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O ritmo lento de liberação das rodovias do País deve-se à complexidade da operação, afirmou o diretor executivo da PRF, Marco Antônio Territo. "A PRF tem que agir com bastante parcimônia, junto aos nossos parceiros da segurança pública. Primeiramente, com um diálogo e, com o passar do tempo, a gente tenta outras medidas", disse ele em coletiva de imprensa. "A (manifestação dos caminhoneiros) de 2018 durou quase uma semana, estamos há um dia aqui", justificou.

O diretor de operações da PRF, Djairlon Henrique Moura, ainda explicou que existem corredores logísticos estratégicos no Brasil que recebem prioridade no momento das liberações para reduzir o risco de desabastecimento no País. "Temos dinâmicas para fazer essas desobstruções. A gente pretende e deve desobstruir primeiro o que é mais necessário: a circulação de pessoas e cargas", afirmou.

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Interdições

A Polícia Rodoviária Federal informou que os pontos de interdições e bloqueios em rodovias do País caíram de 267, às 11h45 para 230 às 12h05. Há ocorrências em 21 Estados e no Distrito Federal. São eles: Amazonas, Acre, Bahia, Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Minas Gerais, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Pará, Pernambuco, Piauí, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Roraima, Rondônia, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo e Tocantins. As informações foram publicadas na conta oficial do Twitter da PRF.

O maior número de bloqueios é registrado em Santa Catarina, com 36 ante 35 do boletim anterior, e o de interdições em Mato Grosso, com 26. Segundo a entidade, 314 manifestações já foram desfeitas. Ao Estadão/Broadcast, a PRF informou que das manifestações desfeitas 245 foram organizadas por populares, 35 por outros movimentos sociais e 33 por caminhoneiros.

A corporação anunciou uma operação para liberar estradas na madrugada desta terça-feira, após o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes determinar a liberação imediata das vias públicas.

A Federação Pernambucana de Futebol decidiu adiar jogos da série A2 do campeonato estadual em razão dos bloqueios que afetam a livre circulação nas estradas. Por meio de nota publicada nesta terça-feira (1), a organização comunica o cancelamento das partidas que ocorerriam hoje e na próxima quarta-feira (2).

"Devido aos bloqueios que acontecem nas estradas e que causam transtornos para preparação e deslocamento das equipes e profissionais envolvidos nas partidas, informamos que os jogos da Série A2 que aconteceriam nestas terça e quarta-feira (01 e 02) serão cancelados. Novas datas para realização dos jogos serão divulgadas em breve", diz o posicionamento da FPF.

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No momento, segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), Pernambuco possui bloqueios nas BR-101 (Jaboatão dos Guararapes e Igarassu), BR-232 (Caruaru, Jaboatão dos Guararapes, Belo Jardim e Bezerros), BR-104 (Taquaritinga do Norte e Caruaru) e BR-408 (Guadarajara). As barricadas são organizadas por caminhoneiros bolsonaristas que se recusam a aceitar o resultado das eleições no último domingo (30), em que o presidente Jair Bolsonaro (PL) foi derrotado pelo ex-presidente Lula (PT). 

O governador de Minas Gerais, Romeu Zema, afirmou na manhã desta terça-feira (1º) que solicitou às forças de segurança que tomem medidas necessárias para desobstruir vias ou estradas que estejam interditadas por manifestações.

"Já solicitei às nossas forças de segurança que tomem as medidas necessárias para desobstruir qualquer via ou estrada que esteja interditada por manifestações. A eleição já acabou e agora nós temos que assegurar o direito de todos de ir e vir e também que as mercadorias cheguem onde precisa para não ter desabastecimento. Vamos cumprir a lei", afirmou Zema em vídeo publicado nas redes sociais.

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Desde a noite de domingo (30), com a vitória do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas eleições à Presidência, apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL), especialmente caminhoneiros, organizam protestos pelo País contra o resultado das urnas.

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), reforçou em despacho nesta terça-feira a autorização ao uso de tropas da Polícia Militar pelos governadores de Estados para dar início à "imediata desobstrução de todas as vias públicas que ilicitamente estejam com seu trânsito interrompido". O ministro autoriza os policiais a prender em flagrante motoristas que tenham usado caminhões para travar o trânsito nas estradas, assim como a aplicação de multa diária de R$ 100 mil.

O governador do Estado de São Paulo, Rodrigo Garcia (PSDB), afirmou que irá cumprir a decisão judicial do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), e anunciou a aplicação de multas de R$ 100 mil por hora para cada veículo que esteja bloqueando as estradas no Estado. De acordo com o governador, caso não sejam cumpridas as medidas, será feito o uso da força pela Polícia Militar e até eventuais prisões.

Em entrevista à imprensa nesta terça-feira (1º) o governador afirmou que optou-se pelo diálogo e negociação com os manifestantes. No entanto, com a decisão de Moraes e o desrespeito às medidas, "as negociações se encerram". "Não vamos admitir obstrução de vias em São Paulo", declarou o tucano, que afirma que os pontos que se identificam bloqueios já há um acionamento da polícia.

