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O prefeito reeleito de São Paulo (SP), Bruno Covas (PSDB), usou seu primeiro pronunciamento após a vitória no segundo turno deste domingo (29) para fazer uma deferência ao seu candidato a vice, o vereador Ricardo Nunes (MDB), e críticas indiretas ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido).

Cercado por aliados na sede do diretório estadual do seu partido, entre eles o governador João Doria (PSDB), Covas citou apenas um nome em toda a sua fala, justamente o do companheiro de chapa.

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"Me perdoem os parlamentares, a coordenação de campanhas, me perdoe, governador, me perdoe a minha família. Eu queria, aqui, fazer uma homenagem e um agradecimento especial ao meu vice, Ricardo Nunes, que sofreu muito durante a campanha", destacou o candidato vitorioso.

Principalmente durante a caminhada rumo ao segundo turno, a coligação do PSOL direcionou ataques a Nunes após virem à tona um boletim de ocorrência, feito em 2011, por suposta agressão a sua esposa, Regina Carnovale - que hoje nega ter sido vítima de violência - e o envolvimento do vereador com o aluguel de prédios a creches conveniadas com a prefeitura. Conforme mostrou o Broadcast Político, a equipe de Covas pôs em campo uma ofensiva virtual de impulsionamentos para fazer frente à frequência de buscas pelo nome de Nunes no Google.

Além de cumprimentar Boulos pelo "bom combate", o tucano reforçou no discurso deste domingo que São Paulo não quer divisões nem o confronto. Prometeu, ainda, governar para todos, inclusive os que votaram no candidato do PSOL.

Em ritmo lento, pausado e abusando de anáforas, o prefeito reconduzido ao cargo incluiu no pronunciamento uma alfinetada no presidente Bolsonaro. Covas contrapôs a repetição da frase "São Paulo disse 'sim' - à democracia, à ciência, à moderação e ao equilíbrio" - à afirmação de que, na sua visão, o eleitorado da capital paulistana mostrou que "restam poucos dias para o negacionismo e para o obscurantismo".

Uma vez que se juntasse esse trecho da fala à ênfase dada pelo tucano à gravidade da crise econômica e social provocada pela pandemia de covid-19, com Covas postado ao lado de Doria no púlpito, a indireta tinha alvo certo, com endereço em Brasília, no Palácio da Alvorada.

Considerada a "joia da coroa" por pavimentar os caminhos das eleições estadual e presidencial, a disputa pela Prefeitura de São Paulo neste ano, amena no início, esquentou na reta final em um pleito com vices sob holofotes. Ainda que mantenha vantagem em pesquisas de intenção de voto, o candidato à reeleição Bruno Covas (PSDB) pode perder o cargo para Guilherme Boulos (PSOL), filiado a um partido que nunca esteve no segundo turno da capital e impossibilitado de votar. Ele está em isolamento social após testar positivo para covid-19.

Com a vitrine do combate à pandemia, Covas quer repetir o feito inédito de Gilberto Kassab (PSD) e se tornar o segundo prefeito a conquistar a reeleição na história da capital paulista. Ele conta com o apoio do governador João Doria (PSDB), mas manteve o aliado, com rejeição significativa na capital, sob discrição desde a pré-campanha. Embarcaram no voo tucano candidatos derrotados no primeiro turno, como Celso Russomanno (Republicanos) e Joice Hasselmann (PT).

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Já Boulos chega às urnas tentando guinar o maior colégio eleitoral do País de novo à esquerda. Tem apoio de lideranças políticas como o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o ex-governador do Ceará Ciro Gomes (PDT). Os candidatos do primeiro turno Jilmar Tatto (PT), Orlando Silva (PCdoB) e Marina Helou (Rede) também estão com Boulos. "A coalizão que PSOL construiu no segundo turno foi mais ampla do que estava acostumada a fazer", comentou ao Broadcast Político a cientista política Graziella Testa, da Fundação Getulio Vargas, ressaltando o fim da dicotomia PT x PSDB no município.

Se os desdobramentos da covid-19 desenharam um cenário favorável para prefeitos já nos cargos e experientes em todo o País, como diz a maioria dos especialistas, o líder do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), sem nunca ter conquistado um cargo eletivo, quer surpreender e se tornar exceção à regra.

O afunilamento da corrida na reta final, aferido em pesquisas de intenção de voto, veio junto a certo ganho de atenções dos candidatos a vice-prefeito. Polêmicas envolvendo o companheiro de chapa de Bruno Covas, Ricardo Nunes (MDB), passaram a ser cada vez mais exploradas pela campanha adversária. Em 2011, a esposa de Nunes registrou um boletim de ocorrência por agressão contra o hoje vereador. Ainda pesa sobre ele a revelação, feita pelo Estadão/Broadcast, de que uma empresa de sua família recebeu dinheiro de creches conveniadas pela prefeitura para a prestação de serviços sem licitação.

Como mostrou o Broadcast Político, o PSDB, em reação, patrocinou anúncios na internet com informações positivas sobre o emedebista, estratégia confirmada à reportagem pela campanha.

Ao mesmo tempo em que trouxe Nunes para o debate, o PSOL ampliou o destaque dado à vice de Boulos, a ex-prefeita e deputada federal Luiza Erundina (PSOL). Ela tem grande recall nas periferias e, que completa 86 anos na próxima segunda-feira, assumiu a campanha de rua na véspera da eleição, quando Boulos precisou se isolar.

Com 57% das intenções de votos válidos, o prefeito Bruno Covas (PSDB) é o favorito para vencer neste domingo, 29, a eleição em São Paulo, segundo a última pesquisa Ibope/Estadão/TV Globo antes da votação em segundo turno. Guilherme Boulos (PSOL) tem 43%, 14 pontos porcentuais a menos que o tucano.

Nos votos totais, incluindo brancos, nulos e indecisos, Covas lidera por 48% a 36%. Há ainda 14% dos entrevistados que não pretendem votar em nenhum dos dois concorrentes, e 3% não se decidiram. Para 83%, a opção de voto é definitiva.

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Realizada na sexta-feira e no sábado, a pesquisa não detectou sinais de acirramento da disputa na reta final da campanha. Os porcentuais de votos válidos não mudaram em relação à pesquisa anterior.

Se confirmar o resultado nas urnas, Covas será o terceiro integrante do PSDB a conquistar a Prefeitura pelo voto desde a redemocratização do País, em 1985. Os outros dois foram José Serra (de 2005 a 2006) e João Doria (de 2017 a 2018).

Boulos chegou ao segundo turno depois de romper no âmbito municipal a hegemonia do PT na esquerda. Diferentemente dos petistas, porém, ele não conseguiu liderar no eleitorado mais pobre. É a primeira vez desde 1985 que o PT não chega ou em primeiro ou em segundo lugar na disputa pela Prefeitura.

As pesquisas do Ibope não registraram a polarização social observada em eleições anteriores. Covas chegou à véspera da eleição com vantagem em todos os segmentos de renda. Entre os eleitores que ganham até um salário mínimo, ele tem 58%, e Boulos, 42%. Entre os que ganham cinco mínimos ou mais, o placar é de 59% a 41%.

