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O Banco do Brasil já está autorizado a voltar a vender dólares em Pernambuco. A agência da Avenida Rio Branco estava proibida da comercialização desde a última terça-feira (30), por conta de uma notificação da Secretaria de Justiça e Direitos Humanos de Pernambuco, através do Procon-PE.

A proibição ocorreu após um pernambucano afirmar ter comprado dólares falsos na agência do Banco do Brasil (BB) da Avenida Rio Branco, no centro do Recife. Marcos Antônio Freire de Lyra estava no primeiro dia de viagem a Buenos Aires quando tentou utilizar uma quantia do dinheiro.

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Em entrevista coletiva concedida nesta quarta-feira (1°), o secretário-executivo de Justiça e Direito ao Consumidor de Pernambuco – Eduardo Figueiredo – explicou que a medida cautelar foi revogada porque o banco se posicionou garantindo que não há risco na comercialização.

Representantes também assinaram um termo garantindo: devolver o dinheiro das pessoas que compraram notas falsas, oferecer assistência a elas, localizar e convocar todos os consumidores que compraram as moedas do banco e, por fim, anunciar publicamente o que será feito para sanar os danos causados.

“Eles defenderam que o lote dos dólares falsos foi identificado e retirado de circulação. Além disso, o banco vai reparar materialmente e judicialmente os clientes que adquiriram o dinheiro na agência”, afirmou. Porém, ele ressaltou que o processo continuar.

A decisão foi tomada na tarde de hoje, após uma reunião com representantes do Banco do Brasil. Na ocasião, a instituição financeira apresentou um documento que assume a responsabilidade.

Histórico - O caso é o terceiro registrado pela PF, em menos de uma semana. A estudante Amanda Silva, de 24 anos, e seu pai, João Neto da Silva, seguem detidos nos Estados Unidos por tentarem depositar dólares falsos comprados na mesma agência do Banco do Brasil, no Recife. Outra vítima identificada foi o agropecuarista José Maria Rangel Júnior, que procurou a Polícia com $ 4.300 em notas falsificadas, retiradas também da mesma unidade do BB. No caso do administrador Marcos Lyra, a quantia sacada foi de $ 1.440.

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Com informações de Roberta Patu

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Marcos Antônio Freire de Lyra estava no primeiro dia de viagem a Buenos Aires quando tentou utilizar uma quantia dos dólares previamente retirados na agência do Banco do Brasil (BB) da Avenida Rio Branco, no centro do Recife. O que era para ser uma compra rápida se transformou em confusão com comerciantes portenhos, na rua Florida, uma das vias mais movimentadas no centro da capital argentina. O pernambucano portava, sem saber, notas falsas. Nesta quarta (1), o administrador de empresas prestou depoimento na sede da Polícia Federal. 

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O caso é o terceiro registrado pela PF, em menos de uma semana. A estudante Amanda Silva, de 24 anos, e seu pai, João Neto da Silva, seguem detidos nos Estados Unidos por tentarem depositar dólares falsos comprados na mesma agência do Banco do Brasil, no Recife. Outra vítima identificada foi o agropecuarista José Maria Rangel Júnior, que procurou a Polícia com $ 4.300 em notas falsificadas, retiradas também da mesma unidade do BB. No caso do administrador Marcos Lyra, a quantia sacada foi de $ 1.440.

Em entrevista cedida à imprensa, o administrador afirmou que pensou estar sendo vítima de um golpe dos comerciantes e policiais locais. “Eu só pensava que, de alguma forma, estava sendo lesado, roubado pelos comerciantes, com certo apoio da polícia. Eu havia sacado o dinheiro no Banco do Brasil, não tinha como ser dinheiro falso. Só quando retornei para o Brasil (no último domingo), meu pai me disse da situação no aeroporto”, explicou Marcos. Na capital do país vizinho, o pernambucano chegou a ser conduzido na parte de trás de uma viatura policial e foi comunicado que, se cometesse outro delito, poderia ser preso. 

Da quantia sacada, mais de $ 900 ficaram retidas na Argentina e Marcos trouxe $ 498 para a sede da Polícia Federal. O dinheiro passará por uma perícia para identificar se todas as notas são falsas. “É um caso atípico que a Polícia Federal nunca se deparou em Pernambuco. A perícia precisa confirmar a falsidade das cédulas para, assim, podermos entrar em contato com representantes do banco”, explicou o coordenador de comunicação da PF, Giovani Santoro. 

De acordo com Marcos Lyra, ainda quando estava na Argentina, um gerente do Banco do Brasil entrou em contato por telefone e procurou saber como estava a situação do cliente. “Hoje pela manhã ele entrou novamente em contato, mas vim logo na Polícia para saber como devo proceder. Passei um constrangimento muito grande. Vou conversar com meus familiares, avaliar com as outras vítimas e decidir se cabe uma ação judicial por danos morais”, assegurou. Marcos viajou com a esposa, duas filhas pequenas e mais outros cinco familiares, no dia 20 de junho, e retornou no último domingo (28).

