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Um australiano de 60 anos escapou de um enorme crocodilo, cravando uma faca várias vezes na cabeça do animal, que tentava arrastá-lo para o rio - relataram autoridades locais na quarta-feira (10).

Depois de sobreviver ao ataque em um remoto rio na península de Cape York, no norte da Austrália, o homem ferido dirigiu seu carro até o hospital, informou o Departamento de Meio Ambiente do estado de Queensland.

O homem tinha ido pescar na semana passada em sua propriedade perto de Hope Vale, a cerca de cinco horas de carro da cidade de Cairns, e afugentou um touro da costa para tomar seu lugar. Foi nessa hora que o crocodilo atacou.

"Ele contou que viu o crocodilo segundos antes de que se lançasse sobre ele, quando se preparava para jogar a vara para pescar", continuou o comunicado.

Primeiro, o homem tentou se agarrar a um galho do mangue para evitar que o crocodilo, com suas mandíbulas já em volta das botas, levasse-o para o rio.

"O homem disse que, quando entrou na água, conseguiu tirar a faca do cinto e esfaqueou o crocodilo na cabeça até o animal soltou-o", completou o comunicado.

Após o ataque, ele conseguiu chegar ao carro e dirigir até o hospital local. Depois, foi transferido para o hospital de Cairns, onde continua se recuperando, uma semana depois.

Os agentes ambientais que o interrogaram confirmaram que os ferimentos eram consistentes com um ataque de crocodilo.

Por se tratar de uma área muito remota, eles não tentarão capturar o réptil. Para eles, o animal foi atraído pela presença do touro.

O número de crocodilos marinhos disparou desde que foram declarados espécie protegida em 1971. Ataques recentes têm reacendido o debate sobre o controle de sua população.

Esta espécie, que pode atingir até sete metros de comprimento e pesar mais de uma tonelada, é comum no norte tropical do país. Os ataques destes répteis são frequentes na região, embora raramente sejam fatais.

Cinco milhões de habitantes de Melbourne, segunda maior cidade australiana, serão confinados nesta quinta-feira (27) para conter um surto de coronavírus, uma situação que provocou críticas contra o governo pela lentidão da vacinação e pelas falhas no sistema de quarentenas.

O confinamento começa nesta quinta-feira meia-noite e permanecerá em vigor por ao menos sete dias na cidade e no estado de Victoria, que a rodeia, segundo o primeiro-ministro em exercício no estado, James Merlino.

No total, foram registrados 26 casos, praticamente de um dia para o outro, vinculados à variante indiana da Covid-19.

"Nós enfrentamos uma variante altamente infecciosa do vírus, uma variante preocupante que avança mais rápido do que as que detectamos até agora", disse Merlino, explicando que o confinamento tem como objetivo traçar a origem desses novos casos.

As escolas, os bares e restaurantes vão fechar e todas as reuniões estão proibidas. Além disso, o uso da máscara será obrigatório e os habitantes só poderão sair de casa por motivos de causa maior, como receber a vacina contra a Covid-19.

A Nova Zelândia já suspendeu os voos sem quarentena do estado de Victoria na terça-feira e reduziu suas conexões com outros pontos da Austrália.

Esta é a quarta vez que Melbourne entra em confinamento desde o início da pandemia. A cidade chegou a passar quatro meses sob duras medidas de restrição no ano passado.

Merlino acusou o governo federal conservador de ser parcialmente culpado por este confinamento devido à lentidão da campanha de vacinação.

"Se houvesse mais pessoas vacinadas, as circunstâncias seriam muito diferentes das de hoje. Mas infelizmente não é o caso", disse.

O país administrou apenas 3,7 milhões de doses em uma população de 25 milhões de pessoas, mas somente uma pequena parte dos australianos já recebeu as duas doses necessárias para a imunização.

A oposição trabalhista também critica o governo por não ter revisado as normas de quarentena, especialmente para os viajantes que chegam do exterior, já que a organização mostrou erros. Segundo eles, foram detectados 17 focos em seis meses, vinculados aos hotéis onde são respeitados os períodos de isolamento.

O primeiro-ministro Scott Morrison rebateu as críticas e disse que "nenhum sistema é infalível" e que a gestão da pandemia na Austrália foi eficaz.

Centenas de habitantes de Melbourne formaram fila nesta quinta-feira para realizar um teste de diagnóstico de Covid-19, e outros para receber a vacina.

Um estudante australiano de 21 anos, com pouca atividade nas redes sociais e que nunca pisou na China, tornou-se surpreendentemente alvo das críticas de Pequim, em um momento em que as relações entre os dois países se deterioram.

