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Em Buenos Aires e sua periferia, cerca de 50% das mulheres sofreu em algum momento violência psicológica e três em cada dez foram vítimas de violência física por seus parceiros ou ex-companheiros - alertou nesta quinta-feira à AFP a especialista Natalia Gherardi.

"Sabemos que uma de cada duas mulheres viveu violência psicológica ao longo da vida por parte de um parceiro ou ex-companheiro, três de cada dez violência física e duas em cada dez violência sexual. Dessas, apenas 20% denunciou à justiça", disse Gherardi, diretora da Equipe Latino-americana de Justiça e Gênero.

A especialista alertou para o "altíssimo nível de incidência da violência" de gênero na sociedade que, segundo ela, leva "à violência extrema, que é o feminicídio".

Entre as que sofrem violência, apenas duas de cada dez denuncia o que ocorre e oito nunca terão auxílio jurídico. Entre as que recorrem à justiça, a maioria leva até dez anos para conseguir chegar ao final do processo, afirmou.

Gherardi participou na capital argentina da apresentação de um Informe sobre Feminicídios, elaborado pela Defensoria-Geral da Nação e Anistia Internacional Argentina, e outros dois documentos sobre violência de gênero, divulgados na semana do Dia Internacional da Mulher.

"Apenas na cidade de Buenos Aires, o Escritório de Violência Doméstica da Suprema Corte recebeu 10.573 denúncias em 2014, das quais 79% tinham como afetadas mulheres e meninas", mostra o relatório.

Um denominador comum nos documentos é alertar sobre a falta de estatísticas oficiais para projetar as políticas de combate necessárias.

"A Argentina evitou por anos sua obrigação de fornecer informações oficiais sobre a violência extrema que é o feminicídio até que o Escritório da Mulher da Suprema Corte gerou um registro, com base em informações do judiciário de cada uma das províncias", explicou Gherardi.

Segundo esse registro, em 2014 houve na Argentina 225 feminicídios, número muito próximo ao estimado pela ONG Casa do Encontro, a única que durante anos elaborou estatísticas.

Segundo a ONG, na Argentina morre uma mulher a cada 30 horas vítima de feminicídio.

"O feminicídio ocorre num contexto geral de desigualdade de gênero e, por isso, não é suficiente abordá-lo apenas por meio de políticas penais", disse Gherardi. "A violência é cultural", lamentou.

Cerca de 55.000 espectadores vibraram na noite de domingo com os Rolling Stones, que voltaram à Argentina depois de uma década com um show no estádio Único de La Plata, sul de Buenos Aires.

Mick Jagger entrou no palco ao som do clássico "Start Me Up" na primeira das três apresentações de sua turnê América Latina Olé Tour. Alguns incidentes marcaram o início do show, quando a polícia teve de disparar com balas de borracha alguns grupos que forçavam a entrada aparentemente sem ter ingresso.

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Cerca de cem pessoas foram presas. A chuva torrencial também complicou o início do espetáculo, para o qual os fãs fizeram uma fila de quase 12 horas diante do estádio. "Satisfaction", "It´s Only Rock and Roll" com um solo incrível de Keith Richards, ou "Tumbling Dice", foram algumas das canções tocadas no show.

A mítica banda voltará a se apresentar no mesmo palco na quarta e no sábado. Mick Jagger, Keith Richards, Ron Wood e Charlie Watts já passaram pelo Chile e seguirão para o Brasil, México, Colômbia, Peru e Uruguai.

Uma mulher da província de Buenos Aires recém-chegada de suas férias no Brasil foi diagnosticada com o vírus do zika, o quinto caso registrado na Argentina, informaram fones sanitárias neste domingo.

Trata-se de uma mulher de 42 anos que vive na cidade de Pergamino (200 km a nordeste da capital argentina) e que apresentou sintomas da doença logo após seu retorno do Rio de Janeiro, informou o Ministério da Saúde da província.

A Argentina contabilizava até este domingo cinco casos de zika em seu território, todos importados e sem risco de vida.

Na sexta-feira, foi registrado o caso de uma jovem de 21 anos que viajou como turista para a Colômbia e que, em seu regresso à Mendoza (oeste), foi diagnosticada com o vírus. A paciente já recebeu alta.

O Ministério da Saúde considera "provável que a Argentina registre mais casos importados" em breve, devido aos regresso de turistas de suas férias de verão em países da América Latina, onde há vários pacientes afetados.

As prevenções sanitárias e as campanhas se concentram na Argentina no surto de dengue, com 2.500 casos, a grande maioria deles na província de Misiones (nordeste), na fronteira com o Paraguai e com o Brasil, onde é endêmica.

O vírus do zika apareceu na América Latina em 2015 e se propagou transmitido pelo mosquito Aedes aegypti, o mesmo que transmite a dengue e a chikungunya.

Os sintomas do zika são similares aos de uma gripe leve, apesar de as autoridades médicas do Brasil estudarem sua relação com um anormal aumento dos casos de microcefalia em bebês nascidos de mulheres que contraíram a doença durante a gravidez.

Um laboratório argentino estuda amostras de um suposto primeiro caso de zika numa paciente colombiana de 23 anos, informou nesta quarta-feira Eduardo López, infectologista do hospital Ricardo Gutiérrez, em Buenos Aires.

