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A produtora de videogames Activision Blizzard anunciou que demitirá cerca de 800 pessoas, apesar de ter registrado uma receita recorde em 2018. A empresa faturou US$ 7,5 bilhões no ano passado, ante US$ 7 bilhões em 2017.

Os games de sucesso publicados pelo grupo incluem "Call Of Duty", "Overwatch" e "Candy Crush Saga". A Activision Blizzard é formada por vários estúdios, incluindo a editora de Crash Bandicoot, a Activision, a Blizzard, e a gigante dos jogos para celular, King.

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A Activision Blizzard tem cerca de 9.600 funcionários e 8% deles serão demitidos. Segundo a empresa, a maioria dos cortes não está relacionado aos departamentos de desenvolvimento de jogos. O estúdio de games para celular Z2Live, sediado em Seattle (EUA), será totalmente fechado, com a perda de 78 funcionários.

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A fabricante de eletrônicos Nokia anunciou que planeja cortar 350 empregos em seu país, a Finlândia, enquanto trabalha para uma alcançar uma meta de economia de US$ 800 milhões até 2020. A companhia tem cerca de 6 mil funcionários na Finlândia, de acordo com uma reportagem da Reuters.

Depois de uma queda trimestral na receita, a Nokia anunciou em outubro que os cortes de empregos seriam necessários, mas não forneceu detalhes adicionais na época. "As mudanças planejadas são indispensáveis ​​para garantir a competitividade de longo prazo da Nokia", disse o diretor de operações finlandesas da empresa, Tommi Uitto, em comunicado, segundo a Reuters.

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Dos 100 mil funcionários da empresa, apenas 6 mil ainda estão localizados na Finlândia. A Nokia está apostando no lançamento de serviços 5G em algumas áreas neste ano para impulsionar seus resultados. "O desenvolvimento inicial dos nossos negócios 5G tem sido forte e vamos aumentar nossos investimentos nesta tecnologia crítica", disse Uitto.

A Avianca, companhia aérea que detém 13% do mercado doméstico, demitiu nesta semana 140 funcionários que tinham sido admitidos recentemente, apurou o jornal O Estado de S. Paulo. O total de dispensados representa cerca de 2,5% do quadro de funcionários da empresa.

Em recuperação judicial desde o início de dezembro, a Avianca soma dívidas de R$ 500 milhões. Nos últimos meses do ano passado, vinha atrasando o pagamento de taxas aeroportuárias - conta que chegou a se aproximar dos R$ 100 milhões, antes de ser renegociada - e tendo dificuldade para pagar o aluguel de aeronaves.

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No próximo dia 14, a empresa terá uma audiência de conciliação com a Constitution Aircraft Leasing, que arrenda aviões para a Avianca e havia conseguido na Justiça reintegração de posse das aeronaves. Com o pedido de recuperação judicial, a reintegração foi suspensa por 30 dias. Procurada, a companhia aérea afirmou que as demissões fazem parte do processo natural de renovação de funcionários. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Sony anunciou que reduzirá as despesas da sua divisão mobile pela metade nos próximos anos. Parte do plano inclui a demissão de cerca de 200 funcionários em Lund, na Suécia, até o final de março de 2019. Aproximadamente 800 pessoas trabalham na unidade atualmente.

"No momento, 200 empregos precisarão ser encerrados, mas esperamos que o número seja inferior a isso. Em todo caso, os indivíduos serão notificados em março de 2019", informou o vice-presidente das operações da Sony em Lund, Stefan Olsson, em entrevista a um blog especializado.

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Em termos de desempenho, a Sony Mobile comercializou apenas 13,5 milhões de unidades dos seus smartphones Xperia em 2017. A marca japonesa previu vendas de 10 milhões de unidades este ano, mas, segundo o relatório do terceiro trimestre, a marca só conseguiu vender sete milhões de unidades.

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A Editora Abril anunciou nesta segunda-feira, 6, em comunicado, que vai manter 15 títulos em operação - com isso, boa parte do portfólio de revistas femininas e de arquitetura e decoração será fechada.

