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Até o fim da vida, eles sentirão fome compulsiva e incontrolável a todo minuto. De cada 15 a 30 mil nascidos em qualquer lugar do mundo, estima-se que um seja portador da síndrome de Prader-Willi, pouco conhecida no Brasil. Sem a percepção cerebral da saciedade física, as pessoas afetadas pela doença podem comer o que aparecer pela frente, sem freios.

Há casos dramáticos de pais que trancam a geladeira, o armário e a porta da cozinha. E a reação impressiona: crianças quebram a porta do armário, roubam comida e podem até comer alimentos congelados ou descartados na lixeira.

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Não há registro do número de pessoas com a síndrome no Brasil. Além disso, segundo especialistas, um dos problemas mais comuns é que muitas crianças têm a doença, mas os pais não sabem. É desconhecida até por profissionais da saúde, o que dificulta o diagnóstico precoce. Para conscientizar as pessoas, a Associação Brasileira Síndrome de Prader-Willi realiza amanhã uma caminhada na Avenida Paulista, a partir das 9 horas, com encontro no Museu de Arte de São Paulo (Masp).

Há outros dois eventos marcados para este mês no Rio e em Brasília, onde serão entregues panfletos explicativos que detalham os sintomas (mais informações nesta pág.), o tratamento e a rede de apoio de familiares de portadores da síndrome.

A Prader-Willi é causada por um erro genético que afeta o funcionamento do hipotálamo, área cerebral responsável pela regulação do apetite, entre outras funções. A doença leva à obesidade associada ao atraso no desenvolvimento cognitivo. "Quando o bebê nasce, o que chama mais atenção é a hipotonia, ou seja, a fraqueza muscular. São bebês que quase não se mexem. Falam pouco e têm dificuldade de mamar", diz a médica Ruth Franco, do Ambulatório de Prader-Willi do Hospital das Clínicas de São Paulo.

Doze anos atrás, foi o que aconteceu com Larissa, filha da relações-públicas Patrícia Salvatori, de 46 anos. Na época, o exame genético para diagnosticar a síndrome teve de ser feito nos Estados Unidos e o resultado levou dois meses. "Praticamente não encontrava informações em português. Era desesperador", relata a mãe. "Pensava: Será que vai andar, falar, interagir? Ela foi andar com quase 4 anos, fazendo fisioterapia quatro ou cinco vezes por semana."

Para Patrícia, entre todas as dificuldades, a pior situação foi a inclusão escolar. "É difícil as escolas entenderem e aceitarem. Há desconhecimento, principalmente quando as crianças surtam de ansiedade e estresse por falta da comida. Quem está perto precisa de muita tranquilidade." Segundo ela, uma simples ida ao restaurante, ao supermercado ou a festas de aniversário pode estressar a criança, pela grande oferta de comida.

Natal e Páscoa tiveram de ser readaptados: em vez de ganhar chocolate, por exemplo, Larissa recebe dos parentes roupas e ursinhos. Diariamente, Patrícia procura alimentar a filha com mais saladas e legumes do que carboidratos, já que a síndrome retarda o metabolismo e dificulta a absorção dos alimentos.

Sem medicação ou cura. "Medicamentos usados para controlar compulsão alimentar não têm efeito nos portadores da Prader-Willi", explica a médica. Mesmo sem cura ou remédio eficaz, quatro pilares são seguidos no tratamento: dieta restrita (900 calorias/dia), hormônio de crescimento, atividade física e acompanhamento psicológico. Quanto mais cedo for diagnosticada a doença, diz Ruth, maiores as chances de controle. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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A capital paraense está no roteiro do 12º Festival Brasil Sabor, evento, realizado pela Associação de Bares e Restaurantes (Abrasel) que faz parte do calendário nacional de realizações gastronômicas. A iniciativa envolve restaurantes de todo o Brasil em ações de promoção e valorização da culinária do país.

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Pela exclusividade gastronômica e variados tipos de produtos alimentícios, Belém do Pará recebeu, no ano de 2015, o título de Cidade Criativa da Gastronomia, concedido pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco). Esse poder que vem da cozinha belenense será mostrado pela 6ª vez no Festival Brasil Sabor que já é desenvolvido, nacionalmente, pela Abrasel, há 12 anos. O evento ocorrerá no período de 17 de maio a 18 de junho de 2017.

O Festival conta com uma agenda cheia que vai da culinária a atividades culturais, de lazer, conferências, workshops, além de feira gastronômica, com o objetivo de ratificar a valorização dos produtos e produções locais. Mais de vinte restaurantes paraenses já estão inscritos para participar do intercâmbio cultural oorganizado pelo Brasil Sabor. Eles prepararão pratos únicos que serão comercializados durante todos os dias do Festival.

Uma das novidades para esse ano é a presença em Belém de vários jornalistas e outros profissionais, especialistas em gastronomia, que atuam no exterior. O objetivo é divulgar a culinária paraense, que é única, aos quatro cantos do mundo.

A lista completa de restaurantes participantes está disponível para consulta no site do Brasil Sabor.

Por Alberto Dergan, da assessoria do evento.

 

Na noite da última terça-feira, dia 25, a decisão dos jurados do MasterChef Brasil surpreendeu os telespectadores do programa. Isso porque, a eliminação do participante Abel não se deu pelo fato do cozinheiro não apresentar o melhor prato, mas pela falta de sua administração do tempo da prova.

