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Gkay usou as redes sociais para comentar o cancelamento da participação de Anitta na Farofa. Caso você não saiba, as duas são bem amigas, por isso, a cantora fez questão de ligar pessoalmente para a influenciadora para explicar seu estado de saúde. A Girl From Rio foi diagnosticada com o vírus Epstein-Barr, um dos vírus mais comuns em humanos.

Ainda na última quarta-feira (7) ela fez uma live direto do hospital e explicou:

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"A maioria da população tem esse vírus, que fica adormecido, mas que ele às vezes fica ativo e pode causar um monte de coisa. Eu queria dizer para todo mundo ter cuidado com essas desinformações. As vezes a gente compartilha essas coisas para tentar apoiar um ao outro, aí vem tantas informações equivocadas que ao invés de ajudar, atrapalha. Principalmente na saúde, a gente precisa se colocar no lugar do outro que compartilhou. A gente se sente agredido".

Por sua vez, em suas redes sociais, Gkay comentou o assunto e desejou melhoras para a amiga:

"Como vocês viram, minha amiga Anitta não vai poder se apresentar na Farofa hoje por questões de saúde. Não quero entrar muito em detalhes porque ela me ligou, me explicou o que era, mas é algo privado. Jamais passaria por cima da saúde da minha amiga por causa de um evento, mas ela está bem. São questões que apetecem a ela. Só dela ter aceitado meu convite mostra a pessoa incrível que ela é".

Líder nas pesquisas de intenção de voto, o candidato do Republicanos ao governo de São Paulo, Tarcísio de Freitas, decidiu não participar de três debates no segundo turno das eleições em que enfrentaria o petista Fernando Haddad (PT).

Tarcísio não estará presente nos debates da TV Record, do programa Roda Viva da TV Cultura e do promovido pelo Estadão em parceria com um pool de veículos. Depois de marcar presença no evento da TV Band, o ex-ministro volta a ser sabatinado no debate realizado pela Rede Globo, no próximo dia 27.

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A estratégia discutida internamente, segundo aliados, é que as aparições seguidas poderiam gerar desgaste desnecessário e que, estando na liderança, a exposição pode não ser positiva.

Aliados também acreditam que eventuais momentos de radicalização da campanha, como aconteceu em Aparecida (SP), quando esteve ao lado do presidente Jair Bolsonaro (PL) e apoiadores hostilizaram jornalistas, também poderiam gerar desgastes.

A participação de Bolsonaro no Santuário Nacional ao longo das homenagens à padroeira do Brasil foi tomada como uma tentativa de ganhar cacife eleitoral e conquistar o eleitorado religioso. Nas redes, a presença dos candidatos e os ataques à imprensa repercutiram de forma negativa.

Na ocasião, o arcebispo de Aparecida (SP), Dom Orlando Brandes, chegou a dar um recado a Bolsonaro quando pediu aos fiéis definirem um "identidade religiosa" ao ser questionado sobre eventual uso político-eleitoral das celebrações. "Eu não posso julgar as pessoas, mas nós precisamos ter uma identidade de religiosa. Ou somos evangélicos ou somos católicos. Então, nós precisamos ser fiéis à nossa identidade católica. Mas, seja qual for a intenção, (Bolsonaro) vai ser bem recebido, pois é o nosso presidente", afirmou a jornalistas.

Em nota, a assessoria do candidato informou que os debates foram cancelados por motivos de agenda, "uma vez que dentro do curto período do segundo turno é preciso cumprir uma série de compromissos tendo como prioridade estar perto das pessoas e ouvir as necessidades apresentadas para o Estado".

"É importante ressaltar que o candidato participou de todos os debates e sabatinas propostos no primeiro turno, quando houve um período mais extenso para cumprimento destas agendas", argumentou.

Nos eventos promovidos pelo Estadão e pela TV Cultura, o candidato do PT, Fernando Haddad, será sabatinado sem a presença de Tarcísio. Sem o ex-ministro, a TV Record cancelou a realização do debate.

Tarcísio também cancelou uma das agendas que teria nesta quinta-feira, a primeira após a presença em Aparecida. A campanha pontuou que a decisão foi tomada exclusivamente por incompatibilidade de horários e que Tarcísio declinou de participar dos debates citados no dias anteriores à visita ao Santuário.

Membros da campanha petista criticaram a ausência de Tarcísio e a postura de que a eleição estaria ganha. Prospecções da campanha de Bolsonaro acreditam que o presidente e o ex-ministro podem liderar com 60% dos votos nas urnas.

O deputado estadual Emídio de Souza (PT) alegou "despreparo" e "covardia" de Tarcísio. "É medo? Desespero? Covardia? Em menos de 24 horas, o pau mandado do Bolsonaro fugiu de 3 debates. Continua atordoado pela derrota do debate da Band ou desligaram o seu Waze e está perdido, Tarcísio?", escreveu no Twitter.

O ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira, recuou e desistiu de tirar férias na última semana antes do primeiro turno das eleições. Integrante do núcleo do comitê da campanha de reeleição de Jair Bolsonaro (PL), a decisão de se licenciar do cargo havia provocado grande repercussão negativa. O presidente está em segundo lugar nas intenções de voto, mas distante do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que, segundo o Ipec e o Datafolha, tem chance de vencer já no primeiro turno. 

Em nota, a assessoria do ministro diz que as férias foram interrompidas "devido a diversos compromissos inadiáveis na próxima semana". Ciro Nogueira também falou que irá "descansar após a reeleição do presidente Bolsonaro".

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Embora o ministro assuma o papel de ser um dos líderes do bolsonarismo, muitas vezes repetindo os discursos do presidente, como pôr em dúvida, sem provas, as pesquisas de intenção de voto, a campanha de aliados de Ciro Nogueira no Piauí, sua base eleitoral, não exibe com ênfase a figura de Bolsonaro. Líder nas pesquisas para governador do Piauí, Silvio Mendes (União Brasil) chegou até a entrar na Justiça para tentar impedir que os adversários o associassem com Bolsonaro. A candidata a vice na chapa de Mendes é a deputada Iracema Portella (PP), ex-mulher de Nogueira e de quem ele ainda é aliado político.

O ministro da Casa Civil é hoje o principal chefe do PP. A legenda do Centrão está na coligação de Bolsonaro, mas tem líderes regionais que apoiam Lula desde o primeiro turno, como os deputados Eduardo da Fonte (PE) e Neri Geller (MT). Como mostrou o Estadão, a cúpula do partido faz vista grossa para essas dissidências pró-Lula e dá autonomia para os diretórios estaduais estarem com o petista.

Momento de pai e filho! Após cancelar toda a sua turnê mundial, a Justice Tour, para cuidar de sua saúde mental e física, Justin Bieber decidiu tirar um tempinho para curtir uma noite acompanhado de seu pai, Jeremy Bieber.

O registro foi publicado no Instagram do pai do cantor e os dois parecem ter curtido um jantar juntos, com direito até a um brinde! Apesar de ter sido criado por sua mãe, Pattie Mallette, o canadense de 28 anos de idade tem um bom relacionamento com seu progenitor.

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A aparição é a primeira de Justin desde seu show no Rock in Rio que aconteceu dia 3 de setembro no Rio de Janeiro. E vale lembrar que Bieber não é filho único, Jeremy também é pai de Allie, Jazmyn, Jaxon e Bay Bieber.

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O presidente da República, Jair Bolsonaro, enviou o ministro das Relações Exteriores, Carlos França, para representá-lo na sessão solene do Congresso Nacional de comemoração ao Bicentenário da Independência do Brasil na manhã desta quinta-feira (8). Bolsonaro desistiu de comparecer ao evento após ficar isolado no desfile da quarta, 7 de setembro, quando transformou a cerimônia cívica em um palco político.

Os comandantes da Câmara, Arthur Lira, Senado, Rodrigo Pacheco, anfitriões do evento desta quinta-feira, não foram na quarta ao ato na Esplanada dos Ministérios.

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Também não compareceram outras autoridades que prestigiam o evento no Congresso nesta quinta, como o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luiz Fux, e até o procurador-geral da República, Augusto Aras, indicado ao cargo duas vezes por Bolsonaro.

Estão presentes também na solenidade do Congresso os ex-presidentes Michel Temer e José Sarney, além dos ministros do Supremo Dias Toffoli e Alexandre de Moraes, que também é presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

O presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), cancelou sua participação em cerimônia no Congresso, nesta quinta-feira (8), após os presidentes do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e do Supremo Tribunal Federal (STF), Luiz Fux, terem faltado ao desfile cívico-militar do 7 de Setembro, na quarta-feira, na Esplanada dos Ministérios. O evento desta quinta-feira no Legislativo, que chegou a entrar na agenda oficial do chefe do Executivo, é em comemoração ao Bicentenário da Independência.

No momento em que começou a solenidade no Congresso, Bolsonaro estava reunido com apoiadores no Palácio da Alvorada.

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O presidente ficou mais de cinquenta minutos tirando fotos com os militantes, que, em diversos momentos, o chamaram de "imbrochável", em referência ao coro puxado pelo próprio Bolsonaro durante discurso do domingo na Esplanada.

A ausência de Fux, Pacheco e, até mesmo Lira, aliado de primeira hora de Bolsonaro, no desfile oficial do 7 de Setembro foi vista como um indicativo do isolamento político do presidente, que usou a data comemorativa dos 200 anos da Independência do País para animar sua militância e tentar impulsionar sua candidatura à reeleição. Os chefes dos outros Poderes temiam ser associados a um ato político-eleitoral.

