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Pesquisa realizada pelo Datafolha mostra que 11% dos eleitores admitem optar pelo voto útil no primeiro turno da corrida presidencial, sendo um em cada cinco no caso dos eleitores de Ciro Gomes (PDT) e Simone Tebet (PMDB). Entre os de Ciro Gomes, são 21% e entre os de Simone Tebet, 22%. Os números foram publicados neste sábado pelo jornal Folha de S.Paulo.

Líder nas intenções de voto, o candidato do PT, Luiz Inácio Lula da Silva, tem 47% da preferência entre os votos totais, ante 33% do candidato à reeleição pelo PL, Jair Bolsonaro. A margem de erro é de dois pontos porcentuais para mais ou menos. Entre os votos válidos, Lula tem 50%, com chances de vitória já no primeiro turno, que será realizado em 2 de outubro.

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Contratada pela Folha e pela TV Globo, a pesquisa foi realizada entre os dias 20 e 22 de setembro, junto a 6.754 eleitores em 343 cidades do País, e registrada no Tribunal Superior Eleitoral sob o número BR-04108/2022.

Pesquisa Datafolha divulgada nesta quinta-feira (22) aponta que 32% dos entrevistados consideram o governo do presidente Jair Bolsonaro (PL) como ótimo ou bom, contra 44% que o avaliam como ruim ou péssimo e 23% regular.

O nível de aprovação do governo oscilou 2 pontos porcentuais (pp) para cima ante o levantamento anterior, de 15 de setembro, quando 30% consideravam o governo ótimo ou bom. Em contrapartida, o índice de reprovação do governo se manteve nos 44%. Já o índice regular oscilou negativamente 2 pp. A margem de erro das pesquisas é de dois pontos porcentuais, para mais ou para menos, o que indica, portanto, que a oscilação ocorreu dentro dessa diferença.

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Confiança

A pesquisa apontou que 52% dos eleitores nunca confiam em nada do que diz o presidente Jair Bolsonaro, ante 51% da pesquisa anterior. Outros 21% dizem sempre confiar nas declarações do mandatário, porcentagem que se manteve em relação à semana passada. Uma parcela de 26% dos eleitores às vezes confiam no que diz o presidente, ante 27% reportadas em 15 de setembro. Não soube responder 1%.

A pesquisa do Datafolha, registrada na Justiça Eleitoral sob o número BR-04180/2022, ouviu 6.754 eleitores em 343 municípios brasileiros.

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) lidera na pesquisa Datafolha/TV Globo de intenção de votos na Região Sudeste do País com 41% contra 36% do presidente Jair Bolsonaro (PL) e candidato à reeleição.

Lula também lidera com 62% das intenções de votos no Nordeste contra 24% de Bolsonaro. No Centro-Oeste, Bolsonaro ganha de Lula com 41% das intenções de votos contra 38% do ex-presidente. E no Sul, os dois aparecem tecnicamente empatados com Bolsonaro tendo 40% das intenções de votos e Lula com 39%.

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O instituto ouviu 6.754 pessoas em 343 cidades, e a pesquisa encomendada pela Folha e pela TV Globo está registrada sob o número BR-04180/2022 no Tribunal Superior Eleitoral. A margem de erro é de dois pontos porcentuais para mais ou para menos.

O presidente Jair Bolsonaro (PL), candidato à reeleição, lidera a pesquisa de intenção de votos entre os eleitores que ganham de dois a cinco salários mínimos, com 43%.

É o que mostra a quinta rodada de pesquisas do Datafolha e da TV Globo divulgada nesta quinta-feira (22) pelo jornal Folha de S.Paulo.

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Já o ex-presidente Lula lidera com 57% entre os que ganham até dois salários mínimos contra a 24% do presidente Jair Bolsonaro.

O instituto ouviu 6.754 pessoas em 343 cidades, e a pesquisa encomendada pela Folha e pela TV Globo está registrada sob o número BR-04180/2022 no Tribunal Superior Eleitoral. A margem de erro é de dois pontos porcentuais para mais ou para menos.

Pesquisa Datafolha divulgada nesta quinta-feira (22) mostra que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) lidera as intenções de voto no eleitorado feminino, com 49%, contra 29% do presidente Jair Bolsonaro (PL). O petista cresceu 3 pontos porcentuais (pp) em relação ao levantamento anterior, publicado em 15 de setembro, enquanto Bolsonaro manteve a porcentagem.

Bolsonaro tenta reduzir a rejeição entre as mulheres, que somam 52% do eleitorado brasileiro. Uma das estratégias é ampliar a participação da primeira-dama Michelle Bolsonaro na campanha, mas o presidente esbarra no histórico de atitudes machistas.

