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Uma adolescente de 17 anos foi morta por outras jovens na Argentina, em uma onda de bullying que tem comovido a sociedade e provocado diversas vítimas. A jovem Naira Cofreces foi morta a socos e pontapés na sexta-feira passada, ao sair de uma escola noturna de Junin, cidade rural 260 km a noroeste de Buenos Aires. Entre as agressoras estavam três irmãs, incluindo uma colega da vítima.

O promotor de Junín acusou duas das três irmãs envolvidas na agressão - de 22 e 16 anos - por homicídio qualificado. Em outro caso grave de bullying, Kiara, de apenas 8 anos, foi internada nesta quarta-feira com traumatismo craniano na cidade de Berazategui, periferia sul de Buenos Aires, após ser violentamente agredida por outros alunos de sua escola durante o recreio.

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Kiara não corre risco de morte, informou o hospital Evita Pueblo. "Quero saber quais foram os agressores", disse seu pai, identificado apenas por Juan, ao canal Crônica TV. Outro caso de violência entre menores ocorreu na cidade de Paraná, a 500 km a noroeste de Buenos Aires, onde dois estudantes de 13 anos lutaram nesta quarta-feira em um parque próximo à escola, com a briga sendo gravada em vídeo e exibida no site comunitário Uno.

Na Argentina, seis a cada dez estudantes admitem ter sido vítimas de agressões físicas ou verbais de um colega, segundo um estudo da Universidade Católica Argentina (UCA).

João Pessoa (PB) - O Procon Municipal de Campina Grande determinou a retirada imediata das prateleiras dos supermercados e de lojas de departamentos, dos ovos de páscoa Bis Xtra, produzidos pela empresa Lacta. Segundo o órgão, o produto incentiva crianças à prática de bullying.

A Coordenadoria Executiva informou que os ovos de páscoa ferem o artigo 37, parágrafo 2º, do Código de Defesa do Consumidor (CDC). “É abusiva, dentre outras a publicidade discriminatória de qualquer natureza, a que incite à violência, explore o medo ou a superstição, se aproveite da deficiência de julgamento e experiência da criança, desrespeita valores ambientais, ou que seja capaz de induzir o consumidor a se comportar de forma prejudicial ou perigosa à sua saúde ou segurança”, fala o artigo.

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A embalagem do produto apresenta a frase “Personalize a embalagem com adesivos e sacaneie seu amigo”. Entre os adesivos que podem ser utilizados estão expressões como “morto de fome”, “nerd” e “nervosinho”.

O Procon deu um prazo de 24 horas para a retirada de circulação destes chocolates. O descumprimento da determinação acarretará na autuação do estabelecimento, que poderá sofrer multa variável de R$ 600 até R$ 6 milhões, ou até mesmo a suspensão do alvará de funcionamento do estabelecimento pelo prazo de trinta dias.

A Secretaria Estadual de Proteção e Defesa do Consumidor do Rio suspendeu a venda e determinou a apreensão dos ovos de Páscoa Bis Xtra+Chocolate, fabricados pela Mondelez Brasil com a marca Lacta. Para o órgão, a campanha publicitária do produto e a mensagem transmitida em sua embalagem incentivam a discriminação entre crianças e adolescentes. A embalagem do produto contém a frase "Personalize a embalagem com adesivos e sacaneie seu amigo". Os adesivos oferecidos junto com o produto incluem expressões como "morto de fome", "nerd" e "nervosinho".

Por meio da Autarquia de Proteção e Defesa do Consumidor do Rio (Procon-RJ), a secretaria determinou que as vendas do ovo ficarão suspensas até que a mensagem em sua embalagem seja alterada e deixe de conter textos de incitação ao bullying. "A Páscoa possui uma mensagem de paz e confraternização e essa campanha manda sacanear os outros? Quem elaborou essa campanha é sem noção", acusa a secretária estadual de Proteção e Defesa do Consumidor, Cidinha Campos.

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A crise de criatividade do chamado grande cinema não cessa. Depois de centenas de adaptações de livros, quadrinhos e continuaçōes, os pesadelos de uma geração são revisitados em Carrie - a estranha, o filme de terror da geração do iPhone. Acaba por transfomar um dos filmes de terror mais aclamados dos anos 70 numa peça de cinema supreendentemente higiênica.