Em Brasília, apesar de não ter repetido ataques diretos ao STF e a seus ministros, o presidente mandou indiretas ao Judiciário. "Com a reeleição, traremos para dentro das quatro linhas da Constituição todos que ousam ficar fora delas. É obrigação de todos jogarem dentro das quatro linhas da Constituição", declarou o presidente na Esplanada.

Fãs de Shawn Mendes ouviram o que não queriam. Nesta quarta-feira (27), o astro do pop internacional afirmou que a turnê mundial Wonder está cancelada. Nas redes sociais, o cantor canadense explicou que sua decisão é para cuidar da saúde. "Comecei a turnê animado em finalmente voltar a tocar ao vivo, depois de tanto tempo por conta da pandemia, mas, na verdade, eu não estava pronto nem um pouco pronto para o quão difícil seria a turnê depois desse tempo", iniciou.

"Depois de falar com minha equipe e trabalhar com profissionais incríveis de saúde, ficou mais claro que eu preciso de um tempo para mim que nunca tive, para eu me encontrar e voltar ainda mais forte", completou.

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O artista fez questão de pontuar que seu retorno aos palcos será no momento certo: "Infelizmente, preciso cancelar o restante da turnê na América do Norte e na Europa. Nós tínhamos esperança de fazer os shows depois de ter um tempo de descanso, mas preciso colocar minha saúde como prioridade e em primeiro lugar. Prometo voltar assim que eu tiver tido o tempo certo para me curar. Eu amo vocês, obrigado por me apoiarem". Dos 87 shows agendados, Shawn Mendes fez apenas sete, segundo informações do jornal Independent.

Confira o comunicado:

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O PL cancelou cerca de 40 mil das 50 mil inscrições para a convenção que vai oficializar a candidatura do presidente Jair Bolsonaro à reeleição. O evento vai ocorrer no domingo, 24, no Maracanãzinho, no Rio de Janeiro. A medida foi tomada após uma articulação de boicote de opositores ao presidente.

O partido afirmou ainda que vai entrar com uma representação no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para investigar tentativas de invasão à plataforma de inscrições. Técnicos contratados pela sigla vão filtrar as inscrições falsas, feitas por cidadãos contrários ao governo. A legenda também diz que armazenou os protocolos de internet (IP) e poderá tomar medidas legais se verificar a ocorrência de crime.

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Segundo a sigla, 10 mil inscrições foram confirmadas. O ginásio do Maracanãzinho tem capacidade para 12 mil lugares. "Foi feita uma triagem das inscrições falsas e os QR Code cancelados com o uso de ferramentas próprias, por meio de inteligência artificial."

Como mostrou o Estadão, usuários da internet organizaram um movimento coordenado e reservaram ingressos disponíveis na internet. As entradas eram gratuitas. O objetivo não era comparecer ao evento, mas esvaziá-lo. Os convites esgotaram. No WhatsApp e pelas redes sociais, grupos difundiram mensagens estimulando as inscrições em massa.

A deputada federal Carla Zambelli (PL-SP), aliada do presidente Jair Bolsonaro, enviou uma representação para que a Polícia Federal investigue uma suposta sabotagem ao evento.

A Caixa Econômica Federal informou que o pronunciamento e a coletiva de imprensa com o presidente do banco, Pedro Guimarães, previstos para a manhã de quarta-feira (29), foram cancelados.

O banco promoverá um evento em Brasília, na Caixa Cultural, para tratar da estratégia da CEF para o Plano Safra 22/23. Além de fazer um pronunciamento, Guimarães responderia a perguntas de jornalistas.

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A Caixa não informou o motivo dos cancelamentos. O portal Metrópoles publicou nesta terça-feira que o executivo é investigado pelo Ministério Público Federal por suposto crime de assédio sexual. O Estadão/Broadcast confirmou a existência da investigação.

A prefeita da cidade de Teolândia (BA), Rosa Baitinga, fez um discurso durante o que seria a Festa da Banana na cidade baiana nesse domingo (5). O cantor Gusttavo Lima faria uma apresentação no evento por um cachê de R$ 700 mil, mas o show foi vetado por decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ).

Durante sua fala, Rosa lamentou a decisão judicial, disse que a cumpriria e negou ter contratado o show de Gusttavo Lima para satisfazer um desejo pessoal. 

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“A Festa da Banana foi programada com muito amor e carinho para vocês, que passaram tempos difíceis com as chuvas e a pandemia... A minha dor vocês não tem ideia, eu queria estar aqui hoje de vermelho, de preto, arrumada para o embaixador. O embaixador esteve aqui no posto de gasolina, mas teve que voltar... Jamais pensei em trazer ele para realizar um sonho meu, o sonho que eu tinha era de trazer o melhor para vocês. Mas o entendimento [da Justiça] não foi esse", declarou na ocasião.

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A gestora disse ter lutado muito para que o evento acontecesse, e pareceu surpresa com a decisão do STJ de manter o cancelamento - mesmo após ela ter conseguido autorização na Justiça para realizar a festa.

