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A Coreia do Norte - país que a ONU acusa de violar os direitos humanos - enviou nesta segunda-feira uma carta ao Conselho de Segurança na qual pede o exame das denúncias de tortura contra a agência americana de Inteligência - CIA.

As práticas de tortura cometidas contra dezenas de detidos ligados à Al-Qaeda e detalhadas em um recente relatório do Senado americano "são as violações dos direitos humanos mais graves já cometidas no mundo", afirma a missão da Coreia do Norte nas Nações Unidas.

Este tema "deve ser examinado com urgência pelo Conselho, já que pode ter um impacto iminente e desestabilizador na paz e na segurança internacionais", disse o diplomata norte-coreano Ja Song Nam.

O diplomata pediu ainda a criação de uma "comissão de investigação (...) para atribuir responsabilidades" sobre as torturas da CIA.

A carta afirma ainda que "o suposto problema dos direitos humanos na Coreia do Norte não é nada além que uma invenção política e, portanto, não tem qualquer impacto na paz e na segurança da região e do mundo".

O diretor da Agência Central de Inteligência (CIA, na sigla em inglês), John Brennan, admitiu nesta quinta-feira que alguns dos funcionários da agência usaram técnicas "abomináveis" de interrogatório em prisioneiros na guerra contra o terrorismo. Por outro lado, ele contestou fortemente as conclusões de um relatório do Senado sobre as ações da agência.

Durante entrevista coletiva na sede da CIA, Brennan defendeu a reputação da agência e criticou o relatório de 500 páginas divulgado nesta semana, como fundamentalmente falho nas suas conclusões. "Temos orgulho excepcional no fornecimento da verdade ao poder, ainda que o poder goste ou concorde com o que dizemos ou não", afirmou.

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Brennan admitiu que alguns agentes da CIA usaram técnicas de interrogatório não autorizados que foram "abomináveis e com razão devem ser repudiadas por todos". De acordo com ele, contudo, os casos eram raros e que não representam as práticas mais amplas usadas no programa. O diretor chegou a chamar as técnicas de "tortura", como têm feito os críticos, incluindo o presidente americano Barack Obama.

De acordo com Brennan, é impossível determinar se as técnicas de interrogatório controversas, incluindo a simulação de afogamento, levaram os presos a relevarem informações verdadeiras.

Os comentários do diretor da CIA foram sua primeira tentativa de defender a agência em meio ao clamor nacional e internacional provocado pelo relatório altamente crítico do Comitê de Inteligência do Senado. O documento afirma que as técnicas de prisão e interrogatório do programa usadas após o atentando do 11 de setembro foram mal geridas e ineficazes.

Críticos da agência denunciaram novos detalhes de como a CIA usou métodos de interrogatório que vão desde a privação de sono à simulação de afogamento. Por outro lado, ex-agentes da CIA e senadores republicanos defenderam a agência contra o que chamaram de um relatório enviesado.

O documento, elaborado por democratas do Senado e não apoiado pelos republicanos no painel, é resultado de uma investigação iniciada há mais de cinco anos. Concluiu-se que os métodos de interrogatório não foram eficazes, que a CIA enganou legisladores e formuladores de políticas, e que o programa era "muito mais brutal " do que a agência havia reconhecido. Fonte: Dow Jones Newswires.

A Agência Central de Inteligência dos Estados Unidos (CIA) e vários de seus antigos dirigentes fazem uma campanha para desacreditar uma investigação de cinco anos do Senado sobre as práticas de interrogatório da CIA após o 11 de Setembro. O temor é que o registro das ações passe a definir a agência como torturadora em vez de patriota e exponha seus integrantes à ações da Justiça em todo o mundo.

O relatório do Comitê de Inteligência do Senado não sugere a abertura de processos por irregularidades e o Departamento de Justiça não tem interesse em reabrir uma investigação criminal. Mas a ameaça a antigos interrogadores e seus superiores foi levantada quando um investigador especial da Organização das Nações Unidas (ONU) exigiu que os responsáveis pelos "crimes sistemáticos" sejam levados à Justiça e grupos de direitos humanos fizeram pressão pela prisão de importantes figuras da CIA e do governo Bush, caso eles viagem para o exterior.

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Funcionários atuais e antigos da CIA estão determinados a apresentar o relatório do Senado como um golpe político de democratas da casa com o objetivo de manchar um programa que salvou vidas de norte-americanos. Segundo escreveram os ex-diretores da agência George Tenet, Porter Goss e Michael Hayden na página de opinião do Wall Street Journal, "trata-se de um estudo unilateral, marcado por erros de fato de e interpretação. Essencialmente um ataque mal feito e partidário contra a agência que fez o máximo para proteger a América."

O documento de 500 páginas do comitê de inteligência concluiu que a CIA infligiu sofrimento aos prisioneiros da Al-Qaeda num nível além de sua autoridade legal e que nenhum dos "interrogatórios intensificados" forneceu informações importantes que salvaram vidas. O relatório cita os próprios registros da CIA, que documentam em detalhes como a prática do

waterboarding (afogamento simulado) e uma técnica menos conhecida, chamada "alimentação retal", foram empregadas.