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Segundo o governador, havia cerca de 90 pontos de manifestação por volta das 10h30 e 40 foram desobstruídos, citando o desbloqueio da via de acesso ao Aeroporto de Guarulhos. "Até agora temos sido bem sucedidos nessa negociação com a dispersão desses distúrbios", declarou. "Vamos avançar em outras áreas importantes aqui na cidade de São Paulo e nas principais rodovias do Estado", disse.

Resultado das eleições

O governador fez um apelo para que as manifestações se encerrem. De acordo com ele, o Estado respeita o resultado das urnas e, por isso, não serão admitidos protestos contra o pleito. "As eleições acabaram, vivemos em um País democrático, São Paulo respeita o resultado das urnas e nenhuma manifestação vai fazer com que a democracia do Brasil retroceda", e emendou: "Não vai ser manifestação ou baderna que vai fazer com que a sociedade não reconheça o resultado das urnas."

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes reforçou em despacho, nesta terça-feira (1º), a autorização ao uso de tropas da Polícia Militar pelos governadores de Estados para dar início à "imediata desobstrução de todas as vias públicas que ilicitamente estejam com seu trânsito interrompido".

"As Polícias Militares dos Estados possuem plenas atribuições constitucionais e legais para atuar em face desses ilícitos, independentemente do lugar em que ocorram, seja em espaços públicos e rodovias federais, estaduais ou municipais, com a adoção das medidas necessárias e suficientes, a critério das autoridades responsáveis dos Poderes Executivos Estaduais", escreveu o ministro.

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A decisão de Moraes surge num momento de escalada de tensão no País por causa dos bloqueios de estradas e avenidas por bolsonaristas que contestam o resultado das eleições no último domingo (30), quando o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) derrotou o presidente Jair Bolsonaro (PL). O ministro também preside o Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Moraes chamou as paralisações realizadas em todo o País de "movimento ilegal" e reforçou a autorização dada aos governadores para que adotem todas as medidas necessárias e "suficientes" para dar fim a essas manifestações. No despacho, o ministro escreveu que as informações disponíveis até o momento demonstram a existência de "risco à segurança pública em todo o território nacional", inclusive por meio de crimes contra as "instituições democráticas".

Na segunda-feira, Moraes mandou a Polícia Rodoviária Federal (PRF) desbloquear as rodovias ocupadas por apoiadores do presidente Bolsonaro (PL) inconformados com o resultado da eleição e ameaçou prender diretor-geral da corporação, Silvinei Vasques, em caso de descumprimento. Na decisão de ontem, Moraes ordenou que a PRF e as polícias militares tomem "todas as medidas necessárias e suficientes" para desmobilizar os manifestantes, inclusive nos acostamentos. Ele também determinou a identificação dos caminhões envolvidos nos bloqueios, para aplicação de multa horária de R$ 100 mil. O Supremo já tem maioria para referendar a decisão de Moraes, em julgamento no plenário virtual da Corte.

Os bloqueios em diferentes estradas pelo País continuam, nesta terça-feira (1º), mesmo após a determinação do Supremo Tribunal Federal (STF) para liberar as vias. Motivados pela vitória do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas urnas, manifestantes fecharam rodovias e pedem que os atos continuem para "impedir o comunismo de chegar ao poder". Na manhã de hoje, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) informou que há 183 pontos de interdições e 87 bloqueios em 22 Estados e no DF. Segundo a corporação, foram liberados 192 pontos em todo o País.

Também na noite desta segunda, o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o ministro Alexandre de Moraes, mandou polícias acabarem com bloqueios e autorizou prisão de diretor da PRF em caso de desobediência. A Polícia Rodoviária Federal anunciou que deu início às operações para liberação das estradas. Às 4h30 da madrugada desta terça-feira, a PRF comunicou que 174 manifestações tinham sido desfeitas desde o início dos bloqueios.

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Os caminhoneiros organizaram os protestos em grupos de WhatsApp, em que alegam ter apoio de empresários do agronegócio e também do comércio. Vídeos mostram carretas paradas nas estradas, pneus queimados e terra nas rodovias para interditar as vias. Parte dos manifestantes pede "intervenção militar".

"Desde ontem, quando surgiram as primeiras interdições, a PRF adotou todas as providências para o retorno da normalidade do fluxo, direcionando equipes para os locais e iniciando o processo de negociação para liberação das rodovias priorizando o diálogo, para garantir, além do trânsito livre e seguro, o direito de manifestação dos cidadãos, como aconteceu em outros protestos", disse a PRF.

Em São Paulo, um grupo de manifestantes fechou a Marginal Tietê na segunda-feira, no sentido Ayrton Senna. Segundo a Companhia de Engenharia de Trafego (CET), a ação teve início por volta das 15h30.

Os manifestantes estenderam uma faixa contra o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva e chegaram a bloquear todo o trânsito. A Polícia Militar acompanhava o protesto. Em São Paulo, havia registros de protestos em três pontos de duas rodovias federais, segundo a Polícia Rodoviária Federal.