A cidade de Teolândia se encontra em estado de emergência desde as chuvas que atingiram o sul da Bahia, em 2021. Apesar disso, a prefeitura contratou Gusttavo para realizar um show na cidade com um cachê de R$ 700 mil - segundo informações do G1.

Rosa Baitinga também se pronunciou por meio das redes sociais. O comunicado dizia:

"A Prefeita do Município de Teolândia, vem a público informar que após a decisão judicial do Juízo da Comarca de Wenceslau Guimarães suspendendo a festa, não poupou esforços ,conseguindo em tempo recorde, uma decisão junto ao Tribunal de Justiça do Estado da Bahia que que permitia a realização da XVI FESTA DA BANANA, conforme noticiado na imprensa e redes sociais. Entretanto, nesta tarde, foi surpreendida com uma decisão do Superior Tribunal de Justiça, restabelecendo a decisão originária que determina a suspensão da evento. Diante desse cenário, a Prefeita ressalta que lutou com todas as suas forças para a realização da festa utilizando-se dos instrumentos legais, entretanto como é recorrente, a administração sempre respeitou as decisões judiciais, esclarecendo ainda, que eventual descumprimento, por certo trará prejuízos, econômicos e financeiros, em razão da previsão de pagamento de multas estabelecidas na decisão. Dessa forma, em respeito ao Poder Judiciário, não resta outra alternativa, senão acatar a decisão judicial e suspender o evento, agradecendo a compreensão do povo de Teolândia e das pessoas que sempre prestigiaram a nossa Festa da Banana".

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A Justiça da Bahia proibiu a prefeitura de Teolândia (BA) de realizar a Festa da Banana com shows de Gusttavo Lima e outras atrações neste fim de semana. Conforme o Estadão revelou, o município contratou o artista por R$ 704 mil no momento em que a população ainda enfrenta os desastres provocados pelas chuvas na região. A prefeita da cidade, Rosa Baitinga (Progressistas), alegou que o sonho dela é conhecer o cantor.

A decisão foi dada pela juíza Luana Paladino no final da manhã desta sexta-feira, dia 3, após pedido do Ministério Público. A Justiça determinou que a prefeitura não realize a festa e que a companhia de eletricidade do Estado suspensa o fornecimento de energia no local, impedindo a realização do evento. Além disso, os equipamentos de som deverão ser lacrados, impossibilitando a utilização.

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"Não se desconsidera a importância de proporcionar à população momentos de lazer", diz a juíza na decisão. "Contudo, a programação, como se encontra elaborada, apresenta aparente desvio de finalidade em razão da desproporção dos valores vertidos conforme amplamente fundamentado."

Na ação, a Promotoria sustentou que a prefeitura deixou de socorrer a população para promover o evento e realizar o sonho da prefeita. A Festa da Banana vai custar mais de R$ 2 milhões aos cofres do município, valor superior ao montante repassado pelo governo federal para o enfrentamento dos desastres naturais na localidade. Conforme documentos apresentados pelo Ministério Público, o governo de Teolândia direcionou o orçamento para o evento após informar à União não ter recursos para custear as ações emergenciais.

"O custo do evento, na forma como sonhado pela edil, representa verdadeiro pesadelo para a população, equiparando-se o investimento do município neste único evento ao equivalente a 06 (seis) meses e meio de investimentos em saúde no ano de 2021, somados os meses de janeiro, fevereiro, abril, maio, junho e outubro, adentrando ainda em um sétimo mês, conforme se extrai do sítio do Tribunal de Contas do Municípios da Bahia (TCM/BA)", diz a ação, assinada pela promotora Rita de Cássia Cavalcanti.

O evento começaria amanhã e o município ainda está em estado de emergência após as chuvas. O Ministério Público cita a reportagem do Estadão, que mostrou que a prefeitura gastou com os shows após pedir ajuda à população para socorrer os desabrigados pela chuva e descumprir o novo piso salarial dos professores, alegando "incapacidade financeira e comprometimento com outras áreas".

A cidade enfrentou duas enchentes, que destruíram estradas e deixaram moradores desabrigados. Moradores relatam que as estradas locais se transformaram em atoleiros, onde ônibus escolares derrapam e têm dificuldade de seguir seu trajeto. Há também registros de pontes derrubadas pelas chuvas. Os próprios moradores improvisaram passagens feitas de madeira para poder atravessar os córregos.

Para o MP, a prefeitura descumpriu o próprio decreto de emergência, desrespeitou o orçamento público e a própria população ao gastar com a festa. A promotoria acionou a Justiça para obrigar o município a não realizar o evento e até cortar o fornecimento de energia elétrica no local, impedindo a realização dos shows. A apresentação do cantor Gusttavo Lima estava marcada para domingo, 5. A prefeita foi procurada pela reportagem para comentar, mas ainda não respondeu.

