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Os gaúchos da Fresno caíram na estrada mais uma vez. Eles estão percorrendo o país com um show que relembra o disco CIANO, lançado há 10 anos. O Recife recebe a apresentação comemorativa no próximo sábado (6) e domingo (7), no Estelita.

Na nova turnê, a Fresno revive as canções do terceiro disco do grupo, lançado em 2006. Entre elas, algumas que marcaram a história da banda como Alguém te faz sorrir e Quebre as correntes. CIANO, foi o último CD dos roqueiros lançado de forma independente, antes de assinarem com a gravadora Universal Music.

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Serviço

Fresno - Turnê 10 anos do álbum CIANO

Sábado (6) | 22h

Domingo (7) | 18h

Estelita (Av. SAturnino de Brito, 385)

R$ 60 e R$ 150 (show + Meet & Greet)

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Depois de 10 anos de existência, o Twitter continua a ser um pássaro estranho no ninho da tecnologia, que luta para aumentar sua audiência e gerar receita, apesar de seus status de pioneiro, criador de um novo e poderoso meio de comunicação.

Desde o seu lançamento, há uma década, a rede social tornou-se uma ferramenta indispensável para jornalistas, ativistas, celebridades e outros, mas ainda luta para se estender além desta esfera de devotos.

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Os usuários regulares não sobrevivem sem ele, mas a empresa californiana viu suas ações caírem na bolsa de valores, com vários de seus executivos abandonando o navio, reduzir o número de seus funcionários e, desde seu nascimento, nunca foi beneficiária.

Alguns analistas acreditam que a rede social vai finalmente decolar graças aos candidatos à presidência americana que usam o Twitter para estar em contato direto com os eleitores.

O primeiro deles é o pré-candidato republicano à Casa Branca Donald Trump, considerado por alguns como o emblema perfeito do pequeno pássaro azul. "Há apenas um candidato que vive e respira o Twitter, este é Donald Trump", disse Trip Chowdhry, analista da Global Equities Research.

"Olhem para o resultado. Oito semanas atrás, eu teria dito que os dias do Twitter estavam contados, mas hoje eu diria que não é mais este o caso", acrescenta.

Twitter criou reis

Chowdhry fez questão de frisar que não apoiaria de forma alguma o bilionário, mas quer mostrar a eficácia da ferramenta Twitter para aqueles que a adotaram. "Este é um negócio que tem potencial. O Twitter cria reis", explicou.

Donald Trump tem, efetivamente, visto os seus adversários gastarem muito mais do que ele em suas campanhas, ele até perdeu um debate na televisão, mas suas diatribes frequentes em tempo real no Twitter fizeram com que quase sete milhões de pessoas o seguissem na rede social.

"Eu tenho quase certeza de que a maioria de seus seguidores não estão no Twitter, mas eles sabem o que Trump diz no Twitter", ressalta Omar Akhtar, outro analista da empresa Altimeter.

"A rede tem uma vida para além da sua própria plataforma, mas o problema é que ela não sabe como rentabilizar essa parte", explica. "Ser bem sucedido no Twitter é uma arte e é muito eficaz", ressalta Chowdhry.

A rede social, com 320 milhões de assinantes, permite amplificar a sua mensagem graças aos usuários que podem dar um enorme eco aos tuítes, retuitando por exemplo. A plataforma também permite o feedback em tempo real.

Então, mesmo que às vezes, Trump possa dar a impressão de mudar de posição sobre um determinado assunto, é possível perceber através do prisma das mídias sociais que eles apenas adapta a sua mensagem com base nas reações vistas no Twitter, diz Trip Chowdhry.

As charges de Maomé publicadas em um jornal dinamarquês há 10 anos seguem alimentando o debate sobre os limites da liberdade de expressão.

Estes 12 desenhos, publicados no jornal Jyllands-Posten no dia 30 de setembro de 2005, mostravam o profeta portando uma bomba no lugar de um turbante, ou um nômade armado com uma faca junto a duas mulheres com um véu preto.

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Os atentados frustrados contra o Jyllands-Posten, assim como o lançado contra o semanário francês Charlie Hebdo em Paris em janeiro, mudaram a visão do Islã e da imigração em muitas redações europeias.

"Em muitos meios de comunicação, isso gerou o temor sobre a percepção dos muçulmanos em relação a certos tabus", estima Anders Jerichow, editorialista internacional do jornal Politiken. "E penso que é triste tanto para o mundo muçulmano quanto para o resto do mundo".

Após o ataque com um fuzil que deixou 12 mortos em Paris, publicações de Rússia, China ou Malásia, assim como de outros países com uma concepção mais restrita da liberdade de expressão, criticaram a revista Charlie Hebdo por ter ofendido o Islã.

Jornalistas ocidentais, especialmente no Reino Unido ou nos Estados Unidos, também se sentem incomodados com a concepção da liberdade de expressão praticada pelo semanário satírico francês.

Polarização

Desde o caso do Jyllands-Posten, "as atitudes em relação à liberdade de expressão se polarizaram", estima Angela Phillips, professora de jornalismo na Goldsmiths College de Londres.

Segundo Phillips, a violência gerada por simples desenhos "fez muitos jornalistas refletirem sobre como representam as minorias", enquanto em outros casos "tornou muitos jornalistas menos sensíveis a estas questões".

A representação dos profetas está estritamente proibida no Islã sunita, e ridicularizar o profeta Maomé é tradicionalmente passível de pena de morte.

No Oriente Médio, muitos universitários sunitas são partidários de uma tolerância zero, enquanto outros defendem respostas mais pragmáticas.

A faculdade Al-Azhar do Cairo, grande centro de estudos sunitas, condenou, por exemplo, em janeiro os desenhos da Charlie Hebdo, mas convocou os muçulmanos a ignorá-los, embora seu apelo não tenha esfriado a tensão no mundo muçulmano.

"E esta polêmica não se limita à região. As caricaturas também geram revolta e indignação em muitos muçulmanos nos Estados Unidos e na Europa", ressalta Scott Stewart, analista da companhia americana especializada em serviços de inteligência Stratfort. "Por sorte, muitos não transformam esta ira em violência".

A ameaça provém sobretudo, segundo ele, dos grupos islamitas radicais, que instrumentalizam as charges para "encorajar os jihadistas de base a lançar ataques violentos no Ocidente".

Muito perigoso

Assim, em fevereiro, um dinamarquês de origem palestina, Omar al-Hussein, atacou um centro cultural em Copenhague durante um debate sobre a liberdade de expressão, no qual participava o artista sueco Larsk Vilks, que em 2007 representou Maomé como um cachorro. Em poucas horas, matou duas pessoas.

Para o Jyllands-Posten, a decisão de publicar estas charges teve repercussões espetaculares, embora a redação a considerasse uma rotina.

O correio é inspecionado cuidadosamente antes de ser aberto, as janelas estão projetadas para resistir a bombas e os alarmes de incêndio, que antes faziam os trabalhadores saírem às ruas, agora podem conduzi-los a salas fortificadas.

O jornal foi a única publicação dinamarquesa que não divulgou em janeiro a caricatura da Charlie Hebdo.

Quando são completados dez anos desde o caso das charges, os meios de comunicação dinamarqueses deveriam falar disso, mas sem mostrá-las. "Seria considerado muito perigoso", confirma à AFP o autor de um destes desenhos, Kurt Westergaard.

Flemming Rose, o então chefe da seção cultural que havia pedido para os chargistas representarem Maomé, classificou recentemente de ingênua sua decisão.

Para Rose, é aceitável que os editores decidam não publicar os desenhos desde que eles sejam honestos sobre os motivos para isso.

"Você não deve apontar o dedo porque as pessoas estão com medo. Mas você tem o direito de apontar o dedo se as pessoas não são honestas sobre seus medos e tentam encontrar outras justificativas", havia declarado ao jornal Politiken.

Há exatos dez anos, o furacão Katrina arrancava edifícios de suas fundações e provocava uma enorme inundação em Nova Orleans, na qual algumas pessoas morreriam afogadas em suas próprias casas.

Aqueles que conseguiram subir nos telhados ou em um local seguro em terra firme tiveram que esperar por ajuda durante vários dias, enquanto a "Big Easy" - o apelido de Nova Orleans - mergulhava no caos.

Hoje, casas sobre palafitas cintilantes substituíram a maioria das carcaças em decomposição encontradas após a cidade costeira, mais baixa que o nível do mar em comparação com Amsterdã, ser drenada.

As fanfarras desfilam novamente no movimentado bairro francês, atraindo moradores e turistas em seu rastro. E o paraíso gastronômico pode gabar-se de seus 600 restaurantes a mais do que antes da tempestade.

"Nossa cidade se reergueu e este restabelecimento faz parte de uma das histórias de tragédia, triunfo, ressurreição e redenção mais notável do mundo", declarou recentemente o prefeito Mitch Landrieu.