O participante, que nasceu no Uruguai, mas é descendente de chineses - e ficou conhecido logo no início da quarta temporada do reality show por causa de uma patada em Paola Carosella -, tinha vantagem na prova da eliminação: preparar um lámen, prato tipicamente oriental. Na hora de ser avaliado, os jurados não tiveram críticas sobre o que foi entregue, já que estava saboroso e feito da maneira correta. No entanto, Abel acabou sendo eliminado por entregar apenas um prato, quando, na verdade, o desafio pedia que fossem entregues dois pratos, um para os três jurados e outro para dois chefs orientais convidados.

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Fabrizio Barata, Michele Crispim e Taíse Spolti foram considerados os piores da prova de eliminação, mas Erick Jacquin, Henrique Fogaça e Paola Carosella decidiram que seria injusto caso um deles fosse mandado embora da competição, já que todos terminaram de realizar o desafio, ao contrário de Abel. Em entrevista ao site oficial do programa, o cozinheiro mostrou-se desapontado com sua eliminação, já que tinha consciência que sabia realizar o prato melhor que os adversários:

- Eu acho que eu me ferrei porque o lámen é um dos meus pratos favoritos. Já comi nos melhores restaurantes do Japão, nos melhores restaurantes de Hong Kong. Eu também comi o melhor lámen de Nova York. Então, eu sei qual é o sabor correto. Eu sei como ele tem que ser construído e eu acho que eu dancei por isso. O lámen é construído por camadas, não dá para misturar tudo e botar tudo de uma vez [na tigela]. Eu tentei fazer o meu melhor ali. Acho que tinha vantagem quem nunca comeu lámen, porque assim não ia exigir tanto de si mesmo. Infelizmente, não deu tempo. Não dá para fazer dois lámens ao mesmo tempo, como ele pediu. Você tem que montar um a um. É igual falar: Monta dois prédios de uma vez. Só funciona se você tiver duas equipes. Mas, cada equipe vai montar um prédio por vez.

Paola Carosella tentou minimizar a situação difícil no episódio da atração, dizendo a Abel que não foi por falta de talento, mas apenas por falta de tempo, algo que pode ser cruel na profissão de chef de cozinha. O participante considerou que sua eliminação foi justa, pensando nos cozinheiros que entregaram o desafio completo. Nas redes sociais, a polêmica em torno da eliminação de Abel surgiu quando os internautas lembraram que, na semana anterior, o mesmo cozinheiro também se perdeu na contagem dos pratos e não havia entregue 15 pratos na prova de equipe que comandava. Apesar do erro, ele e sua equipe acabaram levando a melhor por causa do sabor do menu apresentado aos jurados e convidados, decisão diferente da prova do lámen.

Além de uma prova oriental, que também agradou a tailandesa Yuko, o primeiro desafio da noite foi criar um cardápio para a classe business de uma companhia aérea. Para isso, os participantes tiveram que se dividir em cinco trios e uma dupla. Erick Jacquin e os demais jurados alertaram que o menu não poderia ter gostos extremos, nem ter bebida. Nayane, Victor Bourguignon e Ana Luiza Teixeira acabaram criando o melhor cardápio, o qual será incorporado ao cardápio da classe Azul Business da companhia aérea em maio, além de terem sido salvos da prova de eliminação.

Apresentando o cultivo da mandioca doce da Amazônia, a mandiocaba, Juma Xipaia, líder indígena da tribo Xipaia, destacou a valorização do consumo de produtos naturais da Amazônia durante o evento gastronômico É PANC!, promovido pela Universidade da Amazônia (Unama), em Belém, nos dias 8 e 9 de abril. As PANCs (Plantas Alimentícias Não Convencionais) passam por pesquisas cientificas e experimentais antes de serem introduzidas em um prato, graças ao trabalho de chefs com pesquisadores e mateiros que detêm o conhecimento popular arrecadado ao longo de gerações.

A comunidade indígena já utiliza o que hoje parece novidade. “Quando se trata dessas plantas, desse tipo de comida, nós povos indígenas já nos alimentamos disso há anos, é o que tem na natureza, na comida que a gente come; e a diferença da comida que se tem na cidade é que a gente come natural o que vocês comem industrializados”, disse Juma Xipaia. Para ela, a sociedade contemporânea aderiu radicalmente aos alimentos industrializados e abriu mão da qualidade de vida, tanto na saúde quanto no bem-estar. “Quando se trata dessa questão de grandes projetos, como o Belo Monte, chegaram toneladas e toneladas de comidas industrializadas para dentro das aldeias e praticamente eram somente dois tipos de doença: a malária e a gripe. Hoje se tem pressão alta, diabetes, colesterol e câncer. Tudo por conta da alimentação que não era nossa”, informou Juma.

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Juma cobra atenção não somente para a questão indígena, mas à região amazônica como um todo: “A gente precisa passar esse conhecimento, essas experiências; as pessoas precisam ter oportunidade de conhecer para poder também se alimentar de comidas boas, dessas plantas. Não ser só obrigada a comer comida ‘morta’”. A mandiocaba é um prato típico da etnia Assurini, com sementes preservadas por milênios, usadas bastante para mingau, principalmente para crianças. É fonte rica de vitaminas e combate a desnutrição. Pode também ser consumida como se fosse um abacaxi. “Tem muito disso, eles vão para roça, estão com sede e ao invés de água eles comem a mandiocaba”, acrescenta Juma.

Livro - Uma espécie piper, conhecida popularmente como pariparoba ou caapeba, está entre os vegetais exóticos registrados nos dez anos de estudos dos pesquisadores Valdely Kinupp e Harri Lorenzi no livro “Plantas Alimentícias Não Convencionais (PANC) no Brasil”. A caapeba, já utilizada pelas propriedades medicinais anti-inflamatórias, diuréticas e vermífugas, agora aparece em em um prato da culinária amazônica.

