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Os gabaritos oficiais das provas objetivas da reaplicação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2020 já estão disponíveis. Os interessados podem conferir o padrão de respostas por meio da Página do Participante. Os resultados serão publicados no dia 29 de março. De acordo com o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (inep), uma questão da prova de Ciências da Natureza foi anulada.

"A anulação de um item não compromete o processo de estimação da nota das participantes. Isso porque o cálculo estatístico da nota do Enem, de acordo com a metodologia da Teoria da Resposta ao Item (TRI), considera a combinação da coerência do padrão de resposta com o pressuposto da cumulatividade, e ainda, as características (parâmetros de complexidade) de cada item", explica o Inep.

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Confira, abaixo, o número correspondente da questão anulada de acordo com cada caderno:

Caderno 5 – Amarelo – Reaplicação/PPL - Questão 135

Caderno 6 – Cinza – Reaplicação/PPL - Questão 107

Caderno 7 – Azul – Reaplicação/PPL Questão 96

Caderno 8 – Rosa – Reaplicação/PPL - Questão 133

Caderno 8 – Rosa (Ampliada) – Reaplicação/PPL - Questão 133

Caderno 8 – Rosa (Superampliada) – Reaplicação/PPL – Questão 133

Caderno 11 – Laranja (braile e ledor) – Reaplicação/PPL – Questão 133

Os candidatos devem ficar atentos para conferir o gabarito relativo à cor e ao número da prova realizada. Também podem conferir os gabaritos e os cadernos de questões os participantes do Amazonas e dos municípios de Espigão D’Oeste e Rolim de Moura, ambos de Rondônia, que participaram da reaplicação devido ao estado de emergência por conta da Covid-19. O gabarito também está disponível para os participantes do Exame Nacional do Ensino Médio para adultos privados de liberdade e jovens sob medida socioeducativa que inclua privação de liberdade (Enem PPL).

A reaplicação do Enem foi realizada nos dias 23 e 24 de fevereiro. No primeiro dia, os participantes fizeram provas de Linguagens e Ciências Humanas, além de uma redação. Já no segundo, os candidatos responderam a questões de Ciências da Natureza e matemática.

O Ministério da Educação (MEC) divulgou, nesta quinta-feira (19), que foi anulada uma questão do Exame Nacional do Ensino Médio para Pessoas Privadas de Liberdade e sob medida socioeducativa (Enem PPL). As provas, que também incluíram os participantes da reaplicação, foram realizadas nos dias 10 e 11 de dezembro.

Segundo informações do MEC, a questão anulada é de matemática. “O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) identificou que o item 166 do caderno azul fez parte da prova do Enem PPL/reaplicação de 2018 (questão 156 do caderno azul). A anulação de um item, ou mesmo a aplicação de provas com itens diferentes, não compromete o processo de estimação da nota das participantes”, informou a pasta.

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Com mais de 46 mil inscrições, as provas do Enem PPL tiveram, no primeiro dia, questões de Ciências Humanas, Linguagens e redação. Já no segundo e último dia do processo seletivo, foram abordados quesitos de Ciências da Natureza e matemática.

O MEC, além de divulgar a anulação, reforçou que o Exame para reeducandos e socioeducandos possui o mesmo nível da versão tradicional. “As provas do Enem PPL têm o mesmo nível de dificuldade do Enem regular. A única diferença é a aplicação, que acontece dentro de unidades prisionais e socioeducativas indicadas pelos respectivos órgãos de administração prisional e socioeducativa de cada unidade da Federação. Só podem participar aqueles que assinam Termo de Adesão, Responsabilidade e Compromisso, por meio de um sistema on-line”, detalhou o Ministério.

Nesta terça-feira (19) o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) anunciou a anulação de uma questão de ciências humanas, mais especificamente de geografia, no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). O motivo foi que a questão já havia aparecido na prova especial “braile/ledor”, aplicada para pessoas com cegueira e baixa visão, no ano de 2018. 

Segundo a nota oficial do Inep, nenhum participante do exame será prejudicado pela anulação devido à forma como a nota do Enem é definida. O Inep não esclarece, no entanto, se todos os estudantes receberão a pontuação da questão e nem se ela era considerada, no contexto da prova e da TRI, fácil, média ou difícil. 