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O instituto ouviu 6.754 pessoas em 343 cidades, e a pesquisa encomendada pela Folha e pela TV Globo está registrada sob o número BR-04180/2022 no Tribunal Superior Eleitoral. A margem de erro é de dois pontos para mais ou para menos.

Pesquisa Datafolha divulgada nesta quinta-feira, 22, mostra que o governador e candidato à reeleição Romeu Zema (Novo) continua líder, mas viu o adversário Alexandre Kalil (PSD) diminuir a diferença de 28 para 20 pontos porcentuais.

Zema tem 48% dos votos, ante 28% do ex-prefeito de Belo Horizonte. Na pesquisa anterior, divulgada em 15 de setembro, o placar era de 53% a 25%.

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Na sequência, vem Carlos Viana (PL) com 4% das intenções de voto. Vanessa Portugal (PSTU), Renata Regina (PCB) e Cabo Tristão (PMB) têm 1% cada. Lorene Figueiredo (PSOL), Lourdes Francisco (PCO), Marcus Pestana (PSDB) e Indira Xavier (UP) não pontuaram. Brancos e nulos somam 8%, e indecisos, 9%.

Na simulação de segundo turno, Zema também lidera, com 55% ante 36% de Kalil. Na rodada anterior, o placar estava em 60% a 33%.

Senado

A pesquisa mostra ainda que Cleitinho (PSC) tem 20% das intenções de voto para o Senado. Alexandre Silveira (PSD), que tenta a reeleição, soma 13%. Marcelo Aro (PP) vem em seguida, com 10%.

Sara Azevedo (PSOL) tem 4%, e Bruno Miranda (PDT) e Altamiro Alves (PTB), 3% cada um. Irani Gomes (PRTB) e Dirlene Marques (PSTU) marcaram 1% cada. Os demais candidatos não pontuaram.

A pesquisa ouviu 1.512 eleitores em 81 municípios mineiros. Contratado pela Folha e pela TV Globo, o levantamento está registrado na Justiça Eleitoral sob o número MG-08517/2022. A margem de erro é três pontos porcentuais, para mais ou para menos.

O ex-prefeito Fernando Haddad (PT) lidera as pesquisas de intenção de voto para o Palácio dos Bandeirantes, segundo a nova pesquisa Datafolha divulgada nesta quinta-feira, 22. Ele tem 34% da preferência dos eleitores e é seguido pelo ex-ministro da Infraestrutura Tarcísio de Freitas (Republicanos), com 23%, e o governador do Estado e candidato à reeleição, Rodrigo Garcia (PSDB), que tem 19% - ambos tecnicamente empatados no limite da margem de erro.

Gabriel Colombo (PCB), Carol Vigliar (UP), Elvis Cezar (PDT), Antonio Jorge (DC) e Edson Dorta (PCO) têm 1%. Altino Júnior (PSTU) e Vinicius Poit (Novo) não pontuaram. Brancos e nulos somam 11%. 9% disseram não saber em quem votar.

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Os dois principais nomes oscilaram dentro da margem de erro em comparação à pesquisa anterior, do dia 15 de setembro. Haddad oscilou negativamente dois pontos porcentuais e Tarcísio oscilou um ponto para cima. Garcia manteve o mesmo número.

O ex-prefeito mantém vantagem ante Tarcísio e Garcia num possível segundo turno, mas apresentou oscilações negativas. Contra o ex-ministro da Infraestrutura, ele tem 49% - aparece cinco pontos abaixo - ante 38%, oscilação de dois pontos para cima. Numa disputa contra o atual governador, Haddad tem 46% - oscilação negativa de um ponto - ante 41%, o mesmo número que Garcia tinha.

A aprovação do atual governo apareceu quatro pontos abaixo em relação à pesquisa anterior. Agora, 27% dos entrevistados dizem que Garcia uma ótima ou boa gestão do Estado. 46% (antes, 42%) dizem que o candidato à reeleição faz um governo regular e 15% (antes, 13%) reprovam a atuação do governador.

A pesquisa, contratada pela Folha de S.Paulo e pela Globo, foi realizada entre 20 e 22 de setembro e entrevistou 2 mil eleitores presencialmente em 86 municípios. O levantamento está registrado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o número SP-07041/2022. A margem de erro é de dois pontos porcentuais para mais ou para menos.