Nas mãos do chef Artur Bestene “Arturzão”, as folhas da caapeba - que lembram uma arraia - transformam-se em um “charutinho de vinagreira”, um toque árabe da culinária de “Arturzão”. “O ato de cozinhar é humano, o fogo é o glamour”, comentou Kinupp enquanto explicava sobre a perda e ganho de vitaminas e texturas no processo de cozimento.

Enquanto os universitários do curso de Gastronomia da Universidade da Amazônia (Unama) auxiliavam no preparo do recheio dos charutos, “Arturzão” falou sobre as inovações de sua cozinha, ele que foi o criador do hambúrguer regional com jambu, carne de búfalo e molhos especiais. “Num contexto gastronômico estamos descobrindo novas possibilidades com novas plantas e está sendo uma grande troca, porque apesar de estar em cima de um palco fazendo pratos, na verdade vim aqui aprender mais com essas pessoas”, disse.

Contando ainda sobre sua experiência, o chef paraense ressalta a importância do olhar de cada indivíduo na concepção de um prato. “O choque de realidade agora pouco depois das palavras da indígena que é tão amazônido quanto eu, embora eu seja um amazônida urbano. Ela tem uma outra visão. Ela conheceu o meu universo, eu conheci o dela”.

Por Leonardo Lukas e Márcio Harnon Gomes.

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É comum se pensar que plantas pouco conhecidas ou encontradas em lugares inusitados sejam proibidas ao consumo. Muitas, porém, podem servir de alimento e inclusive algumas delas são saborosas: as plantas alimentícias não convencionais (Pancs).

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O interesse crescente por essas plantas não está somente em suas características nutricionais, mas também em sua valorização como produto da diversidade nativa, popularizando o seu uso em determinadas regiões. Quem falou sobre o tema foi a professora Betânia Fidalgo, vice-reitora da Universidade da Amazônia (Unama). Ela participou do primeiro dia de programação do “É PANC! A Amazônia descobre Amazônia”, que ocorreu na Estação Gasômetro, em Belém, nos dias 8 e 9 de abril. “Discutir sobre alimentação da Amazônia, aquela que a gente comumente não utiliza em nossa mesa, é fundamental para que a gente possa contar a Amazônia pelos amazônicos, acho que é uma grande oportunidade. A ciência avança, a universidade é o lugar da ciência e ela tem muito a contribuir, a interligação da ciência com os povos tradicionais, com os povos da floresta, com ribeirinhos, com indígenas, para que possamos tirar dessa sabedoria e intercambiar a ciência”, destacou.

Esse tipo de vegetal vem despertando a atenção de nutricionistas, chefs, cozinheiros e apreciadores de novos sabores. Tem até restaurante com variedades como beldroega e lírio-do-brejo no menu, como o D.O.M, de Alex Atala, chef internacional que esteve presente nos dois dias de evento. “Acho que o evento tem a função de fazer as pessoas conhecerem as plantas que estão em volta delas e que podem comer, porque são deliciosas”, disse. Ele acrescentou que as pessoas que vivem na floresta ajudam no desenvolvimento da ciência e da cozinha. “A ciência e a cozinha não poderiam pesquisar se não tivesse aquele homem que viveu dentro da floresta, um protetor, um guardião, não só na floresta em pé, mas nas sabedorias que a floresta tem”, afirmou Atala.

O chef Alex Atala agradeceu à Universidade da Amazônia (Unama) pela promoção do evento. “Fundamental, a troca de aprendizado é profunda, para nós que viemos e para quem assiste, a Universidade está dando grande exemplo, um grande passo”, acentuou.

Por Márcio Harnon Gomes. Com apoio de Leonardo Lukas.

 

 

 

 

 

Pesquisar, conhecer e cozinhar a partir da biodiversidade amazônica marcaram as discussões do É PANC!, um encontro de gastronomia que reuniu pesquisadores, chefs, cozinheiros e mateiros no último fim de semana em Belém. PANC é o acrônimo de plantas alimentícias não convencionais. Foram apresentadas ao público espécies como cabeça de macaco, buxuxu, taioba, ituá. Além de plantas, tubérculos e leguminosas, quem foi ao encontro conheceu espécies de fungos da floresta que os índios Yanomami usam em sua alimentação há cerca de cinco gerações.

O propósito do evento é integrar os sabores pan-americanos e incorporar nas cozinhas ervas e ingredientes não convencionais, para que a cultura gastronômica se fortaleza com a valorização dos saberes da cultura alimentar da região. O É PANC! ocorreu nos dias 8 e 9 de abril na Estação Gasômetro, no Parque da Residência. 

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“O caminho que hoje vamos seguir não pode ter volta, não tem como desenvolver sem ter sustentabilidade. E pra isso a gente precisa fazer estudos, conhecer. A gente só vai aprender a mexer com aquilo que a gente conhece”, disse o botânico Sebastião Xavier Júnior, pesquisador da Embrapa, um dos participantes do É PANC!. Houve uma oficina de alimentos no estilo reality show, com questionamentos e debate, para conhecimento e degustação de pratos preparados com esses alimentos não convencionais, que a maioria do público desconhece.