As medidas, que vão resultar na demissão de centenas de funcionários, segundo apurou o jornal "O Estado de S. Paulo", vêm cerca de duas semanas depois de a empresa de reestruturação Alvarez & Marsal ter assumido o comando da companhia de mídia. No comunicado em que anunciou a reestruturação, a Abril mencionou os cortes, mas não informou o total de demitidos.

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Entre os títulos encerrados dentro da reestruturação anunciada nesta segunda-feira estão revistas femininas, como Elle e Cosmopolitan, e dedicadas ao setor de decoração, como Casa Claudia, Arquitetura e Minha Casa. A Boa Forma também deixará de circular. Os 15 títulos que continuam a existir, entre revistas impressas e sites, são: Veja, Veja São Paulo, Exame, Quatro Rodas, Cláudia, Saúde, SuperInteressante, Viagem e Turismo, Você S/A, Você RH, Guia do Estudante, Capricho, M de Mulher, Vip e Placar.

Processo de reestruturação

A Abril vem em um processo de reestruturação que já dura cerca de um ano. Em outubro do ano passado, a empresa Legasi (antiga 44 Capital) começou um processo de cortes com o objetivo de reduzir o endividamento do grupo, que hoje está próximo de R$ 1,3 bilhão.

O prejuízo da empresa no ano passado foi superior a R$ 330 milhões, de acordo com relatório da PriceWaterhouseCoopers. Uma das medidas da Legasi foi a mudança da sede da empresa, para reduzir custos.

Conhecida por assumir negócios em dificuldades, como a Casa & Vídeo e a Brasil Pharma (negócio de farmácias do BTG), a Alvarez & Marsal colocou um executivo próprio - Marcos Haaland - como presidente da Abril, há cerca de duas semanas.

A entrada de Haaland ocasionou a saída de Giancarlo Civita, neto do fundador do grupo, que havia assumido o comando da companhia em março deste ano, após duas trocas de liderança em quatro meses.

O órgão de fiscalização federal para o emprego norte-americano está investigando acusações de que a Intel Corp. escolheu quais trabalhadores seriam incluídos num plano de demissão em massa com base em sua idade, mantendo no quadro os mais jovens. As informações são do The Wall Street Journal.

O plano de demissões em massa da Intel foi anunciado há três anos e previu o corte de mais de 12 mil funcionários em todo o mundo. Segundo apurou o jornal, em uma mostra de 2,3 mil dispensas ocorridas em maio de 2016 percebeu-se que a média de idade entre os funcionários era de 49 anos, sete anos mais velha do que aqueles que permaneceram.

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A reportagem diz que dezenas de funcionários solicitaram conselhos jurídicos para saberem seus direitos de processo. Um representante da Intel negou as acusações e disse que a reestruturação era parte de uma iniciativa para alimentar a evolução da empresa.

"Fatores como idade, raça, nacionalidade, sexo, status de imigração ou outras demografias pessoais não fizeram parte do processo quando tomamos essas decisões", informou o porta-voz. A prática não é permitida nos EUA e cabe ao órgão de fiscalização decidir se vai entrar com uma ação coletiva contra a companhia.

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A fabricante de chips Qualcomm começou a demitir funcionários nos EUA, com o objetivo de cortar cerca de 1.500 pessoas do seu quadro para cumprir um compromisso com investidores de reduzir custos em US$ 1 bilhão, segundo informações da agência Bloomberg. Os cortes estão concentrados na Califórnia, mas vão atingir outras unidades da companhia.

A empresa, que atualmente possui 33.800 empregados, diz que oferecerá indenizações aos afetados pelas demissões. "Primeiro avaliamos as reduções de despesas não relacionadas a funcionários, mas concluímos que é necessária uma redução da força de trabalho para suportar o crescimento e o sucesso a longo prazo, o que acabará beneficiando todos os nossos acionistas", afirmou a Qualcomm em declaração ao site especializado The Verge.