Na BR-116, nos trechos próximos a Pindamonhangaba e Embu das Artes, o tráfego foi bloqueado nos dois sentidos, com registros de pneus incendiados. Já no trecho próximo ao município de Jacareí cerca de 30 manifestantes interromperam a pista sentido norte. A PRF negocia a liberação de uma das faixas.

Na BR-153, na região de São José do Rio Preto, 30 manifestantes se concentram à margem da rodovia.

Santa Catarina

Santa Catarina foi um dos Estados que registrou o maior número de ocorrências. A concessionária Arteris informou que ao menos 24 pontos seguiam interrompidos ao final do dia, o que gerou filas quilométricas e lentidão em diversos pontos.

Moradores de municípios como Joinville, Chapecó e Florianópolis relataram que tiveram passagens de ônibus canceladas, e não conseguiram se locomover entre cidades até para estudar. No Paraná, uma das principais vias de acesso ao Porto de Paranaguá, a BR 277, foi totalmente bloqueada em ao menos sete pontos. Nota enviada pela Portos do Paraná indicou que a atividade portuária ainda não havia sido afetada.

A vitória de Lula sobre o presidente Jair Bolsonaro no segundo turno foi declarada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) pouco antes das 20h de domingo. Até a tarde desta segunda-feira, Bolsonaro não havia se pronunciado ou reconhecido a vitória de seu adversário.

Vídeos publicados em redes sociais desde a noite de domingo mostram caminhoneiros fechando pontos de estradas. Vários vídeos mostram carretas paradas nas estradas, pneus queimados e caminhões jogando terra nas rodovias para interditar as vias. Eles aguardam um comunicado de Jair Bolsonaro, como se esperassem um comando para agir. Há opiniões para todos os gostos: alguns não acreditam que o presidente vá tomar alguma providência. Outros dizem que é questão de horas.

Mas, alguns líderes que já participaram de outras manifestações, disseram que isso é só "fogo de palha de reacionários". Sobre o apoio de empresários, dizem que todas as manifestações têm a participação deles nos bastidores.

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) registra, nesta terça-feira (1º), bloqueios nas BRs 101, 104, 423 e 232 em Pernambuco. A manifestação é feita por bolsonaristas que contestam o resultado das eleições do último domingo, quando o presidente Jair Bolsonaro (PL) foi derrotado e o país elegeu o Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para governar a partir de 2023.

De acordo com informações da PRF, “o não reconhecimento da legitimidade das eleições é o que motivou o movimento. Eles pedem ainda uma intervenção federal” – o que é inconstitucional. Ainda segundo a polícia, em Pernambuco os protestos são em sua maioria compostostos por grupos de pessoas e não necessariamente caminhoneiros. 

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O balanço da PRF aponta que mais de dez pontos de concentração foram dispersados e liberados no Estado. "As ações de desbloqueio contam ainda com a parceria da Polícia Federal e da Secretaria de Defesa Social, por meio da Polícia Militar, Polícia Civil e Corpo de Bombeiros", diz a nota.

Veja onde estão os bloqueios, segundo o último balanço divulgado às 13h40:

Com interdição total:

BR-104 - Taquaritinga do Norte, no distrito de Pão de Açúcar

Com interdição parcial:

BR-101 – Igarassu, próximo a Escola Técnica Estadual

BR-232 – Caruaru, próximo a Uninassau

BR-232 - Bezerros, próximo ao Parque Rufino Borba

BR-104 – Caruaru, próximo ao 4º Batalhão da Polícia Militar

BR-232 - Belo Jardim, Km 176, próximo ao posto do Planalto 

Com manifestantes, mas sem interdição:

BR-101 - Jaboatão dos Guararapes, km 83, próximo ao Posto Pichilau

BR-232 - Jaboatão dos Guararapes, próximo ao Comando Militar do Nordeste

BR-423 - Lajedo, km 61

--> Após decisão, PRF anuncia operação para liberar estradas

 

Manifestantes pró-Bolsonaro interditam parcial ou completamente diversas rodovias federais e estaduais em São Paulo nesta segunda-feira (31). Apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL) contestam o resultado das eleições que concederam vitória ao presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT). No total, o tráfego de ao menos 14 estradas foi prejudicado pelas manifestações.

Dados da Polícia Rodoviária Federal de São Paulo (PRF-SP) mostram que até as 18h15 sete estradas estavam em bloqueio total, com tráfego impedido por pneus, tratores, caminhões ou outras iniciativas dos manifestantes. Segundo notificações emitidas pelo perfil oficial do Departamento de Estradas de Rodagem de São Paulo (DER-SP) no Twitter, também aconteceram ao menos sete interdições parciais ou totais nas rodovias estaduais de São Paulo.

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Na BR-116, nos trechos próximos a Pindamonhangaba, a situação começou a ser controlada por volta das 19h40, liberando fluxo nas pistas norte e sul pela faixa da esquerda, sem retenção nos dois sentidos. O trecho de Juquitiba, próximo ao Embu das Artes, foi totalmente liberado pela polícia rodoviária após manifestantes interromperem o tráfego ateando fogo em pneus.