"Hoje ainda não conseguimos confirmar. Quando a mulher chegou ao país, estava fora da fase de contágio. Esteve isolada, mas agora voltou à vida normal. O risco de zika na Argentina é muito baixo", disse Gutiérrez em coletiva de imprensa em frente ao centro hospitalar.

Os exames laboratoriais estão sendo realizados no Instituto Maiztegui, da cidade de Pergamino, a cerca de 250 quilômetros ao noroeste de Buenos Aires. A mulher manifestou os sintomas na Colômbia, antes de viajar. "Outro caso suspeito de zika foi descartado na cidade de Rosário (300 quilômetros ao norte)", disse López. O médico integra um comitê de crise por um surto de dengue no verão austral.

O zika vírus apareceu na América Latina em 2015 e se alastrou pela região rapidamente, transmitido pelo mesmo mosquito, o Aedes aegypti, que também é vetor da dengue e do Chikungunya. Na Argentina, a maior preocupação admitida pelas autoridades é a propagação da dengue. As províncias relataram cerca de mil casos prováveis de dengue, mas o governo ainda não conta com uma estatística de doentes confirmados.

A maior incidência é registrada nas províncias nordestinas, limítrofes com o Paraguai e o Brasil, onde a epidemia ganhou maior força.

Sob o lema desafiador "Vista saia se for homem", um grupo de manifestantes participou nesta quinta-feira (6) nas ruas do centro de Buenos Aires um curioso protesto contra os feminicídios.

Cartazes com os dizeres "chega de violência contra as mulheres" e "um a mais por nenhuma a menos" foram exibidos pelos organizadores, concentrados na esquina das avenidas Callao e Corrientes, observados com surpresa e simpatia pela multidão que circula por esta região comercial, estudantil e com muitos bares.

Em 3 de junho passado, a frase "Nenhuma a menos!" encabeçou a maciça mobilização popular que reuniu mais de 200 mil pessoas em torno do Congresso da capital argentina, diante dos crimes e da violência de gênero, simultaneamente a uma centena de comícios similares em outras cidades argentinas e também em Chile e Uruguai.

Sem cifras oficiais, a ONG Casa del Encuentro calcula que em 2014 foram registrados na Argentina 277 feminicídios como resultado dos quais 330 crianças ficaram sem mãe. Estatísticas provisórias deste ano revelam um número similar de assassinatos de mulheres.

"Usamos esta peça porque o patriarcado impõe que os homens usem calças e as mulheres, saias. Somos homens que dizemos chega de matar mulheres", disse Saúl Gaitán, trabalhador social e ativista dos direitos humanos à emissora de televisão CN23.

O diretor de teatro Román Mazzili declarou à emissora que "além de a violência ser um tema da sociedade inteira, as mulheres já estão se mobilizando". Os homens com saias marcharam ao longo de dez ruas rumo ao tradicional Obelisco.

"Quem está distraído e com certa indiferença somos nós. Este foi um pouco o motivo desta convocação. Mostrar que nesta cultura patriarcal nós, homens, têm privilégios, mas não somos felizes", afirmou Mazzili.

Dentre as torcidas da Argentina, o apoio incondicional aos seus times convive em paralelo com a violência. Panorama que não é exclusividade da terra de Maradona; é o comum na América Latina. Mas, no caso dos hermanos, sua atuação nos momentos de vibração é algo emblemático. Com o ‘gogó’ sempre em dia e os braços em constante movimento de estica-recolhe, eles cantam quando o jogo está favorável e não cessam os gritos mesmo nos momentos de declínio. Uma tradição que tem sua graciosidade comprometida ao ser levado em conta o perigo causado pelas uniformizadas às praças esportivas e seus arredores.

Em busca de vaga nas quartas de final da Copa Sul-Americana, o Sport viajou, nesta segunda-feira (28), justamente para a Argentina, onde enfrentará o Huracán, nesta quarta-feira (30), a partir das 22h, no Estádio El Palacio, em Buenos Aires. Em meio à delegação rubro-negra, não há clima de temor quando o assunto é ao tratamento que o time deverá receber em solo estrangeiro. Pela segurança, em geral, assegurada às delegações, Paulo Roberto Falcão e seus comandados esperam, basicamente, formas “leves” de pressão, como foguetórios perto de onde estão hospedados. E não se intimidam.

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Acontece que a tranquilidade dos rubro-negros não apaga o histórico de violência do ambiente argentino. Nos principais veículos de comunicação hermanos, as cenas de perigo são contadas, sempre que necessário, em tom de alerta aos frequentadores de estádios. Repercussão que, por sinal, chega a ultrapassar os noticiários, alcançando as obras científicas acerca do terror.

De acordo com publicação do portal Yahoo, o antropólogo argentino José Garriga Zucal conviveu durante mais de quatro anos com a torcida organizada do Huracán. Foi um período de pesquisa que o fez escrever, com o entendimento do olhar de quem pratica violência, o livro “Haciendo amigos a las piñas” (em português, “Fazendo amigos a socos”). Título autoexplicativo que serve para ilustrar as conclusões que o autor apurou sobre a temática. Em entrevista à página, o profissional resumiu: “A legitimidade da violência é uma parte constitutiva do cenário do futebol na Argentina.”

