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Candidato do Patriota à Presidência da República, o deputado federal Cabo Daciolo (RJ) alugou um helicóptero com dinheiro público para ir à greve dos caminhoneiros, movimento nacional que ele apoiou. O pagamento pelo voo, no valor de R$ 5 mil, foi feito pela Câmara.

Em 26 de maio, cinco dias após o início das paralisações nas estradas, Daciolo fretou o helicóptero Esquilo de prefixo PT-YDF na Heli-Rio Táxi Aéreo - modelo fabricado pela Helibras em 1997, que tem capacidade para cinco passageiros. O voo durou cerca de duas horas, embora o deputado não tenha chegado ao destino - um encontro com caminhoneiros autônomos na Rodovia Presidente Dutra.

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O deputado decolou do heliporto do Recreio dos Bandeirantes, no Rio, e queria chegar ao km 91 da Dutra, em São Paulo. No caminho, entretanto, o piloto foi obrigado a retornar por causa do mau tempo.

Em julho, Daciolo apresentou nota fiscal para reembolso retroativo, com base na cota parlamentar. O fretamento de aeronaves é permitido desde que tenha como função custear despesas do exercício do mandato. A Câmara não fiscaliza a finalidade dos gastos, mas proíbe atividades de cunho eleitoral. Quando decolou, um dia depois de o presidente Michel Temer autorizar o uso das Forças Armadas para desbloquear estradas, Daciolo já se apresentava como pré-candidato.

O deputado gravou vídeos a bordo do helicóptero, antes e depois de embarcar. E instou os militares a promoverem intervenção no governo. "Entrem em ação aí, militares, prendam os políticos bandidos, que são muitos." Cabo reformado do Corpo de Bombeiros Militar do Rio, Daciolo também pregou a desobediência dos militares. "Cuidado com a medida que os senhores vão tomar, porque ordem absurda não se cumpre", afirmou.

"Uma das pautas hoje não só dos caminhoneiros, mas da nação brasileira, se eu estiver errado me corrijam, é a renúncia de vossa excelência, presidente temporário Michel Temer. Tá (sic) repreendido em nome de Jesus", completou.

Daciolo também ciceroneou representantes de caminhoneiros no Congresso e no Palácio do Planalto e comemorou com eles a aprovação da medida provisória 832, que criou o tabelamento do preço do frete.

Preso

Por indisciplina, o deputado já havia sido preso e expulso do Corpo de Bombeiros do Rio depois de liderar uma greve em 2011. O fato lhe serviria de plataforma para alcançar seu primeiro mandato. Uma de suas iniciativas foi aprovar na Câmara uma anistia aos bombeiros grevistas, da qual ele mesmo foi beneficiado.

O deputado é alvo de inquérito no Supremo Tribunal Federal (STF) por peculato, suspeito de se apropriar de verbas da cota supostamente gastas com empresas de tecnologia e informática, que administram as redes sociais do deputado e prestam consultorias técnicas ao gabinete. Daciolo negou irregularidades e disse que as empresas prestaram serviços efetivamente, conforme despacho do relator do caso, o ministro Marco Aurélio Mello. Ele pediu ao relator o arquivamento do inquérito e disse que os denunciantes, ex-assessores, agiram por motivação política. O ministro prorrogou a investigação em junho.

O jornal "O Estado de S. Paulo" localizou na prestação de contas de Daciolo recibos de aluguel de um imóvel na Barra da Tijuca emitidos em 2015 em nome de um correligionário do deputado, que já foi candidato a vereador pelo PTdoB (atual Patriota). O gabinete informou que, atualmente, Daciolo não possui mais escritório de representação no Rio. O candidato costuma divulgar nas redes sociais que economiza a verba da cota parlamentar.

Procurado, o presidenciável não atendeu aos telefonemas da reportagem. O Estado enviou perguntas ao deputado e à mulher dele, responsável pela assessoria de imprensa, mas não obteve resposta até a conclusão desta edição. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Os aluguéis residenciais subiram 0,13% na passagem de abril para maio. Essa foi a sexta elevação mensal consecutiva dos valores de locação. No ano, os aluguéis acumulam crescimento de 1,90%, e nos últimos 12 meses, alta de 0,60%.

Os dados fazem parte da pesquisa da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) feita com base nos anúncios de 15 cidades no site Zap Imóveis. O levantamento incorpora em seu cálculo apenas os novos contratos, sem considerar a correção dos aluguéis nos contratos vigentes.

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De acordo com a pesquisa, sete das 15 cidades monitoradas tiveram alta mensal no preço do aluguel, com destaque para São Paulo (0,13%), Recife (0,80%), Belo Horizonte (0,88%) e Distrito Federal (0,94%).

Já entre as cidades que registraram queda de preço no último mês estão Salvador (-0,12%), Campinas (-0,15%), Rio de Janeiro (-0,22%) e Curitiba (-0,25%).

Com o resultado, o valor médio de locação no País atingiu o patamar de R$ 28,50 por metro quadrado. São Paulo tem o aluguel mais elevado do País, em R$ 36,64/m2, seguido por Rio, com R$ 31,24/m2 e Distrito Federal, com R$ 29,62/m2.

O Índice Geral de Preços-Mercado (IGP-M), usado no reajuste de contratos de aluguel, subiu para 1,5% em junho contra 1,12% de maio. Os números foram divulgados hoje (11) pela Fundação Getulio Vargas (FGV).

