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A Take Blip, plataforma brasileira de comércio conversacional, está com inscrições abertas para a segunda edição do bootcamp 'Take Blip Fullstack Developer', com 10 mil bolsas de estudo disponíveis para novos desenvolvedores. A iniciativa é organizada em parceria com o 'Órbi Academy Techboost', empreendimento com foco em educação e tecnologia.

As inscrições vão até o dia 17 de outubro diretamente pelo site do evento. A formação conta com 19 cursos, 67 horas de duração, e conclusão prevista em até 75 dias.

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Os participantes vão aprender sobre ".Net, C#, JavaScript e React", além de ter acesso a desafios de códigos e projetos práticos de desenvolvimento. Profissionais experientes da Take Blip também estarão disponíveis para mentorias guiadas.

O participante deverá acessar às atividades virtuais e preencher o perfil profissional no site do evento para receber o certificado. Ao final do cadastro, o recém-formado pode ser contratado pela empresa, que fica situada em Belo Horizonte (MG) e em São Paulo (SP). Mais informações podem ser obtidas no site do bootcamp.

A Universidade de Pequim, na China, está oferecendo 120 bolsas integrais de mestrado de acordo com o site da Yenching Academy. A instituição é a 18ª melhor do mundo pela QS Ranking. As inscrições podem ser realizadas por meio do portal de Application.

Para serem aptos a se candidatar, os interessados devem, além de criar uma conta no portal de Application, preencher um formulário e apresentar diploma de bacharelado ou graduação; ter bom desempenho acadêmico; ter interesse em estudar a China com um olhar interdisciplinar; comprovar histórico de atividades extracurriculares, engajamento social, responsabilidade social e potencial de liderança; ter proficiência em inglês.

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Também é preciso enviar uma documentação comprobatória composta por:

- Apresentação pessoal com, no máximo, 750 palavras

- Apresentação da pesquisa de interesse com, no máximo, 1.500 palavras (sem contar as citações);

 - Currículo; 

- Transcrições oficiais;

- Diplomas e certificados;

- Duas cartas de recomendação; 

- Comprovante de proficiência em inglês (IELTS acadêmico acima de 7.0; TOEFL (iBT) acima de 100; Cambridge English (Advanced) acima de 185; CET 6 acima de 600).

 Os testes do TOEFL e IELTS devem ser emitidos após 1º de setembro de 2020. Os bolsistas aprovados terão flexibilidade para planejar os programas de estudo e escolher cursos de qualquer uma das seis áreas de pesquisa oferecidas. Cerca de 80% do corpo discente é internacional. A bolsa cobre os gastos com moradia, viagem, taxas universitárias e auxílio financeiro mensal para gastos diários.

A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e a Comissão Fulbright anunciaram o aumento de bolsas para o curso de doutorado nos Estados Unidos. Com a mudança, o número de pesquisadores para a pós-graduação passou de dez para 19. 

A decisão foi motivada pelo alto desempenho dos inscritos no Programa CAPES-Fulbright de Doutorado Pleno nos EUA e pelo o ritmo de retomada da mobilidade internacional após restrições pela pandemia do novo coronavírus. As bolsas têm duração, máxima, de seis anos e são financiadas, além da Capes, pela Fulbright e universidades americanas.

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Os selecionados no programa recebem o valor anual de até US$ 55 mil. O novo processo seletivo está previsto para outubro e o resultado sai em 15 de abril de 2022. Os estudantes bolsistas começarão o ano letivo entre os meses de agosto e dezembro. 

O Ministério da Educação (MEC) divulgou um edital para as inscrições em 640 vagas distribuídas em 39 instituições de 22 estados para o Programa Mestrado Profissional de História (ProfHistoria). Até 30% dos professores de história atuantes na educação básica que participarem receberão bolsa da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes). Os candidatos interessados podem se inscrever de 10 de setembro a 27 de outubro pelo site do Econrio.

As aulas serão na modalidade presencial com início em 2022. Todo o processo seletivo será realizado em 2021, tendo o exame de acesso marcado para 7 de novembro. Confira todo o cronograma no edital.

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Para mais informações dos programas que compõem o Programa Profissional para Professores da Educação Básica (Proeb) acesse o site.

 

O Google abre inscriçõe para a nova edição do Latin America Research Awards (LARA). Os interessados têm até 24 de setembro para lançar candidatura, realizada por meio de preenchemento de formulário on-line. A iniciativa oferece cerca de R$ 2,5 milhões a projetos universitários. 

Serão contemplados nesta edição projetos das seguintes linhas de pesquisa: DEI(Diversidade, Equidade e Inclusão), saúde / COVID-19, Geo / mapas, interação entre humanos e computadores, recuperação, extração e organização de informações (incluindo gráficos semânticos), internet das coisas (incluindo cidades inteligentes), machine learning (aprendizado de máquina) e data mining (mineração de dados), dispositivos móveis, processamento de linguagem natural, interfaces físicas e experiências imersivas; privacidade, tópicos relacionados a pesquisas na web.