A CIA está agora na posição desconfortável de se defender publicamente, tendo em vista sua missão básica de proteger o país secretamente. A agência lançou um documento de 136 páginas para refutar o relatório do Senado no qual diz que os democratas do Senado procuraram em milhões de documentos e escolheram apenas evidências que corroboram conclusões predeterminadas.

Contestando um dos argumentos mais explosivos do relatório, que as técnicas de interrogatório não levaram à captura de Osama bin Laden, a CIA afirmou que o interrogatório de Ammar al-Baluchi, que revelou como um integrante da Al-Qaeda retransmitida mensagens de e parta Bin Laden depois de ele ter saído do Afeganistão. Antes disso, a CIA sabia apenas que o mensageiro Abu Ahmad al-Kuwaiti havia interagido com Bin Laden em 2001, quando o líder da Al-Qaeda era acessível a muitos de seus seguidores. Al-Kuwaiti eventualmente levou as forças norte-americanas ao complexo de Bin Laden no Paquistão. Fonte: Associated Press.

A presidente do Comitê de Inteligência do Senado dos EUA, Dianne Feinstein (Partido Democrata/Califórnia) divulgou partes de um relatório de 6.300 páginas sobre o programa de detenções e interrogatórios implementado pela CIA (Agência Central de Inteligência) depois dos ataques terroristas de 11 de setembro de 2001. O relatório diz que o programa foi "muito mais brutal" do que havia sido divulgado e que a CIA deu informações erradas ao Legislativo e ao público sobre sua execução.

"Este documento examina a detenção secreta de pelo menos 119 indivíduos e o uso de técnicas coercivas de interrogatório, que em alguns casos equivaliam a tortura", disse a senadora ao apresentar o relatório. A investigação do Comitê de Inteligência do Senado durou cinco anos. A Casa Branca e a própria CIA eram contra sua divulgação, ainda que parcial, e o Corpo de Fuzileiros Navais e as embaixadas dos EUA em todo o mundo foram colocadas em alerta de segurança nesta terça-feira.

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O sumário apresentado por Feinstein, de 500 páginas, traz 20 conclusões, entre elas as de que o programa era "profundamente falho", que a CIA chegou a perder conhecimento do paradeiro de alguns suspeitos e que pelo menos um prisioneiro foi submetido ao "waterboarding" (afogamento simulado) até perder a consciência, o que não constava de nenhum relatório divulgado anteriormente.

Na sede da CIA em Langley (Virgínia), o diretor da agência John Brennan, reconheceu erros, mas contestou a acusação de que o programa foi ineficaz. "Nem sempre mantivemos os altos padrões que estabelecemos para nós mesmos e que o povo americano espera de nós Aprendemos com aqueles erros", disse Brenner.

Em sua resposta oficial ao relatório do Senado, que foi submetido em junho de 2013, a CIA disse que "a soma total de informações fornecidas por detidos sob custódia da CIA fizeram avançar substancialmente a compreensão estratégica e tática da agência sobre o inimigo, de maneiras que continuam a informar os esforços antiterrorismo até hoje". Mas o relatório diz que o tratamento brutal dos detidos não resultou em informações importantes que levassem a impedir um único ato terrorista.

O programa de detenções e interrogatórios foi iniciado durante o governo do presidente George W. Bush. Na época, o Departamento de Justiça dos EUA aprovou dez técnicas de interrogatório para a CIA, inclusive o "waterboarding", que muitos críticos, entre eles o presidente Barack Obama, consideram uma forma de tortura.

Em muitos casos, prisioneiros foram levados de avião para outros países onde há menos restrições ao uso de tortura, para serem interrogados. O relatório não especifica quais países entraram nesse programa, conhecido como "rendição extraordinária".

A investigação feita pelos senadores também determinou que em 2003, altos funcionários da Casa Branca decidiram não dar informações a integrantes do primeiro escalão do governo. De acordo com um advogado da CIA citado nos documentos, aquela decisão aparentemente era um esforço para evitar o envio das informações ao então secretário de Estado, o ex-general Colin Powell. "A CIA forneceu informações erradas para a Casa Branca, o Congresso, o Departamento de Justiça, o inspetor-geral da própria CIA e o público americano", diz o documento.

Embora a CIA tenha citado 20 casos de sucesso relacionadas aos "métodos aumentados de interrogatório", os senadores concluíram que cada um daqueles exemplos estava "errado em seus aspectos fundamentais". Em alguns casos, as informações extraídas por tortura já eram conhecidas.

O relatório também diz que o programa foi mal administrado desde o início. O texto cita a morte de um detido, aparentemente por hipotermia (exposição ao frio), em 2002. O caso teria acontecido em uma instalação nos arredores de Cabul, no Afeganistão, chamada por alguns membros do governo dos EUA como o "poço de sal". O relatório se refere a essa instalação com o nome "Cobalto".