Na segmentação do eleitorado por raça, o prefeito vence por 63% a 37% entre os brancos. Já entre os que se declaram pretos e pardos ele tem 53%, ante 47% do adversário. Trata-se de um empate no limite da margem de erro, que é de três pontos porcentuais para mais ou para menos. Isso significa que há baixa probabilidade de um empate de fato.

O único segmento demográfico em que Boulos lidera é o dos mais jovens. Na parcela do eleitorado com até 24 anos, ele tem 64%, ante 34% do adversário. No outro extremo, entre os que têm 55 anos ou mais, Covas vence por 72% a 28%.

Herança

O prefeito tucano herdou a maioria dos votos de quem se declarou eleitor de Celso Russomanno (Republicanos), Márcio França (PSB) e Artur do Val (Patriota). No caso de Russomanno, sete em cada dez de seus eleitores declaram apoio a Covas no segundo turno, segundo a pesquisa. Já Boulos conquistou 83% dos eleitores do petista Jilmar Tatto.

Se considerados apenas os votos válidos (excluídos os eleitores indecisos e os que pretendem votar nulo ou em branco), praticamente não houve alterações na série de três pesquisas Ibope feitas no segundo turno.

Covas largou com 58% no levantamento do dia 18 de novembro, oscilou para 57% no dia 25 e agora manteve a taxa. No mesmo período, Boulos marcou 42%, 43% e 43%.

O instituto Datafolha também divulgou a pesquisa de véspera da eleição, atribuindo 55% e 45% dos votos válidos a Covas e Boulos, respectivamente. Apesar da pandemia, 91% dos eleitores afirmam estar decididos a votar. Essa taxa chega a 93% no eleitorado com 55 anos ou mais.

A pesquisa Ibope entrevistou 1.204 eleitores. As entrevistas foram realizadas de forma presencial - por causa da pandemia de covid-19, a equipe do Ibope usou equipamentos para proteção da própria saúde e da dos entrevistados.

O nível de confiança utilizado é de 95%. Isso quer dizer que há uma probabilidade de 95% de os resultados retratarem o atual momento eleitoral, considerada a margem de erro de três pontos porcentuais. O levantamento foi registrado no Tribunal Regional Eleitoral sob o protocolo SP-02990/2020. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Apoiador de Guilherme Boulos (PSOL) no segundo turno da disputa em São Paulo, o deputado federal Orlando Silva (PCdoB) se viu numa saia justa esta semana, ao ser convidado pelo candidato à reeleição, Bruno Covas (PSDB), para discutir a pauta antirracista na Prefeitura semana que vem. A reunião voltou a ser citada nesta quinta-feira, 26, pelo prefeito durante a sabatina da Rádio Eldorado. Covas passou a defender uma proposta de Orlando, a cassação do alvará de funcionamento os estabelecimentos que registrem casos de racismo de forma reincidente. O tema ganhou mais relevância após o assassinado de João Alberto Freitas, asfixiado e espancado até a morte por dois seguranças brancos, no último dia 19, véspera do Dia da Consciência Negra, em uma unidade do Carrefour em Porto Alegre.

"É muito importante enfrentar o racismo estrutural, é uma pauta que deve reunir todos aqueles que são antirracistas", afirmou Orlando ao Estadão, quando questionado se vai à reunião na Prefeitura. "Não é um problema de um partido, de um candidato ou de um campo político", reiterou. "Ele (Covas) é prefeito da cidade até 31 de dezembro. Se ele tiver disposição de fato de adotar alguma medida prática, não é uma coisa ruim." No Twitter, onde Covas e Orlando trocaram mensagens públicas sobre o tema, o deputado não disse explicitamente que participará do encontro.

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"Ainda não vi minhas mídias sociais para ver se ele respondeu, mas essa (ideia da cassação do alvará de funcionamento) é uma boa iniciativa. Vamos apoiar. Espero que ele possa estar comigo na Prefeitura semana que vem", disse o tucano nesta quinta, após uma carreata em Santana, na zona norte da cidade.

Em sabatina ao Estadão, ainda em 3 de novembro, Orlando havia explicado que sua ideia é responsabilizar os donos de estabelecimentos que não treinarem seus seguranças adequadamente para evitar casos de racismo, dificultando que os proprietários possam alegar que a culpa, em casos de violência praticada contra pessoas negras, seria de terceiros.

Também no mês de novembro e ainda antes da morte de João Alberto, Orlando apresentou na Câmara dos Deputados um projeto para fazer com que o "fornecedor de produtos e serviços", responda por "atos de racismo ou discriminação por conta de orientação sexual, condição financeira, origem, ou de qualquer forma discriminatórios praticados em seu estabelecimento". O texto proposto pelo parlamentar ainda obriga os prestadores de serviços a capacitar seus funcionários "para não praticarem atos racistas ou equiparados".

Após a morte de João Alberto, o projeto passou a tramitar em regime de urgência. Orlando também é autor de outras propostas, de anos anteriores, que tentam emplacar medidas de combate ao racismo estrutural.

O que é a pauta antirracista?

A pauta antirracista demanda de seus seguidores - inclusive brancos - um esforço ativo e contínuo de combate a todas as manifestações de racismo, das menos às mais óbvias. Os proponentes da ideia defendem que não basta que pessoas de etnia branca não sejam racistas, é preciso que elas ativamente se oponham à descriminação.

Perguntado sobre a urgência do tema e sobre frequentes pedidos para que pessoas negras tenham calma ao fazer as suas reivindicações em torno do assunto, Orlando - conhecido pelo perfil de parlamentar conciliador - afirmou: "Não nos peça paciência. Não dá para pedir paciência de quem sofre o que sofre no dia a dia, sabe? Tem pressa quem quer romper com o racismo estrutural no Brasil. É muito duro você viver a violência policial, é muito duro você sofre com o desemprego. São muitos fatores que precisam ser enfrentados para ontem. Não é para quando der. Nós já tivemos paciência demais".

O prefeito de São Paulo, Bruno Covas (PSDB), detalhou sua proposta de criar uma "Lava Jato municipal" caso venha a ser eleito para um segundo mandato na eleição do próximo domingo (29). Em entrevista à Rádio Eldorado, o candidato à reeleição disse que o objetivo é aumentar a transparência e a participação popular na fiscalização municipal, mas que a estrutura seria formada por voluntários e não estaria subordinada à Prefeitura.

Questionado sobre o que seria a "Lava Jato municipal" e a diferença para os mecanismos de controle já existentes, Covas esclareceu que a medida busca uma ação externa, que não demanda uma nova estrutura na cidade e nem será controlada por um partido ou político específico.

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"É buscar uma ação externa, que não seja uma estrutura da Prefeitura, porque a gente já tem a Controladoria, o Tribunal de Contas, a Câmara Municipal. A gente já tem os órgãos próprios. São pessoas de fora que poderiam ajudar a olhar os contratos. Nenhuma estrutura a ser criada na Prefeitura de São Paulo para isso, mas com advogados, especialistas, que possam, de forma voluntária, ajudar e colaborar, orientando e buscando soluções (...). Não há a criação de nenhuma estrutura nova a ser controlada pelo partido 'A' ou pela candidata 'B'", disse Covas.