O ex-presidente Lula (PT) registrou 50% dos votos válidos na pesquisa Datafolha divulgada nesta quinta-feira (22), momento em que a campanha do petista se intensifica pelo voto útil, diminuindo a possibilidade de uma disputa no 2º turno. Na pesquisa anterior ele marcou 48% dos votos válidos. Enquanto isso, Bolsonaro (PL) aparece com 35% dos votos válidos.

A pesquisa foi realizada de terça (20) a quinta-feira (22), e a margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos. O instituto ouviu 6.754 eleitores em 343 municípios brasileiros.

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Num cenário de primeiro turno, Lula possui 47% das intenções de voto e Bolsonaro, 33%. Ciro Gomes (PDT) registra 7%, empatando tecnicamente com Simone Tebet (MDB), com 5%. Enquanto isso, 4% da população demonstraram votos brancos e nulos, e 2% não sabem responder como vão se posicionar. 

A campanha do voto útil intensificou a intenção de votos ao petista, enquanto Bolsonaro, com mais de 10 pontos a menos que Lula, e seus apoiadores, defendem que o atual presidente será reeleito no primeiro turno. 

O doutor em ciência política e professor da UFPE, Adriano Oliveira, publicou nas suas redes sociais uma análise sobre a pesquisa e reafirma a real possibilidade do ex-presidente Lula vencer num 1º turno. “A expectativa foi consolidada. A possibilidade de vitória do ex-presidente Lula no 1º turno é real. Mesmo diante de todos os ataques do presidente Jair Bolsonaro no guia eleitoral contra Lula, Bolsonaro está estancado nas pesquisas, parou de crescer, e Lula variou positivamente”, afirmou. 

“Portanto, não devemos desprezar de modo algum a vitória do ex-presidente Lula no 1º turno, sabendo que as chances do 2º turno seguem”, salientou. 

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O Datafolha divulga nesta quinta-feira, 22, uma nova rodada da pesquisa de intenção de voto para presidente. O levantamento é o maior realizado pelo instituto desde o início da campanha, serão 6.754 pessoas entrevistadas presencialmente em todos os Estados do País.

Na última pesquisa, realizada no dia 15, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tinha 45% das intenções de voto ante 33% de Jair Bolsonaro (PL). Ciro Gomes (PDT) tinha 8% e Simone Tebet (MDB), 5%.

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Especialistas ouvidos pelo Estadão acreditam que o novo Datafolha deve seguir a tendência apontada pelas demais pesquisas realizadas na última semana - um cenário de estabilidade.

Para o cientista político Marco Antônio Carvalho Teixeira, professor da Fundação Getúlio Vargas (FGV), a pesquisa deve indicar uma oscilação de Lula dentro da margem de erro. "Acontece que, de margem em margem de erro, ele chega próximo aos 50% necessários para decidir a eleição já no primeiro turno", afirma.

O professor de Ciência Política da Universidade de Brasília (UnB) Leonardo Barreto afirma que o levantamento pode confirmar um viés positivo para Lula. "Os números não têm se alterado, mas os sinais sim. Há uma maior pré-disposição para Lula. Isso tende a energizar a base petista."

Na última terça-feira, 20, Lula se reuniu com oito ex-presidenciáveis, entre eles o ex-ministro da Fazenda Henrique Meirelles, e ressaltou a importância do "voto útil" no primeiro turno contra o atual presidente.

Teixeira entende que a pergunta a ser respondida pela pesquisa é: a eleição termina no primeiro ou teremos um segundo turno? "Ao que tudo indica, o discurso do voto útil afetou levemente o eleitorado. Porém, qualquer efeito residual pode decidir essa eleição já no primeiro turno."

Barreto também não acredita que a pesquisa indicará uma grande movimentação de eleitores de Simone e Ciro, mas que Lula pode crescer graças aos indecisos. "Os votos que estão em jogo são os dos indecisos e dos eleitores da chamada terceira via. É pouco provável que Lula tire votos de Bolsonaro ou vice-versa."

É também o primeiro levantamento do Datafolha a avaliar os impactos que as visitas de Jair Bolsonaro ao funeral da Rainha Elizabeth II e seu discurso na Assembleia-Geral da ONU podem ter tido no eleitorado brasileiro.

Teixeira, no entanto, não acredita que tais movimentações do presidente devam alterar o cenário eleitoral. "A repercussão foi negativa. Ele transformou esses eventos em um novo 7 de Setembro, mas as pesquisas indicam que o 7 de Setembro mais tirou do que ajudou ele." Barreto também não crê que os atos internacionais do presidente irão influenciar o eleitor. "Seja dentro ou fora do País, Bolsonaro é o mesmo."