Hábito - “Nunca mais comeremos da mesma maneira”, afirmou o chef peruano Pedro Schiaffino, que participou na manhã de sábado do primeiro dia do É PANC! e deu uma aula de como  preparar o cubiu. “Acho que isso é a alma desse evento, para a gente discutir e descobrir porque essa hortaliça-fruto não está nos supermercados em grande escala. É ótimo para doces em caldas ou mesmo geleias. O suco é saboroso como o pêssego, que nós não temos no Brasil. Mas poderíamos ter cubiu. Por ter muitas sementes é fácil de plantar, pega em qualquer clima. Tem grande interação com esses movimentos de valorização dessa etnogastronomia”, contou o pesquisador Valdely Kinupp, outro participante do evento. Valdely Kinupp é do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Amazonas, fundador-curador do Herbário do instituto, além de professor credenciado no Programa de Pós-Graduação em Botânica do INPA. Ele é coautor do livro “Plantas Alimentícias Não Convencionais (PANC) no Brasil” (Editora Plantarum, 2014), também assinado por Harri Lorenzi.

A tradição alimentar na Amazônia advém de diversas culturas, de diversos povos, com migrações de espécies inclusive por conta dos costumes e hábitos desses povos. O mundo atualmente estimula nossos hábitos de consumo aos sabores da indústria alimentícia, de um modelo de beleza ou de um modelo de saúde. Mas há muito o que conhecer para além das indústrias.

Cogumelos - A floresta está recheada, por exemplo, de espécies de cogumelos comestíveis e não comestíveis. Mas como saber os que servem de alimento? Para identificar um cogumelo nunca estudado e saber se ele tem toxinas ou não, tem que contar com o trabalho dos mateiros ou dos taxonomistas. O trabalho deles foi ressaltado na manhã de domingo, segundo dia de evento. “Hoje, no Instituto Ata, a gente trabalha com dois tipos de cogumelos da Amazônia, produzidos por duas gerações de Sanöma, da etnia dos Yanomamis. Vou explicar: Yanomami se divide em cinco povos, Sanöma é um deles; dentro do universo Yanomami, eles são a quinta geração. Existem 19 espécies de cogumelos, cada uma de um tipo. Hoje a gente maneja 15 espécies. Dessas 15 espécies, algumas são mais saborosas, algumas são superfibrosas, outras superdelicadas, mas que não imprimem tanto sabor e tem um quê mais dominante, como a 'Lentinula raphanica', estilo shitake, vale apena conhecer, explicou o chef Alex Atala, do Instituto Ata.

Nos supermercados é possível encontrar as ervas finas que não suportam cozimento, temem o calor, como hortelã, manjericão, dil; e as ervas de provence, que suportam cozimento, no caso de salsinha, estragão, alecrim, tomilho, sálvia. O mesmo ocorre entre as PANC. Há ervas frescas e ervas secas. Segundo os chefs, as secas são mais saborosas, mais aromáticas. Algumas suportam cozimento, as aromáticas são usadas só no final. Com os cogumelos também é assim. Os cogumelos frescos têm um conjunto de aroma e sabor bem incrível. Quando secos, ganham outras características. A vantagem de usar o cogumelo seco é que ele tem uma reação química que sobe, aquilo que os chefs buscam muito hoje na cozinha, que se chama “Umami”, o quinto sabor, a sensação de colocar na boca e explodir.

Por Nilde Gomes.

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A empresa de jantares compartilhados Dinneer.com está contratando duas pessoas para viajar o mundo comendo de graça na casa de pessoas desconhecidas, o que seria, de acordo com o anúncio, “o melhor emprego do mundo”. A empresa, que é de economia compartilhada e funciona de forma semelhante a Uber e Airbnb, cadastrando anfitriões que desejam cozinhar e receber visitantes para comer em suas casas em vez de ir a restaurantes. 

A dupla selecionada para o emprego deverá visitar os países em que o site atua, de acordo com o roteiro de cada continente, avaliar os jantares dos anfitriões que são cadastrados na plataforma. Os candidatos devem gostar de cozinhar, comer qualquer tipo de comida e ter disponibilidade para cumprir o roteiro de viagens de alguns meses. É desejável também que as pessoas selecionadas consigam se dar bem na frente das câmeras, ser um bom anfitrião, gostar de escrever, ter espírito aventureiro, estar em redes sociais e ser muito sociável.

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Documentário

A dupla selecionada irá produzir um documentário durante a viagem sobre a comida brasileira pelo mundo e as particularidades de cada cultura. A escolha do tema se deve ao grande número de brasileiros que vivem no exterior e utilizam a plataforma para matar a saudade da comida do seu país, ou que cozinham e desejam conhecer outros brasileiros na mesma cidade. 

As inscrições devem ser feitas no site do Dinneer.com.

Nos dias 11, 12, 18 e 19 de março, os apaixonados por hambúrguer poderão experimentar algumas receitas preparadas por quatro especialistas na primeira edição do Festival Hambúrguer Original, promovido pelo Shopping Plaza, na Zona Norte do Recife. Montado no jardim do piso L2, o evento começará sempre às 16h, tem entrada gratuita e durante todos os dias contará com shows musicais, cerveja artesanal, sodas italianas, feira de vinil, radiola de ficha, entre outras atrações. 

Os sanduíches serão feitos na brasa e na chapa. Além disso, o Festival também trará um cardápio especial composto por batatas bravas, batatas fritas e outras raízes. Ainda haverá uma soda italiana da coqueteleira “Treinamento de Bar” para os visitantes que gostam de coquetéis. Já os amantes da cerveja artesanal, as marcas “Patt Lou”, “Ekaut” e “Capunga” irão oferecer um espaço com o melhor da breja local.