Dono da maior coligação durante o primeiro turno - ampliada com as declarações de apoio após a definição do 2º turno -, o tucano também afirmou que não há nenhum acordo prévio sobre a distribuição de cargos no governo entre os partidos. Entretanto, afirmou que, se sair vencedor, a decisão sobre os nomes dos novos secretários e subprefeitos será feita em conjunto com as siglas.

"Eu não fiz nenhum loteamento de futuro governo(...). Você não pode lotear um governo que não existe. Passada a eleição, nós vamos conversar com os partidos que nos apoiaram, verificar se eles têm nomes preparados, capacitados. Não adianta a gente achar que só o meu partido político tem nomes preparados. A gente tem um programa de governo. Quem tiver compromisso com esse programa de governo, capacidade, honestidade, não tem nenhum problema de fazer parte da gestão", disse. "Os diferentes também prestam. Não tem como a gente fazer um governo que seja sectário, voltado exclusivamente às pessoas do meu partido."

O candidato também reiterou críticas que fez à candidatura do seu rival, Guilherme Boulos (PSOL). Em uma peça publicitária, a campanha de Covas afirma que São Paulo será governada por "um partido só" em caso de vitória de Boulos. Entretanto, o candidato adversário já recebeu apoios de vários partidos, como PT, PDT, PCdoB, PSB e Rede. Perguntado se a campanha exagerou na afirmação, o prefeito disse que considerava que todas as siglas defendiam "um projeto só".

"Eu acho que é um projeto só, né? Até porque são projetos muito parecidos, portanto acho que a crítica vale. Acho que é muito mais relacionado [o material de campanha] ao projeto de poder enviesado, que eu acho que não cabe na cidade de São Paulo, que é uma cidade ampla, diversificada, diversa, em que é preciso conversar com direita, esquerda, centro e reconhecer que a gente tem bons nomes em todos os pontos", afirmou.

Diversidade e punição para atos racistas

Na sabatina, Covas também foi questionado sobre a diversidade em seu governo e punições para casos de racismo, como o ocorrido em Porto Alegre - que terminou com a morte do homem negro João Alberto Freitas. O prefeito afirmou que, durante o mandato atual, ampliou a quantidade de mulheres na gestão - de três para sete secretárias municipais -, mas que "não foi possível ter a presença de negros no secretariado". Questionado sobre qual foi a dificuldade dessas nomeações, Covas irritou-se.

"Se eu achasse que a cidade estivesse sem nenhum problema para resolver, eu não era mais candidato à reeleição. Eu acho que a gente avançou muito em várias áreas, mas a gente precisa avançar em muito mais, e essa é uma delas. Não foi possível avançar nesses quatro anos, nós vamos avançar nos próximos quatro", respondeu, dizendo também que assumiu o compromisso de indicar pessoas negras para secretarias em um eventual próximo governo.

Covas declarou que ainda está aprendendo sobre o tema, pois nunca sofreu racismo, mas que São Paulo avançou neste debate nos últimos anos, com a assinatura de um decreto sobre racismo estrutural e com o cumprimento da nomeação de um mínimo de 20% de pessoas negras para cargos de confiança. Ele disse também que pretende adotar uma medida para cassar o alvará de funcionamento de empresas que promovam o racismo.

"O deputado Orlando Silva apresentou esse projeto que trata da cassação de alvará. Eu entrei em contato com ele e marquei para a próxima semana, pedi que a gente pudesse se reunir, para que a gente pudesse ter essa iniciativa na cidade de São Paulo. É uma boa ideia, vamos também trazer isso para cá." Silva disputou a Prefeitura pelo PCdoB e declarou apoio a Boulos no segundo turno da eleição.

O youtuber Felipe Neto afirmou que foi processado por Ricardo Nunes (MDB), vereador e candidato ao cargo de vice-prefeito de São Paulo na chapa de Bruno Covas (PSDB). Segundo uma publicação do influenciador digital no Twitter, a ação do político cita que Neto "o expôs" e usou "golpe baixo" após o famoso replicar um vídeo que questiona a índole de Nunes.

No processo, Nunes pede à Justiça Eleitoral que Neto retire do ar o conteúdo e uma publicação na qual pergunta se os seguidores votariam "num homem acusado de violência doméstica, investigado por possível participação na máfia das creches, além de acusações de ameaça e falta de pagamento de pensão", e completa afirmando que "se você votar no Covas, estará votando nele". O youtuber, que faz campanha voluntária para o candidato Guilherme Boulos (PSOL) nos perfis pessoais da internet, ressalta que apenas fez a postagem após a imprensa divulgar acusações ao companheiro de chapa de Covas.

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Embora tenha aceitado o processo e estipulado um período para Felipe Neto apresentar a defesa, a Justiça Eleitoral não acatou o pedido de Nunes que solicitava a retirada da publicação de maneira imediata. "As notícias jornalísticas juntadas com a defesa dão conta de que as afirmações realizadas encontrariam substrato em notícias jornalísticas amplamente divulgadas em veículos de comunicação", cita a decisão judicial.

O prefeito de São Paulo e candidato à reeleição, Bruno Covas (PSDB), negou que o governo do Estado esteja esperando o resultado da eleição de domingo para anunciar mudanças no chamado Plano São Paulo, conjunto de metas que define se aumenta ou diminui restrições de circulação de pessoas devido ao coronavírus. Covas disse que se trata "fake news" que circulam na internet.

"Refutamos qualquer notícia de que estamos esperando a eleição para tomar essa ou aquela medida. Muitos estão disseminando a fake news de que estamos esperando a eleição para tomar essa ou aquela atitude", afirmou o tucano após participar de uma caminhada com apoiadores na região da Liberdade, no centro da cidade.

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O segundo turno da eleição municipal que será disputado entre Covas e Guilherme Boulos (PSOL) ocorre domingo, 29, e o anúncio da fase do Plano São Paulo será feito, após adiamento, dia 30 - o plano é coordenado pelo governo estadual.

O candidato do PSDB minimizou o aumento de internações de pacientes com covid-19 em hospitais privados nas últimas semanas. "Não há nenhum número que aponte necessidade de qualquer ação mais ou menos drástica a partir de segunda feira da semana que vem", disse Covas.

Segundo o prefeito, a população da classe alta que se protegeu durante a pandemia voltou agora a sair de casa. Além disso, de acordo com ele, muitos pacientes do interior buscam hospitais da capital. "Os dados apontam para estabilidade em relação ao número de óbitos e de casos na cidade".

A Cultura entrou no foco da disputa entre os candidatos a prefeito de São Paulo. Na busca pelo apoio de artistas, o prefeito e candidato a reeleição, Bruno Covas (PSDB), e o candidato do PSOL, Guilherme Boulos, reuniram aliados na área com perfis diferentes.

Enquanto a campanha do tucano tem apoio de representantes de escolas de samba e de empresários da noite e do ramo da moda, a do líder do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) recebeu adesão de atores globais e músicos como Caetano Veloso e Chico Buarque.