Banco proibido de vender moeda estrangeira

Na tarde desta terça-feira (30), a Secretaria de Justiça e Direitos Humanos de Pernambuco notificou o Banco do Brasil, através do Procon-PE. As agências da instituição financeira estão proibidas de comercializar, durante 30 dias, qualquer moeda estrangeira. O prazo da sanção ainda pode ser prorrogado e, se descumprir a decisão, o BB está passível a multas diárias de R$ 500 mil. 

O Banco do Brasil emitiu comunicado, nesta segunda-feira, para informar que retomou o pagamento das parcelas referentes ao patrocínio à Confederação Brasileira de Vôlei. De acordo com o banco, a CBV enviou a documentação que comprovam o cumprimento dos aditivos aos contratos assinados no último mês de janeiro.

"O Banco do Brasil entende que as medidas adotadas representam um avanço em práticas de gestão ao trazer mais transparência para aplicação dos recursos e incentivar a participação da comunidade do esporte nas decisões", disse o BB no comunicado.

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Os pagamentos à CVB haviam sido paralisados em fevereiro porque a entidade deixou de cumprir algumas das medidas acertadas com o banco e com a Controladoria Geral da União (CGU), em dezembro do ano passado.

A CGU determinou abertura de investigação sobre contratos firmados entre a CBV e o banco entre 2010 e 2013, na gestão do ex-presidente Ary Graça Filho, hoje mandatário da Federação Internacional de Vôlei (FIVB).

A CBV cumpriu alguns itens do acordo que permitiu a retomada do apoio, como a implantação de regras de contratações e definição de parâmetros na destinação do bônus de performances aos atletas.

Outros pontos, porém, ainda não tinham sido adotados como a reformulação de regras de contratações, criação da ouvidoria da CBV e compromisso de buscar ressarcir os valores pagos de serviços que não tiveram a comprovação de que foram executados.

Antes da paralisação dos pagamentos, o Banco do Brasil repassou mais de R$ 9,5 milhões à CBV por meio da Lei de Incentivo ao Esporte, patrocinando os treinamentos das seleções de base para os Campeonatos Sul-Americanos e o Circuito Brasileiro de Vôlei de Praia. Em mais de três anos, esses foram os primeiros patrocínios do BB via Lei de Incentivo, de acordo com o site do ministério do Esporte.

Dirigentes da Fifa e da empresa de marketing esportivo Traffic usaram dois bancos brasileiros, Itaú Unibanco e Banco do Brasil, para fazer transferências de recursos para o pagamento de propinas, de acordo com o processo aberto na Justiça dos Estados Unidos, baseado em investigações do FBI, sobre a corrupção no futebol mundial. As instituições financeiras mencionadas no documento, que inclui ainda os estrangeiros JPMorgan, Citigroup, Bank of America, HSBC e UBS, serão investigadas, de acordo com autoridades do judiciário norte-americano.

No processo, aberto no dia 20 de maio na Corte do Brooklyn, mas revelado publicamente quarta-feira, são citadas 16 transações feitas por meio do Banco do Brasil - todas elas passaram por seu correspondente bancário em Nova York e agência no Paraguai. São mencionadas ainda outras quatro operações no Itaú, em contas em Miami e Nova York.

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No Itaú, uma das transações descritas teve origem no Brasil, envolvendo executivos da Traffic. Em 26 de maio de 2011, US$ 150 mil foram transferidos de uma conta no País para outra do banco em Miami. Os nomes dos clientes, tanto da conta brasileira como nos EUA, são mantidos em sigilo. A transação foi um pagamento de propina feito a Julio Rocha, membro da Fifa e detido na Suíça, de acordo com o texto.

Do Banco do Brasil, uma das transações citadas foi uma transferência de US$ 2 milhões de uma conta da Traffic no Delta National Bank, em Miami, para uma conta de um correspondente bancário do BB em Nova York. De lá, o dinheiro foi transferido para uma conta da Conmebol na agência do BB em Assunção, no Paraguai. Esse dinheiro, segundo o processo, era para pagamento de propina para a Traffic garantir contratos de marketing na Copa América. Ao todo, US$ 62 milhões passaram por contas do BB em Assunção e nos EUA, desde 2004. O recebedor dos recursos sempre foi a Conmebol.

SEM COMENTÁRIOS - Como são protegidos por sigilo, os bancos não comentam informações de clientes. O BB informou à reportagem que não recebeu qualquer notificação referente às investigações. Em relação a fatos citados em relatório, a instituição afirma que todos os procedimentos atribuídos ao banco foram legais e amparados pelas boas práticas bancárias. "O Banco do Brasil reafirma que cumpre integralmente a legislação em vigor e adota controles rigorosos de prevenção e combate à lavagem de dinheiro."

O Itaú, que além de ser citado no relatório do FBI é patrocinador da CBF e banco oficial da seleção brasileira, informou, em nota, que está acompanhando as notícias sobre as investigações. "O banco reforça que preza pela total transparência e ética, valores que sempre busca nos relacionamentos com todos os seus fornecedores e parceiros", destacou a instituição. Procurado, o Delta não respondeu à reportagem.

