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O argumento de que sempre esteve ao lado do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) faz parte do discurso do candidato a governador Armando Monteiro (PTB) que, inclusive, já declarou ser eleitor do líder-mor petista mesmo com o indeferimento da candidatura pela Justiça Eleitoral.

Contudo, apesar da lealdade apontada pelo petebista, a escolha de Lula em Pernambuco foi por uma aliança com o PSB, que busca a reeleição do governador paulo Câmara, adversário de Armando. Ao ser questionado se a postura eleitoral de Lula seria uma espécie de traição, o candidato amenizou.

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“Quem sou eu para julgar o presidente. Posso, quando muito, explicar minhas posições, mas ele não me cabe julgar neste episódio. O partido fez sua opção, minha relação com Lula não é episódica, em função dos interesses eventuais do PT”, disse, em conversa com a imprensa nessa segunda-feira (3), ao alfinetar Paulo Câmara. Armando diz que o governador fez uma aliança de interesses com o ex-presidente, por ser um líder popular no Nordeste.

O candidato ainda lembrou ter solidariedade com Lula pelo fato dele ter sido preso, para cumprir a pena de 12 anos e um mês de prisão pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro. O ex-presidente está cumprindo pela desde abril e Armando esteve em Curitiba para visitá-lo.

“Senti-me impelido a ir lá nesse momento difícil e fui porque se meu pai estivesse vivo e pudesse teria ido também. Não fazemos por jogada, esperteza ou aconselhamento de marqueteiro. Lula é um grande símbolo deste país, Nordeste tão sofrido que ele sempre teve a capacidade de reconhecer. Pernambuco mudou sua matriz econômica graças ao apoio que ele deu a todos os projetos estruturantes”, argumentou Armando. 

O prefeito de Serra Talhada, Luciano Duque (PT), anunciou, nesta segunda-feira (3), apoio à candidatura de Armando Monteiro (PTB) ao Governo de Pernambuco. A postura de Duque vai de encontro com a postura eleitoral do PT que integra a Frente Popular de Pernambuco, que tem a candidatura à reeleição do governador Paulo Câmara (PSB). 

Ao afirmar que seguiria no palanque do petebista, Luciano leu uma carta que será encaminhada à direção estadual do PT. Nela, Duque diz que nunca descumpriu o alinhamento partidário e pontua que vai manter a coerência votando em alguém que "sempre esteve ao lado de Lula e Dilma". "Repetirei meu voto em Armando para governador. Em 2014 o partido disse que ele era o melhor para Pernambuco", argumentou.

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Fazendo cobranças das promessas de Paulo Câmara nas eleições de 2014, o prefeito disse que "Pernambuco está cansado de desgoverno" e ironizou a capacidade de administrar o Estado do governador. "Técnico a gente contrata, Pernambuco precisa de político", disparou Duque, que no início da sua fala chegou a bradar "primeiramente fora Paulo", fazendo referência à máxima utilizada pelos petistas para fazer referência ao presidente Michel Temer (MDB), quem na ótica de Luciano o PSB ajudou a colocar no poder.

"Enfrentamos calúnia e difamação dos que hoje querem nosso partido a qualquer preço nas suas cédulas eleitorais. Os mesmos que tratavam Lula como chefe de quadrilha agora gritam Lula livre. Será que realmente querem o bem de Lula e do nosso partido?", indagou, lembrando do apoio do PSB ao impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT).

O prefeito de Serra Talhada disse ainda que espera atrair outros petistas, inclusive, a maioria de prefeitos, ex-prefeitos e vereadores que compõem o grupo político de Luciano são petistas e estiveram no ato de apoio que aconteceu durante coletiva de imprensa no Recife Praia Hotel, no bairro do Pina, Zona Sul do Recife. “Todo conjunto de forças que se uniram para construir a candidatura de Marília [Arraes] vão estar junto conosco, em sua maioria”, frisou o prefeito. 

Quanto a postura da candidata a deputada federal e vereadora do Recife passar ou não a fazer parte do palanque de Armando, Luciano salientou o fato dela ser possivelmente punida pela direção da legenda caso anuncie apoio a outro palanque. 

Ao tratar de retaliações, uma vez que em 2014 prefeitos petistas foram expulsos do partido após declarar dissidência e apoiar o palanque de Paulo Câmara, já que naquele ano o PT coligava com Armando, Luciano disse que não tem medo. “Estou pronto para qualquer retaliação. Na política não podemos ter medo, mas coragem de ousar”, declarou, citando ainda que em 2016 foi incentivado a deixar o PT para ser candidato a prefeito de Serra Talhada com o apoio do PR e do Palácio do Campo das Princesas, mas continuou na legenda e foi eleito. 

Ao ser indagado se subiria no palanque de Armando, mesmo tendo nomes do DEM e do PSDB, Luciano disse que não via problema algum nisso. “No [palanque] de Paulo está Jarbas, André de Paula, Fernando Monteiro, Eduardo da Fonte. Todos da base de Temer. Esse discurso do palanque de Temer, contra Temer não é isso que o povo quer ouvir. O povo quer saber como vai melhorar a saúde, a educação, a zona metropolitana em uma crise enorme e o trabalhador tendo que ir buscar trabalho à pé…”, listou. “Não tenho dificuldade nenhuma de subir no palanque de Armando. Isso não me diminui em nada. O que Armando quer para Pernambuco é o que nós desejamos”, acrescentou. 

Armando diz que Luciano terá espaço que quiser

A adesão do prefeito petista à deu a Armando mais munição para questionar a aliança firmada pelo PT com o PSB, principalmente pelo discurso de Paulo em apoio ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. 

Questionado como será a participação de Luciano Duque na campanha dele, Armando disse que fundamental. “O espaço que desejarem. estamos absolutamente abertos. O papel de Luciano Duque será central na campanha, não podemos prescindir dele, das orientações, sugestões. Passará a ter um papel fundamental na condição estratégica da campanha”, ressaltou. 

Luciano Duque deve ser essencial para o diálogo de Armando com movimentos sociais e alguns sindicatos. Além, claro, de futuras adesões de outros petistas, uma vez que Armando reforça sempre que se sente honrado de ter estado ao lado da ex-presidente Dilma Rousseff (PT) até o fim e reforçar a ligação afetiva e política com Lula. 

A decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) de indeferir o pedido de candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva à Presidência da República também atingiu o senador Armando Monteiro (PTB), que é candidato a governador de Pernambuco e já havia declarado voto ao líder-mor petista na disputa presidencial. Com a definição judicial, entretanto, o petebista fica terá que reavaliar e escolher um novo candidato a presidente.

“Estou pensando com muito carinho. Tem Geraldo Alckmin, Álvaro Dias e vários presidenciáveis que estão vinculados aos partidos do meu palanque. Por exemplo, temos no nosso palanque o PV e o PV tem o vice da candidata Marina Silva. Temos várias possibilidades de candidaturas. Vou estar avaliando para decidir”, afirmou, depois de cumprir agenda de campanha no Recife. 

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Questionado sobre em quanto tempo pretende anunciar  seu novo candidato a presidente, Armando ironizou: “a tempo de poder votar”. O candidato a governador de Pernambuco, contudo, já chegou a pontuar que não cogita uma eventual aliança com o ex-ministro da Fazenda, Henrique Meirelles (MDB), apesar de ter o senador Fernando Bezerra Coelho (MDB) no seu palanque. 

Nos bastidores, a expectativa é de que Armando rume para anunciar voto ao ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), uma vez que a maioria dos seus aliados, inclusive o PTB nacional, está na base do tucano. Um deles é o candidato ao Senado, Bruno Araújo, que também é presidente estadual do PSDB. 

Indagado se vai articular para convencer Armando a optar por Alckmin, Bruno disse que respeitará o espaço do petebista para decidir. “Armando tem clareza de todos os compromissos da nossa aliança. Ele vai tomar a decisão dentro da liberdade que construímos e definimos respeitando cada um. Vamos aguardar nos próximos dias essa decisão”, amenizou. 

Para Bruno, a postura do TSE que indeferiu o registro de candidatura de Lula já era esperada. “Era só uma questão de tempo e agora o PT, que naturalmente está fazendo um discurso político e é legítimo, seguramente vai se respeitar a decisão e vai mudar o candidato. Quanto mais rápido isso for feito mais respeito será com o eleitor”, observou o tucano. 

Já Armando, apesar de pontuar inicialmente que preferia não avaliar a definição, disse que respeitava o posicionamento da Corte. “É uma decisão que eu tenho que respeitar na medida que que corresponde o pronunciamento ao órgão máximo da Justiça Eleitoral. Eu posso até em algum momento entender que certas interpretações poderiam dar margem a uma outra conclusão, mas eu respeito a decisão da Justiça”, afirmou. 

Candidato a governador de Pernambuco, Armando Monteiro (PTB) afirmou, neste sábado (1º), que o prefeito do Recife, Geraldo Julio (PSB), foca em fazer "politicalha" e esquece de administrar a cidade. A avaliação foi após uma caminhada de pouco mais de uma hora pela UR-05, no bairro do Ibura, zona sul do Recife. Na ótica do senador, as ruas do local refletem "descaso e abandono". O prefeito da capital pernambcuana é aliado do principal adversário de Armando, o governador Paulo Câmara (PSB).

“De cada um pudemos ouvir alguma crítica e sugestão, tudo isso porque queremos conhecer mais de perto os problemas, mas há algo que no meio disso tudo nos entristece: ver o descaso, a desconsideração, o abandono de certas áreas do Recife que foram condenadas por este prefeito que fica fazendo politicalha, gosta de fazer o jogo duro da política, mas não pega no serviço para fazer as coisas que são do interesse da população”, ressaltou o petebista, em uma espécie de comício pinga-fogo. 

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Na passagem pelas ruas do Ibura, Armando conversou com comerciantes e populares, em sua maioria receptivos, contudo alguns expressavam insatisfação com a classe política e diziam que não pretendiam votar no pleito deste ano. 

Observando que estava na "luta para tirar esse time que está aí”, o senador disse que “o povo está atento a esses que ficam mentindo, falseando, querendo arrumar padrinhos para a eleição e que não estão honrando os mandatos que receberam porque não estão correspondendo a expectativa da população”.

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Promessas

A área onde Armando fez campanha na UR-05 é comercial e, como proposta para o setor, o candidato disse que pretende investir na capacitação do jovem e na desburocratização para o micro empresário. 

“Há algo aqui que sempre nós falamos. A necessidade de pensar no emprego do jovem que depende da capacitação e qualificação profissional que nós conhecemos e fizemos ao longo da vida e cuidar melhor da situação do micro e pequeno empresário que é quem emprega o jovem. Para cuidar de Pernambuco, vamos ajudar os que empregam e vamos investir na juventude”, garantiu o postulante ao comando do Palácio do Campo das Princesas.

Além do candidato a governador, os postulantes ao Senado pela chapa Pernambuco Vai Mudar, Mendonça Filho (DEM) e Bruno Araújo (PSDB), também participaram da caminhada que aconteceu em uma das bases políticas do deputado federal e candidato à reeleição, Daniel Coelho (PPS). 

Entre uma conversa e outra com os moradores da localidade, Bruno ressaltou o fato de a maioria dos estabelecimentos comerciais - gradeados - refletir o medo provocado pela insegurança. 

“A economia precisa crescer e distensionar a sociedade é o caminho mais eficaz. No Senado quero estabelecer uma política nacional de segurança que não mude de governo para governo. Que possamos ter, como na saúde e na educação, a vinculação de recursos públicos para a segurança e, a partir daí, cobrança de gestão”, grifou o tucano. 

O quesito segurança pública também foi observado por Armando. “Toda loja e toda casa está gradeada aqui. É um clima de absoluta insegurança, isso afeta a vida do comércio e o micro e pequeno empresário”, reforçou. Na agenda deste sábado, o senador ainda vai participar de encontros com lideranças no Cabo de Santo Agostinho e Ipojuca, na Região Metropolitana do Recife, e Vitória de Santo Antão, na Mata Sul do Estado.

O primeiro guia eleitoral do candidato a governador Armando Monteiro (PTB), que será exibido nesta sexta-feira (31), reforça o tom crítico da campanha do petebista em relação a gestão do governador Paulo Câmara. Com 2 minutos e 40 segundos a seu favor, o petebista inicia o vídeo pontuando questões como a greve de professores, as obras inacabadas e o aumento da violência no Estado durante o mandato do pessebista e, para reforçar, aponta o pessebista como despreparado. 