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O responsável por fazer a articulação entre o setor cultural e o campanha de Covas é o ex-secretário de Cultura da capital Alê Youssef (Cidadania), fundador do bloco de carnaval Acadêmicos do Baixo Augusta, um dos maiores de São Paulo.

Ao lado da ex-prefeita Marta Suplicy, Youssef coordena o Movimento Covas Prefeito (MCP). No Instagram, o perfil do MCP tem, entre os apoiadores da área cultural, a cantora Fafá de Belém, o empresário Tobal Junior, dono da casa de shows Villa Country, o chef e apresentador de TV Olivier Anquier, o idealizador do São Paulo Fashion Week, Paulo Borges, o maestro Roberto Minczuk e o fundador do grupo de teatro Parlapatões, Hugo Possolo.

A principal trincheira de Covas na Cultura, no entanto, são as escolas de samba. "Pelo menos 25 das 34 escolas da liga apoiam o Bruno Covas. Isso é um reconhecimento ao que ele fez pelo carnaval", disse Sidnei Carriuolo, presidente da Liga das Escolas de Samba de São Paulo e da Águia de Ouro.

No ano passado, a Prefeitura aumentou em 8% o valor repassado para as escolas dos grupos Especial, Acesso I e Acesso II, somando R$ 27 milhões. No total, o município gastou R$ 34,6 milhões com o desfile no Anhembi. Aliado de Covas, o vereador reeleito Milton Leite (DEM) atribuiu o apoio ao "tratamento" dado pelo tucano ao carnaval. "As escolas antes ficavam embaixo do viaduto. Nós tiramos da clandestinidade e trouxemos para a legalidade", disse o vereador do DEM.

Além disso, a principal ponte de Covas com as agremiações foi a aprovação de uma lei sancionada pelo prefeito na semana passada que concede isenção de impostos para escolas de samba e outras entidades que organizam o desfile no Anhembi. O texto não alcança organizações de carnaval de rua. A isenção é válida para barracões, sedes e quadras com "finalidade carnavalesca". O projeto de lei é de Celso Jatene (PL) e de Leite.

Divulgado ainda na pré-campanha, um manifesto a favor de Boulos reúne mais de 1,2 mil assinaturas de músicos, atores, cineastas e escritores. A lista inclui nomes como Arnaldo Antunes, Tom Zé, Maria Gadú, Fernando Meirelles, Fernando Morais, Ferréz, Camila Pitanga, Maria Fernanda Candido, Osmar Prado e Laerte Coutinho. No programa do PSOL que foi ao ar no sábado, 21, apareceram Wagner Moura, Sonia Braga, Chico Buarque, Caetano Veloso, Paulo Miklos e Xico Sá. O sambista Salgadinho canta um dos jingles da campanha.

Boulos se comprometeu a aumentar a verba da Cultura dos atuais 0,8% para 3% do Orçamento municipal até o fim do mandato. A proposta fazia parte do programa de Jilmar Tatto (PT). "Este apoio mostra nosso compromisso com a valorização da Cultura em um momento em que ela é tão atacada", disse o coordenador da campanha do PSOL, Josué Rocha.

Segundo Rocha, o apoio de artistas ajuda a dar visibilidade à campanha, mesmo que muitos deles não votem em São Paulo. "Quando as pessoas veem um artista que elas admiram apoiar alguma causa política, elas acabam se interessando por aquelas propostas."

Em outra frente, Covas e Boulos disputam apoios entre blocos de carnaval da capital. Na sexta-feira passada, mais de 150 blocos assinaram um manifesto em apoio ao candidato do PSOL. Entre eles estão grupos como Charanga do França, Minhoqueens e Orquestra Voadora.

Já Ale Nattacci, presidente do Acadêmicos do Baixo Augusta, bloco que já reuniu mais de 1 milhão de pessoas, declarou apoio a Covas. "Houve uma melhora no carnaval de rua de São Paulo. A gente sofreu demais nas gestões anteriores. Fomos bem atendidos na gestão Covas", disse Natacci. Ele ressaltou, porém, que não há apoio institucional do bloco ao prefeito. 

Os candidatos à Prefeitura de São Paulo, Bruno Covas (PSDB) e Guilherme Boulos (PSOL), circularam neste sábado pela periferia, região em que ambos tiveram menor porcentual de votos no primeiro turno. As agendas tiveram como destaques as ex-prefeitas Marta Suplicy e Luiza Erundina, que têm forte recall na região.

Os candidatos à Prefeitura de São Paulo, Bruno Covas (PSDB) e Guilherme Boulos (PSOL), circularam neste sábado pela periferia, região em que ambos tiveram menor porcentual de votos no primeiro turno. As agendas tiveram como destaques as ex-prefeitas Marta Suplicy e Luiza Erundina, que têm forte recall na região.

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Em razão da pandemia de covid-19, a ex-prefeita, de 75 anos, circulou pelas ruas dentro de uma caminhonete com paredes de acrílico, nos moldes de um "papamóvel". Ela dançou, acenou para eleitores e fez um discurso, sempre no veículo. Já Covas, na agenda com Marta, foi caminhando pelas ruas. A decisão de colocar a ex-prefeita em evidência no segundo turno busca incrementar o desempenho do tucano na periferia, onde a ex-prefeita ainda é popular. Em 2016, o então candidato do PSDB à Prefeitura, João Doria, só perdeu em duas das 58 zonas eleitorais: Grajaú e Parelheiros. Em ambas a derrota foi para Marta, candidata naquele ano.

Quem também usa veículo protegido para ir às ruas é a ex-prefeita Luiza Erundina (PSOL), vice na chapa de Boulos, que, aos 85, faz parte do grupo de risco para a covid-19. Boulos fez neste sábado caminhada com militantes em Heliópolis, na zona sul. Foi a primeira agenda de rua após a formação de uma frente do PSOL com outras sete siglas de esquerda. Boulos e aliados falaram sobre a importância da união para derrotar o PSDB.

Ele rebateu a fala do vice-presidente Hamilton Mourão de que "não há racismo no Brasil". Ao comentar o assassinato de João Alberto Silveira Freitas, em um Carrefour em Porto Alegre, afirmou que foi "racismo puro". "Alguém consegue imaginar aquela cena com uma pessoa branca engravatada naquele mercado?"

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O prefeito e candidato a reeleição, Bruno Covas (PSDB), elogiou nesta sexta-feira (20), a ex-prefeita Luiza Erundina (PSOL), candidata a vice na chapa do seu adversário Guilherme Boulos (PSOL). Após sair de um evento com sindicalistas no Sindicato das Empresas de Prestação de Serviço (Siemaco), o tucano foi questionado sobre um jantar de arrecadação promovido por ele em 2009 para ajudar Erundina a pagar uma multa imposta pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

Na ocasião, a deputada, então no PSB, foi condenada a devolver aos cofres municipais cerca de R$ 350 mil por ter impresso, quando era prefeita da capital, cartazes explicando à população que os ônibus municipais de São Paulo não circulariam nos dias 14 e 15 de março de 1989 em apoio a uma greve geral convocada pela Central Única dos Trabalhadores e Central Geral dos Trabalhadores.