"Em uma palavra: resiliência", disse ele.

Mais de 1.800 pessoas morreram ao longo da costa do sul dos Estados Unidos - a maioria em Nova Orleans - e mais de um milhão de pessoas foram evacuadas quando o furacão de categoria 5 (o topo da escala) atingiu a região em 29 de agosto de 2005.

O balanço financeiro ultrapassou os 150 bilhões de dólares.

O desabamento de diques mal construídos e mal conservados, que não resistiram à pressão da tempestade, causou a maioria das mortes. Cerca de 80% de Nova Orleans foi inundada pela água que subiu mais de seis metros de altura.

As falhas na resposta das autoridades do então governo do republicano George W. Bush evidenciou o fracasso do país em melhorar os seus procedimentos de emergência, apesar dos bilhões investidos em segurança interna depois dos ataques de 11 de setembro de 2001.

Uma economia próspera

No passado conhecida como o maior mercado de escravos americanos, Nova Orleans antes da tempestade era uma cidade dividida pela cor da pele, com problemas graves de criminalidade, escolas subfinanciadas, infraestrutura precária e uma economia lenta.

A cidade teve de lidar com uma questão fundamental ao iniciar sua reconstrução depois do Katrina: refazer tudo de novo idêntico ao passado ou agarrar a oportunidade para uma mudança positiva?

"Após a catástrofe do Katrina, parece-me que a cidade passou a se perceber quase como um indivíduo traumatizado", disse à AFP Sean Cummings, um construtor que renovou grande parte do centro da cidade. "Será que eu levo a vida que deveria levar?", continua ele, concluindo que Nova Orleans precisava mudar.

Dez anos mais tarde, a economia da cidade está prosperando.

A taxa de ocupação hoteleira é maior do que antes da tempestade, 14.000 empregos foram criados desde 2010 e o ritmo de abertura de novas empresas é 64% mais elevado do que a média nacional.

A criminalidade caiu, o número de assassinatos atingiu o seu nível mais baixo em 43 anos em 2014 e a população carcerária diminuiu em dois terços.

As escolas também melhoraram, com notas e uma taxa de graduação acentuadamente mais elevada.

Embora a cidade tenha se recuperado em muitos aspectos, ainda há muito a ser feito, garante o presidente do conselho municipal, Jason Williams.

"Nova Orleans é uma cidade particularmente empobrecida e nós sofremos com a pobreza geracional", disse à AFP.

Além disso, as obras de recuperação de infraestrutura e edifícios danificados pelo Katrina - as redes elétricas, os supermercados, hospitais, casas e diques - ainda não estão concluídas.

Nova Orleans tem a segunda taxa de maior disparidade de renda dos Estados Unidos e a expectativa de vida em suas zonas mais desfavorecidas é de apenas 54 anos, ou 25 anos menos do que em bairros mais ricos a poucos quilômetros de distância.

Rosana Cruz, da Organização para a justiça racial Race Forward, acusa o prefeito de dar prioridade aos turistas e aos recém-chegados, ao invés dos residentes de longa data.

"É realmente uma abordagem digna de uma república de bananas", disse ela. "Nós gastamos excessivamente com aqueles que virão aqui."

Luto de uma comunidade

Alguns moradores dizem que a atmosfera da cidade, antes mais afro-caribenha e creole do que americana, mudou.

Grande parte da população nunca mais retornou. Nova Orleans perdeu 100.000 habitantes em comparação com o período pré-Katrina e muitos moradores atuais são recém-chegados.

A população negra perdeu 115.000 pessoas, baixando a 60% da população total em 2013 contra 68% em 2000, de acordo com o último censo.

Asia Rainey, poeta e chefe de um pequeno negócio, cresceu no Lower Ninth Yard, uma área duramente atingida pelo furacão. Ela ainda está de luto por seus amigos, sua família e uma comunidade que nunca retornou.

"É difícil segurar", disse ela. "Isso não pode ser mais a Nova Orleans sem as pessoas que a construíram."

A eleição do deputado Beto Accioly (SD) para a Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) possibilitou o retorno do PT ao legislativo municipal de Camaragibe, na Região Metropolitana do Recife, após 10 anos. Com a renúncia do parlamentar, eleito em 2012, o vereador suplente Daniel Passos (PT) passou a ser o titular da vaga. Passos assumiu o mandato nesta quinta-feira (19). 

O petista, além de marcar o retorno da legenda a Casa, também terá o desafio de ser o único, entre os 13 vereadores, a fazer oposição a atual gestão do município, administrado pelo prefeito Jorge Alexandre (PSDB). "Meu objetivo será o de acompanhar, cobrar e contribuir com a gestão no que for necessário, sem agredir e causar atrapalhos, seguindo a orientação do meu partido e contribuindo com a melhoria de nossa cidade”, afirmou durante o discurso de posse.

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Filiado do Partido dos Trabalhadores há 25 anos, Daniel Passos já ocupou os cargos de secretário estadual de Combate ao Racismo do PT; Assessor da Diretoria de Integração Urbanística do Recife – URB (2001/2005); Diretor na Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Cidadania de Camaragibe - SEDEC (2007/2008) e presidente da Fundação de Cultura de Camaragibe (2009/2011).

Milhares de pessoas participaram de homenagens e de serviços religiosos em toda a Ásia nesta sexta-feira para lembrar os dez anos do tsunami no oceano Índico que deixou mais de 200 mil mortos em um dos piores desastres naturais da história moderna.

O devastador tsunami ocorrido em 26 de dezembro de 2004 atingiu doze países ao redor do oceano Índico, matando 230 mil pessoas. O fenômeno erradicou comunidades costeiras inteiras, dizimou famílias e afetou praias cheias de turistas na manhã após o Natal.

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Como parte das celebrações desta sexta-feira, sobreviventes, autoridades governamentais, diplomatas de familiares de vítimas se reuniram na Indonésia, Tailândia, Sri Lanka, Índia e em outros países afetados. Minutos de silêncio estavam programados em várias localidades para marcar o momento exato em que o tsunami aconteceu.

"Não consigo esquecer o cheiro do ar, a água naquele momento...mesmo depois de dez anos", disse Teuku Ahmad Salman, morador de 51 anos que se uniu às milhares de pessoas que oravam em Banda Aceh, na Indonésia.

"Não consigo esquecer como perdi minha mulher, meus filhos, minha casa", disse ele, soluçando, lembrando que durante anos recusou-se a acreditar que eles haviam morrido, mas eventualmente deixou de procurar por eles.

O desastre foi provocado por um terremoto de magnitude 9.1, o mais forte na região em 40 anos, que atingiu o fundo do mar na costa de Sumatra, na Indonésia, deslocando bilhões de toneladas de água que formaram ondas que cruzaram o oceano Índico com a velocidade de um jato e atingindo locais tão distantes quanto o leste da África.

A província indonésia de Aceh, a mais próxima do epicentro do terremoto, foi a mais atingida. Inicialmente, o tremor derrubou casas e prédios e fez com que os moradores das comunidades saíssem correndo para as ruas. Cerca de 20 minutos mais tarde, uma parede de água de até dez metros de altura atingiu a terra firme com enorme velocidade, levando árvores, casas, trens, carros e milhares de pessoas.

Mais de 170 mil morreram apenas de Indonésia, mais de três quartos do total de vítimas fatais.

O vice-presidente indonésio Jusuf Kalla liderou uma cerimônia em Banda Aceh, a capital da província de Aceh, nesta sexta-feira. Ele e outras autoridades colocaram flores numa vala comum onde milhares de vítimas não identificadas do tsunami foram enterradas. Um outro evento foi realizado para agradecer aos embaixadores de muito países estrangeiros que ajudaram Aceh a se recuperar do desastre.

"Aqui, neste local, dez anos atrás...vimos em prantos milhares de corpos", disse Kalla. "Nenhuma palavra pode descrever nossos sentimentos humanos naquele momento - confusão, choque, tristeza, pavor - ao virmos o sofrimento do povo em Aceh. Mas não podíamos permanecer na tristeza. Aceh tinha de se erguer novamente e todos os indonésios deste arquipélago ajudaram, pessoas de todo o mundo ofereceram assistência."

"Neste momento, também agradecemos ao mundo, que ajudou Aceh após o desastre dez anos atrás", declarou ele.

Na Tailândia, mais de 5 mil pessoas morreram, das quais metade eram turistas que celebravam as festas de fim de ano nas areias brancas das praias do país. Estrangeiros de 38 países perderam suas vidas por causa das ondas que atingiram o sul tailandês.

Mais de 100 sobreviventes do tsunami, juntamente com parentes de vítimas da Alemanha, Áustria e Suíça realizaram serviços em memória dos mortos numa praia em Khao Lak, na Tailândia. Eles entraram na água e jogaram flores no mar de Andaman, enquanto diplomatas colocavam coroas de flores na areia.