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O evento ainda conta com programações musicais. No dia 11, a banda Soul Rock se apresenta. “Rodrigo Morcego Trio”, no dia 12/03; Downtown Band, no dia 18/0; e Fab2, no dia 19/03. Enquanto os shows não acontecem, quem passar pelo mall durante os dias do Festival  poderá desfrutar de um radiola de ficha que estará disponível gratuitamente. E para os admiradores do som retrô, no espaço ainda haverá a feira de discos “Ponto do Vinil”, onde serão comercializados LP’s raros e clássicos da música nacional e internacional. 

SERVIÇO

“Festival de Hambúrguer Original”

Data: 11, 12, 18 e 19 de março

Local: Jardim do piso L2 do Plaza

Horário: 16h – Entrada gratuita

Pela segunda vez, o Recife sediará o Veggie’s Life, um festival dedicado à cozinha vegetariana A proposta dessa edição está em pratos com requinte contemporâneo e técnicas clássicas, preparados pelo chef Robson Lustosa. O festival, promovido pela Cantu, empresa atacadista de hortifrútis, em duas versões: ovolacto vegetariana e vegetariana estrita. O evento, que acontece de 16 de março a 16 de abril, será realizado no bistrô Dali Cocina.

O que chama mais atenção no cardápio é a criação de pratos que fogem dos aprimoramentos comuns e saladas, e parte para opções surpreendentes. O chef utiliza técnicas clássicas que se mesclam ao requinte contemporâneo na criação dos dois menus, ambos com entrada, duas opções de prato principal e sobremesa (R$59,90). Entre os ingredientes de destaque estão os cogumelos frescos, aspargos verdes, lentilhas, mandioquinha e morangos. 

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Quem visitar escolher a opção ovolactovegetariana, que permite o consumo de ovos e leite e derivados, poderá experimentar na entrada a Salada de Ravioli de Abobrinha com Mascarpone, Aspargos e Feijão Branco (fatias de abobrinha marinadas e recheadas com creme de mascarpone e tomate, servidas com Salada de aspargos verdes inteiros, feijão branco e manjericão).

No prato principal, os visitantes terão dois pratos: o Polpettinni de Cogumelos ao Creme de Ervas com Julienne de Crêpe (Pequenas ‘almôndegas’ de Shitake, Shimeji e Champignon ao molho de creme fresco e ervas com tiras finas de Crêpe). E a Kafta de Lentilha e Requeijão de corte com Mousseline de Cenoura e Legumes assados (bolinhos de lentilha recheadas com requeijão cremoso com purê aveludado de cenoura servido com fatias de abobrinha, berinjela, tomate e abóbora assados ao forno).

Para fechar a refeição, a sobremesa é a Tartelette de Amêndoas e Morangos ao Creme de Mascarpone (tortinha de amêndoas com Morangos frescos e Mascarpone cremoso).

Já no menu vegetariano estrito, a refeição começa com Bricks de Cogumelos e Algas com Molho de Tofu e Gergelim (pastéis crocantes de massa filo recheados com Shitake, shimeji e pasta de alga nori com molho cremoso de tofu e gergelim) de entrada. No prato principal é preciso escolher entre Tartiflette de Raízes ao Creme de Ervas e Arroz de Tomates (fatias finas de batata, mandioquinha, macaxeira, batata doce e cenoura com creme maçaricado de tofu e ervas frescas com arroz de tomate seco, tomate uva e tomate cereja)  ou a Paella de Vegetais variados e Açafrão (arroz misto de alcachofra,  aspargos, tomate uva, mandioquinha, abobrinha, abóbora e berinjela ao açafrão e páprica defumada).

A sombrema fica por conta do Gateau de Cacau, Banana e Nozes com Calda de Caramelo e Cacau (bolo cremoso gelado de cacau, banana, nozes e avelãs com Calda quente de caramelo e calda de cacau).

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Serviço

Veggie’s Life

16 de março a 16 de abril

Dali Cocina (R. Felíciano Gomes, 172 – Derby)

(81) 32314759

Em meio a tantas informações sobre a importância de se consumir alimentos certos para manter o organismo saudável, as pessoas estão mudando de atitude em relação à comida, buscando maneiras de melhorar suas dietas. Por outro lado, a falta de tempo de fazer boas compras, ir à feira ou ir para a cozinha preparar as refeições faz com que surjam alternativas no próprio mercado para suprir essa demanda.

Observam-se mudanças na indústria de alimentos, no menu dos restaurantes e em tudo que está ligado à dieta & saúde. Levando isso em conta, os serviços de delivery não poderiam ficar de fora. Um ótimo exemplo é o aplicativo de pedido de comida online PedidosJá, que atualmente dispõe de uma seção de alimentos saudáveis, para nenhum usuário botar defeito.

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Na categoria “comida saudável”, o cliente pode fazer o pedido com uma grande variedade de opções que vão de saladas, sopas, sushis, até sucos, smoothies, açaí, e outros. Você também pode encontrar restaurantes especializados em alimentação vegana, vegetariana, diet, light, sem glúten ou lactose, ou demais dietas especiais. Além disso, as casas tradicionais de fast-food expandiram seus cardápios oferecendo pratos saudáveis.

Para acompanhar e promover esse novo estilo de vida, o PedidosJá vem fazendo uma mudança na sua publicidade. Isso pode ser observado claramente nas mídias sociais. No Instagram do aplicativo, as postagens saem do tradicional fast-food para alternativas mais saudáveis.  

Com a hashtag #comidadeverão, a foto de uma tigela de açaí tem a seguinte legenda: “Açaí! O melhor e mais saudável para refrescar!”; outra com uma salada bastante apetitosa diz: “Outra deliciosa comida de verão são as salada! Hoje pedimos para o almoço e pronto! Fique leve e saudável neste calor!”.