Quando um porta-voz do Ministério chinês das Relações Exteriores atacou Drew Pavlou, pessoalmente, em uma coletiva de imprensa, a campanha contra ele ganhou uma dimensão enorme.

Este jovem de 21 anos entrou na mira de Pequim ao organizar um pequeno protesto contra as políticas praticadas pelo governo chinês em julho de 2019, na universidade australiana de Queensland, onde estudava.

Desde então, "The Global Times", um tabloide nacionalista chinês, publica uma série de artigos contra o rapaz. Descrito como um "encrenqueiro contra a China", ele é apresentado como a personificação do racismo contra os chineses na Austrália.

O estudante de Filosofia afirma ter sido alvo de ameaças de morte, após ser rotulado de "separatista" por representantes chineses em seu país.

Em agosto passado, o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China perguntou a ele sobre uma foto que viralizou na Internet, na qual um diplomata chinês caminha sobre as costas de habitantes do Kiribati, um pequeno país insular do Pacífico. Pavlou foi acusado de ter divulgado a imagem.

"Esta pessoa sempre esteve contra a China por razões políticas", disse o porta-voz, embora o jovem não tenha sido o autor da foto, nem o primeiro a divulgá-la.

O estudante afirma estar "profundamente chocado" com essas declarações.

"É muito estranho que uma superpotência aponte para um estudante australiano de 21 anos, um australiano que é fundamentalmente muito estúpido e faz muitas estupidezes", disse Pavlou à AFP.

Ele também foi acusado de racismo depois de ter postado, no início da pandemia de coronavírus, em frente ao Instituto Confúcio de sua universidade - financiado pela China -, uma imagem segurando um cartaz que dizia "risco biológico covid-19".

- Ponto sensível -

Hoje, Pavlou diz que se arrepende da postagem, mas sustenta que não entende por que permanece na mira de Pequim.

Uma explicação seria que o jovem tocou em um ponto sensível.

Além de acusar Pequim de repressão em Hong Kong, Xinjiang e Tibet, Pavlou também colocou os holofotes nas relações entre universidades australianas e chinesas.

Esses laços agora estão sob investigação por parte das autoridades australianas, que temem que o fluxo de dinheiro chinês possa ter comprometido o interesse nacional.

A diretora da seção australiana da Human Rights Watch (HRW), Elaine Pearson, destacou que isso atraiu mais a atenção de Pequim, particularmente "sensível", sobre o jovem.

Em maio passado, após uma audiência a portas fechadas, Pavlou foi expulso da universidade por dois anos. Em apelação, este prazo foi reduzido para até o final de 2020.

O estudante decidiu processar a universidade, seu reitor e vice-reitor, exigindo 3,5 milhões de dólares australianos (cerca de US$ 2,61 milhões) pela ruptura do contrato e por difamação.

A universidade tem sido muito criticada por sua gestão deste caso. O ex-primeiro-ministro Kevin Rudd chegou a afirmar que é como "se ajoelhar diante de Pequim".

Em 2019, cerca de 182.000 estudantes chineses se matricularam em universidades australianas, o que representa uma verdadeira e inesperada fonte de renda para a economia do país.

Uma porta-voz da Universidade de Queensland negou qualquer "motivação política" nas ações contra Pavlou.

Este último, que não parece sentir-se intimidado por Pequim, afirma que nunca "quis ser um ativista político" e se limitou a organizar uma única manifestação "para perturbar o campus".

Os talibãs liberaram, nesta terça-feira (19), no sudeste do Afeganistão o refém americano Kevin King e o australiano Timothy Weeks, que estavam sequestrados desde 2016, informaram fontes da polícia e dos insurgentes.

"Os dois professores universitários foram liberados na zona de Nawbahar, na província de Zabul", afirmou à AFP uma fonte policial, antes de explicar que os reféns foram entregues às forças americanas.

Três porta-vozes talibãs confirmaram a informação e afirmaram que esperam em troca a libertação de prisioneiros talibãs detidos em penitenciárias do Afeganistão.

O presidente afegão, Ashraf Ghani, confirmou recentemente que a liberação dos reféns estrangeiros permitiria a libertação de Anas Haqqani, filho do fundador de um importante braço dos talibãs, e de outros dois insurgentes.

Um comandante dos talibãs afirmou que espera que o "governo afegão e os americanos libertem os três prisioneiros o mais rápido possível".

Ghani admitiu que libertar os insurgentes seria uma decisão muito difícil, embora seja considerada a "condição principal para iniciar negociações extraoficiais" com o objetivo de acabar com o conflito de 18 anos no país.

Os talibãs rejeitaram até o momento qualquer proposta de diálogo das autoridades afegãs, que consideram ilegítimas.

