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Circula nas redes sociais um vídeo no qual a bandeira dos Estados Unidos aparece sobre um caixão, em alusão a 'severa vingança' prometida pelo o aiatolá Ali Khamenei, líder supremo do Irã. Esse é o pedido de parte dos iranianos, após o assassinato de uma das figuras mais importantes na política do país, o general Qassem Soleimani, ocorrida na sexta-feira (3).

Os três dias de luto encerram nesta segunda-feira (6), com o sepultamento do militar, de 62 anos, na capital Teerã. Milhões de iranianos acompanham o funeral e entoam gritos contra os EUA e o presidente Donald Trump, autor da ordem para bombardear Soleimani, tido como um herói no país.

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No Twitter, a bandeira americana foi usada por Trump após ordenar a execução do general. A mesma bandeira ressurgiu sobre um caixão enquanto um contador de mortes cresce progressivamente em torno de 143 mil vítimas. Ao fim das imagens, a hashtag #severerevenge - vingança severa - reforça as palavras do líder iraniano.

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O ataque veio do ar, veio em silêncio - e foi brutal: os dois mísseis do tipo Hellfire disparados por um drone americano MQ-9 Reaper, atingiram os dois carros blindados que rodavam no centro de um comboio maior. As ogivas de 10 quilos explodiram com intervalo de 1,2 segundo, segundo relatório do Comando Conjunto de Operações Especiais, do Departamento de Defesa, matando nove pessoas.

O general iraniano Qassim Suleimani era o alvo central. A ação foi o resultado de um longo e complexo processo de apuração de dados de inteligência coletados por agentes de campo, informantes secretos, interceptação eletrônica de mensagens, rastreamento por meio de aeronaves de reconhecimento e "outros meios de caráter reservado", de acordo com o Pentágono. O procedimento utilizou recursos de tecnologia comprovada. O Reaper é o maior modelo da sua classe, podendo permanecer em voo durante 14 horas com carga externa máxima de 1,4 tonelada - uma combinação de sensores digitais e até quatro Hellfire, com alcance de 500 metros a 11 km, guiados por um feixe de luz laser.

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O drone foi pilotado, talvez a partir de uma das duas bases especializadas instaladas no estado de Nevada, no centro-oeste dos EUA, próximo das Montanhas Rochosas. A localização exata não foi revelada. Dois oficiais comandam o avião de 4.700 kg, usando uma constelação de satélites para receber e enviar informações. Um engenheiro da General Atomics, a empresa de San Diego, California, construtora do drone, disse ontem ao jornal O Estado de S. Paulo que o MQ-9 usa um recurso que elimina o breve intervalo registrado na circulação de sinais da geração anterior das aeronaves, o que faz com que os comandos sejam "efetuados virtualmente em tempo real".

O comboio de Suleimani estava nas proximidades do terminal de carga do Aeroporto Internacional de Bagdá quando o carro que o transportava foi atingido. Em terra, do outro lado do mundo, o chefe do voo pode escolher o melhor momento e para liberar os mísseis. Também poderia ter interrompido a missão se houvesse risco de "danos colaterais incontroláveis" - uma forma de definir as baixas e os feridos civis. Um Hellfire custa cerca de US$ 120 mil. O Reaper não sai por menos de US$ 11 milhões. O treinamento do piloto, desde a entrada no centro de treinamento, bate na casa do US$ 1,2 milhão - não considerada a formação básica.

Força secreta

 

A Força Quds, ou Força Jerusalém, criada em 1980 por um grupo de integrantes da Guarda Revolucionária entre os quais estava Qassim Suleimani, é cheia de mistérios. No organograma da poderosa Guarda, a Quds é um grupo de operações especiais estimado em 15 mil combatentes, voluntários, homens quase todos, embora haja um pequeno time de mulheres até agora nunca formalmente reconhecido.

A Quds mantém cooperação próxima e direta grupos radicais como o Hezbollah, o Hamas, a Jihad Islâmica, as milícias xiitas do Iraque, da Síria e do Afeganistão e com a etnia extremista Houthis, no Iêmen. Na América do Sul estabeleceu relações com o regime de Nicolás Maduro, na Venezuela, e coopera na Ásia com a Coreia do Norte, de Kim Jong-un. Em um raro pronunciamento de Suleiman a respeito da força, ele a definiu como "uma unidade destinada a levar adiante missões não convencionais onde isso seja necessário". As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O presidente Jair Bolsonaro minimizou ontem o aumento das tensões entre Irã e EUA e seus efeitos de longo prazo sobre o preço do petróleo. Em entrevista à TV Bandeirantes, o presidente afirmou acreditar que os iranianos "dificilmente" vão retaliar os americanos após a morte do general Qassim Suleimani. Bolsonaro disse ainda que Irã e Brasil mantêm conversas sobre exportação de alimentos, mas destacou que "países que dão cobertura a terroristas ficam cada vez mais para trás".