Uma interdição no Trevo de Lupércio da BR-153, próximo a Ocauçu, também ateou fogo em pneus. Às 19h24, a PRF ainda tentava negociar liberação da via. No trecho da BR-153 próximo a São José do Rio Preto, cerca de 80 pessoas interditaram ambos os sentidos, permitindo apenas veículos perecíveis de urgência e emergência. O bloqueio não envolveu incêndio, mas até às 19h20 permanecia no mesmo estado e com aumento no número de manifestantes.

Na Rodovia Hélio Smidt (BR-610), o acesso à Avenida Monteiro Lobato, em Guarulhos, também foi parcialmente interditado, com a presença de aproximadamente 50 manifestantes.

Em Osasco, no sentido São Paulo, manifestantes interferiram parcialmente no trânsito da rodovia Raposo Tavares (SP-070), permitindo tráfego apenas de carros de passeio e bicicletas.

A rodovia Feliciano Tavares da Cunha (SP-310) foi completamente bloqueada por queima de pneus na altura de Monte Aprazível. O mesmo aconteceu nas rodovias: Brigadeiro Eduardo Gomes (SP-457), em Bastos; Engenheiro Lauri Simões de Barros (SP-189), em Buri; Euclides da Cunha (SP-320), em Votuporanga; Assis Chateaubriand (SP-425), em Parapuã; Cândido Portinari (SP-334), em Rifaina.

O Estadão/Broadcastentrou em contato com o departamento de Polícia Rodoviária Estadual de São Paulo, coordenado pela Polícia Militar estadual, para confirmação dos dados obtidos e informações sobre os procedimentos tomados para controlar e normalizar o tráfego. Até o momento da publicação, a reportagem não recebeu retorno.

Um grupo de manifestantes pró-Bolsonaro interditou a Marginal Tietê no sentido Ayrton Senna nesta segunda-feira, 31. Apoiadores do presidente estenderam uma faixa contra o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Segundo a Companhia de Engenharia de Trafego (CET), a ação teve início por volta das 15h30. Neste momento, uma das faixas está liberada. Outras duas seguem ocupadas. A Polícia Militar acompanha o protesto.

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Após a vitória de Lula, caminhoneiros organizaram bloqueios em diferentes estradas pelo País em protesto contra os resultados das urnas neste domingo, 30. A Polícia Rodoviária Federal informou nesta segunda-feira, 31, que até às 18h43 havia 236 pontos de interdições, bloqueios ou manifestações em estradas em 20 Estados do País.

Em São Paulo, há registros de protestos em três pontos de duas rodovias federais, segundo a Polícia Rodoviária Federal.

Na BR-116, nos trechos próximos a Pindamonhangaba e Embu das Artes, o tráfego está bloqueado nos dois sentidos, com registros de pneus incendiados. Já no trecho próximo ao município de Jacareí cerca de 30 manifestantes interromperam a pista sentido norte. A PRF negocia a liberação de uma das faixas.

Na BR-153, na região de São José do Rio Preto, 30 manifestantes se concentram à margem da rodovia. Outros pontos já foram liberados pela PRF.

"Desde ontem, quando surgiram as primeiras interdições, a PRF adotou todas as providências para o retorno da normalidade do fluxo, direcionando equipes para os locais e iniciando o processo de negociação para liberação das rodovias priorizando o diálogo, para garantir, além do trânsito livre e seguro, o direito de manifestação dos cidadãos, como aconteceu em outros protestos", disse a PRF.

Manifestantes que protestam contra a derrota de Jair Bolsonaro (PL) na eleição presidencial de domingo, 30, realizam atos em 15 trechos de rodovias no Estado do Rio de Janeiro, segundo balanço divulgado pela assessoria de imprensa da Polícia Rodoviária Federal no Rio às 18h54 desta segunda-feira, 31.

Um dos protestos começou às 17h20 em um acesso à ponte Rio-Niterói, no Rio de Janeiro, sentido Niterói. Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), cerca de dez manifestantes interditam parcialmente o trânsito. Agentes da PRF estão no local tentando liberar o tráfego.

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Outros pontos ocorrem em rodovias. Na Presidente Dutra (como se chama a BR-116 no trecho entre os municípios do Rio e de São Paulo), no km 197, em Queimados (município da Baixada Fluminense), cerca de 20 pessoas interditam totalmente a pista no sentido São Paulo. Segundo a PRF, o trânsito está sendo desviado por dentro de um posto de combustíveis. Agentes da polícia negociam a liberação do trânsito.

Na mesma rodovia, no km 184, em Nova Iguaçu (Baixada Fluminense), cerca de 300 manifestantes interditaram uma faixa no sentido São Paulo às 14h15 desta segunda-feira e totalmente, em ambos os sentidos, às 14h50. Houve um princípio de incêndio, debelado pelo Corpo de Bombeiros. Agentes da PRF estão no local, segundo a assessoria de imprensa.

Também na Dutra, no km 276, em Barra Mansa, cerca de 100 manifestantes interditaram totalmente o trânsito de caminhões e alguns outros veículos - carros de passeio e ônibus com idosos, crianças e portadores de necessidades especiais estão sendo autorizados a trafegar. O ato começou às 23h30 do domingo, e agentes da PRF estão no local.