Dos 119 suspeitos que estiveram sob custódia da CIA durante o programa, comprovou-se que pelo menos 26 foram detidos sob acusações falsas ou suspeitas não comprovadas; os detidos frequentemente ficavam presos meses, ou mesmo anos, depois de a CIA determinar que não era necessário que eles continuassem sob custódia.

Depois da divulgação do relatório, o presidente Obama disse que seus detalhes são "perturbadores". "Essas técnicas causaram um dano significativo à posição dos Estado Unidos no mundo e tornaram mais difícil defender nossos interesses com parceiros e aliados. É por isso que continuarei a usar minha autoridade como presidente para assegurar que nunca recorreremos a esses métodos novamente", afirmou Obama em comunicado divulgado pela Casa Branca.

A existência do programa de detenções e interrogatórios foi tornada pública em 2005, por uma reportagem do Washington Post; o governo Bush só reconheceu sua existência em 2006. Fonte: Dow Jones Newswires.

Investigadores de direitos humanos da Organização das Nações Unidas (ONU) pediram que o presidente dos EUA, Barack Obama, divulgue um "relatório completo" com detalhes das práticas de interrogatório usadas pela Agência Central de Inteligência (CIA, na sigla em inglês).

Em uma carta aberta direcionada a Obama, os seis especialistas da ONU afirmaram que a publicação do relatório teria consequências de alto alcance. "Vítimas de tortura e defensores de direitos humanos em todo o mundo vão se sentir encorajados se os EUA assumirem uma posição forte a favor da transparência. Do contrário, se os EUA cederem às demandas da CIA por continuidade do segredo neste tema, aqueles que resistem a prestar contas certamente irão usar esta decisão para reforçar suas agendas em seus próprios países", diz a carta.

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Um comitê do Senado investiga desde 2009 milhões de páginas de documentos da CIA sobre práticas de interrogatório da agência. No final de 2012 foi aprovada a divulgação de um relatório em abril de 2014, o que não aconteceu, em grande parte devido às demandas da CIA para que o documento seja editado de forma a ocultar nomes e padrões de comportamento que eram cruciais "no sistema de violações que precisa ser entendido e corrigido", diz a carta aberta.

Os investigadores, incluindo um norte-americano e três latino-americanos que trabalham em universidades dos EUA e que atuam em áreas como tortura, execução arbitrária e liberdade de expressão, disseram que outros países estão acompanhando a questão de perto.

Embora os especialistas tenham elogiado a decisão de Obama de encerrar um programa de interrogatório da CIA acusado de torturar detentos, eles recomendaram que o líder americano também atuasse para o reconhecimento e reparação de outras violações que ocorreram sob os mesmos programas da agência, incluindo detenções arbitrárias e desaparecimentos forçados.

Os especialistas lembraram ainda que cada parte da Convenção das Nações Unidas contra a Tortura tem a obrigação de prontamente investigar relatos críveis de tortura, garantir que os crimes sejam investigados e fornecer soluções adequadas às vítimas.

A agência central de inteligência norte-americana tem evitado espiar governos de aliados na Europa em resposta à polêmica criada por um alemão acusado de vender segredos aos Estados Unidos e às revelações do ex-agente Edward Snowden sobre as informações secretas coletadas pela Agência Nacional de Segurança (NSA, na sigla em inglês), afirmaram autoridades.

A pausa após anos de operações de espionagem, que se mantêm parcialmente em vigor, foi concebida para dar aos oficiais da CIA tempo para analisarem se vale a pena continuar correndo o risco de serem descoberto, disse uma autoridade norte-americana que havia sido informada sobre a situação.

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Sob a ordem de suspensão, agentes na Europa têm sido proibidos de realizarem "operações unilaterais" como encontros com fontes dos governos aliados. Essas reuniões clandestinas estão na base do trabalho de espionagem.

Autoridades da CIA ainda podem se encontrar com parceiros dos serviços de inteligência do país onde estão, conduzir operações conjuntas com as agências das nações e realizar missões com a aprovação do governo local. Recentemente, operações unilaterais que tinham como alvo agentes estrangeiros nos países aliados - como, por exemplo, os russos na França - foram retomadas. Mas a maioria dos encontros com fontes de instituições regionais foram proibidos, assim como a busca por novos contatos.

A CIA se recusou a comentar. O diretor norte-americano de inteligência nacional, James Clapper, havia dito durante evento público na quinta-feira que os EUA estão assumindo riscos maiores porque pararam de espionar "alvos específicos", apesar de não ter dado detalhes.

As interrupções de operações são comuns após o comprometimento de missões de inteligência, mas "nunca são longas dessa forma ou tão profundas", afirmou uma ex-autoridade da CIA que, como todos os outros que responderam às questões, falou em condição de anonimato porque é ilegal discutir assuntos secretos. A pausa, que foi imposta há cerca de dois meses, teria sido ordenada por autoridades da agência por meio de cabos secretos.

