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Em estado de greve desde o último dia 9 de janeiro, os funcionários do Correios decidem nesta quarta-feira (29) se promovem a paralisação geral. A assembleia está marcada para às 19h e será realizada no auditório do Sindicato dos Trabalhadores dos Correios e Telégrafos de Pernambuco (Sintect-PE), em Santo Amaro, no centro do Recife.

De acordo com o diretor de imprensa do Sintect-PE, Luciano Batista, o principal impasse entre a categoria e a classe patronal é a mudança do plano de saúde, passando do atual Correio Saúde para o Postal Saúde. Os profissionais são contra a proposta.

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“A mudança passa por cima e descumpre o acordo coletivo. Atualmente nós só pagamos pelo plano quando realizamos consultas. No Postal nós teremos que pagar mensalmente, explica o diretor. Além disso, Batista alega que com o novo sistema eles poderão perder o direito de adicionar os pais ao benefício.

Conforme o diretor do Sintect-PE, a troca do plano já está em período de transição, inclusive as carteiras começaram a ser entregues. Mas a categoria ainda espera conseguir reverter o quadro. Caso não seja possível, a paralisação já é quase que garantida.

Também estão na pauta das reclamações as condições de trabalho, como falta de manutenção e limpeza na estrutura da empresa, além de episódios de assédio moral e tortura psicológica por parte de gestores. Segundo Batista, a greve a partir da meia-noite do dia 30 de janeiro já é um fato.

Todos os servidores comissionados da Assembleia Lesgislativa de Alagoas (ALE) foram exonerados pela Mesa Diretora da Casa. O ato foi publicado na edição desta segunda-feira (20) do Diário Oficial do Estado, e apenas os ocupantes dos cargos de procurador-geral e diretor-geral não serão demitidos.

A medida foi recomendada na semana passada pelo procurador-geral da ALE, Fábio Ferrario, diante do afastamento dos integrantes da Mesa Diretora por 60 dias, no final do ano passado após denúncias de irregularidades, e que coloca em dúvida a legalidade das nomeações.

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O procurador-geral orienta ainda que os servidores só sejam readmitidos após a adequada indicação e publicação da nomeação no Diário Oficial do Estado. Em relação aos que foram exonerados devido ao não recadastramento, a recomendação é para que não retornem aos quadros do Poder Legislativo.

Irregularidades

A Mesa Diretora, comandada por Fernando Toledo, é suspeita de uma série de irregularidades investigadas pelo Ministério Público Estadual (MPE) envolvendo os recursos da folha de pagamento do legislativo, entre os anos de 2010 e 2012.

Pagamentos acima do teto constitucional, gratificações indevidas, depósitos salariais acima do limite legal, acumulação de cargos e até pagamentos a “mortos”, estão entre as irregularidades investigadas pelo MPE. A maioria dos “beneficiados” com os repasses irregulares está justamente na folha de comissionados da Casa.

O afastamento dos integrantes da Mesa Diretora composta pelos deputados Fernando Toledo (PSDB), Antonio Albuquerque (PT do B), Sérgio Toledo (PDT), Jota Cavalcante (PDT), Maurício Tavares (PTB), Marcelo Victor (PTB), Marcos Barbosa (PPS) e Dudu Hollanda (PSD) foi um dos pedidos feitos pelo MPE à Justiça.

O Sindicato dos Policiais Civis de Pernambuco (SINPOL/PE) emitiu uma nota de repúdio, através de sua assessoria, referente ao episódio ocorrido na noite da última quarta-feira (11), e que impediu a realização de uma assembleia da categoria. No documento, a categoria lamenta o fato de um grupo de representantes de dois partidos políticos terem invadido o local, provocando tumulto e bate boca, e interferindo no andamento da assembleia.

“Essas pessoas tiveram acesso ao local através de um grupo de oposição do sindicato e se recusavam a deixá-lo, provocando tumulto”, disse o presidente do SINPOL/PE, Cláudio Marinho, que optou por suspender a assembleia para evitar maiores conflitos. Na nota, é descrita como claro o objetivo de tumulto pelo grupo. “Decidimos manter o calendário de mobilização da categoria, vamos definir uma data para que esta assembleia seja realizada em janeiro de 2014”, pontuou Marinho.