A Zona Norte do Recife irá ganhar mais um food park. O bairro de Casa Forte, nesta quinta-feira (2), recebe o "Cordel Food Park"com trailers gastronômicos. O local foi montado no estacionamento da Amoretto Goumert, localizado na Avenida 17 de Agosto, e reúne seis operações que irão oferecer hambúrgueres, açaí, pizza, sushis, temakis, sanduíches, tapiocas, drinks e cervejas. O Cordel Food Park também contará com um espaço kids e irá funcionar de terça–feira a domingo, das 17h às 23h30.

A ideia é oferecer opções variadas da culinária goumert, unindo apresentações culturais como exposição de fotografias, obras de arte de artistas plásticos e cordéis. Na decoaração, o público poderá observar e apreciar o grafite de Glauber Arbos, que desenhou a intervenção artística do local. 

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Serviço

Cordel Food Park

Terça a sábado | 17h às 23h30

Domingo, das 16h às 22h30

Estacionamento da Amoretto Cake Shop

Avenida 17 de Agosto, 5732, bairro de Casa Forte, no Recife 

O chef italiano Massimo Bottura, que comanda a Osteria Francescana, considerado o melhor restaurante do mundo pela revista britânica "Restaurant", ameaçou fechar sua famosa casa em Modena se o "não" vencer o referendo constitucional de 4 de dezembro.

Convocada pelo primeiro-ministro Matteo Renzi, a consulta popular decidirá sobre a reforma que acaba com o bicameralismo paritário na Itália por meio da drástica redução dos poderes do Senado e transfere competências das Regiões para o Estado.

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"O referendo é uma questão cultural, mais do que política. Se vencer o 'não', me dá vontade de largar tudo e ir para o exterior. Agradeço ao meu país, que me deu tanto, mas fecho [a Osteria Francescana] e reabro em Nova York", disse Bottura ao jornal "Corriere della Sera".

Apesar de tratar sobre uma reforma constitucional, o referendo de 4 de dezembro tem sido visto pela oposição como uma oportunidade para derrubar o primeiro-ministro, já que ele prometeu renunciar ao cargo caso seu projeto seja rejeitado pelas urnas.

"O ponto não é Renzi ou Grillo [fundador do oposicionista Movimento 5 Estrelas]. É a lógica de que 'na Itália não se pode fazer'. Se vence essa lógica, acabou", acrescentou o chef, que também criticou a decisão da prefeita de Roma, Virginia Raggi, de desistir da candidatura para sediar as Olimpíadas de 2024.

"Já dissemos 'não' às Olimpíadas, renunciando a US$ 2 bilhões do Comitê Olímpico Internacional", declarou Bottura, que era embaixador da campanha da capital italiana para receber os Jogos.

Bruno Mars foi capa da Rolling Stone, e em sua entrevista, fez revelações curiosas. Entre elas, um segredo de Beyoncé que pode reconfortar muitas pessoas que lutam diariamente para se manter na dieta.

Mars contou que aprecia demais Beyoncé e pôde ver seu talento quando trabalharam juntos em um show, no SuperBowl, em fevereiro de 2016. "Ela não está para brincadeira. Ela vai subir no palco e mostrar para todos por que ela é a melhor todas as vezes. Ela tem um monstro dentro dela", declarou

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Porém, como sabemos, apesar de extremamente famosos e com habilidades excepcionais, todos somos humanos - inclusive eles dois. Bruno contou: "Eu e Beyoncé estávamos tentando nos focar em nossas dietas, estressados. Mas, no dia anterior, estamos assistindo à reprodução [do show] nos bastidores, e quando eu vi, ela estava comendo um saco de Cheetos. Eu disse: Você realmente está fazendo isso? E ela respondeu: não há mais nada que possamos fazer nesses últimos dois dias. É isso. Portanto, vou aproveitar este saco de Cheetos".

O Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac) está com inscrições abertas para o curso de cozinheiro, no Recife. A capacitação terá processo seletivo composto por aulas de ambientação, de dez dias, em que os candidatos aprenderão conceitos básicos da culinária, os processos de preparo e armazenamento, além de apresentação dos utensílios que compõem uma cozinha profissional. É preciso pagar uma taxa de R$ 180 para participar.

Após a aprovação na seleção, os candidatos poderão fazer a matrícula. O curso será composto por aulas de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h. O investimento é equivalente a 12 parcelas de R$ 125, que podem ser pagas no boleto bancário os em cartões de crédito. 

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Após a formação, o estudante estará apto a atuar em restaurantes, residências, bares, buffets, hotéis e cruzeiros, além do próprio negócio. A capacitação será dividida em cinco módulos e terá duração aproximada de nove meses.

As inscrições no curso podem ser feitas até o dia 14 de setembro na Central de Atendimento Senac (CAS), localizada na Avenida Visconde de Suassuna, número 500, no bairro de Santo Amaro, área central do Recife. É necessário levar cópias RG, CPF, comprovante de residência e comprovante de escolaridade.

A lista com os materiais necessários para a qualificação está disponível no site do Senac. Mais informações podem ser obtidas nos telefones 0800.081.1688 e (81) 3413.6692.

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Se tem alguém que sabe causar polêmica como ninguém, este alguém é Lady Gaga. Depois de anos com o noivo, Taylor Kinney, ela resolveu terminar com o relacionamento, e ainda encontrou tempo para se reinventar saindo do jazz e indo para o pop num estalar de dedos.