A suspensão atual foi implementada como consequência da prisão de um funcionário dos serviços de inteligência alemães. Suspeito de espiar para a Rússia, ele afirmou ter repassado 218 documentos secretos para a CIA. Fonte: Associated Press.

Após o escândalo que envolveu o vazamento de fotos íntimas de atrizes por uma possível falha no iCloud, e a constante polêmica de espionagem envolvendo a Agência de Segurança dos EU (NSA), Tim Cook, presidente da Apple, aproveitou o lançamento do iOS 8 para publicar uma carta aberta, reforçando o compromisso da empresa com a privacidade e segurança do seus clientes. A grande mudança nas políticas é que com o novo sistema operacional, todas as fotos, dados e contatos do usuário de iPhone ou iPad ficarão protegidas pela sua senha, e a Apple promete não disponibilizar nenhuma destas informações para nenhum tipo de agência de segurança, ou mesmo para o governo americano.

"Em aparelhos que rodam o iOS 8, seus dados pessoais como fotos, mensagens (incluindo anexos), e-mail, contatos, histórico de ligação, conteúdo do iTunes, notas, e lembretes são colocados debaixo da proteção da sua senha. Diferentemente de nossos competidores, a Apple não pode passar por cima da sua senha, logo não pode acessar esses dados. Então não é técnicamente viável para nós responder mandatos do governo para a extração destes dados em aparelhos", afirma o presidente da Apple.

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Entretanto, desde que haja uma intimição jurídica, a Apple terá que entregar dados da conta do iCloud (que agora tem verificação de 2 passos também no website) ou iTunes. A empresa afirma que menos de 0,00385% dos clientes tiveram os dados destas contas divulgadas às autoridades porque há pouco interesse nos e-mails e fotos guardados nelas. "Na Apple, sua confiança significa tudo para nós. É por isso que nós respeitamos sua privacidade e a protegemos com uma forte criptografia, além de políticas rigorosas que governam a forma com a qual os dados são gerenciados," afirma Cook em sua carta. 

Ele também aproveita para dar uma alfinetada no Google, que baseia boa parte do seu lucro em propagandas direcionadas a partir dos dados coletados. "Nosso modelo de negócios é bem direto: Nós vendemos ótimos produtos. Nós não construimos um perfil baseado no conteúdo do seu e-mail ou hábitos de navegação na web para vender a anunciantes," diz Cook. "Nós não 'monetizamos' a informação que você guarda no iPhone ou iCloud. E Nós não lemos seu e-mail ou suas mensagens para conseguir informações úteis para marketing."

Será que não? Então como funciona o iAd, plataforma de propagandas da Apple? Cook promete que não é com base na coleta de dados. "iAd segue a mesma política de privacidade que se aplica a todo outro produto da Apple. Ela não recebe dados do Health e HomeKit, Mapas, Siri, iMessage, ou seu histórico de ligações, ou qualquer outro serviço de iCloud como Contatos ou Mail, e você pode sempre se desligar de tudo."

Edward Snowden, ex-analista da CIA que vazou documentos relacionados a espionagem empresarial feita pelos EUA, garantiu um telhado sob sua cabeça por mais três anos na Rússia. Seu tempo de asilo havia acabado alguns dias atrás, mas seu advogado Anatoly Kucherena confirmou numa conferência de imprensa realizada nesta quinta-feira (7) que ele ficará por lá mais tempo.

"O pedido foi aceito e consequentemente Edward Snowden recebeu uma permissão de três anos de residência", comentou o advogado na conferência. "No futuro, Edward terá que decidir entre coninuar na Rússia e se tornar um cidadão ou retornar para os Estados Unidos." Não é provável que ele retorne, entretanto, já que ele é considerado um fugitivo acusado de espionagem contra seu prórprio país. 

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Snowden havia recebido permissão de ficar na Rússia até o último dia 1º de agosto no ano passado, após passar semanas na área de transito do aeroporto de Moscow, onde seu passaporte foi revogado no meio de seu caminho para a América do Sul. Ele já reforçou interesse em receber asilo no Brasil.

A corte máxima dos direitos humanos na Europa condenou a Polônia por permitir, entre 2002 e 2003, que a CIA prendesse e torturasse, em território polonês, dois suspeitos de terrorismo.

A decisão da Corte Europeia de Direitos Humanos marca a primeira vez que um tribunal decide contra o "programa de rendição" que o ex-presidente dos Estados Unidos George W. Bush lançou após os atentados terroristas de setembro de 2001.

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O tribunal, baseado na cidade francesa de Estrasburgo, disse que a Polônia violou os direitos humanos ao não impedir "tortura e tratamento desumano e degradante" dos suspeitos Abd al-Rahim al-Nashiri e Abu Zubaydah. Ambos foram transferidos e estão presos até hoje na base americana de Guantánamo, em Cuba.

