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Falhas na caçada, entulhos e esgoto a céu aberto. Este é o cenário da fachada de um dos colégios de referência do estado de Pernambuco, o Ginásio Pernambucano situado na Avenida Cruz Cabugá, no bairro de Santo Amaro, área central do Recife. Alunos, funcionários e pedestres que transitam pelo local cotidianamente afirmam que em dias de chuvas, a calçada fica tomada de água suja, impossibilitando até a entrada dos estudantes na instuição.
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Segundo alguns funcionários do local que não quiseram se identificar para não sofrer represarias, afirmaram que a cratera é fruto de uma ligação entre o esgoto do colégio com a Avenida. Ainda de acordo com eles, ela foi feita pela Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa) que iniciou a manutenção e não terminou, há mais de dois meses.
Alunos da instituição ainda contaram que um garoto do Ginásio Pernambucano caiu dentro do esgoto devido as chuvas do temporal do dia 17 de maio, ninguém soube informar o estado de saúdo do estudante. A Avenida ficou alagada se misturando com a água suja. O diretor do colégio se negou a falar sobre o caso.
A operadora de telemarketing, Anna Beatriz Araújo, de 19 anos, trabalha em um edifício próximo ao colégio e conta que o lugar alaga facilmente. “Isso é falta de manutenção, que em dias de chuva piora por causa da grande quantidade de lixo na rua”, contou. Já o estudante e companheiro da garota, Williams Cavalcanti, de 20 anos, a cidade ainda não tem estrutura para suportar eventos de grande porte. “Recife não te condições de sediar a Copa das Confederações. Isso é uma vergonha para o estado”, enfatizou.
Buracos e transtornos – Não só a Avenida Cruz Cabugá exibe problemas, outras localidades do Recife apresentam transtornos, como é o caso de alguns bairros da Zona Norte. “Há mais de 10 anos que esse esgoto está transbordando, já fizeram muitas obras paliativas, mas nada se resolve e piora quando chove”, contou o fisioterapeuta, Eduardo Viera, de 32. Ele é proprietário de uma loja situada na Rua 48, transversal da Carneiro Vilela, no Espinheiro.
Segundo o homem, ninguém soube resolver o problema. “O pessoal da Prefeitura aparece e vão embora, além de ficar jogando a responsabilidade para outros órgãos”, explicou. O mau cheiro é perceptível por causa do esgoto corrente na rua, e de acordo com Eduardo, atrapalha as vendas. “Os pedestres passam por cima da água suja e o risco de contaminação é grande”, contou.
Outro lugar que apresenta buracos na via é o bairro das Graças. Uma cratera se formou no meio da Rua das Pernambucanas com a transversal na Guilherme Pinto, segundo populares um serviço para a manutenção do esgoto foi realizado cerca de três meses. “O serviço não foi bem feito e a chuva agravou ainda mais”, contou a formada em informática, Sueli Souto. Ainda segundo a cidadã, um idoso quase caia dentro do buraco nessas últimas semanas.