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A decisão do STF desencadeou uma mobilização de lideranças de vários partido para ajudar a deputada. "Respeito muito a história da Luiza Erundina. Quando ela foi condenada a devolver recursos para o poder público, ajudei a coordenar um jantar de arrecadação para ajudá-la a pagar essa multa. Sigo a orientação do Judiciário, mas sei que a Luiza Erundina é uma pessoa honesta. Nesse caso ela não se beneficiou", disse Covas.

Em seguida, o prefeito afirmou que é preciso deixar às vezes divergências partidárias de lado para "somar forças para pessoas de bem na cidade e São Paulo". A declaração foi feita no momento que a campanha de Covas dá protagonismo a outra ex-prefeita petista, Marta Suplicy, que foi lembrada no horário eleitoral do tucano e vai comandar uma carreata ao lado dele neste sanado (21) em bairros da Zona Sul.

O candidato do PSDB também comentou a adesão do PSL e da deputada Joice Hasselmann, que disputou a Prefeitura no primeiro turno pela sigla, à sua candidatura. Covas disse que se compromete a incorporar alguns pontos do programa de governo dela, sendo o principal a criação de uma "Lava Jato" municipal" para checar as contas da administração municipal.

"Ela insiste muito em um ponto e estamos vendo de que forma fazer isso, que é uma 'Lava Jato' municipal. Estamos vendo de que forma podemos montar uma estrutura para que ela possa coordenar, que não faria parte da estrutura da Prefeitura, mas com gente de fora, para ajudar a dar uma olhada em todos os contratos da prefeitura", disse o prefeito.

Durante o ato político no sindicato, Covas enfrentou uma saia justa enquanto ouvia o discurso do presidente central sindical UGT, Ricardo Pattah (PSD). "O PSDB acabou com a nossa estrutura sindical, mas o Covas transcende isso porque sempre recebeu o trabalhador", disse.

O candidato do PSDB à Prefeitura de São Paulo, Bruno Covas, prometeu terminar o mandato caso seja reeleito e que, neste caso, só será candidato novamente em 2026. Durante a sabatina do Estadão, ele rebateu a possibilidade de concorrer ao governo estadual nas próximas eleições - caminho tomado pelos últimos dois tucanos que ocuparam o cargo, José Serra e João Doria. Ao longo da entrevista, ele reforçou seu discurso a favor da responsabilidade fiscal e evitou se comprometer com a manutenção do preço atual da tarifa de ônibus em 2021.

"Se eu for reeleito, eu só volto a ser candidato em 2026", disse Covas, após ser questionado sobre especulações em torno de seu nome para o Palácio dos Bandeirantes. "Não há qualquer possibilidade de candidatura em 2022, já deixei isso claro."

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O término do mandato tem sido um dos temas usados por adversários para criticar os tucanos, especialmente após o companheiro da chapa de Covas em 2016, João Doria, deixar a Prefeitura em seu primeiro mandato para disputar o governo estadual. Pela promessa de Covas, caso seja reeleito no segundo turno ele ainda passaria dois anos sem mandato, após concluir uma eventual gestão até o fim de 2024.

Covas ainda rebateu a cobrança por não ter uma "marca" da sua gestão municipal na forma de grandes obras. "Quem tem marca é cerveja", disse. "Político precisa ter responsabilidade. Nossa gestão foi marcada pela responsabilidade fiscal e boa gestão do recurso público."

Responsabilidade fiscal

O atual prefeito foi questionado sobre as diferenças do seu plano de governo com as propostas de seu oponente, o candidato Guilherme Boulos (PSOL), e a necessidade de investimento público a partir do próximo ano para reativar a economia e gerar empregos. Covas defendeu que o esforço para economizar gastos públicos permitiu atravessar o período da pandemia do coronavírus com aumento do investimento, mesmo com queda de receitas e aumento de despesas.

"Se não tivesse sido essa atuação de responsabilidade fiscal, a gente teria passado 2020 com dificuldade financeira", disse Covas. "Não há milagre, não há dinheiro que cai do céu."

Cobrado sobre um valor de aproximadamente R$ 8 bilhões em caixa que poderiam ser desvinculados e aplicados em investimento pela Prefeitura, Covas rechaçou a alternativa e disse que o ato seria equiparado a entrar no "cheque especial". "Depois, a Prefeitura precisa pagar de volta esses recursos", disse.

Tarifa do ônibus

Questionado sobre a possibilidade de aumento na tarifa do ônibus municipal no ano que vem, Covas disse que o tema ainda não está definido. O preço da passagem costuma ser acertado em conjunto com o governo estadual.

A pergunta ocorreu após seu concorrente, Boulos, prometer que não aumentaria a tarifa caso derrota Covas no segundo turno. O prefeito, por outro lado, prometeu que não haverá aumento do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU).

"Essa é uma discussão que ainda vai ser feita em parceria com o governo do Estado", disse Covas. A definição deve ocorrer em dezembro, segundo ele. "A gente já conseguiu ajustar as contas para não ter aumento de IPTU nem mesmo pela revisão da inflação que foi feita ao longo dos últimos anos"

Depois de receber apoio de Celso Russomanno (Republicanos), candidato de Jair Bolsonaro na capital paulista, o prefeito Bruno Covas (PSDB) passou a ser cobrado pela relação com o presidente da República. Nesta quarta (18), Boulos disse que o tucano reedita a dobradinha "BolsoDoria" e foi criticado pelo o youtuber Felipe Neto, que tem feito campanha contra todos os candidatos ligados a Bolsonaro. O prefeito, por sua vez, afirmou que anulou seu voto nas eleições de 2018 e que não concorda com as posições do presidente.

"Não sou biruta de aeroporto para mudar conforme orientação de vento. Sou o mesmo Bruno. Anulei meu voto na eleição presidencial de 2018 por não ver no Bolsonaro nenhum discurso que agregasse valores democráticos", disse o tucano ontem, após visitar o comércio no Jardim Ângela, na zona sul.

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Quando questionado sobre fotos dele ao lado de Bolsonaro que circulam nas redes sociais, o prefeito lembrou que se posicionou "diversas vezes" contra ações do presidente. "Mantenho meu posicionamento contrário à várias posições dele (Bolsonaro) na área ambiental, cultural e de direitos humanos".

Sobre o apoio de Russomanno, Covas foi protocolar. "Não vou mudar para ganhar eleição. O apoio do Russomanno ajuda. É um apoio programático."

Ontem a campanha de Covas recebeu o apoio formal do Solidariedade, um dos partidos que integra o Centrão. "São Paulo é a maior cidade do País e tem que lutar contra o extremismo e o radicalismo. E o Bruno Covas, que é de centro, reúne as qualidades que um prefeito precisa", afirmou Pedro Nepomuceno, presidente municipal do Solidariedade em São Paulo, ao Estadão.

Apoiadores do candidato do PSOL tem espalhados nas redes sociais fotos de Covas com Doria e Bolsonaro.

"Essa estratégia do Boulos de nacionalizar a campanha não vai colar. Vamos focar em São Paulo", afirmou o presidente estadual do PSDB, Marco Vinholi.