A Polônia foi condenada a pagar 130 mil euros ao palestino Zubaydah e 100 mil euros a al-Nashiri, originário da Arábia Saudita e acusado de orquestrar um ataque a uma base militar dos EUA que matou 17 marinheiros no ano 2000.

Em comunicado, a corte explicou que os interrogatórios foram conduzidos em Stare Kiekuty, uma vila no norte da Polônia, sob responsabilidade da agência de inteligência americana e que é improvável que oficiais poloneses não soubessem da existência do local.

O ministro do Exterior da Polônia disse que não comentaria a decisão porque ela ainda deve passar por uma análise técnica do gabinete. O presidente Bronislaw Komorowski classificou o julgamento de "embaraçoso" para a Polônia e prejudicial à imagem e às contas do país.Fonte: Associated Press.

"Nós não podemos confirmar nem desmentir que este é o nosso primeiro tuíte: com esse tom de brincadeira, a agência de inteligência americana CIA postou nessa sexta-feira (6) sua primeira mensagem no Twitter.

A CIA também abriu uma conta no Facebook, onde, em sua primeira postagem, prestou uma homenagem ao aniversário de 70 anos do Desembarque na Normandia. "A CIA honra os corajosos americanos que combateram e serviram naquele dia histórico".

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Já presente no Flickr e YouTube, a agência aposta nas redes sociais para "dialogar mais diretamente com a opinião pública e proporcionar informações sobre a missão e a história da CIA", explicou seu diretor, John Brennan.

Obviamente, não serão postados segredos da espionagem americana e, sim, apenas comunicados da agência, informações sobre postos de trabalho ou dados sobre a história da espionagem já tornadas públicas.

A Agência Central de Inteligência dos Estados Unidos (CIA, por suas iniciais em inglês) vai parar de usar campanhas de vacinação como fachada para operações de espionagem. A promessa foi feita por Lisa Monaco, conselheira de contraterrorismo da Casa Branca.

Numa carta endereçada aos reitores de 13 escolas de saúde pública dos EUA na semana passada e cujo teor veio a público nesta segunda-feira, Lisa Monaco informa que a CIA concordou com a nova diretriz. Ainda segundo ela, a CIA também aceitou não usar os materiais genéticos obtidos por intermédio de tais programas.

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O método foi usado em operações como a caçada ao líder da rede extremista Al-Qaeda, Osama bin Laden, assassinado pela CIA em 2011. Na ocasião, o médico paquistanês Shakil Afridi trabalhou em campanhas de vacinação contra a poliomielite em Abbottabad como parte dos esforços norte-americanos para obter amostras genéticas de crianças que moravam no local onde Bin Laden se escondia.

No ano passado, os reitores das escolas de saúde pública dos EUA fizeram críticas diretas à CIA pelo uso de campanhas de vacinação como método de espionagem.

A poliomielite estava quase erradicada do planeta na virada do milênio, segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS). A partir de 2003, no entanto, a doença ressurgiu em dezenas de países da África, da Ásia e do Oriente Médio, quando clérigos islâmicos da Nigéria promoveram um boicote a uma campanha de vacinação sob a alegação de que a imunização seria parte de um complô norte-americano. Fonte: Associated Press.

A chefe da Comissão de Inteligência do Senado dos Estados Unidos, Dianne Feinstein (Partido Democrata), acusou a CIA nesta terça-feira (11) de atividade criminosa por invadir uma rede de computadores criada para senadores. Os parlamentares usavam a rede para investigar alegações de que a agência de inteligência usou tortura em investigações de terrorismo durante o governo George W. Bush. Dianne falou sobre o assunto em um discurso extraordinário no plenário do Senado. Ela disse que a questão foi apresentada ao Departamento de Justiça para investigação.

A acusação da democrata é o último escândalo a atingir os órgãos de inteligência norte-americanos, cercados de controvérsia desde que o ex-analista de sistemas da Agência de Segurança Nacional (NSA), Edward Snowden, revelou o programa de vigilância em massa do órgão.

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Embora o monitoramento descrito pela parlamentar pareça muito mais limitado do que o escândalo da NSA, a reação pode ser forte porque envolvia o painel que supervisiona os programas e o financiamento da CIA. A crítica é particularmente mordaz, porque Dianne tem sido uma dos principais defensoras das agências de inteligência, em um momento em que elas têm sido duramente criticada nos EUA e no exterior. Ela disse que buscou um pedido de desculpas, mas a CIA ficou em silêncio.

O diretor da CIA, John Brennan, afirmou que agência não estava tentando atrapalhar o relatório da comissão e que não invadiu os computadores do Senado. Ele disse que as autoridades apropriadas irão investigar o assunto. "Eu deixo a eles a responsabilidade de determinar se houve ou não qualquer violação da lei ou princípio." O porta-voz da Casa Branca Jay Carney não tomou partido entre a CIA e Dianne ao falar sobre o assunto. Disse apenas que o presidente dos EUA, Barack Obama, concorda com a parlamentar que é importante investigar a fundo se a agência violou qualquer lei no que tange à investigação da comissão do Senado. Carney afirmou ainda que não poderia falar mais sobre o assunto porque há uma avaliação em curso por parte de um inspetor-geral e que as alegações foram repassadas ao Departamento de Justiça.