"Eu não esperava que isso me tocaria tanto após dez anos, porque eu tenho voltado aqui algumas vezes nos últimos anos", disse a sobrevivente alemã Claudia Geist, que ficou tão ferida durante o tsunami que quase perdeu uma perna. "Mas é uma experiência completamente diferente agora, quando há todas essas pessoas juntas."

Mais tarde, o primeiro-ministro tailandês Prayuth Chan-ocha vai conduzir uma cerimônia no local onde um bote da polícia encalhou. A embarcação estava no mar quando o tsunami aconteceu e avançou 2 quilômetros em terra firme, levada pelas ondas. O lugar se transformou num memorial permanente ao poder das águas naquele dia.

No Sri Lanka, a água varreu um trem de passageiros de seus trilhos, matando cerca de 2 mil pessoas de uma vez só. A recriação simbólica da jornada do trem estava planejada como parte das cerimônias no país nesta sexta-feira. Fonte: Associated Press.

Com o tema Literatura é coisa de Cinema, a Festa Literária Internacional de Pernambuco (Fliporto) completa 10 anos de existência e homenageia em 2014 o escritor e dramaturgo Ariano Suassuna. A festa literária será realizada no Pátio do Carmo e no Complexo Educacional São Bento, em Olinda. O evento é aberto ao público.

A abertura do evento será feita em dupla. A escritora Lya Luft conversa com Vicente de Britto Pereira sobre o tema O valor da vida. Ariano Suassuna, homenageado desta décima edição do evento, será lembrado por Romero de Andrade Lima em uma aula-espetáculo e numa conversa de dois jornalistas e um cineasta (Samarone Lima, Geneton Moraes Neto e Vladimir Carvalho) sobre suas entrevistas, de sua relação com os leitores e as apresentações públicas.

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A V Feira Internacional do Livro será realizada em paralelo à Fliporto e reunirá, neste ano, 60 espaços voltados para editoras locais e nacionais, no Sítio Histórico do Pátio do Carmo. O homenageado é o escritor pernambucano Raimundo Carrero. Lançamentos de livros e sessões de autógrafos também serão realizados no espaços da Feira e do Congresso.

A Fliporto foi apontada pela revista Istoé como uma dos três eventos literários mais importantes do Brasil. "A nossa Festa é de fato um sucesso, não só regional, mas nacional. Neste ano, mais de 100 editoras estarão presentes em nosso evento", contou Antônio Campos, presidente do Conselho de Cultura da Fliporto.

Na grade de programação da festa literária, haverá o Cine Fliporto, com a exibição de curtas e longas metragens e o Fliporto Galerinha, com oficinas, apresentações e contação de histórias voltadas ao púlico infantil. 

Confira a programação completa da Fliporto 2014

13 de novembro

Abertura - 19h30

Lya Luft e Vicente de Britto Pereira:

O valor da vida

14 de novembro

14h

Cláudio Assis, Xico Sá e Hilton Lacerda, com mediação de Isabela Cribari

Cinema e literatura: casamento suspeitoso, união estável ou de conveniência?

16h

Carina Rissi e Margaret Stohl, com mediação de Ju Costa:

Como seduzir o leitor e mantê-lo fiel.

18h30

Hwang Sun-Mi e Braulio Tavares, com mediação de Abel Menezes

Escrever com alegria: a imaginação e a fantasia na literatura

20h15

Romero de Andrade Lima:

Aula-espetáculo “O Trovador Cariri”

15 de novembro

14h 

Adriana Falcão, Homero Fonseca, Rodrigo Garcia Lopes, com mediação de Samarone Lima

Grandes e pequenos truques para contar boas histórias

16h

Lira Neto:

Conferência “Humanizando os mitos: as biografias do Padre Cícero e de Getúlio Vargas”

18h30

Eliene Medeiros da Costa, Priscila Varjal e Rafael Monteiro, mediação de Marcelo Pereira:

A dimensão do humano em Raimundo Carrero – Família, religião e loucura.

20h

Martin Sixsmith conversa com Silio Boccanera:

A incrível e triste história de Philomena e as freiras desalmadas

16 de novembro

14h

Lourenço Mutarelli e Ondjaki, com mediação de Sidney Rocha

Roteiro, narrativas e imagens: as técnicas do cinema e da literatura: aproximações e distanciamentos.

16h30

Carlos Newton Jr., Adriana Falcão e Bráulio Tavares, com mediação de Lourival Holanda

Ariano Suassuna: do teatro ao romance e do romance ao cinema

18h30

Samarone Lima, Geneton Moraes Neto e Vladimir Carvalho:

20h30

Encerramento:

Palestra de Raimundo Carrero em homenagem a Ariano Suassuna e concerto de Antônio José Madureira

Serviço

Fliporto e V Feira Internacional do Livro

13 a 16 de novembro

Complexo Educaional São Bento e Pátio do Carmo - Olinda 

Gratuito

Com o tema Somos todos brincantes, o Festival de Circo do Brasil chega à décima edição homenageando o multiartista pernambucano Antonio Nóbrega. De 31 de outubro a 9 de novembro, espetáculos circenses, de dança, teatro, oficinas e mesas-redondas compõem a programação do festival, contemplando do circo tradicional ao contemporâneo.

Para Danielle Hoover, coordenadora geral do festival, homenagear Nóbrega faz todo o sentido, pois ele é um artista que "bebeu na fonte do circo". Ao todo, 16 companhias nacionais e internacionais se apresentam no Festival de Circo do Brasil.

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O espetáculo Tonheta e Companhia, com Antonio Nóbrega, marca a volta desta montagem aos palcos, consagrando o homenageado da edição. "Nóbrega contempla em Tonheta uma união de música, dança, teatro e próprio circo", afirmou Danielle em coletiva de imprensa realizada na manhã desta terça-feira (14). Em um vídeo, Antonio Nóbrega comentou a homenagem. "Meus espetáculos têm uma intimidade imensa com o circo. Ser homenageado já é muito bom, mas na sua cidade natal é melhor ainda", frizou.

Programação

A abertura do Festival será no Teatro de Santa Isabel, centro do Recife, no dia 31 de outubro, com a companhia francesa Les Rois Vagabonds, apresentando o espetáculo Concerto para dois clowns. Este ano, as apresentações estão descentralizadas, facilitando o acesso do público aos espetáculos. Uma mini lona de circo será montada na esplanada do Parque Dona Lindu, em Boa Viagem, para receber, no primeiro final de semana (1° e 2 de novembro), vivências circenses e diversos espetáculos de companhias como Circo Vox (SP), Psirc (Espanha), Circo Teatro Artetude (DF), Caravana Tapioca (PE), e a performance Futebol Voador (SP). 

Na tarde do domingo (2 de novembro), o Recife Antigo recebe, na Av. Rio Branco, uma intervenção urbana das atrações Futebol Voador e Circo Teatro Artetude. No Teatro de Santa Isabel, a companhia francesa 220 Volts apresenta o espetáculo Larsen, no qual três artistas revezam-se entre um show de rock e números aéreos. No teatro Guararapes, a companhia brasileira Tholl, do Rio Grande do Sul, apresentada como o Cirque du Soleil do Brasil, apresenta o espetáculo Exotic, às 16h.

No teatro Apolo, o mágico espanhol Adrian Conde apresenta seu espetáculo de magia cômica, sábado e domingo (8 e 9 de novembro), às 10h30, para todos os públicos. Já no Teatro Luiz Mendonça, apresentam-se a suíça Gardi Hutter (5 e 6 de novembro) e a companhia belga D’Irque & Fien (7, 8 e 9 de novembro), com o espetáculo Carroussel des Moutons e seu piano voador.

Em 2014, o Festival de Circo do Brasil possui atrações voltadas para um público mais adulto, como é o caso da palhaça radical Patrícia Pardo, da Espanha, que constrói o espetáculo com um discurso crítico. Ela se apresenta nos dias 6 e 7 no Teatro Apolo.

Para as crianças, a companhia paulistana Parlapatões, apresenta Clássicos do Circo, espetáculo que reúne os melhores números cômicos e circenses da trajetória de 18 anos do grupo, dias 8 e 9 de novembro. Nos mesmos dias, a Cia Suno se apresenta no Teatro Hermilo, e a lona montada na esplanada do Parque Dona Lindu recebe a Cia Brincantes de Circo, do Recife, com o espetáculo do palhaço Tapioca.

Interseção

Na décima edição do Festival de Circo do Brasil, a produção do evento buscou mesclar o circo com outros segmentos da cultura. Um dos destaques é a pré-estreia do filme Brincante, de Walter Carvalho, que retrata a obra do homenageado Antonio Nóbrega. O filme terá duas sessões gratuitas, no cinema da Fundação Joaquim Nabuco, no bairro do Derby, às 19h20 e às 21h10, no dia 3 de novembro.