De acordo com a fundação, o aumento da prévia do IGP-M foi influenciado pelos preços no atacado e no varejo. O Índice de Preços ao Produtor Amplo, que mede o atacado, subiu de 1,58% em maio para 2,06% em junho. Já o Índice de Preços ao Consumidor, responsável por medir o varejo, passou de 0,21% para 0,54% no período.

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Porém, o Índice Nacional de Custo da Construção, terceiro indicador que compõe o IGP-M, recuou de 0,38% na prévia de maio para 0,18% na de junho. A primeira previsão de junho do indicador foi calculada com base em preços coletados entre os dias 21 e 31 de maio. O IGP-M acumula inflação de 5% no ano e de 6,53% em 12 meses.

Os aluguéis residenciais subiram 0,54% em março na comparação com fevereiro, considerando os valores médios de anúncios em 15 cidades. Essa foi a quarta elevação mensal consecutiva dos valores de locação. No ano, os aluguéis acumulam crescimento de 1,47%, e nos últimos 12 meses, alta de 0,30%.

Os dados fazem parte da pesquisa da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) com base nos anúncios do site Zap Imóveis. O levantamento incorpora em seu cálculo apenas os novos contratos, sem considerar a correção dos aluguéis nos contratos vigentes.

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Segundo a pesquisa, 12 das 15 cidades monitoradas tiveram alta mensal no preço do aluguel, com destaque para Rio de Janeiro (0,15%), São Paulo (0,76%), Distrito Federal (0,83%), Salvador (1,07%) e Goiânia (1,85%).

Já entre as cidades que registraram queda de preço no último mês estão São Bernardo do Campo (-0,18%), Curitiba (-0,22%) e Niterói (-0,32%).

Com o resultado, o valor médio de locação no País atingiu o patamar de R$ 28,38 por metro quadrado. São Paulo tem o aluguel mais elevado do País, em R$ 36,45/m2, seguido por Rio, com R$ 31,26/m2, Santos, em R$ 29,04/m2 e Distrito Federal, com R$ 28,91/m2.

A Uber anunciou nesta quarta-feira (11) um novo serviço de aluguel de carros nos EUA chamado Uber Rent. Agora, as pessoas poderão disponibilizar seu automóvel para locação quando não estiverem usando o transporte. Segundo a empresa, uma variedade de modelos estará disponível para os usuários, e os automóveis podem ser alugados por apenas uma hora ou por dias.

O serviço, lançado em parceria com a empresa Getaround, será testado na cidade de San Francisco, mas a expectativa é expandir a ferramenta para todos os EUA. A Getaround atualmente opera em grandes cidades como Chicago, Washington D.C, Los Angeles, Seattle, Boston e Portland.

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O movimento é parte de um esforço maior da empresa para expandir as opções de transporte da Uber. Além do aluguel de carros, a Uber vai oferecer em seu aplicativo a locação de bicicletas. O novo serviço chamado Uber Bike passará a estar disponível em Washington D.C, depois de concluir sua fase de testes em San Francisco.

Outra parceria que o Uber anunciou é com a Masabi, uma empresa que cuida de bilhetes de transporte público em 30 cidades do mundo, incluindo Nova York, Los Angeles, Boston e Londres. A ideia é que os usuários possam comprar passagens diretamente no aplicativo e os utilizar no seu dia-a-dia.

A Uber disse anteriormente que considera as bicicletas e o transporte público como uma maneira de reduzir o congestionamento ambiental e de tráfego. "Não importa se você está usando transporte público para ir ao trabalho, usando uma bicicleta para uma reunião durante o dia, o Uber Pool para voltar para casa ou alugando um carro para viajar no final de semana. Queremos estar com você e fazer parcerias com cidades para levar nossas soluções adiante", disse o CEO da Uber, Dara Khosrowshahi.

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O senador Cristovam Buarque (PPS) criticou, nesta segunda-feira (12), a concessão do auxílio-moradia para os juízes e parlamentares. O pernambucano falou que o benefício é uma “forma perversa” de gasto do dinheiro público. “Cada um, juiz ou o parlamentar, ganha o suficiente para pagar aluguel de sua casa ou até construir sua casa”, declarou. 

“O Brasil felizmente despertou para o problema da corrupção graças, sobretudo à Operação Lava Jato, mas ainda não despertou plenamente para uma forma perversa de gasto e de dinheiro público que são as mordomias, os privilégios que são pagos a alguns dos servidores públicos, especialmente parlamentares e os juízes sob a forma de um auxilio chamado auxílio-moradia”, ressaltou o senador. 

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O senador ressaltou que apresentou um projeto de lei que, caso o privilégio acabe, para que o todo o dinheiro poupado seja destinado para o piso salarial dos professores. “O piso é de R$ 2.400, metade do auxílio”, destacou afirmando que o piso subiria para R$ 2.600. “Ainda é muito pequeno, mas já seria um aumento no piso salarial ao mesmo tempo em que acabando o privilégio que não faz sentido no Brasil”. Cristovam também disse acreditar que o Supremo vai acabar com essa regalia. 

No final do ano passado, o senador Álvaro Dias (PR) também falou sobre os privilégios chegando a afirmar que abre mão de R$ 50 mil por mês. “É o ônus da coerência. Há uma cobrança popular pelo fim dos privilégios das autoridades. Há os que combatem, mas que não abre mão dos seus. Eu abri mão dos meus privilégios”, chegou a dizer. 

 

 

 

 

O deputado federal Jean Wyllys (PSOL) protocolou na Câmara dos Deputados, nesta semana, um projeto de lei que visa barrar o aumento dos aluguéis a cada ano, seja para moradias ou estabelecimentos comercias. Dessa forma, caso a proposta seja aprovada, o reajuste somente poderia ocorrer em um prazo mínimo de 30 meses após a celebração do contrato. 