Na mesma rodovia, no km 264, também em Barra Mansa, os dois sentidos foram totalmente fechados às 12h35 por dois veículos de carga que estacionaram atravessados na pista. A PRF foi ao local e o trânsito foi liberado às 15h.

Ainda na Dutra, no km 263, em Volta Redonda, cerca de 20 manifestantes interditaram totalmente a via, por volta das 15h40. Às 18h30 não havia informações atualizadas.

Em outra parte da BR-116, na rodovia Rio-Teresópolis, no km 76, em Teresópolis, cerca de 50 manifestantes interditaram parcialmente a via nos dois sentidos, a partir das 10h46. Caminhões foram barrados, mas veículos de passeio e ônibus tiveram autorização para seguir viagem. Objetos foram incendiados na pista.

Na BR-101, no trecho identificado como rodovia Rio-Santos, no km 392, em Itaguaí, ativistas interditaram os dois sentidos a partir das 14h57. Às 18h30, a PRF não tinha informações atualizadas.

Também na BR-101, no km 415, em Mangaratiba, cerca de 50 manifestantes interditaram totalmente a via nos dois sentidos, às 18h.

Na mesma rodovia, no km 486, em Angra dos Reis, cerca de 50 manifestantes interditaram parcialmente os dois sentidos às 9h44. Às 18h30 a interdição continuava e havia congestionamento de 3,5 quilômetros.

Também na BR-101, no km 530, em Paraty, cerca de 50 manifestantes interditaram totalmente a via às 18h, causando um quilômetro de congestionamento.

Em outro trecho da BR 101, no km 70, em Campos dos Goytacazes, aproximadamente 60 manifestantes interditaram a via totalmente nos dois sentidos, às 16h20. Pneus foram espalhados na pista.

Na BR-040, no km 119, em Duque de Caxias, 40 manifestantes interditam parcialmente a via e causam congestionamento de 1 quilômetro, desde as 16h50.

Na mesma rodovia, no km 61,5, em Petrópolis, desde as 14h20 há concentração de manifestantes no posto de combustíveis Capivari, sem impacto ao trânsito.

Na rodovia BR-356, na altura do km 50, em Itaperuna, dez manifestantes interditaram parcialmente os dois sentidos, a partir das 15h50. Às 18h30 a PRF não tinha informações atualizadas.

Na rodovia BR-465, no km 14, em Seropédica, sete motoristas de caminhão se concentraram a partir das 14h15, sem impacto ao trânsito.

O Ministério Público Federal (MPF) pediu na tarde desta segunda-feira, 31, que a Polícia Rodoviária Federal (PRF) informe as medidas adotadas para desmobilizar os bloqueios de caminhoneiros nas estradas após a derrota do presidente Jair Bolsonaro (PL).

O órgão questiona o diretor-geral da PRF, Silvinei Vasques, sobre as providências para "garantir a manutenção do fluxo nas rodovias federais". Também pede a relação completa dos trechos onde há interdições e as ações em curso em cada caso. O prazo para resposta é de 24 horas.

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Os ofícios são assinados pela subprocuradora-geral da República Elizeta de Paiva Ramos, coordenadora da Câmara de Controle Externo da Atividade Policial e Sistema Prisional do Ministério Público Federal (7CCR).

A Câmara também disparou ofícios aos procuradores-chefes do MPF. O objetivo é mapear As medidas tomadas para coibir eventual omissão da Polícia Rodoviária Federal.

Mais cedo, a PRF informou que atendeu 136 ocorrências em rodovias federais desde este domingo, 30. A corporação disse que, desde que encontrou os primeiros bloqueios, "adotou todas as providências para o retorno da normalidade do fluxo". O comunicado afirma ainda que as equipes estão negociando a liberação das estradas, "priorizando o diálogo", e observando o "direito de manifestação dos cidadãos".

A PRF também informou que acionou a Advocacia-Geral da União (AGU), que representa na Justiça os interesses de órgãos do governo, para conseguir respaldo judicial "como forma de garantir pacificamente a manutenção da fluidez nas rodovias brasileiras". A AGU confirmou que vai entrar com as ações, mas disse que a PRF "pode atuar sem demandar autorização".

A Polícia Rodoviária Federal informou nesta segunda, 31, que há 211 pontos de interdições, bloqueios ou manifestações em rodovias do País, em resposta ao Broadcast Agro, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado.

Há ocorrências em pelo menos 16 Estados. São eles: Alagoas, Amazonas, Acre, Rio Grande do Norte, Roraima, Maranhão, Pará, Rio de Janeiro, Goiás, São Paulo, Minas Gerais, Santa Catarina, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Rondônia e Paraná.

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O maior número de bloqueios é registrado em Santa Catarina, com 37, e o de interdições em Mato Grosso do Sul, com 22. Hoje mais cedo, a PRF informou que adota providências para o retorno da normalidade do fluxo desde o início das interdições.