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“O cálculo estatístico da nota do Enem, de acordo com a metodologia da Teoria da Resposta ao Item (TRI), considera a combinação da coerência do padrão de resposta com o pressuposto da cumulatividade, e ainda, as características (parâmetros de complexidade) de cada item. Por isso, a anulação de um item, ou mesmo a aplicação de provas com itens diferentes, não compromete o processo de estimação da nota das participantes”, afirmou o Instituto. 

A utilização do um Banco Nacional de Itens (BNI), segundo o Inep, assegura a qualidade da prova por ter “diversidade de temas e autores”. Ainda de acordo com o instituto, dessa forma se evita “a recorrência em relação a edições anteriores”. Mas, diante de uma falha nesse processo, professores e alunos questionam a possibilidade de haver mais questões passíveis de anulação e também a segurança do processo de elaboração do Exame. 

O que dizem os professores?

Na análise da professora de geografia Ariane Silva, o item anulado corresponde a uma questão fácil, mas também polêmica por expor a “relação entre distribuição de renda e desigualdade social, algo bem batido quando se fala no mundo globalizado que vivemos”.  

Ela também cita uma certa insegurança quanto à afirmação do Inep de que nenhum estudante sofrerá prejuízos pois “segundo a lógica desse método [Teoria de Resposta ao Item], se o aluno acerta uma questão difícil e erra uma fácil por exemplo, ele perde pontos” e, em sua visão, a questão anulada era uma classificadas como “fácil”. 

Já Dino Rangel, também professor de geografia, criticou o erro do Inep ao repetir uma questão de outro ano e também colocou a versão oficial dos fatos apresentada pelo instituto em dúvida. Para ele, não há justificativa para uma questão ser repetida havendo uma comissão de professores cuidando da elaboração da prova durante o ano inteiro e a anulação teria motivos políticos. 

“O Brasil entrou outra vez no mapa da fome em 2019, a questão fala em distribuição de renda e o governo é neoliberal. Acredito que foi desculpa para anular uma questão que incomoda. Tem um ano para analisar [as questões], acho que ter sido repetida não é a real motivação da anulação”, disse o professor. 

Dino também afirma que a prova e a nota dos estudantes não são comprometidas em larga escala, mas na sua visão o Enem como um todo é prejudicado pelas posições ideológicas do governo federal. “Acredito que exista uma consolidação do conservadorismo ideológico do governo porque a questão toca diretamente em um problema social que o país vivencia. Ideologicamente existe um comprometimento da prova”, disse o professor.

Logo após a prova do primeiro dia do Enem, o professor abordou a temática “fome” no Enem durante uma entrevista ao Vai Cair no Enem (@vaicairnoenem), que é produzido em parceria com o LeiaJá. Na ocasião, Dino comentou a questão anulada pelo Inep e afirmou que ela cita, indiretamente, ideias de Karl Marx

Como contestar questões do Enem?

O Inep afirma, em seu site, que não cabe a interposição de recurso às questões. O motivo, de acordo com o instituto, é que as questões passam por um sistema rigoroso de análise prévia por vários professores da área de cada questão. 

“A produção das questões envolve uma comissão de especialistas, ou seja, é avaliada por vários professores da área de conhecimento antes de ser usada em uma prova. Por isso, não existe recurso administrativo para contestar as questões do Enem, uma vez que o gabarito das provas objetivas é analisado e revisado por um grupo de especialistas previamente”, afirma o órgão vinculado ao Ministério da Educação (MEC). 

O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira também não aceita recursos contestando as redações sob a justificativa de que o sistema de correção já envolve uma reavaliação dos textos. “A prova de todos os participantes é corrigida por dois professores e, quando há discrepância na nota, um terceiro especialista também corrige a prova”, afirmou o Inep. 

A postura do Inep quanto à impossibilidade da interposição de recursos é avaliada pela professora Ariane Silva como injusta. “Para reivindicar gabaritos e criticar as questões não se tem abertura, mas para anulação argumentam não prejudicar o alunado quando se sabe que, indiretamente, [a medida] vai prejudicar as pessoas que teriam acertado uma questão que foi fácil, além de demonstrar uma fragilidade na organização da elaboração da prova”, afirmou a professora. 