Os bancos no Brasil são obrigados, por lei, a informarem ao Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) qualquer operação suspeita. De 2011 a 2014, segundo a Federação Brasileira de Bancos (Febraban), o número de comunicações de operações atípicas ou suspeitas feitas por bancos brasileiros aumentou 54,3%, para 57.455. O índice das comunicações que viraram investigações foi de 16%.

Em entrevista a jornalistas esta semana, Murilo Portugal, presidente da Febraban, explicou que a forma com que cada banco age em relação a uma operação suspeita é individual. Discute-se, inclusive, qual o caminho ideal: cortar relações com o correntista, desligando-o do sistema, ou manter o contato para permitir uma apuração mais aprofundada de suas ações, podendo colocar em risco sua imagem.

ESTRANGEIROS - Além dos brasileiros, o processo cita ainda que os pagamentos de propinas e extorsões passaram por grandes bancos internacionais: JPMorgan, Citigroup, Bank of America, HSBC e UBS. Procuradas, as cinco instituições informaram que não irão comentar o assunto. A procuradora-geral dos Estados Unidos, Loretta Lynch, afirmou em entrevista coletiva que uma das razões que levaram o país a investigar a corrupção no futebol foi porque parte do dinheiro passou pelo país, via bancos ou empresas de remessas de recursos. Porém, ela preferiu não falar os nomes das instituições envolvidas.

Os bancos citados serão investigados, de acordo com o procurador de Nova York, Kelly Currie, principalmente para verificar se estavam cientes de que o dinheiro que passava por suas contas era para o pagamento de propinas e outras irregularidades. "Ainda é cedo para dizer se houve um comportamento problemático (dos bancos), mas será parte de nossas investigações", disse, em entrevista coletiva.

Procurados, o Banco Central e a Febraban não comentaram. O COAF explicou, por meio de sua assessoria de imprensa, que não comenta casos específicos por questões de sigilo.

O Banco do Brasil voltou a suspender o patrocínio ao vôlei brasileiro. Os pagamentos à Confederação Brasileira de Voleibol (CVB) foram paralisados em fevereiro porque a entidade deixou de cumprir algumas das medidas acertadas com o banco e com a Controladoria Geral da União (CGU), em dezembro do ano passado.

A reportagem apurou que o contrato de patrocínio com o vôlei é de R$ 70 milhões por ano. O BB só repassará os R$ 17,5 milhões retroativos aos três meses que foram suspensos depois que tiver certeza que a CBV cumpriu todas as medidas impostas depois que a CGU comprovou irregularidades na gestão do dinheiro público na entidade.

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A CGU determinou abertura de investigação sobre contratos firmados entre a CBV e o banco entre 2010 e 2013, na gestão do ex-presidente Ary Graça Filho, hoje mandatário da Federação Internacional de Vôlei (FIVB).

A CBV cumpriu alguns itens do acordo que permitiu a retomada do apoio, como a implantação de regras de contratações e definição de parâmetros na destinação do bônus de performances aos atletas. Outros pontos, porém, ainda não tinham sido adotados como a reformulação de regras de contratações, criação da ouvidoria da CBV e compromisso de buscar ressarcir os valores pagos de serviços que não tiveram a comprovação de que foram executados. A reportagem apurou que essas medidas foram tratadas na assembleia da CBV na quarta-feira.

A implantação de um comitê de apoio ao conselho diretor da CBV com participação dos atletas foi parcialmente cumprida. O comitê já foi criado, mas não da forma como o banco quer. Esse item, porém, tem um prazo maior para ser totalmente cumprido.

O BB tem dois contratos com a CBV para patrocinar vôlei de quadra e vôlei de praia. Os dois foram paralisados nesses três meses. O BB patrocina o vôlei desde 1991. O último contrato assinado vai até 2017.

Depois da investigação da CGU, a CBV assumiu o compromisso com o banco de implementar em 90 dias todos os itens dos aditivos. O comitê de apoio com participação dos atletas tem prazo de 180 dias para ser colocado em prática da maneira como quer o banco.

"O Banco do Brasil informa que o pagamento das parcelas de patrocínio à Confederação Brasileira de Voleibol está suspenso desde fevereiro de 2015, pelo não cumprimento integral das medidas previstas para o período. O BB segue acompanhando a implantação das medidas e aguarda a demonstração que comprove o cumprimento de todas as ações adotadas pela CBV. A retomada dos pagamentos está condicionada à efetiva implantação das medidas acordadas", comunicou o banco, em nota.

A CBV, por sua vez, informou que as medidas que estavam pendentes dependiam da aprovação da assembleia geral da entidade, o que ocorreu na última quarta-feira. Segundo a entidade, as evidências do cumprimento desses itens foram encaminhadas nesta sexta-feira ao BB. "A CBV permanece empenhada em atender os anseios por uma gestão do voleibol cada vez mais robusta e transparente", afirmou, em nota.

O Banco do Brasil aderiu ao home office. Na semana passada, nove funcionários da área de tecnologia do banco, no Distrito Federal e em São Paulo, receberam autorização para trabalhar de casa. A proposta ainda é experimental, mas a ideia é que, até o fim do primeiro semestre, 100 trabalhadores cumpram suas jornadas fora do escritório. Além da diretoria de tecnologia, funcionários da diretoria de operações também serão contemplados. As áreas de recursos humanos e de mercado de capitais avaliam se vão aderir ao chamado "teletrabalho".