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Mobilização – Os policiais civis tentam negociar junto com o governo a progressão funcional em 2014 da categoria, assim como o enquadramento da classe com uma faixa salarial para policiais com mais de 25 anos de serviço. Segundo o presidente do sindicato, na última reunião as propostas firmadas em acordo foram recuadas pelo governo. No caso das negociações não avançarem, eles ameaçam greve por tempo indeterminado. “Queremos que o governo chame os concursados remanescentes do último concurso da polícia, pois é grave a falta de efetivos nas delegacias da cidade”, denuncia.

 

Os trabalhadores da Construção Civil Pesada e do Mobiliário prometem cruzar os braços na próxima segunda-feira (16). Eles alegam que não estão conseguindo negociar com o sindicato patronal e por isso, para pressionar, devem paralisar as atividades.

Nesta sexta-feira, o sindicato das Indústrias da Construção Civil Pesada e do Mobiliário de Jaboatão dos Guararapes, Zona da Mata e Litoral Sul (Sintraincom-PE) participa de uma audiência de conciliação na Delegacia Regional do Trabalho (DRT), na sede da Superintendência Regional do Trabalho e Emprego (SRTE/PE). 

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Caso não haja acordo, a paralisação será deflagrada na segunda-feira. O impasse para chegar a um acordo compreende as cláusulas financeiras, uma vez que a negociação das cláusulas sociais, conforme o Sintraincom-PE, estão avançadas. 

O presidente do sindicato, Luiz Cavalcanti, garante que  a paralisação será por tempo indeterminado. “Nossa categoria toca obras importantes de grandes construtoras do estado. Com certeza, nossa paralisação vai causar um impacto grande e negativo na economia, já que muitas obras terão seus prazos de entrega adiados”, alertou.

Reivindicações – A categoria pede um reajuste de 12% no salário base, implementação da Participação nos Lucros e Resultados, concessão de cesta básica no valor de R$ 120,00 e pagamento de 100% de hora extra sábados, domingos e feriados. 

O Sindicato da Indústria da Construção Civil no Estado de Pernambuco (Sinduscon/PE), entretanto, ofereceu como contraproposta apenas um reajuste salarial de 7% e não está disposto a pagar cesta básica para os trabalhadores.

Com informações da assessoria

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Servidores do plantão extra do Hospital Universitário Oswaldo Cruz se reuniram em assembleia na manhã desta segunda-feira (18) em frente ao hospital para definir se entrarão em greve ou não nos próximos dias. O hospital vem sofrendo com a falta de profissionais, e os que atuam em regime de plantão extra estão com os pagamentos atrasados desde agosto deste ano.

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Os servidores reivindicam o pagamento das horas extras e a contratação dos aprovados no último concurso, realizado em 2012. “O Hospital Oswaldo Cruz tem 76 leitos fechados e mais leitos pode ser fechados com a falta de servidores. O que a gente quer é que o governo do Estado pegue o pessoal do concurso de 2012 e chame, porque se fizer isso em menos de 30 dias se resolve o problema de pessoal da Universidade Pernambuco”, afirmou o diretor do Sindicato dos Servidores da Universidade de Pernambuco (Sindupe), Gleydson Ferreira.

Além da falta de profissionais, o hospital sofre com a falta de estrutura. Uma UTI que foi inaugurada há apenas três meses já está com problemas, o setor de ultrassonografia só funciona com trabalhadores terceirizados, o de endoscopia está fechado há um mês para reforma que não tem nenhuma previsão de início, e com isso, deixa de oferecer tratamentos que só acontecem lá, além de esgotos, e falta de segurança. “Semana passada, uma técnica de enfermagem foi rendida por assaltantes e teve seu carro levado”, informou o vice-presidente do Sindupe, Ivo Moraes. Os servidores informaram que também há falta de materiais, como gase, gás de oxigênio, luvas e máscaras. 