O acadêmico australiano Yang Hengjun foi preso na China acusado de "espionagem", informou nesta terça-feira a ministra das Relações Exteriores da Austrália, Marise Payne.

Yang Hengjun já estava detido em Pequim, há vários meses, sem acusação formal, mas Payne revelou que o acadêmico foi oficialmente preso no dia 23 de agosto.

"Temos sérias preocupações com o estado de saúde do doutor Yang, e também sobre em que condições está detido", disse a ministra.

Yang, um ativista pró-democracia, foi detido em janeiro, logo após ter regressado dos Estados Unidos.

"Se o doutor Yang está preso por suas crenças políticas, deve ser libertado", declarou Payne. "Esperamos que se cumpram os padrões básicos de justiça e imparcialidade".

O silêncio da China sobre a situação de Yang e a negativa de acesso do pessoal do consulado australiano a seu cidadão têm sido motivo de atrito nas relações bilaterais nos últimos meses.

Um estudante australiano de 29 anos que estava detido na Coreia do Norte foi libertado e se encontra "a salvo e bem", revelou nesta quinta-feira (4) o primeiro-ministro australiano, Scott Morrison, ao Parlamento.

"Nos informaram que foi libertado pela RPDC e saiu do país são e salvo", explicou Morrison, referindo-se à Coreia do Norte por seu nome oficial.

"Quero expressar minha profunda gratidão às autoridades suecas por sua ajuda inestimável", completou o primeiro-ministro.

A Austrália não tem relações diplomáticas com a Coreia do Norte. Alek Sigley estaria a caminho do Japão, onde mora sua esposa Yuka Morinaga.

Sigley tenta "sempre desmitificar a Coreia do Norte, ao contrário da imprensa ocidental tradicional. Tenta compreender as pessoas que vivem no país", afirmou Morinaga.

Alek Sigley, um dos poucos ocidentais que morava e estudava na capital norte-coreana, havia desaparecido há mais de uma semana em Pyongyang.

A imprensa identificou Sigley como um estudante de literatura coreana na Universidade Kim Il Sung, principal centro educativo da Coreia do Norte.

Sigley também dirigia uma empresa especializada em viagens pela Coreia do Norte e escrevia artigos sobre o panorama gastronômico de Pyongyang, entre outros temas, para o NK News, um site americano baseado em Seul que oferece informações e análises sobre a Coreia do Norte.

De pai anglo-australiano e mãe chinesa, Sigley estudou na Universidade de Fudan, em Xangai, e na Coreia do Sul, antes de ir morar em Pyongyango.

Um tribunal de Melbourne ordenou nesta quarta-feira a detenção do cardeal australiano George Pell, ex-número três do Vaticano, que foi declarado culpado de pedofilia.

Durante uma audiência prévia ao anúncio da sentença, os promotores afirmaram que Pell enfrenta uma pena máxima de 50 anos de prisão por cinco acusações de agressão sexual contra dois coroinhas da catedral de São Patrício de Melbourne em 1996 e 1997.

Após o anúncio da ordem de detenção, o ex-arcebispo de Melbourne e de Sydney se inclinou diante do juiz e foi levado, sem algemas, para fora da sala de audiências.

O cardeal, 77 anos, foi declarado culpado em 11 de dezembro de uma acusação de agressão sexual e de outras quatro de acusações de atentado ao pudor contra dois coroinhas de 12 e 13 anos em 1996 e 1997, na sacristia da catedral de São Patrício de Melbourne, onde Pell era arcebispo.

Por motivos legais, este veredicto só foi anunciado publicamente na terça-feira.

Os advogados do religioso conseguiram que a detenção, que deveria ter acontecido em dezembro, fosse adiada por operações nos joelhos de Pell.

A defesa pretendia solicitar à corte de apelações uma nova libertação sob fiança, para que o religioso aguarde o julgamento de seu recurso.

Mas desistiu da estratégia ao anunciar que considera "apropriado aguardar o anúncio da pena. Uma audiência neste sentido está programada para 13 de março.

Nesta quarta-feira, o juiz Peter Kidd considerou "evidente" o crime do ex-secretário de Economia do Vaticano.

"É um crime cruel e vergonhoso. Implicou um abuso de confiança. Se aproveitou de dois jovens vulneráveis", afirmou o magistrado.

A Austrália vai homenagear com uma estátua Peter Norman, o velocista branco que apoiou no pódio dos Jogos Olímpicos do México-1968 a manifestação a favor do movimento Black Power dos atletas negros americanos Tommie Smith e John Carlos.