Na manhã desta segunda (30), o prefeito de Paulista, Yves Ribeiro, anunciou o cancelamento do 'Vamos Paulistar 2022', festa junina da cidade. Os recursos que seriam usados na realização do evento serão repassados para auxiliar as vítimas da chuva no município. 

O ciclo junino de Paulista seria realizado entre os dias 23 e 28 de junho. Com a decisão, a cidade ficará sem celebrar o período pelo terceiro ano consecutivo, uma vez que nos anos anteriores não foi possível fazer a festa em virtude da pandemia. 

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Assim como o prefeito Yves Ribeiro, os gestores de Paudalho (Marcelo Gouveia), Vicência (Guilherme de Albuquerque - Guiga) e Recife (João Campos), optaram por cancelar os festejos juninos e redirecionar os recursos dos eventos para os desabrigados e infraestrutura das cidades. Na capital pernambucana, a decisão gerou críticas e preocupação com os trabalhadores da cultura que já estão há três anos seguidos sem exercerem seus ofícios na época do São João.

 

A prefeitura de Conceição do Mato Dentro, em Minas Gerais, anunciou através das redes sociais, na noite do último sábado (28), o cancelamento do show de Gustttavo Lima. A apresentação do sertanejo seria no mês de junho, junto com a dupla Bruno e Marrone, e custaria a gestão municipal R$ 1,2 milhão. Já a dupla receberia pouco mais do que R$ 500 mil. 

A decisão da prefeitura veio após se tornar público que o valor para o cachê do cantor viria da Compensação Financeira pela Exploração Mineral (Cfem). No comunicado, a gestão municipal explica que o valor destinado ao artista não viria do Cfem e ressaltou que a acusação é uma tentativa de envolver as festividades da cidade a uma "guerra política e partidária que não tem nenhuma ligação com o município".

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Depois de idas e vindas, o ministro Luiz Fux, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), cancelou de vez a palestra que daria em Bento Gonçalves, no Rio Grande do Sul, no próximo dia 3. Ele falaria sobre 'Risco Brasil e Segurança Jurídica'.

Em nota enviada ao blog, o gabinete do ministro informou que o cancelamento foi uma "recomendação da equipe de segurança do STF em razão da localização do evento". O tribunal afirma que o procedimento é padrão e envolve "análise de riscos, levando em conta, principalmente, as áreas, instalações e acessos aos locais dos eventos".

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"No caso de Bento Gonçalves, a palestra coincidiria com a montagem de um grande evento naquele município. Considerando que a segurança não teria como controlar o acesso e o trânsito dos convidados, a Secretaria de Segurança do STF contra-indicou a ida do ministro Fux", diz o texto.

O material de divulgação já estava circulando nas redes sociais quando empresários bolsonaristas iniciaram um boicote ao evento, organizado pelo Centro da Indústria e Comércio (CIC) de Bento Gonçalves. Duas patrocinadoras, a financeira Sicredi e marca de produtos de limpeza Saif, fizeram pressão contra a presença do presidente do STF.

No Facebook, o empresário Roni Kussler, dono da Saif, chegou a dizer que pediu cancelamento da vinda do ministro e "esclarecimentos" do CIC sobre o convite. A publicação não está mais disponível. O site GaúchaZH divulgou que a Sicredi enviou uma carta aos seus associados de Bento Gonçalves informando que, "considerando os impactos da nossa marca", havia pedido para ter o nome dissociado do evento.

Procurado pela reportagem, o CIC não quis comentar a pressão dos empresários. A entidade informou que cancelou a palestra por "motivos de segurança". A nota diz ainda que a sede fica no Parque de Exposições da Fenavinho, que começa em 9 de junho e já está em fase de montagem, o que dificultaria a logística e a operação de segurança.

A organização da palestra chegou a ser transferida para a subseção da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) em Bento Gonçalves, mas o gabinete de Fux informou ontem que o ministro não participaria mais do evento. A OAB é associada do Centro da Indústria e Comércio da cidade e as duas entidades costumam organizar eventos em parceria.

O advogado Rodrigo Terra de Souza, presidente da subseção da OAB em Bento Gonçalves, disse ao Estadão que a entidade é "apartidária" e lamentou o cancelamento do evento.

"Não é uma questão de esquerda ou de direita. As pessoas não conseguem diferenciar o que é interesse político-partidário e o que é interesse democrático. Essa é a maior frustração", afirmou ao blog.

Para o advogado, o caso é ainda mais simbólico porque Fux exerce hoje a função, não apenas de ministro do STF, mas de presidente da instituição, cargo máximo do Judiciário.

"É uma situação de até vergonha, pela comunidade se portar dessa forma. A gente sabe que é uma minoria que faz isso, mas hoje com o advento das redes sociais está muito fácil gritar", acrescentou.

O deputado federal Bibo Nunes (PL-RS) comemorou o cancelamento do evento nas redes sociais. Ele disse que o STF "nunca foi tão desprezado como nos dias atuais". "É a reação pelas ações", escreveu. O parlamentar também afirmou que estavam programados "protestos pacíficos e ordeiros, que fazem parte da democracia", contra Fux.