O principal objetivo é reduzir custos estruturais. Para afastar o fantasma da queda na produtividade - uma questão recorrente quando o assunto é home office -, o banco determinou que as metas para esses servidores sejam 15% superiores às dos demais. No máximo, 50% de cada equipe poderá trabalhar de casa. Está previsto um revezamento entre os funcionários.

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O público preferencial são mulheres e pessoas com deficiência. O servidor só pode exercer a função em casa se a área responsável pela segurança do trabalho certificar o lugar. Os gestores também receberam capacitação para acompanhar o cumprimento das metas.

Mesmo de casa, os funcionários terão de bater ponto e cumprir a mesma carga horária.

Além disso, devem comparecer ao banco um dia por semana e precisam manter telefones sempre ligados e consultar diariamente o e-mail. Os funcionários não podem se ausentar de onde estão lotados e precisam atender às convocações para comparecer ao banco.

O diretor de Gestão de Pessoas do BB, Carlos Alberto Araújo Netto, diz que o banco levou em conta experiências do setor público (Tribunal de Contas da União, Tribunal Superior do Trabalho e Universidade de Brasília) e de empresas privadas, como Citibank e Oi. "A ideia é dialogar com as características de cada funcionário e abrir a possibilidade para o novo."

O projeto é facultativo, a critério da conveniência e oportunidade do banco. Ou seja, não é um direito do trabalhador. Da mesma forma, a adesão ou retorno é uma opção do servidor. O home office é restrito às funções em que seja possível mensurar objetivamente o desempenho do servidor sem a necessidade da presença física. Não é o caso da maioria dos 112 mil funcionários do BB - os 65% que exercem suas funções nas agências espalhadas em todo o País.

Para selecionar os primeiros nove funcionários que iriam trabalhar de casa, o banco fez um processo seletivo com 40 candidatos. Os sindicatos receberam bem a proposta, mas querem acompanhar o impacto na vida dos trabalhadores.

Segundo o professor de administração pública da Universidade de Brasília (UnB), José Matias-Pereira, o sistema de home office pode elevar a produtividade em até 20%. "É importante para melhoria na oferta de serviços públicos e redução de custos." Ele acredita que, se a experiência do BB for bem-sucedida, o modelo deve ser expandido para outras empresas públicas.

A pré-venda do Apple Watch começou na última sexta-feira (10) em nove países. O Brasil ficou de fora da primeira leva, mas duas instituições bancárias do País se adiantaram e já possuem seus aplicativos para o relógio inteligente.

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Apple Watch esgota nos primeiros minutos de pré-venda

O aplicativo do Bradesco permitirá que o usuário acesse seu saldo da conta, receba notificações de uso do cartão de crédito e busque pontos de atendimento mais próximos utilizando o GPS do Apple Watch. A ferramenta, segundo o banco, será disponibilizada quando o produto for lançado no mercado, no dia 24 de abril.

Já o aplicativo do Banco do Brasil anunciou que lança em maio o seu aplicativo para Apple Watch. As funcionalidades da ferramenta também incluem consulta de saldo, busca por pontos de atendimento, além de informações sobre o limite para compra no cartão de crédito.

O Banco do Brasil afirma que 2,5 milhões dos seus clientes usam seus apps no iPhone e iPad atualmente. Em março, a instituição bancária liberou o pagamento por meio da tecnologia NFC de smartphones Android para seus correntistas.

Depois de desbancar o cheque na preferência dos consumidores, o cartão de plástico começa a ser ameaçado. Chegou ao Brasil a tecnologia que permite o pagamento de compras em lojas físicas por meio de smartphones.

Em vez de inserir ou passar o cartão na máquina, o cliente aproxima o celular de um leitor com a tecnologia Near Field Communication (NFC). Inicialmente disponível apenas para telefones com o sistema Android, a novidade foi lançada nesta semana pelo Banco do Brasil (BB) e vale tanto para operações de crédito quanto de débito.

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Diferentemente de outros países, onde os pagamentos por telefones móveis utilizam créditos de celulares, a solução adotada pelo BB usa cartões virtuais atrelados ao cartão físico.

Por meio do aplicativo Ourocard-e, o correntista pode criar quantos cartões virtuais desejar, todos atrelados ao cartão de plástico do cliente e sem a cobrança de anualidade, que vale apenas para o cartão principal.

O vencimento da fatura, os benefícios e os atributos dos cartões virtuais seguem o cartão principal. “Essa é uma tecnologia pioneira em todo o mundo”, diz o vice-presidente de Negócios de Varejo do Banco do Brasil, Raul Moreira. Desde o ano passado, o banco oferece cartões virtuais para compras em sites eletrônicos. A ferramenta agora foi estendida às lojas físicas.

A compra por meio da tecnologia NFC funciona da seguinte forma: o lojista informa o valor da compra na máquina. Em vez de entregar o cartão com seus dados ao vendedor, o cliente abre o aplicativo, escolhe o cartão virtual que deseja usar e a forma de pagamento (crédito ou débito).