O filme é um remake do primeiro sucesso de bilheteria do agora aclamado diretor Brian de Palma (Missão impossível, Sexo mentiras e Videotape, Femme Fatale), Carrie a estranha(1976). Numa época tão marcada pela ideia de bullying, assistir a um filme como Carrie gera imediatamente uma certa empatia. A história de uma menina outsider e retraída devido a criação de uma mãe ultra religiosa e punidora (Julianne Moore, brilhante), Carrie nos mostra que o mal não possui idade ou rosto feio, mas possui acesso às redes sociais. Com a chegada da primeira menstruação da tímida menina, também se manifestam os primeiros sinais de uma força oculta e atemorizante contra aqueles que lhe fizeram mal. Mas a simpatia acabar por aí.

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A direção da diretora Kimberly Pierce (Garotos não choram) dá um toque diferente da história original de De Palma. É um filme mais explicativo, menos apelativo do que o original, com menos nudez e, supresa, menos sangrento. A cena inicial de quando Carrie tem seu primeiro sangramento menstrual tem sua crueldade aumentada pela gravação e divulgação das imagens via youtube, uma cena crível, bem feita e perturbadora. Mas, de todo, é um filme muito mais bem comportado que o original, ainda que mais cruel, sangue de porco presente ou não.

Parte do problema é a seleção da atriz principal. Chloe Grace Moretz (Kickass) não tem um pingo de cara de vítima, algo essencial na personagem de Stephen King. O domínio preciso da telecinese de Carrie na história transforma o novo filme em algo mais como um conto de vingança e catarses de todos os abusos e bullyings. É uma oposição ao filme-metáfora de Brian de Palma, do poder explosivo decorrente de emoções fortes reprimidas e hormônios em polvorosa, explosões de raiva típcas da adolescência, manifestações da emoção. Carrie é uma personagem mais desenvolvida, uma pessoa completa e compreensível, mas é menos força da natureza.

Carrie a estranha era um dos filmes que deixavam um gosto forte no fim, e um dos poucos filmes capazes de rivalizar com O iluminado, de Stanley Kubrick, na larga categoria de adaptações de obras de Stephen King, um filme ultra assustador. No fim, sofre a audiência na segunda metade do filme, que começa assistindo um excelente filme de terror à moda antiga para observar um tipo de remake bem comportado que mistura a estética de X-men e as mortes da série A Premonição.

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A primeira edição do evento Prevenção de Violências nas Escolas (Previne) será realizada no dia 29 deste mês, pela Vara da Infância e Juventude de Petrolina, no Sertão de Pernambuco. Um total de 1,5 mil estudantes oriundos de 42 instituições de ensino participarão da ação, que terá palestras sobre o combate ao bullying e a violência física.

De acordo com o Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), o Previne também integra o “Resgate: Educação Com Justiça e Segurança”, que também é de autoria da Vara da Infância da comarca. O público alvo das atividades é formado por jovens de 12 a 17 anos, além dos pais e responsáveis.

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Aberto ao público, o Previne será realizado no Concha Acústica, situado no centro de Petrolina. Além do TJPE, outras instituições participarão do evento.

 

O navegador Chrome apresentará uma pequena mudança, nesta semana,  para os usuários de Choromebooks e dos sistemas operacionais Linux, Windows e Mac. Agora, um novo recurso, chamado de "Controle Parental", permitirá que os pais, ou escolas, possam supervisionar, bloquear e visualizar o histórico de navegação dos usuários.

O recurso autoriza que os "gerentes", responsáveis por gerenciar as contas, defina os perfis das pessoas monitoradas. Desta forma, se os pais, ou qualquer pessoa responsável, não quiser que determinado usuário veja algum conteúdo inadequado, o Google bloqueará automaticamente na pesquisa.

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Essa preocupação do Google vem em detrimento das crescentes preocupações dos pais sobre conteúdo impróprio para crianças. Em pesquisa recente da Aliança Anti-Bullying, descobriu-se que muitas crianças com idade entre nove e 11 anos estavam envolvidos em comportamento de risco online, como compartilhamento de informações pessoais.

 

Devido à recorrentes práticas de bullying no Ask.fm, site que permite o envio aberto de perguntas e respostas para qualquer usuários cadastrado na rede, a empresa anunciou uma série de mudanças para tentar minimizar o problema.