A plataforma de streaming Netflix anunciou neste domingo (1) que decidiu parar com os trabalhos na série animada de Meghan Markle, “Pearl”, enquanto revisa seu conteúdo animado a ser lançado. O enredo é sobre as aventuras de uma garota de 12 anos inspirada em mulheres influentes na história.  

“O cancelamento de vários projetos, incluindo o de Markle, fez parte das decisões estratégicas na produção de séries animadas”, disse a empresa em comunicado, sem fornecer mais detalhes sobre sua decisão. A Archerwell Productions, empresa formada por Markle e seu marido, o príncipe Harry, afirmou no ano passado que seria produtora executiva de “Pearl”.

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A Archerwell não respondeu imediatamente a um produto de comentário. A Netflix também decidiu não avançar com as duas séries infantis animadas “Dino Daycare” e “Boons and Curses”. A decisão de cancelar esses trabalhos ocorreu depois que a Netflix registrou uma perda de 200 mil assinantes no primeiro trimestre.  

No ano passado, a Netflix estendeu um acordo para filmes de animação com a Universal Pictures, subsidiária da Comcast, um movimento que deveria ajudar a Netflix a manter os espectadores infantis. A Netflix afirmou neste domingo (1), que continuará trabalhando em projetos com a Archerwell, incluindo a série documental anunciada “Heart of Invictus”. 

Por Camily Maciel

Na madrugada desta quarta-feira (20), começaram a circular publicações nas redes sociais afirmando que os títulos de eleitores acima de 70 anos foram cancelados. O TSE veio a público nesta manhã para esclarecer o fato e declarou: “Mais uma desinformação propagada nas redes sociais e que vai contra decisões recentes do próprio TSE”.

Com base no próprio TSE, estas “notícias” são usadas como ferramenta de desinformação, na tentativa de causar dúvidas nos eleitores. O órgão voltou a afirmar que o voto para pessoas acima de 70 anos é facultativo. A regra está prevista no artigo 14, parágrafo 1º, inciso II, alínea “b”, da Constituição Federal. Segundo a Constituição, o voto é facultativo para analfabetos, pessoas acima de 70 anos e jovens entre 16 e 18 anos.

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O TSE ressaltou a existência de outros fatores que tornam esta notícia falsa. As multas por abstenção no voto foram suspensas por tempo indeterminado para as pessoas que deixaram de votar no ano de 2020 e não justificaram. Com esta decisão, os que não compareceram às urnas em 2020 poderão votar normalmente este ano.

A ausência da votação ou justificativa não impedirá o cidadão de obter novos passaportes ou carteiras de identidade, de se inscrever em concursos públicos ou privados, renovar a matrícula em estabelecimentos de ensino oficiais e fiscalizados pelo governo, de receber remuneração de função ou emprego público.

Por Matheus de Maio

Na madrugada desta quarta-feira (20), começaram a circular publicações nas redes sociais afirmando que os títulos de eleitores acima de 70 anos foram cancelados. O TSE veio a público nesta manhã para esclarecer o fato e declarou: “Mais uma desinformação propagada nas redes sociais e que vai contra decisões recentes do próprio TSE”.

Com base no próprio TSE, estas “notícias” são usadas como ferramenta de desinformação, na tentativa de causar dúvidas nos eleitores. O órgão voltou a afirmar que o voto para pessoas acima de 70 anos é facultativo. A regra está prevista no artigo 14, parágrafo 1º, inciso II, alínea “b”, da Constituição Federal. Segundo a Constituição, o voto é facultativo para analfabetos, pessoas acima de 70 anos e jovens entre 16 e 18 anos.

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Por Matheus de Maio

A banda Megadeth não vem mais ao Brasil. Nesta terça-feira (12), a direção do Rock in Rio informou que a apresentação do grupo, marcada para 2 de setembro, foi cancelada. "A organização do Rock in Rio confirma o cancelamento do show da banda Megadeth e informa que já está trabalhando para a divulgação do nome que substituirá a atração, que por motivos alheios à vontade do festival não poderá vir ao Brasil", diz o comunicado.

Com a saída de Megadeth do line-up, o evento permanece no dia de sua abertura com os shows de Iron Maiden, Dream Theater e Sepultura + Orquestra Sinfônica Brasileira, no Palco Mundo. O Rock in Rio será realizado nos dias 2, 3, 4, 8, 9, 10 e 11 de setembro, no Parque Olímpico, na Zona Oeste do Rio de Janeiro.

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Os ingressos para a edição de 2022 do Rock in Rio custam R$ 625 (inteira) e R$ 312,50 (meia-entrada). Vale lembrar que esses valores são por dia de festival. As pessoas que são clientes de um banco patrocinador e que também possuem o Rock in Rio Club já realizaram suas compras em uma pré-venda. No último dia 5, a organização do RiR abriu a venda geral dos bilhetes.