Jean Wyllys destacou que esse é um projeto muito importante para milhares de pessoas que não possuem casa própria e que vivem em imóveis alugados. “Que aumentam todo ano empurrando para cima a taxa de inflação”. 

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“Dos vários contratos fortemente indexados, os que mais contribuem para a inércia inflacionária são justamente os aluguéis, reajustados anualmente com base no Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M). Nosso projeto busca corrigir tal distorção propondo que os reajustes nos contratos de aluguéis ocorram em um prazo mínimo de trinta meses após celebração do contrato”, explicou. 

O deputado também falou que era importante reduzir a “inércia inflacionária ampliando o espaço de tempo para que choques negativos de oferta sejam diluídos sem afetar os índices de inflação”.

 

A Uber anunciou nesta quinta-feira (1º) que começará a oferecer um programa de aluguel de bicicletas para usuários em São Francisco, nos EUA, graças a uma parceria com uma empresa baseada em Nova York chamada Jump. O serviço estará disponível diretamente no seu aplicativo principal, o mesmo usado para solicitar carros. Com a trava, as magrelas não precisam ficar estacionadas em locais específicos.

A partir da próxima semana, os usuários do Uber interessados em usar o serviço ​​poderão escolher a opção de bicicleta no aplicativo. A partir daí, verão onde as bikes disponíveis para aluguel estão localizadas. Por ora, o teste acontece somente em São Francisco, onde 250 magrelas estão espalhadas pela cidade.

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As bicicletas da Jump têm trancas e são elétricas. A Jump diz que cobrará US$ 2 por 30 minutos de aluguel e uma pequena taxa após cada minuto contabilizado, se o usuário estabelecer esse limite.

A Uber e a Jump devem trabalhar por 18 meses juntas nesse projeto. "O objetivo, tanto para a Jump como para a Uber, é conectar mais partes da cidade e oferecer uma alternativa acessível a outros modos de transporte", informou a Uber, em comunicado oficial.

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O Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) encerrou janeiro com variação positiva de 0,76%, divulgou hoje (30) Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da Fundação Getulio Vargas (FGV). O resultado representa um recuo de 0,13 ponto percentual em relação ao verificado em dezembro (0,89%).

O índice deste mês, no entanto, ficou acima do registrado em janeiro de 2017, quando a variação foi 0,64%. Em 12 meses, o IGP-M acumula queda de 0,41%. O índice é utilizado como base de cálculo para renovações de contrato de aluguel.

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Os três indicadores que compõem o IGP-M tiveram variação positiva em janeiro na comparação com o mês anterior. O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) teve alta de 0,91%. A taxa é 0,33 ponto percentual menor que a verificada em dezembro (1,24%). O item Bens Finais variou 0,64% no mês. Em dezembro, ele estava em 0,48%. De acordo com o Ibre/FGV, a aceleração se deve ao comportamento do subgrupo alimentos in natura, que passou de -1,87% para 3,21%. O grupo bens intermediários variou 1,05%, e o de matérias-primas brutas, 1,08%.

Terceiro componente do IGP-M, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) variou 0,56% ante 0,3%, em dezembro. Das oito classes de despesa que formam esse índice, quatro tiveram alta nas taxas em janeiro em relação ao mês anterior. O destaque foi o grupo alimentação, que passou de 0,13% para 1,11%.

Tiveram acréscimos também os subgrupos educação, leitura e recreação (de 0,87% para 1,46%), transportes (de 0,78% para 0,92%) e comunicação (de -0,19% para 0,26%). Os grupos que apresentaram decréscimo foram vestuário (de 0,61% para -0,28%), habitação (de -0,06% para -0,17%), saúde e cuidados pessoais (de 0,44% para 0,40%) e despesas diversas (0,18% para 0,17%).

O IGP-M é composto ainda pelo Índice Nacional de Custo da Construção (INCC), que passou de 0,14% em dezembro para 0,28%. O item que teve maior peso no resultado foi a alta nos preços de materiais, equipamentos e serviços, com variação de 0,59%. No mês anterior, a taxa foi 0,22%. O custo da mão de obra registrou leve alta de 0,03%. Em dezembro, o índice ficou em 0,07%.

O preço de venda dos imóveis residenciais prontos caiu 17%, já descontada a inflação, durante os anos de crise - entre 2014 e 2017 -, segundo o Índice FipeZap, feito com base no mercado de 20 cidades. Descontado o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) estimado para o ano passado em 2,78%, a queda no valor dos imóveis foi de 3,23% de janeiro a dezembro.

Segundo analistas do mercado imobiliário, a queda nos preços foi acentuada por dois motivos principais: a forte piora do mercado de trabalho a partir de 2015, quando o aumento do desemprego fez com que o consumidor adiasse a compra do imóvel ou não conseguisse mais arcar com seu financiamento, e a piora significativa na concessão de crédito.

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Depois de um bom tempo com os preços subindo, é natural ter uma desaceleração, explica o economista da Fipe, Bruno Oliva. "Apesar de algumas boas notícias nos últimos meses, tanto da economia quanto do mercado imobiliário em especial, os indicadores ainda são muito tímidos, a demanda permaneceu baixa em 2017 e o consumidor, cauteloso."

Em dezembro de 2014, mais de 33 mil imóveis foram financiados para compra, segundo a Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip). Em novembro de 2017, o dado mais recente, foram pouco mais de 8 mil.