Teixeira ainda entende que haverá outras tendências se consolidando, como Lula estancando a perda de votos do público evangélico, a volta do crescimento do petista com o público jovem e a consolidação de Bolsonaro na classe média alta, sobretudo na região Sul.

Um pesquisador do Datafolha foi agredido com socos e pontapés por um bolsonarista, na última terça-feira (20), em Ariranha, cidade de 9,8 mil habitantes, na região norte do Estado de São Paulo. O profissional do instituto entrevistava um morador local quando um homem, identificado como Rafael Bianchini, se aproximou e, aos gritos, passou a exigir que também fosse ouvido na pesquisa. "Só pega Lula e vagabundo", disse o agressor, no meio da rua.

O pesquisador, de 32 anos, ignorou a intromissão e encerrava a entrevista quando foi atingido pelas costas, fazendo com que o tablet usado na pesquisa caísse ao chão. Quando o pesquisador reagiu para se defender, ele passou a ser atacado também pelo filho do bolsonarista. Vizinhos intervieram e afastaram o agressor, mas ele entrou em sua casa e retornou empunhando uma faca do tipo peixeira. O homem foi contido pelo filho.

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O caso foi registrado na delegacia da Polícia Civil de Ariranha. Rafael Bianchini e seu filho foram identificados como autores das agressões. A reportagem teve acesso ao boletim de ocorrência que apura crime de lesão corporal. A identidade da vítima está sendo preservada para segurança dela.

O delegado Gilberto Cesar Costa já ouviu os envolvidos. Devido à conotação política, o teor da investigação é mantido em sigilo. O advogado do grupo Folha, Luís Francisco Carvalho Filho, disse que o caso resultará em ação penal contra os agressores.

O pesquisador do instituto foi atendido num pronto-socorro da cidade, com ferimento na boca e dores no corpo, sendo liberado em seguida. Atingido na cabeça, nas costas e nos braços, ele passou por exame no Instituto Médico Legal (IML) e disse que buscará a punição dos responsáveis na Justiça, tanto pelas agressões como pelas ameaças que ele e seus colegas têm recebido nas ruas.

Em sua rede social, Bianchini reproduz conteúdos bolsonaristas e faz propaganda eleitoral de Bolsonaro, candidato a um novo mandato na Presidência da República pelo PL.

Segundo o Datafolha, relatos de pessoas que passam gritando, acusando o instituto de ser comunista ou tentando filmar os entrevistadores como forma de intimidá-los têm sido comuns. Na maior parte dos casos, as pessoas que buscam intimidar os pesquisadores se declaram como bolsonaristas ou citam o nome do presidente Jair Bolsonaro, de acordo com a diretoria do instituto.

Somente no último dia 13, o instituto de pesquisas contabilizou dez intercorrências em municípios de diferentes regiões do país, num universo de 470 pesquisadores. Houve casos nos Estados de São Paulo, Minas Gerais, Alagoas, Maranhão, Goiás, Pará, Rio Grande do Sul e Santa Catarina.

Em divulgação, o Datafolha informou ser um instituto independente de pesquisa de opinião que pertence ao Grupo Folha e atua com pesquisa eleitoral e levantamentos estatísticos para o mercado. O instituto não faz pesquisas eleitorais para governos ou políticos.

A metodologia do Datafolha prevê pontos específicos para a realização das entrevistas. No caso de mudança para outro ponto entre os mapeados, é preciso uma autorização da equipe de planejamento. O instituto diz que, nos levantamentos nacionais ou estaduais, primeiro são sorteados os municípios que farão parte do levantamento; depois, os bairros e pontos onde serão aplicadas as entrevistas.

O Datafolha também usa cotas proporcionais de sexo e idade de acordo com dados obtidos junto ao IBGE e ao Tribunal Superior Eleitoral. Outras instruções são as de não dar permissão para ser filmado e a de não usar o crachá do Datafolha enquanto estiver se deslocando, apenas enquanto estiver realizando as entrevistas.

Os pesquisadores do instituto recebem um treinamento padronizado, que determina que as pessoas que se oferecem para serem entrevistadas devem ser obrigatoriamente evitadas, para que a amostra seja aleatória.

Mais casos

Entre os casos registrados recentemente no país, em agosto, em Belo Horizonte, quatro homens perseguiram uma entrevistadora, chamando o Datafolha de comunista e esquerdista. Ela saiu correndo, caiu no chão e machucou um dos joelhos. O grupo então teria se assustado e parou de segui-la. Eles estariam tentando pegar à força o tablet no qual ela registrava as respostas.