Outro problema na unidade é a falta de gerência. No momento, o Oswaldo Cruz está sem diretor, que entregou o cargo há aproximadamente 15 dias. “É um trem desgovernado”, disse a técnica de enfermagem Gildete Ramos, de 52 anos, sobre a atual situação do hospital. De acordo com ela, os problemas começaram na gestão do diretor Ricardo Coutinho, afastado do cargo por suspeitas de irregularidades na gestão.

Quem mais sofre com essa situação são os profissionais, que acabam trabalhando de graça para que a unidade de saúde funcione, e os usuários do hospital. O servente Luiz Francisco de Almeida, 69, morador de Camutanga, no interior de Pernambuco, conta que chegou ao hospital às 3h da manhã para tentar marcar a cirurgia da esposa e não conseguiu. “O povo do interior é muito massacrado”, desabafou. Já a dona de casa Helena Ferreira, 40 anos, de Vitória de Santo Antão, Zona da Mata Sul deo Estado, chegou às 5h30 da manhã para marcar a consulta do pai, mas não conseguiu. “Eles disseram que as vagas já tinham acabado”, contou dona Helena, que já deu três viagens perdidas. “Quem paga é a população e nós servidores”, afirmou Gleydson Ferreira. Devido a pouca adesão por parte da categoria, na sexta-feira (22) será realizada uma nova assembleia, com paralisação dos serviços por 24h.

Servidores do plantão extra do Hospital Universitário Oswaldo Cruz (Huoc) realizam uma assembleia geral extraordinária às 9h, desta segunda-feira (18), para decidir se irão deflagrar greve geral. A reunião será promovida em frente ao hospital, localizado em Santo Amaro, área central do Recife.

Segundo o diretor do Sindicato dos Servidores da Universidade de Pernambuco (Sindupe), Gleydson Ferreira, os plantonistas reivindicam o pagamento do salário, que está atrasado há três meses, além da contratação dos aprovados no último concurso realizado. “Não chamam os aprovados no concurso para ocupar os 600 cargos disponíveis, por isso os trabalhadores tem que fazer plantão extra”, afirmou.

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Com carga horária excessiva, os profissionais afirmam não ter como continuar com as atividades. Caso a greve seja deflagrada, aproximadamente 100 leitos do hospital ficarão sem atendimento, inclusive a Oncologia Pediátrica.

Nesta quinta-feira (24) os médicos da Prefeitura da Cidade do Recife (PCR) fizeram uma paralisação de 24 horas dos serviços. Uma assembleia foi convocada durante a tarde, no auditório da Associação Médica de Pernambuco (AMPE), no bairro da Soledade, Centro do Recife, para discutir valores salariais e a equiparação salarial com o Programa Mais Médicos. A categoria fará nova assembleia próxima na quinta-feira (31) para discutir o assunto. Na próxima sexta-feira (2), reunindo os médicos do Governo do Estado para aderir a uma possível greve.

Durante a assembleia com os médicos da PCR na AMPE, que estão em indicativo de greve, forma discutidas questões salariais, tendo como foco a equiparação salarial com os médicos do Programa Mais Médicos. Segundo o presidente do Sindicato dos Médicos de Pernambuco (Simepe), Mário Jorge Lobo, a proposta da prefeitura de 32% de aumento foi derrubada, os novos valores terão referência de aproximadamente 66%, diluídos entre um a quatro anos, que é comparado com os médicos do Governo do Estado. Na próxima assembleia será decidido o valor reivindicado. “Os médicos da prefeitura também são médicos do estado.” Disse o presidente.

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Marcada para a sexta (2), uma assembleia geral será realizada com todos os sindicatos médicos de Pernambuco. O motivo seria uma quebra de palavra que foi firmada entre o governo federal e os médicos, sobre a diminuição do período de seis anos de permanência para revalidação do diploma para três anos. Além disso, o presidente também afirma que foi acordado para os médicos um plano de carreiras presente na Lei Mais Médicos. “Este é um governo que acorda, mas não cumpre. Realizaremos a assembleia da segunda-feira (2) para debater esses pontos e temos grande possibilidade de entrar em greve por tempo indeterminado”, declarou o presidente.