E parece que agora ela quer dar uma de chef de cozinha, pelo menos segundo o site Amazon. Ela deve lançar o livro que se chama 'Joanne Trattoria Cookbook: Classic Recipes and Scenes from an Italian American Restaurant', e é todo escrito pelo pai da cantora, Joe Germanotta. De acordo com a descrição da publicação, Joe escreverá sobre as receitas de seu restaurante e sua filha, Lady Gaga, estará encarregada de escrever o prefácio do livro de receitas. Ainda segundo a página do livro na Amazon, o livro contém fotos em preto e branco, com mais 16 páginas coloridas, e só estará à venda oficialmente em novembro, embora você possa participar da pré-venda do site. 

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A rede de fast food Giraffas, presente no mercado brasileiro há mais de 30 anos, selecionará cerca de 100 profissionais para uma de suas 400 lojas em diversas cidades brasileiras. De acordo com a empresa, o processo seletivo ocorrerá por meio de uma plataforma digital.

As lojas, que estão presentes em 26 estados do Brasil, iniciarão sua seleção de funcionários em parceria com a rede Foodjobs, administrada pela empresa Curriculum. Assim, para se candidatar a uma posição dentro da marca de alimentos, é necessário apenas realizar cadastro online de currículos no site do Giraffas

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O italiano Massimo Bottura, considerado o melhor chef de cozinha do mundo, irá à guerra com um garfo. Mas sua luta é contra o desperdício de comida, e será travada no Rio de Janeiro durante os Jogos Olímpicos que começam nesta sexta-feira.

Bottura quer servir cerca de 5.000 pratos a brasileiros em situação de "vulnerabilidade social", preparados com ingredientes doados por empresas de catering do Parque e da Vila Olímpica, que de outra maneira terminariam no lixo.

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Na sua Osteria Francescana, na comuna de Módena, com três estrelas Michelin e eleito o melhor restaurante do mundo pela classificação dos "50 Best Restaurants", um jantar pode incluir pratos como "Enguia nadando no rio Pó" - enguia com polenta, geleia de maçã de Campânia, cebolas de saba (mosto de vinho reduzido) queimadas e sal de carvão. A conta pode chegar a 600 euros (2.185 reais) por pessoa.

Mas os 108 clientes do Refettorio Gastromotiva, que abrirá suas portas em 9 de agosto no bairro boêmio da Lapa e é financiado por várias empresas patrocinadoras, não terão que pagar nem um real pelo jantar.

Arte e design para todos

A cada noite, pessoas em situação vulnerável receberão convites de ONGs para jantar no novo restaurante, decorado pelo célebre artista brasileiro Vik Muniz e com móveis desenhados pelos irmãos Campana, reis do design brasileiro.

O Refettorio Gastromotiva é uma iniciativa de Bottura, do chef brasileiro David Hertz, fundador da ONG Gastromotiva, e da jornalista Alexandra Forbes. Sua meta é combater a desnutrição, o desperdício de alimentos e a exclusão social.

"Temos uma oportunidade através deste projeto, que é cultural, e não de caridade, de lutar contra o desperdício. Se mudamos a maneira de pensar, podemos fazer nascer uma nova tradição", disse Bottura a jornalistas no Rio.

"Prometi para a minha mãe que ia usar minha notoriedade para tornar visíveis os invisíveis. Chegou o momento de devolver ao mundo o que ele me deu", disse.

Durante os Jogos, vários chefs famosos ajudarão Bottura na cozinha, doando seu trabalho: os franceses Alain Ducasse e Claude Troisgros, o espanhol Andoni Aduriz e os brasileiros Alex Atala, Felipe Bronze, Roberta Sudbrack e Rafa Costa e Silva, entre outros.

A cada dia vai cozinhar um chef diferente, escolhendo o menu depois de inspecionar com atenção quais ingredientes chegaram. Não serão aceitas sobras de comida.

O terreno foi cedido gratuitamente pela prefeitura do Rio durante 10 anos. Depois dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos, o restaurante funcionará como uma escola de cozinha e estará aberto ao público na hora do almoço, com o conceito de refeição solidária - "pague o almoço e doe o jantar" a alguém que precise, disse à AFP uma porta-voz do projeto.

Chega de jogar tomates fora

"Devemos enfrentar o problema mundial do desperdício de comida", disse na quinta-feira no Rio Margaret Chan, a diretora-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS).

"Mais da metade da comida produzida em países ricos é perdida (...) nos restaurantes, nos supermercados, em armazéns mal conservados. Às vezes nos supermercados se jogam fora os tomates porque não são vermelhos o suficiente", lamentou Chan na iniciativa "Nutrição para Crescer", realizada paralelamente aos Jogos Olímpicos para lutar contra a desnutrição e a obesidade.

Para o cocriador do refeitório coletivo David Hertz, "mais que alimentar, a meta é formar cidadãos". "Nunca tínhamos trabalhado com o tema dos desperdícios, e isso é um legado que vamos deixar", afirmou em coletiva de imprensa.

A semente do projeto foi o Refettorio Ambrosiano que Bottura criou no ano passado e que funcionou durante a Expo Milão 2015, com o mesmo objetivo.

Outros projetos similares estão em andamento e abrirão em 2017 em Los Angeles, Nova York e Montreal, segundo Bottura, também fundador do "Food for Soul" (comida para a alma), uma organização sem fins lucrativos que combate o desperdício e a exclusão social.

O Jamban Café, restaurante na cidade indonésia de Semarang, serve as refeições em pratos no formato de vasos sanitários, uma iniciativa incomum para educar seus clientes em questões de higiene.

O pequeno restaurante desta cidade de mais de um milhão de habitantes, situada na costa norte de Java, abriu suas portas em abril.