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O LARA 2021 vai distribuir para os estudantes participantes bolsas mensais com valores que variam de acordo com a categoria: US$1.200 e US$750 (alunos), US$750 (professores de doutorado) e US$650 (professores dos programas de mestrado). 

A segunda edição da Feira Virtual EducationUSA está marcada para a próxima quarta-feita (25). O evento on-line e gratuito traz oportunidades para quem deseja estudar nos Estados Unidos e possibilita o contato dos participantes com 80 universidades norte-americanas. Os interessados em participar da feira precisam realizar inscrições por meio do site da iniciativa.

O evento contará com conversas virtuais com profissionais das instituições participantes e webinars acerca de visto estudantil, bolsas de estudos, vida acadêmica, graduação, pós-graduação e intensivos de curta-duração. Além disso, os inscritos podem acessar o salão de conferência e conteúdos em inglês, espanhol ou português, que ficarão disponíveis durante 30 dias após a realização da Feira Virtual EducationUSA. Confira a programação completa: 

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Webinars ao vivo

16:00 às 16:25 - How to apply for a student visa - Com representante da Embaixada Americana

16:40 às 17:05 - Checklist for Success: Searching For Your Undergraduate Options - Com EducationUSA Advisers

17:20 às 17:45 - Graduate studies in the United States - Com EducationUSA Advisers

18:00 às 18:25 - Gameplan to Finance Your Studies in the U.S. - Com EducationUSA Advisers

18:40 às 19:05 - Study at a Community College - Com EducationUSA Advisers

19:20 às 20:00 - The International Student Experience in the U.S. - Student Panel - Com EducationUSA Advisers e Estudantes

Webinars on demand

Inglês: Tips to master standardized testing: SAT/ACT/GRE

Espanhol: Estudios de pregrado / licenciatura en Estados Unidos Estudios de posgrado en Estados Unidos Cómo financiar tus estudios en Estados Unidos - pregrado Cómo financiar tus estudios en Estados Unidos – posgrado Estudia en un Community College

Português: Venha Estudar numa Faculdade nos EUA - Graduação Venha Estudar numa Faculdade nos EUA - Pós - Graduação Como financiar os meus estudos nos Estados Unidos?

 

O Instituto Janguiê Diniz, sediado no município de Santana dos Garrotes, no interior da Paraíba, realiza, nesta quarta-feira (12), a colação de grau da primeira turma de contemplados pelo projeto Estudantes de Futuro. A iniciativa concede bolsas de estudo gratuitas em cursos de graduação EAD da UNINASSAU a jovens da cidade como forma de estimular o desenvolvimento pessoal e profissional. A colação será realizada na Central de Relacionamento com o Aluno (CRA) da UNINASSAU Campina Grande, no bairro Estação Velha, a partir das 10h.

O Instituto Janguiê Diniz foi fundado pelo empreendedor Janguiê Diniz, fundador e presidente do Conselho de Administração do grupo Ser Educacional – mantenedor da UNINASSAU – e presidente do Instituto Êxito de Empreendedorismo, com o objetivo de proporcionar oportunidades de estudo à população de Santana dos Garrotes, cidade natal do fundador. “A educação muda vidas, histórias e destinos. Foi assim comigo e, agora, esses estudantes têm a oportunidade de experimentar essa mesma transformação. Esperamos que essa graduação abra portas e os incentive a buscar cada vez mais o estudo e a qualificação para continuarem progredindo”, afirma Diniz.

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O projeto Estudantes de Futuro foi lançado em 2017 e começa a dar seus primeiros frutos agora, com a colação de grau de estudantes dos cursos de Pedagogia e Ciências Contábeis. “A formatura dos alunos de Santana dos Garrotes é uma grande conquista de todos. Esse marco prova que a educação é um instrumento de transformação”, destaca o diretor geral do Instituto Janguiê Diniz, Sérgio Murilo. “Com certeza, irá levar cada um deles a lugares altos. E o mais importante: mudará as gerações futuras de cada família, com histórias para contar de aprendizado, superação e dedicação aos estudos e mudança de vida”, completa o coordenador do Instituto, Stalone Souza.

A graduação representa, para os concluintes, além da oportunidade de ingressar no mercado de trabalho, a realização de sonhos. “A graduação que estou concluindo vai ser a concretização do meu projeto de vida profissional, vai me dar a oportunidade de consolidar meu sonho de ter meu próprio escritório, na área que me identifico”, revela Maria de Fátima Florentino de Souza, de 33 anos, concluinte do curso de Ciências Contábeis. Desde o início do projeto, em 2017, o Estudantes de Futuro já distribuiu mãos De 500 bolsas de estudo para jovens de Santana dos Garrotes. Para 2021, mais 50 bolsas serão disponibilizadas.