Em seu primeiro discurso na condição de presidente da Sociedade Interamericana de Imprensa (SIP), Elizabeth Ballantine atacou nesta terça-feira, 22, o que classificou de "ditaduras democráticas" na América Latina, entre as quais mencionou Argentina, Venezuela, Bolívia, Nicarágua e Equador.

"É uma óbvia contradição quando temos governos eleitos pelo povo em eleições livres que começam a destruir a democracia uma vez que chegam ao poder", declarou a americana, que terá um mandato de um ano frente à SIP, organização que reúne 1.400 veículos de comunicação do continente.

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Ballantine substitui o equatoriano Jaime Mantilla, que encerrou seu mandato durante a 69ª Assembleia Geral da entidade, realizada em Denver, nos Estados Unidos.

Documento aprovado ao fim do evento apontou as revelações de espionagem nos EUA, o assassinato de 14 jornalistas em um período de seis meses, as restrições crescentes à atuação da imprensa em vários países latino-americanos e a impossibilidade de acesso a informações públicas como as principais ameaças à liberdade de expressão nas Américas.

Ballantine ressaltou que o ataque à imprensa nas "ditaduras democráticas" é feito em nome da verdade, da justiça e da precisão. "Mas são eles (os governos) que definem o que é verdadeiro, justo e preciso", disse. "Eles ignoram a separação de Poderes, a Justiça, a independência e, claro, a liberdade de imprensa", afirmou.

Durante o evento, o presidente da Comissão de Liberdade de Imprensa e Informação da entidade, Claudio Paolillo, destacou que todos os casos de assassinatos de jornalistas em 2013 no continente permanecem impunes.

Governo Obama

A grande novidade do encontro foi a inclusão dos Estados Unidos no rol de países nos quais a atividade jornalística está sob ameaça. O governo de Barack Obama iniciou mais processos contra funcionários públicos que vazam informações confidenciais do que todas as administrações que o antecederam.

Os jornalistas sustentam que a ofensiva amedrontou fontes de informação e levou à quebra do sigilo de comunicação em redações. O caso mais gritante foi o da Associated Press, alvo de investigação sobre a fonte de reportagem de um fracassado ataque terrorista no Iemên contra um avião com destino aos Estados Unidos.

"A SIP compartilhou preocupação de organizações estadunidenses sobre o rumo na liberdade de imprensa no país, sacudido por revelações de espionagem contra jornalistas e indivíduos", declarou documento aprovado no fim do encontro.

Leis de acesso

Na América Latina, a entidade defendeu a aprovação de leis de acesso à informação em todos os países da região e criticou a "cultura do segredo" que impera em vários países. "Os presidentes e funcionários públicos da Argentina, Bolívia, Equador, Nicarágua, Panamá e Venezuela se negam a conceder entrevistas ou entrevistas coletivas."

A americana Ballantine disse ainda esperar que os Estados Unidos não esteja no caminho de uma versão própria da "ditadura democrática", na qual o governo é o único a definir o que é "segurança nacional".

Os integrantes da entidade criticaram ainda o fato de o Congresso americano continuar mostrando resistência à aprovação de uma lei de proteção à fonte e que evite a prisão de jornalistas. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A legalização da produção e comercialização da maconha nos Estados americanos de Colorado e Washington pode ser um modelo para movimentos semelhantes na América Latina, segundo participantes de painel sobre o assunto realizado ontem, 21, na Assembleia Geral da Sociedade Interamericana de Imprensa, em Denver. Pela legislação aprovada em dezembro de 2012, a produção doméstica e o consumo de maconha já são permitidos no Colorado. Roberto Rock, do jornal mexicano El Universal, lembrou que 60% das mortes no continente americano estão relacionadas à questão das drogas. Segundo Ethan Nadelmann, da Drug Policy Alliance, a legalização da maconha poderá reduzir de maneira significativa a violência na região.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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O cerceamento à livre expressão na América Latina é imposto cada vez mais sob o princípio da "utilidade pública", que equipara a produção jornalística a um serviço que deve ser regulado pelo Estado, afirmou ontem, 21, o presidente da Sociedade Interamericana de Imprensa (SIP), Jaime Mantilla, durante a 69.ª Assembleia Geral da entidade, em Denver nos Estados Unidos.