O presidente afirmou desconhecer o poder bélico do Irã, mas acredita que o país não responderá: "É suicida da parte deles", disse. Bolsonaro também avaliou que, em um conflito militar, "perde o mundo todo" e defendeu que o posicionamento do Brasil seja "pacífico". "Afinal de contas, nós não temos forças armadas nucleares, como alguns países têm." Bolsonaro defendeu o presidente americano, Donald Trump: "Acho que o Trump não está fazendo campanha política em cima disso, não. Quando o Bin Laden deixou de existir se aventou essa possibilidade, mas o americano tem uma linha muito séria no tocante ao combate ao terrorismo".

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Em nota, o Itamaraty apoiou ontem a noite a "luta contra o flagelo do terrorismo". O comunicado não menciona o nome do comandante militar morto na ação e diz que o Brasil está "pronto a participar de esforços internacionais que contribuam para evitar uma escalada".

A Embaixada do Brasil em Bagdá recomendou ontem que não sejam feitas viagens ao país em razão do "quadro de incertezas e especulações" após o ataque. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Um bombardeio dos Estados Unidos matou nesta sexta-feira (3) o influente general Qasem Soleimani e um líder pró-Teerã no aeroporto internacional de Bagdá, o que exacerbou as tensões regionais e provocou pedidos de "vingança" do Irã.

O Pentágono afirmou que o presidente Donald Trump deu a ordem de "matar" Soleimani depois que uma multidão pró-Irã atacou a embaixada americana em Bagdá na terça-feira (31).

O guia supremo iraniano, o aiatolá Ali Khamenei, pediu "severa vingança" pela morte de Soleimani, na mais grave escalada em uma temida guerra entre Irã e Estados Unidos em território iraquiano.

A embaixada americana recomendou a seus cidadãos que abandonem "imediatamente" o Iraque. O presidente Trump tuitou uma foto da bandeira dos Estados Unidos, sem qualquer explicação.

O bombardeio americano, nas primeiras horas da sexta-feira contra um comboio de veículos no aeroporto internacional de Bagdá, matou nove pessoas, incluindo o general Soleimani, que era responsável pelas questões iraquianas na Guarda Revolucionária, o exército ideológico do Irã, e Abu Mehdi al-Muhandis, que tinha dupla cidadania iraquiana e iraniana, o número dois das Forças de Mobilização Popular, ou Hashd al Shaabi, uma coalizão paramilitar pró-Teerã integrada ao Estado iraquiano.

"Esta é a maior operação de decapitação já realizada pelos Estados Unidos, maior que as que mataram Abu Bakr al-Bagdadi ou Osama bin Laden", líderes do Estado Islâmico (EI) e da Al-Qaeda respectivamente, afirmou Phillip Smyth, analista americano especializado em grupos armados xiitas.

Uma fonte militar americana afirmou à AFP que o impacto que pulverizou dois veículos do comboio foi executado com um "tiro de precisão de drone".

Também afirmou, sob anonimato, que alguns dos 750 soldados adicionais mobilizados chegaram a Bagdá para reforçar a segurança na embaixada americana.

As reações ao bombardeio foram quase imediatas. China, União Europeia, Grã-Bretanha, França e Alemanha pediram calma e prudência.

O Irã e seus movimentos satélites, como o Hezbollah libanês, o Hamas palestino ou os huthis iemenitas, clamaram vingança.

O primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu interrompeu sua viagem à Grécia para retornar em caráter de urgência ao país.

"Não há nenhuma dúvida de que a grande nação do Irã e outras nações livres da região se vingarão por este crime horrível dos criminosos Estados Unidos", prometeu o presidente iraniano, Hassan Rohani.

A diplomacia iraniana convocou o embaixador da Suíça, que representa os interesses dos Estados Unidos em Teerã.

Em Teerã, milhares de pessoas saíram às ruas para protestar contra os "crimes" americanos e gritaram frases como "Morte aos Estados Unidos".

- Entre dois inimigos -

As mortes desta sexta-feira aumentam o temor citado por vários analistas há alguns meses: que o território do Iraque se transforme em um campo de batalha indireto para Irã e Estados Unidos.

O presidente iraquiano Barham Saleh pediu "moderação" a todos, enquanto vários comandantes pró-Irã pediram aos combatentes que "estejam preparados" para responder ao ataque americano.

O primeiro-ministro iraquiano, Adel Abdel Mahdi, teme que o ataque provoque uma "guerra devastadora no Iraque", ao mesmo tempo que o influente líder xiita iraquiano Moqtada Sadr anunciou a reativação de sua milícia anti-EUA, o Exército de Mehdi, e ordenou que seus combatentes fiquem preparados.