Segundo reportado pela BBC, as mudanças devem começar a aparecer a partir de setembro deste ano e, entre outras coisas, irá deixar o botão de reclamações mais visível, além de adicionar a categoria bullying e oferecer a opção de não receber perguntas anônimas. Além disso, todas os reportes serão revisados em até no máximo 24 horas, usuários não cadastrados terão seus recursos limitados e os cadastrados deverão fornecer endereço de e-mail.

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Apesar de declarar ser tarde demais para sua filha, o britânico Dave Smith, pai de uma garota que acredita-se ter cometido suicidado por causa dos vários xingamentos recebidos na rede, disse à BBC acreditar que a mudança não é pequena. “Eles realmente estão dando um passo à frente e tornando as coisas mais seguras para as crianças na internet”, opinou.

O público brasileiro é um dos que mais utiliza o serviço, totalizando 9,9% dos acessos mundiais da página.

Escolas da Região Metropolitana do Recife contam, a partir deste mês de agosto, com o trabalho do projeto Cidadão Modelo. De forma descontraída e educativa, a ação leva informações a crianças e jovens sobre bullying, meio ambiente/lixo pessoal, saúde/higiene pessoal e drogas. Entre as atividades, os estudantes são beneficiados com contação de histórias, esquetes teatrais e jogos artísticos educativos.

No próximo dia 10, às 16h, o projeto será apresentado a profissionais de educação e interessados. O evento será no espaço Clube 17, localizado na Avenida 17 de Agosto, 2613, no bairro de Casa Forte, na Zona Norte do Recife.

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O projeto conta com encenações, por meio do trabalho de três atores. O grupo possui diferentes figurinos, elementos cênicos, cenário, telões, contando também com a participação dos alunos.

Para participar do Cidadão Modelo, o público deverá ir ao espaço Clube 17. Lá, serão oferecidos computadores para que as pessoas possam fazer agendamentos. Outros detalhes informativos sobre o projeto podem ser obtidos pelos contatos (81) 3456-0065 e helena@mcproducoespe.com.

 

 

 

 

Um estudante de 19 anos, portador de necessidades especiais, foi preso nesta quinta-feira, 04, acusado de atirar em dois colegas de 16 anos na Escola Estadual Efigênia de Jesus Werneck, em Santa Luzia, na região metropolitana de Belo Horizonte. Alexandre Esteves dos Santos assumiu o crime e alegou que atirou porque sofria bullying por parte de uma das vítimas. Os dois estudantes baleados foram internados sem risco de vida.

Segundo a Polícia Militar (PM), o acusado usou a arma de um tio, integrante da corporação, para cometer o crime. O tio dormiu na casa da avó de Santos, onde mora o rapaz, e teria guardado o revólver calibre 38 dentro de uma mochila colocada em cima de um armário. Mas o jovem encontrou a arma.

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Na escola o rapaz, que usa medicamentos controlados, se deparou com seu principal alvo no corredor. Santos começou a atirar e acertou o adolescente de raspão no ombro e na orelha. O outro adolescente, que não teria envolvimento direto com o atrito, foi atingido na barriga. Ele foi encaminhado para a Policlínica de Santa Luzia, enquanto o primeiro jovem baleado foi socorrido na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do bairro São Benedito. Depois de atirar nos colegas, o acusado voltou para casa, onde foi encontrado pela polícia.

Testemunhas contaram à polícia que o adolescente atingido costumava provocar o colega com piadas e tapas na cabeça.

Brasília - Projeto de lei que obriga as escolas e os clubes de recreação a adotarem medidas de prevenção, conscientização, diagnose e combate ao bullying foi aprovado hoje (25), em caráter conclusivo, pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara. O projeto seguirá para apreciação do Senado, a não ser que haja recurso para que seja votado pelo plenário da Câmara.

O projeto define como bullying atos de violência física ou psíquica exercidos intencional e repetidamente por um indivíduo ou grupo de indivíduos contra uma ou mais pessoas. De acordo com justificativa do projeto, o objetivo de quem comete bullying é intimidar e agredir, causando dor e angústia à vítima.

O texto cita como metas para a prevenção do bullying: capacitação de professores para atuar na solução do problema, organização de campanhas de conscientização, assistência psicológica às vítimas, tratamento psicológico aos agressores, em vez de puni-los, a fim de que mudem de comportamento.

