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A Prefeitura do Recife (PCR) divulgou, na noite desta segunda-feira (30), um balanço do acumulado de chuva na cidade. Segundo a gestão municipal, das 22h do domingo (29) até às 10h de ontem foram registrados 235 milímetros de chuvas.

Ainda conforme a PCR, em apenas seis horas, entre 1h e 7h da manhã, choveu 200 mm, o equivalente a cerca de 20 dias de chuvas, considerando a média histórica do mês de maio, que é de 328 mm. O acumulado maior ocorreu entre 5h e 6h desta manhã, quando choveu 80 milímetros em apenas 1 hora.

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Durante a manhã e tarde desta segunda, a Defesa Civil registrou 201 ocorrências, destas 144 foram pedidos de vistorias. Foram identificados 97 deslizamento de terra e 67 lonas plásticas foram colocadas - totalizando 14 mil m² de lona.

Foi registrado o óbito de uma criança de quatro anos em um deslizamento no bairro de Passarinho, conforme a PRC, resultado de uma obra sem orientação técnica. Três imóveis no entorno do local do acidente foram interditados com risco de desabamento. 

Segundo a Prefeitura, na noite de ontem algumas das vias que amanheceram alagadas já estavam liberadas, como o Túnel do Pina, as avenidas Conde da Boa Vista, Antônio de Góes, Domingos Ferreira, Mascarenhas de Moraes, Abdias de Carvalho, Cruz Cabugá, Mário Melo, Praça Maciel Pinheiro, Reitoria da UFPE, e as ruas Gastão Vidigal, do Espinheiro, Gervásio Pires, Aurora, do Hospício, Manoel Borba, Real da Torre, entre outras.

Mas na manhã desta terça-feira (31) ainda há ruas com pontos de alagamentos, como a avenidas Doutor José Rufino (nas imediações do colégio Decisão) e Sul. Os motoristas devem redobrar a atenção.

Em caso de necessidade, a população pode entrar em contato com a Defesa Civil do Recife através do telefone 0800 081 3400.

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Com informações da assessoria

 

Em um dia de muita dor de cabeça para os moradores da Região Metropolitana do Recife (RMR), ilhados depois das fortes chuvas das últimas 24 horas, a criminalidade não deu descanso. Um vídeo registrado na Avenida Dr. José Rufino, no bairro da Estância, na capital pernambucana, mostra a ousada tentativa de furto.

No meio da pista alagada, quase espremido entre os ônibus, um jovem aguarda o momento em que o veículo passa e tenta arrancar o celular da passageira que filmava os alagamentos no local. Rápida ao perceber a ação criminosa, a mulher consegue retirar a mão da janela a tempo e permanecer com o objeto. Veja o vídeo abaixo:

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Vários pontos do Recife e Região Metropolitana sofrem com a intensa chuva desta segunda-feira (30). Ruas foram tomadas por alagamentos, a força do mar causou destruição e mortes foram registradas por causa de deslizamentos de barreiras. E a previsão da Agência Pernambucana de Águas e Clima (Apac) é que a chuva continue nas próximas horas. No vídeo a seguir, confira uma reportagem com cenas do caos:

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A chuva que cai desde a madrugada desta segunda-feira no recife e Região metropolitana está causando os conhecidos transtornos para os moradores da capital pernambucana. Diversos pontos de alagamentos já são registrados nesta manhã e instituições de ensino suspenderam as aulas em decorrência da impossibilidade de muitas pessoas de se deslocarem.

Alagamentos estão sendo registrados em  quase todos os bairros do Recife. Em Olinda, cidade vizinha, que recentemente registrou o pior alagamento da sua história no bairro de jardim Atlântico, novamente o nível subiu e há relatos de várias casas sendo invadidas pela água. No bairro de Passarinho, Zona Norte do recife, uma criança morreu em um deslizamento de barreira.

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Nas últimas 24h, foram registrados 209 mm de chuvas na área central do Recife; 203mm em olinda; e 185mm em Paulista. A Previsão da Agência Pernambucana de Águas e Clima - APAC é de que a chuva continue, com possibilidade de diminuir no fim da tarde.