Pincelando imagens e discursos de atos de campanha, o petebista se apresenta e diz que “todo dia a gente vê coisas que nos constrange, mas não podemos perder a esperança”. “A vida tem que ser de crença. Temos que acreditar. Temos uma boa causa, que é oferecer a Pernambuco neste momento um outro caminho… Ser novo é ser capaz de entender as mudanças e as transformações”, destaca na propaganda eleitoral.

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Além disso, Armando também ressalta que “Pernambuco não tem o direito de perder tempo” com o governo de grupos políticos. “Nós fomos experimentar alguém que não estava treinado e estamos pagando um custo alto”, dispara, mostrando a imagem de Paulo Câmara e pontuando que ele é despreparado e lento na gestão. 

Por fim, o candidato qualifica seu nome para a disputa, mostrando imagens de momentos da sua trajetória política ao lado, por exemplo, do ex-governador Eduardo Campos e do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, e dizendo que se sente preparado para governar o Estado e pronto para mudar. 

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Candidato a governador de Pernambuco, Armando Monteiro (PTB) anunciou, nesta quinta-feira (30), um conjunto de medidas que pretende adotar caso seja eleito. Uma delas é a implantação do pagamento do 13º para aos beneficiários do Bolsa Família. Em nota, o petebista, referindo-se à discussão criada em torno da ligação ou não do governador Paulo Câmara (PSB) com o presidente Michel Temer (MDB), disse que “agora é hora de deixar de lado as intrigas e discutir o que realmente interessa à população” e listou suas propostas. 

“O nosso governo vai estabelecer um conjunto de ações sociais para proteger as camadas mais vulneráveis da população. A primeira delas será o pagamento do 13º para os inscritos no Bolsa Família, beneficiando mais de 1,15 milhão de pernambucanas e pernambucanos. A segunda é ampliar o programa Chapéu de Palha, que teve seu orçamento e o número de beneficiários reduzido nos últimos anos”, declarou no texto. 

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Ainda na lista das promessas, está a redução “da carga tributária sobre as mais de 100 mil micro e pequenas empresas em funcionamento hoje no Estado, diminuindo a informalidade” e a isenção do IPVA das motocicletas de até 50 cilindradas, além do refinanciamento das dívidas acumuladas por todos os motociclistas. “Vamos também solucionar um problema que se tornou crônico ao longo do atual governo, que é a cobrança exorbitante de IPVA”, explicou Armando.

A última proposta descrita na nota diz respeito a retomada do Todos com a Nota, a partir da criação do Programa Torcedor Sustentável, por meio do acúmulo de notas fiscais e de cupons das cooperativas de reciclagem de plástico e papel.

Apesar da crítica ao bate-boca em torno do descolamento da imagem de Temer tanto do palanque de Paulo quanto do próprio Armando, o candidato aproveitou a nota para reafirmar a tese dos seus aliados e questionar o adversário.  “A entrevista do presidente Michel Temer revelou aquilo que as pernambucanas e os pernambucanos já sabiam, que Paulo Câmara é Temer e Temer sempre foi Paulo, que o governador e o PSB desempenharam papel de peso contra Lula no impeachment da presidente Dilma Rousseff”, observou o senador, que se declara eleitor do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). 

Avaliação da gestão de Paulo

No texto, Armando ainda fez ponderações sobre a gestão do atual governador. O petebista disse que o Estado precisa de “um governo que ouça as pessoas, que tenha sensibilidade para promover as mudanças que o povo quer e seja comprometido com quem mais precisa”. 

“Pernambuco precisa reconquistar o brilho que perdeu nos últimos anos. Por ineficiência do governo do Estado, perdeu protagonismo para outros estados e deixou de ser referência no Nordeste. Pernambuco perdeu empregos, apresentou queda superior a 20% na renda média da população e teve aumento da extrema pobreza acima da média do Nordeste e do país”, argumentou o candidato.

O governador Paulo Câmara (PSB) emitiu uma nota, na manhã desta quinta-feira (30), rebatendo, mais uma vez, as afirmações do presidente Michel Temer (MDB) de que o pessebista esteve aliado ao seu governo desde o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT) e de que o Governo Federal destinará, até dezembro deste ano, R$ 3,23 bilhões ao Estado. No texto, Paulo acusa o Michel Temer de agir a mando do senador Fernando Bezerra Coelho (MDB), agora líder do governo no Senado, para beneficiar a candidatura do senador Armando Monteiro (PTB) a governador. 

Na nota, o candidato à reeleição diz que o presidente cumpriu “uma tarefa eleitoral minúscula a serviço dos seus aliados” e “tentou interferir na eleição local com a falsa afirmação de que teria algum tipo de proximidade” com ele. 

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“A ação orquestrada entre Temer e Fernando Bezerra Coelho para beneficiar Armando Monteiro só evidenciou o quanto esse grupo político está integrado e trabalhando contra os pernambucanos. A mentira se estendeu a um documento que supostamente deveria conter os investimentos federais no Estado”, diz o texto, assinado pela equipe de comunicação de Paulo Câmara. 

O documento a que a nota se refere é um relatório da Secretaria-geral da Presidência da República enviado ao Jornal do Commercio que aponta que os R$ 3,23 bilhões destinados a Pernambuco foi para a Transposição do São Francisco, que abrange outros Estados como Ceará, Paraíba e Rio Grande do Norte; a restauração de igrejas no Recife e em Olinda; a construção de 2,9 mil casas do programa Minha Casa, Minha Vida; e a construção da Barragem Poço Branco, no Rio Grande do Norte. Além disso, também estão inclusos no relatório o pagamento de beneficiários do Bolsa Família, em 2017 e 2018, e a liberação do PIS/Pasep e contas inativas do FGTS.

O governador chamou o relatório de “obra de ficção” e reforçou a tese de que Pernambuco é injustiçado pelo governo Temer. “Elenca como aporte do Governo Temer em Pernambuco desde construções realizadas no Rio Grande do Norte, passando por repasses obrigatórios aos trabalhadores, como PIS/PASEP e FGTS. Além de itens que deveriam acontecer em 2018 e nem sequer foram iniciados. Nenhuma linha sobre o fechamento do crédito nos bancos oficiais para Pernambuco e nem sobre o fim do repasse para obras importantes como a Adutora do Agreste, que não recebeu nenhum centavo da União em 2018”, argumenta a nota. 