O projeto lista como formas de intimidação: ataques físicos, insultos pessoais, comentários sistemáticos e apelidos pejorativos, ameaças, grafites depreciativos, expressões preconceituosas, isolamento social da vítima e piadas e o uso de sites da internet para incitar a violência, adulterar fotos, fatos e dados pessoais (o chamado cyberbullying).



 

O Juizado da Infância e da Juventude, a Polícia Civil e o Conselho Tutelar de Guararapes (SP) apuram o caso de uma estudante de 14 anos que desmaiou de tanto apanhar em uma escola estadual da cidade. A menina brigou com outras colegas dentro do banheiro do colégio Waldemar Queiróz. A briga ocorreu em 28 de maio, mas a mãe da menina enviou um vídeo na última segunda-feira, 10, para o Ministério Público, que pediu a apuração do caso.

Segundo a presidente do Conselho Tutelar de Guararapes, Luzia Domingues Galvão, a garota foi socorrida e encaminhada ao hospital, onde ficou em observação, sendo liberada no mesmo dia. Contudo, está sem assistir às aulas devido ao trauma. "Ela está sendo atendida por uma psicóloga para se recuperar e voltar a levar uma vida normal", explicou.

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Os motivos da agressão ainda não foram apurados pelas autoridades, mas a mãe da garota afirma que a filha teria sido vítima de bullying. "Ela deveria ter nos comunicado antes sobre isso, e assim seria possível evitar as agressões físicas", disse a conselheira. Segundo ela, as duas estudantes que aparecem no vídeo agredindo a garota foram transferidas de escola com autorização dos pais.

O Ministério Público Estadual informou que enviou a cópia do vídeo para a Polícia Civil abrir procedimento e apurar ato infracional, além de afirmar que acompanhará o caso até que a vítima tenha condições de levar uma vida normal.

A Secretaria Estadual de Educação de São Paulo (SEE), em parceria com a rede Cartoon Network e também algumas ONG´s, lançou nesta quarta-feira (15) kits para prevenção de bullying nas escolas. Formados por seis apostilas, o material é dirigido a estudantes, pais, professores e diretores. O kit, no entanto, está disponível apenas na versão online. A rede estadual receberá o material impresso somente em 2014.

A ação faz parte da segunda etapa da campanha contra esse prática de violência que teve início ano passado. "Faremos agora uma licitação para a impressão e distribuição das apostilas paras as escolas da rede. Entregaremos, ao menos, um 1 kit por escola, a partir do início do ano que vem", afirmou Felipe Angeli, coordenador do Sistema de Proteção Escolar da SEE. Não foi divulgado o custo previsto que a Secretaria Estadual prevê pagar para a impressão e distribuição das apostilas.

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Segundo Anthony Doyle, vice-presidente da Turner International no Brasil - empresa a qual a rede de desenhos animados Cartoon Network está vinculada -, entre 50% e 70% das crianças e adolescentes da América Latina já foram vítimas de bullying. "Estamos contentes que esses kits serão adotados e distribuídos aos alunos de São Paulo", fala Doyle.

Para Herman Voorwald, secretário estadual de Educação, os alunos precisam "aprender" a viver com a diferença. "Eu também já sofri bullying na escola. Os alunos que sofrem bullying não podem ficar calados", fala Voorwald.

A rede estadual de São Paulo possui cerca de 5,6 mil escolas públicas, 230 mil professores e mais de 5 milhões de alunos.

A Doutora em Psicologia, Fuensanta Cerezo Ramírez, participa nesta quarta-feira (20), às 19 horas, de palestra gratuita sobre bullying e violência escolar, no auditório da Faculdade Guararapes, em Jaboatão dos Guararapes. A doutora Ramírez é professora titular de Psicologia de La Educación de la Universidad de Murcia (Espanha) e tem várias publicações e projetos ligados ao tema. 

Na ocasião, ela tratará, dentro do tema, como identificar essa prática, bem como os fatores que facilitam e as formas de combate e controle de atitudes agressivas que muitas vezes ocorrem na sala de aula.

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A iniciativa, realizada em parceria com o Instituto Cervantes, é aberta ao público e as inscrições podem ser feitas pelo site. Mais informações pelo telefone: (81) 3461-5555

O Facebook lançou uma página destinada à prevenção do bullying na rede social, onde podem ser encontradas dicas, ferramentas e formas de denunciar, além de, realizar um “juramento” para que as pessoas s e comprometam a colaborar com o fim da prática.