Antes do jogo de ida entre o Leão e o Huracán, mesmo fora de casa, os torcedores argentinos comprovaram sua bipolaridade, alternando entre cantorias e atos de indisciplina. Antes do jogo, fizeram barulho na Ilha do Retiro, munidos de tambores e fantasias. Mas, nas arquibancadas, protagonizaram xingamentos mútuos com rubro-negros, e confrontaram a Polícia Militar. Inclusive, o visitante Nicolas Arias foi detido por arremessar cavalete em policial, sendo solto, posteriormente, mediante fiança de R$ 5 mil. 

Para o confronto decisivo de volta, fica para os leoninos a expectativa de uma estadia tranquila e do retorno para casa com a vaga nas quartas de final assegurada. “Se fizerem barulho, coloco uma música. Estamos prontos para viajar, treinar e jogar no estádio deles”, garantiu o meia Régis, antes de embarcar para a Argentina, ganhando o apoio de Matheus Ferraz. “A gente sabe que eles gostam de incomodar e catimbar. Mas estou tranquilo”, disse o zagueiro.

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Depois de empatar em casa com o Huracán-ARG, pelas oitavas de final da Copa Sul-Americana, a delegação do Sport viajou, nesta segunda-feira (28), para a Argentina. Lá, o time disputará o jogo de volta pelo mata-mata continental, na quarta-feira (30), às 22h, no Estádio El Palácio, em Buenos Aires. No aeroporto, não houve a mesma aglomeração de torcedores de outrora, mas figuras caricatas da massa leonina estiveram presentes no saguão do local, saudando Paulo Roberto Falcão e seus atletas na frente do portão de embarque. Os rubro-negros têm chegada prevista para as 23h50.

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Os atletas foram chegando aos poucos. Paravam para tirar fotos e distribuir fotógrafos, depois pegavam sua documentação de embarque com os membros do staff rubro-negro. Após os jogadores, apareceu Falcão, um dos mais assediados pela torcida. Apesar de não ter concedido entrevistas, o treinador não deixou de atender aos torcedores que pediam sua atenção. 

Os representantes da Praça da Bandeira ficarão hospedados num hotel também em Buenos Aires. De acordo com a programação divulgada pela assessoria de imprensa do Sport, o grupo fará um treino em território estrangeiro, nesta terça-feira (29), às 18h, no Estádio Tomás Adilfo Ducó, na cidade onde estão instalados. Os rubro-negros retornaram ao Recife no dia seguinte ao jogo, desembarcando no Aeroporto Internacional dos Guararapes às 15h.

Para se classificar, o Leão precisa vencer ou empatar com dois gols de diferença. Caso o jogo termine em 1 a 1, mesmo placar da partida da Ilha do Retiro, os times irão para as cobranças de pênalti.

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Marcos Antônio Freire de Lyra estava no primeiro dia de viagem a Buenos Aires quando tentou utilizar uma quantia dos dólares previamente retirados na agência do Banco do Brasil (BB) da Avenida Rio Branco, no centro do Recife. O que era para ser uma compra rápida se transformou em confusão com comerciantes portenhos, na rua Florida, uma das vias mais movimentadas no centro da capital argentina. O pernambucano portava, sem saber, notas falsas. Nesta quarta (1), o administrador de empresas prestou depoimento na sede da Polícia Federal. 

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O caso é o terceiro registrado pela PF, em menos de uma semana. A estudante Amanda Silva, de 24 anos, e seu pai, João Neto da Silva, seguem detidos nos Estados Unidos por tentarem depositar dólares falsos comprados na mesma agência do Banco do Brasil, no Recife. Outra vítima identificada foi o agropecuarista José Maria Rangel Júnior, que procurou a Polícia com $ 4.300 em notas falsificadas, retiradas também da mesma unidade do BB. No caso do administrador Marcos Lyra, a quantia sacada foi de $ 1.440.

Em entrevista cedida à imprensa, o administrador afirmou que pensou estar sendo vítima de um golpe dos comerciantes e policiais locais. “Eu só pensava que, de alguma forma, estava sendo lesado, roubado pelos comerciantes, com certo apoio da polícia. Eu havia sacado o dinheiro no Banco do Brasil, não tinha como ser dinheiro falso. Só quando retornei para o Brasil (no último domingo), meu pai me disse da situação no aeroporto”, explicou Marcos. Na capital do país vizinho, o pernambucano chegou a ser conduzido na parte de trás de uma viatura policial e foi comunicado que, se cometesse outro delito, poderia ser preso. 

Da quantia sacada, mais de $ 900 ficaram retidas na Argentina e Marcos trouxe $ 498 para a sede da Polícia Federal. O dinheiro passará por uma perícia para identificar se todas as notas são falsas. “É um caso atípico que a Polícia Federal nunca se deparou em Pernambuco. A perícia precisa confirmar a falsidade das cédulas para, assim, podermos entrar em contato com representantes do banco”, explicou o coordenador de comunicação da PF, Giovani Santoro. 