Em Goiânia, um entrevistador chegou a ser empurrado por um homem que se identificou como bolsonarista e que disse não querer o profissional do Datafolha nas redondezas. Em um município do Rio Grande do Sul, um pesquisador foi levado para averiguação por um policial que se identificou como eleitor de Bolsonaro. Antes de chegar à delegacia, ele parou o carro e fez perguntas ao pesquisador que, na sequência, foi liberado e continuou seu trabalho em outro local.

Violência

Uma pesquisa do Datafolha divulgada no último dia 15 apontou que, diante do aumento de casos de violência política nestas eleições, muitas pessoas passaram a ter medo de serem vítimas de agressões. Mais de 67% dos entrevistados afirmaram ter medo de sofrerem violência por suas escolhas políticas.

Chamou a atenção o dado de que 3,2% dos entrevistados disseram ter sido vítimas de ameaças por suas posições políticas nos 30 dias anteriores à realização da pesquisa, conduzida entre 3 e 13 de agosto. O porcentual corresponde a 5,3 milhões de eleitores, se extrapolada a amostra do estudo e considerada a população adulta.

A pesquisa Violência e Democracia: panorama brasileiro pré-eleições de 2022 foi encomendada pela Rede de Ação Política pela Sustentabilidade (RAPS) e o Fórum Brasileiro de Segurança Pública. Foram ouvidas 2.100 pessoas, em 130 municípios. A mesma pesquisa trouxe indicadores positivos sobre o apoio dos brasileiros à democracia. Quase 90% dos entrevistados concordam que o vencedor das eleições nas urnas deve ser empossado em 1º de janeiro de 2023.

Pesquisa Datafolha divulgada nesta quinta-feira (15) aponta que a convicção do eleitor em relação ao seu voto tem avançado conforme se aproxima a data do primeiro turno da eleição. Segundo o levantamento, 78% dos entrevistados declaram estar totalmente decididos a respeito de sua escolha para a Presidência.

Em comparação ao último levantamento, de 9 de setembro, 77% estavam totalmente decididos - eram 75% em agosto e 71% em julho. Outros 21% dizem que seu voto ainda pode mudar.

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A decisão dos eleitores é maior entre aqueles que declaram voto no ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e no presidente Jair Bolsonaro (PL) - ambos com 86% de certeza de escolha.

O Datafolha ouviu 5.926 eleitores em 300 cidades entre 13 e 15 de setembro, em trabalho encomendado pela Folha e pela TV Globo. A margem de erro é de dois pontos porcentuais. O levantamento foi registrado sob o número BR-04099/2022 no Tribunal Superior Eleitoral.

Pesquisa Datafolha divulgada nesta quinta-feira (15) mostra que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) lidera as intenções de voto no eleitorado feminino, com 46%, contra 29% do presidente Jair Bolsonaro (PL). Ambos mantiveram os números registrados no levantamento anterior, publicado em 9 de setembro.

Bolsonaro tenta reduzir a rejeição entre as mulheres, que somam 52% do eleitorado brasileiro. Uma das estratégias é ampliar a participação da primeira-dama Michelle Bolsonaro na campanha, mas o presidente esbarra no histórico de atitudes machistas.

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Entre os homens, Bolsonaro caiu sete pontos porcentuais e agora lidera por 44% a 37% contra o petista.

Na simulação de segundo turno da pesquisa Datafolha publicada nesta quinta-feira (15), Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tem 54% das intenções de voto, enquanto o presidente Jair Bolsonaro (PL) aparece com 38%. No levantamento anterior, divulgado no dia 9 de setembro, Lula tinha 53% e Bolsonaro 39%.

A pesquisa é contratada pela Folha de S.Paulo e pela Globo e foi realizada entre 13 e 15 de setembro. Foram entrevistados 5.926 eleitores presencialmente em 300 municípios. O levantamento está registrado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o número BR-04099/2022. A margem de erro é de dois pontos porcentuais para mais ou para menos.

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O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) lidera a pesquisa Datafolha para o Palácio do Planalto publicada nesta quinta-feira (15) com 45% das intenções de voto. O presidente Jair Bolsonaro (PL) aparece na segunda posição com 33%.

O petista manteve o mesmo número do levantamento anterior, divulgado no dia 9 de setembro, enquanto Bolsonaro oscilou um ponto para baixo. A vantagem agora é de 12 pontos porcentuais.

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O chefe do Executivo é seguido pelo ex-governador do Ceará Ciro Gomes (PDT), com 8%, e pela senadora Simone Tebet (MDB-MS), que tem 5%. A senadora Soraya Thronicke (União Brasil-MS) tem 2%. A pesquisa ainda aponta que 4% não irão votar e que 2% não responderam. Os demais candidatos não responderam.