O economista-chefe do Secovi-SP (sindicato do setor), Celso Petrucci, lembra que a reação do mercado imobiliário em 2017 foi sentida só a partir de julho. "As baixas expectativas do consumidor fizeram com que o começo do ano passado fosse muito parecido com 2015 e 2016, quando o setor desabou."

Em termos reais, o valor médio por metro quadrado dos imóveis prontos, de R$ 7.632, é o mesmo que em 2011, aponta o FipeZap. Dos mercados pesquisados, o do Rio de Janeiro é o que tem o metro quadrado mais caro, R$ 9.811. Em seguida, aparecem São Paulo (R$ 8.745) e o Distrito Federal (R$ 8.238).

Ao mesmo tempo, o Rio foi a cidade em que os preços de venda mais caíram no ano passado, variando -4,45%, sem considerar a inflação do período.

Para o vice-presidente do Secovi-Rio, Leonardo Schneider, após uma forte valorização, o mercado da cidade passa por um processo de acomodação. "Até o começo do ano passado, muitos proprietários ainda estavam resistentes em reduzir o valor de venda na expectativa de conseguir manter a valorização que tiveram até 2011. Essa resistência parece ter acabado."

A radialista e professora da rede pública Nayara Alves da Silva, de 49 anos, acompanhou na prática essa variação dos preços dos imóveis no Rio. Após vender um apartamento em Botafogo, na zona sul da cidade, que tinha se valorizado mais de 300% em seis anos, ela comprou um imóvel menor em janeiro de 2017.

"De uma hora para a outra, não conseguia comprar mais nada no meu antigo bairro. Consegui encontrar um imóvel no centro, por R$ 427 mil, depois de pesquisar bastante e pechinchar. O preço era alto, mas estava caindo. Se tivesse comprado o mesmo apartamento um ano antes, pagaria R$ 500 mil. Hoje, ele seria ainda mais barato do que na época em que comprei."

Para este ano, o economista da Fipe avalia que a tendência é que a desaceleração dos preços dos imóveis se mantenha. "Ainda que haja a melhora esperada para a economia e um aquecimento do mercado, esse movimento dificilmente vai ser forte o bastante para causar um grande impacto nos preços dos imóveis em 2018", diz Oliva.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Um juiz federal de Los Angeles deu ganho parcial de causa para uma imobiliária da cidade contra a Airbnb (site de compartilhamento de quartos). A American landlord Apartment Investment & Management Co (AIMCO) acusou o site de reservas de ajudar seus inquilinos a violar contratos de aluguel, lucrando com imóveis que não lhes pertencem. Segundo o magistrado a ação é procedente, porém a Airbnb é protegida por leis específicas sobre suas atividades na internet e os inquilinos é que terão de pagar pelas quebras de contrato.

A AIMCO decidiu processar a Airbnb após inquilinos de seus imóveis de alto padrão reclamarem do barulho e sujeira deixados por turistas que se hospedavam em apartamentos alugados por terceiros. O regulamento da Airbnb é bastante claro sobre a proibição de sublocação, porém muitos usuários do site desrespeitam essas normas. A preocupação dos corretores de imóveis é de que os bairros de luxo da cidade sejam desvalorizados com esse tipo de prática.

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Em nota, a Airbnb declarou ficar satisfeita com a decisão do juiz que entendeu o propósito da empresa e disse que irá deixar ainda mais claro para os usuários as regras de participação na iniciativa. “Estamos felizes de termos cada vez mais parceiros interessados em trabalhar conosco e usar a plataforma para obter uma renda extra e pagar as contas. Também ficamos satisfeitos que juristas entendam que queremos ser parte da solução e não do problema”, disse o comunicado.

O cantor belo e a modelo Gracyanne Barbosa foram obrigados a deixar a mansão em que vivem, localizado no bairro de Jardim Paulista, área nobre de São Paulo, na madrugada desta quinta-feira (21). O horário da mudança foi uma estratégia para não chamar atenção para o caso. O artista respondia processo de inadimplência desde o início do ano, que corre na 33ª Vara Cível de São Paulo.

O valor do aluguel do imóvel era de R$ 30 mil, mas com a falta de pagamento e quebras de contrato, a dívida ultrapassa os R$ 500 mil. O advogada da proprietária da mansão, Elinei Brito, em entrevista ao Uol, afirmou que os empresários do músico garantiram a quitação da dívida.

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Além disso, segundo a advogada, já na próxima segunda-feira (25) será entregue a chave do imóvel e uma nova pintura será feita. “Ela queria, de fato, que ele saísse de lá, mas ao mesmo tempo está preocupada com os custos que terá para arrumar a casa”, explicou.

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De acordo com a primeira prévia de dezembro divulgada pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), o Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M), utilizado para reajustar os valores de contratos de aluguéis, acumulou queda de 0,68% no acumulado de 12 meses. 

Apesar da deflação no acumulado, o IGP-M apresentou crescimento de 0,73% no mês de dezembro – taxa superior ao -0,02% da prévia de novembro.

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A alta no período foi provocada por aumento nos três índices que compõem o IGP-M:  o Índice de Preços ao Produtor Amplo, que mede o atacado, passou de -0,09% na prévia de novembro para 0,96% na de dezembro; a taxa do Índice de Preços ao Consumidor, que mede o varejo, subiu de 0,03% para 0,30% no período; e a inflação do Índice Nacional do Custo da Construção subiu de 0,29% para 0,30%

Investir o valor que seria usado na entrada para a compra de um imóvel e morar de aluguel pode, no longo prazo, ser um bom negócio. Uma simulação feita, a pedido do Estado, pelo Guia Bolso revela que quem optar por esse caminho pode dobrar o patrimônio num período de 15 anos.