Confira a galeria de imagens:

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O frio se intensificou em Santa Catarina na madrugada e na manhã desta quarta-feira, 18. Urupema, na serra, registrou -2,8°C às 6 horas. A forte geada deixou o município coberto de branco. Outras três cidades catarinenses estavam abaixo de zero ao amanhecer: Bom Jesus da Serra, com -1,4°C; São Joaquim, com -1°C; e Urubici, com -1°C. Em Florianópolis, os termômetros marcaram 7, 6 °C, mas a máxima não deve ultrapassar os 19°C e a promessa é de mais frio.

No oeste, a temperatura não passa dos 12°C. Mas a principal preocupação da Defesa Civil neste momento são os alagamentos na costa catarinense. Um ciclone vindo do Rio Grande do Sul, coincidindo com a maré viva (de sizígia), provoca ondas de até quatro metros - a pesca artesanal é desaconselhada, e os rios estão vertendo águas nas cidades.

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Os municípios mais atingidos, segundo a Defesa Civil, são Imbituba, Itajaí, São Francisco do Sul e Florianópolis. Os horários dos alagamentos coincidem com os picos da maré e ocorrem de três a quatro vezes por dia.

Os mais prejudicados são os moradores do sul da Ilha de Santa Catarina. As pessoas que vivem no entorno da SC-405 não consegue sair de casa sem água nos joelhos. Os veículos trafegam com dificuldade. O alagamento tem provocado engarrafamentos de uma hora. A Avenida Deputado Diomício Freitas, principal acesso ao Aeroporto Hercílio Luz, também está completamente alagada.

Segundo a Polícia Militar Rodoviária, a água na pista tem provocado lentidão no trânsito. Muitos carros não conseguem vencer a maré e apagam no meio da pista, causando engarrafamentos. O acesso à cabeceira da Ponte Ivo Silveira também está comprometido. Policiamento extra foi solicitado para evitar acidentes.

A quinta-feira, 19, deve marcar 5°C na capital catarinense e ser o dia mais gelado do ano. Segundo o Climaterra, a nova frente fria vem do Paraguai.

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A tarde desta segunda-feira foi marcada por forte chuva em Belém. O toró, como o temporal é chamado na capital paraense, começou por volta de 16 horas, cessou por alguns minutos e voltou a cair no início da noite. Em alguns pontos da cidade, as ruas ficaram completamente alagadas e os carros tiveram dificuldade de passar.

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Para João Albuquerque, estudante de Direito do Centro Universitário do Pará (Cesupa), são muito difíceis esses dias com chuva. "É complicado, porque a gente fica refém de sombrinha, andar com roupa molhada e secar e depois molhar de novo. Odeio a parte em que molha o sapato todinho, entra na sala e o pé tá encharcado", explica ele. Já Lorena Brito, estudante de Jornalismo da Universidade da Amazônia (Unama), não encarou a chuva, mas sofreu com a falta de energia. Algumas piadas e comentários foram feitos nas redes sociais por moradores de Belém sobre a situação da cidade. Entre os mais curtidos estavam: @lorodadoca - Belém choveu tanto que eu vi o Aquaman no Pedreira Lomas e @Belemfala - Belém, a cidade de 400 anos que ainda não aprendeu a conviver com a chuva.

Era possível ver apenas a parte de cima dos carros em algumas ruas da cidade. Além disso, nesse período deve haver uma preocupação com doenças. “Quem precisa andar, pegar transporte público, por exemplo, com certeza passa por áreas inundadas e acaba entrando em contato com lixo, esgoto inundado, ainda mais com o saneamento básico precário de certos bairros”, diz Isabel Bastos, estudante de Medicina da Universidade Federal do Pará (UFPA).

 

Vias alagadas, carros quebrados e paradas de ônibus lotadas são o cenário da Região Metropolitana do Recife desde as primeiras horas desta segunda-feira (9). 

As águas que não conseguiram escoar causam transtornos seja pra quem está de carro, a pé ou mesmo para aqueles que precisam do transporte público. 

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Na Avenida Agamenon Magalhães, uma das principais vias da cidade, carros desrespeitando os semáforos, veículos quebrados porque não suportaram os pontos de alagamentos e pedestres abarrotados nas paradas de ônibus, buscando se amparar da chuva enquanto aguardam. 