Meio século depois, a foto segue sendo uma das mais famosas da história do esporte. Nela, é possível ver Smith e Carlos, primeiro e terceiro colocados da prova dos 200 metros nos Jogos Olímpicos, erguendo o punho fechado e usando uma luva preta durante o hino dos Estados Unidos, um protesto silencioso contra a discriminação racial.

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No segundo lugar do pódio, Norman, um atleta branco, dá seu apoio aos dois atletas americanos ao usar um adesivo do "Olympic Project for Human Rights" (OPHR), um movimento pelos direitos humanos que havia convidados os atletas negros a boicotar os Jogos Olímpicos.

Os três homens pagaram caro pelo gesto. Os dois americanos foram suspensos da delegação americana e banidos por toda vida dos Jogos Olímpicos. Norman (1942-2006), que nunca lamentou seu gesto, se tornou um pária na Austrália.

O velocista não foi selecionado para os Jogos de Munique-1972, mesmo tendo corrido diversas vezes abaixo do tempo necessário para se classificar, e também foi esquecido pela organização dos Jogos Olímpicos de Sydney, em 2000.

Foi preciso esperar até 2012, seis anos após a morte de Norman, para que o Parlamento australiano apresentasse um texto pedindo desculpas ao atleta pelo tratamento ao qual foi submetido.

- Momento emblemático -

A federação australiana, a Athletics Australia, explicou que o gesto de Norman era agora reconhecido como "um dos momentos mais emblemáticos do esporte australiano e um momento particular na história olímpica".

A entidade anunciou que uma estátua de bronze de Norman será erguida nos arredores do Estádio Lakeside de Melbourne, no sul da Austrália, um ano após o lançamento de uma campanha para que isso fosse feito.

"As iniciativas para homenagear Peter Norman, como esta estátua, chegam muito tarde", reconheceu o presidente da federação de atletismo, Mark Arbib.

O dirigente também anunciou que o dia 9 de outubro, data da morte do ex-atleta em 2006, será de agora em diante o "Dia Peter Norman", uma homenagem respeitada nos Estados Unidos há mais de uma década.

Smith e Carlos foram em 2006 dois dos carregadores do caixão de Norman. Carlos pediu aos australianos que "contem a seus filhos a história de Norman".

Em abril, o Comitê Olímpico Australiano concedeu a Ordem ao Mérito a Peter Norman, a título póstumo.

O jornal australiano "Herald Sun" voltou a publicar uma charge polêmica de Serena Williams, classificando de "politicamente corretas" as acusações de racismo que surgiram contra o seu autor na segunda e terça-feira.

A estrela americana recebeu uma multa de 17.000 dólares por seu comportamento na final do US Open, perdida no domingo passado para a japonesa Naomi Osaka, ao se queixar com o árbitro de cadeira.

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Na charge de Mark Knight, publicada na segunda pelo "Herald Sun", vê-se Serena Williams com lábios muito volumosos e um aspecto masculinizado, em meio a um rompante, pulando em cima da raquete.

O cartunista australiano recebeu inúmeras críticas pelo desenho, acusado de racismo e de sexismo. Entre os críticos está a escritora britânica JK Rowling, autora da saga Harry Potter.

"Parabéns por ter reduzido uma das maiores esportistas vivas a traços racistas e sexistas e por ter transformado outra grande esportista em um acessório sem rosto", criticou a escritora.

Depois de defender seu cartunista ontem, o "Herald Sun" colocou na capa a polêmica charge, publicando vários outros desenhos de Mark Knight. Em uma das charges, está Serena Williams com o título "WELCOME TO PC WORLD" ("Bem-vindo ao mundo politicamente correto").

Também há charges dos presidentes Donald Trump e Kim Jong-un, as quais também mereceriam, na opinião irônica do jornal, serem censuradas.

Nesta quarta, Mark Knight suspendeu sua conta do Twitter para proteger sua família e seus amigos. O tuíte de sua charge recebeu 22.000 comentários, a maioria críticos.

O cartunista considerou que a reação a sua charge mostra que o mundo "simplesmente ficou maluco".

"Fiz esse desenho no domingo à noite depois de ter visto a final do US Open e vi a melhor jogadora do mundo explodir de raiva, o que me pareceu interessante", explicou na página on-line da News Corp Australia.

"A charge da Serena trata de seu comportamento condenável, não sobre raça", frisou.

O jornal "The Washington Post" considerou que o desenho é "racista".

"Knight desenha traços do rosto que refletem as charges desumanizantes tipo 'Jim Crow' (as leis que estabeleciam a segregação nos Estados Unidos), tão frequentes nos séculos XIX e XX", afirmou o comentarista Michael Cavna.