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O ativista pró-democracia Joshua Wong não poderá concorrer às eleições distritais de Hong Kong em 24 de novembro. O ex-líder da "Revolução dos Guarda-Chuvas" de 2014 e um dos apoiadores dos protestos que duram cinco meses em Hong Kong teve sua candidatura cancelada sob argumento de que não respeitava as leis eleitorais.

O governo local explicou que temas como a defesa ou a promoção da independência de Hong Kong violam os requisitos segundo os quais um candidato deve apoiar a Constituição e expressar lealdade ao território. O opositor contestou a decisão. "O impedimento tem, claramente, razões políticas", disse Joshua Wong. 

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"Todos sabem que o verdadeiro motivo é a minha identidade: o nome Joshua Wong é um crime na mente deles. Eu nunca apresentei a independência [de Hong Kong] como uma opção, mas [a comissão eleitoral] distorceu incorretamente e interrompeu minhas declarações", criticou. 

Da Ansa

Foi anulada na tarde desta quinta-feira (27), a aprovação, em primeira discussão, do projeto de lei que estende o prazo para solicitação do alvará provisório em São Paulo. Concedida pela Prefeitura a comerciantes que mantêm negócios em imóveis irregulares, a licença condicionada permite a continuidade das atividades por até quatro anos, enquanto o pedido de regularização é avaliado pelo Município. A anulação foi necessária porque a votação foi simbólica, quando deveria ter sido nominal.

Na votação simbólica não há contagem de votos. O projeto é aprovado em segundos, caso nenhum vereador se manifeste contrário. Foi o que ocorreu no dia 25 durante a votação da extensão do prazo de solicitação do benefício - a lei em vigor perde efeito no dia 31 de março. Diante do impasse, que pode prejudicar comerciantes interessados em solicitar o alvará provisório, a Câmara Municipal votou outra versão do projeto novamente na tarde de ontem - menos de uma hora depois de percebido o erro. Ao mesmo tempo, agendou uma sessão extraordinária para segunda-feira, com a intenção de votar o projeto em segunda discussão e, então, encaminhá-lo para sanção do prefeito Fernando Haddad (PT).

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A maior polêmica do final de semana, ocorrida no Campeonato Brasileiro da Série D, deve levar à anulação da partida entre Tupi-MG e Aparecidense-GO, que terminou empatada por 2 a 2, sábado à tarde, em Juiz de Fora (MG). Segundo o presidente do Supremo Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), Flávio Zveiter, o time goiano será enquadrado no Artigo 243-A, que determina multa de R$ 100 a R$ 100 mil além da anulação da partida em casos de influência de alguma pessoa relacionada ao clube de forma contrária à ética desportiva. O julgamento será feito, no máximo, até o início da próxima semana.

"Em tese, houve infração e as imagens serão analisadas pelo STJD. A tendência é a anulação do jogo e a remarcação de uma nova partida", afirmou.

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No último sábado, a Aparecidense-GO se classificou para as quartas de final da Série D graças a um lance polêmico no final da partida, aos 44 minutos do segundo tempo. O massagista do time goiano, conhecido por Esquerdinha, invadiu o campo e tirou a bola em cima da linha, impedindo o terceiro gol que daria a vaga ao Tupi-MG. O empate por 2 a 2 no Estádio Radialista Mário Heleno, em Juiz de Fora, deu a vaga ao Aparecidense, que tinha empatado em casa por 1 a 1.

Na súmula do jogo, o árbitro Arilson Bispo da Anunciação, da Federação Baiana, relatou que o massagista Romildo Fonseca da Silva, evitou o gol do adversário e em seguida foi perseguido por jogadores, que foram contidos pelo policiamento.

"O Sr. Romildo Fonseca da Silva, massagista da Aparecidense, ao retornar ao banco de reservas por trás da meta defendida por sua equipe, adentrou o campo de jogo e chutou a bola que iria entrar na meta, após ser chutada por um atacante do Tupi Football Club", descreveu na súmula.

Agora é esperar o julgamento, que deve determinar outro jogo, de novo em Juiz de Fora. No final de semana aconteceram cinco jogos, que definiram cinco times para as quartas de final da Série D. Garantiram suas vagas o Juventude-RS, Metropolitano-SC, Salgueiro-PE, Botafogo-PB e Aparecidense-GO.

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