Na mesma época em que será realizado do Festival de Circo, estará ocorrendo o 19º Festival Internacional de Dança do Recife. Por isso, haverá uma mesa-redonda no dia 3 de novembro com o tema Interseção Circo e Dança, com Antonio Nóbrega (PE), Valéria Martins (RJ) e Arnaldo Siqueira (PE), das 16h às 17h30, no Teatro Apolo.

Confirmação

Ao todo, a produção do Festival recebeu mais de 500 inscrições no período de março a julho de 2014. Foram selecionadas 16 companhias que se apresentam ao longo dos 9 dias do evento. O Festival de Circo do Brasil conta com o patrocínio da Petrobras, além do incentivo da Lei Rouanet, Prefeitura do Recife, Institut Français, Consulado da França para o Nordeste, Embaixada da Espanha e Toyolex.

Segundo Danielle, a estimativa inicial para a realização do evento era de R$ 1,2 milhão. Até então, a produção possui cerca de R$ 470 mil. Na tarde desta terça-feira (14), será divulgado se a Funcultura libera ou não o apoio financeiro ao Festival. Há ainda a expectativa do resultado de um recurso para se conseguir o incentivo do Funcultura. "Houve um desentendimento entre nós e o Funcultura, pois eles queriam um formato de inscrição que nós não poderíamos contemplar. Por isso ainda será decidido hoje se teremos ou não o apoio do Governo do Estado", contou Danielle.

Para resgatar a memória fotográfica das outras nove edições do Festival, será exposto na Galeria Janete Costa, no Parque Dona Lindu, uma série de fotografias que recordam através de imagens e vídeos as outras edições, celebrando uma década de risadas, surpresas e malabarismos. O download da programação completa pode ser feito abaixo ou no site do Festival de Circo do Brasil.

Os sobreviventes do voo Oceanic 815 marcaram história na TV e conquistaram inúmeros fãs ao longo de suas seis temporadas, chegando a 24 milhões de espectadores americanos. Em comemoração ao décimo aniversário da série, os fãs poderão homengeá-la em um tributo que acontecerá de 20 a 22 de setembro na ilha de Oahu no Havaí, local das gravações.

O evento terá a presença do ator Jorge Garcia e 500 pessoas de 20 países são esperadas. Lost ganhou o Emmy e o Globo de Ouro de melhor série de drama em 2005 e 2006 e levantou de vez a carreira do seu cocriador, J.J. Abrams.

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O programa Classificação Livre desta semana está especial. Nesta edição, a apresentadora Areli Quirino visitou a edição de 2014 do Super-Con, um dos principais eventos de cultura “otaku” (expressão para definição de fãs da cultura oriental) do Brasil.

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O evento completou 10 anos e contou com dois dias de programação, que incluíram concursos de fantasias (cosplays), palestras, competições de jogos online - como League Of Legends -, além de apresentações musicais.

Ainda nesta edição, o público vai acompanhar dicas para apreoveitar o fim de semana no Recife. Confira todos os detalhes no vídeo. O Classificação Livre é exibido toda semana no Portal LeiaJá.

Dançar. Acompanhado. E de preferência juntinho. Esse é o mote de uma das bandas de maior êxito nos últimos anos em Pernambuco, a Academia da Berlinda. Comemorando dez anos de carreira, o grupo fará um show no Clube Atlântico de Olinda neste sábado (5), com a participação do MC e do DJ da Cubana do Clube Bela Vista, localizado no Alto Santa Terezinha, além da presença do Som na Rural.

O LeiaJá conversou com quatro integrantes (Yuri Rabid, baixista; Hugo Gila, tecladista; Tom Rocha, percussionista; e Irandê, baterista) da Academia no território deles, o Sítio Histórico de Olinda. Eles falam do surgimento da banda, do show comemorativo, da identidade da banda, e adiantam em que pé está a preparação para o próximo disco, terceiro da banda, que já lançou Academia da Berlinda e Olindance.

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Como vai ser o show de comemoração aos dez anos de carreira?

Hugo – É a comemoração dos dez anos da Academia da Berlinda, fundada em 2004. A gente chamou Edinho Jacaré e Valdir Português, que são o MC e o DJ do Clube Bela Vista, no Alto Santa Terezinha. E a gente pensou em fazer o repertório na íntegra dos nossos dois discos, Academia da Berlinda e Olindance, vamos tocar todas as músicas e inserir duas que estarão no próximo disco: Manteiga no pão e Iaiá.

Irandê – A festa vai ser massa. Tem os Djs da Cubana da Bela Vista, que é um baile pra dançar mesmo agarradinho.

Yuri – E uma coisa importante é que depois do show da Berlinda vai estar Roger de Renor com a Rural lá. Ele é um parceiraço, é culpado também da banda ter acontecido. Vai ser uma celebração.

Hugo – Ninguém diz que passou dez anos. É a ‘boy band’ mais antiga de Olinda! (risos)

Como foi o início desta história? São poucas as bandas que conseguem completar um ciclo de dez anos de existência, e a Academia da Berlinda começou de forma despretensiosa, mas alcançou um década de existência.

Tom – A maioria dos integrantes já se conhecia desde criança, daqui da cidade alta (de Olinda), e foram ficando mais velhos, passaram a tocar em maracatus e cocos da cidade, se cruzavam. Chegou uma hora que olhou um pro outro e pensou: “vamos fazer uma festinha pra botar a moçada pra dançar, que esse negócio tá muito rock aqui, tá muita roda de pogo e ninguém tá se agarrando”(risos). A gente se juntou e pegou bregas setentistas, fizemos versões de artistas como Elino Julião, Alípio Martins, que a gente cresceu ouvindo, e nossos pais ouviam. Comenta-se que havia vários bailes no Recife, de boa música, para as pessoas dançarem. Fizemos o primeiro show numa casa ao lado da Licoteria, de brincadeira, todo mundo até de fantasia. O segundo numa casa na Rua do Bonfim, daí foi seguindo. Naturalmente vieram as músicas novas, autorais, e não parou mais. Esse negocinho já tá fazendo dez anos.

Yuri – No começo, a banda não tinha nem nome. A gente começou a fazer festas, na verdade. A ideia era fazer festas para que o pessoal dançasse. Depois é que surgiu o nome Academia da Berlinda, que foi Tom Rocha que colocou. A gente não tinha repertório de música própria e tocava música de vários artistas que a gente gostava. Aí chegou Catarina Dee Jah (DJ e cantora, esposa de Hugo Gila) com vários vinis.

Tom – Ela tem uma coleção infinita de vinis e isso já abriu mais os horizontes.

Yuri – A gente entrou nessa pesquisa, que surgiu como influência pra que a gente viesse a compor. E nesses vinis tinha muita coisa de lambadas incrementadas, lambadas internacionais, Aldo Sena, Elino Julião, essa galera do Pará, Pinduca – que lançou um disco aqui pela antiga Rozemblit, Raízes Nordestinas. E vem a influência do Norte do Brasil, essa coisa do Caribe, guaracha, carimbó, essa mistura toda.

E esse terceiro disco que está nascendo? Já tem o repertório, como está sendo feita a pré-produção?
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Como vocês encaram a coisa da identidade estética, vocês conversam sobre isso? Em algum momento sentiram necessidade de imprimir alguma marca que caracterizasse a banda?

Irandê – A Academia da Berlinda mudou o comportamento nessa parte de festa. Quando você bota Academia da Berlinda pra tocar numa festa as pessoas dançam agarradinho, e tem essa proposta.

Yuri – O primeiro momento em que aconteceu essa coisa de parar pra pensar esteticamente a música da banda foi do primeiro disco pro segundo. Porque no primeiro a gente gravou, mas não sabia o que ia sair dali. A gente não tinha ideia da forma da banda, e o primeiro disco deu forma à estética musical da banda. Pro segundo disco é que a gente parou e pensou. Foi quando a gente sentou, conversou e disse: “Vamos nos prender à ideia da dança”. Mas também ser livre né, no segundo disco a gente trabalhou mais a questão harmônica, as melodias. Outro momento é agora, a gente já sentou algumas vezes pra conversar sobre isso, porque vem o terceiro aí.

Hugo – Acho que o terceiro agora é o carimbo, entendesse? Tanto que tem Manteiga no pão, o novo hit que quer traduzir isso mesmo. Quem não gosta de manteiga no pão? (risos)

Irandê – Yuri, por exemplo, toca numa banda forró (Quarteto Olinda) e a gente tem essa coisa nordestina, da ciranda, que é um ritmo em que se pega nas mães das pessoas, o coco dá ‘imbigada’ né (risos). A gente mistura, não deixa pra trás de onde a gente surgiu. Eu toquei no Maracatu Camaleão com Yuri, que já fez conservário. Tom Rocha tocou no Nação Pernambuco, no Cabruêra, Hugo Gila já é mais do lado de Barra de Jangada, do reggae, Tiné tem uma história regional também muito legal, que ele é de Arcoverde.