O grande aiatolá Ali Sistani, figura tutelar da política iraquiana, considerou o ataque americano "injustificável", enquanto seu representante na cidade sagrada xiita de Kerbala leu o sermão que denunciou "uma violação flagrante da soberania iraquiana". Centenas de fiéis gritaram "Não aos Estados Unidos".

Há vários anos o Iraque se encontra no meio do fogo cruzado entre seus dois grandes aliados: Estados Unidos e Irã.

Em 2003, ao derrubar o regime de Saddam Hussein, Washington passou a controlar as questões iraquianas. Mas Teerã e o movimento pró-Irã se infiltraram no sistema aplicado pelos americanos.

As forças pró-Teerã acumularam um arsenal graças ao Irã, mas também ao longo de anos de combate junto com os americanos, em particular contra o Estado Islâmico.

Washington respondeu à ação contra sua embaixada, que fica no centro da ultraprotegida Zona Verde de Bagdá, assim como a semanas de ataques com foguetes contra seus diplomatas e soldados.

"Os serviços de inteligência americanos seguiam Qasem (Soleimani) há muitos anos, mas nunca apertaram o gatilho. Ele sabia, mas não calculou até que ponto suas ameaças de criar outra crise de reféns na embaixada (em Bagdá) mudaria as coisas", explicou à AFP Ramzy Mardini, do 'Institut of Peace', recordando o trauma provocado nos Estados Unidos pela tomada de reféns na representação diplomática americana em Teerã em 1979.

"Trump mudou as regras ao eliminá-lo", disse.

- Divisão política nos EUA -

As consequências do assassinato seletivo de uma das figuras mais populares do Irã provocaram preocupação nos Estados Unidos e uma nova divisão entre democratas e republicanos, que apoiaram o ataque, a menos de um ano das eleições presidenciais nos Estados Unidos.

O Congresso americano não foi informado com antecedências sobre o ataque.

Este bombardeio ameaça provocar "uma perigosa escalada da violência", advertiu a presidente da Câmara de Representantes, a democrata Nancy Pelosi.

As principais Bolsas do mundo operavam em queda nesta sexta-feira, enquanto as cotações do petróleo registravam alta.

O petróleo iraniano está submetido a sanções americanas e a crescente influência de Teerã no Iraque, o segundo maior produtor da Opep, gera o temor entre os especialistas de um isolamento diplomático e de sanções políticas e econômicas

Na praça Tahrir de Bagdá, epicentro dos protestos contra o governo e seu aliado Irã que abalam o país há mais de três meses, dezenas de iraquianos celebraram a morte do general Soleimani. O secretário de Estado americano, Mike Pompeo, compartilhou um vídeo no Twitter de pessoas "dançando pela liberdade".

Os democratas Joe Biden, Bernie Sanders e Elizabeth Warren, que estão entre os principais pré-candidatos do partido às eleições presidenciais deste ano, criticaram a decisão do presidente americano, Donald Trump, de ordenar um ataque aéreo no Iraque, com objetivo de matar o general Qassem Soleimani, comandante das Forças Quds, uma unidade especial da Guarda Revolucionária do Irã.

No Twitter, Biden, senador e ex-vice-presidente dos Estados Unidos, afirmou que Trump acaba de jogar "um dinamite em uma caixa de areia" com o ataque e, assim, poderia deixar seu país "à beira de um grande conflito no Oriente Médio". Ele cobrou ainda uma explicação da estratégia do republicano para manter as tropas e a embaixada em Bagdá seguros. "O Irã certamente responderá", disse. Teerã prometeu "retaliação severa".

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Também na rede social, o senador Sanders afirmou que "a perigosa escalada de Trump no conflito com o Irã nos aproxima de outra guerra desastrosa no Oriente Médio que pode custar inúmeras vidas e trilhões de dólares a mais". Já a senadora Warren chamou a ação de "imprudente", pois "aumenta a probabilidade de mais mortes e novos conflitos no Oriente Médio. Nossa prioridade deve ser evitar outra guerra cara".

Republicanos

Membros do Partido Republicano de Trump, por sua vez, defenderam a decisão. O senador Lindsey Graham, apoiador próximo do presidente, afirmou que o ataque foi uma "resposta direta à agressão iraniana orquestrada pelo general Soleimani e seus procuradores".

Também senador, o republicano Jim Inhofe afirmou que os EUA "não buscam nem devem procurar guerra, mas responderão em espécie àqueles que ameaçam nossos cidadãos, soldados e amigos".

Pelo menos oito civis, incluindo cinco crianças, morreram nesta terça-feira em ataques aéreos russos a um vilarejo no noroeste da Síria abrigando deslocados, informou o Observatório Sírio para os Direitos Humanos (OSDH).