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Para os clientes que têm objeções a uma sopa com almôndegas servida em um "prato-privada", o Jamban coloca a disposição sacos de vômito.

"A princípio senti nojo, mas no fim comi uma parte da comida por curiosidade", explica Mukodas, um homem de 27 anos que pediu uma sopa.

Outra cliente, Annisa Dhea, de 15 anos, também sentiu repulsa, mas depois se tranquilizou quando o proprietário explicou que a comida era "saudável e higiênica".

Existem no mundo outros restaurantes parecidos, como em Taiwan e Rússia, mas o Jamban Café se distingue dos demais porque tenta ensinar seus clientes os benefícios da higiene pública e a necessidade de utilizar os banheiros neste país do sudeste asiático.

O proprietário, Budi Laksono, que havia trabalhado para as autoridades locais como especialista em saúde, conversa com seus clientes e mostra com seu computador portátil vídeos para convencê-los do uso regular dos vasos sanitários.

Milhares de indonésios vivem abaixo da linha da pobreza em um arquipélago que tem um dos índices de defecação ao ar livre mais altos do mundo, uma prática que contribui para a transmissão de doenças.

"Este café nos lembra que muitas pessoas na Indonésia continuam sem ter banheiros", afirma Laksomo, de 52 anos.

O proprietário reconhece, no entanto, que sua iniciativa incomum gerou uma grande polêmica no país muçulmano mais populoso do mundo. "Muitos opositores dizem que o café é inapropriado e contrário à lei islâmica", lamenta.

O Ministério da Saúde do Canadá autorizou nesta quinta-feira a venda para o consumo de um salmão geneticamente modificado. Trata-se do primeiro animal transgênico destinado às mesas dos canadenses.

A decisão chega seis meses depois de que autoridades dos Estados Unidos deram luz verde para a venda deste peixe transgênico nos mercados americanos - decisão que foi imediatamente criticada por ambientalistas, após duas décadas de discussões e controvérsias sobre este tipo de alimento.

O salmão transgênico consiste em um salmão do Atlântico com um gene injetado do hormônio de crescimento do salmão Chinook, do Pacífico, que lhe permite engordar mais rapidamente que os demais e alcançar a idade adulta em cerca de 17 meses, em vez de 30, segundo o ministério canadense.

O produto, que será comercializado com o nome de 'AquAdvantage', é produzido pela empresa americana AquaBounty Technologies. Depois de realizar "testes profundos e rigorosos", as autoridades sanitárias canadenses determinaram que esse salmão "é tão seguro e nutritivo quanto o salmão convencional" para o consumo humano.

O salmão transgênico poderá ser vendido sem ser etiquetado como um produto geneticamente modificado, já que, segundo o governo, a avaliação "não revelou nenhuma fonte de preocupação em matéria de saúde e segurança".

O Ministério da Saúde lembrou que a legislação só exige o selo indicando que o alimento é transgênico quando estiver "cientificamente demonstrado" que existem riscos para a saúde ou quando tiverem sido reveladas "mudanças importantes nas qualidades nutritivas dos alimentos".

As ONGs Vigilance OGM e Centro de Ação Ecológica expressaram sua "consternação" após esta decisão. Segundo Thibault Rehn, da Vigilance OGM, a autorização do salmão transgênico é "deplorável" e foi feita "sem nenhuma consulta e sem estudos independentes".

Começa nesta quinta-feira (12) a 11ª edição do Festival Brasil Sabor, reunindo diversos restaurantes que oferecem pratos exclusivos e a preços promocionais. Ao todo, Pernambuco conta com 64 estabelecimentos participantes e, entre as novidades, algumas pontos comerciais receberão pagamentos através de pontuações do programa de recompensa Dotz, e outros sortearão ingressos para jogos do Santa Cruz. Confira a lista dos restaurantes participantes.

Realizado pela Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel), o evento tem como tema ‘Origem e Originalidade’. O objetivo da temática é abordar os ingredientes e preparados de cada região do País, com pratos que vão de hambúrgueres até saladas, a preços a partir de R$ 11,50. Levando em consideração os restaurantes participantes do todo o Brasil, cerca de 800 estabelecimentos oferecerão as promoções. 

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“Os festivais gastronômicos são ótimos para realizar a integração entre o estabelecimento e os consumidores. Através desses eventos acabamos descobrindo um local que não conhecíamos ou um novo prato que nunca tínhamos experimentado”, destaca o presidente da Abrasel em Pernambuco, André Araújo, conforme informações da assessoria de imprensa.

Corrida e Copa

Como de costume, mais uma vez será realizada a Corrida dos Garçons. A ação está marcada para o dia 29 deste mês, a partir das 8h, no Recife Antigo. Os participantes poderão receber prêmio (medalha e dinheiro) e, segundo a organização do evento, os candidatos podem ser homens ou mulheres, com idade máxima de 35 anos. Os interessados devem se inscrever pelo telefone (81) 3465-7570.

Outro destaque é a Copa dos Cozinheiros, que será realizada no dia 16 deste mês, às 13h, na Escola de Gastronomia La Luna, localizada na Rua Frederico Lundgren, 192, no bairro da Imbiribeira, Zona Sul do Recife. Seis duplas formadas por profissionais receberão ingredientes surpresa e montarão pratos principais e sobremesas. Chefes e parceiros da Abrasel ficarão responsáveis pelo julgamento dos pratos e os premiados receberão troféus, medalhas e certificados, além de prêmio para a cozinha. As candidaturas podem ser feitas pelo telefone (81) 3465-7570.

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