Da assessoria 

Após apresentar instabilidade desde o dia 23 de julho, a Plataforma Lattes foi restabelecida na noite deste sábado, 7, informou comunicado publicado pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). A Carlos Chagas, plataforma para gerenciar o pagamento de bolsas, também voltou a ficar disponível, mas com acesso parcial às funcionalidades.

Os sistemas do CNPq, entre os quais as plataformas Lattes e Carlos Chagas, enfrentam problemas desde 23 de julho, causando preocupação em pesquisadores. A instabilidade começou porque um repositório voltado para armazenar dados dos servidores (storage) apresentou problemas. Desde então, equipes do conselho têm trabalhado para a recuperação dos serviços.

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Após cerca de dez dias indisponíveis, os currículos do Lattes voltaram a ficar liberados para consulta na última terça-feira, dia 3, mas ainda com acesso parcial. Com o restabelecimento da plataforma neste sábado, demais funcionalidades, como cadastro e atualização de instituições, voltaram a ficar disponíveis.

"Esse restabelecimento (do Lattes) inclui a possibilidade de atualização dos currículos e de cadastro de novos usuários", acrescentou o CNPq em nota. Ligado ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI), o conselho informou que o serviço de extração do Lattes havia sido restaurado já na manhã de sábado. Segundo o CNPq, a função permite a mais de 300 instituições de ensino e pesquisa "a extração dos currículos de seus pesquisadores, docentes e discentes".

Em comunicado em vídeo divulgado na sexta-feira, dia 6, o presidente do CNPq, Evaldo Vilela, havia dito que o Lattes era a "prioridade absoluta" do conselho. Ainda reforçou que os problemas não haviam provocado perda de dados nos sistemas.

Plataforma para gerenciar o pagamento de bolsas a cientistas, a Carlos Chagas, cuja instabilidade também preocupava pesquisadores, voltou a ficar parcialmente disponível neste sábado. A página inicial do sistema está no ar, porém, ao acessar algumas das funcionalidades da plataforma, o usuário é direcionado para o informe de indisponibilidades dos sistemas feito pelo CNPq.

"É um momento difícil para todos nós, dada a importância do CNPq e de suas plataformas, do currículo Lattes", disse Vilela ao fim do comunicado da sexta. "Eu peço desculpas a todos os nossos usuários, nossos pesquisadores, estudantes, professores."

Estudantes de todo o Brasil podem conferir, nesta terça-feira (20), o resultado da primeira chamada do Programa Universidade para Todos (Prouni) 2021.2, que visa preencher, ao todo, 134.329 bolsas, sendo 69.482 integrais (100%) e 64.847 parciais (50%). O resultado pode ser conferido na página do Prouni.

De acordo com o cronograma, os candidatos pré-selecionados na primeira chamada deverão comprovar as informações prestadas nas instituições de ensino superior até o dia 28 de julho. O resultado da segunda chamada será divulgado no dia 3 de agosto, e os pré-aprovados deverão entregar a documentação que comprove as informações até o dia 11 do mesmo mês.

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Após as duas chamadas regulares, os estudantes ainda não aprovados poderão participar da lista de espera no período de 17 a 18 de agosto. O resultado será divulgado no dia 20 do mesmo mês. Veja mais detalhes no site do Prouni.

A lei que aumenta os valores das bolsas do programa ‘PE no Campus’ foi sancionada nesta terça-feira (13), pelo governador Paulo Câmara. O projeto disponibiliza ajuda de custo a estudantes de baixa renda, oriundos de escolas públicas estaduais, que foram aprovados em universidades públicas.

Com o reajuste, os valores passam de R$ 950 e R$ 400 no primeiro e segundo anos, para, respectivamente, R$ 1.100 e R$ 440. De acordo com o governador de Pernambuco, o programa ajuda a manter os estudantes no ambiente universitário. “É uma importante valorização e incentivo para que os estudantes possam frequentar a universidade. Desde que foi instituído, o PE no Campus já deu apoio a mais de duas mil pessoas, e o objetivo é que cada vez mais graduandos sejam beneficiados. Pernambuco vem se consolidando como um importante polo educacional, e uma ação como essa reforça o papel do Estado, a importante missão de apoiar solidamente os nossos estudantes”, disse Paulo Câmara, conforme sua assessoria de imprensa.

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Em vigor desde dezembro de 2017, o PE no Campus procura melhor as condições de estudantes nas universidades públicas. São beneficiados os alunos selecionados via Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) ou pelo Sistema Seriado de Avaliação (SSA) da Universidade de Pernambuco. “Para ter direito ao benefício, também é necessário que o estudante tenha cursado todo o ensino médio em escola pública da rede estadual de educação, tendo concluído entre 2014 e 2019 e ser beneficiário ou dependente de beneficiário do Programa Bolsa Família do governo federal, ou possuir renda familiar total igual ou inferior a três salários mínimos, além de residir em domicílio situado em município distante, no mínimo, a 50 quilômetros da cidade onde se localiza a instituição de ensino superior em que foi admitido”, explicou o Governo do Estado.