O link para o “juramento” se encontra na parte inicial, onde o usuário deverá curtir para fazer parte do grupo e receber as dicas, vídeos e informações. Ao selecioná-lo será feito um redirecionamento para outra página de um grupo chamada “Stop Bullying: Speak Up” ("pare com o bullying, solte sua voz", em português).

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O acesso se encontra na Central de Ajuda da rede social, nela também é possível acessar informações sobre procedimentos para denunciar casos de violência online e verificação de status das denúncias já feitas.

Num cenário de remakes, refilmagens e reutilizações, a área de animação tem sido um dos poucos lugares onde a esmagadora maioria dos roteiros são originais. No mesmo fim de semana onde estreia um pouco inspirado Abraham Lincoln - Caçador de vampiros também é possível acompanhar a história de norman, um garotinho que consegue se comunicar com os mortos. Muito mais parecida com o matérial de Tim Burton do que o filme que o próprio produziu.

Paranorman é essencialmente um filme família sobre tolerância ao diferente, um feito que consegue admiravelmente. O diretor Chris Butler e Sam Fell criaram com tecnologia stop motion um filme sensível com uma aposta perigosa: Em sua história, o pequeno Norman tem de superar os valentões de sua escola, sua família que não o entende, e ainda salvar a cidade de uma infestação de zumbis que ameaça sua cidade por causa de uma bruxa má morta a mais de 3 séculos. A bruxa na verdade é uma garota não muito diferente dele mesmo, mas que teve um tratamento ainda mais afrontante que o que o jovem norman sofre, e portanto, também teve uma reação mais Hardcore ao trauma.

O que parece ser um filme de aventura simples surpreende com algumas voltas, como o tratamento que os zumbis recebem quando aparecem na cidade, o desenvolvimento dos personagens secundários, particularmente os dois irmãos mais velhos dos protagonistas. É um filme para crianças, certamente, mas que se recusa a tratá-las como seres não inteligentes, um erro que acontecia em produções anteriores de animação. Em Paranorman, este tratamento é notadamente ausente, tem sido assim nas produções em stop-motion os anos recentes, como Coraline, uma produção deste mesmo estúdio.

O filme é de um stop motion flúido e bem feito, com efeitos visuais que fazem o 3d do filme valer a pena, embora não seja de forma alguma um pré-requisito. Os personagens são caricaturas interessantes de tipos do dia a dia, e é fácil se relacionar tanto com Norman e seu amigo Neil quando com alguns dos personagens adultos, menos sábios do que os pequenos. É um filme sensível sobre temas muito em voga, como bullying, e que consegue, com um humor negro saudável que deve deixar os pais horrorizados, trabalhar temas complicados com leveza, competência e inteligência. Use seus filhos como desculpa, e vá ver sem medo.

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Nesta semana, o Opinião Brasil traz uma discussão sobre bullying. Os convidados do programa são a psicopedagoga e diretora acadêmica do Grupo Ser Educacional, Simone Bérgamo, e a psicóloga e coordenadora da Comissão de Educação do Conselho Regional de Psicologia, Verônica Carrazzone.

De acordo com Simone Bérgamo, bullying é uma situação de agressão não só física de uma pessoa ou de um grupo, mas também psicológica, que acontece de forma sistemática. A maioria dos casos ocorre entre os pré-adolescentes, por estarem numa fase conflituosa de saída da infância.

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Já Verônica Carrazzone fala sobre a situação dos alunos que vivenciam essas agressões. A redução do rendimento escolar, o comportamento mais retraído e o fato da criança ou do adolescente se afastar dos amigos são exemplos de reações negativas ao bullying. Para a psicóloga, os pais devem ficar atentos e perguntar o que está acontecendo. “Os pais devem escutar seus filhos e abrir um espaço de expressão, ou eles vão se expressar em outro lugar”, aconselha a psicóloga.

O Opinião Brasil é apresentado por Alvaro Duarte e produzido pela TV LeiaJá. O programa é exibido toda segunda-feira aqui, no portal LeiaJa.com.

O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, o secretário estadual de educação, Herman Voorwald, e a presidente do Fundo Social de Solidariedade, Lu Alckmin, anunciaram, em um evento em São Paulo, seu apoio à campanha virtual de prevenção ao bullying, realizada pelo canal Cartoon Network em parceira com o Facebook e as instituições Plan International e Visão Mundial. A campanha tem como objetivo conscientizar pais, crianças e adolescentes a fim de prevenir e acabar com o bullying no Brasil e em toda a América Latina.