De acordo com Marcos Lyra, ainda quando estava na Argentina, um gerente do Banco do Brasil entrou em contato por telefone e procurou saber como estava a situação do cliente. “Hoje pela manhã ele entrou novamente em contato, mas vim logo na Polícia para saber como devo proceder. Passei um constrangimento muito grande. Vou conversar com meus familiares, avaliar com as outras vítimas e decidir se cabe uma ação judicial por danos morais”, assegurou. Marcos viajou com a esposa, duas filhas pequenas e mais outros cinco familiares, no dia 20 de junho, e retornou no último domingo (28).

Banco proibido de vender moeda estrangeira

Na tarde desta terça-feira (30), a Secretaria de Justiça e Direitos Humanos de Pernambuco notificou o Banco do Brasil, através do Procon-PE. As agências da instituição financeira estão proibidas de comercializar, durante 30 dias, qualquer moeda estrangeira. O prazo da sanção ainda pode ser prorrogado e, se descumprir a decisão, o BB está passível a multas diárias de R$ 500 mil. 

Cerca de 30 brasileiros reuniram-se no início da tarde deste domingo, 15, diante do Obelisco, tradicional local de protestos em Buenos Aires. Por volta das 15 horas, quando o grupo atingiu o quórum máximo, o Hino Nacional foi cantado ao lado da bandeira argentina, que tremula perto do monumento. Sem adesão suficiente ou ânimo para promover os tradicionais cortes na Avenida 9 de Julho, o ato transcorreu pacificamente e não chamou atenção dos argentinos, já acostumados a manifestações de todo tipo no local.

"Não quero a saída da Dilma, nem impeachment. Só quero que a verdade venha à tona", afirmou Juliana Pereira Moreira, 42, de Brasília, que chegou à Argentina para morar um ano com o marido e usava, assim como algumas amigas, uma camiseta amarela com letras em verde com a inscrição "fora corruptos".

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Segundo ela e amigos que estiveram no protesto, houve confusão em relação ao horário e local da mobilização na Argentina, o que impediu uma aglomeração maior. Algumas páginas no Facebook falavam que seria ao meio-dia, outras marcavam para as 15 horas. A Casa Rosada também era um local de concentração apontado.

Quando o grupo principal já tinha se dispersado, chegaram ao Obelisco três estudantes de Medicina da Universidade Aberta Interamericana (UAI). O trio, que tinha visto uma convocação para as 16 horas na internet, reclamava da valorização do dólar no Brasil, que torna a vida em Buenos Aires mais cara. Mas apresentava outras razões para criticar o governo de Dilma Rousseff. "Vim estudar na Argentina porque não tive oportunidade no Brasil. O que pago para viver durante um mês aqui seria só o valor da mensalidade do curso no Brasil", disse Miguel Ramirez, de 26 anos, de Minas Gerais.

Seu colega Tiago Apel, também de 26 anos, tinha como alvo "o aumento da gasolina, dos impostos e o escândalo na Petrobras". "Não acho que seja um protesto de classe média alta, como dizem. O Brasil está unido contra tudo isso tudo", afirmou. O terceiro estudante, Maicon Dantas, apontou um objetivo apenas para usar o cachecol verde-amarelo na tarde ensolarada de ontem na capital argentina. "Quero que a Dilma saia."

Brasileiros que faziam turismo na região lamentavam não ter ficado sabendo da manifestação. "Se soubesse, teria vindo antes. Mas gostaria mesmo é de estar no Brasil participando", afirmou Sandra Souza, de Goiânia, que acompanhava por celular os atos nas capitais brasileiras e se surpreendeu com as fotos de multidões.

A partir do próximo sábado (24) não será mais preciso fazer escala para chegar a Buenos Aires. O trecho entre os aeroportos Internacional do Recife/Guararapes Gilberto Freyre e de Ezeiza, na Argentina, ganhará um voo direto.

O voo sem escalas da TAM Linhas Aéreas sairá do Recife sempre aos sábados, às 15h12, chegando a Buenos Aires às 20h30. O retorno será sempre aos domingos, com saída às 2h40 de Ezeiza e chegada à capital pernambucana às 7h45. 

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Um Airbus A320, com capacidade para 174 passageiros, fará a nova rota. De acordo com a TAM, as passagens estão à disposição para venda a partir de R$973,14 (US$ 359), ida e volta. A Argentina ocupa o terceiro lugar no ranking internacional e a primeira posição entre os países da América Latina que mais enviam turistas ao Estado.

A presidenta da Argentina, Cristina Kirchner, foi hospitalizada em Buenos Aires depois de ter sofrido uma fratura no tornozelo esquerdo, anunciou o governo. O anúncio foi feito pela unidade médica presidencial, que indicou que o tratamento requer “imobilização” e “acompanhamento”.

A líder argentina machucou o tornozelo quando estava em sua casa, em Río Gallegos, e antecipou o regresso a Buenos Aires para fazer exames médicos. Cristina Kirchner vai deixar a presidência do país depois das eleições de outubro de 2015. Durante o mandato, ela se afastou quatro vezes das funções por problemas de saúde.

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Após ausência de quase um mês, depois de ter sido hospitalizada por um problema gastrointestinal, a presidenta apareceu em público na terça-feira (23) para um discurso em Buenos Aires. O problema impediu que ela comparecesse a uma reunião do G20 na Austrália.