A polícia antiterrorista da Tunísia convocou a principal figura da oposição do país para interrogatório nesta sexta-feira, 1º, enquanto uma crise política se aprofunda após a decisão do presidente Kais Saied de dissolver o Parlamento e impor o regime de um homem só.

Rached Ghannouchi, chefe do partido islâmico Ennahda e presidente do Parlamento dissolvido, foi intimado e compareceu à sede da polícia nesta sexta-feira, disse seu gabinete, depois que investigações foram abertas sobre outros membros da Câmara que desafiaram Saied.

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O presidente exigiu que as investigações fossem abertas depois que os membros do Parlamento realizaram uma sessão online na quarta-feira, 30, e votaram pela revogação de todas as medidas de emergência que ele impôs - apesar de seu decreto, no ano passado, de suspender a Câmara.

Saied acusou aqueles que participaram da sessão, juntamente com Ghannouchi, cujo gabinete havia anunciado a medida, de conspirar contra a segurança do Estado e ordenou que o Departamento de Justiça abrisse um processo legal contra eles.

No mês passado, Saied assumiu o controle do Judiciário, substituindo um conselho superior cuja função era garantir a independência do poder, por juízes que ele mesmo selecionou.

Os movimentos de Saied aumentam a perspectiva de uma repressão à oposição, à medida que os principais atores da Tunísia se tornam mais ativos no esforço de tentar barrar suas tentativas de refazer o sistema político no que eles chamam de golpe. "É um ponto de virada para atingir seus oponentes", disse a vice-presidente do Parlamento, Samira Chouachi.

Saied defendeu a tomada dos poderes no ano passado como necessário para salvar a Tunísia de uma elite corrupta e egoísta que ele descreve como responsável por anos de paralisia política e estagnação econômica.

Sem eleições

Ele também prometeu defender os direitos e liberdades conquistados em uma revolução de 2011 que trouxe a democracia -- o país é considerado o berço das revoltas populares no mundo muçulmano que ficaram conhecidas como Primavera Árabe -- , e até agora houve poucas prisões ou tentativas de silenciar os críticos.

No entanto, na noite de quinta-feira, 31, Saied disse que ainda não convocaria novas eleições parlamentares, apesar de dissolver a Câmara, e protestou contra aqueles que participaram na sessão de quarta-feira.

"Não haverá diálogo com aqueles que tentaram um golpe e buscam dividir os tunisianos", disse ele, sugerindo que aqueles que se opõem a seus movimentos podem não ser autorizados a concorrer em eleições futuras.

Oposição

O Ennahda e o Partido Constitucional Livre, que lidera as pesquisas de opinião, disseram que se oporão aos planos de Saied de um referendo sobre uma nova Constituição que ele planeja apresentar.

Os partidos são inimigos ideológicos declarados e, embora não haja sinais de que possam trabalhar juntos contra Saied, a oposição mais ativa às suas medidas sugere que a crise está se intensificando. "Saied, que usurpou o poder, deve acabar imediatamente com as medidas excepcionais", disse o líder do Partido Constitucional Livre, Abir Moussi.

A oposição mais forte a Saied desde o meio do ano passado veio do Ennahda, que tem sido um ator principal em sucessivos governos desde a revolução.

Moussi e seu Partido Constitucional Livre criticam o passado islâmico do Ennahda e elogiam o regime autocrático do ex-ditador Zine El Abidine Ben Ali, que foi deposto em 2011 e morreu em 2019.

Os Estados Unidos, um importante doador para a Tunísia desde a revolução, expressaram preocupação com a dissolução do Parlamento por Saied e ameaças de investigar os legisladores, e pediram "um rápido retorno ao governo constitucional".

A economia da Tunísia enfrenta uma série de problemas, incluindo rebaixamento das classificações de crédito do país e aumento dos preços dos alimentos. Tunis tem buscado assistência do Fundo Monetário Internacional (FMI) para evitar o calote em sua dívida, mas a instabilidade política prejudicou os esforços de reforma econômica.

Mas com praticamente todos os poderes em suas mãos, Saied enfrentará uma pressão adicional para melhorar a crise econômica que se aprofunda, segundo o analista político tunisiano Selim Kharrat. "O único fator que pode ameaçar o apoio popular a Saied é a condição social e econômica dos tunisianos", disse Kharrat.

Saied está buscando financiamento internacional para evitar uma crise nas finanças públicas em meio à crescente dor econômica para os tunisianos após anos de disputas políticas.