Helou

Boulos ganhou ontem o endosso da candidata Marina Helou (Rede). O PSOL tenta dar um caráter de frente à campanha de Boulos, com PT, PCdoB, PDT - que formalizou o apoio a Boulos. Ele ainda negocia com PSB. O candidato do PSOL fez uma caminhada com os candidatos derrotados do PT, Jilmar Tatto, e PCdoB, Orlando Silva, pelo centro de São Paulo.

Covas cumpriu agenda em bairros da zona sul da capital paulista. Ele visitou comerciantes no bairro Jardim Ângela e esteve em uma padaria do bairro Jardim São Luís.

Alvo preferencial de críticas do ex-governador Márcio França (PSB) no primeiro turno da campanha na capital paulista, o prefeito Bruno Covas (PSDB) busca agora o apoio de aliados do pessebista e avança sobre os bases do ex-rival. Interlocutores de Covas conversaram nesta segunda-feira, 16, com dirigentes do Solidariedade, que apoiou França, e da Força Sindical, central ligada ao partido.

O tucano também articulou o apoio da UGT, central sindical ao PSD, que apoiou Andrea Matarazzo no 1° turno. A ideia é reforçar a tese de que o tucano representa uma "frente ampla" contra o que o que Covas chamou de "radicalismo" e tentar isolar o candidato do PSOL, Guilherme Boulos, que articula apoios nas bases históricas do PT na cidade.

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Em entrevista ao portal UOL nesta segunda, 16, Covas disse que "não há nenhuma mágoa" em relação a França e ressaltou que em nenhum momento fez ataques pessoais ao adversário. Os dirigentes do PSB, PDT, solidariedade e Avante, legendas que estavam na coligação de Márcio França, para avaliar a possibilidade de anunciar um apoio conjunto no 2° turno.

Mas o Estadão apurou que não haverá consenso no encontro e a aliança vai se pulverizar. O PDT vai defender o apoio irrestrito à candidatura de Boulos, já o Solidariedade tende a apoiar a Covas, enquanto o próprio França dá sinais que vai se manter neutro.

"Nós (direção do SD) vamos nos reunir amanhã, mas eu não escondo que sou amigo do Bruno (Covas) e tenho uma preferência por ele", disse o presidente municipal do SD, Pedro Nepomuceno, que foi subprefeito de Santana da administração tucana até o começo da campanha.

Considerando o panorama nacional, a possibilidade de o PSB apoiar Boulos em São Paulo está prejudicada com fato de que não haverá reciprocidade em Recife, onde o PSOL indicou o advogado João Arnaldo como vice na chapa da petista Marília Arraes. Eles vão ao segundo turno contra socialista João Campos.

Em entrevista ao portal UOL nesta segunda-feira, 16, Covas disse que vai procurar também o partido de Celso Russomanno. "Vamos conversar com o Republicanos para que o Celso Russomanno e os vereadores eleitos pelo Republicanos possam também somar força com a gente". Ao ser questionado se vai buscar apoio também de França, Covas disse: "Não há menor dúvida. Não há nenhuma mágoa, em nenhum momento fiz ataque pessoal, em nenhum momento levei para questão pessoal".

O PSDB ainda não definiu o roteiro do seu primeiro programa de TV, que vai ao ar na sexta-feira. Mas a ideia é reforçar o perfil de "centro" de em contraponto ao "extremista" Boulos.

Mal havia acabado a apuração dos votos do primeiro turno em São Paulo, apontando Bruno Covas (PSDB) e Guilherme Boulos (PSOL) como os candidatos mais votados na capital paulista, quando as primeiras declarações de apoio aos postulantes para o segundo turno foram confirmadas.

Até a manhã desta segunda-feira (16), pelo menos três das principais lideranças do PT na capital paulista já haviam declarado apoio a Boulos, a começar pelo candidato do partido no primeiro turno, Jilmar Tatto. "Acabei de ligar para Guilherme Boulos, a quem tenho como um irmão mais novo. Desejei sorte e disse que ele pode contar comigo e com a nossa valente militância para virar o jogo em São Paulo", escreveu Tatto no fim da noite do domingo.

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O comentário do petista nas redes sociais foi respondido e endossado pelo ex-prefeito da capital Fernando Haddad, que também convocou os eleitores petistas a votarem no candidato do PSOL. "Progressistas, ninguém arreda o pé de São Paulo até a vitória de Guilherme Boulos e a derrota dos tucanos. Vamos à luta", disse.

O apoio petista a Boulos ainda foi reforçado por Eduardo Suplicy, vereador mais votado em São Paulo nesta eleição, com mais de 167 mil votos. "Expresso meu integral apoio ao Guilherme Boulos 50 e a Luiza Erundina neste segundo turno para a Prefeitura de São Paulo. Disponho-me a colaborar com toda minha energia para que venham a construir uma São Paulo fraterna, justa e solidária."

Pelo lado de Covas, nenhum apoio expresso foi confirmado até as primeiras horas desta segunda. Candidato na maior coligação da capital paulista, o prefeito de São Paulo já entrou na disputa com o suporte da bancada de diversos partidos, como MDB e DEM.

Apesar disso, como a maior parte dos candidatos ainda não declarou apoio - e nem inviabilizou esta possibilidade - a nenhum dos dois candidatos, algumas coalizões podem ser montadas nos próximos dias - o 2º turno será no dia 29.

É o caso do apoio de Celso Russomanno, quarto candidato mais votado a prefeito de São Paulo com 10,5% dos votos. De acordo com apuração da Coluna do Estadão nesse domingo, 15, o Republicanos, partido do candidato, acenou com a possibilidade de apoio a Covas no segundo turno. No entanto, o fator Jair Bolsonaro pode ser um entrave ao acordo.

No pronunciamento onde assumiu a derrota, Russomanno afirmou que iria conversar com o partido sobre o eventual apoio a Covas ou Boulos - aos quais parabenizou pela vitória. Russomanno, porém, disse que "seria leal ao presidente" ao pensar na possibilidade. Bolsonaro é desafeto de Boulos e de Doria, o que, a princípio, impossibilita o apoio explícito a uma das candidaturas, se depender do presidente.

Possibilidades

Se Tatto já encaminhou seu apoio e Russomanno tem um viés em definição, boa parte dos candidatos no primeiro turno ainda segue como "apoios em potencial". Márcio França (PSB), terceiro colocado na disputa com 13,64%, pode ter um peso decisivo no segundo turno se conseguir transferir seus votos para um dos candidatos.

Outros candidatos menos votados, como Andrea Matarazzo (PSD), Orlando Silva (PCdoB) e Marina Helou (Rede) também podem anunciar suas preferências, mas o porcentual somado não é tão relevante no agregado geral. Joice Hasselmann (PSL), que conquistou menos de 2% dos votos, parabenizou os dois candidatos e afirmou que não considera nenhum deles como o melhor para São Paulo.

O deputado Arthur do Val (Patriota), o 'Mamãe Falei', conquistou a 5ª colocação no pleito, com 9,78% dos votos válidos. Em entrevista à Rádio Eldorado ontem, do Val declarou "repúdio" aos candidatos que vão disputar o segundo turno e disse que não vai declarar apoio "de jeito nenhum".