Em outubro, Cristina Kirchner se afastou das funções durante vários dias devido a uma faringite. Em julho, também ficou afastada por causa de uma laringite, que a obrigou a cancelar uma viagem ao Paraguai. Em março, tinha sofrido uma entorse no tornozelo esquerdo em Roma, durante visita oficial ao Vaticano. Em novembro do ano passado foi submetida a uma neurocirurgia, que a impediu de trabalhar durante cerca de seis semanas. Isso depois de, no início de 2012, ter sido operada da tireoide.

Com 61 anos, Cristina Kirchner foi eleita pela primeira vez em 2007 e, depois para um segundo mandato, em 2011. A líder argentina sucedeu ao seu marido, Nestor Kirchner, que morreu no exercício do mandato.

Um novo voo direto do Recife para Buenos Aires será oferecido semanalmente no Aeroporto dos Guararapes, na zona sul da capital pernambucana, a partir de janeiro do próximo ano. O governador João Lyra Neto assinou, nesta sexta-feira (28), um protocolo de intenções com a TAM Linhas Aéreas. Os voos entre para Buenos Aires só eram realizados com conexão em São Paulo ou Rio de Janeiro.

Um Airbus A320 com capacidade para 174 passageiros vai levar os passageiros para a rota direta. Os voos vão decolar sempre aos sábados,  com saída às 15h10 e chegada às 20h30 no aeroporto de Ezeiza, em Buenos Aires. A volta para a capital pernambucana ocorrerá sempre aos domingos às 2h40 da madrugada e chegada às 7h50. O valor e a data de comercialização do novo voo serão divulgados posteriormente pela companhia aérea.

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A Secretaria de Turismo do Governo do Estado estima que a ligação entre os locais aumente cerca de 30% no número de visitantes argentinos em Pernambuco, que anualmente já recebe cerca de 40 mil turistas da Capital do Tango. Com o novo voo, Pernambuco tem cinco voos diretos para destinos internacionais. São eles: Lisboa, operado pela TAP; Miami, via American Airlines; cidade do Panamá, através da Copa Airlines; e Frankfurt, operado pela Condor. No total, Pernambuco está conectado a 62 destinos em 29 países em todo o continente americano.

O Festival Canavial 2014 tem início nesta sexta-feira (14) e chega a sua oitava edição celebrando a música rural e a consciência negra. Shows, oficinas, mostra de cinema, festival de gastronomia e seminários marcam a programação do festival nas cidades de Buenos Aires, Nazaré da Mata, Limoeiro, Olinda e Vicência. O evento segue até 13 de dezembro.

A cidade de Limoeiro é o palco de abertura do festival. A cantora Elba Ramalho se apresenta em Limoeiro, nesta sexta-feira (14), às 23h, no Pátio da Feira. Já o Quinteto Violado realiza sua apresentação em Nazaré da Mata, às 23h30, na Praça da Catedral. A cidade de Nazaré da Mata também recebe o Seminário sobre Cultura Rural e shows.

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Em 2014, uma das novidades é o Festival de Gastronomia que será realizado no Engenho Poço Comprido, em Vicência. O encontro vai reunir cursos, palestras, concursos e exibição de longas relacionados a gastronomia.

Programação de abertura:

NAZARÉ DA MATA

14 de novembro - Sexta-feira

Local: Praça da Catedral

21:00 – Orquestra Revoltosa e Guerreiros do Passo

21:30 – Caboclinhos 7 Flexas de Goiana

22:00 – Mano de Baé

23:00 – Maracatu Nação Pernambuco

00:00 – Quinteto Violado

15 de novembro - Sábado

Local: Praça da Catedral

21:00 - Orquestra Capa Bode e Guerreiros do Passo

21:30 - Coco Raízes de Arcoverde

22:30 - Xangai

23:30 - Ivanildo Vila Nova e Raulino Silva

00:00 - Elba Ramalho

LIMOEIRO

14 de novembro – Sexta-feira

Local: Pátio da Feira

21:00 – João Limoeiro e a Ciranda Brasileira

22:00 – Nádia Maia

23:00 – Ivanildo Vila Nova e Raulino Silva

23:30 – Elba Ramalho

15 de novembro – Sábado

Local: Pátio da Feira

21:00 – Coco de Umbigada

22:00 – Maracatu Estrela de Ouro de Aliança

22:30 – Quinteto Violado

23:30 – Cabras de Lampião

 

00:30 – Edy Carlos

A programação completa do evento pode ser conferida no site do Festival Canavial. 




Crítica literária mais respeitada da Argentina, Beatriz Sarlo, em seu livro A Cidade Vista, faz por Buenos Aires o que Walter Benjamin fez por Paris ao escrever sobre as transformações da cidade francesa nos tempos do barão Haussmann. Se Benjamin, em Passagens, analisa o impacto da reforma urbanística de Haussmann, Beatriz Sarlo, em A Cidade Vista - Mercadorias e Cultura Urbana, mostra o ocaso urbanístico de Buenos Aires, chamada no passado de a Paris sul-americana - o que não faz o mínimo sentido, diz ela, ao lembrar que, hoje, ela é a cidade dos pobres e dos migrantes.