Segundo a ONG, os ataques atingiram Jubass, nos arredores da cidade de Saraqeb, no sul da província de Idlib, matando civis que haviam se refugiado em uma escola.

Desde 16 de dezembro, as forças do regime, apoiadas pela força aérea russa, intensificaram seus bombardeios nesta região, enquanto violentos combates terrestres os opõem a grupos jihadistas e rebeldes.

E, desde quinta-feira, assumiram o controle de 46 vilarejos da região, afirmou o OSDH. Agora estão se aproximando de uma cidade importante no sul de Idlib.

"As forças do regime estão a quatro quilômetros de Maaret al-Noomane", disse à AFP o diretor do OSDH, Rami Abdel Rahmane, cuja ONG conta com uma grande rede de fontes no país.

Em cinco dias, os combates deixaram cerca de 260 mortos em ambos os campos, incluindo 110 membros das forças pró-regime e 148 jihadistas e rebeldes, segundo o OSDH.

Nesta terça, porém, jihadistas e rebeldes conseguiram recuperar o controle do vilarejo de Talamanas e de uma cidade adjacente, segundo a mesma fonte.

Isso não impediu os moradores de Maaret al-Noomane de fugir da área, por medo de um novo avanço das forças do regime, relatou um correspondente da AFP no local.

Segundo o OSDH, mais de 40.000 pessoas fugiram da zona de combate nos últimos dias, indo para o norte, na fronteira com a Turquia.

Entrevistado por um colaborador da AFP, Abu Ahmad foi um dos últimos a sair. Com lágrimas nos olhos, ele carregava um veículo às pressas.

- "Sentimento indescritível" -

"O sentimento é indescritível (...). Esta é a nossa casa, é aqui que crescemos", afirmou, chorando.

"Eu não esperava ter que sair" um dia, mas Bashar al-"Assad deixa a Síria, e foge", acrescentou esse pai de dez crianças.

A região de Idlib, composta por uma grande parte da província com o mesmo nome e segmentos das províncias vizinhas de Alepo e Latakia, é controlada pelos jihadistas do grupo Hayat Tahrir al-Cham (HTS).

Outros grupos jihadistas e rebeldes estão presentes nesta região, que também abriga cerca de três milhões de pessoas, metade das quais deslocadas de outras áreas do país retomadas nos últimos anos por Damasco.

O regime sírio, que controla mais de 70% do território, afirmou repetidamente que está determinado a recuperar Idlib, uma das poucas regiões que ainda foge ao seu controle.

Damasco e Moscou conduziram uma grande ofensiva na região entre abril e agosto, resultando na morte de mil civis, segundo o OSDH, e no deslocamento de 400.000 pessoas, de acordo com a ONU, antes da entrada em vigor de uma trégua no final de agosto.

Mas os bombardeios e combates continuaram apesar do cessar-fogo, matando mais de 300 civis - incluindo cerca de 80 desde terça-feira - e centenas de combatentes.

As forças do regime também cercaram um posto de observação das forças turcas na província de Idlib na segunda-feira, segundo o OSDH.

O exército turco está destacado na zona sob um acordo concluído em 2018 entre Moscou e Ancara.

Grandes potências e países da região estão envolvidos no conflito na Síria, desencadeado em 2011 pela repressão de protestos pró-democracia por Damasco. A guerra deixou mais de 370.000 pessoas mortas e milhões de deslocados e refugiados.

Aviões de guerra russos bombardearam quatro hospitais em um território controlado pelos rebeldes na Síria durante o período de apenas 12 horas meses atrás, noticiou neste domingo (13) o jornal americano The New York Times.

Os ataques, ocorridos em maio, que o jornal relacionou a Moscou a partir de gravações de rádio russas, registros de observadores de aviões e relatos de testemunhas, são parte de um padrão mais amplo de ataques a instalações médicas pelas forças que apoiam o presidente sírio, Bashar al Assad, na devastadora guerra civil do país.

O Hospital Cirúrgico Nabad al Hayat, cujo pessoal tinha fugido dias antes do bombardeio, foi um dos afetados durante o período de 12 horas que começou em 5 de maio, segundo a investigação do Times.

Um controlador de voo russo deu as coordenadas exatas do hospital ao piloto, que informou tê-lo avistado minutos depois, acrescentou o jornal.

O controlador deu o aval ao ataque ao mesmo tempo em que o observador encarregado de advertir os civis sobre os ataques iminentes registrou um avião russo na área.

O piloto informou em seguida a liberação de bombas e jornalistas locais que filmavam o hospital registraram o instante em que três bombas voaram pelo teto e explodiram.

O Hospital Cirúrgico Kafr Nabl, a poucos quilômetros de distância, foi bombardeado várias vezes pouco depois.