Desde a noite deste domingo, 30, após a eleição de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para presidência, manifestantes interditam rodovias pelo País. Eles pedem a intervenção do Exército. Há registro de envolvimento de caminhoneiros e produtores rurais nos atos.

Dezoito cidades da Zona da Mata Sul e do Agreste de Pernambuco foram atingidas por consequências das fortes chuvas que caíram no Estado nesta sexta (1º) e sábado (2). O número foi contabilizado por um balanço divulgado na noite de hoje pela Secretaria Executiva de Defesa Civil do Estado. Na nota, não há uma contabilização de desabrigados e desalojados.

Foram registrados deslizamentos de barreiras, alagamentos e bloqueios totais ou parciais de estradas. Rios transbordaram.

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As cidades mais atingidas pelas precipitações foram Água Preta, Angelim, Barreiros, Canhotinho, Cortês, Correntes, Itaíba, Jaqueira, Lagoa do Ouro, Quipapá, São Benedito do Sul, Tamandaré, Maraial, Palmerina, Brejão, Bom Conselho, Garanhuns, Palmares.

A Agência Pernambucana de Águas e Climas informou que na última avaliação meteorológica a previsão é de as chuvas diminuam seus volumes nas regiões da Mata Sul e Agreste, devendo permanecer na intensidade de fraca a moderada em todas as regiões do Estado e que seguem acompanhando um Sistema denominado Distúrbio Ondulatório de Leste que pode atingir a zona da Mata Norte no dia de amanhã.

A Defesa Civil do Estado recomendou a população dessas regiões que sigam as recomendações das Defesas Civis dos seus municípios e evitem permanecer  nos locais de risco e áreas alagadas. A Central de Operações estadual pode ser contactada pelos telefones 3181-2490 e 199.

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, deu 24 horas para que Twitter, Instagram, Facebook, Telegram, Youtube e Tik Tok bloqueiem perfis e canais do Partido da Causa Operária (PCO), que é alvo inquérito das fake news - apuração sobre ofensas, ameaças e notícias falsas contra o Judiciário.

A decisão foi proferida após as plataformas entrarem com uma série de recursos contra a decisão dada pelo ministro no início do mês - na qual Alexandre disse ver indícios de que a estrutura do PCO tem sido usada "indevida e reiteradamente" para "impulsionar a propagação das declarações criminosas" e "ataques escancarados e reiterados às instituições democráticas".

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"Considerando a gravidade das publicações divulgadas, que atingem a honorabilidade e a segurança do Supremo Tribunal Federal e de seus Ministros, bem como do Tribunal Superior Eleitoral atribuindo e/ou insinuando a prática de atos ilícitos por membros da Suprema Corte e defendendo a dissolução do tribunal, é necessária a adoção de providências aptas a cessar a prática criminosa, além de esclarecer os fatos investigados", registrou um trecho da decisão dada no início de junho.

No novo despacho, o ministro do STF registrou que os recursos das empresas não tem efeito suspensivo - ou seja, não implicam na suspensão da decisão proferida, até que os pedidos sejam analisados - e assim apontou que 'não há qualquer justificativa para o parcial descumprimento' do despacho.

Em publicações nas redes sociais, o PCO defendeu a "dissolução do STF" e chamou Moraes de "skinhead de toga" com "sanha por ditadura" e "tucano fascista". Também acusou o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) de tentar fraudar as eleições para impedir uma eventual vitória do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Quando o bloqueio das contas foi incialmente determinado, o o presidente do partido, Rui Costa Pimenta, classificou o bloqueio como "censura". "Segundo Alexandre de Moraes 'cometemos crimes'. Os crimes são declarações políticas. Hoje, no Brasil ter determinada opinião política é crime. Não é agora, sempre lutamos contra isso", escreveu nas redes sociais, à época.

No segundo dia de mobilização dos caminhoneiros, não há bloqueios em rodovias federais nem em pontos logísticos estratégicos, segundo anunciou o Ministério de Infraestrutura, no Twitter, com base em informações da Polícia Rodoviária Federal (PRF).

De acordo com a pasta, a tentativa de bloqueio feita ontem (1º) na BR-116, no Rio de Janeiro, foi desfeita. “Ontem, cerca de 40 manifestantes aglomerados no km 276 da BR-116/RJ (Dutra), em Barra Mansa, tentaram interdição parcial da rodovia. A PRF interveio e retirou o grupo. Poucos ainda permanecem no local. A rodovia está sem bloqueio e sem abordagem a caminhoneiros que seguem viagem”, diz a nota do ministério.

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Na madrugada de ontem, a polícia dispersou uma manifestação no Porto de Santos. “O número de manifestantes presentes no Porto de Santos/SP diminuiu consideravelmente. A Polícia Militar de São Paulo e a Guarda Portuária ainda seguem oferecendo escolta para garantir a melhor segurança do fluxo de caminhões que acessam o porto”, informou na manhã de hoje o Ministério da Infraestrutura.

Segundo o Conselho Nacional do Transporte Rodoviário de Cargas (CNTRC), uma das entidades que convocou a mobilização, a polícia agiu com violência e sem diálogo para desfazer o ato.