Segundo ele, a "novidade" converte uma imprensa "independente, plural e livre" em um "serviço público" que deve ser controlado pelo governo.

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Mantilla, que é equatoriano, encerra nesta terça-feira, 22, o seu mandato à frente da entidade. Ele disse que a mais recente manifestação dessa tendência é justamente a Lei de Comunicação do Equador, que submete a produção jornalística à supervisão do Estado, permitindo a censura e a interferência oficial no conteúdo de notícias.

Na avaliação do presidente da SIP, a lei, aprovada em junho, representa "o mais grave retrocesso das liberdades na América" e serve de inspiração a outros governos da região inclinados a impor controles semelhantes sobre a imprensa.

Na Argentina, o conceito de "utilidade pública" está sendo usado pelo governo de Cristina Kirchner para justificar seu projeto de estatizar a produção de papel jornal, que colocaria sob controle do governo a fabricação e distribuição de um insumo essencial da imprensa.

Mantilla lamentou o fato de que os cidadãos latino-americanos não tenham reagido aos ataques contra a liberdade de imprensa na região registrado em anos recentes, por meio da imposição de controles à atuação de jornalistas e à veiculação de notícias.

A "asfixiante" propaganda oficial, a concessão de subsídios ou benefícios econômicos a setores da população e certos grupos empresariais, segundo ele, tornam mais remota a possibilidade de que cidadãos comuns se manifestem contra as crescentes restrições, ponderou Mantilla.

O presidente da SIP ressaltou que situação se deteriorou ainda mais em outros países da região, em especial Argentina e Venezuela, mas também na Nicarágua, Bolívia e Panamá. Em todos, afirmou, há uma ofensiva para cercear a liberdade de imprensa, calar opositores e ampliar a influência dos detentores do poder a todas as instituições, incluindo o Judiciário.

A SIP também criticou o movimento liderado por Bolívia, Equador, Nicarágua e Venezuela de "destruir" o Sistema Interamericano de Direitos Humanos, em especial a comissão que se dedica a relatar casos de violação à liberdade de imprensa e de expressão.

No dia 10 de setembro, a Venezuela anunciou sua saída do organismo multilateral, sob o argumento de que ele representa os interesses do imperialismo americano e do sistema capitalista. "A imprensa do continente tem suportado um tremendo ataque sem que a cidadania tenha reagido como esperávamos", observou Mantilla.

Segundo ele, parte significativa dos equatorianos apoia a Lei de Comunicação, mesmo sem supostamente conhecê-la.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A espionagem praticada pelos Estados Unidos, revelada pelo ex-prestador de serviços da inteligência americana Edward Snowden, e a censura que marca a realidade de países como Cuba, Venezuela e Equador foram, nesta sexta-feira, os focos das discussões da Assembleia Geral da Sociedade Interamericana de Imprensa (SIP), realizada em Denver, no estado americano do Colorado, até 22 de outubro.

A Assembleia tem por objetivo avançar na luta contra a impunidade diante dos ataques sofridos pela imprensa na região, em que, nos últimos seis meses, 14 jornalistas foram mortos: três no México, dois no Brasil, dois na Colômbia, dois na Guatemala, um no Equador, dois no Haiti, um em Honduras e um no Paraguai, de acordo com dados da própria Sociedade.

"Estamos diante de um dos semestres mais negativos para a liberdade de imprensa nos últimos anos em nossa região", disse à AFP Ricardo Trotti, diretor da SIP.

Os casos de espionagem e vigilância dos Estados Unidos inspiraram dois debates. O primeiro foi no sábado, quando Gary B. Pruitt, presidente e diretor-geral da Associated Press (AP), apresentou a perspectiva de uma agência de notícias sobre a interferência do Departamento de Justiça dos Estados Unidos nos registros telefônicos de jornalistas e de suas fontes, revelados este ano.

No outro debate sobre o tema, o colunista Glenn Greenwald, do jornal britânico The Guardian, relatará suas aventuras para revelar os vazamentos de informação realizados por Edward Snowden, ligados aos programas de espionagem da Agência de Segurança Nacional dos Estados Unidos (NSA).