“O documento também não menciona que Temer impediu por duas vezes a devolução da autonomia de Suape, assim como prometeu e não cumpriu a prorrogação dos incentivos fiscais para que a FIAT realize mais um investimento de R$ 7 bilhões que gerarão 13 mil novos empregos”, acrescenta.  

Por fim, a nota diz que “quem sabe o que o presidente Temer significa pra Pernambuco é o nosso povo que dá 94% de rejeição a ele”. “O papel a que se prestou o presidente mostra a exata dimensão de sua estatura política e do tamanho do seu empenho com a candidatura do senador Armando Monteiro e toda a sua turma”, alfineta, concluindo.

A pitada de pimenta colocada por Temer nas eleições estaduais nessa quarta (29), ao afirmar que a rejeição de Paulo Câmara a ele era apenas eleitoral e de que o governador pernambucano era seu aliado, foi o suficiente para aquecer o debate. 

As falas do emedebista foram proferidas no mesmo momento em que nenhum dos dois principais palanques - nem o de Paulo nem o de Armando - querem ter a imagem atrelada ao presidente com, segundo dados da pesquisa Ibope de junho, 4% de aprovação do governo e 79% de rejeição. 

Tanto Paulo quanto Armando se dizem eleitores do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que apesar de condenado por corrupção e lavagem de dinheiro, tem lidera as pesquisas de intenções de votos e é o principal cabo eleitoral em Pernambuco, onde o lulismo é forte. 

Descolar-se da imagem do presidente Michel Temer (MDB), mal avaliado pelo país segundo pesquisas que aferem o desenvolvimento da gestão, tem sido uma batalha diária dos candidatos a governador de Pernambuco. Buscando a reeleição, Paulo Câmara (PSB) vem reforçando a aliança com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e já se disse arrependido de ter apoiado o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT); por outro lado, o senador Armando Monteiro (PTB) tem no palanque ex-ministros do emedebista, mas também é eleitor de Lula. 

Durante o primeiro debate entre os postulantes ao comando do Palácio do Campo das Princesas, nesta terça-feira (28), Armando fez questão de indagar Paulo Câmara sobre o arrependimento que vem expressando e disse que o pessebista tem responsabilidade na origem do governo Temer, tendo, inclusive, a titularidade do Ministério de Minas e Energia. 

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“A forma como o Brasil vem sendo administrado por Temer, que os ministros estão todos no seu palanque, não foi boa para Pernambuco”, rebateu Paulo Câmara. “Meu partido, tão logo Temer assumiu o governo, foi contrário a assumir o cargo. O deputado Fernando Filho, que hoje lhe apoia, fez muito mal ao povo de Pernambuco. Ele foi ministro contra a executiva do PSB e ele fez muitos desserviço ao Brasil”, complementou o governador.

Diante da ligação feita por Armando do palanque de Paulo com Temer, o candidato à reeleição foi taxativo. “O palanque do Temer está no seu palanque. Você foi a favor da reforma trabalhista e nós fomos contra. Isso está noticiado e claro. É importante restabelecer a verdade e o diálogo. A turma do Temer está no seu palanque e nós apoiamos Lula e as ideias de parceria”, alfinetou.

Armando Monteiro ainda indagou Paulo sobre os interesses com a aliança junto ao PT, que fez com que a candidatura da vereadora Marília Arraes ao governo fosse preterida. Paulo, por sua vez, respondeu argumentando que apoia Lula porque ele investiu no Brasil e em Pernambuco. Já quanto se o arrependimento ao impeachment se estendia ao fato de, em 2014, ter apoiado o senador Aécio Neves (PSDB) no segundo turno, o governador lembrou que o tucano perdeu a disputa. 

O primeiro debate entre os candidatos a governador de Pernambuco foi marcado por cobranças ao atual gestor estadual, que busca a reeleição, Paulo Câmara (PSB). O pessebista, por sua vez, optou por culpar a crise econômica e o governo do presidente Michel Temer (MDB) de perseguir o Estado. 

No primeiro bloco do embate, promovido pela Rádio Jornal na manhã desta terça-feira (28), os postulantes presentes investiram em abordar assuntos como saúde, educação, segurança e infraestrutura hídrica nas perguntas entre si.

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O ex-deputado Maurício Rands (Pros) questionou Paulo sobre a promessa feita em 2014 de construir quatro novos hospitais em Pernambuco, ainda não cumprida pelo atual gestor. Em resposta, o pessebista fez um balanço das ações governamentais na área e disse que mesmo com a crise dos últimos anos, a gestão dele foi eficiente. Além disso, Paulo destacou: “todas as minhas promessas de 2014 são válidas e necessárias”. 

Em reação, Rands cravou que as promessas não cumpridas levam a política à descrença. “Na campanha é fácil fazer promessas, mas essas promessas não cumpridas diminuem a credibilidade na política, por isso a candidatura Maurício Rands não vai fazer promessas que não pode cumprir. A saúde está um caos e no meu governo isso vai mudar”, rebateu o candidato.

Em seguida, Paulo Câmara indagou o senador Armando Monteiro (PTB) sobre como deve guiar a educação em um eventual governo e, por sua vez, o petebista criticou Paulo por ter um governo voltado apenas para o desenvolvimento do ensino médio, esquecendo de apoiar os municípios nos outros níveis educacionais.

“Você faz propaganda de forma massiva e a sua propaganda indica que Pernambuco tem a melhor educação do Brasil. A educação para mim é um ciclo completo. No ensino médio Pernambuco teve avanços, agora no ensino fundamental a posição de Pernambuco é ruim. Nós vamos cuidar do ensino em todos os seus ciclos. Não podemos ter a visão partida, o Estado com o ensino médio e o resto é obrigação dos municípios”, argumentou o senador, alfinetando Paulo ao dizer que a publicidade feita por ele “constrange”. 

Logo depois, Armando direcionou o debate para a área da segurança pública e, apesar de questionar a candidata Dani Portela (PSOL), os argumentos foram direcionados a Paulo com avaliações negativas para a gestão do Pacto Pela Vida. 