Beatriz Sarlo concedeu uma entrevista por telefone ao Caderno 2. Nela, a ensaísta fala da influência de Benjamin e Barthes, do crescimento desordenado de Buenos Aires e dos movimentos de migração que estão alterando o perfil da cidade.

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A senhora já disse que a origem de A Cidade Vista está na errância. Isso me faz lembrar o clássico de Walter Benjamin sobre Paris, Passagens, que elege a figura do flâneur para descrever as transformações urbanísticas da cidade na época do barão Haussmann. Como Benjamin influenciou sua obra?

Benjamin e Barthes foram dois escritores que marcaram minha formação. Era ainda jovem quando li Mitologias, de Barthes. Ele foi o primeiro a olhar com atenção para as coisas cotidianas, escrevendo tanto sobre a receita da cozinha da Elle como sobre atores de filmes de gladiadores. São influências profundas e permanentes. O olhar de Benjamin sobre a produção do meio urbano está no cerne do primeiro capítulo de meu livro, que descreve como a circulação de mercadorias define o uso da cidade e produz inovações no espaço público.

O livro é fruto das andanças por Buenos Aires para escrever sua coluna dominical na revista Viva. Sobre como classificaria esse olhar: uma crônica urbana ou ensaio intelectual, Beatriz diz que "minha coluna na Viva não era lida por nenhum dos meus amigos intelectuais. Era uma situação paradoxal. Sentia-me extremamente livre por um lado e, por outro, presa a um compromisso. Nem todas as colunas eram sobre a cidade - digamos que só 25% dos textos falavam de Buenos Aires, que passou por vários processos de transformação desde que eu era jovem. Fiz esses passeios para recolher material num momento de crescimento acelerado, em que eram notáveis as consequências da crise dos anos 1990. Buenos Aires começa, enfim, a se parecer com uma cidade latino-americana depois dessa época, quando a pobreza se instala. Esse quadro provocou em mim um choque, digamos, benjaminiano".

Para ela a comparação de Buenos Aires contemporânea com a cidade que conheceu na juventude "nos anos 1960, Buenos Aires não era uma megacidade. Era de tamanho médio e com aparência europeia. Mas não era Paris, uma comparação um tanto absurda. No máximo, lembrava Madri, mas já estava rodeada por um cinturão de bairros pobres, embora seus habitantes adultos a percebessem como uma cidade segura. A deterioração da segurança urbana se acentuou, apesar de a cidade não ter crescido tanto assim. Não é uma megalópole como São Paulo. De todo modo, na Grande Buenos Aires, a violência é um dado inegável e há também o crescimento das migrações. Na cidade onde nasci, há mensagens públicas que não entendo, escritas em outras línguas (como o coreano)".

Buenos Aires enfrenta hoje um problema semelhante ao de São Paulo, o dos imigrantes clandestinos e escravizados por outros estrangeiros. "São Paulo e Buenos Aires sempre tiveram uma migração forte, e não só portuguesa ou espanhola. Buenos Aires é uma cidade de estrangeiros, formada por imigrantes desde o século 19. Antes eram os europeus e asiáticos; hoje são os bolivianos e paraguaios. No começo do século 20, eles se integravam à cidade, mas, na segunda onda de imigração, nos anos 1930, os problemas urbanos começam a se agravar com as chamadas 'villa miseria' dentro da cidade, que se expandem nos anos 1950. Na terceira onda, migrantes da segunda geração sofrem mais discriminação que os coreanos, os polacos de hoje. Eles já chegam com algum dinheiro e certa escolaridade, colocando seus filhos em boas escolas. Em Buenos Aires, como em São Paulo, eles exploram igualmente os bolivianos, mas eu diria que também há bolivianos escravizando outros bolivianos".

Buenos Aires, já chamada de Paris no passado, agora se conforma com o perfil suburbano. Beatriz cita Pasolini ao falar do subúrbio de Buenos Aires. Entre outras coisas, ele apontou o cheiro do ferro deteriorado, da ferrugem, como o odor típico dessas vilas miseráveis e disse ainda que a ânsia de consumir do jovem suburbano se equivale à ânsia de ser consumido. Entre as formas de consumo que se apresenta em A Cidade Vista, especialmente o shopping center, alguma delas pode forjar uma nova comunidade? "Não creio. O que a marca, a grife, faz é destroçar a comunidade. A ideia da diferença no meio urbano é uma das causas da criminalidade, da insegurança. O garoto pobre quer um tênis de marca igual ao do garoto classe média, não se contenta com outro. Assim, o shopping não fortalece, mas destrói os laços da comunidade. Por outro lado, os ambulantes necessitam da solidariedade para sobreviver. Explorados por capitalistas, donos das mercadorias contrabandeadas que vendem, eles se concentram justamente no lugar de chegada dos pobres, nas estações ferroviárias, para se proteger".

Beatriz evita falar num tom nostálgico quando se refere ao passado mítico de Buenos Aires. Como o escritor Robert Arlt, que gostava de arranha-céus e era avesso à nostalgia, a senhora não se incomoda com a descaracterização de Buenos Aires? "A tecnologia é como um ácido que cai sobre uma flor. A mim me interessam as paisagens distópicas, particularmente o impacto que a tecnologia tem sobre o meio urbano. Meu livro não tem nada de nostálgico. Não há nada a reconstruir".