Tom – Acho que o que em comum acordo se mantém é a ideia de fazer música pras pessoas dançarem, se divertirem. As músicas da gente tem uma dose de humor também. Às vezes a gente não encontra explicação para o som que gente faz, a gente simplesmente faz.

Qual é a relação da banda com a cidade de Olinda?

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E como é o retorno do público? A relação com o público também ajudou nesta certeza de que o caminho é fazer música para se dançar?

Irandê – Ajudou muito. Do feminino e masculino (risos), até hoje.

Yuri – A gente tem essa resposta do público porque a banda se constituiu assim, de fazer as músicas e ver ali a reação. Não que a gente faça uma música porque o público ‘a’ ou ‘b’ vai gostar. É mais por ver a identificação e fazer o que gosta também. Vamos tocar duas músicas novas agora e já vamos sentir um pouco. Nos outros discos teve música que não entrou porque tocamos nos shows e vimos que não era tanto a ideia. Mas também não tem como prever, teve música que a gente gravou e achou que não ia pegar, como Ivete, e de repente ela estourou.

Hugo – Isso acontece também porque vai ver o público é uma geração que está pensando a mesma coisa, porque a gente começou a fazer, mas não ia ter certeza que todos iriam querer dançar, principalmente a música que a gente estava fazendo. Imagina se a gente tocasse e o povo achasse maresia? O povo gosta porque às vezes circula pelos mesmos ares.

Com essa identificação com o público e a coisa de dançar agarradinho, vocês já receberam agradecimentos de pessoas que ‘se deram bem’ em shows da Academia da Berlinda?

Yuri – Demais.

Hugo – Tem muito casal que nasceu vendo o show da Academia da Berlinda.

Yuri – Agora para os dez anos de banda, a gente fez um teaser que é um pouco sobre isso, a gente queria mostrar um pouco da imagem do público, porque a gente sabe que enquanto a gente está fazendo o show tem mil coisas acontecendo ali e a gente queria partilhar um pouco disso. Tem uma menina que fala: ‘Conheci um menino, era afim dele e o chamei para um show. Ele me chamou pra dançar, mas não sabia, eu o ensinei e a gente está junto até hoje’.

Tom - A gente deve muito ao nosso público, não tenha dúvida disso. O público é o grande responsável por esses dez anos.

Serviço

Academia da Berlinda - 10 anos

Sábado (5) | 22h

Clube Atlântico de Olinda (Praça do Carmo - Olinda)

R$ 50 | R$ 30 + 1 kg de alimento (social) | R$ 25 (meia)

À venda nas lojas Avesso, Passadisco e no Eventick

O Facebook, a primeira rede social on-line, festejava nesta terça-feira seus primeiros dez anos, uma data que será celebrada discretamente, apesar do incrível crescimento anunciado pelo grupo.

"Faremos como todo os anos, uma festa interna na tarde de sexta-feira", informou o porta-voz do grupo californiano à AFP.

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O serviço virtual iniciado em janeiro de 2004 em um alojamento da Universidade de Harvard se transformou numa empresa mundial que conecta mais de um bilhão de pessoas e registra mais de 150 bilhões de dólares em capitalização na bolsa.

Seu fundador, Mark Zuckerberg, é um dos mais jovens multimilionários do planeta, com uma fortuna calculada na semana passada pela sociedade especializada Wealth-X em torno de 30 bilhões de dólares.

O Facebook comemora nesta terça-feira (3) dez anos de vida e chega à maturidade como uma máquina de gerar publicidade, após sobreviver a uma desastrosa entrada na Bolsa de valores e ver seus usuários envelhecerem.

"Tem sido uma viagem incrível", declarou recentemente o presidente e criador do Facebook, Mark Zuckerberg.

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A rede social, que nasceu em janeiro de 2004 em um dormitório da Universidade de Harvard, se transformou em uma empresa mundial que conecta milhões de pessoas e que transformou Zuckerberg em um dos mais jovens bilionários do planeta.

"O Facebook tornou o mundo menor, mais interativo. Une as famílias, os amigos, os vizinhos pelo do mundo. É um verdadeiro fenômeno social", explicou à AFP Trip Chowdhry, analista da Global Equity Research.

"Mais de 20% do tempo que se passa na internet é destinado ao Facebook. O site realizou com êxito a transição do computador para a plataforma móvel. O que eles conseguiram fazer é assombroso", considerou Lou Kerner, fundador da empresa de investimentos Social Internet Fund.

Redenção na Bolsa de Valores

Mas nem tudo foi um mar de rosas para o rei das redes sociais. Em 2012, a entrada do Facebook na bolsa de valores de Nova York resultou num desastre repleto de problemas técnicos e com uma brusca queda das ações, que perderam metade de seu valor em três meses.

A empresa, porém, se reergueu e as ações, hoje, chegam a níveis recordes. "É a maior história de crescimento no setor de internet americano", afirmam analistas do CitiBank.

Assim, em poucos trimestres, o Facebook encontrou uma maneira melhor de lucrar com publicidade, de onde tira a maior parte de sua renda (como todo serviço gratuito de internet), focando nas pequenas telas do smartfones.

A receita da empresa acabou explodindo no ano passado, ultrapassando o site de buscas Yahoo! e ocupando o segundo lugar no mercado mundial de publicidade online, com 5,7% do mercado, de acordo com a eMarketer. Mesmo assim, o Facebook permanece longe do primeiro colocado, o Google (com 32,4% do mercado), mas seu crescimento é três vezes mais rápido e se multiplica com a oferta de novos produtos, como o lançamento das primeiras publicidades em vídeo.

O gigante da internet, porém, também precisa lidar com algumas dificuldades. "O Facebook começou a revolução das redes sociais, mas pode não saber controlá-la", advertiu Trip Chowdhry, referindo-se às polêmicas sobre a proteção de dados pessoais dos usuários ou o caráter intrometido das últimas publicidades, assim como a perda de usuários, muitos deles adolescentes, para plataformas concorrentes.

Adolescentes por avós

Um estudo recente da iStrategyLabs estimou que em três anos a quantidade de usuários americanos entre 13 e 17 anos de idade do Facebook diminuiu em 3 milhões (-25%), enquanto os de mais de 55 anos aumentou em 12,5 milhões (+80%).

"As pessoas brincam dizendo que para um adolescente não é legal ser amigo da própria mãe no Facebook, só que agora já não é mais a mãe, é a avó", destacou Lou Kerner.

"Não podemos permanecer na crista da onda para sempre. Ou você desaparece, ou se transforma num utilitário, e o Facebook fez isso com muito sucesso", elogiou.

Para o analista, "a perda de usuários adolescentes é mais do que compensada pelo acesso e compromisso das pessoas de maior idade".

A empresa de consultoria Trefis considerou em um estudo que o envelhecimento dos usuários de Facebook pode ser algo positivo para a empresa, já que os adultos têm maior poder de compra que os jovens.

"Os anunciantes investem em conteúdo publicitário no Facebook por uma única razão: vender. A maioria das compras online é de usuários de mais de 25 anos", concluiu a empresa.

Alguns dados sobre a influência do Facebook, que comemora na terça-feira (4) seu décimo aniversário:

-- Demografia:

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O Facebook reivindica ter 1,23 bilhão de usuários ativos, que utilizam a rede social ao menos uma vez ao mês, o que equivale à população da Índia, o segundo país mais populoso do mundo depois da China. Entre os usuários, 76,8% se conecta através de um aparelho móvel, como um 'smartphone', e 61,5% acessam a rede todos os dias (fonte: Facebook).

Nos Estados Unidos, a faixa etária de 35 a 54 anos é atualmente a mais representada (31,1%), seguida pelo grupo de entre 25 e 34 anos (24,4%), o de 18 a 24 anos (23,3%), o de mais de 55 anos (15,6%) e o de 13-17 anos (5,4%), segundo um estudo da iStrategyLbas, que estima que em três anos o site perdeu três milhões de usuários adolescentes.

-- Geografia:

Os Estados Unidos é o país com o maior número de usuários (146,8 milhões no final de 2013), seguido por Índia (84,9 milhões), Brasil (61,2 milhões) e Indonésia (60,5 milhões), de acordo com a consultoria eMarketer. Outras estimativas para os Estados Unidos falam de até 180 milhões de usuários.

Em 2013, o Facebook era utilizado por 46,6% dos americanos, 35,7% da população da Europa ocidental, 29,9% da América Latina, 24,9% da Europa central e oriental, 11% do Oriente Médio e 7,1% da Ásia-Pacífico (eMarketer).

-- Finanças:

O Facebook registrou em 2013 um lucro líquido de 1,5 bilhão de dólares, com um volume de negócios de US$ 7,9 bilhões alcançados essencialmente por meio de publicidade (Facebook).