“Pernambuco está inseguro para viver. São 12 anos de gestão do PSB, foi feito um Pacto Pela Vida e temos que nos perguntar essa pacto foi feito pela vida de quem?”, questionou Dani.

Complementando a crítica, Armando citou o ex-governador Eduardo Campos. “Ele não terceirizou a culpa, foi para frente e Pernambuco experimentou reduções sensíveis da criminalidade, infelizmente isso não aconteceu nos últimos anos. Quero dizer aos bandidos que eles não vão ter vida fácil, isso não é uma promessa é um aviso”, reforçou. 

Para encerrar o embate direto entre os candidatos, Dani questionou Maurício Rands sobre ações hídricas para o Estado. Neste quesito, Rands disparou contra Paulo ao questionar a falta de articulação política dele em Brasília. “Faltou capacidade política do atual governo. Vou colocar toda esta força política para que Pernambuco volte a receber mais transferências voluntárias”, afirmou Rands, ao dizer que assim os recursos voltarão a ser direcionados para o Estado para obras hídricas. 

No segundo bloco, o debate girou em torno de questionamentos feitos por jornalistas e o ritmo de cobranças ao governador continuou. Indagado sobre a construção do Hospital da Mulher em Petrolina, prometida em 2014, Paulo Câmara disse que precisou investir, por conta da crise, em serviços que Pernambuco já tinha na área da saúde e prometeu que em um segundo mandato  vai “priorizar a execução do Hospital de Petrolina”. 

“Todos sabem que fomos perseguidos por Temer e seus aliados. Pernambuco é um Estado pouco endividado e não tem acesso ao crédito por perseguição. Estamos dando conta do recado aqui sim, apesar da crise”, justificou. 

Nos dois blocos seguintes, Paulo Câmara ainda foi criticado com relação a falta de autonomia da gestão do Complexo Portuário de Suape e pelo fato de ter feito “promessas demais” na campanha em 2014. 

Eleitor declarado do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o senador e candidato a governador de Pernambuco Armando Monteiro (PTB) afirmou que se a candidatura de Lula à Presidência for indeferida e o PT substituí-lo pelo ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad ele vai reavaliar o quadro presidencial para escolher em quem votar. 

"Não tenho compromisso com Haddad, tenho compromisso com Lula. Se ele for candidato votarei nele. Não tenho compromisso com candidatura do PT, tenho compromisso com Lula", declarou, em entrevista à Rádio Folha, nessa segunda-feira (27). 

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Armando já disse reiteradamente que a escolha por votar em Lula é pessoal e não interfere na abertura do palanque da frente Pernambuco Vai Mudar para outros candidatos à Presidência, como o ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB) que cumpriu agenda em Petrolina, no Sertão do Estado, na última semana ao lado dos candidatos da chapa do petebista.

“Meu palanque é aberto, já disse isso. Está aberto para Alckmin porque tem vários partidos no meu palanque, inclusive o meu, que marcham com ele nacionalmente. Mas o candidato de Armando é Lula, declarei isso muito antes de formar o palanque”, reforçou o senador, que não acompanhou os aliados no ato em Petrolina com o tucano.

“Se eu tenho um candidato que ainda não está descartado, porque eu iria para um ato com Alckmin? Quando eu digo aberto [aos candidatos à Presidência], aqueles aliados dele devem acolher”, acrescentou, justificando.

Candidato a governador de Pernambuco, o senador Armando Monteiro (PTB) disse que estuda a possibilidade de implantar mini presídios municipais para tentar resolver a superlotação das cadeias estaduais. Segundo o petebista, a população carcerária pernambucana é de 30 mil pessoas, enquanto o sistema foi preparado para receber 10 mil detentos. 

“Tem uma proposta, de dois juízes especialistas no assuntos, que estamos analisando com muito cuidado que traz a ideia de mini presídios municipais. É evidente que é preciso ter um modelo que se possa fazer com os municípios, ao desafio de gerir isso bem. Vamos estudar esse modelo e acho que pode ter um espaço expressivo aqui”, salientou, em entrevista à Rádio Folha nesta segunda-feira (27).

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Para Armando a construção de novas unidades prisionais é essencial para resolver o déficit estadual neste quesito. “Há um déficit claro, temos o desafio de tratar essa questão antes do sistema prisional, com a prevenção o olhar sobre o jovem, no espaço urbano, na educação, mas enquanto essas coisas não acontecem temos que atuar também no aprisionamento”, disse o candidato. 

Sobre a atuação da gestão de Paulo Câmara (PSDB) para ampliar essas vagas, Armando criticou a parceria público-privada (PPP) feita para a construção do Presídio de Itaquitinga. “Escolheram mal o parceiro privado. Quando se diz que a empresa quebrou, ao fazer a avaliação da capacidade econômica da empresa ficou claro que não tinha capacidade”, destacou, dizendo que pretende fazer “PPPs bem feitas” caso seja eleito. 

No quesito segurança pública como um todo, Armando argumentou que é necessária uma participação ampla de todos os entes federativos. “Há muito tempo os governos falham nessa área, os de ontem e os de hoje. O Governo Federal se ausentou dessa questão, só que a violência aumentou tanto que não podemos ficar limitados a essa questão constitucional”, frisou. 

O candidato a governador de Pernambuco Armando Monteiro (PTB) realizou a primeira carreata rumo a conquistar o comando do estado no município de Jaboatão dos Guararapes, Região Metropolitana do Recife (RMR). Em entrevista concedida ao LeiaJá, neste domingo (26), o petebista disse que está confiante sobre ser o próximo governador de Pernambuco.  

Segundo Armando, a recepção foi muito boa. "Eu acho que é um clima de muita animação, de muita sintonia com o povo, inclusive com a administração municipal, falou. 

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Armando, bem otimista, disse que está confiante. "estou confiante que nossa mensagem vai ser cada vez mais entendida e que a gente vai criar uma corrente forte".

O candidato ainda revelou que sente um pouco o descrédito do povo, mas afirmou que esse cenário pode mudar. "Eu acho que a gente ainda sente um pouco isso, mas acho que com a campanha se desenvolvendo e com o programa de televisão, o clima começa a esquentar", disse. 