Para concluir a transação, o comprador aproxima o celular do leitor, digita a senha do cartão e espera a emissão do comprovante. Compras abaixo de R$ 50 dispensam a senha.

Segundo Moreira, a tecnologia não oferece risco de clonagem. Ao fazer um pagamento, o sistema emite para a máquina uma chave de segurança que elimina qualquer possibilidade de captura do número do cartão do cliente.

“A segurança é a mesma dos chips instalados nos cartões de plástico. Para o lojista, a tecnologia NFC reduz as filas nos caixas porque as transações são mais rápidas que no sistema tradicional”, explica.

Para evitar contratempos em caso de perda do celular, o usuário deve seguir os procedimentos padrões para o extravio de smartphones. Basta inserir uma senha segura para o aparelho, de modo que o ladrão não consiga desbloqueá-lo, ou programar a desativação remota do telefone.

Na primeira etapa, a novidade está disponível apenas para clientes com cartões Ourocard Visa. Em maio, os clientes do Banco do Brasil com cartões Elo também poderão criar cartões virtuais.

Apesar de a tecnologia estar em fase inicial, o vice-presidente do BB diz que 70% dos terminais nos pontos de venda estão preparados para a tecnologia NFC. “Nos Estados Unidos, apenas 15% das máquinas estão adaptadas ao NFC”, compara.

Raul Moreira diz que o banco pretende estender a tecnologia aos smartphones com os sistemas iOS (da Apple) e Windows Phone. No entanto, ainda não existe data para que a funcionalidade seja incorporada a esses aparelhos.

“Decidimos dar prioridade ao Android, que responde por 80% do mercado brasileiro de smartphones. A utilização da ferramenta nos iPhones exige a definição de que solução a Apple pretende adotar para o NFC”, justifica.

Há uma semana usando o cartão virtual no smartphone, o engenheiro Guilherme Rodrigues, 31 anos, aprova a tecnologia. “Além de agilizar o pagamento, acho mais seguro que o cartão tradicional porque o risco de clonagem é menor”, diz.

Segundo ele, a maior dificuldade, até agora, tem ocorrido com lojistas que não sabem operar o NFC: “É uma questão temporária, que vai ser resolvida quando os comerciantes se habituarem ao sistema”.

Para usar a tecnologia, é necessário ter um celular Android com função NFC. O telefone deve ter ainda sistema operacional mínimo Kit Kat 4.4.2 e acesso à internet móvel ou ao Wi-Fi. 

Uma ação de arrombamento no Banco do Brasil em Carpina, na Zona da Mata Norte de Pernambuco, foi frustrada nessa terça-feira (10). Três homens foram presos em flagrante enquanto tentavam roubar a agência da cidade. Dois estavam no estabelecimento bancário e um dentro do veículo que seria utilizado na fuga.

De acordo com a Polícia, com eles os agentes apreenderam uma furadeira eletromagnética, um pé de cabra, um alicate e outras ferramentas. Dentro de uma mochila também havia uma quantia em dinheiro. Os suspeitos seguiram para a Delegacia de Nazaré da Mata, onde foram autuados por furto qualificado.

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Com informações da assessoria

 

O líder do Democratas, Mendonça Filho, decidiu apresentar  em comissões da Casa requerimento de convite para o presidente da Petrobras, Aldemir Bendine. A solicitação ocorreu devido à presença da socialite Val Marchiori em jato a serviço do Banco do Brasil em viagem a Argentina, em 2010, quando o dirigente da Petrobras era presidente do banco público. Além disso, o parlamentar também encaminhará requerimento de informação a Secretaria de Aviação Civil solicitando dados do voo.

“Credibilidade é essencial para o presidente de uma empresa como a Petrobras, especialmente no momento atual em que a estatal está mergulhada em um escândalo gigantesco de corrupção e têm problemas sérios de gestão. Se for provado que Bendine mentiu não há condições de ele continuar como presidente da Petrobras”, afirmou Mendonça Filho, conforme informações da assessoria de imprensa.

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A denúncia publicada nesta segunda-feira (23) pela Folha de S. Paulo contraria versão dada por Aldemir Bendine na semana passada sobre a viagem em questão. O requerimento será protocolado assim que as comissões forem instaladas, o que está programado para ocorrer esta semana. As informações sobre a suposta carona, conforme o jornal, foram obtidas a partir de depoimento de um ex-vice-presidente do BB em processo que investiga denúncias do motorista Sebastião Ferreira da Silva, que trabalhou para Bendine por quase seis anos e diz ter transportado dinheiro vivo para ele em várias ocasiões.

O Banco do Brasil confirmou, por meio de comunicado ao mercado, a nomeação de Leonardo Silva de Loyola Reis para a diretoria de Finanças e Rogério Magno Panca para a de Cartões, conforme antecipou na tarde desta quinta-feira, 19 o Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado,

Tratam-se dos últimos movimentos que faltavam na diretoria do banco após a saída de Aldemir Bendine e de Ivan Monteiro que foram para a Petrobras.