Nas imediações da avenida a realidade não era diferente. A Avenida Rui Barbosa, em suas ruas transversais foram tomadas pelas águas em toda a sua extensão.

As atividades acadêmicas e administrativas do Campus Recife da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) estão suspensas nesta terça-feira (9). A justificativa, segundo a instituição de ensino, é a forte chuva que cai sobre o Recife e Região Metropolitana.

De acordo com a UFPE, vários pontos da cidade estão alagados, dificultando a mobilidade de estudantes, professores e funcionários. Também por causa da chuva, a Federal suspendeu a entrega da documentação das bolsas Luso-Brasileiras do Santander Universidades, marcada para esta terça-feira (10).

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Após uma madrugada de chuva forte, o Recife e cidades da Região Metropolitana (RMR) amanheceram com pontos de alagamentos nesta segunda-feira (2). A situação também reflete no trânsito desses municípios.

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De acordo com a Companhia de Trânsito e Transporte Urbano (CTTU) o fluxo de veículos é bastante intenso nas avenidas Rui Barbosa, Doutor José Rufino (nos dois sentidos), Caxangá (próximo ao túnel da Abolição), Abdias de Carvalho e Recife (no sentido Boa Viagem).

Uma árvore caiu na Rua Isaac Buril, nas proximidades do Instituto Ricardo Brennand, no bairro da Várzea. Na RMR, o trânsito também é intenso na Avenida Presidente Kennedy, em Olinda. Há vários pontos de alagamentos na via.

A Agência Pernambucana de Águas e Clima (Apac) emitiu um aviso alertando para a continuidade da chuva com intensidade moderada a forte. Conforme o órgão, essas chuvas devem permanecer durante 24 horas. As regiões mais atingidas deverão ser a RMR, Zona da Mata Norte e Sul do Estado.

Em caso de emergência, a Coordenadoria de Defesa Civil do Recife (Codecir) deve ser acionada pelo telefone 0800 081 3400. O atendimento é gratuito e funciona 24 horas. Em Jaboatão dos Guararapes, o número do órgão é o 0800 281 2099. No Cabo de Santo Agostinho, a população pode ligar para o 0800-281-8531, enquanto em Olinda o contato é o 0800.281.2112.

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Na manhã deste sábado (16), a chuva forte que atinge a Região Metropolitana do Recife (RMR) desde o início da noite da sexta-feira (15) já provocou a queda de árvores em vias da cidade e, de acordo com a Defesa Civil, mais de 60 ocorrências, entre alagamentos e deslizamentos, na capital pernambucana. Segundo a assessoria de comunicação do Corpo de Bombeiros, apesar das situações de risco, ainda não há vítimas.

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No fim da tarde da sexta, a Agência Pernambucana de Águas e Clima (Apac) emitiu um alerta de chuva para as próximas 24 horas. De acordo com o órgão, as chuvas devem atingir as regiões Metropolitana do Recife (RMR), Mata Norte e Mata Sul. Até o momento, o Corpo de Bombeiros foi acionado durante a madrugada para socorrer moradores ilhados em diversos bairros do Grande Recife. O órgão informou que os bairros de Camaragibe, Varzea, Dois Unidos, Linha do Tiro e Jardim Brasil foram os mais atingidos.

Na rua Senador Alverto Paiva, próximo à Praça Murro na Árvore, no bairro das Graças, uma árvore caiu no meio da via e travou a passagem de carros. A Defesa Civil informou que os delizamentos foram registrados na UR-7 Várzea, com duas crianças feridas, e no Alto do Capitão, em Dois Unidos, zona Norte. Os alagamentos foram registrados nas áreas que possuem canais próximos. Os canais da Avenida Agamenon Magalhães, da Conselheiro Aguiar e o Rio Morno, localizado no bairro de Nova Descoberta, transbordaram e alagaram as vias. 

De acordo com a Agência Pernambucana de Águas e Clima (Apac), só nas últimas 24 horas choveu 128mm no Recife, 123mm em Olinda e 68 mm em Jaboatão. O município que mais registrou chuva na região foi Camaragibe, com 136 mm de chuva. A Defesa Civil explicou que em 12 horas choveu o equivalente a dez dias de chuva previsto para o mês de abril. 