O ex-arcebispo australiano Philip Wilson, condenado a um ano de detenção por encobrir abusos sexuais contra crianças, não irá para a cadeia, após um juiz lhe conceder nesta terça-feira (14) progressão para prisão domiciliar.

Philip Wilson, de 67 anos, foi condenado em maio passado por acobertar os abusos do padre pedófilo Jim Fletcher nos anos 70 no estado de Nova Gales do Sul.

Nesta terça-feira, o juiz Robert Stone anunciou que Wilson não precisará cumprir a pena na prisão, diante de sua idade avançada e das más condições físicas e mentais.

Mas Wilson deverá utilizar uma tornozeleira eletrônica, segundo o jornal Newcastle Herald.

Wilson foi padre em Nova Gales do Sul até ser nomeado pelo Papa João Paulo II como bispo de Wollongong, em 1966, e cinco anos depois se tornou arcebispo de Adelaide.

Renunciou ao posto de arcebispo em julho, após o premier australiano, Malcolm Turnbull, pedir ao Vaticano para afastá-lo do cargo.

O criminoso australiano Christopher John Gott, foragido no Brasil e condenado há mais de 24 anos por pedofilia em seu país, morreu na noite de quinta-feira, 31, após ficar meses internado em estado de coma, no Hospital Miguel Couto, no Rio de Janeiro. O caso de Gott veio à tona no começo deste ano depois de ele ter sido registrado como uma das 17 pessoas feridas em decorrência de um atropelamento em massa por um carro desgovernado, na orla de Copacabana, em janeiro. A morte foi confirmada pela equipe do 23º batalhão da Polícia Militar do Rio de Janeiro e pela assessoria da Secretaria Municipal de Saúde.

Condenação na Austrália

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Gott vivia na capital carioca como professor de inglês há aproximadamente 22 anos. Por aqui, com um passaporte falso, ele era Daniel Marcos Philips e tinha 68 anos, segundo investigação da Polícia Federal, que identificou a falsidade do documento e confirmou com as autoridades australianas, por meio das digitais, que se tratava de um criminoso foragido.

O australiano, nascido em Melbourne, trabalhou como professor de ensino médio na cidade de Darwin até 1994, quando foi preso após 17 denúncias de abuso sexual de crianças, entre elas o estupro de uma menor de 14 anos, de acordo com informações da imprensa local.

Condenado a seis anos de prisão pela justiça australiana, Gott cumpriu dois anos de cadeia e recebeu liberdade condicional. Foi neste momento que ele fugiu para o Rio de Janeiro e mudou de identidade, tentando se desvencilhar dos crimes cometidos na maior nação da Oceania.

Extradição

Ao Estado, em abril, quando foi revelada a real identidade de Christopher John Gott, o Departamento de Recuperação de Ativos e Cooperação Jurídica Internacional (DRCI), do Ministério da Justiça do Brasil, informou que foi cogitado um pedido de extradição pela justiça australiana. Representantes da Interpol no Rio também estavam à frente da investigação e cuidando dos próximos passos, caso o australiano sobrevivesse aos danos do atropelamento.

O presidente francês, Emmanuel Macron, pode ter o melhor inglês em comparação com os líderes de seu país em décadas, mas até ele dá seus passos em falso na cena internacional.

Em conversa com o primeiro-ministro da Austrália, Malcolm Turnbull, nesta quarta-feira (2), em Sydney, Macron aproveitou a oportunidade para "agradecer a você e a sua deliciosa mulher pela calorosa acolhida".

Sozinho, sem a mulher, Lucy, ao lado, Turnbull deu um largo sorriso, enquanto Macron pareceu não perceber, de imediato, a gafe que tinha cometido.

Muito provavelmente, o presidente francês quis dizer "delightful" - que poderia ser traduzido como "encantadora" em português -, uma tradução comum do francês "delicieux" (e que também pode significar "delicious", ou "deliciosa", em português).

Quase imediatamente, o Twitter foi tomado de memes e piadas, muitos brincando com a reputação dos franceses para os "affairs" românticos.

"Você tira o homem da França mas...", tuitou a jornalista do Buzzfeed Austrália Alice Workman.

Já o britânico "Metro Daily" estampou, sem piedade: "Macron assusta o mundo ao dizer que mulher do premiê australiano é 'deliciosa'".

Macron visitava a Austrália para conversas sobre comércio e segurança regional, em sua viagem rumo ao território francês da Nova Caledônia, antes da votação de um referendo de independência que acontece em novembro.