Na simulação, foi considerado um imóvel de R$ 300 mil. Se o interessado em comprá-lo tiver, por exemplo, R$ 150 mil para dar de entrada e estiver disposto a assumir um financiamento de 15 anos, com parcelas que começariam em R$ 2.183 e terminariam em R$ 841 mensais, ao final desse período, o comprador desse imóvel teria um patrimônio de R$ 302 mil, isto é o equivalente ao próprio valor imóvel. A simulação não considera, porém, a valorização do imóvel nesse período.

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A outra alternativa seria o investidor optar por morar de aluguel. Neste caso, a simulação considerou o valor mensal da locação de R$ 1.500. Se o investidor colocasse a diferença entre o que desembolsaria pela parcela do financiamento (R$ 2.183) e a despesa com o aluguel (R$1.500) numa aplicação que pagasse o equivalente a 100% da taxa do CDI (Certificado de Depósito Interbancário), o seu patrimônio acumulado após 15 anos, seria o dobro do valor do imóvel, mais de R$ 658 mil.

"Se for muito importante para a pessoa adquirir uma residência própria e ela tiver disciplina para guardar, o recomendado é poupar e postergar a compra", afirma o sócio do aplicativo de finanças pessoais Guia Bolso e responsável pela simulação, Thiago Alvarez.

Juntar primeiro o dinheiro para depois comprar o próprio imóvel foi a estratégia adotada pela analista financeira Ana Paula Ramos, de 26 anos. Ainda na adolescência, ela decidiu que gostaria de morar sozinha quando estivesse na universidade. Assim, a jovem começou a poupar aos 15 anos e, a partir dos 18 anos, Ana Paula conseguiu um emprego em tempo integral e passou a poupar de 30% a 50% da renda mensal.

Depois de sete anos juntando dinheiro, a analista deu entrada em um apartamento com 30% do valor total e financiou o restante. Para os especialistas, o ideal é ter de 50% a 70% do valor do imóvel em mãos, para não pagar uma quantia muito expressiva de juros.

"O meu financiamento vai até 2026, mas como posso abater o valor com o saldo do FGTS de dois em dois anos, devo acabar antes disso", afirma Ana Paula. Para ela, esperar mais tempo para comprar o próprio imóvel não era uma opção e ela não teria aplicado o dinheiro guardado.

Contramão

Apesar de ser mais interessante primeiro fazer uma poupança para assim reduzir a parcela financiada na compra do imóvel, Alvarez, do Guia Bolso, observa que algumas pessoas optam por financiar grande parte do valor porque não conseguem fazer uma poupança prévia. "Nesses casos, vale a pena porque, do contrário, dali dez anos, essa pessoa terá destinado o dinheiro a outras despesas, já que não tinha o compromisso com as parcelas", argumenta.

Esse é o caso do analista de controle de qualidade André Olívio, de 27 anos, que decidiu comprar um apartamento logo depois de terminar o financiamento de um carro. Embora o ele consiga guardar uma parte considerável da renda, prefere assumir o compromisso do financiamento de um imóvel. Além de julgar ser um ativo seguro e com bom retorno. "Alguns colegas compraram imóveis e em quatro anos o valor dobrou. Então eu comecei a procurar uma boa opção e dei 20% de entrada, para financiar o restante."

Despesas

Para quem não precisa adquirir um imóvel para morar, mas ainda assim prefere investir no ativo, os especialistas afirmam que a falta de planejamento financeiro para o período posterior à aquisição do imóvel pode ser tornar um problema, já que a pessoa passa a assumir compromissos com IPTU e condomínio. Caso demore para alugar o imóvel, é preciso estar preparado para arcar com essas despesas fixas.

A profissional de marketing Ieska Tubaldini, de 27 anos, planeja, por exemplo, comprar um imóvel em dois anos para obter rendimentos com o aluguel. "Uma casa me dará uma sensação de segurança que nenhum outro tipo ele investimento daria", diz. Alexandre Prado, professor do Conselho Regional de Corretores de Imóveis (Creci), orienta os interessados em acumular patrimônio que diversifiquem os investimentos. "Para ter uma boa rentabilidade e diluir riscos, o ideal é ter de 30% a 40% do investimento em imóveis", recomenda o professor do Creci.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O juiz federal Sérgio Moro acolheu pedido da força-tarefa da Operação Lava Jato e marcou para 15 de dezembro novo interrogatório de Glaucos da Costa Marques e do contador João Muniz Leite no âmbito de incidente de falsidade aberto para investigar os recibos de pagamento de aluguel apresentados pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva sobre imóveis que são tratados pelos procuradores como supostas propinas da Odebrecht ao petista.

Após os novos esclarecimentos, a força-tarefa quer indicar assistente técnico para perícia sobre os papéis. O magistrado também acatou o pedido. "Quanto ao pedido para que seja reconhecida a preclusão da modalidade de perícia a ser realizada, o pedido do MPF de postergação da questão para depois da produção da prova oral é razoável, já que necessário elucidar, por aqueles que produziram os documentos, as circunstâncias de sua produção".

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Lula é réu em ação penal que investiga se um terreno em São Paulo aonde seria sediado o Instituto Lula, no valor de R$ 12 milhões, e o apartamento vizinho ao do ex-presidente, em São Bernardo, no edifício Hill House - R$ 504 mil - seriam formas de pagamento de vantagens indevidas da empreiteira. A força-tarefa sustenta que o ex-presidente nunca pagou pelos imóveis até 2015.

Glaucos da Costamarques, primo do pecuarista José Carlos Bumlai, amigo de Lula, é denunciado por ser o suposto laranja do ex-presidente na aquisição do terreno e do apartamento.