A Empresa de Manutenção e Limpeza Urbana (Emlurb) do Recife informou que ainda na manhã deste sábado irá divulgar um balanço das ações do órgão. As equipes da Defesa Civil do Recife estão em Estado de Alerta e a população pode entrar em contato pelo telefone 0800 081 3400. A ligação é gratuita e a Central de Atendimento funciona 24h.

Uma pessoa morreu e outras quatro estão desparecidas após as fortes chuvas que caíram no domingo no Haiti, e ao menos 9.600 casas continuavam alagadas nesta segunda - informou a Proteção Civil haitiana.

"Uma pessoa morreu durante a travessia de um rio no departamento de Grande-Anse", no sudoeste da ilha, disse à AFP Edgar Celestin, porta-voz para a Proteção Civil. "Outro homem que estava com ela não foi encontrado, e três pescadores também estão sendo consideradas desparecidos nesse departamento", acrescentou.

As fortes chuvas também causaram inundações em Cap Haitien, a segunda maior cidade do país (norte).

Na cidade de 400.000 habitantes, cerca de "8.124 casas ficaram inundadas e na comuna de Limonade (15 km a leste), 1.532 casas ficaram alagadas", disse Bernadin Francisque, oficial de comunicações da Proteção Civil no departamento do Norte.

No entanto, o plano de instalar abrigos de emergência para os afetados não foi ativado. Normalmente as pessoas afetadas ficam temporariamente instaladas em casas de conhecidos ou parentes.

Depois de dez dias subindo sem parar, deixando mais de uma centena de famílias desabrigadas, os níveis dos principais cursos d'água no Rio Grande do Sul começam a se estabilizar. A Defesa Civil Estadual fará um pronunciamento oficial às 17h deste domingo (27), mas o plantão do órgão, em Porto Alegre, já recebe informações, vindas sobretudo dos municípios da Fronteira-Oeste, a região mais preocupante, sobre a estabilização e até mesmo a redução dos níveis dos rios.

Um exemplo é o Rio Uruguai, que delimita a divisa entre o Rio Grande do Sul e a Argentina, onde desemboca no Rio da Prata. Na altura do município de Uruguaiana - o último brasileiro antes da fronteira -, a média de elevação diária nas últimas semanas era de 40 milímetros. Neste domingo, o nível do Uruguai neste ponto subiu apenas dois milímetros e já baixou em São Borja e Itaqui, que ficam mais ao norte. A tendência é que o rio reduza seu nível também em Uruguaiana, e a expectativa é que essa reversão ocorra a partir desta noite.

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O nível normal do Uruguai é de 5 metros, mas ele chegou a atingir 11 metros na tarde deste sábado, quando a presidente Dilma Rousseff sobrevoou a área e se reuniu com prefeitos dos municípios atingidos para tratar da ajuda emergencial do governo federal.

Na região metropolitana de Porto Alegre, o Guaíba e seus afluentes ainda sobem, mas estão longe de atingir o índice de alerta para cheias - inclusive nas ilhas, onde vive a população mais pobre da capital.

Segundo o mais recente boletim da Defesa Civil do Rio Grande do Sul, emitido na noite de sábado, 26, 40 municípios foram atingidos por enchentes, prejudicando mais de 2 mil famílias. Destas, 1,8 mil estavam desalojadas e 153, desabrigadas. (Naira Hofmeister, especial para AE)

Gestores das Defesas Civis da Região Metropolitana do Recife (RMR) e Mata Sul do Estado se reuniram, nesta quinta-feira (9), para avaliar os impactos do inverno em Pernambuco e as medidas necessários para prevenir acidentes. Do encontro nascerá um relatório destinado ao Ministério da Integração Nacional, com a expectativa de angariação de novos investimentos para áreas de riscos. 

Não há prazo para o documento estar pronto e ser encaminhado à Brasília. Chefe da Casa Militar de Pernambuco, o coronel Mário Cavalcanti explicou que a reunião servirá para realizar os ajustes necessários, a partir da exposição das várias entidades envolvidas, como Coordenadoria de Defesa Civil de Pernambuco (Codecipe) Corpo de Bombeiros e Agência Pernambucana de Águas e Clima (Apac). 