Quando se trata em privacidade na vizinhança cada um reage de um jeito. Na cidade de Melbourne, na Austrália, o fotógrafo James Penlidis, inventou um jeito inusitado de protestar contra sua vizinhança. Ele ficou completamente pelado para que os moradores da casa ao lado tomassem a decisão de colocar vidros foscos nas fachadas das casas da região.

James reclamou que a casa que estava sendo construída ao lado da sua era para olhar sua vida e fez o apelo nada convencional para que a sua privacidade fosse respeitada.

A prefeitura da cidade já havia determinado que os vidros foscos fossem colocados, mas os vizinhos não atenderam ao pedido. Após passar seis dias pelado, os vizinhos de Penlidis tomaram a decisão de colocar os vidros.

Por David Barros

Os refugiados bloqueados em um campo australiano fechado em uma ilha de Papua Nova Guiné, onde enfrentam o calor extremo e a falta de mantimentos, afirmaram que estão passando fome.

O campo aberto pela Austrália na ilha de Manus, no Pacífico, para abrigar e tratar os casos dos solicitantes de asilo, foi fechado oficialmente na terça-feira, depois que o Tribunal Supremo de Papua-Nova Guiné decidiu que era inconstitucional.

Mas quase 600 pessoas se entrincheiraram no local, apesar do corte de água e energia elétrica, assim como da escassez de alimentos.

A justiça determinou a transferência de migrantes para "centros de transição", mas os refugiados afirmam que temem por sua segurança, pois centenas de moradores se mostram hostis a respeito de tais centros.

"No momento, centenas de homens nus estão ao meu redor. Estão famintos e debilitados", tuitou o iraniano Behruz Booshani, detido em Manus.

Na quinta-feira, eles usaram a água da chuva que se acumulou nas latas de lixo, indicou Booshani à AFP.

"Muitas pessoas não conseguem dormir porque estão com medo e fome".

"O estado de ânimo atual é de angústia e depressão", disse à AFP Abdul Aziz Adam, um refugiado sudanês.

"Nos ajudamos, tentamos nos ajudar apenas para continuarmos vivos".

A ONU advertiu na quinta-feira contra uma situação de "emergência humanitária". Lam Nai Jit, representante da Agência da ONU para os Refugiados (ACNUR), afirmou que a tensão pode tornar-se mais grave.

A falta de medicamentos, especialmente para as pessoas que sofrem distúrbios mentais, aumentou a preocupação.

"Quase 20% dos detidos tomam antidepressivos [...] por depressão ou stress pós-traumático", declarou à AFP o senador australiano Nick McKim (ecologista), que visitou o centro na terça-feira.

No campo, os migrantes "escavam o solo para tentar encontrar água", declarou o iraniano Behrouz Boochani em sua conta no Twitter.

"Os dias passam sem água nem eletricidade, e acredito que a tensão vá se agravar", disse à AFP Lam Nai Jit, representante do Acnur.

"A população local não foi preparada" para esta situação, disse. "Isso cria um entorno de alto risco para as duas partes", acrescentou.

Os refugiados temem ser desalojados à força do campo controlado desde quarta-feira pela Marinha de Papua Nova Guiné.

Três centros de "transição" foram inaugurados, mas de acordo com o ACNUR um ainda não está pronto e dois não possuem barreiras de segurança.

A Austrália tem uma política muito rígida com os migrantes que tentam alcançar a costa do país de forma irregular. Eles são confinados em campos em Manus ou Nauru.

Canberra não aceita nenhum refugiado do mar em seu território, nem sequer os que cumprem com os critério do direito ao asilo.

O governo justifica sua política, evocando a luta contra os coiotes e a necessidade de dissuadir os migrantes - procedentes de Irã, Iraque, Somália e Afeganistão, em sua maioria - de embarcar na perigosa travessia.

Os defensores dos Direitos Humanos pedem há anos o fechamento desses campos, denunciando os graves problemas psicológicos dos detidos, as tentativas de automutilação e de suicídio.

Um australiano idoso preso por matar sua esposa e seus dois netos foi acusado nesta terça-feira (3) de assassinar um companheiro de cela após um ataque aparente com uma torradeira.

John Walsh, de 77 anos, teria espancado Frank Townsend em sua cela compartilhada em um centro de detenção para prisioneiros idosos perto de Sydney. Informações divulgadas pelos meios de comunicação locais afirmam que ele usou uma torradeira.

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Um guarda foi alertado sobre o detento ferido na segunda-feira (2), depois de ouvir barulhos provenientes de sua cela.

"O oficial ligou a luz da cela e viu que o homem de 71 anos havia sido espancado", informou uma porta-voz do Centro Correcional de New South Wales, acrescentando que Townsend foi levado às pressas para o hospital, mas não resistiu.