Após a Assembleia, a SIP divulgará seu relatório sobre a liberdade de imprensa em vários países, como Argentina, Brasil, Cuba, Equador, México, Venezuela e Estados Unidos, em que consideram que haja "sérios problemas de liberdade de expressão”.

Além da trágica lista de jornalistas mortos no exercício de sua profissão, a SIP contabilizou 17 processos de ataques a jornalistas que prescreveram ou vão prescrever este ano: cinco na Colômbia e 12 no México. Três outros jornalistas foram para o exílio por medo de ameaças: dois na Colômbia e um em Honduras.

A estes dados, acrescenta-se a expulsão de dois jornalistas estrangeiros na Nicarágua.

Segundo Trotti, a organização também abordará as restrições de acesso à informação oficial, o que supostamente ocorre na Argentina, Bolívia, Canadá, Barbados, São Vicente e Granadinas, Colômbia, Costa Rica, Cuba, Equador , El Salvador, Haiti, Honduras, Nicarágua, Panamá, Paraguai, Uruguai e Venezuela.

Além da revisão de questões relacionadas à liberdade de imprensa, mais de 300 jornalistas, editores e profissionais da mídia da região foram convidados para participar de seminários técnicos, que abordarão temas como o uso de canais de vídeo em portais de notícias, publicidade digital e conteúdo para dispositivos móveis.

O Sindicato dos Policiais Civis de Pernambuco (Sinpol-PE) realizam na noite desta quinta-feira (17) uma assembleia que pode definir se a categoria paralisa ou não as atividades. Em estado de greve desde a última assembleia, realizada no fim setembro, os policiais civis reclamam principalmente da defasagem salarial e falta de efetivo. 

De acordo com o presidente do Sinpol-PE, Cláudio Marinho, em algumas delegacias estão fechando por falta de trabalhadores. “Isso está fazendo com que o resto da categoria sofra com excesso de trabalho para cumprir o Pacto pela Vida”, afirmou.

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Ainda segundo Marinho, a categoria cobra correção da distorção salarial dos comissários da polícia, que é a diferença do salário de um servidor com trabalha há 30 anos de um que está iniciando a carreira, além de plano de cargos congelado há três anos, falta de efetivo. 

A assembleia da categoria ocorre a partir das 18h, no auditório do Sinpol que fica na Rua Frei Cassimiro, 179, no bairro de Santo Amaro. A diretoria do sindicato vem percorrendo as delegacias da Região Metropolitana do Recife (RMR) e relatando  problemas de falta de estrutura para o atendimento adequado às vítimas, testemunhas, viaturas sem xadrez, materiais apreendidos espalhados na delegacia, ocupando muitas vezes as celas, falta de equipamentos de trabalho, como computadores. 

O Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino no Estado de Pernambuco (Sinepe-PE), por meio de uma nota divulgada nesta terça-feira (8), lamentou a decisão dos professores da rede privada de ensino, tomada nessa segunda-feira (7). Os docentes não aceitaram mudar o calendário das férias escolares de 2014, por causa da realização da Copa do Mundo no Brasil. Assim, as férias do mês de julho do próximo ano serão mantidas.

Segundo avaliação do sindicato dos patrões, os dirigentes do Sindicato dos Professores do Estado de Pernambuco (Sinpro-PE) “tiraram o foco efetivo da proposta, que era a simples alteração do calendário com a garantia dos 30 dias de férias e de todos os demais direitos trabalhistas garantidos pela CLT, como, por exemplo, o recesso de janeiro de 2014”. Caso a proposta do Sinepe fosse aceita, as férias seriam realizadas do dia 11 de junho a 14 de julho, iniciando um dia antes da competição mundial e sendo finalizadas no dia seguinte após a final da Copa.

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“A medida visava melhorar a mobilidade urbana, uma questão crucial para a nossa capital hoje e, com maior especificidade, no período do evento, criando a oportunidade para que alunos, seus familiares e os próprios professores pudessem assistir aos jogos que serão realizados tanto em Pernambuco como nos outros estádios, como os localizados em Natal, Fortaleza e Salvador”, consta na nota do Sinepe.