Armando e os seus aliados, como o ex-ministro Mendonça Filho, realizaram uma passeata em Jaboatão Centro. Sem muita empolgação, os moradores da área não mostraram muita reação, apesar do candidato afirmar que a recepção foi muito boa.

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O candidato a governador de Pernambuco Armando Monteiro (PTB), neste domingo (26), decidiu dar um passo a mais do que os demais candidatos na tentativa de conquistar o voto dos eleitores. O petebista realizou uma carreata em Jaboatão dos Guararapes, Região Metropolitana do Recife (RMR), mais especificamente em Jaboatão Centro, passando também pelos bairros de Cavaleiro e Curado.

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A área escolhida foi estratégica. O prefeito de Jaboatão é Anderson Ferreira, um importante aliado de Armando, já que os Ferreira possuem grande força no segmento evangélico no estado. Apesar disso, a carreata pareceu não convencer nem um pouco os jaboatonenses.

Em cima de um pequeno carro, Armando, Anderson e também o ex-ministro e candidato a senador Mendonca Filho (DEM) cumprimentavam os moradores que, em sua maioria apáticos, se mostravam indiferentes. Algumas pessoas nas ruas chegaram a fazer gestos de desaprovação. “Tá tudo errado”, gritou um.

Apesar da apatia e tirando algumas exceções, não houve grandes manifestações contra os políticos. Em sua maioria, as pessoas olhavam em silêncio. Antes da carreata, Armando visitou a feira de Paratibe, em Paulista, também na RMR.

Armando garante que foi bem recebido entre os feirantes. “Fui muito bem recebido e lamento apenas as condições dos feirantes, que não têm o mínimo de infraestrutura para trabalhar. Nós queremos fazer um governo das coisas simples e isso passa por dar o mínimo de estrutura ao feirante. Precisamos ter um olhar sobre isso”, falou.

O petebista ainda disse que Paulista é uma cidade que tem uma importância grande para Pernambuco e no nosso governo vai estar no centro da agenda de Pernambuco.

Candidata do PSOL ao Governo de Pernambuco, a advogada Dani Portela fez, neste sábado (25), duras críticas à polarização criada entre o governador Paulo Câmara (PSB) e o senador Armando Monteiro (PTB) na disputa pelo comando do Palácio do Campo das Princesas. Na ótica dela, os dois tentam se descolar do presidente Michel Temer (MDB), mas fazem parte de “partidos de cunho golpista”. 

“Para mim são dois partidos de cunho golpista. Isto precisa ser dito, porque o PSB deu 29 votos fundamentais ao afastamento da presidenta Dilma, ele [Paulo Câmara] se diz arrependido, mas construiu um golpe que não foi apenas a democracia, mas que pautou uma agenda de retrocessos e retiradas de direitos. Armando, por sua vez, se diz contrário a Paulo Câmara, mas apesar de não ter votado no impeachment vota na pauta de retrocesso do governo Temer”, analisou a postulante, em conversa com o LeiaJá, após agenda nos mercados do Recife. 

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Na ótica de Dani, como Temer é o presidente mais mal avaliado que o país já teve, tanto Paulo quanto Armando querem se abraçar com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) que lidera as pesquisas de intenções de votos na disputa presidencial, mesmo estando preso por condenação na Lava Jato. 

“Todos querem se afastar de Temer, agora querem Temer bem longe do palanque e todo mundo quer se abraçar com Lula, mas se formos olhar todos os momentos - desde o impeachment até a defesa pela liberdade de Lula e por sua candidatura - o nosso partido sempre esteve lá, do lado da democracia e das pautas de uma frente ampla de esquerda. Hoje os partidos se dizem arrependidos, você vê a polarização, mas acaba reproduzindo a forma de alianças incongruentes”, argumentou a candidata.

Sobre o fato do governador Paulo Câmara ter se colocado como arrependido de apoiar o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT), Dani disse que não acreditava. “Arrependimento a gente não faz a cada quatro anos para apertar um botão em eleição. Arrependimento não se faz em eleição, nem em palanque eleitoral. Arrependimento se faz na construção”, ressaltou. 

Durante os primeiros dias de campanha, Dani Portela tem tentado se firmar como uma espécie de terceira via na disputa pelo Governo de Pernambuco e disse que combaterá a polarização entre Paulo e Armando com “coerência”.  “O tamanho do palanque é o tamanho do Estado. Quando você ver essas alianças muito amplas, a máquina estatal é hipertrofiada para atender cada partido que veio ali, cedendo o tempo de TV em troca de secretaria e cargo em comissão. O Estado é feito de balcão de negócios”, criticou.

Morreu, no fim da noite dessa sexta-feira (24), o ex-deputado estadual Geraldo Coelho. O “trator do Sertão”, como ficou conhecido pelos seus seis mandatos na Assembleia Legislativa de Pernambuco, Geraldo também foi prefeito de Petrolina. Aos 92 anos, o político havia dado entrada no Hospital Dom Tomás, na cidade sertaneja, no último dia 18 com complicações causadas por uma pneumonia, mas não resistiu e veio a óbito. 

O velório de Geraldo Coelho ocorre neste sábado (25) na Câmara de Vereadores de Petrolina. Às 15h, está prevista uma missa de corpo presente e depois será sepultado no Cemitério Campo das Flores. 

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Sobrinho-neto de Geraldo, o prefeito de Petrolina Miguel Coelho (PSB) emitiu nota de pesar lamentando a perda e decretou três dias de luto oficial na cidade. 

“Petrolina hoje acorda com o sentimento de dor e perda apertando nossos corações com a partida de tio Geraldo. Mas não devemos apenas nos entristecer, temos que nos alegrar por Petrolina ter tido a sorte de ter um filho tão comprometido e apaixonado pela nossa terrra e nossa gente”, afirmou Miguel. 

“Geraldo deixa uma história de luta, conquistas, vitórias e muitos avanços. A sua vida nos inspira a sempre acreditar que, sim, é possível fazer mais e melhor pelo nosso Sertão. O céu ganha um trator de trabalho, um homem obstinado para as causas justas, e que lá de cima ele possa ser mais uma estrela a guiar o futuro da nossa terra”, completou o prefeito na nota.