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A Qualcomm cortou milhares de empregos em 2015 e tem lutado contra a queda nas vendas nos últimos anos. Em janeiro, a empresa foi atingida por uma multa de US$ 1,2 bilhão da União Europeia (UE) por violar as leis antitruste em uma série de acordos com a Apple.

A empresa também foi alvo de uma oferta de compra tumultuada da Broadcom por vários meses, mas o negócio foi abandonado depois que o presidente dos EUA, Donald Trump, bloqueou o acordo em março por razões de segurança nacional.

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Depois de completar um ano na bolsa, a Snap, empresa dona do aplicativo Snapchat, anunciou que demitirá pouco mais de 120 engenheiros nos EUA. A Snap já demitiu 22 funcionários de sua equipe de conteúdo e outras divisões em janeiro, e também cortou empregos em suas áreas de recrutamento e hardware em 2017.

Um porta-voz recusou-se a comentar qual o atual número de funcionários da empresa, mas a Snap recentemente disse aos investidores que tinha 3.069 trabalhadores no final de 2017. As demissões ocorrem um mês depois de a Snap informar que seu aplicativo ganhou 8,9 milhões de usuários ativos diários no último trimestre de 2017.

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Segundo o site The Verge, a empresa ainda está no processo de informar os funcionários afetados sobre as demissões, e planejou uma reunião para a semana que vem sobre as mudanças. A companhia oferecerá um pacote de benefícios para aqueles que estão sendo demitidos.

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Após visita do Ministro da Educação Mendonça Filho (DEM) à Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj), que é vinculada ao MEC, no dia 23 de fevereiro, servidores da instituição usaram as redes sociais para relatar supostas perseguições e demissões por motivação política. A denúncia, divulgada na página do 'Coletivo Fundaj pela Democracia', afirma que durante duas solenidades, que contaram com a presença do ministro e sua comitiva, o clima de perseguição na instituição foi ampliado.

Na ocasião, um monitor circulou com o copo do bloco carnavalesco ‘Eu Acho É Pouco’, no qual supostamente tinha a inscrição ‘Fora Temer’. fato que foi desmentido pelo bloco: “O copo vermelho e amarelo do #EuAchoéPouco não possui a frase “Fora Temer”, muito embora todxs saibam que nosso bloco é contra esse governo golpista”, divulgou a agremiação em uma rede social.

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O fato teria chamado atenção da comitiva de Mendonça Filho, que responsabilizou a coordenadora geral do Museu do Homem do Nordeste (MUHNE), Silvana Araújo, pelo caso. De acordo com a postagem do Coletivo, Silvana foi acusada de liderar uma manifestação contra o ministro e foi exonerada do cargo. Além disso, três estagiários tiveram o pagamento das bolsas suspenso definitivamente e dois monitores foram demitidos.  

Em carta, publicada no último sábado (3), a servidora falou sobre o ocorrido. “Quero crer que o ministro Mendonça Filho, como representante da Pasta da Educação deste país, não esteja a par e compactuando com essa arbitrariedade; aliás, essa e outras tão ou mais sérias que acontecem há oito meses na Instituição. Caso contrário, realmente não temos como pensar e sentir outra coisa a não ser que o propósito é impor uma espécie de "estado de exceção" à Fundaj, onde já ouvi de muitos servidores que eles têm medo de usar qualquer peça de roupa ou objetos de cor vermelha, pois temem serem perseguidos”, escreveu Silvana.

Em nota, a assessoria da Fundação Joaquim Nabuco ressalta que a visita de Mendonça Filho ocorreu com tranquilidade. Além disso, as mudanças no corpo técnico do Museu do Homem do Nordeste já estavam previstas, “obedecendo ao critério de competência técnica e a autonomia de gestão”, divulgou.  

No final da manhã desta segunda-feira (5), o professor Luiz Otávio de Melo Cavalcanti deixou o posto de presidente da Fundaj, cargo que exercia desde junho de 2016 por nomeação do Ministro da Educação, mas não revelou as motivações. A decisão se tornou pública após carta entregue aos funcionários da instituição. Assume a função, interinamente, a diretora de Planejamento e Administração da Fundaj, Ivete Jurema.