"Eu não acho que nenhum dos dois seja merecedor de sequer um aceno da minha parte ou de qualquer pessoa que me siga", disse. Ele classificou Covas como "o pior prefeito da história de São Paulo" e falou que Boulos é um "invasor de propriedade". "Não acredito que esses dois candidatos sejam legítimos de qualquer liderança", falou à rádio.

O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), parabenizou o prefeito da Capital e candidato à reeleição, Bruno Covas (PSDB), por chegar ao segundo turno na disputa à prefeitura.

"Parabéns ao Prefeito Bruno Covas pela vitória no 1º turno. Foi um guerreiro. Fez campanha limpa e propositiva", publicou o governador, em seu Twitter. "Seguimos agora para vitória no 2º turno, com ainda mais força e otimismo. SP merece o brilhante trabalho que Bruno vem fazendo na Capital", acrescentou.

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No segundo turno, Covas enfrentará o candidato do PSOL, Guilherme Boulos.

A disputa pelo comando da Prefeitura de São Paulo pode ser definida em um segundo turno entre o atual prefeito Bruno Covas (PSDB) e Guilherme Boulos (PSOL). É o que indica a pesquisa boca de urna divulgada pelo Ibope no fim da tarde deste domingo (15).

Segundo o levantamento, Covas aparece com 33% dos votos válidos e Boulos 25%. Um candidato a prefeito só é eleito no 1º turno caso conquiste 50% mais um dos votos válidos. Os números da apuração oficial ainda não começaram a ser divulgados.

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Os dados do Ibope apontam ainda Márcio França (PSB) com 13%, Arthur do Val Mamãe Falei (PATRIOTA) , Celso Russomanno (Republicanos)  e Jilmar Tatto (PT) com 8% cada; além de Joice Hasselmann (PSL) com 2%, Andrea Matarazzo (PSD) com 1%, Levy Fidelix (PRTB) com 1% e Marina Helou (REDE) com 1%. Antônio Carlos (PCO), Orlando Silva (PCdoB) e Vera (PSTU) tiveram menos de 1%.

O Ibope ouviu 6.000 eleitores. A pesquisa foi registrada no TRE- sob o protocolo Nº SP-00742/2020. A margem de erro é de 2 pontos percentuais para mais ou para menos.

Os candidatos à Prefeitura de São Paulo Bruno Covas (PSDB) e Márcio França (PSB) intensificaram a campanha em busca do eleitor evangélico nas últimas semanas e avançaram nas pesquisas de intenção de voto sobre um eleitorado que seria uma das principais bases de Celso Russomanno (Republicanos), apresentador da TV Record que tem o apoio oficial da Igreja Universal do Reino de Deus.

Covas obteve apoio de lideranças da Assembleia de Deus, Renascer e entidades menores como a Bola de Neve, a Igreja Quadrangular, a Igreja Batista Boas Novas e a TBC, e já participou de cultos ou jantares em todas essas vertentes religiosas. Já França se vale de vereadores ligados a denominações religiosas para chegar à base das igrejas. Evangélicos são cerca de 30% dos eleitores em São Paulo.

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Russomanno é o líder de intenções de votos no segmento, mas seu apoio é restrito à Igreja Universal e seu porcentual de intenção de voto entre evangélicos está em queda, assim como ocorre entre o público geral. Em 15 de outubro, o apresentador tinha 38% dos evangélicos, segundo o Ibope/Estadão/TV Globo. Na pesquisa divulgada na sexta-feira, caiu para 28%.

Mesmo na denominação de Edir Macedo, há pastores em campanha por Covas, como o caso de Souza Santos, vereador do Republicanos que está participando de eventos de campanha do prefeito. O Estadão procurou o pastor, que não respondeu.

A campanha de Russomanno, entretanto, afirma não ver no caso motivos para alarme. "Nós também temos vários candidatos de outros partidos nos dando apoio e passando em nossas agendas para nos cumprimentar", afirmou o candidato, via assessoria de imprensa. "Educação e amizade também fazem parte da política. E, no segundo turno, o embate vai ficar mais claro", completou.

Participação

Covas participou de cultos em três igrejas evangélicas diferentes no sábado. Domingo, participou da Marcha Para Jesus, que reuniu, segundo os organizadores, 10 mil veículos - o maior evento na cidade desde o início da pandemia. Ao longo do último mês, esteve ainda em dois jantares com empresários organizados por religiosos. Nos dois últimos levantamentos do Ibope, ele foi de 17% para 22% nas intenções de voto dos evangélicos.

"A aproximação de Covas com as lideranças evangélicas não é de agora. Foi construído ao longo da gestão. Na Câmara, aprovamos três projetos ligados às igrejas, como o de isenção tributária. Também costuramos um protocolo com as igrejas para que elas pudessem abrir durante a pandemia. Por isso, tivemos uma boa relação com quase todas as igrejas da cidade", disse o presidente da Câmara Municipal, Eduardo Tuma, evangélico que atua como principal articulador entre Covas e as igrejas.

Guilherme Boulos (PSOL), que está à frente de França nas intenções de votos em geral, também cresceu de 4% para 8% entre o eleitorado evangélico. Sua campanha busca apoio de integrantes do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) que são evangélicos para abrir diálogo com outros religiosos, mas dentro de um contexto de busca de votos da periferia em geral, segundo a coordenação da sua campanha.

Já o porcentual de evangélicos que declaram voto em Márcio França foi de 9% para 15% nos últimos 15 dias. "Pode ser mesmo que os líderes de parte das igrejas estejam apoiando oficialmente o Bruno, mas eles não asseguram todos os votos. E nós fazemos um trabalho importante nas bases. Vários dos candidatos a vereador da nossa coligação são pastores ou têm boa entrada em igrejas", disse. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Um homem, que não teve o nome divulgado, foi preso em flagrante nesta quinta-feira (29) por comercializar ossadas de cadáveres enterrados no cemitério Ricardo de Albuquerque, na Zona Norte do Rio de Janeiro. Segundo informado pela Polícia Civil, um crânio era vendido pelo valor de R$ 300 e outros ossos a R$ 100.

Uma equipe da 31ª Delegacia de Polícia do Rio investigava a comercialização de ossadas no cemitério, tendo vigiado o local durante as noite desta semana. Na quarta-feira (28), por volta das 18h, os agentes flagraram o ato e prenderam o suspeito, que estava com um crânio e dois ossos que seriam entregues a um possível comprador.

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A 31ª DP informou que ele não era funcionário do cemitério, mas fazia a limpeza da parte de fora do local e recebia dinheiro de pessoas que faziam rituais sagrados no espaço. 

À polícia, o preso disse que, há três anos, foi convidado por uma pessoa que presta serviço no cemitério para ajudar na venda dos ossos humano que eram retirados de covas. Ele foi autuado pelo crime de vilipêndio de cadáveres.

Em sabatina virtual realizada pelo Estadão nessa quinta-feira (15), o prefeito de São Paulo, Bruno Covas (PSDB), candidato à reeleição, nacionalizou a campanha ao criticar o presidente Jair Bolsonaro por reduzir repasses federais à capital paulista. Segundo Covas, Bolsonaro "virou as costas à cidade" e o candidato apoiado pelo presidente, Celso Russomanno (Republicanos), que é deputado federal, não ajudou a cidade a buscar recursos.