O poderoso sindicato trabalhista UGTT, o órgão político mais poderoso do país, com mais de um milhão de membros, está considerando uma greve geral para exigir um diálogo sobre reformas políticas e econômicas. Anteriormente, havia instado Saied a dissolver o Parlamento, mas também a realizar eleições logo em seguida. (COM AGÊNCIAS INTERNACIONAIS)

A ministra Damares Alves (Mulher, Família e Direitos Humanos) cancelou uma viagem oficial que faria à Palestina e a Israel, no Oriente Médio, às vésperas da guerra na Ucrânia. A viagem era conhecida no ministério como "Missão Palestina". Damares visitaria um campo de refugiados na Cisjordânia, marcado por conflitos frequentes com militares israelenses.

Diplomatas envolvidos nos preparativos atribuíram o cancelamento a uma ordem do Palácio do Planalto. O penúltimo compromisso público do presidente Jair Bolsonaro antes de decolar para Moscou, onde visitou o presidente Vladimir Putin e manifestou "solidariedade" à Rússia, foi uma audiência com Damares. A data da viagem dela coincidiria com a do presidente.

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Bolsonaro viajou para a Rússia e a Hungria entre 14 e 17 de fevereiro. Havia autorizado a viagem da ministra, entre 11 e 19 de fevereiro, com despesas cobertas pelo governo. Damares iria a Tel-Aviv, Jerusalém, em Israel, e a Ramala, na Palestina, para "prospectar oportunidades de cooperação internacional".

O cancelamento daquele roteiro ao epicentro de um conflito secular entre árabes e israelenses ocorreu depois que Bolsonaro sofreu desgaste com despesas de viagem do secretário especial da Cultura, Mário Frias, aos Estados Unidos. Frias e um assessor gastaram R$ 39 mil cada, para um encontro com o lutador bolsonarista Renzo Gracie.

Na mesma semana em que Damares cancelou a missão à Palestina e Israel, Bolsonaro determinou que Frias fosse excluído da visita à Rússia e das passagens posteriores por Hungria e Polônia.

A "Missão Palestina" também envolveria assessores de Damares, como a secretária nacional de Políticas para Mulheres, Cristiane Britto, e o secretário nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente, Maurício José Cunha. Outros quatro assessores embarcariam, todos com despesas custeadas pela União.

Damares mobilizou embaixadores do Itamaraty, em Brasília, Ramala e Tel-Aviv para preparar a viagem, além de sua equipe. O cancelamento repentino surpreendeu os diplomatas porque as passagens já estavam emitidas.

Para o governo, porém, a presença de Damares no Oriente Médio, a poucos meses da campanha eleitoral, também poderia reavivar uma promessa de 2018 nunca cumprida por Bolsonaro: a transferência da embaixada de Tel-Aviv para Jerusalém.

A mudança, temida na diplomacia, é incentivada por evangélicos apoiadores do presidente. A ministra, por sua vez, é pastora da Igreja Batista da Lagoinha.

Protestos

Embora agrade aos israelenses, a ideia motivou protestos no mundo árabe. Jerusalém é uma cidade disputada pelos dois povos, com locais sagrados para judeus, muçulmanos e cristãos. A alteração implicaria num reconhecimento de Jerusalém como capital de Israel. E a tradição do Brasil é apoiar a solução de dois Estados.

O governo tem buscado se equilibrar na disputa entre palestinos e israelenses. Foi o que ocorreu na mais recente viagem do presidente a países árabes do Golfo Pérsico, em novembro de 2021, como mostrou o Estadão.

Dois anos antes, quando Bolsonaro voltou de Israel e anunciou a abertura de um escritório comercial em Jerusalém, diplomatas do Itamaraty realizaram uma viagem para acalmar a situação e dar explicações aos países árabes. Passaram por Catar, Jordânia e Emirados Árabes. Todos os embaixadores brasileiros na região foram convocados para receber instruções, numa reunião em Dubai.

Ao Estadão, a assessoria da ministra disse que ela cancelou a viagem por motivos de saúde. E que, se Damares não deixar o cargo no fim deste mês para disputar o Senado, como deseja o presidente, poderá retomar a missão no fim de abril ou início de maio.

A ministra disse a diplomatas estrangeiros que a razão do adiamento da viagem era uma restrição de ordem médica a deslocamentos longos, pois havia passado por atendimento de emergência. Damares cumpriu agenda normalmente em Brasília, nos últimos dias, e em 28 de fevereiro foi a Genebra, na Suíça, a fim de participar da sessão do Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas.

A viagem de Damares começaria por Israel. Ela iria a convite da embaixada daquele país em Brasília e já havia se reunido com o embaixador Daniel Zonshine. Um mês antes, recebera no ministério o embaixador da Palestina, Ibrahim Alzeben.

Na segunda etapa da viagem ao Oriente Médio, Damares se reuniria com o Conselho de Cidadãos Brasileiros na Palestina, iria a Belém e ao campo de refugiados Arroub, onde um adolescente palestino de 17 anos foi morto no ano passado. Além disso, visitaria os ministérios da Mulher, a convite da ministra Amal Hamad, em Ramala. No ano passado, Damares participou de um webinário sobre empreendedorismo feminino para brasileiras na Palestina.

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