Assim como o ataque anterior, um observador registrou um dos aviões russos dando voltas e uma transmissão da força aérea russa gravou um piloto dizendo que tinha "trabalhado" o alvo antes de lançar três ataques confirmados por um médico, destacou o Times.

O hospital Kafr Zita Cave e o Hospital Ortopédico Al Amal também foram bombardeados por aviões russos no período de 12 horas.

As quatro instalações tinham proporcionado suas coordenadas às Nações Unidas para serem incluídas em uma lista para evitar ataques.

O secretário-geral da ONU, António Guterres, anunciou no mês passado que estava preparando uma investigação interna sobre o bombardeio de hospitais na Síria que anteriormente tinham comunicado suas coordenadas.

A Turquia bombardeou na segunda-feira e nesta terça-feira posições dos rebeldes do Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK) no norte do Iraque, anunciou o ministério da Defesa.

Os bombardeios turcos mataram "12 terroristas separatistas", afirma um comunicado do ministério, que classifica desta maneira os membros do PKK.

O PKK trava um conflito de guerrilhas contra a Turquia desde 1984 e Ancara responde com bombardeios regulares contra a base dos insurgentes na região montanhosa do norte do Iraque.

Os bombardeios aconteceram no momento em que Ancara se prepara para uma operação militar na Síria contra outro grupo curdo armado, as Unidades de Proteção Popular (YPG).

A Turquia considera as YPG o braço sírio do PKK e denuncia os deslocamentos de homens e armas entre os dois grupos, entre a Síria e o Iraque.

A comunidade internacional, no entanto, considera os milicianos curdos a linha de frente da batalha contra o grupo extremista Estado Islâmico na Síria.

Cinco médicos morreram e outras oito pessoas ficaram feridas em um bombardeio contra um hospital de campanha no sul de Trípoli, informou o Ministério da Saúde do Governo de União Nacional (GNA), reconhecido pela ONU.

"O hospital de campanha localizado na região da estrada do aeroporto foi alvo de um bombardeio aéreo, matando cinco médicos e ferindo outras oito pessoas, entre elas socorristas", disse à AFP neste sábado Lamin Al Hachemi, porta-voz do ministério.

As ambulâncias e hospitais de campanha perto das áreas de combate no sul de Trípoli frequentemente são alvo de ataques aéreos que o GNA atribui às forças do marechal Jalifa Haftar.

O homem-forte do leste da Líbia executa, desde abril, uma ofensiva para conquistar a capital, onde fica a sede do GNA.

Mas, após quatro meses de confronto, as forças pró-Haftar não avançaram significativamente, detidas por uma resistência das forças leais ao GNA.

"Foram os aviões de Haftar que bombardearam o hospital. O ataque foi direto contra o hospital, que estava cheio de médicos", disse Hachemi.

As forças pró-Haftar não reivindicaram o ataque.

O governo de Bashar al-Assad voltou a atacar vários setores da província de Idlib (noroeste da Síria), nesta segunda-feira (3), matando seis civis, ignorando um pedido do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, para encerrar o "bombardeio infernal" do exército sírio e seus aliados contra este reduto jihadista.

A Rússia, que apoia militarmente Assad, afirmou que seus militares mobilizados na Síria atacavam "terroristas" em Idlib, província em grande parte controlada pelo Hayat Tahrir al Sham (HTS, um antigo braço sírio da Al Qaeda).

Desde o fim de abril, o governo sírio e a Força Aérea russa bombardearam setores jihadistas em Idlib, e outros sob controle do HTS nas províncias vizinhas de Hama, Aleppo e Latakia.

Apesar de Damasco não ter mencionado uma ofensiva concreta contra HTS, continua a bombardear e combater no terreno. Hoje, o governo Assad tem controle sobre cerca de 60% do território nacional.

Em um mês, cerca de 300 civis foram mortos nos bombardeios sírios e russos nesta província e em zonas limítrofes, de acordo com o OSDH.

Nos ataques da força aérea síria nesta segunda na província, quatro dos seis civis foram mortos na localidade de Maaret al-Noomane, submetida a intensos bombardeios nos últimos dias, afirmou o Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH).

Moradores fugiam em meio à destruição, enquanto equipes de resgate transportavam feridos, ou retiravam sobreviventes, relata o correspondente da AFP.

- "Armas proibidas" -

O Kremlin justificou os bombardeios, acusando os extremistas de terem atacado zonas pró-governo.

"Os bombardeios dos terroristas procedentes de Idlib são inaceitáveis e foram tomadas medidas para neutralizar essas posições de artilharia", declarou Moscou em um comunicado.

Na véspera, Trump pediu o fim dos ataques.

"Ouvimos que Rússia, Síria e, em menor medida, o Irã estão bombardeando intensamente a província síria de Idlib e matando indiscriminadamente muitos civis inocentes. O mundo está vendo essa carnificina", tuitou Trump.