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Para o lugar de Loyola, eleito pelo Conselho de Administração como diretor de Finanças para completar o mandato 2013/2016, foi escolhido Bernardo de Azevedo Silva Rothe, de 47 anos.

Funcionário de carreira com 32 anos de casa, ele ocupava o cargo de gerente executivo da diretoria de mercados de capitais e infraestrutura desde 2009 e passa a ser o novo gerente geral de relações com investidores do BB.

Loyola Reis e Magno Panca substituem, respectivamente, Raul Francisco Moreira, que foi promovido a vice-presidente de Negócios de Varejo do BB, e José Maurício Pereira Coelho que assumiu a vice-presidência de Gestão Financeira e Relações com Investidores.

O BB informou ainda que Simão Luiz Kovalski será o novo diretor de Clientes Pessoas Físicas. Ele substitui Gueitiro Matsuo Genso, que assumiu a presidência da Previ, fundo de pensão dos funcionários do Banco do Brasil.

"As escolhas são positivas. O Alexandre Abreu (atual presidente do BB) está estruturando a equipe com a sua cara: pessoas simples, técnicas e focadas em resultado", comenta uma fonte ao Broadcast.

Abreu, que antes estava na vice-presidência de varejo, assumiu a presidência do BB no lugar de Aldemir Bendine que foi selecionado para comandar a Petrobras. Em seu primeiro contato com a imprensa, em coletiva para comentar os resultados da instituição, na semana passada, ele disse que fará uma gestão absolutamente profissional, visando a eficiência do banco.

Já Ivan Monteiro, que respondia pela vice-presidência de gestão financeira e RI do BB, assumiu a diretoria financeira da petroleira.

O Banco do Brasil prorrogou o prazo de validade dos concursos 2013/002 e 2014/001. Ambas as seleções foram para a formação de cadastro reserva. O concurso de 2013, para o cargo de escriturário, foi realizado nos estados de Alagoas, Bahia, Goiás, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Pará, São Paulo, Tocantins e no Distrito Federal. 

Já o de 2014 as vagas foram para os cargos de médico, engenheiro, enfermeiro, auxiliar de enfermagem e técnico de segurança. O BB aprovou a prorrogação dos concursos até 08/05/2016 e 24/06/2016, respectivamente. O aviso de prorrogação será divulgado na sexta-feira, 30, no Diário Oficial da União (DOU).

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Para o Diretor de Gestão de Pessoas do BB, Carlos Netto, "a decisão do banco em prorrogar os seus concursos e de manter o histórico da empresa em renovar o prazo de validade de todos os seus certames. Nos últimos anos, o BB tem consolidado sua posição como um dos maiores empregadores do setor bancário”, conforme a assessoria.

Outras informações podem ser encontradas no site do BB, canal do Youtube, twitter e página do facebook.

O contrato de patrocínio do Banco do Brasil para a Confederação Brasileira de Vôlei (CBV) foi restabelecido. Nesta segunda-feira, foram assinados os aditivos de contrato entre as partes, condição para que a estatal voltasse a realizar pagamentos para a entidade.

A CBV já havia se comprometido a acatar recomendações feitas pela Controladoria-Geral da União, no fim do ano passado, e outras medidas solicitadas pelo Banco do Brasil. O patrocínio do BB à CBV, firmado em 1991, tem valor anual de R$ 70 milhões e expira apenas em 2017.

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O banco retomará o pagamento das parcelas suspensas desde dezembro, mas condiciona a continuidade do patrocínio à implementação, no prazo de 90 dias, das ações formalizadas no aditivo do contrato. A CGU analisou as contas da CBV de 2010 a 2013, e detectou irregularidades em 13 contratos, que somam R$ 30 milhões. Segundo a CGU, empresas contratadas pertenciam a parentes de dirigentes e ex-funcionários da CBV.

De acordo com o Banco do Brasil, entre as novas cláusulas estão a criação de um Comitê de Apoio ao Conselho Diretor da CBV, que deverá ter a participação de representantes da comunidade do vôlei, além da reformulação do Conselho Fiscal, a criação de uma ouvidoria, um novo regulamento de contratações. A CBV também se comprometeu a tentar ressarcir os valores pagos de serviços sem comprovação de execução.

"Uma negociação é produtiva quando os dois lados ganham. Com a continuidade ganha o ganha a CBV, ganha o vôlei brasileiro. Esse crédito que o atual presidente recebeu é uma prova da confiança que ele possui dentro da CBV com seus filiados, também externamente com nossos parceiros", afirmou Neuri Barbieri, superintendente geral da CBV.

Dois policiais ficaram feridos após perseguição a suspeitos de tentativa de assalto à agência do Banco do Brasil do bairro da Encruzilhada, na Zona Norte do Recife, na manhã desta segunda-feira (5).  De acordo com o 13° Batalhão da Polícia Militar (BPM), uma viatura da Patrulha do Bairro atingiu um carro enquanto perseguia os fugitivos, que escapavam em três motos.

Uma outra viatura da polícia conseguiu prender um dos suspeitos, que estava portando uma arma. Ele foi encaminhado para a Central de Flagrantes. 