O sindicato dos patrões se mostrou ainda disponível para debater a mudança das férias do calendário escolar 2014. Nesta quarta-feira (9), às 16h, membros do conselho diretor do Sinepe se reúnem no Recife para debater a proposta.

 

O Conselho de Administração da Petrobras realiza nesta segunda-feira, 30, assembleia geral extraordinária, na sede da companhia, no Rio. Entre os itens da pauta estão a incorporação do Comperj pela Petrobras e a venda das ações da Innova, detidas pela estatal, para a Videolar. A venda da Innova foi anunciada em 16 de agosto, por US$ 870 milhões. O negócio não permite direito de preferência para a aquisição das ações da Innova pelos acionistas da Petrobrás. Acionistas também serão consultados sobre a renúncia da estatal ao direito de preferência à subscrição de debêntures conversíveis em ações a serem emitidas pela Sete Brasil Participações.

Após assembleia realizada nessa quinta-feira (26), os policiais civis do Estado de Pernambuco deliberaram que se encontram em estado de greve e assembleia permanente.  Uma nova reunião foi definida para o dia 17 de outubro, na sede do sindicato da categoria, às 19h, onde a paralisação poderá ser efetivamente deflagrada. Até lá, o Sindicato dos Policiais Civis (Sinpol), segue mobilização, realizando protestos e intensificando a Operação Cumpra-se a Lei.

O “Cumpra-se”, determina que policiais só devem ir à rua com toda garantia de segurança e efetivo suficiente para as operações. Caso contrário, viaturas serão impedidas de sair. Uma denúncia também está sendo encaminhada ao Ministério Público do Trabalho (MPT). Dentre as principais reivindicações dos policiais, à correção das distorções salariais, que segundo afirmam chegam a 70%. 

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O governo do Estado se manifestou durante a assembleia através de um ofício com propostas que foram rejeitadas pelos policiais. Segundo o Presidente do Sinpol, Cláudio Marinho, as reivindicações da categoria, há tempos não são atendidas. “O governo do Estado se comprometeu em duas ocasiões a corrigir as distorções salariais de 70% e até hoje nada foi feito. Além disso, nossas condições de trabalho continuam péssimas, chegando a colocar a vida dos policiais em risco”, contou. 

 

O Fórum dos Servidores de Pernambuco promove nesta quinta-feira (26) uma assembleia para discutir a situação do Sistema de Assistência à Saúde dos Servidores do Estado de Pernambuco (Sassepe). O encontro está marcado para às 9h, na sede do Sindifisco, que fica na Rua da Aurora, 1443, no bairro de Santo Amaro. 

De acordo com o coordenador do Fórum e secretário geral da Central Única de Trabalhadores (CUT), Paulo Rocha, atualmente o Sassepe acumula um débito de mais de R$ 39 milhões e corre o risco de chegar ao fim do ano devendo R$ 50 milhões. Isso porque, os servidores contribuem com a maior parte do plano assistencial, com R$ 14,7 milhões mensais e governo colabora com apenas R$ 5,4 milhões, quando a proposta era uma divisão meio a meio.

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Desta forma, os 193 mil servidores do Estado que dependem da assistência à saúde penam com a falta de hospitais, profissionais e medicamentos. “Se tivessem mais hospitais de referência no interior, os servidores não precisariam vir do alto Sertão para o Recife”, disse o coordenador.

Segundo Rocha, representantes do Fórum se reuniram na semana passada com o Estado. O Governo se propôs contribuir com R$ 8,4 milhões, até o fim do ano, e realizar uma auditória nas dívidas. No entanto, o que os servidores pedem é a divisão igualitária do pagamento do plano e a construção de pelo menos dois hospitais no interior. 

Prefeitos e secretários municipais compareceram nesta terça-feira (24), na Associação Municipalista de Pernambuco (Amupe), localizada no bairro de Jardim São Paulo, no Recife, para participar de uma assembleia geral convocada pelo presidente da entidade e prefeito de Afogados de Ingazeira, José Patriota (PSB). Na pauta, estavam assuntos como a criação de creches nos municípios, os Oito Jeitos de Mudar o Mundo (ODM), repasse de recursos de programas de assistência social para mulheres e o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb) foram debatidos.