No mês passado, ao todo, 386 bolsas remanescentes da edição 2020 foram oferecidas. Em 2020, mil vagas foram abertas, sendo 900 para estudantes que escolheram concorrer pelo Enem, e outras 100 via SSA. “O pagamento é realizado a partir do mês de início das aulas, desde que o bolsista tenha todos os documentos exigidos anexados e validados”, concluiu o Governo de Pernambuco.

Estudantes já podem consultar a distribuição das vagas ofertadas pelo Programa Universidade para Todo (Prouni). Ao todo, a iniciativa disponibiliza, para o segundo semestre de 2021, 134.329 bolsas, sendo 69.482 bolsas integrais e 64.847 parciais.

Nesta sexta-feira (9), o Ministério da Educação publicou na página do Programa todas as informações sobre as bolsas. Para concorrrer a uma das vagas, o estudante precisa realizar inscrições, exclusivamente, pela internet a partir do dia 13 de julho.

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Para pleitear um bolsa integral, o candidato precisa ter renda familiar bruta mensal, por pessoa, de até 1,5 salário mínimo. Já para as parciais, é necessário renda, por pessoa, de até três salários mínimos.

Além desses requisitos, o participante deve ter realizado o Enem 2020, ter obtido, no mínimo, 450 pontos de média nas notas, não ter zerado a redação nem feito o Exame na condição de treineiro. 

 

Na próxima segunda-feira (28), estarão abertas as inscrições para vagas remanescentes do Programa PE no Campus 2020, que visa ajudar financeiramente estudantes de ensino superior egressos de escolas públicas de Pernambuco. As 386 bolsas de até R$ 950 serão concedidas aos universitários por dois anos. Os interessados em participar precisam seguir alguns passos. Confira:

1 - Acessar o endereço eletrônico de candidaturas a partir do dia 28 de junho e preencher o formulário eletrônico de requerimento. As candidaturas ficarão abertas até o preenchimento total das bolsas.

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2 - Preencher o formulário eletrônico com a documentação exigida no edital, como, por exemplo, o número de inscrição do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) realizado em 2019, ou número de inscrição do Sistema Seriado de Avaliação (SSA), da Universidade de Pernambuco (UPE), número da matrícula do estudante na escola da rede estadual em que concluiu o ensino médio, número de identificação social - NIS, entre outros.

3 - Enviar, via upload, cópia digitalizada dos documentos requeridos no edital. O não envio de alguma documentação, assim como a não inclusão de um ou mais dados, implicará na eliminação do candidato do processo seletivo.

4 - Atender alguns requisitos como, por exemplo, ter sido admitido, por meio do Enem 2019 ou o SSA, cuja terceira etapa foi realizada no ano de 2019, em curso de graduação numa instituição de ensino superior da rede pública estadual ou federal, com previsão de ingresso no ano de 2020.

5 - Ter cursado todo o ensino médio em escola pública da rede estadual de educação de Pernambuco, tendo concluído o ensino médio há não mais que cinco anos, sendo contabilizado neste prazo o ano de realização do Enem ou da terceira etapa do SSA, do ano de 2019. Ou seja, precisa ter concluído o ensino médio entre 2014 e 2019.

6 - Ser beneficiário ou dependente de beneficiário do Programa Bolsa Família do Governo Federal ou possuir renda familiar total igual ou inferior a três salários mínimos e não ter se tornado bolsista na edição anterior do Programa.

7 - Morar em residência fixa com distância igual ou superior a 50km da universidade.

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A Gerência de Assuntos Estudantis (Gae), da Universidade de Pernambuco (UPE), divulgou o segundo remanejamento da seleção de Bolsas de Permanência e Desenvolvimento Acadêmico de 2021. Os selecionados deverão enviar, nos dias 22 e 23 de junho, toda a documentação exigida para o e-mail prograd.gae@upe.br.

As bolsas são voltadas a estudantes, preferencialmente, com necessidades de moradia, alimentação e transporte para assegurar sua permanência durante as atividades de ensino, pesquisa e extensão na UPE. A universidade ainda informa que o não envio da documentação desclassificara o candidato automaticamente.

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Outras informações podem ser obtidas por meio do e-mail prograd.gae@upe.br. Veja mais detalhes no edital de abertura do processo seletivo.

O Programa PE no Campus 2020, que oferece auxílio financeiro a estudantes de ensino superior por dois anos, abrirá inscrições para vagas remanescentes na próxima segunda-feira (28). Os interessados deverão se candidatar pelo endereço eletrônico. As candidaturas ficarão abertas até o preenchimento total das bolsas.