O site oficial oferece dicas para pais, crianças e adolescentes - vítimas ou testemunhas - e até mesmo educadores a combater a prática. Ações simples, como "escute seu filho" ou "fale com a direção da escola" e dicas de como criar uma ação antibullying em escolas são algumas das propostas encontradas no site.

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"Nosso objetivo é, por meio desta grande iniciativa, dar maior abrangência ao trabalho que já vem sendo realizado com essa mesma finalidade na rede estadual de ensino de São Paulo”, afirmou o secretário da Educação Herman Voorwald. “Parcerias com instituições como o Facebook e Cartoon Network são importantes para a mobilização da sociedade."

O Facebook também está participando da ação, com a criação do aplicativo "Chega de Bullying, não fique calado", que pode ser encontrado na página oficial da campanha na rede social. Com o app, os inscritos podem gravar vídeos ou enviar fotos - que poderão ser vistos ao redor do mundo - colaborando com a divulgação da causa. Além disso, há um local reservado para parceiros, com links para sites da América Latina que falam sobre o assunto. O aplicativo foi feito com o intuito de ajudar a divulgação da campanha nas redes sociais.

“Com o aplicativo criado pelo Facebook e o engajamento de milhões de adolescentes e adultos por meio das redes sociais, a conscientização sobre a importância da prevenção ao bullying terá um alcance nunca antes visto na região”, declarou o vice-presidente sênior e gerente-geral do Cartoon Network e Boomerang para a América Latina, Barry Koch. "Os programas desenvolvidos pelas ONGs Plan International e Visão Mundial, e a participação do Facebook e das autoridades na área de educação, permitirão que a campanha se estenda além da nossa audiência, fornecendo informações e dicas também para adolescentes e adultos. Por meio desse enfoque de plataformas múltiplas e recursos combinados, seremos capazes de estimular mais e mais pessoas a adotarem medidas contra o bullying."

Celebridades como Claudia Leitte, Marcelo Tas, Ganso e Selena Gomez estão entre os primeiros a ajudar na luta contra o bullying e a estimularem outras pessoas a fazer o mesmo.

Qualquer pessoa pode colaborar com a campanha. A proposta feita pelo site do Movimento Cartoon é de que os interessados assumam o compromisso de "não ficar calado", como sugere o slogan da campanha, espalhando e praticando as ações sugeridas na página.

Para ajudar a divulgar a causa, basta curtir a página no Facebook. Você também pode adicionar um widget da campanha em seu blog ou site.

A comissão de juristas do Senado que discute mudanças ao Código Penal aprovou nesta segunda-feira proposta para criminalizar a prática de bullying. O crime, que será considerado no anteprojeto de lei "intimidação vexatória", terá pena de um a quatro anos de prisão.

Pela proposta, pratica o crime quem "intimidar, constranger, ameaçar, assediar sexualmente, ofender, castigar, agredir ou segregar" criança ou adolescente "valendo-se de pretensa situação de superioridade". O delito pode ser realizado por qualquer meio, inclusive pela internet. Se o crime for praticado por menores, ele será cumprido, em caso de condenação, em medida sócio-educativa.

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A comissão também aprovou a criação do crime de stalking, conhecido popularmente de perseguição obsessiva. A proposta sugere a punição de até seis anos de prisão para alguém que perseguir outra reiteradamente, ameaçando sua integridade física ou psicológica ou ainda invadindo ou perturbando sua privacidade. O colegiado aprovou ainda o aumento da pena de prisão para o crime de ameaça, que subiu de um a seis meses para seis meses a um ano de prisão.

O bullying é um sério problema presente na sociedade, principalmente nas escolas e universidades. É uma ação de violência moral ou física contra uma pessoa, feita por um grupo ou apenas um indivíduo. O ato violento, cometido de forma sistemática, afeta vítimas, que na maioria das vezes são frágeis e, intimidadas, não têm nem coragem de procurar ajuda. Nos últimos anos, o problema teve bastante divulgação no Brasil, principalmente através da mídia. Entretanto, muitas pessoas acham que qualquer tipo de atrito ocorrido nos grupos sociais pode ser considerado bullying, e a história não é bem assim.