"O presidente podia aproveitar então, já que está dedicado e focado na campanha do Celso Russomanno, (para explicar) por que ele diminuiu as transferências voluntárias à cidade de São Paulo em 97%, quando comparado o último ano da gestão (Michel) Temer com o ano de 2020", disse Covas. Transferência voluntária é o nome que se dá ao repasse de recursos da União. A conta exclui transferências obrigatórias, como repasse de dinheiro para o Sistema Único de Saúde (SUS).

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Procurado para comentar o assunto, o Planalto não respondeu.

DORIA E PSDB

Questionado sobre a ausência do governador João Doria (PSDB) na campanha, Covas garantiu que seu colega de chapa em 2016 deve aparecer nas peças da propaganda eleitoral. "Não tenho nenhum problema em mostrar pessoas que me apoiam. Não escondo meus apoiadores", disse o prefeito.

OBRAS

Covas negou que tenha deixado obras para este ano com intenção de angariar apoio eleitoral. Reportagem do Estadão mostrou que a previsão de gastos para obras e compras de equipamentos neste ano, R$ 10,6 bilhões, é 30% maior do que a média dos três anos anteriores - R$ 8,1 bilhões. "Não dá para governar a cidade apenas por três anos, sou prefeito até o dia 31 de dezembro e não vou ter receio de continuar a governar a cidade de São Paulo só porque vão levantar a possibilidade de que as ações são eleitoreiras.".

Entre as obras, há a reforma de 627 mil metros quadrados de calçadas. Segundo o prefeito, essas intervenções são resultado de um plano municipal que teve início há três anos e identificou os trechos mais utilizados e que estavam em piores condições.

RENDA MÍNIMA

O prefeito afirmou que há recursos em caixa para pagar uma complementação do auxílio emergencial federal para um milhão de pessoas até o fim do ano. Ele reiterou seu apoio a um projeto de lei do vereador Eduardo Suplicy (PT) que trata da transferência de renda. O Estadão mostrou ontem que Covas fez uma articulação nas redes sociais para que o projeto seja votado até dia 22.

Programas de transferência de renda são propostos por outros cinco candidatos à Prefeitura. Questionado se falar disso agora era uma reação a seus concorrentes, o prefeito disse que o assunto não havia discutido antes pois havia incerteza sobre a situação orçamentária. "Fomos tratando a cada semana com uma nova avaliação das contas públicas."

VOLTA ÀS AULAS

O prefeito reiterou sua decisão de reabrir escolas municipais apenas para atividades extracurriculares, sem o retorno de aulas com conteúdo curricular. Ele disse que a gestão municipal aguarda o resultado de pesquisas que devem mostrar quantos alunos e professores estão imunizados contra a covid-19.

"Estamos seguindo o recomendado pela área da Saúde. Não tenho satisfação em determinar fechamento de escola, mas sou responsável pela saúde dos alunos na rede municipal."

VALE DO ANHANGABAÚ

Alvo de críticas, a reforma do Anhangabaú foi defendida pelo prefeito como um investimento na retomada econômica da cidade. Os concorrentes de Covas têm questionado o valor da obra, calculado em torno de R$ 100 milhões. O tucano diz que o valor foi orçado durante a gestão de Fernando Haddad (PT) e apenas executado agora. "Levantamentos da Prefeitura mostram que, entre revalorização da região e geração de emprego e renda, nós temos um ganho na cidade de R$ 250 milhões por ano."

PERIFERIA

Covas refutou reclamações de que não fez obras na periferia e disse que a marca de sua gestão foi o investimento social. Ele diz que destinou R$ 900 milhões para construção de moradia, urbanização de favelas e regularização fundiária no orçamento municipal de 2021, que ainda deve ser aprovado pela Câmara.

"Só em Paraisópolis ampliamos os cinco equipamentos que a Prefeitura tem na área da saúde. Os 12 CEUs que nós inauguramos são na periferia da cidade", disse Covas. "Toda ação de ampliação de leitos hospitalares é para poder atender a população da periferia."

MORADOR DE RUA

Covas também foi questionado sobre proposta do seu plano de governo que prevê um hospital exclusivo para morador de rua e que, como o Estadão mostrou ontem, é considerado excludente por especialistas. "Eu disse que seria um hospital de referência e que ajudaria a rede a atender a população de rua." A campanha disse que vai corrigir o plano entregue à Justiça.

REPRESENTATIVIDADE

Ao responder uma pergunta sobre representatividade em seu secretariado, o prefeito afirmou que não está satisfeito com a falta de diversidade na gestão e que pretende aumentar o número de negros em cargos de gestão. "Não há nenhum secretário negro. Secretárias mulheres há cinco. E há a comandante da GCM, uma mulher negra".

TRATAMENTO

Desde 2019, Covas faz tratamento de um câncer metastático no sistema digestivo. Ele disse ontem que seus últimos exames foram "bastante otimistas" e que o tratamento de imunoterapia tem surtido efeito. "Os médicos estão animados, estou liberado para qualquer atividade e trabalho, sem restrições. Estou confiante."

O prefeito e candidato à reeleição em São Paulo, Bruno Covas (PSDB), aproveitou a sabatina do Estadão para as eleições 2020 nesta quinta-feira (15), para nacionalizar a campanha e criticar a queda no repasse de recursos federais pelo governo Jair Bolsonaro à capital paulista. Covas disse que Bolsonaro "virou as costas à cidade", e que o presidente deve explicações pela diminuição no envio de recursos. A declaração serviu de crítica também a seu principal concorrente na disputa, Celso Russomanno (Republicano), que é apoiado pelo presidente.

"O presidente podia aproveitar então, já que está dedicado e focado na campanha do Celso Russomanno, (para explicar) por que ele diminuiu as transferências voluntárias à cidade de São Paulo em 97%, quando comparado o último ano da gestão Temer com o ano de 2020", disse Covas aos jornalistas do Estadão.

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"Ele podia explicar por que virou as costas para a cidade de São Paulo nesses dois anos, e o candidato dele pode (Russomanno) explicar por quê, nesses dois anos, ele não ajudou a cidade de São Paulo a buscar esses recursos que foram reduzidos pela administração federal", disse o prefeito. Ele disse, no entanto, que apesar da queda em repasse de recursos voluntários, a Prefeitura conseguiu um total de R$ 2,5 bilhões com os governos estadual e federal para o enfrentamento da pandemia do novo coronavírus.

Covas também evitou classificar a queda nos repasses como um "boicote deliberado", mas deixou aos espectadores a conclusão. "Vocês podem classificar o que é isso", disse.

Questionado sobre a ausência do governador João Doria (PSDB) em peças da sua propaganda política, ele disse que Doria ainda deve aparecer nos vídeos da campanha para mostrar obras que a gestão municipal tem feito em conjunto com o governo estadual. "Não tenho nenhum problema em mostrar pessoas que me apoiam, não escondo meus apoiadores."

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