Ao todo, estão sendo ofertadas 348 vagas remanescentes no Programa. Para concorrer a uma das bolsas, os candidatos devem atender alguns requisitos, como ter cursado todo o ensino médio na rede pública estadual e ter concluído entre 2014 e 2019; ser atendido pelo Bolsa Família ou ter renda familiar inferior a três salários mínimos; e ter residência fixa com distância igual ou superior a 50km da universidade.

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Além disso, de acordo com o edital, os interessados em participar precisam ter sido selecionados, por meio do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2019 ou pelo Sistema Seriado de Avaliação (SSA) da Universidade de Pernambuco (UPE), também em 2019, em curso de graduação em instituição de ensino superior pública estadual ou federal, com previsão de ingresso no ano de 2020.

O PE no Campus tem como objetivo ajudar e motivar os estudantes a se prepararem para o Enem e o SSA, como também visa auxiliar financeiramente os jovens aprovados em instituições públicas de ensino superior.

A seleção será composta pela solicitação de bolsa, no qual os estudantes preencherão o formulário eletrônico e anexarão os dois documentos comprobatórios, e análise dos requisitos e documentação. Os aprovados receberão apoio financeiro mensal de R$ 950 no primeiro ano e R$ 400 segundo ano. O valor é para ajudar com as despesas do curso, além de moradia, alimentação e transporte. Veja mais detalhes no edital do processo seletivo.

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Estão abertas as novas inscrições para o Prouni-PE, versão estadual do Programa Universidade Para Todos que reúne bolsas de estudos voltadas ao nível superior. As candidaturas podem ser feitas, por meio do site da iniciativa, até 30 de junho, sem custo.

Ao todo, 550 estudantes universitários de Pernambuco podem ser beneficiados com bolsas no valor de R$ 500 mensais. A seleção exige nota mínima de 350 pontos no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), nas edições 2019 e 2020. Os resultados dessas provas servirão como meio de ingresso no programa.

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Desenvolvido pela Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação de Pernambuco, o Prouni-PE é destinado a estudantes não portadores de diploma de curso superior, que comprovem renda mensal, per capita, de até um salário mínimo e meio. “Poderão concorrer os alunos que comprovem vínculo de matrícula nas instituições de ensino superior integrantes do Prouni-PE e que tenham cursado o ensino médio completo em escola da rede pública ou em instituições privadas, na condição de bolsista integral. O programa também vai destinar vagas a candidatos que comprovem ser professores do ensino fundamental ou médio em exercício da docência; pessoas com deficiência, nos termos definidos em lei; ou mulheres em situação de vulnerabilidade socioeconômica ou vítimas de violência doméstica e familiar, que comprovem vínculo de matrícula em uma IES integrante do Prouni-PE”, detalhou a Secretaria.

Do total de bolsas, 385 são voltadas a alunos das áreas de ciência, tecnologia, engenharias, matemática, computação, análise e desenvolvimento de sistemas, sistemas de informação, estatística, física, química, oceanografia e biologia. De acordo com o Governo do Estado, essa estratégia busca estimular a formação de profissionais “qualificados nas habilidades de futuro”. Mais informações estão disponíveis no site do programa.

Mesmo com corte orçamentário do Ministério da Educação (MEC) em 2021, as bolsas de assistência estudantil da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) terão seus valores mantidos devido a um remanejamento interno de recursos estabelecido pela reitoria da instituição. A decisão foi anunciada pelo reitor Alfredo Gomes e pelo vice-reitor Moacyr Araújo, durante reunião virtual.

O encontro ainda teve a participação do pró-reitor para Assuntos Estudantis, Fernando Nascimento, além de representantes dos Diretórios Acadêmicos (DAs), Movimento Casa do Estudante (MCE), Diretório Central dos Estudantes (DCE) e União Nacional dos Estudantes (UNE), na última sexta-feira (11). “Nós temos feito estudos e realizado ajustes, e temos condições de manter todas as bolsas de assistência estudantil, incluindo as bolsas nível e o auxílio emergencial, até o mês de setembro”, afirmou o reitor Alfredo Gomes, segundo a UFPE.

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Além dos reajustes realizados em variadas áreas para que esta ação seja executável, Alfredo Gomes disse que a gestão vem fazendo debate sobre a importância de reverter os cortes orçamentários em diversos espaços, envolvendo parlamentares do estado e da esfera nacional, instituições científicas e dirigentes de entidades federais de ensino, entre outros. O orçamento discricionário da UFPE passou de R$ 160 milhões, em 2020, para R$ 130 mi, em 2021, o que representa uma redução geral de 18,96%. O corte feito pelo Governo Federal representa R$ 7 mi na assistência estudantil. “Voltamos a ter hoje o mesmo orçamento de 2011 e, neste valor, ainda está em vigência um bloqueio de 13,8%”, contou o reitor Alfredo Gomes. Os valores podem ser verificados na página da universidade

“A Universidade está fazendo um esforço, com sensibilidade e atenção aos estudantes, para que eles não fiquem sem as suas bolsas integrais de assistência neste momento”, explicou o pró-reitor para Assuntos Estudantis, Fernando Nascimento. O pró-reitor ainda contou que, mesmo que a instituição de ensino não cogitasse cortar bolsas, caso não fosse feito o remanejamento interno no orçamento, seria preciso diminuir o valor de alguns benefícios em 25,8%, o que chegou a ser debatido com os estudantes nas reuniões rotineiras da Pro-Reitoria para Assuntos Estudantis (Proaes) com os representantes dos discentes.