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“Até ontem, cerca de 150 pessoas estavam desabrigadas em todo o Estado. Na proporção que os dias passam, o número vai diminuindo. Monitoraremos até o mês de agosto”, afirmou o coronel, ao lembrar que, nos próximos 15 dias, a expectativa da Apac é chuva de “fraca a moderada”. “Todos os anos chove em Pernambuco. A população precisa entender que, quando chove mais intensamente, é necessário sair o mais rápido possível dos lugares de risco”. 

Para o secretário executivo de Defesa Civil do Recife, coronel Cássio Sinomar, o “trabalho de prevenção continua, através do monitoramento das áreas e os graus de vulnerabilidade de cada local”. Segundo a Apac, não foi a capital pernambucana a cidade mais atingida pelas águas. “Em São Lourenço da Mata registramos cerca de 194 mm de chuva, quando a previsão do mês é 360 mm. Precisamos entender que trabalhamos com a previsão de chuva acumulada. Com isso, choveu um pouco acima da média”, disse o diretor-presidente da Apac, Marcelo Asfora. 

Lado positivo das chuvas

Em contraponto aos estragos e mortes provocadas pela chuva na RMR, há um motivo a se comemorar no período. As barragens e represas estão com bons níveis, de acordo com a Apac, situação equivalente à temporada de inverno do ano passado. “Sistema Pirapama está vertendo, ou seja, está cheia, com 70% da capacidade. Em Tapacurá, o nível subiu de 40% para 63%. Em Botafogo, que é o ’patinho feio’ da região, também aumentou: de 15 a 30%. É, portanto, um saldo positivo no meio disso tudo”, avaliou Asfora. 

As chuvas não dão trégua na Região Metropolitana do Recife (RMR). A Defesa Civil de Jaboatão dos Guararapes divulgou, no final da manhã deste sábado (4), um boletim meteorológico que confirma o índice de 99 mm nas últimas 12 horas. Durante o período, oito ocorrências foram registradas, sendo três deslizamentos de barreira. 

De acordo com o comunicado, os deslizamentos atingiram residências em Jaboatão Centro e Muribeca, mas não houve vítimas. “As chuvas que caíram foram mais do que o esperado. Por isso, orientamos à população para que fique alerta sobre qualquer anormalidade e vá para um local mais seguro”, disse o secretário de Ordem Pública e Segurança Cidadã, Elmo de Freitas. 

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Para atender os chamados da população, as sete Regionais da Defesa Civil de Jaboatão estão de prontidão, em regime de plantão. Os moradores do município podem acionar as equipes do órgão através do 0800 281 2099. 

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As chuvas que começaram na madrugada deste sábado (4), na Região Metropolitana do Recife (RMR) e capital pernambucana, ainda não deram trégua. Por conta disso, várias ruas e avenidas estão alagadas, dificultando o deslocamento dos moradores.

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Além dos pontos de retenção de água, houve queda de barreiras. Durante a madrugada, os soldados do Corpo de Bombeiros resgataram uma família no bairro Alto de Santa Terezinha, na Zona Norte do Recife. Uma mulher e duas crianças estavam numa residência que acabou desabando.

>> Após chuvas, prefeito decreta Estado de Alerta no Recife

Já em São Lourenço da Mata, na RMR, um homem morreu e duas pessoas ficaram feridas após um deslizamento de barreira na Rua Santa Cruz, no bairro Várzea Fria. 

Na cidade de Olinda, um idoso ficou e ilhado e precisou ser resgatado pelo Corpo de Bombeiros. Ele foi conduzido para a casa de familiares.

Previsão do tempo

A chuva não deve dar trégua neste sábado (4). A Agência Pernambucana de Águas e Climas (Apac) emitiu novo alerta meteorológico apontando a continuidade das precipitações nas próximas 24 horas. A previsão é de acumulados acima dos 50 milímetros nas regiões da Zona da Mata Norte, Zona da Mata Sul e Região Metropolitana do Recife (RMR). No Agreste do Estado, a previsão é de 30 milímetros.