O governador Paulo Câmara (PSB) também enalteceu a trajetória de Geraldo Coelho. "Teve uma das mais longas trajetórias políticas do nosso Estado, sempre como um defensor renhido de Petrolina, do nosso Sertão e de Pernambuco. Era um guerreiro. Presto minha solidariedade ao seus familiares e amigos, na certeza de que seu exemplo de homem público seguirá inspirando todos aqueles que trabalham por um Pernambuco mais justo e desenvolvido", salientou.

O falecimento foi lamentado ainda pelo senador Armando Monteiro (PTB). "Com enorme pesar recebemos a notícia do falecimento de Geraldo Coelho, um dos mais firmes, dedicados e representativos líderes de Petrolina e de todo o Sertão pernambucano. Perdemos um grande amigo, amigo da minha família, companheiro de uma longa jornada, de muitas batalhas em defesa do desenvolvimento de nosso Estado”, disse, prestando solidariedade a família do ex-deputado. 

Candidato à Presidência da República, Geraldo Alckmin (PSDB) desembarca em Petrolina, no Sertão de Pernambuco, na tarde desta quinta-feira (23). O tucano vai participar de um ato político, às 19h, organizado pelo grupo do senador Fernando Bezerra Coelho (MDB), que tem base eleitoral na cidade. 

Antes do encontro com as lideranças da região, Alckmin vai visitar, às 14h30, uma fruticultura. O ato às 19h deve marcar também o lançamento da candidatura dos filhos de Bezerra Coelho, Antônio Coelho (DEM) e Fernando Filho, a deputado estadual e federal, respectivamente.

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Os postulantes a senador pela chapa Pernambuco Vai Mudar, Mendonça Filho (DEM) e Bruno Araújo (PSDB), também devem recepcionar o presidenciável. 

A agenda, contudo, não contará com a presença do candidato a governador Armando Monteiro (PTB). Apesar de nacionalmente o PTB ser da base eleitoral de Alckmin e da aliança local com os tucanos, o petebista é eleitor declarado do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e, de acordo com a programação das atividades de Armando para esta quinta, a viagem a Petrolina não está prevista. 

Um vídeo que circula nas redes sociais mostra o momento em que, na tarde desta quarta-feira (22), dois grupos de militantes dos candidatos a governador de Pernambuco Armando Monteiro (PTB) e Paulo Câmara (PSB) brigam. O episódio aconteceu em frente ao comitê do petebista, no bairro de Boa Viagem, na Zona Sul do Recife. 

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De acordo com o coordenador geral da campanha da chapa Pernambuco Vai Mudar e prefeito de Igarassu, Mário Ricardo (PTB), a militância de Paulo, de forma deliberada, com o intuito de provocar, se instalou diante do comitê, com batucadas e bandeiras, ao mesmo tempo em que lançavam insultos e provocações ao adeptos de Armando.

“Não vamos cair em provocações, mas também não vamos admitir esse tipo de agressão, orquestrada com o intuito de tumultuar o processo eleitoral”, disse Mário. “Vamos fazer uma campanha limpa, alegre, propositiva e com alto nível. E agora estamos tomando todas as providências legais nesse caso. Três militantes da nossa juventude foram agredidos e já prestaram queixa na delegacia de Boa Viagem. Agora é com a polícia”, acrescentou.

Em nota, a coordenação da chapa da Frente Popular de Pernambuco repudiou os atos de violência. “Reiteramos que a Frente Popular não compactua com esse tipo de postura e reforça seu compromisso em fazer uma campanha propositiva, onde o debate das ideias e de avanços para Pernambuco seguir na frente serão nossa prioridade”. 

O Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco (TRE-PE) sorteou, nesta quarta-feira (22), a ordem de participação dos candidatos na exibição da propaganda eleitoral na televisão e no rádio durante a campanha deste ano. Além disso, durante uma reunião comandada pelo coordenador da Comissão de Desembargadores Auxiliares (CDAUX) desembargador Stênio Neiva, o TRE também confirmou o tempo que cada concorrente terá no guia.

A ordem de exibição, no primeiro dia, ficou definido com a candidata da coligação A esperança não tem medo, Dani Portela (PSOL) em primeiro; o da Rede Sustentabilidade, Júlio Lossio (Rede), em segundo, seguidos do candidato da Pernambuco Vai Mudar, Armando Monteiro (PTB); da O Pernambuco Que Você Quer, Maurício Rands (Pros); do PCO, Ana Patrícia Alves; da Frente Popular de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB); e do PSTU, Simone Fontana.

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 Líder de uma coligação com 12 partidos o governador, que busca à reeleição, saiu em vantagem na distribuição do tempo de participação no guia eleitoral. A duração de cada exibição é calculada a partir de cada coligação, tendo como base o número de cadeiras que as legendas ocupam na Câmara Federal.

Segundo o TRE, Paulo Câmara contabilizou 5 minutos dos 9 disponibilizados para o guia dos concorrentes ao Palácio do Campo das Princesas, já Armando ficou com 2 minutos e 40 segundos. O terceiro maior tempo é de Rands, com 40 segundos, seguido de Dani Portela com 13 segundos e Julio Lossio com 9 segundos. As candidatas Ana Patrícia e Simone Fontana terão 7 segundos cada uma.  

Quanto às inserções durante o dia, que são programetes rápidos, o governador terá direito a 7 minutos e 47 segundos de exibição; Armando 4 minutos e 9 segundos; Rands 1 minutos e 3 segundos; Dani Portela 20 segundos; Julio Lossio 15 segundos e Simone e Ana Patrícia, 12 segundos cada.

Senado

Para a disputa pelo Senado, a chapa dos candidatos Jarbas Vasconcelos (MDB) e Humberto Costa (PT) somou 3 minutos e 53 segundos; já a de Mendonça Filho (DEM) e Bruno Araújo (PSDB) 2 minutos e 4 segundos. O terceiro maior tempo ficou com a coligação dos candidatos Silvio Costa (Avante) e Lidia Brunes (Pros),  com 31 segundos para os dois.

As candidatas Albanise Pires e Eugênia Lima, ambas do PSOL, terão 10 segundos. O pastor Jairinho e Adriana Rocha, da Rede Sustentabilidade, somaram 7 segundos. O PSTU, com Hélio Cabral, e o PCO, com Gilson Lopes, terão 6 segundos cada.