Mais da metade do eleitorado (53%) diz que não votaria em Bolsonaro de jeito nenhum, Lula, segundo colocado neste recorte, é reprovado por 38% dos entrevistados. Ele é seguido por Ciro e Tebet, com 24% e 14% de desaprovação, respectivamente.

A pesquisa é contratada pela Folha de S.Paulo e pela Globo e foi realizada entre 13 e 15 de setembro. Foram entrevistados 5.926 eleitores presencialmente em 300 municípios. O levantamento está registrado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o número BR-04099/2022. A margem de erro é de dois pontos porcentuais para mais ou para menos.

O governador Romeu Zema lidera a disputa eleitoral para o governo de Minas Gerais com 53% e mantém a ampla vantagem ante o segundo colocado, o ex-prefeito de Belo Horizonte Alexandre Kalil (PSD), que tem 25%. É o que diz a nova pesquisa Datafolha divulgada nesta quinta-feira, 15.

Kalil oscilou três pontos porcentuais em relação à pesquisa anterior, do dia 1º. Zema oscilou um ponto para cima. 7% dos entrevistados dizem que não irão votar e 7% não sabem.

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Carlos Viana (PL) tem 5% das intenções de voto enquanto Vanessa Portugal (PSTU), Cabo Tristão (PMB), Marcus Pestana (PSDB) e Renata Regina (PCB) têm 1%.

A pesquisa, contratada pela Folha de S.Paulo e pela Globo, foi realizada entre 13 e 15 de setembro e entrevistou 1.212 eleitores presencialmente em 62 municípios mineiros. O levantamento está registrado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o número MG-03417/2022. A margem de erro é de dois pontos porcentuais para mais ou para menos.

Temas como oposição à criação de crianças por casais gays e fim da demarcação de terras indígenas também são desaprovados pelos brasileiros, mostra levantamento encomendado pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública e Raps, mas aborto é exceção: quase 42% querem veto total.

A pauta conservadora, quase toda identificada com o bolsonarismo - como a defesa das armas e a oposição às cotas raciais, à criação de crianças por casais gays e à demarcação das terras indígenas - é amplamente rejeitada pela população. É o que mostra pesquisa feita pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública e pela Raps (Rede de Ação Política pela Sustentabilidade) por meio do Datafolha.

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A exceção é o aborto: 41,8% acreditam que a interrupção da gravidez deveria ser totalmente proibida, ao contrário do que já prevê a lei brasileira. Hoje, o aborto é permitido em casos de estupro, anencefalia e risco de vida para a mãe.

A propensão de apoio à agenda dos direitos civis, humanos e sociais mostrou, por exemplo, que 82,2% dos brasileiros concordam totalmente ou simplesmente concordam com a ideia de que o Congresso Nacional deveria ter a mesma quantidade de homens e mulheres. Apenas 7,9% da população discorda total ou parcialmente da ideia de representação paritária de gênero entre deputados e senadores.

Mas não foi só. A imensa maioria dos brasileiros afirmou haver racismo no País (83,4%) e somente 11,3% dos entrevistados negaram essa realidade. Outra maioria (64,7%) se formou para defender a ideia de que um casal homossexual (com dois homens ou com duas mulheres) pode criar filhos tão bem quanto um casal tradicional, formado por um homem e por uma mulher.

Entre diversos tópicos apenas uma das chamadas pautas conservadoras encontrou apoio majoritário: a proibição do aborto em qualquer situação tem o aval de quase 42% da população ante a rejeição de 36,2%. Além dessa, somente uma outra questão dividiu a população: os efeitos da reforma trabalhista feita no governo de Michel Temer (MDB). Ao todo, 39,7% dos entrevistados discordaram que as mudanças trouxeram mais empregos ante a concordância de 37,4%.

Cotas raciais

A pesquisa mostra ainda que 67,8% apoiam a adoção de cotas raciais nas universidades e no serviço público para a redução da desigualdade entre brancos e negros no Brasil, assim como 87,7% da população considera justo que uma pessoa muito pobre receba o Auxílio Brasil ou o Bolsa Família - esse número cresce para 92,1% quando se trata de ajudar quem está passando fome.

Outra pauta cara ao bolsonarismo rejeitada pela população é a ideia de que a sociedade brasileira seria mais segura se as pessoas andassem armadas para se proteger da violência. Apenas 18,2% da população apoia essa proposta ante 66,4% que a rejeitam. Ainda na área da Segurança Pública, 67,6% afirmaram que melhorar as condições das prisões brasileiras é fundamental para reduzir o poder das facções criminosas nos presídios (19,2% discordam).