A CIA ofereceu computadores a membros do Congresso em uma sala segura no norte da Virgínia, onde fica a sede da agência, em 2009, para que a comissão pudesse revisar milhões de páginas de documentos ultrassecretos durante o curso da investigação sobre as detenções e interrogações da CIA durante a administração Bush. O que está em jogo agora é se a agência violou um acordo feito com a Comissão de Inteligência do Senado sobre monitoramente do uso de computadores da CIA pela comissão.

Dianne disse que os funcionários do Senado tinham uma ferramenta de busca eletrônica para lidar com 6,2 milhões de páginas de documentos e poderiam fazer cópias em seus computadores. Ela salientou que o acordo sofreu um golpe quando funcionários da CIA retiraram eletronicamente o acesso da comissão aos documentos que já tinham foram fornecidos. Segundo ela, cerca de 870 documentos foram removidos da base de dados em fevereiro de 2010 e outros 50 foram retirados sem o conhecimento da comissão. Fonte: Associated Press.

Autoridades dos EUA informaram ter descoberto que um cidadão americano membro da Al-Qaeda planeja ataques contra conterrâneos no exterior e acrescentou que não tem como eliminar essa ameaça de forma legal sem ferir as novas restrições adotadas ano passado pelo governo de Barack Obama.

O suposto terrorista está sob a mira de drones da CIA, que não podem ser disparados antes de o Departamento de Justiça concluir o processo contra ele.

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Quatro autoridades americanas disseram que o terrorista está em um país que recusa ações militares dos EUA em seu solo e que se mostrou incapaz de detê-lo. Pela nova política do governo de Obama, americanos suspeitos de atos terroristas no exterior apenas podem ser eliminados pelo exército, não pela CIA.

Duas das autoridades descreveram o homem como um membro da Al-Qaeda diretamente responsável por ataques fatais contra cidadãos americanos no exterior usando artefatos explosivos improvisados.

Uma das autoridades afirmou, no entanto, que o Departamento de Defesa está dividido sobre se o homem é perigoso o suficiente que mereça o desgaste com um potencial problema doméstico ao matar um americano sem antes acusá-lo de um crime ou de tentativa de crime, e com a comunidade internacional por montar uma operação em um país resistente às ações deste tipo pelos EUA.

As autoridades não se identificaram porque não estão autorizadas a falar publicamente sobre o assunto.

O caso fortalece a parcela no Congresso contra o plano de Obama de transferir o programa de drones da CIA para o Departamento de Defesa. Antes de o plano ser anunciado, tanto os drones comandados pela CIA quanto pelo Departamento de Defesa podiam ser usados contra alvos terroristas, mesmo sendo cidadãos americanos.

A CIA podia, inclusive, sobrevoar com drones áreas localizadas em países contrários ao programa dos EUA. Após a Lei de Obama, o Pentágono pode apenas atuar em zonas de guerra, em países que concordam com a ação antiterrorista dos EUA ou em áreas remotas de partes da Somália onde as forças de segurança do governo não conseguem atingir. Mesmo assim, apenas contra suspeitos ligados à Al-Qaeda. Fonte: Associated Press.

Enquanto a Agência de Segurança Nacional (NSA) dos Estados Unidos vigiava alvos do primeiro escalão do governo Dilma Rousseff, o Brasil investigava e exonerava um agente de seu serviço de espionagem, suspeito de passar segredos para a Agência Central de Inteligência (CIA). A ação mostra uma estratégia de vigilância diferente, mas em linha com a revelada pelo ex-agente Edward Snowden, que causa escândalo em vários países.

Sob o manto de um posto diplomático na Embaixada dos Estados Unidos em Brasília, o espião da CIA buscou dados sigilosos sobre a atuação nacional na Tríplice Fronteira e tentou rastrear informantes do governo brasileiro na região onde o País faz divisa com a Argentina e o Paraguai.

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A "plotagem" - expressão que na terminologia da arapongagem significa ser descoberto - do espião americano só ocorreu porque durante a operação ele cooptou o analista 008997 da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), um alto funcionário do órgão que chefiara a estratégica subunidade da agência em Foz do Iguaçu, antes de assumir, em 28 de julho de 2011, a superintendência em Manaus.

O caso foi abafado na Abin, sem abertura de um processo administrativo contra o servidor, para evitar o desgaste. Do lado americano, que mantinha, naquela ocasião, o Brasil sob radar, conforme documentos de junho de 2012 divulgados por Snowden, a solução foi abreviar a missão do espião e mandá-lo para outro posto.

Contraespionagem

Foi a simples movimentação funcional do analista da Abin que alertou Brasília e desencadeou uma operação de contraespionagem autorizada pelo diretor-geral Wilson Trezza.