"Qual é o propósito? O que vão conseguir? Parem!", acrescentou, antes de partir para uma visita de Estado à Grã-Bretanha.

Em um mês, cerca de 300 civis foram mortos nos bombardeios sírios e russos nesta província e em zonas limítrofes, de acordo com o OSDH. Segundo a ONU, pelo menos 23 hospitais e várias escolas foram atingidos, e mais de 270 mil pessoas tiveram de deixar suas casas.

A ONG Human Rights Watch (HRW) acusou Damasco e Moscou de usarem "armas proibidas internacionalmente", citando "bombas de fragmentação, armas incendiárias", mas também "barris explosivos", geralmente lançados de helicópteros sobre "setores habitados por civis".

"Síria e Rússia usam um coquetel de armas proibidas internacionalmente contra uma população civil encurralada", denunciou a diretora interina para Oriente Médio da HRW, Lama Fakih.

- Desabrigados abandonam Al Hol -

A escalada da violência na província de Idlib, na fronteira com a Turquia, é a pior desde que Moscou e Ancara, que apoia grupos rebeldes, anunciaram em setembro de 2018 um acordo sobre uma "zona desmilitarizada" para separar territórios jihadistas e insurgentes das áreas governamentais próximas.

Este acordo, que buscava evitar uma ofensiva em massa de Damasco, foi aplicado parcialmente após a recusa dos jihadistas em abandonar a região.

Nesta segunda-feira, cerca de 800 mulheres e crianças sírias abandonavam o campo de desalojados de Al Hol (nordeste), regressando a seus lares, na primeira operação deste tipo realizada pelas autoridades semiautônomas curdas, segundo um correspondente da AFP.

O jornalista viu 17 ônibus lotados com mulheres e crianças abandonando o campo que recebe principalmente familiares de jihadistas do grupo Estado Islâmico. Serão levados para as regiões de Raqa e Tabqa (norte), onde vivem parentes, segundo as autoridades curdas.

Além disso, entregaram nesta segunda cinco órfãos de famílias noruegas vinculadas ao EI a uma delegação do país nórdico. "Cinco órfãos de famílias vinculadas ao grupo terrorista Daesh (acrônimo em árabe de EI) foram entregues a uma delegação do ministério das Relações Exteriores da Noruega" na cidade síria de Ain Issa (norte), destacaram.

Neste contexto complexo de guerra, nas últimas 24 horas, o Exército israelense bombardeou várias posições das forças leais a Assad, matando 15 combatentes em uma escalada das operações militares de Israel contra o país vizinho em guerra.

Ao menos 13 civis, incluindo 10 crianças, morreram em um ataque aéreo das forças militares internacionais na região norte do Afeganistão na madrugada de sábado (23), anunciou a ONU nesta segunda-feira.

O bombardeio aconteceu em apoio às tropas terrestres lideradas que combatiam os talibãs na região.

"Segundo uma investigação inicial, 10 dos falecidos eram crianças que pertenciam à mesma família, deslocada por outros combates no país", afirmou a Missão das Nações Unidas no Afeganistão (Manua) em um comunicado.

Além das forças afegãs, apenas as tropas dos Estados Unidos executam operações aéreas no país. Um porta-voz da Otan afirmou à AFP que a coalizão investiga a denúncia.

"Os que morreram são deslocados internos que fugiram da guerra no distrito de Dasht-e-Archi e haviam chegado há pouco tempo à cidade", afirmou Josh Mohamad Nasratyar, membro do conselho provincial de Kunduz.

Três crianças ficaram feridas no ataque. Os civis são as principais vítimas do conflito no Afeganistão. Em 10 anos de guerra morreram 32.000 civis e 60.000 ficaram feridos, de acordo com a ONU.

Ao menos 29 crianças morreram nesta quinta-feira (9), em Saada, no norte do Iêmen, após um ataque aéreo realizado por uma coalizão liderada pela Arábia Saudita ter atingido um ônibus escolar, informou o Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV) no país.

Em um comunicado, as forças lideradas pelos sauditas informaram que o objetivo do ataque era atingir militantes xiitas houthis que planejaram um ataque à cidade de Jazan, na Arábia Saudita, na última quarta-feira (8). Na ocasião, uma pessoa morreu e outras 11 ficaram feridas.

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Além disso, a aliança saudita, que é apoiada pelo Ocidente, informou que a operação militar foi "legitima" e acusou os houthis de usarem crianças como "escudos humanos".

De acordo com a Cruz Vermelha, o ônibus estava levando as crianças para um mercado na localidade de Dahyan, no norte do Iêmen. O hospital que recebeu as vítimas é informou que recebeu 48 pessoas feridas, entre elas 30 crianças.