“Sem qualquer ilegalidade por parte dos manifestantes, o Governo usa da força de forma abusiva para desmobilizar articulação das paralisações dos caminhoneiros. Embora chamados a conversar, os policiais alegaram não ter o que conversar, não quiseram se identificar e imotivadamente atiraram bombas de gás nos manifestantes para impedir o movimento”, disse a entidade em sua página no Facebook, acompanhada de vários vídeos que mostram a manifestação na madrugada de ontem e bombas de efeito moral lançadas pela polícia.

A CNTRC disse que a manifestação dos caminhoneiros é contra a alta no preço dos combustíveis. Segundo a entidade, desde ontem ocorrem manifestações no Rio de Janeiro, Minas Gerais e Rio Grande do Sul, além da Baixada Santista.

Procurada pela Agência Brasil, a PRF ainda não se manifestou sobre as denúncias da CNTRC.

Antes das manifestações programadas nas principais cidades italianas, milhares de opositores à obrigação do passe sanitário para o trabalho, que entrou em vigor nesta sexta-feira (15), se mobilizaram em todo o país com bloqueios nas entradas de portos e armazéns.

O setor de transporte e logística é o principal envolvido nas ações: no transporte rodoviário, até 30% dos 900 mil motoristas, entregadores e trabalhadores de armazéns não estão vacinados, informou à AFP o patrão da organização patronal Confetra, Ivano Russo.

Esta manhã, quase 300 estivadores montaram um piquete na entrada do porto de Gênova (noroeste) para impedir a entrada de caminhões, de acordo com um fotógrafo da AFP.

"Hoje está muito difícil descarregar", testemunhou Marco, um caminhoneiro de 50 anos, citado pela agência Ansa. "Eu me vacinei para trabalhar".

Em Trieste (nordeste), "o porto funciona" apesar da reunião de mais de 6.500 opositores, garantiu o presidente da região de Friul-Veneza Júlia, Massimiliano Fedriga. "Claro que existem algumas dificuldades em alguns pontos, mas funciona".

O mesmo acontece em Nápoles e nos portos do Adriático, em particular em Bari e Brindisi.

"Cidadãos, não fantoches", "Não ao passe sanitário, sem discriminação", diziam as faixas em Trieste.

Em Veneza, a rede dos famosos "vaporetto" operava normalmente, assim como o transporte público em Roma ou Milão. Em Settala, próximo a Milão, cerca de trinta funcionários impediam o acesso a um local da entregadora DHL.

Além disso, um quarto dos 400.000 trabalhadores agrícolas italianos e estrangeiros não são vacinados, de acordo com a confederação agrícola Coldiretti. "Com a colheita de azeitonas e maçãs, isso pode criar algumas dificuldades", comentou à AFP Romano Magrini, funcionário da Coldiretti.

- 1.500 euros de multa -

De acordo com a lei adotada pelo governo de coalizão de Mario Draghi, qualquer funcionário que não tenha sido vacinado ou que não tenha se recuperado recentemente da covid-19 deve apresentar ao seu empregador prova de um teste negativo que ele mesmo pagou, sob pena de ser declarado faltoso e privado de seu salário.

O trabalhador que chegar ao local de trabalho sem o passe incorre em multa de até 1.500 euros.

Mais de 85% dos italianos com mais de 12 anos receberam pelo menos uma dose, mas até três milhões de outras pessoas, não vacinadas, correm o risco de ter o acesso negado a seus locais de trabalho.

Ao tornar o passe de saúde obrigatório, o Executivo quer estimular a imunização. Aposta parcialmente ganha, já que 560.000 novos passes de saúde foram baixados na quarta-feira e 860.000 na quinta.

Mario Draghi espera limitar o risco de surtos epidêmicos e evitar novos confinamentos na Itália, um dos países europeus mais afetados pela pandemia, com mais de 130.000 mortes e uma queda no PIB de 8,9% em 2020.

O programa de vacinação lançado em dezembro do ano passado manteve as taxas de infecção baixas e a terceira maior economia da zono do euro deve crescer 5,8% este ano, de acordo com as últimas previsões do FMI.

Em Roma, as autoridades se preparam para novas mobilizações após a manifestação anti-passe no sábado passado, que degenerou em confrontos violentos.

Um protesto foi marcado para começar às 16h00 (11h00 de Brasília).

No sábado, os sindicatos convocaram uma marcha antifascista para denunciar o ataque à sede da Cgil, principal confederação do país, durante a manifestação anti-passe de 9 de outubro, atribuída a um pequeno grupo de extrema-direita, Forza Nuova.

Em novo boletim sobre a situação das estradas, o Ministério da Infraestrutura informou que, às 12h30 desta sexta-feira (10), eram registrados pontos de concentração com abordagem a caminhoneiros em três Estados. Segundo a pasta, no entanto, toda a malha rodoviária federal está aberta para o livre fluxo de veículos de cargas.

No geral, o número de ocorrências é 70% menor do que o registrado no mesmo período do dia anterior, com tendência de seguir em queda ao longo do dia, de acordo com o ministério.