Na manhã desta quarta-feira (13), a Polícia trouxe a público a prisão de três homens acusados de abuso sexual, tentativa de homicídio e roubo, em três cidades distintas do Interior do Estado. Em Buenos Aires, na Zona da Mata Norte, Rogério José da Silva foi detido por policiais civis da equipe Malhas da Lei, de Goiana. 

Os agentes cumpriram mandado de prisão expedido pela Justiça Pública da Comarca de Nazaré da Mata, pois Rogério é suspeito de tentar matar uma pessoa com uso de faca-peixeira. Ele foi encaminhado à Penitenciária Dr. Ênio Pessoa Guerra, na cidade de Limoeiro. 

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Já em Bonito, no Agreste de Pernambuco, policiais da delegacia local prenderam, na segunda-feira (11), Ailton José da Silva, conhecido como “Sarapó”, acusado de abusar de uma menor de idade. A Polícia não informou qual o parentesco ou relação da adolescente com o acusado, nem a idade da vítima. Ailton foi levado à Penitenciária Juiz Plácido de Souza, em Caruaru.

Por fim, também em Caruaru, policiais prenderam Jefferson Willams da Silva, de 19 anos, por suspeita de ter roubado um carro ao lado de outro homem. O fato aconteceu, segundo a Polícia, no bairro Alto da Banana, em Caruaru, no ano de 2012.

O suspeito já responde por outros dois processos, por roubo e tráfico de drogas. Após a prisão, Jefferson foi encaminhado à unidade da Fundação de Atendimento Socioeducativo (Funase) de Caruaru. 

Pernambuco está repleto de concursos públicos direcionados para diversas prefeituras. Ao todo, cinco órgãos estão realizando seleção simplificada ou certames, que visam prover 617 vagas para várias áreas. As oportunidades estão destinadas para a Região Metropolitana e Zona da Mata, nas cidades do Recife (43), Ipojuca (14), Paulista (85), Buenos Aires (120) e Palmares (355).  As remunerações variam de R$ 724 a R$ 9.090.

Certame divulgado recentemente foi o da Prefeitura do Recife. O concurso oferece 43 vagas para analista de controle interno (30) e auditor do Tesouro Municipal (13) para graduados em qualquer área. As remunerações variam de R$ 2,8 mil a R$ 9.090, dependendo do cargo pretendido. As inscrições podem ser realizadas através do site da banca organizadora - Fundação Getúlio Vargas (FGV) - até o dia 10 de agosto. As taxas de inscrição são de R$ 118 para o concurso de analista e R$ 130 para auditor. As provas serão realizadas nos dias 20 e 21 de setembro.

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A Prefeitura de Ipojuca está com seleção simplificada aberta até esta quarta-feira (16). O órgão disponibiliza 14 oportunidades para farmacêutico (8) e motorista (6), com remunerações de R$ 2.285,28 e 1.142,64, respectivamente. As inscrições são gratuitas e deverão ser realizadas presencialmente na Gerência de Gestão de Pessoas da Saúde, localizada no Complexo Educacional da Saúde, Bloco C, no quilômetro 14 da rodovia PE-60, no centro do Ipojuca, até às 15h. Os aprovados atuarão por doze meses, podendo ocorrer prorrogação dol período. O processo seletivo consiste em avaliação curricular e entrevista, ambas de caráter classificatório e eliminatório.

Disponibilizando 85 vagas para os cargos de cuidador social, digitador, auxiliar de serviços gerais e analista ambiental, a Prefeitura de Paulista segue com as inscrições abertas para seu concurso público, até o dia 23 deste mês. A candidatura deve ser feita através do site da banca organizadora.  As taxas de inscrição variam de R$ 50 a R$ 70, conforme o nível de escolaridade do concorrente. A prova será realizada no dia 18 de agosto. Os salários para os aprovados variam de R$ 724 a R$ 4.344, a depender da função ocupada. Confira o edital.

A Prefeitura da cidade de Buenos Aires, município localizado na Zona da Mata, também está com inscrições abertas. Ao todo, são disponibilizadas 120 vagas para os cargos de professor, do ensino infantil e fundamental, além de várias oportunidades para área de saúde, como médico, enfermeiro, farmacêutico e técnico de enfermagem, conforme edital. A candidatura deve ser efetuada até o dia 30 de julho, presencialmente, no Clube Municipal de Buenos Aires, localizado na Praça Padre Mário Leitão, sem número, área central da Cidade. As taxas de candidaturas custam R$ 40, R$ 60 ou R$ 75, a depender do cargo almejado. As vagas são para os níveis fundamental, médio e superior. Os salários para os selecionados podem chegar a R$ 6,4 mil. 

Já a Prefeitura de Palmares divulgou um maior número de vagas. No total, são 355, sendo 104 para a Autarquia Municipal de Defesa Social, Trânsito e Transportes - AMDESTRAN, e as demais estão distribuídas para os cargos de assistente técnico, motorista, nutricionista, entre outras, com exigência de níveis médio, técnico e superior. As inscrições devem ser feitas até o dia 24 deste mês.