O porta-voz houthi, Mohammed Abdul-Salam, afirmou que a ação demonstrou "um claro desprezo pelas vidas civis" por parte dos sauditas. Segundo testemunhas, o local estava cheio na hora do bombardeio.

António Guterres, secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), pediu para que o caso tenha uma "investigação rápida e independente". Já a ONG "Save the Children", classificou o ataque como "horrível".

O conflito, que começou em 2015, já matou mais de 10 mil pessoas, além de ter deixado milhares de refugiados na região.

Estima-se que mais de 20 milhões de pessoas precisem de assistência humanitária, mais de 70% da população do país.

Segundo a ONU, os confrontos marcam a "pior crise humanitária do mundo".

De um lado da guerra está o presidente Abd Rabbo Mansur Hadi, apoiado pela Arábia Saudita e pelas outras monarquias sunitas da região. De outro, os houthis, que contam com o suporte dos xiitas, do Irã e do grupo libanês Hezbollah.

Da Ansa

Um bombardeio contra um ônibus que transportava crianças na província de Saadam, no noroeste do Iêmen, deixou dezenas de mortos e feridos. A TV Al-Masirah, controlada pelos líderes rebeldes houthis, divulgou que 39 pessoas morreram e 51 ficaram feridas.

A coalizão árabe liderada pela Arábia Saudita afirmou em comunicado que os rebeldes dispararam um míssil e classificou o ataque como uma “operação militar legítima”.

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O chefe da Cruz Vermelha no país, Johannes Bruwer, informou em sua conta no Twitter que a maioria das vítimas são menores de dez anos de idade. "Dezenas de mortos, mais feridos, a maioria com menos de dez anos. A Cruz Vermelha está enviando suprimentos adicionais para os hospitais para lidar com o problema", diz a publicação.

O Iêmen enfrenta uma guerra civil que já deixou pelo menos 10 mil mortos desde o início de 2015. De um lado da guerra estão os houthis, rebeldes xiitas apoiados pelo Irã, e do outro lado, a Arábia Saudita lidera uma aliança com o apoio dos Estados Unidos para conter o avanço dos rebeldes. As tribos sunitas, a Al-Qaeda e o Estado Islâmico também estão envolvidos no conflito.

De acordo com a Organização das Nações Unidas (ONU), diversas violações de direitos humanos vêm sendo observadas no país e a situação humanitária está piorando rapidamente. Entre os abusos estão o bombardeiro de hospitais, escolas e casas e o recrutamento de crianças-soldado.

Militares israelenses retomaram os bombardeios de esconderijos de militantes na Faixa de Gaza enquanto palestinos lançam foguetes contra Israel, relata a mídia israelense.

Sirenes de alerta sobre ataque aéreo tocaram nas comunidades do sul de Israel no sábado em uma nova troca de tiros ao longo da fronteira entre Israel e Gaza.

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Israel supostamente mirou em conhecidas localizações de militantes pertencentes ao Hamas e a outros grupos palestinos armados. Nenhum ferimento foi relatado em Gaza ou em Israel.

Relatos da mídia dizem que pelo menos um foguete disparado da Faixa de Gaza foi interceptado pelo sistema de defesa antimísseis Iron Dome.

O embate de sábado foi a segunda troca de agressões na fronteira nas últimas 24 horas, logo depois que Israel bombardeou Gaza e militantes do Hamas com mais de 30 foguetes contra Israel. Fonte: Associated Press.

Ao menos 54 pessoas, entre elas 28 civis, morreram em bombardeios de aviões militares contra região dominada pelo grupo terrorista Estado Islâmico no leste de Deir ez Zor, na Síria, de acordo com o Observatório Sírio de Direitos Humanos.

A Organização afirmou que a maioria dos civis eram refugiados iraquianos, e as demais vítimas eram jihadistas de nacionalidades sírias e iraquianas. O alvo dos ataques foi uma concentração de civis em uma fábrica de gelo localizado entre Al Susa e Al Baguz al Fuqani, que estão sob controle dos jihadistas.

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A ONG disse que o número de mortos deve crescer devido as dezenas de pessoas que ficaram feridas nos ataques, algumas delas em estado grave.   

Caças de Israel bombardearam alvos do Hamas na Faixa de Gaza na madrugada desta quinta-feira (12). A medida foi resposta a um ataque com bomba contra um veículo militar perto da barreira que cerca o território palestino.

Segundo as Forças Armadas israelenses, uma "célula terrorista" disparou com metralhadores contra um dos aviões. Em consequência, as autoridades acionaram as sirenes de alarme na região. "O avião israelense interceptou a célula terrorista", disse o porta-voz militar do país.