De acordo com a UFPE, “segundo dados do último mês de maio, a Proaes mantém 8.347 benefícios de assistência estudantil, como bolsa nível, auxílio-creche e auxílio-alimentação, com 5.449 beneficiários nos campi Recife, Caruaru e Vitória". "A diferença numérica acontece porque alguns estudantes acumulam mais de um benefício”, acrescenta.

Nesta sexta-feira (11), o Ministério da Educação (MEC) informou que pagou R$ 3,7 milhões para o Programa Bolsa Permanência do Prouni (PBP-Prouni). O benefício, segundo a pasta, é voltado a estudantes em situação de vulnerabilidade socioeconômica que estão em graduações com bolsas integrais, no âmbito do Programa Universidade Para Todos (Prouni).

De acordo com o MEC, 9.174 estudantes poderão receber os valores a partir da próxima segunda-feira (14). “Cada bolsista do PBP Prouni recebe o auxílio de R$ 400 por mês para custear despesas com alimentação, transporte e material didático. O pagamento é creditado, exclusivamente, em conta corrente bancária individual do estudante, cujo número de inscrição no Cadastro de Pessoa Física seja igual ao constante no Sistema Informatizado do Prouni (Sisprouni)”, detalhou o Ministério.

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Para receber o auxílio, os estudantes precisam estar matriculados e frequentando um curso presencial no Prouni, na condição de bolsistas integrais. Eles precisam ter, no mínimo, seis semestres e carga média igual ou superior a seis horas diárias de aula “A seleção dos beneficiários do PBP-Prouni é realizada mensalmente, no primeiro dia de cada mês, no âmbito de cada instituição de ensino que participa do Prouni, na qual o bolsista integral está matriculado. O que determina a participação no programa são as características do curso de graduação, que precisa ser presencial, ter duração mínima de seis semestres e carga horária média, igual ou superior, a seis horas diárias de aula”, explicou o MEC.

O Governo de Pernambuco publicará, nesta terça-feira (8), o edital da seleção do programa FormaSUS-PE – nível superior, que oferta bolsas gratuitas em instituições de ensino particulares para quem estudou o nível médio em escolas estaduais ou na rede privada na condição de bolsista integral. Ao todo, são oferecidas 48 oportunidades distribuídas entre os cursos de medicina, enfermagem, fisioterapia e nutrição.

Os candidatos devem ter participado das edições 2018, 2019 ou 2020 do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), uma vez que o processo seletivo escolherá os bolsistas por meio das notas do Enem. Os concorrentes devem ter tirado, no mínimo, 450 pontos, bem como não podem ter zerado a prova de redação.

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Do total de bolsas disponíveis, há 14 para medicina, 27 direcionadas ao curso de enfermagem, seis para fisioterapia e uma voltada à nutrição. As aulas serão realizadas em mais de 20 instituições de ensino das cidades de Recife, Olinda, Vitória de Santo Antão, Nazaré da Mata, Caruaru e Belo Jardim.

As inscrições para a seleção poderão ser feitas, gratuitamente, do dia 9 a 28 de junho pelo site do FormaSUS. De acordo com o Governo do Estado, o resultado final está previsto para 14 de julho, enquanto as matrículas dos aprovados ocorrerão do dia 15 a 20 do mesmo mês. O início das aulas, por sua vez, dependerá o calendário acadêmico de cada universidade.

"As bolsas são uma contrapartida das instituições privadas que utilizam as unidades da nossa rede estadual de saúde como campo de estudo e prática para a formação de mais de 3 mil estudantes todos os anos. A partir dessa iniciativa pioneira, ampliamos as oportunidades para os nossos alunos da rede estadual, além de podermos formar mais profissionais gabaritados para o nosso Sistema Único de Saúde", disse o secretário estadual de Saúde, André Longo, segundo sua assessoria de imprensa.

O programa já ofertou, desde sua criação, 1.863 bolsas de estudo. São 962 de nível técnico e 901 em graduações. Para mais informações, os candidatos devem acessar o site do FormaSUS.

Com figurinos elaborados, danças coreografadas e músicas que ficam na cabeça, o K-pop (música popular coreana) tem ganhado espaço no Brasil e em outros países. A aposta de exportar artistas no ramo musical, inclusive, é uma estratégia do governo coreano para divulgar e popularizar sua cultura.