A rede social foi responsável por 5,7% das despesas mundiais de publicidade na internet no ano passado. Na publicidade de dispositivos móveis, somou 18,44% da quota do mercado.

Em ambos os casos, ficou em segundo lugar no ranking mundial, atrás da gigante Google (eMarketer).

O Facebook contava com 6.337 funcionários em dezembro. Alguns estudos sugerem que as empresas e aplicativos conectados com a rede social criarão ainda mais empregos.

-- Personalidades e recompensas:

As duas páginas mais populares na rede social são as do aplicativo "Facebook para todos os telefones" (381 milhões de fãs) e da empresa Facebook (111 milhões).

A página da cantora Rihanna está em terceiro, com cerca de 85 milhões de fãs, seguida pela do rapper Eminem (81 milhões) e de Shakira (80,7 milhões) (fonte: socialbakers.com).

O Facebook é responsável por criar vários milionários, começando com o seu co-fundador e CEO, Mark Zuckerberg, e os dois outros co-fundadores, Dustin Moskovitz e Eduardo Saverin. Também faz parte deste clube seleto o primeiro presidente do grupo, Sean Parker, e a diretora de operações, Sheryl Sandberg.

"A Rede Social", o filme de David Fincher sobre os polêmicos primórdios do Facebook, triunfou em 2011 vencendo o Globo de Ouro de Melhor Filme, Melhor Diretor, Melhor Música e Melhor Roteiro, mas foi o grande perdedor do Oscar daquele ano e teve de se contentar com três prêmios menores (Melhor Roteiro Adaptado, Melhor Edição e Melhor Trilha Sonora Original).

Aos 16 anos, Owen Fairchild passa menos tempo no Facebook do que antes. Nem ele, nem seus amigos abandonaram totalmente a maior rede social do mundo, mas agora dividem seu tempo com outras como Twitter, Snapchat e Instagram.

"Estou em outra coisa", disse esse estudante do Alameda Community Learning Center, um estabelecimento situado na Baía de San Francisco. "Uso muito mais o (site de compartilhamento de imagens) Tumblr; há muitas coisas divertidas", continua. O aplicativo de mensagens efêmeras "Snapchat também é super divertido, pois permite enviar fotos em que a gente pode aparecer feiíssimo, mas que se apagam em poucos segundos".

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O Facebook foi um dos precursores das redes sociais online, que receberam um forte impulso desde o aparecimento dos 'smartphones', permitindo aos usuários compartilhar em qualquer momento imagens, vídeos ou mensagens.

Na véspera do seu décimo aniversário, a primeira rede social de alcance global enfrenta o desafio de manter sua base original de jovens usuários diante da concorrência de novos serviços que competem para oferecer uma imagem mais "cool".

O sucesso de plataformas como Snapchat, o microblog Twitter e a rede de imagens Pinterest alimentam os temores de que o Facebook seduza cada vez menos adolescentes e possa seguir o destino do seu antecessor MySpace, que caiu no esquecimento.

Uma rede para velhos? Destinado em seus primórdios aos estudantes, a demografia do Facebook evoluiu com o passar dos anos. Hoje, os adultos - alguns deles de idade avançada - recorrem a esta rede para entrar em contato com amigos que não veem há muitos anos e manter os vínculos com colegas e familiares.

"Nenhum dos meus amigos diz que o Facebook é para os velhos", diz Owen Fairchild. "Acho que o Facebook continua sendo muito popular, embora algumas pessoas tenham perdido o interesse" na rede.

Susannah Sharpless, estudante da Universidade de Princeton, decidiu em um certo momento que era hora de que o Facebook deixasse de consumir sua vida. "No meu grupo de amigos, todo mundo passou por uma fase em que detestou o Facebook e suspendeu sua conta. Eu fui uma das primeiras a voltar e, lentamente, todos foram fazendo (o mesmo)", relatou à AFP.

Este período de "desintoxicação" permitiu que adquirissem um controle maior sobre uma ferramenta que tinha se tornado um hábito diário. "Compreendi como viver sem o assédio contínuo do Facebook ao qual estava submetida", disse Susannah. "Não há nada no Facebook que considere absolutamente indispensável".

Ao contrário, ela diz que consulta "a todo momento" sua conta no Twitter e que encontra coisas mais interessantes para compartilhar no aplicativo de compartilhamento de fotos Instagram, adquirido em 2012 pelo Facebook. Para essa jovem, no entanto, o "Facebook não acabou". "O que está acontecendo são mudanças na forma como as pessoas o utilizam", avaliou.

Usos complementares - Nate Elliott, analista do centro de pesquisas Forrester, também considera "estúpido" especular sobre a decadência do Facebook. Ao contrário do que ocorreu com o MySpace, afirma, o Facebook continua inovando e copiando as ferramentas de sucesso, implementadas por suas jovens concorrentes.

Inspirou-se, por exemplo, no Twitter para criar palavras-chave antecedidas de um ícone (os "hashtags") para identificar temas de conversa e começou recentemente a destacar os temas de discussão mais populares na rede. Na semana passada, apresentou um novo aplicativo móvel que permite criar uma espécie de jornal.

"Ninguém deixa de usar uma rede social para começar a usar outra", diz Nate Elliott. "Quando vemos os números, o Facebook esmaga todas as outras redes sociais quanto a jovens usuários", acrescenta, com base em um estudo que Forrester se prepara a publicar.

Rob Enderle, analista independente do Vale do Silício, acredita, de qualquer forma, que o Facebook deveria se preocupar com um eventual afastamento dos jovens, "o fermento que garante que um serviço avance".

Owen Fairchild não está certo sobre o fim desta história. "Tenho estado mais inativo nos últimos tempos", disse, referindo-se ao Facebook. "Mas gosto de estar a par do que meus amigos fazem", prosseguiu.

As datas marcantes do Facebook, rede social que completa 10 anos nesta terça-feira (4).

2004

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4 DE FEVEREIRO: Mark Zuckerberg, de 19 anos, no segundo ano de Ciência da Computação na Universidade de Harvard (Massachusetts, noroeste dos Estados Unidos), lança, com três amigos que dividiam o dormitório com ele, “TheFacebook”, um site voltado para o relacionamento entre os alunos da universidade. O site rapidamente se expandiu para outras faculdades.

MAIO: Zuckerberg abandona Harvard e se muda para o Vale do Silício.

JULHO: a rede social recebe 500 mil dólares do investidor Peter Thiel.

SETEMBRO: o “Mural” é incorporado ao perfil dos usuários.

2005

ABRIL: o fundo Accel Partner investe 12,7 bilhões de dólares no site.

2006

AGOSTO: feita uma parceria com a Microsoft, que passa a administrar a parte publicitária.

O Facebook recusa duas ofertas de compra: uma de 1,5 bilhão de dólares, formulada em fevereiro pela Viacom; e outra de 1 bilhão de dólares, proposta em setembro pelo Yahoo!.

2007

DEZEMBRO: Zuckerberg se desculpa por “erros” na privacidade, cometidos por um novo sistema publicitário, o Beacon.

2008

FEVEREIRO/MARÇO: são lançadas as versões em espanhol, alemão e francês.

MARÇO: o site contrata Sheryl Sandberg, do Google, que até hoje é o braço direito de Mark Zuckerberg.

ABRIL: o Facebook passa o MySpace como a rede social mais visitada, segundo dados do ComScore.

AGOSTO: o site passa dos 100 milhões de usuários.

2009

MARÇO: lançado o primeiro aplicativo do Facebook.

SETEMBRO: com mais de 300 milhões de membros, o Facebook assegura que os ganhos superam os custos de operação.

DEZEMBRO: organizações de defesa dos direitos dos usuários de internet pedem parâmetros de privacidade mais rigorosos.

2010

MAIO: Zuckerberg admite “um conjunto de erros” e promete regras de segurança “mais simples”. O Paquistão bloqueia o acesso ao site, devido ao Facebook ter lançado um concurso que encorajava os usuários a postar caricaturas do profeta Maomé.

OUTUBRO: estreia o filme “A Rede Social”, do diretor David Fincher, sobre as origens do site.

DEZEMBRO: Zuckerberg é escolhido “homem do ano” pela revista americana “Time”.

2011

JANEIRO: o Facebook consegue 1,5 bilhão de dólares numa venda de ações privada, que situa o valor do site em 50 bilhões de dólares.

ABRIL: a Justiça valida um acordo de 2008, de 65 milhões de dólares, que Zuckerberg fez com os gêmeos Winklevoss, ex-colegas de Harvard que o acusam de ter roubado a idéia do site.

MAIO: Zuckerberg afirma que o site não foi “necessário nem suficiente” para realizar a Primavera Árabe

NOVEMBRO: alcançado um acordo com as autoridades americanas sobre a privacidade.