O ex-presidente apresentou os recibos de pagamento assinados por Glaucos em setembro deste ano. Parte do material tem os mesmos erros gramaticais e há datas nos documentos que não existem no calendário, como "31 de novembro". O Ministério Público Federal investiga a autenticidade dos papeis.

Glaucos tem afirmado que, em dezembro de 2015, foi visitado pelo advogado de Lula, Roberto Teixeira, no hospital Sírio Libanês, quando a ele foi prometido que o ex-presidente passaria a pagar pelo aluguel do apartamento 121 do condomínio Hill House, ocupado pelo petista. Segundo o engenheiro, um dia depois de receber o compadre de Lula, ele teria sido visitado pelo contador João Muniz, que teria levado todos os recibos para que assinasse de uma só vez.

Registros do hospital revelam que Glaucos foi visitado três vezes pelo contador. No entanto, não consta a entrada do advogado de Lula no Sírio para visitá-lo. A força-tarefa ressalta que ele recebeu ligações de Teixeira em datas próximas do dia em que assinou os papeis.

Defesa

Em nota, o advogado Cristiano Zanin Martins, que defende Lula, afirmou: "A decisão proferida hoje no caso dos recibos para reabrir a fase de instrução e coletar novos depoimentos é totalmente contraditória com a decisão proferida pelo mesmo juiz no caso do tríplex, em situação idêntica. Naquele outro processo, o Sr. Léo Pinheiro juntou documentos após o encerramento da fase destinada a ouvir testemunhas e nós questionamos a autenticidade do material, pedindo a reabertura da coleta de depoimentos. No entanto, o pedido foi negado.

O MPF fez grande alarde de que queria periciar os recibos. Os originais foram entregues para essa finalidade mas agora os procuradores querem reinquirir um corréu que já apresentou diversas versões sobre os mesmos fatos.

A prova documental que consta no processo é absolutamente compatível com os recibos emitidos pelo proprietário e a declaração de quitação neles veiculada. Se houvesse dúvida sobre a autenticidade dos recibos, o juiz teria determinado a realização de uma perícia.

Glaucos da Costamarques jamais negou ser o proprietário do imóvel e jamais apresentou qualquer cobrança de aluguéis atrasados.

A verdadeira acusação, que diz respeito a contratos da Petrobras, foi ignorada, porque os procuradores jamais conseguiram uma prova de que o ex-Presidente Lula tenha recebido qualquer valor proveniente da petrolífera."

A força-tarefa da Operação Lava Jato pediu, nesta quarta-feira, 8, ao juiz federal Sérgio Moro, para que marque novos depoimentos de Glaucos da Costamarques e do contado João Muniz Leite no âmbito de incidente de falsidade aberto para investigar os recibos de pagamento de aluguel apresentados pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva sobre imóveis que são tratados pelos procuradores como supostas propinas da Odebrecht ao petista. Após os novos esclarecimentos, a força-tarefa quer indicar assistente técnico para perícia sobre os papéis.

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Glaucos da Costamarques, primo do pecuarista José Carlos Bumlai, amigo de Lula, é denunciado por ser o suposto laranja do ex-presidente na aquisição do terreno e do apartamento.

O ex-presidente apresentou os recibos de pagamento assinados por Glaucos em setembro deste ano. Parte do material tem os mesmos erros gramaticais e há datas nos documentos que não existem no calendário, como "31 de novembro". O Ministério Público Federal investiga a autenticidade dos papéis.

Glaucos tem afirmado que, em dezembro de 2015, foi visitado pelo advogado de Lula, Roberto Teixeira, no hospital Sírio Libanês, quando a ele foi prometido que o ex-presidente passaria a pagar pelo aluguel do apartamento 121 do condomínio Hill House, ocupado pelo petista. Segundo o engenheiro, um dia depois de receber o compadre de Lula, ele teria sido visitado pelo contador João Muniz, que teria levado todos os recibos para que assinasse de uma só vez.

Registros do hospital revelam que Glaucos foi visitado três vezes pelo contador. No entanto, não consta a entrada do advogado de Lula no Sírio para visitá-lo. A força-tarefa ressalta que ele recebeu ligações de Teixeira em datas próximas do dia em que assinou os papéis.

"Nos documentos, a força-tarefa vê provas que corroboram com o depoimento de Glaucos. Depois da instauração deste incidente, como acima exposto, sobrevieram outros elementos, notadamente as informações fornecidas pelo Hospital Sírio-Libanês, as declarações prestadas pelo próprio contador João Muniz Leite à imprensa e neste incidente, e também os registros dos contatos telefônicos mantidos entre Glaucos e Roberto Teixeira durante o período de internação hospital além da fantasiosa versão da defesa sobre o 'encontro' dos recibos, que não apenas corroboraram a narrativa de Glaucos sobre a assinatura dos recibos em leito hospitalar como agregaram novas circunstâncias sobre a confecção dos documentos apresentados, as quais exigem os devidos esclarecimentos", sustentam os procuradores.

Os procuradores querem saber de Glaucos e Muniz mais sobre as "circunstâncias em que foi elaborada e assinada a totalidade dos recibos apresentados pela defesa de Luiz Inácio Lula da Silva, no que se inclui, apenas para exemplificar as datas de confecção e assinatura dos documentos, bem como a quantidade de recibos elaborados e firmados em cada ocasião, e os responsáveis pela confecção dos documentos, entre outras circunstâncias que são úteis para a adequada e efetiva realização do exame perícias requerido".