Graças ao K-pop e doramas (novelas coreanas), a onda “Hallyu”, o mundo tem abraçado esse país do leste da Ásia. A Coreia do Sul, hoje, é um dos países mais seguros, com melhor infraestrutra e detentor da internet mais rápida mundo. Seul, sua capital, consegue casar perfeitamente a arquitetura moderna e os palácios tradicionais onde antes moravam os nobres durante as dinastias. É esse país tão curioso que vamos conhecer na série "Pós-pandemia: planejando a viagem dos sonhos", do LeiaJá.

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Palácio de Changdeokgung em Seul. Foto: Korea Tourism Organization

Quem visita a Coreia do Sul hoje não imagina que o país ficou arrasado após a Guerra da Coreias que ocorreu entre 1950 e 1953. A vizinha do Norte levou as riquezas deixando a parte do Sul destruída. Além da guerra dentro da península coreana, a Coreia sofreu invasões do Japão.

A grande reviravolta da Coreia do Su  foi quando o país passou a investir em educação. Com um ensino de referência e um PIB (produto interno bruto) que cresce anualmente, tendo diminuído um pouco devido à pandemia do Covid-19, segundo dados da Country Economy, a Coreia do Sul, atualmente, só lembra o passado desastroso por meio dos museus.

Coreia do Sul no pós guerra | Foto: Luciano Carneiro/Acervo Instituto Moreira Salles

Jessica Schmitz, designer, foi uma das pessoas que se encantou pelo país ao conhecê-lo pela onda “Hallyu”. Ao participar de eventos de cultura asiática, o interesse pela nação aumentou de forma que, há época estudante de design, resolveu participar do programa Ciência Sem Fronteiras. A experiência durante a estadia foi tão positiva que Jessica buscou meios de voltar a morar na Coreia.

“O Ciências sem Fronteiras terminou depois de um ano, voltei ao Brasil, estudei e trabalhei, e depois consegui voltar para a Coreia para fazer o curso de coreano. Depois eu ingressei em uma bolsa de mestrado do governo coreano, chamado GKS, e consegui concluir meu mestrado”, conta Jessica ao LeiaJá.

Segundo a designer, um ponto positivo da sua experiência foi a segurança que o país tem, porém, nem tudo são flores. A Coreia é um país bastante exigente no quesito trabalho e estudo: “A segurança pública é incrível. Com relação à cultura, você tem que ter muito respeito pelas pessoas, o que às vezes faz com você tenha muito cuidado ao falar, mas ao mesmo tempo cria um ambiente legal, mais harmônico e de respeito”, aponta.

Jessica usando o “Hanbok” traje típico coreano. Foto: arquivo pessoal

Quando se trata de dificuldades, Jessica aponta a língua em primeiro lugar. Ela também conta que existe uma exigente jornada de trabalho. “A cultura do trabalho é bem mais intensa que a do Brasil. Não tem muitas férias ou feriados, a gente tem nossos direitos, mas a jornada é bem maior. Só tem 15 dias de férias e, se ficar doente, tira dos dias de férias”, explica.

A designer aconselha aqueles que também desejam realizar um intercâmbio no país: “Aprenda a base da língua coreana. Principalmente se você não tiver muito dinheiro. Se você tiver condições, pode vir com uma agência e aprender o coreano aqui, mas se você quer conseguir uma bolsa, o nível de coreano vai fazer toda a diferença” aconselha.

A Coreia do Sul é um país em que não houve miscigenação e portanto, praticamente toda a população pertence a uma mesma etnia, ainda que, o País esteja cada vez mais aberto a estrangeiros. "O coreano na rua, às vezes, vai te olhar estranho porque você é estrangeiro. Mas você tem que pensar que ele mão te odeia ou pensa algo de ruim, é apenas porque você é diferente. Você está chegando na cultura deles e deve se adaptar", orienta a intercambista.

César Tabosa, professor de inglês e coreano, também foi para a Coreia do Sul pelo Ciências Sem Fronteiras. Na época, o professor cursava biomedicina e estudava genética, e visava um destino que tivesse um bom desenvolvimento em sua área profissional. Segundo César, a escolha pelo país asiático se deu pois as universidades aceitavam o idioma inglês.

O professor diz que a experiência trouxe hábitos que mudaram sua vida: “Eu era muito novo e a parte da disciplina e respeito me marcou muito. Eu costumava me atrasar e hoje em dia eu sou uma pessoa extremamente pontual. A ideia que educação muda é muito forte. Antes, a Coreia era comparada com o Brasil no pós-guerra e ela cresceu muito por causa da educação”, relembra.

César brinca que a comida foi um barreira, pois a culinária coreana é muito apimentada. O conselho que o professor dá é: “Entenda que você não está em casa, você tem que dançar conforme a música do outro, não vá esperando que vai comer arroz com feijão, não vá esperando tratar as pessoas como você trata aqui no Brasil. Vá com a cabeça aberta, não queira comer cuscuz, vá experimentar um burgogui (churrasco coreano)” reforça César.