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Após uma madrugada de chuva forte e intensa, a Região Metropolitana do Recife (RMR) amanheceu debaixo d’água neste sábado (4). Várias ruas e avenidas principais da capital pernambucana estão com retenção de água.

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Há pontos de alagamentos nas avenidas Abdias de Carvalho, Recife, Antônio de Góes, Agamenons Magalhães, Mascarenhas de Moraes, Conselheiro Aguiar, Herculano Bandeira, Doutor José Rufino.

Segundo usuários do Twitter, a situação também está complicada em Barra de Jangada. Na Avenida Caxangá, por conta da água acumulada na pista, vários motoristas estão seguindo pela faixa exclusiva do BRT.

Em caso de emergência, a Coordenadoria de Defesa Civil do Recife (Codecir) deve ser acionada pelo telefone 0800 081 3400. O atendimento é gratuito e funciona 24 horas.

Em Jaboatão dos Guararapes, o número do órgão é o 0800 281 2099. No Cabo de Santo Agostinho, a população pode ligar para o 0800-281-8531, enquanto em Olinda o contato é o 0800.281.2112

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“Essa porcaria, qualquer chuvinha alaga. Foi um serviço muito mal feito. Na segunda (29) de madrugada, quando acordei para ir ao banheiro e pisei no chão, a água batia na minha canela”.  Dona Aurenir de Santana se refere ao projeto de requalificação do Canal da Malária, iniciado lá atrás, em 2008. Há 28 anos mora na rua Nelson Guedes da Silva, no Varadouro, e todo inverno é o mesmo inferno. Móveis perdidos, rachaduras na casa e o medo que não escorre pelo canal. 

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Do bairro de Jardim Brasil até o Varadouro (nos trechos das comunidades V-8 e V-9), o projeto iniciado na gestão da antiga prefeita de Olinda Luciana Santos não se resume a serviços de drenagem, assoreamento e revestimento do conduto de água. Famílias foram retiradas do local - onde as invasões persistem - e unidades habitacionais foram construídas ao longo do Canal da Malária. Até mesmo nestas casas, construídas pela gestão pública, entrou água durante a chuva do início da semana. Próximos destes novos habitacionais, casas rachadas e imóveis condenados, abandonados pelos moradores. 

Segundo Dona Aurenir, após as obras no canal, diversas fissuras começaram a aparecer na sua casa. “Mostrei aos engenheiros, na época da obra, e me disseram que não era nada, minha casa não tinha risco de desabar. Percebo que as rachaduras têm aumentado. Minha vida piorou, com certeza, depois dessa obra”. Vizinha de Aurenir, Joselma Andrade também teve a casa invadida pela água. Convive de perto com a insegurança. Contou, inclusive, sobre a existência de um jacaré no Canal da Malária. “O pessoal viu, ele vem até a beira. No dia da chuva foi uma correria, todo mundo com medo desse jacaré”. 

O cobrador José Paulo Severino da Silva, quando abordado pela reportagem, perguntou se a equipe era da Prefeitura logo questionou as peças publicitárias divulgadas pela gestão, nas quais moradores apontam melhoras na cidade. “Todo ano a mesma coisa, meu amigo. Aqui é a porta de entrada de Olinda, é passagem na época do Carnaval e continuamos nessa situação. Cadê que Renildo (Calheiros) não aparece por aqui? Ele não tá nem doido de vir”. Durante a conversa, não era raro ver crianças passarem pela rua engolida pela água do canal, com os pés e metade das pernas afundados no lodo. 

No lado oposto do Canal da Malária, barracos levantados quase dentro d'água. Em local onde a Prefeitura já havia retirado moradores, novas pessoas ergueram casebres de madeira e reeditam a invasão da comunidade V-8. Tráfico de drogas é comum na área, dizem os moradores “do lado de cá”, assustados. De ambos os lados, um elemento em comum: o lixo despejado no Canal da Malária. “O povo joga mesmo, é bom que se diga. É culpa do prefeito, mas da população também”, assevera Areunir de Santana.  