Durante o evento, a questão da implantação das creches que é competência dos municípios - foi um dos mais abordados. Os gestores municipais alegam ser necessários R$ 7 mil reais para manter anualmente cada aluno de 0 a 3 anos em creches, e que o governo federal repassa apenas R$ 2.700 através do Fundeb. “Isso não é suficiente para cobrir os custos e isso (as creches) tem uma consequência positiva enorme, porque, primeiro, a mãe vai se inserir no mercado de trabalho e vai poder com tranquilidade trabalhar e estudar sabendo que seu filho está bem cuidado, e segundo, a criança vai ter um desenvolvimento integral como pessoa e como cidadão para viver bem e ser feliz”, ressaltou José Patriota.

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Ainda sobre o assunto, o presidente da Amupe comentou a necessidade de se discutir este conteúdo numa grande mobilização de prefeitos, vereadores, Congresso Nacional e de toda a sociedade organizada, assim como os órgãos de controle e o Ministério Público. “Nós temos dito que a política de recursos financeiros é insuficiente na saúde, na assistência e na educação e agora, daremos um foco maior na questão das creches”, prometeu.

Apesar das problemáticas existentes em virtude dos poucos recursos, os chefes dos executivos municipais elogiaram a iniciativa de Amupe de abrir debates como esse. “Hoje aqui nós estamos focando neste movimento nacional de cidadania e solidariedade. É um momento que saímos de nossos municípios e de nossos problemas e passamos a vivenciar os problemas de forma coletiva. A gente escuta o que está acontecendo em cada lugar e divide com cada colega prefeito”, disse a gestora de Condado, Sandra Félix (PSDB).

Para o prefeito de Sertânia, Guga Lins (PSDB), o encontro desta terça-feira foi muito relevante para gerir as cidades. “É muito importante nós estarmos discutindo aqui assuntos que dizem respeito à municipalidade, as formas de parceria e de como melhorar a participação municipal. Então, essas reuniões estão servindo de referência  para que a gente possa avançar os nossos trabalhos para o povo de nossos municípios”, pontuou.

Também participaram da pauta a secretária estadual da Mulher, Cristina Buarque, e o secretário Geral da presidência da República, Luiz Alberto Vieira.

Neste sábado (21), os integrantes da Assembleia Nacional de Estudantes – Livre (ANEL) realizam um debate sobre ação policial, movimento passe livre e as possíveis perspectivas para as próximas mobilizações. O evento acontecerá a partir das 9h, na sala 4 da Faculdade de Direito do Recife, em frente ao parque Treze de Maio.

A Oposição Rodoviária de Verdade CSP Conlutas também participará da assembleia, trazendo alguns detalhes sobre à greve da categoria. 

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Os funcionários dos Correios decidiram manter a greve da categoria, após reunião realizada na tarde deste quarta-feira (18). Com isso, uma nova assembleia foi marcada para sexta-feira (20), às 16h, na em frente ao edifício sede dos Correios, na Avenida Guararapes, Centro do Recife.

 

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A categoria reivindica um piso salarial R$ 1.400, que seja mantido a qualidade do plano de saúde, investimento na segurança das agências dos Correios e mais contratações. Até o momento, não houve nova proposta da empresa. Cerca de 28 sindicatos estão em greve em todo país. 

Os trabalhadores dos Correios em greve, desde a última sexta-feira (13), realizam na tarde desta quarta-feira (18) mais uma assembleia, às 16h em frente ao edifício sede dos Correios, na Avenida Guararapes, Centro do Recife.

A primeira audiência de tentativa de conciliação entre a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT) e a Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas de Correios e Telégrafos (FENTECT) ocorreu nessa terça-feira (17), mas sem avanços, de acordo com o Sindicato dos Trabalhadores de Correios e Telégrafos de Pernambuco (Sintect-PE).

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Ainda segundo o sindicato, 24 sindicatos aderiram à greve no País. São eles: Alagoas, Amazonas, Bahia, Campinas/SP, Ceará, Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Pará, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Sergipe, São José do Rio Preto/SP, Santa Maria/RS, Santos/SP, Tocantins e Vale do Paraíba/SP. 

Com informações da assessoria

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