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As manifestações que ainda acontecem estão localizadas no Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Rondônia.

Este é o quarto dia de protestos promovidos por caminhoneiros que são a favor do governo do presidente da República, Jair Bolsonaro, e contra os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF).

Na quarta-feira (8), pressionado pelo temor do efeito das paralisações na economia, Bolsonaro enviou um áudio pedindo que os caminhoneiros liberassem as rodovias.

O Ministério da Infraestrutura informou nesta sexta-feira (10) que apenas três Estados registraram ocorrências de concentração de caminhoneiros em rodovias federais na manhã desta sexta-feira: Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Rondônia. De acordo com o boletim, que considera registros até 7h30 - com informações da Polícia Rodoviária Federal (PRF) -,"não há pontos de interdição em rodovias federais" no momento, embora ainda haja aglomerações da categoria espalhadas pelo país e abordagem a outros veículos.

Nos Estados de Mato Grosso do Sul, Goiás, Bahia, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo, Espírito Santos e Paraná não há mais qualquer ponto de retenção nas rodovias.

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Já no Mato Grosso e Pará há aglomerações sem prejuízo ao fluxo de veículos.

Este é o quarto dia de manifestações promovidas por caminhoneiros que são a favor do governo do presidente da República, Jair Bolsonaro, e contra os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF).

Na quinta-feira, concentrações foram registradas em rodovias de pelo menos 16 Estados. Na maioria dos locais, apenas carros pequenos, veículos de emergência e cargas de alimentos perecíveis tiveram o trânsito liberado pelos manifestantes.

Segundo o Ministério da Infraestrutura, o número de ocorrências caiu 45% desde a noite de quinta-feira.

O presidente Jair Bolsonaro gravou um áudio pedindo aos caminhoneiros que liberem as estradas do País. Na gravação, Bolsonaro diz que a ação "atrapalha a economia" e "prejudica todo mundo, em especial, os mais pobres". Na quinta, ele se reuniu com caminhoneiros.

A Confederação Nacional do Transporte (CNT), que representa as empresas do setor, informou que vem acompanhando com preocupação os registros de paralisações com bloqueios do tráfego em rodovias do País e que não apoia nenhum tipo de paralisação.

"Os bloqueios nas rodovias podem provocar sérios transtornos à atividade econômica, impactando diretamente o abastecimento das cidades brasileiras, podendo haver graves dificuldades para realizar o transporte de produtos de primeira necessidade da população", disse a CNT em nota divulgada no início da tarde. A entidade cita entre os itens de primeira necessidade alimentos, medicamentos e combustíveis. A manifestação ocorre no terceiro dia consecutivo de protestos de caminhoneiros pelo País. "A CNT desconhece o teor da pauta desses profissionais."

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A CNT pede também que os governos federal e estaduais assegurem às empresas de transporte rodoviário de cargas o "seu pleno exercício": "A entidade espera que a Polícia Rodoviária Federal (PRF) trabalhe, decisivamente, para retirar os bloqueios e garantir a segurança nas nossas estradas. Com essas garantias, as transportadoras asseguram o restabelecimento da normalidade no abastecimento do País".

Um movimento intitulado de caminhoneiros patriotas realiza protestos pelo País desde a manhã de terça-feira, na esteira de manifestações em prol do governo Bolsonaro que ocorreram no 7 de Setembro. Os atos são em apoio ao presidente Jair Bolsonaro e pedem a destituição dos ministros do Supremo Tribunal Federal. Segundo o Ministério da Infraestrutura, no início da tarde desta quinta, havia pontos de concentração em rodovias federais em 14 Estados com interdições em 5 deles: BA, MA, MG, RS e SC.

A paralisação dos caminhoneiros, contudo, não é uma decisão unânime da categoria. Entidades que representam caminhoneiros autônomos e que chamam mobilizações a favor de demandas específicas da categoria não aderiram aos atos. Algumas entidades que representam os transportadores autônomos alegam que há envolvimento de empresas do setor no financiamento dos atos e na participação de seus funcionários nas manifestações.

Na nota divulgada nesta quinta-feira, 9, a CNT não menciona qualquer tipo de envolvimento com os atos. Apesar do alerta da CNT, a Agência Nacional de Petróleo divulgou comunicado alegando que os protestos começam a diminuir e que não deverá ocorrer desabastecimento de combustíveis e gás de cozinha.

O vice-presidente da Associação Brasileira de Supermercados (Abras), Marcio Milan, disse que a instituição monitora as movimentações de caminhoneiros junto ao governo federal e não vê risco de desabastecimento. "De ontem para hoje mais de 50% dos movimentos foram desmobilizados", afirma.

Ele diz ainda que a crise hídrica e outros fenômenos climáticos que interferem nos preços de insumos não chegam rapidamente às gôndolas dos supermercados e que, por meio de uma ampliação no conjunto de marcas o varejo consegue negociar melhor aumento de preços.

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"Ocorrências climáticas e hídricas demoram para chegar aos pontos de venda. Muitas vezes o reflexo se dilui", afirma.

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