Defesa

Em nota, o advogado Cristiano Zanin Martins, que defende Lula, afirmou: "Em 24/10 fizemos a entrega de recibos originais emitidos pelo proprietário do apartamento à inquilina, D. Marisa, dando quitação em relação aos aluguéis. A lei civil brasileira confere máxima força probatória à quitação para provar o pagamento (Código Civil, art. 319), de modo que o assunto não mais comporta qualquer discussão.

Reforça esse entendimento o fato de termos também comprovado: (i) a existência de movimentação financeira compatível com o recebimento dos aluguéis pelo proprietário; (ii) a existência de declaração à Receita Federal de que os valores foram pagos, com o recolhimento do imposto correspondente ('Carnê-Leão'); (iii) declaração do contador que prestava também serviços ao proprietário afirmando que recebia os recibos 'periodicamente' deste último. Também há nos autos e-mail de 07/04/2014 no qual o proprietário do imóvel descreve 'Os aluguéis recebidos em 2013'.

Apenas nesse processo (Ação Penal nº 5063130-17.2016.4.04.7000) foram realizadas 35 audiências e ouvidas 98 testemunhas e o Ministério Público Federal não conseguiu comprovar a real tese acusatória de que valores provenientes de 8 contratos firmados pela Petrobras teriam sido destinados ao ex-Presidente Lula. O pedido agora formulado pelo MPF para ouvir novamente o Sr. Glaucos, que já confirmou ser o proprietário do imóvel, revela mais uma tentativa de mudar o foco da ação ao invés de reconhecer a improcedência da acusação veiculada na denúncia.

Essa nova iniciativa do MPF reforça o mau uso das leis e dos procedimentos jurídicos para perseguir o ex-Presidente Lula, fenômeno que definimos como 'lawfare'.

A Defesa de Lula irá demonstrar, por outro lado, que documentos apresentados pelo MPF e outras partes do processo para acusar o ex-Presidente devem ser declarados inidôneos, conforme pedido já formulado em 1º/09, antes, portanto, do questionamento do MPF em relação aos recibos. Recentes informações de ex-colaboradores da Odebrecht reforçaram esse pedido."

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A defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva entregou à Justiça na tarde desta terça-feira, 24, "31 folhas referentes a recibos de aluguel" do apartamento 121, do edifício Hill House, em São Bernardo do Campo (SP). O juiz federal Sérgio Moro havia dado 48 horas para a apresentação dos originais da documentação contestada pela força-tarefa da Operação Lava Jato.

Em certidão anexada aos autos da Lava Jato, a diretora Flavia Cecilia Maceno Blanco, da secretaria da 13.ª Vara Federal, de Curitiba, registrou o recebimento.

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"Certifico que recebi na data de hoje, nesta secretaria da 13.ª Vara Federal de Curitiba: 7 folhas referentes a um instrumento particular de contrato de locação para fins residenciais; 31 folhas referentes a recibos de aluguel e uma folha referente a uma carta, datada de 3 de janeiro de 2017. Todas as folhas contém inscrições somente no anverso da folha", anotou a diretora da secretaria.

"Os referidos documentos foram entregues pelo Dr Cristiano Zanin, e, na forma como foram entregues, foram digitalizados e anexados ao eproc neste mesmo evento. Após a digitalização, os documentos foram acautelados nesta secretaria, com as cautelas de praxe."

O apartamento, vizinho à residência de Lula, está em nome do engenheiro Glaucos Costamarques, apontado pelos investigadores como "laranja" do petista. Glaucos é primo distante do pecuarista José Carlos Bumlai, amigo de Lula.

A investigação sobre a autenticidade dos recibos do aluguel que teria sido pago a Glaucos pelo uso do imóvel foi aberta por iniciativa do Ministério Público Federal, por meio de um incidente de falsidade.

Os advogados do ex-presidente rechaçam a suspeita. Eles haviam entregue à Justiça cópias dos recibos, alguns com datas inexistentes no calendário, como 31 de novembro.

O juiz Sérgio Moro, da Operação Lava Jato, deu prazo de 48 horas para a defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva entregar na Secretaria da 13.ª Vara Federal de Curitiba os originais dos recibos de aluguel do apartamento 121 do edifício Hill Houve, em São Bernardo do Campo, imóvel que teria sido adquirido com propinas da empreiteira Odebrecht, segundo acusação do Ministério Público Federal.

Moro considerou "desnecessária" uma audiência formal para entrega dos documentos ou a presença de perito. "Os recibos deverão ser entregues na Secretaria deste Juízo e que os acautelará para submetê-los a perícia caso seja de fato deferida."

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O apartamento, vizinho à residência de Lula, está em nome do engenheiro Glaucos Costamarques, apontado pelos investigadores como "laranja" do ex-presidente da República. Glaucos é primo distante do pecuarista José Carlos Bumlai, amigo de Lula.

A investigação sobre a autenticidade dos recibos do aluguel que teria sido pago a Glaucos pelo uso do imóvel foi aberta por iniciativa do Ministério Público Federal, por meio de um incidente de falsidade.

Os advogados do ex-presidente rechaçam a suspeita. Eles haviam entregue à Justiça cópias dos recibos, alguns com datas inexistentes no calendário, como 31 de novembro.

Nesta sexta-feira, 13, Moro decidiu mandar a defesa entregar os originais. "A defesa tem a posse dos recibos e pode extrair cópias antes de entregá-los, o que já é medida suficiente para prevenir qualquer chance de adulteração superveniente, ainda que seja surpreendente que isso seja aventado pela defesa."

A defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou, nesta quarta-feira, 11, ter apresentado 9 motivos "que demonstram" um suposto "erro dos procuradores" da Operação Lava Jato "ao sustentar a falsidade" de que recibos do aluguel do imóvel vizinho ao apartamento de Lula em São Bernardo, visto pela força-tarefa como uma forma de propina da Odebrecht ao ex-presidente. A defesa afirma ter "vias originais de todos os documentos já apresentados, além de outros 6 recibos de 2011 que também foram localizados, que serão apresentados para que possam, se o caso, serem submetidos à perícia".

A força-tarefa da Operação Lava Jato abriu uma investigação por meio de incidente de falsidade sobre os recibos de aluguel do apartamento 121 do edifício Hill House, em São Bernardo do Campo, vizinho à residência de Lula.

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Para a Procuradoria da República em Curitiba, a Odebrecht custeou a compra do apartamento, em nome de Glaucos da Costamarques, primo do pecuarista José Carlos Bumlai, amigo do ex-presidente. Na mesma ação, ele responde por também ter supostamente recebido da empreiteira terreno onde seria sediado o Instituto Lula, no valor de R$ 12,5 milhões.

A Lava Jato afirma que não houve pagamento de aluguel entre fevereiro de 2011 e pelo menos novembro de 2015, do imóvel vizinho a Lula, em São Bernardo. No dia 25 de setembro, 25, a defesa do ex-presidente apresentou documentos que contestam a versão dos procuradores.

Os advogados de defesa do ex-presidente alegam, nesta quarta-feira, 11, que o "contrato de locação firmado entre o Sr. Glaucos e D. Marisa e os recibos correspondentes foram apresentados em Juízo exatamente como formam encontrados, conforme declarações das pessoas que participaram das diligências, registradas em ata notarial".

"O contador Muniz Leite emitiu declaração esclarecendo, dentre outras coisas, que (i) também era contador do Sr. Glaucos; (ii) que recebia 'das mãos' de Glaucos e 'periodicamente' os recibos de locação no período questionado (2011 e 2015); e, ainda, que (iii) que em 2015 esteve com o Sr. Glaucos para pegar sua assinatura em recibos relativos 'a alguns meses' que haviam sido entregues, por um lapso, sem assinatura", alegam.

Os defensores ainda dizem que "a quebra de sigilo bancário do Sr. Glaucos mostrou que há fluxo financeiro compatível com o recebimento dos aluguéis entre 2011 a 2015 e que, nesse período Glaucos recebeu inúmeros depósitos em dinheiro em suas contas que totalizam valor sete vezes maior do que a somatória dos aluguéis". Eles argumentam que o próprio primo de José Carlos Bumlai "declarou à Receita Federal e à Polícia Federal, em junho e outubro de 2016, respectivamente, que recebia os aluguéis". "Entre 2011 e 2015 o Sr. Glaucos recolheu mensalmente o 'carnê-Leão' (imposto pago em regime de caixa, a partir do efeito recebimento) relativo ao recebimento dos aluguéis".

No mesmo baú de arquivos da família de Luiz Inácio da Silva em que a defesa do petista informou ter localizado os 26 recibos - alguns com erros de datas - que comprovariam os pagamentos do aluguel do apartamento 121, do Edifício Hill House, que a Operação Lava Jato afirma ser propriedade oculta do ex-presidente, a Polícia Federal apreendeu um controle de "Contas Mensais 2º Sem. 2011" que não registra despesas com a locação do imóvel.

"A planilha que teria sido encontrada na residência do ex-Presidente Lula e de D. Marisa durante busca e apreensão é apócrifa, trata apenas de 'pagamentos em agência bancária' e 'pagamentos com débito em contas' e não tem correspondência com a realidade ou com a movimentação bancária de D. Marisa, e por isso não pode ser usada para contrapor a documentos assinados com declaração de quitação", rebate a defesa.

Os advogados ainda afirmam que na "busca e apreensão realizada em 04/03/2016 no apartamento de Lula e de D. Marisa por determinação do juiz Sergio Moro havia determinação específica para apreensão de eventuais documentos relativos ao 'tríplex do Guarujá' e não em relação ao apartamento vizinho ao do ex-Presidente, que sequer era objeto de investigação; logo, o fato de a Polícia Federal não haver feito a apreensão do contrato de locação e dos recibos apresentados pela Defesa no dia 25/09 decorre do fato de o imóvel não ser objeto de investigação naquela oportunidade, o que somente veio a ocorrer em 15/03/2017".

Os advogados ainda alegam ter "vias originais de todos os documentos já apresentados, além de outros 6 recibos de 2011 que também foram localizados, que serão apresentados para que possam, se o caso, serem submetidos à perícia". "A Defesa tem segurança de que a perícia irá reafirmar que os documentos são autênticos e que foram assinados pelo proprietário do imóvel e locador, como já constatado em exames prévios".

Cristiano Zanin Martins, defensor de Lula, também diz que pediu a Moro "por cautela e se possível, que seja designada audiência formal para entrega desses documentos com a presença de perito ou de serventuário habilitado que possa constatar o estado do material nesse momento (ausência de rasuras, etc)".

"Na mesma oportunidade pedimos ao juiz que seja cumprida a garantia da igualdade (paridade de armas) por meio da autorização de perícia também em documentos apresentados pelo MPF cuja autenticidade havia sido por nós questionada em 1º/09 - ou seja, antes do questionamento do MPF em relação aos recibos. Dentre os questionamentos da Defesa está o fato de haver duas versões de um mesmo documento - um com apenas uma assinatura e outro com duas assinaturas", afirma.

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