Neste caso, a ordem de exibição será: Silvio e Lídia; Pastor Jairinho e Adriana; Albanise e Eugênia; Bruno e Mendonça; Hélio Cabral; Gilson Lopes e por fim Jarbas e Humberto.

O guia eleitoral começa no dia 31 de agosto e será dividido em dois blocos de 25 minutos cada, às 13h e 20h30 na televisão e às 7h e 12h no rádio.  Os programas dos candidatos a presidente e deputado federal exibidos às terças e quintas-feiras e aos sábados. Já os programas correspondentes as candidaturas de governador, senador e deputado estadual serão apresentados às segundas, quartas e sextas-feiras.

A retomada da autonomia do Complexo Portuário de Suape, hoje sob responsabilidade administrativa do Governo Federal, tem sido um dos assuntos pontuados durante a campanha dos candidatos a governador de Pernambuco, principalmente com o setor empresarial. Postulante ao cargo, o senador Armando Monteiro (PTB) afirmou que o Estado merece ter de volta a responsabilidade pelo empreendimento e pontuou estar disposto a articular politicamente para a recuperação. 

“Vamos precisar fazer uma articulação bem feita, mostrar que esta mudança não produziu resultado e que Pernambuco, por tudo que fez, pelo esforço e investimento que fez em Suape ao longo dos anos, merece esta autonomia”, argumentou, fazendo referência a edição da Lei dos Portos, em 2013, quando a União passou a responder administrativamente aos processos de licitações e arrendamentos de Suape. 

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“Defender a autonomia em que perspectiva? De que isso é um ativo estratégico do Estado, que a mudança do modelo não produziu resultados até agora, porque já se passou o tempo e o que aconteceu? Queremos restaurar a autonomia, isso não é o fim de si mesmo. Não é restaurar a autonomia apenas, é restaurar a autonomia para quê? Para que o Estado tenha a iniciativa, recupere a iniciativa, de modo a apressar a solução e o encaminhamento de temas que são fundamentais para o Estado não ficar na dependência de estruturas que estão fora do controle do Estado”, complementou, explicando. 

Armando disse também que a sua proposta para a retomada da autonomia vai além e atinge a requalificação da gestão do Porto de Suape e de outras empresas estatais, extinguindo a indicação política e replicando no âmbito estadual a Lei de Governança das Estatais, já em vigor nas empresas públicas federais. 

“Este é um desafio… É melhorar o padrão de governança das empresas estaduais. Isso vale para empresas e agências reguladoras, o compromisso de qualificar a gestão. Se queremos qualificar a autonomia passamos a ter mais responsabilidade com a gestão”, pontuou, criticando as últimas mudanças que ocorreram na presidência do complexo portuário. 

Erros e ausência

Em 2013, quem editou a Lei dos Portos foi a ex-presidente Dilma Rousseff (PT) retirando a autonomia pernambucana do equipamento. Já em 2017, o presidente Michel Temer (MDB) prometeu que devolveria a responsabilidade ao Estado, mas por imbróglios políticos com o PSB desistiu de efetivar a mudança. Questionado se os dois teriam errado em retirar e não devolver, respectivamente, Armando minimizou. 

“Na vida a gente tem sempre que considerar os erros, seja de quem for. Não tenho compromisso com erro, Temos que buscar o que é melhor sempre. A experiência se revelou, no nosso caso, algo que não correspondeu. Vamos mudar, tem que mudar”, frisou. 

No tocante estadual, contudo, o senador não poupou críticas a atuação do governador Paulo Câmara (PSB). “Não se sente a presença de Pernambuco quando se tem na agenda legislativa temas de grande interesse para o Estado, a gente percebe uma ausência de Pernambuco. Isso existe e é real. O governante tem que estar presente sempre. Aí sim a gente sente uma lacuna”, alfinetou o candidato. 

Ao avaliar o resultado da pesquisa divulgada pelo Ibope sobre as intenções de voto ao Governo de Pernambuco, o senador Armando Monteiro (PTB) afirmou, nesta terça-feira (21), que o seu principal adversário, o governador Paulo Câmara (PSB), perdeu capital eleitoral ao longo do governo e, por ser mal avaliado, terá dificuldades no pleito deste ano. 

“Não sei se vocês já se deram conta que governadores do Nordeste que também sofreram com essa crise e tudo isso que aconteceu, e não eram aliados de Temer, como o do Ceará [Camilo Santana - PT] e da Bahia [Rui Costa - PT] despontam na corrida sucessória com 60%, 63% e até 64%. E o nosso [Paulo Câmara] só perdeu capital, ele foi eleito com 68% dos votos válidos e hoje tem 30%. Perdeu ao longo da gestão mais da metade do capital”, ressaltou o candidato, em conversa com a imprensa, após sabatina na Federação das Indústrias do Estado de Pernambuco (Fiepe)

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De acordo com a pesquisa, Paulo Câmara tem 27% das intenções e Armando 21%. Na margem de erro de três pontos percentuais, eles estariam tecnicamente empatados. Os dados também apontam que 43% dos entrevistados consideram ruim ou péssimo o governo de Paulo e a forma como ele administra foi reprovada por 61%.

Armando também argumentou que o governador põe a culpa da má avaliação da gestão na crise econômica e na falta de repasse de recursos federais, mas na ótica do petebista os governadores do Ceará e da Bahia são retratos de que o problema é outro. 

“Ele fica dizendo que os problemas todos foram de Temer. Esses governantes do Ceará e da Bahia não têm nada com Temer, são do PT. O governo deposto. Eles estão com alto índice de aprovação, muito bem avaliados. Há um problema que se localiza na situação da avaliação do Governo de Pernambuco. É mal avaliado, fato que se traduz numa rejeição alta e desaprovação do governo. Essa é a foto atual, mas vamos deixar o processo avançar”, salientou o petebista. 

Com o empate técnico, o candidato acredita que o “filme” das eleições será positivo para ele, uma vez que o quadro “aponta para dificuldade do governante”. “A eleição é mais um filme do que uma fotografia e estou animado achando que este filme vai ser bom”, frisou. “A campanha, o debate que vai acontecer é o que vai definir, e a constatação que há outros candidatos que estão pontuando na pesquisa de maneira efetiva”, acrescentou. 

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