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Ainda segundo o 13° BPM, os policiais já foram socorridos, com apenas ferimentos leves. A polícia ainda não confirma o assalto e não há mais detalhes sobre os demais suspeitos. 

O período de inscrições para o concurso do Banco do Brasil começou nesta segunda-feira (22) e segue até 19 de janeiro, por meio do site da organização do certame. O processo seletivo vai formar cadastro reserva para o cargo de escriturário.

A taxa de participação custa R$ 40. De acordo com o edital de abertura do processo seletivo, o salário oferecido é de R$ 2.227,26, para uma jornada de trabalho de 30 horas semanais. Entre as atividades da função estão atendimento ao público, atuação no caixa e conferência de relatórios e documentos.

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As oportunidades são para os estados de Pernambuco, Amapá, Amazonas, Ceará, Maranhão, Mato Grosso, Paraíba, Paraná, Piauí, Rio Grande do Norte, Rondônia, Roraima, Santa Catarina e Sergipe. O concurso terá prova objetiva, redação, perícias médicas, além de procedimentos operacionais. 

A previsão de aplicação da prova é para 15 de março. Já o resultado final deverá ser divulgado em 4 de maio do próximo ano. Outras informações sobre o concurso podem ser obtidas no edital da seleção.

Na manhã desta sexta-feira (19), o Banco do Brasil lançou o edital do concurso para o cargo de escriturário, por meio de formação de cadastro reserva. Candidatos devem ser de nível médio. Inscrições devem ser feitas de 22 de dezembro a 19 de janeiro pela internet, com taxa de R$ 40. Salário é de R$ 2.227, 26.

Com carga horária de 30 horas, as atividades para o cargo são de atendimento ao público, atuação no caixa, contatos com clientes, prestação de informações aos clientes e usuários, redação de correspondências em geral, conferência de relatórios e documentos, controles estatísticos, atualização e/ou manutenção de dados em sistemas operacionais informatizados, entre outras.

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As vagas são para os estados do Amapá, Amazonas, Ceará, Maranhão, Mato Grosso, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Rondônia, Roraima, Santa Catarina e Sergipe. A seleção terá 3 etapas: prova objetiva, prova de redação e perícias médicas e procedimentos operacionais.

Poucos candidatos chamados na última edição

O último concurso feito pelo Banco do Brasil entre os anos de 2012 e 2013 para o provimento de vagas para os cargos de escriturário teve 1.916 candidatos selecionados, mas poucos foram chamados. Do total de classificados foram 630 selecionados no estado de Pernambuco. Destes, 105 foram colocados como cadastro reserva para a microrregião de Recife, mas apenas 14 foram convocados. Os concurseiros que foram aprovados criaram um grupo, composto por 82 pessoas, na rede social Facebook para monitorar e debater sobre o concurso.

O Banco do Brasil suspendeu nesta quinta-feira (11) o pagamento do patrocínio à Confederação Brasileira de Vôlei (CBV), após relatório da Controladoria-Geral da União (CGU) apontar irregularidades na administração dos recursos. A auditoria foi instaurada após vários indícios de irregularidades serem levantados em reportagens veiculadas pela ESPN Brasil.

"Há alguns meses estamos pressionando a CBV para fazer um aditivo ao contrato de patrocínio para adotar várias das medidas preconizadas pela Controladoria-Geral da União. Como as providências não foram adotadas, decidimos suspender o pagamento", disse a assessoria de imprensa do Banco do Brasil, principal patrocinador da entidade.

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"Parte das medidas apontadas pela CGU foram previamente identificadas pelo BB e constam de aditivo contratual que foi negociado com a CBV, porém sem resposta final por parte da confederação. O Banco do Brasil reitera que não irá compactuar com qualquer prática ilegal, ou que seja prejudicial ao esporte e à comunidade do vôlei, e entende ser necessário que a CBV adote novas práticas de gestão que tragam mais disciplina e transparência à aplicação dos recursos", diz comunicado emitido pelo banco.

No relatório também divulgado nesta quinta-feira, a CGU apurou que empresas como a S4G e SMP, de propriedade de dirigentes e ex-dirigentes da CBV, receberam comissões por prestação de serviços inexistentes. No total, foram detectadas irregularidades de R$ 30 milhões em contratos da entidade.

A CBV publicou uma nota na qual afirma que está tomando diversas providências para cumprir integralmente as medidas sugeridas pela CGU.

"Mesmo antes do relatório final, a nova gestão tomou providências visando implantar uma governança responsável e, acima de tudo, ética. Entre as medidas sugeridas pela CGU no relatório final, já havia contratado auditoria para analisar os exercícios anteriores, cancelando contratos que possuíam vícios éticos, abrindo as contas e disponibilizando documentos para as entidades de fiscalização, sem restrição nenhuma. Desde abril de 2014 publica mensalmente balancetes em seu sítio eletrônico, tem um modelo de governança desenvolvido pela Fundação Getúlio Vargas, já reestruturou o quadro administrativo, criou medidas de aprimoramento na seleção de fornecedores e implantou uma auditoria interna permanente", diz a nota da CBV.