Em 2008, Walsh foi condenado à prisão perpétua pelo horrível assassinato de sua esposa e de seus netos pequenos.

Ele espancou até a morte a esposa e o neto de sete anos e afogou a neta de cinco anos na banheira, enquanto tentava matar a filha com um machado.

Não havia problemas conhecidos entre Walsh e Townsend, informou o Centro Correcional de NSW.

Walsh deve comparecer perante o Tribunal na quarta-feira.

O jovem australiano Kyle Chalbers, de apenas 18 anos, venceu a prova dos 100 m nado livre dos Jogos do Rio, nesta quarta-feira, enquanto o brasileiro Marcelo Chierighini ficou em oitavo e último lugar.

'Prince Chalmers', como é conhecido, completou a prova com tempo de 47.58, 22 centésimos à frente do belga Pieter Timmers, que levou a prata (47.80).

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Nathan Adrian, medalhista de ouro em Londres-2012, teve que se contentar com o bronze e foi frustrado na sua tentativa de tornar-se o primeiro americano a defender seu título desde Johnny Weissmuller, que também ficou famoso por dar vida a Tarzan no cinema, bicampeão em 1924 e 1928.

Chierighini foi recebido com uma grande ovação do público, mas terminou em último, com o tempo de 48.41.

Um corpo encontrado na manhã desta quarta-feira, 8, numa praia em Maricá, cidade da região metropolitana do Rio, pode ser do australiano desaparecido Rye Hunt, de 25 anos. De acordo com delegada Elen Souto, da Delegacia de Descoberta de Paradeiros, o cadáver foi encaminhado para a perícia. A identificação será feita por comparação de DNA. Na semana passada, no Rio, Michael Wholohan, tio do australiano, teve o DNA coletado.

Hunt está desaparecido desde o dia 21 de maio. Ele chegou ao Rio no dia 16, acompanhado pelo amigo Mitchell Sheppard. Eles se hospedaram em um albergue na Lapa (região central). Na madrugada do dia 21, ambos teriam usado ecstasy de maneira inadequada - segundo a delegada, em vez de diluir a droga em água, os australianos a aspiraram - e foram a uma casa noturna na Lapa.

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Durante a festa, a dupla teria aspirado mais ecstasy, bebido vodca e entrado em surto psicótico. Após causar tumulto, eles foram expulsos da casa noturna e retornaram ao albergue, mas Hunt teria se recusado a entrar no quarto compartilhado, pois acreditava estar sendo perseguido por alguém que queria matá-lo, segundo o amigo disse à polícia. Por isso, só entrou no quarto compartilhado em um momento em que não havia mais nenhum hóspede.

Eles ficariam no Rio até o dia 24. Sheppard disse ter sugerido que os dois antecipassem a viagem para a Bolívia, próxima etapa do passeio que faziam pela América do Sul. Eles foram de táxi ao Aeroporto Internacional, onde Hunt teria tido outro surto. Ele desistiu de viajar e foi sozinho de táxi para Copacabana (zona sul), onde alugou um apartamento por três dias, pelos quais pagou 200 dólares.

Na segunda-feira (30), um pescador informou a Polícia Civil que no dia 22 viu Hunt na ilha de Cotunduba, a 2 km da praia do Leme, na zona sul. O australiano teria chegado a nado à ilha e tinha ferimentos no corpo, possivelmente causado por mariscos presos às rochas da ilha. A pedido da polícia, bombeiros fizeram buscas na ilha, que é inabitada, mas não encontraram ninguém.

Pescadores avistaram um corpo a cerca de 8 km da praia de Copacabana (zona sul do Rio), na manhã desta sexta-feira (3), e informaram a Marinha, que avisou a Polícia Civil do Rio. A suspeita é que se trate do australiano Rye Hunt, de 25 anos, que estava no Rio e foi visto pela última vez em 22 de maio. A Delegacia de Descoberta de Paradeiros (DDPA) investiga o caso, mas não localizou o corpo avistado pelos pescadores. Segundo eles, era um homem vestido com roupas semelhantes àquelas que o australiano vestia quando foi visto pela última vez.

Conforme a polícia, Hunt chegou ao Rio no dia 16, acompanhado por um amigo chamado Mitchell Sheppard. Eles se hospedaram em um albergue na Lapa (região central). Na madrugada do dia 21, os dois teriam usado ecstasy de maneira inadequada - segundo a delegada Elen Souto, em vez de diluir a droga em água, eles a aspiraram - e foram a uma casa noturna na Lapa. Durante a festa a dupla teria aspirado mais ecstasy, bebido vodca e entrado em surto psicótico. Após causar tumulto, eles foram expulsos da casa noturna.