Kimchi, comida típica coreana, e César ao final do programa. Fotos: arquivo pessoal

A World Study, agência que conta com programas de intercâmbio para a Coreia do Sul, aponta que um programa de duração de quatro semanas com curso, acomodação, transfer, material e guia fica em torno de U$ 3.590. As passagens áreas costumam variar de R$ 3 mil até R$ 5 mil ou mais, a depender do período.

Outra opção é tentar ingressar em bolsas. A National Institute for Internacional Education (NIIED), via embaixada da Coreia do Sul no Brasil, oferece as bolsas Global Korea Scholarship (GKS, antigo KGPS).

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O Ministério da Educação (MEC) admitiu em documento ao ministro da Economia, Paulo Guedes, que a verba destinada ao Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2021 é insuficiente para aplicar a prova em todos os participantes. Também vai faltar dinheiro para pagar bolsas de 92 mil cientistas, incluindo pesquisadores da covid-19, médicos residentes e para livros didáticos. Em ofício obtido pelo Estadão, a pasta pede dinheiro para "viabilizar projetos" e fala em impactos pedagógicos "imensos".

O documento encaminhado anteontem pelo ministro da Educação, Milton Ribeiro, à Economia pede o desbloqueio de R$ 2,7 bilhões e a suplementação de R$ 2,6 bilhões, sob o risco de deixar sem verba "diversas demandas essenciais à área da educação", entre elas a realização do Enem. O MEC foi a pasta mais atingida pelo bloqueio de verbas realizado em abril pelo presidente Jair Bolsonaro.

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Para aplicar o Enem, o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), órgão ligado ao MEC e responsável pelo exame, prevê gastar R$ 794 milhões este ano. Com R$ 226,7 milhões bloqueados, o orçamento total do Inep é de R$ 1,183 bilhão, mas seria necessário quase o dobro do dinheiro para atender às necessidades da autarquia, que também realiza outras avaliações educacionais.

"Especificamente com relação ao Enem, a insuficiência orçamentária resultaria na inexecução dos serviços, tendo em vista a quantidade de participantes prevista para 2021", aponta o ofício. O Inep estima ter 6 milhões de alunos inscritos nesta edição do Enem, além de 100 mil estudantes na aplicação da prova digital. "O montante disponibilizado não atenderia a totalidade de aplicações/participantes previstas, o que de fato poderia trazer prejuízos às aplicações do Enem e ao Inep", afirma o MEC.

No mesmo documento, o MEC cita ainda os prejuízos à pesquisa brasileira, com cortes na Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), fundação que fomenta a pós-graduação. Segundo a pasta, todos os 92.377 bolsistas de mestrado, doutorado e pós-doutorado "não poderão ser pagos" a partir de novembro. "Entre o total de bolsas, cabe destacar a interrupção do pagamento de 795 bolsistas vinculados a 109 projetos de combate à covid-19, com o envolvimento de 1.280 pesquisadores", destaca o ofício. Além do desbloqueio de verbas, a Capes precisa de R$ 121,5 milhões para garantir pagamento aos bolsistas.

Faltam ainda recursos para o programa de residência médica. O dinheiro recebido até agora será suficiente para pagamento das bolsas até setembro e o MEC já prevê reduzir o programa. Residentes têm atuado diretamente no combate à pandemia em hospitais. "O valor atual programado para a ação orçamentária contempla recursos suficientes para a manutenção de apenas 10.800 bolsas de residência, de um total de 13.883." A contratação de supervisores e tutores para o programa Mais Médicos também fica comprometida.

Sem assistência estudantil

Nas universidades federais, o ofício admite que a partir de setembro não haverá dinheiro para bolsas de permanência no ensino superior. Os recursos são destinados a estudantes de baixa renda. E o "funcionamento geral" das universidades federais também pode ficar comprometido, segundo o MEC. As instituições falam em paralisar atividades em julho.

Livros e alfabetização

Até programas considerados prioritários para a gestão Jair Bolsonaro sofrem impactos dos cortes. Na alfabetização, a previsão é de atender 16% a menos dos estudantes com cortes na formação de professores para essa área. E os livros didáticos podem não ser entregues em 2021 porque um terço da verba está comprometido. O investimento mínimo é de R$ 3 bilhões, mesmo valor do "orçamento secreto" de Bolsonaro, esquema revelado pelo Estadão.

Procurado, o MEC não se manifestou. Já a Economia disse que o bloqueio visa ao atendimento de despesas obrigatórias. "Caso novas projeções de despesas obrigatórias indiquem queda do valor projetado dessas despesas, os valores bloqueados poderão ser reavaliados", informou a pasta. "Até esta data não existe previsão para eventual desbloqueio."

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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