2012

ABRIL: o Facebook anuncia sua maior compra até hoje, o site de fotos “Instagram”, por 715 milhões de dólares.

18 DE MAIO: o site arrecada 16 bilhões de dólares no maior ingresso de uma empresa de tecnologia na Bolsa de Valores, alcançando um valor de 104 bilhões de dólares. A primeira sessão é marcada por vários problemas técnicos, e a ação do site termina pouco acima do seu preço de introdução, 38 dólares.

4 DE SETEMBRO: a ação do site, em queda livre, chega a seu nível mais baixo, 17,73 dólares.

OUTUBRO: o Facebook supera 1 bilhão de usuários.

2013

JANEIRO: lançado o mecanismo de busca interna Graph Search.

ABRIL: apresentado o “Facebook Home”, que permite a rede ser a página inicial de um smartphone.

31 DE JULHO: pela primeira vez a ação da rede social alcança seu preço original.

30 DE OUTUBRO: o Facebook admite pela primeira vez que não atrai mais os adolescentes como antes.

NOVEMBRO: o site oferece, segundo a mídia, 3 bilhões de dólares para comprar o aplicativo de mensagens Snapchat, que recusa a oferta.

DEZEMBRO: o Facebook anuncia a introdução de anúncios de publicidade. A ação do site entra no S&P 500, o índice mais seguido pelos investidores nos Estados Unidos.

2014

30 DE JANEIRO: depois de bons resultados em 2013, a ação encerra no preço recorde de 62,57 dólares, levando o valor do grupo a mais de 150 bilhões de dólares.

Dez anos após a criação do Facebook, Mark Zuckerberg manteve as rédeas da rede social, mas seus companheiros da Universidade de Harvard, que o ajudaram a criá-la, têm se dedicado a outras coisas.

-- Mark Zuckerberg:

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Com 29 anos, o diretor executivo do Facebook controla a rede social com cerca de 29% do capital e 56% dos direitos a voto. Isso, juntamente com outros bens (imóveis, obras de arte, etc.), soma uma fortuna de 29,7 bilhões de dólares, segundo a empresa especializada Wealth-X.

Destaque no setor de tecnologia, Zuckerberg também se envolveu com a política através de uma organização dedicada ao lobby fundada em 2013 e chamada FWD.us, que milita por reformas nos sistemas de imigração e de educação.

Filantropo, realizou junto à sua esposa, Priscilla Chan, bilhões de doações para diversas causas. Apesar de sua imensa fortuna, Zuckerberg segue fiel ao moleton cinza com capuz.

-- Chris Hughes:

Ao contrário de Zuckerberg, Chris Hughes permaneceu em Harvard até obter seu diploma. Aos 30 anos, ganhou notoriedade ao chefiar o departamento de "redes sociais" na campanha presidencial de Barack Obama em 2008.

Em 2012 comprou a revista The New Republic "para ajudar a construir um futuro para o jornalismo de profundidade na era digital", segundo o site da publicação, da qual é editor e diretor.

Hughes também tem um fundo de investimento de risco e uma rede social especializada em atividades de caridade.

-- Eduardo Saverin:

No filme "A Rede Social", Eduardo é apresentado como o amigo brasileiro de Zuckerberg e o primeiro a investir na rede social, antes de ser excluído em 2005.

Hoje, aos 31 anos, renunciou à cidadania americana e mudou-se para Cingapura antes da entrada do Facebook no mercado de ações, o que provavelmente o salvou de centenas de milhões de dólares em impostos.

Saverin declarou no ano passado que gostaria de permanecer na Ásia, com a esperança de se tornar um investidor influente em tecnologia. A Forbes estimou sua fortuna em 2,6 bilhões de dólares em agosto.

-- Dustin Moskovitz:

Com 29 anos, assim como Zuckerberg, ele deixou Harvard antes de se formar.

Saiu do Facebook em 2008 para criar sua própria empresa, especializada em aplicativos para celulares Asana, que tem como objetivo facilitar o trabalho em equipe, sem e-mail.

De acordo com a Forbes, sua fortuna em setembro era de US$ 5,2 bilhões.

-- Tyler e Cameron Winklevoss:

Apesar de não serem oficialmente os fundadores, os gêmeos Winklevoss acusaram Zuckerberg de ter lhes roubado a ideia da rede social.

Um acordo amigável selado em 2008 deu a eles e a outro colega de classe, Divya Narendra, 20 milhões de dólares em dinheiro e US$ 45 milhões em ações da empresa.

Suas tentativas de dissolver o acordo depois do crescimento do Facebook falharam.

Ambos os irmãos participaram das Olimpíadas de Pequim de 2008 no remo.

Também fundaram seu próprio fundo de investimentos de risco e têm hoje um projeto relacionado à bitcoin (moeda virtual).

No ano passado, publicaram um projeto para a entrada na Bolsa da empresa Winklevoss Bitcoin Trust, com a intenção de permitir aos investidores o acesso a esta moeda virtual.

-- Sean Parker:

É o co-funfador do site de compartilhamento de música Napster. Embora não tenha sido colega de faculdade de Zuckerberg em Harvard, tornou-se seu amigo, mentor e conselheiro para a empresa nascente, e foi um dos primeiros a reconhecer o seu potencial.

Parker foi o primeiro presidente do Facebook, quando criado em 2004 e responsável por levar o primeiro grande investidor, Peter Thiel, com quem atualmente administra o fundo de investimento The Founders Fund. Aos 34 anos, sua fortuna está avaliada em 2 bilhões de dólares em setembro.

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Já são 10 anos dedicados ao reggae feito em Pernambuco com bastante identidade ao misturar gêneros musicais de matriz africana, com referências ao Ska, Ragga, Dub, Rap, Blues e Jazz. A N’Zambi, nascida no bairro da Várzea, em 2003, se prepara para lançar o seu segundo disco de carreira, intitulado Pra Verdade Estremecer, com produção de Buguinha Dub. O primeiro álbum - Kaya, Mas Se Oriente! - foi o responsável por popularizar o trabalho da banda, que mais tarde viria a ser uma das mais conhecidas do cenário reggae pernambucano. Este álbum, que contou com a produção de Ras André (guitarrista da Ponto de Equilíbrio), foi considerado o melhor CD de Reggae de 2010, segundo a Associação de Compositores e Intérpretes de Pernambuco (ACINPE).

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O grupo é formado por Diego Ilarrás (baixo e voz), George Souza (voz e guitarra), Gustavo Souto Maior 'Bola' (guitarra e teclados), Mauro Delê (percussão e voz), Paulo Ricardo 'Baba' (bateria e voz), além de um trio de metais composto por Deco Trombone, Marcinho Racional (Trompete), e Marquinhos Ralph (Sax). Os integrantes da banda conversaram com o LeiaJá durante um ensaio, enquanto se preparavam para uma apresentação gratuita que vai acontecer na próxima quinta-feira (28), na Concha Acústica da UFPE, às 21h. Na conversa eles contaram um pouco da história da banda e quais são os próximos passos do grupo daqui pra frente.

Como surgiu a banda?

George: A N’Zambi surgiu em 2003, na Várzea, e no início a formação era eu, Baba, Diego, Bola e Mauro. De repente na estrada a gente acabou se cruzando com Deco, Marcinho e Marquinhos e hoje a gente não consegue enxergar a N’Zambi se não for nessa composição. Acho que dá pra dizer que é a mesma desde o início porque mesmo quando a gente ainda não tava com os três últimos na banda, já tinha parcerias e o pessoal sempre participava dos nossos shows. E a N’Zambi surge numa época em que o reggae começa a ter uma identidade própria aqui em Pernambuco. Quando a gente começou a tocar nos palcos do Recife apresentamos músicas autorais e, pra nossa surpresa, fomos super bem recebidos pelo público. Tivemos também a alegria de lançar um CD e ganhar o prêmio de Melhor CD de Reggae 2010, pela ACINPE. Estamos nessa batalha de seguir como banda independente há 10 anos e como conseqüência vemos um amadurecimento na música da N’Zambi e na forma que lidamos com ela.

Qual a relação da banda com o bairro da Várzea, no Recife?

George: A gente costuma dizer que a N’Zambi nasceu no bairro da Várzea porque a banda surge dessa história de se fazer um grupo de reggae com pessoas que se reuniam naquela região. Pessoas que não só moravam, mas que também conviviam no bairro. Outra curiosidade é que os primeiros shows da gente foram na Várzea e os primeiros ensaios também. 

Baba: Além disso, eu, George, Diego e Bola temos uma relação com a Escola de Música João Pernambuco, que fica neste mesmo bairro. Ninguém chegou a se formar (risos), mas boa parte da banda passou por lá. Outra influência da região no nosso trabalho são os brincantes da cultura popular que existem por lá.