De Manaus, pelo sistema interno da Abin, 008997 passou a acessar remotamente documentos protegidos por sigilo do escritório de Foz de Iguaçu, "que não tinha necessidade de conhecer" e aos quais não poderia ter mais acesso, segundo relato de diversas fontes da área de inteligência consultadas pelo Estado nos últimos dois meses.

As provas documentais extraoficiais do comportamento inadequado do agente brasileiro, uma vez que a Abin não instrui inquéritos, foram obtidas na primeira semana de agosto de 2012, quando 008997 se encontrou para jantar com o americano, em Curitiba, no restaurante Barolo Trattoria.

No jantar, os dois falaram sobre as regiões de fronteira do Brasil, entre outros temas, e foram captados por agentes "novatos", deslocados de outras regionais, que se acomodaram ao lado da dupla de espiões.

O agente brasileiro garantiu ao colega americano que não precisava se preocupar com aquele encontro e outros que viriam porque ele não era vigiado pela Abin. Eles foram filmados na ocasião.

Apesar da segurança demonstrada na conversa, ambos usaram técnicas de contrainteligência tanto na chegada quanto na saída da cantina, dando voltas no quarteirão, fazendo manobras diversionistas.

Durante o jantar, segundo informações obtidas pelo Estado, os dois marcaram o encontro seguinte para Foz do Iguaçu, dali a um mês, na primeira semana de setembro. Em Curitiba, ficou combinado que, no encontro em Foz, o brasileiro apresentaria outra pessoa que poderia "ajudar" o americano a obter mais informações. A cidade, Curitiba, escolhida por 008997 para o encontro, foi considerada "perfeita" porque o filho do brasileiro mora ali e ele teria explicação plausível para a viagem entre Manaus e Curitiba.

Só que o novo encontro marcado para início de setembro em Foz do Iguaçu não ocorreu. O brasileiro foi para o local na data e hora combinada, mas o diplomata americano não apareceu. Mais uma vez, agentes da Abin desconhecidos do alvo, acompanharam toda a espera pelo contato americano.

Operação abafa

O desencontro ocorreu porque houve uma súbita e inesperada remoção do americano. O Itamaraty confirmou ao Estado que o diplomata deixou o Brasil em 12 de agosto de 2012.

Na avaliação de servidores da Abin entrevistados pelo Estado, os americanos, de alguma forma, ficaram sabendo que seu agente tinha sido descoberto e este não poderia mais ficar no país, para evitar problemas diplomáticos. Depois do ocorrido, a Abin teria mantido contato com o governo dos Estados Unidos para pedir explicações. O diplomata americano teria dito que foi procurado pelo analista brasileiro.

Para dar um desfecho menos traumático, apesar de posições em favor da punição, o agente 008997 foi exonerado e aconselhado a se aposentar, e assim o fez em 17 de dezembro de 2012. Acabou assim, embaixo do tapete, um caso de espionagem americano dentro do território brasileiro que não obteve publicidade.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Agência de Segurança Nacional dos Estados Unidos (NSA, na sigla em inglês) tem contribuído com a CIA no programa de eliminação de alvos da inteligência norte-americana que faz uso de aviões teleguiados para atacar supostos "terroristas" localizados em outros países. A notícia foi publicada nesta quarta-feira (16) pelo jornal norte-americano The Washington Post com base em documentos cedidos pelo ex-agente Edward Snowden.

Os documentos deixaram claro que a CIA depende fortemente na capacidade da NSA para rastrear e-mails, telefonemas e outros tipos de comunicações para realizar seus ataques com os chamados "drones". As informações fornecidas por Snowden confirmam o controverso programa que construiu uma rede de metadados que investiga praticamente todos os números discados por cidadãos dos EUA.

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A pedido de oficiais da inteligência americana, o Post admitiu ter retido diversas informações. Os agentes alegam que a divulgação dessas informações poderia atrapalhar algumas ações e colocar o país "em risco".

As forças norte-americanas assassinaram em 2012 no Paquistão o aliado de Osama Bin Laden e membro da Al-Qaeda, Hassan Ghul, após interceptação de e-mail enviado por sua mulher. Ghul foi peça fundamental para que fosse conhecido o paradeiro de Bin Laden. Fonte: Associated Press.

A Agência Central de Inteligência americana (CIA) dirigiu o golpe que derrubou, em 1953, o primeiro-ministro iraniano, quando este decidiu nacionalizar suas reservas de petróleo, controladas na época pela Grã-Bretanha, segundo documentos revelados no domingo. O papel da CIA na queda de Mohammad Mosadeg era conhecido de longa data, e afetou as relações entre Estados Unidos e Irã durante as seis décadas seguintes.