“Prefeitura assume total responsabilidade”, diz secretário sobre fissuras nas casas

 


Em entrevista exclusiva ao LeiaJá, o secretário-executivo de obras de Olinda, Enisson Hipólito, disse que o Canal da Malária “está funcionando, mas poderia estar melhor”. Em caráter emergencial, afirmou que a Prefeitura realizou, de segunda a quarta-feira (1), a limpeza do Canal, no Varadouro, mas define que os alagamentos do começo da semana foram “momentos atípicos”, devido à soma de fortes chuvas e picos de maré alta. 

“Ruas que nunca tinham sido alagadas encheram. Há trechos do canal onde tem área de proteção ambiental, o que favorece o retorno do mangue, as baronesas. Isso tudo junto represou a água e coincidiu de ser em dias de maré alta”, informou Hipólito. Sobre o medo dos moradores com rachaduras e a entrada de água nas casas construídas pela gestão municipal, o secretário foi enfático. “A Prefeitura assume a responsabilidade. Digo isso como engenheiro: não há com o que se preocupar. Em relação às casas que a Prefeitura fez, estamos totalmente seguros”.

De acordo com os dados da Secretaria de Obras, 460 unidades habitacionais já foram entregues no Varadouro e outras 80 estão em processo de finalização. O que acontece, segundo Enisson Hipólito, é o fenômeno das construções erguidas “de qualquer jeito” pela população, sem o aval de engenheiros e arquitetos, em locais indevidos. “É natural que essas casas sofram com isso. Mesmo assim, se (os moradores) quiserem, podem nos procurar e a Prefeitura orienta. Só não podemos assumir a responsabilidade por esses imóveis”. 

Para o problema do lixo descartado por moradores irregularmente no Canal da Malária, o secretário de Serviços Públicos de Olinda, Manoel Sátiro, afirmou que a Prefeitura planeja ações para tentar coibir essa ação. “É realmente um problema que complica muito o escoamento da água. Câmeras foram instaladas ao longo do canal e a Prefeitura vai tentar implantar em mais trechos para podermos monitorar”. 

Moradores da Região Metropolitana do Recife e da Mata Sul do Estado podem se deparar com 36 horas de muita chuva nestas localidades. No meio da manhã desta quinta-feira (2), a Agência Pernambucana de Águas e Clima (Apac) emitiu um aviso meteorológico com a previsão de chuvas de moderadas a fortes, nas próximas horas, até 21h30 desta sexta (3). 

Segundo o comunicado divulgado pela instituição, a possibilidade é de chuvas acima de 50 mm. A Prefeitura do Recife divulgou a informação nas redes sociais. Equipes da Defesa Civil da capital pernambucana estão em plantão para atender a população, através do 0800 081 3400. Ligação é gratuita e a Central de Atendimento atua 24h. 

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Apesar da chuva ter dado uma trégua no fim da manha desta segunda-feira (29), alguns locais estão debaixo de água devido às precipitações registradas desde a noite do ùltimo domingo (28). Na Avenida Recife, cruzamento com a Avenida Dois Rios, na entrada do Ibura, muita água se acumulou e motoristas não conseguem trafegar pelo trecho. Alguns proprietários de carroças e charretes estão cobrando pelo traslado entre pontos secos. Outros sobem em caminhões para atravessar o "rio" que se formou na via.

Confira algumas imagens ao vivo:

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Em um vídeo postado no twitter, o internauta flagou a ação dos carroceiros e ainda dois homens em um caiaque. Veja:

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Depois da água, fogo em forma de reivindicação. Moradores do bairro do Coqueiral, na Zona Oeste do Recife, fizeram um protesto, na manhã desta segunda (29), na rua Guanabara, próxima à estação do Metrô. Troncos e entulhos foram queimados no meio da via, em forma de crítica aos alagamentos causados pela chuva e pela omissão da gestão pública. 

O Corpo de Bombeiros precisou se dirigir até o local para – com um caminhão Auto Bomba Tanque – controlar as chamas e desobstruir a rua. Segundo os moradores, a água invadiu inúmeras casas. 

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Em outros bairros da Zona Oeste, mesma situação de vias invadidas pelas águas. Ruas como a Morais e Silva e Rocha Pombo, na Estância, estão tomadas pelas águas. Em Jardim São Paulo, o Canal Guarulhos transbordou e as ruas próximas ao local estão submersas. Na BR-232, diversos pontos de alagamentos também foram registrados.

 

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