Bola: Tem também o Tchida, de Cabo Verde, que é uma figura importante na nossa formação. No começo ele acompanhava a gente pra caramba e trouxe pra Várzea toda a bagagem de reggae que ele já tinha. 

George: Um detalhe interessante é que durante o Carnaval promovido pela Prefeitura do Recife eu acho que o Polo da Várzea foi o primeiro polo descentralizado que deu certo. Logo quando criaram essa história de descentralizado a turma ficava com medo de briga e violência. Mas na Várzea isso nunca teve, sempre foi um lugar tranqüilo. E todo ano o polo ia aumentando e até os próprios moradores começaram a deixar de ir pro Recife Antigo pra ficar na Várzea. A primeira vez que a gente tocou no Carnaval do Recife, em 2004, foi lá nesse polo. Nesse dia a gente ia ser uma das primeiras bandas e quando a gente ia começar a tocar Lia de Itamaracá chegou. A produção disse que a gente ia ter que sair do palco. Tocamos ainda uma música e saímos chateados por causa disso, mas acabamos tocando no final, depois da Mundo Livre S/A, com a Praça da Várzea lotada, entupida de gente (risos). E até hoje o público da Várzea é o maior da gente.

Vocês estão prestes a lançar o segundo disco da banda, intitulado Pra Verdade Estremecer. Como foi o processo de composição desse CD?

Baba: A gente está há quase dois anos na tentativa de lançá-lo, tudo com custo independente. Isso quer dizer que a gente tem tirado do próprio bolso tentando fazer a história acontecer. É um processo que caminha devagar porque você tem que sentir o termômetro da questão musical, aprovando certas coisas ou não e vendo o que está ‘massa’ pra soltar pra galera. E foi nessa positividade que surgiu a figura do Buguinha, por indicação de George. Pelo menos toda a parte da masterização e gravação de estúdio foi finalizada. A gente está aguardando agora o design gráfico do CD pra mandar prensar. A previsão é que em janeiro a gente faça esse lançamento.

George: Esse novo disco vai ter ilustração do Saulo Guerra e direção de Arte de Marcelo Mutreta, que é um amigo nosso e criou a marca da banda.

O Kaya Mas Se Oriente!, primeiro disco da N’Zambi, teve um repercussão bastante positiva. Qual a expectativa para o lançamento deste novo disco?

Bola: Eu acho que a essência desse segundo CD, na hora da captação, absorveu todo o processo de pegar a ‘vibe’ e o sentimento do momento. No primeiro CD a gente não teve essa abertura, foi outro processo. Estamos acreditando muito nessa questão da energia do momento, sem pressa, e a experiência também tem trazido mais tranqüilidade. O metal nesse segundo CD veio bem trabalho, e o arranjo foi feito pelo nosso colega Deco, dando a identidade da N’Zambi.

George: Outra coisa que contribuiu muito foi a gente ter começado esse CD há muito tempo. Já faz quase dois anos que a gente está trabalhando nele e passamos alguns meses ensaiando e nos preparando para as gravações. Quando fechamos as músicas pra fazer o CD, decidimos fazer antes uma pré-gravação, mas não curtimos muito o resultado final. Pensamos então em convidar alguém pra produzir o disco e coincidiu com o interesse de Buguinha voltar para Pernambuco, porque ele estava morando em São Paulo, e foi legal porque isso tudo aconteceu bem naturalmente. Então está se criando uma expectativa no Pra Verdade Estremecer porque ele teve muito tempo de duração, mas isso é um elemento bom porque está sendo na ordem natural das coisas.

Vocês já estão há 10 anos na estrada de forma independente. Quais são as estratégias que vocês utilizam para se manter firme neste mercado?

George: Uma coisa que a gente tem apostado muito é o lance de circulação do disco. Em caso de show aberto ao público, a gente tem uma barraquinha com nossos discos promocionais, camisas e outros produtos comercializados pela banda. E em caso de show pago, a entrada pode ser o próprio CD. O Pra Verdade Estremecer vai ter duas versões, uma que a gente chama ‘versão de luxo’ e outra que é o disco econômico, que usamos pra fazer essa troca do cara comprar o CD e ganhar a entrada. 

Onde o público pode encontrar o trabalho de vocês na internet?

Enquanto o nosso site não fica pronto, a gente tem usado uma página na internet no Palco Mp3. Lá os interessados podem achar fotos, vídeos e músicas nossas. A gente está também com a ideia de disponibilizar o novo disco pra download, com previsão de lançamento ainda no próximo mês de dezembro.

O senador Humberto Costa apresentou, no Senado Federal, um balanço do Bolsa Família, que completa 10 anos este mês.  O petista ressaltou os números do projeto e respondeu aos críticos do programa. “O Bolsa Família é a porta de entrada para a autonomia e a independência das pessoas. Ele é o eixo articulador de outras ações. Quem está no Bolsa Família tem acesso maior ao Pronatec,  tem acesso à escola integral para as crianças, tem a prioridade da oferta de microcrédito e no incentivo ao empreendedorismo”, afirmou o senador, lembrando que 1,69 milhão de pessoas deixaram voluntariamente ao programa ao longo deste período.

“O povo não quer voltar ao passado, quer preservar as suas conquistas e, acima de tudo, quer um futuro melhor. E isso só será possível se esse projeto iniciado por Lula e continuado por Dilma puder avançar ainda mais no nosso País”, defendeu o parlamentar, lembrando que o Bolsa Família é o maior programa de transferência de renda do mundo.

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Nessa quarta-feira (30), em Brasília, Humberto participou ao lado a presidenta Dilma Rousseff e do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva da solenidade que marcou uma década do Bolsa Família. “Fiquei muito emocionado ao participar da cerimônia de comemoração de 10 anos do Bolsa Família. Foram poucas e poucos os que conseguiram segurar as lágrimas diante daquele espetáculo. Eu, muito especialmente, porque era ministro do governo Lula, na área da saúde e participei muito diretamente da construção do desenho do Bolsa Família”, lembrou o senador.

“O Bolsa Família tem um custo de R$ 24 bilhões, ou seja menos de meio por cento do PIB deste País. O Presidente Lula foi muito feliz ao dizer que esse montante de recurso tão pequeno é capaz de produzir muito mais investimento, desenvolvimento, crescimento e, acima de tudo, equidade do que bilhões e bilhões que são às vezes gastos em empréstimos a empresas”, analisou Humberto.

O senador também destacou o reconhecimento que o programa alcançou de instituições internacionais, como a Organização das Nações Unidas (ONU) e a Organização Internacional do Trabalho (OIT). "Há muito por se fazer, mas temos a absoluta convicção que estamos no caminho certo e que haveremos de dar continuidade desse e de tantos outros projetos”, finalizou.

*Com informações da Assessoria de Imprensa

O presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves (MG), disse nesta quarta-feira, 30, que o momento não é para comemorações em torno do Bolsa Família, mas de cuidar das famílias que compõem este programa. Com base nisso, ele protocolou projeto no Senado que altera a lei que trata da assistência social e vincula o Bolsa Família ao Fundo Nacional de Assistência Social, com recursos garantidos da Lei Orgânica de Assistência Social (LOAS). "A partir da aprovação desse projeto, o Bolsa Família deixa de ser um programa de um governo ou de um partido político e passa a ser uma política de Estado", afirmou.

"Hoje temos 2 milhões de criança do Bolsa Família que não são acompanhadas. Existe mais de 1,5 milhão de crianças que estão com rendimento escolar abaixo da média. Nós queremos deixar para trás o tempo da comemoração para efetivamente cuidarmos de verdade das famílias que compõem o programa", disse o tucano.

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As declarações do tucano ocorreram poucas horas depois do evento realizado em Brasília, em que a presidente Dilma Rousseff comemorou os dez anos de criação do Bolsa Família, ao lado do ex-presidente Lula e integrantes do governo.

Aécio disse que deve também apresentar, em breve, outra proposta que garanta que os pais de família, que conseguirem emprego de carteira assinada, possam receber por seis meses os benefícios do programa. "O grande temor das famílias que recebem o Bolsa Família e se reintroduzem no mercado de trabalho é, depois, eventualmente, perderem o emprego e terem dificuldade de serem recadastradas", justificou.

Possível candidato à Presidência em 2014, Aécio não escondeu que as medidas anunciadas também servem para tentar eliminar o discurso dos governistas de que a oposição pretende acabar com o programa que beneficia milhares de brasileiros.

"A maior homenagem é tirar o tormento, a angústia das pessoas, que toda véspera de eleição, são atemorizadas pela leviandade de alguns que acham que seus adversários irão, em determinado momento, terminar o programa", afirmou o tucano.

Ele também ressaltou que foi o partido quem começou com os programas de transferência de renda, na gestão do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. "Quem deveria, na minha avaliação, ser homenageado era o ex-presidente Fernando Henrique que iniciou os programas de transferência de renda."

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