Foi exibido, nesta segunda (7) o capítulo final da novela Avenida Brasil em Buenos Aires, no estádio Luna Park. Na coletiva de imprensa, estiveram Cauã Reymond, Marcos Caruso, Alexandre Borges, Vera Holtz e Débora Falabella.

Protagonista que interpretou Jorginho (ou Jorgito na versão arentina) em Avenida Brasil, Cauã Reymond afirmou que adoraria trabalhar na Argentina. "Recebi algumas propostas. Terei algumas reuniões a respeito", afirmou o ator. Cauã falou ainda que admira o trabalho do diretor de cinema Pablo Trepero (Elefante Blanco, 2012) e do ator Ricardo Darín.

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Cauã está no ar no Brasil na série O Caçador e está confirmado, desde abril, no elenco da novela Favela Chique, obra de João Emanuel Carneiro que estreia na Globo em 2015, às 21h.

A capital da Argentina, Buenos Aires, parou nesta segunda (7) para assistir ao capítulo final da novela brasileira Avenida Brasil, de João Emanuel Carneiro. O miniestádio do Luna Park ficou lotado e cerca de seis mil assistiram ao 'gran final', como foi veiculado na chamada do canal Telefé.

Foram 28 pontos de audiência, um número considerado elevado para a TV aberta argentina. Para se ter uma noção, com uma média de 20,5 pontos (picos de 25,5), Avenida Brasil superou o concorrente Show Match, um líder histórico de audiência.

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Na ocasião, a novela foi representada por Leleco (Marcos Caruso), Carlitos (Alexandre Borges, que na versão original se chama Cadinho), Lucinda (Vera Holtz), Nina (Débora Falabella) e Jorgito (Cauã Reymond, Jorginho, no original). A novela começou sendo exibida numa espécie de Sessão da Tarde argentina e depois passou para o horário nobre. Avenida Brasil foi traduzida para 19 idiomas e licenciada para ser exibida em 130 países.

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A capital argentina, Buenos Aires, está em festa e colorida com o azul celeste. A vitória da seleção de Messi, neste sábado (5), contra a Bélgica, em Brasília, levou o maior rival do Brasil para as semifinais da Copa do Mundo. Outra cidade, em plena terra brasileira, também está festejando. Pelo menos a minoria dos torcedores do município também chamado Buenos Aires, na Zona da Mata de Pernambuco.

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A paixão dos torcedores pernambucanos pela Argentina começou na Copa de 1986, após o polêmico e importante gol de mão do craque Maradona contra a Inglaterra. Dai por diante, alguns moradores da pacata cidade passaram a acompanhar com muita admiração e fanatismo a seleção argentina. Quando ela joga, os amigos se reúnem e fazem uma verdadeira festa em pleno território brasileiro.

“O primeiro encontro deu certo e continuamos torcendo pela Argentina com muito amor até hoje. É claro que a maioria dos torcedores daqui torce pelo Brasil, porém, eu garanto que a melhor e mais barulhenta torcida é a nossa”, contou o comerciante José Paulo Araujo, um dos organizadores da festa. Ele também faz parte do clube de várzea mais popular da cidade, o Boca Juniors, uma alusão a uma das principais equipes da capital celeste.

Para outro torcedor pernambucano que é “argentino”, o funcionário público Jadiel Felipe Silva, a Argentina não está jogado como ele queria, mas, pelo menos as vitórias estão saindo. “Nossa seleção está jogando para ganhar, que é o mais importante. Ainda não é a Argentina que queremos, porém, o que interessa é ser campeão. Estou confiante que a Argentina será campeã”, opinou Jadiel.

Apesar de toda a euforia dos argentinos da Buenos Aires pernambucana, os verdadeiros torcedores da seleção brasileira também fazem festa, só que de uma forma mais tímida. Solitário com uma bandeira do Brasil, o funcionário municipal Carlos Bueno fez questão de representar a equipe canarinha em meio aos “hermanos”. “Brasil é Brasil meu velho. A Copa vai ser nossa. Não vai ter essa de Argentina. A gente aqui torce e seca o outro, mas, o mais importante é que tudo acontece na paz”, disse.

Tem início nesta segunda-feira (16) o prazo de inscrições no concurso público promovido pela Prefeitura de Buenos Aires, cidade localizada na Mata Norte de Pernambuco. O edital oferece 118 vagas para servidores municipais, com cargos para serventes, professores do ensino infantil e fundamental I, além de médicos.

Segundo o documento de abertura do certame, as jornadas de trabalho são de 20h e 40 horas por semana, porém, em algumas situações, o expediente será de seis horas ou plantão de 24 horas. Os salários para os selecionados podem chegar a R$ 6,4 mil.

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As inscrições para o concurso poderão ser feitas até o dia 20 de julho, nos horários das 8h às 12h e das 13h às 17h. O procedimento será realizado no Clube Municipal de Buenos Aires, localizado na Praça Padre Mário Leitão, sem número, área central da Cidade. As taxas de candidaturas custam R$ 40, R$ 60 ou R$ 75, a depender do cargo almejado. As vagas são para os níveis fundamental, médio e superior.

A previsão de realização da prova escrita objetiva para todos os candidatos é para o dia 14 de setembro. Outros detalhes informativos sobre o concurso podem ser obtidos no edital do certame.

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