Mas o National Security Archive da Universidade George Washington -que obteve os documentos sob o Freedom of Information Act, a lei que promove a transparência governamental- ressalta que documentos secretos da CIA marcam sua mais explícita admissão sobre o fato. "O golpe militar que derrubou Mosadeq e seu gabinete da Frente Nacional foi efetuado sob a direção da CIA, como uma ação de política externa", indica o documento, usando uma ortografia alternativa para Mosadeg.

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Mosadeg havia causado a ira de Londres com sua decisão de nacionalizar a Anglo-Iranian Oil Company -antecessora da atual BP. Depois de assumir a Presidência em 1953, Dwight Eisenhower se aproximou mais da posição britânica do que seu antecessor Harry Truman, que pedia que os aliados dos Estados Unidos buscassem um compromisso com Teerã.

A história interna da CIA, divulgada pelo National Security Archive no domingo para marcar o 60º aniversário do golpe, mostra algum grau de compreensão da posição de Mosadeg e rejeita as críticas da imprensa ocidental que o consideravam um "louco" ou "um senil desequilibrado".

Ainda reconhecendo que Londres precisava de petróleo, a CIA considerava que os britânicos tinham "limitada experiência para respeitar os iranianos, que os diretores da companhia de petróleo e os altos funcionários do Foreign Office viam como ineficientes, corruptos e egoístas".

Mas a CIA posiciona a decisão no contexto da Guerra Fria, temendo que os soviéticos invadissem e dominassem o Irã se a crise aumentasse e a Grã-Bretanha enviasse seus navios de guerra- como havia feito três anos depois junto com França e Israel, quando o Egito nacionalizou o Canal de Suez.

"Nesse caso, não apenas o petróleo iraniano estaria irremediavelmente perdido para o Ocidente, como também a cadeia de defesa em torno da União Soviética, que era parte da política externa americana, teria sido quebrada", acrescentou o documento.

O golpe permitiu o retorno do xá, Mohammad Reza Pahlavi, que se tornou um aliado próximo de Washington. O xá foi derrubado em 1979 pela Revolução Islâmica, cujos líderes fizeram da hostilidade em relação a Washington um eixo da política externa do Irã.

Depois, a secretária de Estado Madeline Albright, em um esforço para reparar as relações com Teerã, admitiu em 2000 que os Estados Unidos "desempenharam um papel significativo" na derrubada de Mosadeg e classificou o golpe como um retrocesso para o desenvolvimento político do Irã".

O presidente Barack Obama fez um 'mea culpa' semelhante depois de assumir o cargo em 2009, em outra tentativa frustrada de reconciliação com o Irã, que espera um pedido de desculpas explícito.

O município de Igarassu, situado na Região Metropolitana do Recife, passa a contar a partir do próximo mês de agosto, com uma Companhia Independente da Polícia Militar (CIA-PM) que será instalada no Centro Histórico da cidade e vai contar com a presença de capitão, tenentes e duzentos policiais militares.

“Com a presença da CIA teremos parcerias em projetos para comunidades, como o Polícia Amiga, além de ações conjuntas com a Guarda Municipal”, contou o Secretário de Segurança Cidadã de Igarassu, Coronel Targino.

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Ainda segundo ele, a cidade vai ganhar mais segurança e suporte de serviços da Polícia Militar e viaturas que realizarão rondas pela cidade. Devido a instalação do novo centro, o local não sofrerá mais com a rendição das guarnições e com a troca de turno que acontecia na cidade do Paulista, também na RMR. Agora, os oficiais farão esse processo na própria cidade de Igarassu.

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O ex-agente da CIA, procurado pelo governo americano por ter divulgado informações acerca da espionagem do país, aceitou o asilo político proposto pela Venezuela. Edward Snowden está há duas semanas bloqueado na zona de trânsito de um aeroporto de Moscou. 

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A notícia foi divulgada pela conta do Twitter do legislador Alexei Pushkov, presidente do comitê de Relações Exteriores na câmara baixa do Parlamento russo. Entretanto, a nota foi apagada do microblog pouco tempo depois.

Snowden pediu asilo a cerca de 20 países, incluindo o Brasil. Entretanto, apenas a Venezuela, Bolívia e Nicarágua aceitaram o pedido.

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Funcionou em Brasília, pelo menos até 2002, uma das estações de espionagem nas quais agentes da Agência de Segurança Nacional (NSA, na sigla em inglês) trabalharam em conjunto com a Agência Central de Inteligência (CIA) dos Estados Unidos. Não se pode afirmar que continuou depois desse ano por falta de provas. Documentos da NSA que O GLOBO teve acesso revelam que Brasília fez parte da rede de 16 bases dessa agência dedicadas a um programa de coleta de informações através de satélites de outros países. Um deles tem o título “Primary Fornsat Collection Operations” e destaca as bases da agência.

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Nicolas Maduro anunciou publicamente na sexta-feira (5) sua oferta de "asilo humanitário" ao ex-técnico da CIA,  com acusações aos Estados Unidos de "suscitar a loucura" e a "perseguição" após o incidente sofrido na semana passada pelo presidente boliviano, Evo Morales, na viagem de volta a seu país.

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