Um jovem universitário, que não quis ser identificado nesta matéria, diz ter certeza que sofreu bullying na faculdade. Ele conta que um grupo da sua sala sempre divergia das suas opiniões nas aulas e segundo o estudante, tudo o que ele falava era rebatido pelos companheiros. “Sempre discordavam de mim, e a minha opinião não tinha valor. Eles me bloqueavam”, conta.

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Os problemas de relacionamento entre o jovem e o grupo cada vez mais aumentavam. Ele revela que era taxado de excluído e não tinha as próprias opiniões respeitadas. Em um determinado episódio, ele chegou a ser prejudicado numa simples fotografia. “A turma toda tirou uma foto ao lado de um professor, e depois, o grupo queria me cortar da foto”, relata o estudante. Todos esses atritos acabaram prejudicando o estudante, que pensou até em largar o curso. “Eu me entristeci muito, porque ter amigo assim dói. Pensei até em sair do curso por causa do grupo”, fala o jovem. Para ele, tudo o que aconteceu pode ser considerado bullying. “Acho que foram agressões que podem ser consideradas como bullying”, acredita.

Para a pedagoga e mestra em psicologia social, Simone Bérgamo, o caso do jovem citado nesta matéria, de uma forma geral, não se caracteriza como bullying. “Parece que é mais uma questão de relacionamento com o grupo. A gente tem que descobrir com cuidado o que está levando essa indiferença de opiniões. A verdade é que em muitas escolas e universidades existem alunos que gostam de aparecer, atrapalham as aulas e fazem coisas que não deveriam ser feitas. Esses, geralmente, não são muito aceitos entre as turmas”, esclarece Simone.

“O bullying da escola é igual ao da universidade. O índice maior está na adolescência, e é de fato uma ação de inibição e violência moral e/ou física. Geralmente é uma violência contra gordinhos, cdf´s, de um agressor que se diz forte e poderoso contra um indivíduo frágil. O bullying acontece várias vezes e de forma sistemática”, explica Simone Bérgamo (foto à esquerda).

De acordo com Simone, outra característica de quem é vítima é o fato de que “a pessoa que sofre tem vergonha e medo de revelar, até porque ela tem resistência. Então, quem sofre o bullying, dificilmente se expões ou procura ajuda”.  No entanto, a questão de uma situação como a exclusão da foto, pode até ser um princípio do bullying, desde que isso se torne corriqueiro. Segundo o ela, o ideal é que o jovem tentasse conversar com a turma, a fim de se entenderem e acabarem as brigas.

A profissional conta está sendo muito comum as pessoas confundirem outros problemas com o bullying. “Existem pais que me ligam dizendo que o seu filho pequeno foi mordido na escola, pensando se trata de bullying. Isso é muito normal entre as crianças. Outras pensam que o problema pode acontecer no ambiente de trabalho, e na verdade, isso é assédio moral”, revela Simone.

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Um alerta

Quem comete bullying também precisa de ajuda, segundo a pedagoga. “Aquele que faz também precisa ser ajudado. Os pais devem identificar não somente se seus filhos estão sofrendo, mas, se eles estão cometendo o bullying”, comenta.

E os resultados para quem sofre podem ser perigosos. “A vítima é uma bomba que pode explodir para fora, agredindo os opressores e até cometendo atos mais violentos. Mas também ela pode explodir para dentro, se deprimindo e se excluindo da sociedade”, analisa a profissional.

Foi publicada hoje, no Diário Oficial do Rio de Janeiro, a lei sobre o programa de prevenção e conscientização do assédio moral e violência nas escolas. A lei de autoria do deputado Chiquinho da Mangueira (PMDB) busca combater o chamado bullying (violência física e psicológica) no ambiente escolar.

O programa deverá ser desenvolvido através de ações multidisciplinares, com atividades didáticas para conscientização, orientação e prevenção das agressões. A proposição também define um conjunto de 10 metas para o programa, que vão da prevenção e combate da prática nas escolas ao auxílio a vítimas e agressores.

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O projeto foi aprovado com emenda do deputado licenciado Rafael Picciani (PMDB), que incluiu entre as práticas que caracterizam o bullying (como insultos pessoais, ataques físicos, grafites depreciativos e isolamento social) o cyberbullying, feito na internet.

Atento a essa realidade, a equipe do LeiaJá lançou cordel em vídeo de animação educativo - A peleja da covardia com a Senhora Educação.  Confira AQUI.

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