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Os dois retornaram ao albergue, mas Hunt se recusou a entrar no quarto compartilhado - acreditava estar sendo perseguido e alegava que alguém tentaria matá-lo, segundo o amigo narrou à polícia. Por isso, só entrou no quarto compartilhado em um momento em que não havia mais nenhum hóspede.

Eles ficariam no Rio até dia 24, mas Sheppard então sugeriu que os dois antecipassem a viagem para a Bolívia, próxima etapa do passeio que faziam pela América do Sul. Eles foram de táxi para o aeroporto do Galeão, mas Hunt teve outro surto e passou a acusar que o amigo havia roubado seu passaporte e queria matá-lo. Por isso, Hunt desistiu de viajar e foi sozinho de táxi para Copacabana (zona sul), onde alugou um apartamento por três dias, pelos quais pagou 200 dólares.

Na segunda-feira (30) um pescador informou a Polícia Civil que no dia 22 viu Hunt na ilha de Cotunduba, a três quilômetros da praia de Copacabana. O australiano teria chegado a nado à ilha e estava machucado por mariscos. A pedido da polícia, bombeiros fizeram buscas na ilha, que é inabitável, mas não encontraram ninguém.

Nesta sexta-feira a família e a namorada do australiano chegaram ao Rio e divulgaram nota sobre o caso. A namorada dele, Bonnie Cuthbert, afirmou que Hunt nunca havia usado drogas.

Um turista australiano está desaparecido desde o último dia 21, no Rio de Janeiro. Rye Hunt, de 25 anos, foi visto pela última vez no Aeroporto Internacional do Rio. Imagens divulgadas pela Polícia Civil mostram o turista saindo do aeroporto e embarcando em um táxi. Outra imagem o mostra no corredor de um prédio em Copacabana, zona sul, onde teria alugado um apartamento.

De acordo com as investigações, Hunt teria saído do apartamento com o passaporte e a carteira e nunca mais voltou. Os outros pertences, como a mala, foram encontradas pela polícia no apartamento alugado.

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A investigação é conduzida pela Delegacia de Descoberta de Paradeiro. "No sábado, a equipe policial localizou o apartamento que o desaparecido se hospedou após sair do aeroporto do Galeão. Os objetos pessoais deixados pelo australiano foram apreendidos e a proprietária do apartamento foi ouvida", informou a Polícia Civil.

A delegada Elen Souto pede que, quem tiver informações sobre Hunt, procure a polícia. Em sua página do Facebook, a irmã do australiano, Romany Brodribb, escreveu que a família não tem notícia dele, mas tem "esperança de que a exposição no Brasil vai nos trazer algumas informações".

A guerra verbal entre Johnny Depp e um membro do governo australiano pelo assunto dos yorkshire terriers do ator foi retomada com maior intensidade depois que o ministro Barnaby Joyce ridicularizou nesta quarta-feira o astro do cinema.

Os dois homens trocam farpas desde que Depp e sua esposa Amber Heard levaram à Austrália em 2015 seus dois cães, Pistol e Boo, sem considerar o rígido regulamento da ilha-continente sobre a quarentena.

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Na época, Joyce, ministro da Agricultura, ameaçou sacrificar os animais se eles não fossem devolvidos aos Estados Unidos.

Johnny Depp não pôde evitar contra-atacar na noite de terça-feira durante um programa de entrevistas nos Estados Unidos, onde afirmou que Joyce "parecia ser o resultado de um cruzamento com um tomate".

"Não é uma crítica, eu só estava preocupado... ele pode explodir", acrescentou o ator.

O ministro respondeu: "Estou me tornando o Hannibal Lecter de Johnny Depp, estou dentro de sua cabeça (...). Muito tempo depois de tê-lo esquecido, ele sempre se lembra de mim", disse aos jornalistas em Tamworth, no sul da Austrália.

"Continue fazendo propaganda de mim, Johnny. Os australianos sabem que fizemos a coisa certa", acrescentou o ministro em plena campanha.

A Austrália tem uma lei muito rígida no que se refere à entrada no país de animais para evitar a propagação de doenças. Os gatos e cachorros provenientes dos Estados Unidos são submetidos a dez dias de quarentena.

"Não podemos deixar que a raiva entre no país", declarou o ministro ao evocar a entrada ilegal dos dois cachorros. "Quem ele pensa que é?", perguntou referindo-se a Depp.

A presença dos cães do casal foi revelada quando foram levados a um petshop, muito depois de sua chegada ao país. Mas os atores deixaram a Austrália rapidamente após as ameaças das autoridades.

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