Mais um tema bolsonarista rejeitado pela população está ligado às terras indígenas. Desde que assumiu, o presidente paralisou a demarcação de novas reservas. A pesquisa mostra que, ao todo, 82% da população concorda que os povos indígenas devem ter suas terras demarcadas.

O apoio à imprensa também é grande na população. A pesquisa registrou que 75,9% acreditam que a liberdade de imprensa contribui para uma sociedade democrática, justa e transparente. Mesmo com esse apoio, o Brasil registrou piora na situação de trabalho dos jornalistas. Segundo a Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji), entre janeiro de 2022 e abril de 2022, foram identificados 151 episódios de agressão física e verbal ou outras formas de cercear o trabalho jornalístico, como processos judiciais, assassinatos, assédio sexual e uso abusivo do poder estatal. Trata-se de um aumento de 26,9% considerando o mesmo período do ano passado.

O medo de sofrer violência política acomete quase 70% da população brasileira. Essa é uma impressão estimada a partir da nova pesquisa Violência e Democracia: panorama brasileiro pré-eleições de 2022, uma parceria entre a Rede de Ação Política pela Sustentabilidade (Raps) e o Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP). Os dados foram coletados pelo Datafolha e divulgados nesta quinta-feira (15).  

De acordo com o levantamento, foram sete em cada 10 pessoas que revelaram ter medo de realizar manifestações políticas ou partidárias em virtude de possível violência ou represália. 67,5% dos entrevistados têm muito medo (49,9%) ou um pouco de medo (17,6%) de ser vítima de agressões físicas por motivação política. Apenas 32,5% dos ouvidos não temem ser atingidos pela violência no pleito deste ano.  

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A amostra indica que 113,4 milhões de brasileiros têm medo de sofrerem agressões físicas. Ao mesmo tempo, a pesquisa verificou que 3,2% dos brasileiros disseram ter sido vítimas de ameaças por razões políticas e 0,8% de violência física.  

A sondagem mostra, ainda, que o medo de sofrer uma ameaça diante do clima de escalada da violência política no País também é alto. Segundo a pesquisa, 45,2% têm muito medo de sofrer uma ameaça em razão de escolhas políticas ou partidárias e 17,4% dos ouvidos dizem ter pouco medo. Apenas 37,3% afirmam não temer ameaças. Com isso, pela projeção, o temor de ameaça atinge 105,2 milhões de brasileiros (62,6%).  

 "É difícil falar em eleições livres e justas com este nível de violência. As eleições livres estão ameaçadas não pelas razões que (o presidente Jair) Bolsonaro suspeita — as urnas eletrônicas —, mas pela violência política", afirmou o presidente do FBSP, Renato Sérgio de Lima. Para a cientista política Mônica Siodré, do Raps, a violência de matriz política - medida pela primeira vez - afeta milhões de pessoas. "É um indicador que preocupa. Temos uma população amedrontada”.  

Um dos casos contextualizados para a análise da tensão política deste ano foi a morte de Marcelo Arruda e as agressões verbais direcionadas à jornalista Vera Magalhães. Arruda era um guarda municipal e tesoureiro do Partido dos Trabalhadores em Foz do Iguaçu, no Paraná. Ele foi morto no dia do seu aniversário, cuja festa tinha tema em homenagem ao seu partido. O assassino é o agente penal federal Jorge Guaranho, que se tornou réu e está preso desde julho.

A campanha do ex-prefeito de Salvador ACM Neto (União Brasil) viu com surpresa, mas ainda sem motivo para alerta, o crescimento de 12 pontos porcentuais de Jerônimo Rodrigues (PT) na pesquisa Datafolha divulgada nesta quarta-feira (14), sobre a disputa pelo governo da Bahia.

O petista saiu de 16% para 28% em relação ao levantamento anterior, do fim de agosto, enquanto ACM recuou cinco pontos, chegando a 49%. Apesar da análise de que Jerônimo chegou a um patamar maior do que o captado por pesquisas internas feitas pela equipe, fontes da campanha disseram ao Broadcast Político que o grupo mantém a aposta de que o ex-prefeito deve liquidar a eleição em primeiro turno.

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A avaliação é de que ACM mantém liderança folgada e teria uma "gordura para queimar" em relação à perda de votos porque tem situação eleitoral confortável. Outro ponto apontado como positivo pela campanha é o fato de o ex-prefeito ter crescido sete pontos porcentuais no voto espontâneo, chegando a 34%. "Esse porcentual tem certeza de voto nele", analisa uma fonte. Jerônimo, por outro lado, subiu 11 pontos e bateu os 18%.