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Fontes de Gaza afirmam que a operação de Israel matou um membro da ala militar do Hamas, Muhammad Hajila. Analistas israelenses dizem que, nos últimos dias, a artilharia do grupo palestino "confundiu" o sistema antimíssil Iron Dome, que entrou em ação várias vezes e forçou os moradores e buscarem refúgio.

Um dos objetivos da operação aérea de Israel era justamente acabar com um dos focos dos disparos. O bombardeio acontece em um momento de tensão elevada no Oriente Médio, na véspera de mais uma sexta-feira de protestos convocados pelo Hamas.

O temor é de que os confrontos levem a uma nova guerra em Gaza, como a de 2014, que matou mais de 2 mil pessoas.

Da Ansa

O templo neo-hitita de Ain Dara, localizado na cidade síria de Afrin, foi parcialmente destruído durante um bombardeio aéreo truco. A informação foi divulgada neste domingo (28) por uma ONG e por um arqueólogo. O bombardeio aconteceu no último sábado (27).

A estrutura do templo foi construída durante a era arameia e tinha cerca de 3 mil anos. Segundo a ONG Observatório Sírio de Direitos Humanos (OSDH), o templo não foi danificado intencionalmente, já que o alvo do bombardeio era a cidade de Afrin.

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De acordo com o ex-diretor geral de antiguidades e museus da Síria, o local onde o templo se encontrava fazia parte de um sítio arqueológico de 50 hectares descoberto em 1982. O local era considerado um dos edifícios arqueológicos mais importantes construídos pelos arameus na Síria e também era conhecido por outros monumentos, como as estatuas dos leões em basalto.

No dia 20 deste mês, o presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, anunciou uma série de operações no norte da Síria como forma de combater a ameaça terrorista de uma milícia do povo curdo, que toma conta da região. Segundo o presidente, as operações militares em Afrin serão seguidas por ataques na cidade de Manbij, na província de Alepo, também no norte da Síria.         

Vários policiais afegãos morreram nesta sexta-feira (22) por erro em um ataque aéreo na província de Helmand, informaram funcionários do Afeganistão e da Otan. "Durante uma operação com o apoio dos Estados Unidos, disparos aéreos mataram policiais das forças afegãs amigas, que estavam reunidas em um complexo", disse em comunicado a missão da Otan no Afeganistão.

O ataque aconteceu nesta sexta-feira à tarde no distrito de Gereshk, em Helmand, que em grande parte está sob o controle dos talibãs. "Queríamos expressar nossas profundas condolências às famílias atingidas por esse infeliz incidente", acrescentou o comunicado, que assinala que será aberta uma investigação sobre as circunstâncias do erro.

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Omar Zwak, porta-voz do governo de Helmand, disse que o ataque causou a morte de "vários" agentes da polícia afegã que estavam no ponto de controle.

Salam Afghan, porta-voz da polícia de Helmand, declarou que dois comandantes estavam entre os mortos. As forças afegãs lançaram na quinta-feira uma operação na área.

Dois aviões da Força Aérea americana interceptaram dois bombardeiros russos de longo alcance no espaço aéreo internacional na costa do Alasca, informou o Pentágono nesta terça-feira, um dia depois do ocorrido. Não houve indicação de que os aviões russos tenham entrado no território dos EUA.

"Em 17 de abril, dois bombardeiros russos TU-95 Bear foram interceptados no espaço aéreo internacional ao largo da costa do Alasca por dois aviões de caça norte-americanos F-22 Raptor", disse a tenente-coronel Michelle Baldanza, porta-voz do Pentágono, que chamou a intercepção de "segura e profissional".

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"O Comando de Defesa Aeroespacial norte-americano monitora as aproximações aéreas na América do Norte e está pronto para garantir a soberania aérea e defender o espaço aéreo", disse a tenente. Fonte: Dow Jones Newswires.

O encarregado de emitir mensagens religiosas do grupo terrorista Estado Islâmico (EI) no norte de Iraque morreu em um bombardeio sobre o oeste da cidade de Mossul, informou nesta sexta-feira (14) à Agência EFE uma fonte militar.

O comandante das operações militares na província de Nínive - cuja capital é Mossul -, general Nayem al Yaburi, confirmou a morte de Abdullah al Badrani, apelidado de Abu Ayub al Atar, junto com outros quatro membros do EI.

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Al Yaburi detalhou que Badrani faleceu em um ataque aéreo contra uma sede do Estado Islâmico no centro de Mossul, na qual Al Atar estava junto com seus ajudantes.

Em 10 de outubro, as forças iraquianas já tinham anunciado a morte da Al Atar no leste de Mossul, mas ele apareceu pouco depois em uma mesquita da zona velha de Mossul, de onde pediu luta contra as tropas iraquianas e americanas. As forças iraquianas estão desenvolvendo uma ampla ofensiva sobre a parte oeste de Mossul, onde o Estado Islâmico ainda controla alguns bairros.

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