O contrato de patrocínio do Banco do Brasil à CBV é o mais antigo em vigência a uma confederação esportiva nacional - o primeiro foi assinado em 1991, um ano antes da conquista do ouro na Olimpíada de Barcelona. O atual compromisso expira em 30 de abril de 2017. Os valores são sigilosos.

Após as denúncias, Ary Graça renunciou, em março deste ano, ao cargo de presidente da CBV. Ele ocupava o cargo desde 1995, mas estava licenciado desde que foi eleito presidente da Federação Internacional de Vôlei (FIVB), em dezembro de 2012. Hoje, continua no comando da entidade internacional.

Walter Pitombo Larangeiras, conhecido como Toroca, que foi vice-presidente da CBV por mais de 30 anos, assumiu o cargo deixado vago por Ary Graça e comanda a entidade desde então.

Bandidos assaltaram uma agência do Banco do Brasil, localizada na Rua Paissandu, no bairro do Derby, na área central do Recife, por volta das 10h30 desta segunda-feira (1º). Segundo a Polícia Militar (PM), os bandidos levaram uma quantia em dinheiro não divulgada e três revólveres calibre 38 pertencentes aos vigilantes do estabelecimento, além das munições.

Ainda de acordo com a PM, cinco homens participaram da ação, que durou menos de cinco minutos; eles fugiram em duas motos e um veículo modelo Corsa. No momento da abordagem, cerca de 15 pessoas estavam no banco. Alguns clientes ficaram assustados, mas não foram registrados feridos nem troca de tiros. Desde fevereiro, este é o terceiro caso de assalto à agência.

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De acordo com José Marcos, diretor do Sindicato dos Vigilantes, quanto ao número de assalto a bancos da Região Metropolitana do Recife (RMR), já foram anotados mais de 20 investidas este ano. “Nesse período do mês de dezembro fica mais complicado, por conta das festas, o pagamento do 13° salário, tudo isso contribui”, afirmou.

Marcelo Ramos, que também integra o Sindicato, cobra que os bancos invistam mais em segurança. “Atualmente uma agência pode abrir com três vigilantes, mas esse número deveria subir para quatro. Só assim ficariam dois profissionais na área dos caixas e dois no setor administrativo”, explicou.

Ramos também defende a ampliação de equipamentos de segurança, como os vidros blindados e câmeras. “Mas os banqueiros não têm esse interesse”, reclamou.

A Polícia Civil já está no local para iniciar as investigações. O atendimento interno da agência foi suspenso após o assalto, mas os caixas eletrônicos continuam funcionando.

Com informações de Marina Meireles

Dois homens assaltaram a agência do Banco do Brasil da Avenida Domingos Ferreira, na Zona Sul do Recife, e levaram cerca de R$ 812 mil em cheques e celulares dos funcionários. De acordo com a Polícia Militar (PM), o caso ocorreu no fim do expediente dessa sexta-feira (28).

As vítimas acionaram a PM e informaram que um dos celulares roubados tinha rastreador, o que facilitou a prisão dos suspeitos, no bairro de Água Fria, na Zona Norte da cidade. Os assaltantes foram encaminhados à Central de Plantões da capital e, depois, para o Centro de Triagem (Cotel), em Abreu e Lima.

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A quantia roubada e aparelhos de funcionários foram recuperados. A polícia não informou os nomes dos presos.

No momento que enfrenta dificuldades para fechar as contas, o Tesouro Nacional está vendendo ações do Banco do Brasil. De 10 de junho, quando começou a se desfazer de parte dos papéis, até 10 de setembro, o Tesouro vendeu 9,6 milhões de ações ao valor de R$ 298,5 milhões. Os dados foram informados à Comissão de Valores Mobiliários (CVM). Com essas negociações, a participação do Tesouro no BB caiu de 58,30% para 57,93%.

O governo conta com os recursos do Fundo Soberano do Brasil (FSB) para reforçar a arrecadação e as contas públicas. O Tesouro já avisou que vai sacar R$ 3,5 bilhões do fundo para reforçar o caixa. Procurado nesta quinta-feira (9) para falar sobre a venda, o Tesouro garantiu que não houve nenhuma movimentação de ações do Fundo Soberano.

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O mercado financeiro e o próprio BB têm preocupação com a movimentação de venda. A maior parte dos recursos do fundo - mais de 90% - é formada por ações do BB. O problema é a dificuldade de vender esses papéis numa única operação. Colocar um grande volume dos títulos no mercado pode derrubar o preço.

Técnicos do governo, inclusive, já haviam alertado para o risco de ter dentro do FSB um grande volume de ações de uma única empresa justamente pela dificuldade de transformar esses ativos em dinheiro. Eles ponderam que se perde liquidez com essa concentração.

Levantamento do Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, mostrou que operações de venda das ações do BB se intensificaram entre 29 de agosto e 10 de setembro, quando 5,24 milhões delas foram negociadas, o equivalente a 54,4% do total vendido no ano, operações que somaram R$ 178,9 milhões. Para evitar uma queda forte dos papéis, as vendas foram feitas de maneira pulverizada, por meio de sete corretoras e em 12 operações.

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