O crescimento do petista já era esperado pelo grupo de Neto, afirma o presidente do União Brasil na Bahia, deputado federal Paulo Azi. "Nós recebemos esse resultado com absoluta tranquilidade. Imaginávamos que ele iria crescer. É o candidato do governo, com a máquina trabalhando pesado, o governador prometendo céus e terra", afirmou.

A estagnação do ex-ministro da Cidadania João Roma (PL) nas pesquisas também é vista como fator que pode ajudar a definir a disputa em primeiro turno, avalia Azi. Segundo o Datafolha, o candidato do presidente Jair Bolsonaro (PL) tem 7%. Na pesquisa anterior, tinha 8%. A campanha acredita que Jerônimo precisa tirar parcela considerável dos votos de ACM e torcer pelo crescimento do bolsonarista para levar a corrida ao segundo turno, o que considera improvável.

Na cúpula petista, no entanto, o resultado foi recebido com entusiasmo. O partido aposta na repetição de um fenômeno ocorrido em 2006 e 2014. Naquelas eleições, Jaques Wagner e Rui Costa largaram em desvantagem considerável, mas venceram em primeiro turno após viradas históricas às vésperas da eleição. "As pesquisas na Bahia, tal qual aconteceu em 2006 e 2014, passam a captar somente na reta final uma realidade que a gente vê nas ruas de todas as cidades todo santo dia: vai dar PT, com Lula presidente e Jerônimo governador. Essa é a percepção de quem está conversando, dialogando e ouvindo o povo. Jerônimo disparou e será eleito governador", afirmou Éden Valadares, presidente do PT na Bahia.

Na reta final da campanha, o partido deve colar ainda mais a imagem de Jerônimo à de Lula, estratégia considerada responsável pelo crescimento do petista nas pesquisas. "Nós temos lado, projeto e estamos ao lado de Lula para superar a fome, o desemprego, a inflação e as questões sociais. Nem prefeito, nem governador, sozinho, isolado, resolve as principais questões do povo."

Lula (PT) segue liderando a pesquisa do Datafolha divulgada nesta sexta-feira (9), mantendo os 45%, enquanto Bolsonaro aparece com 34% para o 1º turno, com dois pontos percentuais a mais que na última pesquisa. 

A oscilação de Bolsonaro demonstra a menor distância entre eles desde maio de 2021. Esta pesquisa foi realizada na quinta (8) e sexta (9), e mediu o impacto imediato das grandes manifestações comandadas pelo atual presidente da República no 7 de setembro. 

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O Datafolha ouviu 2.676 pessoas em 191 cidades brasileiras.

Na pesquisa anterior, Lula tinha os mesmos 45% e Bolsonaro, 32%. Ciro Gomes (PDT), por sua vez, oscilou negativamente de 9% para 4%. Já Simone Tebet (MDB) mantém os 5%. Os votos brancos e nulos ficaram em 4% e os indecisos oscilaram para 3%. 

Lula também lidera entre quem ganha até 2 salários mínimos,com 54%. Bolsonaro se manteve estável, com 26%. A maioria das pessoas que recebem o auxílio de R$ 600, que chega a 20 milhões de famílias, também vota no petista (56%), e a minoria, em Bolsonaro (28%). 

O deputado federal e filho do presidente Jair Bolsonaro, Eduardo Bolsonaro (PL-SP), "convidou" o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) a visitar a Festa do Peão de Boiadeiro de Barretos (SP), em uma publicação em sua conta oficial do Twitter. "Está feito o convite. Lula, quero ver você vir para cá e abraçar esses 47% que o Datafolha está te dando. Vem para cá. O povo te adora e vai te receber muito bem, pode ter certeza. Aqui só tem produtor rural. Pessoal que acorda cedo, rala, não parou na pandemia e continuou alimentando o Brasil e o mundo e colocando a balança comercial brasileira para cima também", afirmou.

O deputado fez o "convite", o qual classificou como "democrático", por meio de um vídeo gravado durante visita ao evento. Segundo o parlamentar, na próxima sexta-feira, 26, o presidente Bolsonaro vai visitar a festa.

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A última pesquisa Datafolha, divulgada na última sexta-feira, 19, mostrou Lula à frente na corrida presidencial, com 47% das intenções de voto, ante 32% de Bolsonaro. Apoiadores e aliados do presidente usam frequentemente as redes sociais para contestar pesquisas que mostram o petista na dianteira, levantando inclusive a hashtag "#DataPovo", acompanhada de imagens e vídeos de eventos e manifestações a favor do chefe do Executivo.

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