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A Amazon está demitindo centenas de funcionários corporativos, uma atitude rara para uma empresa que passou a maior parte dos últimos anos em um surto de crescimento frenético. As demissões vão afetar principalmente os trabalhadores alocados na sede do varejista online, localizada em Seattle, nos EUA.

Segundo o jornal Seattle Times, as demissões são focadas principalmente nos negócios de varejo de consumo da Amazon. Alguns funcionários já foram informados sobre os cortes, que devem ser concluídos nas próximas semanas. A empresa agora é o segundo maior empregador corporativo baseado nos EUA. 

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Mesmo assim, a empresa continua a contratar muitos trabalhadores. A força de trabalho global da Amazon subiu para 566 mil funcionários em dezembro, um aumento de 66% em relação ao ano anterior, informou a empresa quando reportou ganhos trimestrais este mês.

A Amazon está atualmente procurando um local para instalar sua segunda sede, onde planeja adicionar até 50 mil postos de trabalho. Em uma declaração ao site The Verge, a empresa disse que tentaria encontrar novas funções para os funcionários cujos empregos estão sendo cortados. A empresa possui 12 mil vagas corporativas abertas.

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A empresa brasileira Embraco, subsidiária da multinacional norte-americana Whirlpool, anunciou nesta segunda-feira (29) a demissão de 497 funcionários de sua fábrica em Riva presso Chieri, no noroeste da Itália, que emprega 530 pessoas.

A unidade em questão produzia compressores para refrigeradores da Whirlpool e terá suas atividades encerradas. Há 10 anos, a fábrica da Embraco em Riva di Chieri tinha mais de mil empregados.

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A empresa manterá apenas uma filial comercial na Italia e tem sido duramente criticada por causa da decisão, uma vez que foi beneficiária de financiamentos públicos no país. Por outro lado, a Embraco deu mandato para uma consultoria procurar possíveis interessados em investir na fábrica de Riva di Chieri.

Segundo sindicatos, o fechamento da unidade pode provocar um "massacre social" na região. "O governo deve ter um papel mais incisivo e chamar à mesa quem decide, isto é, os líderes da Whirlpool", declarou o secretário da Federação dos Trabalhadores Operários Metalúrgicos (Fiom) em Turim, Lino La Mendola.

Já o ministro do Desenvolvimento Econômico da Itália, Carlo Calenda, chamou a postura da Embraco de "irresponsável" e "inaceitável". Além disso, afirmou que as demissões contrariam compromissos assumidos durante várias reuniões com o poder público.

"Convoquei a empresa com urgência e espero que ela respeite os compromissos assumidos", diz uma nota assinada por Calenda.

Da Ansa

A GoPro, conhecida por suas câmeras, anunciou nesta segunda-feira (8) que está desistindo de fabricar drones, citando desafios de lucrar em um mercado extremamente competitivo. A empresa também está demitindo centenas de funcionários e reduzindo o pagamento do CEO Nicholas Woodman para apenas US$ 1, à medida que luta contra uma crise financeira que só deverá abrandar na metade de 2018.

Isso significa que o Karma, lançado no final de 2016, será o primeiro e último drone da GoPro. Vendido por US$ 799, o veículo aéreo não tripulado precisou passar por um recall em novembro do mesmo ano depois que uma falha na bateria foi descoberta em 2,5 mil unidades.  

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A empresa disse que sairá do mercado de drones após vender as unidades remanescentes do produto. Os consumidores que já possuem o veículo, porém, continuarão recebendo suporte técnico da GoPro. Além disso, a companhia está reduzindo sua força de trabalho global de 1.254 funcionários registrados em 30 de setembro de 2017 para menos de mil.

"Esperamos que, no futuro, nosso roteiro juntamente com um menor modelo de despesas operacionais permitam que a empresa volte a apresentar rentabilidade e crescimento na segunda metade de 2018", informou o CEO Nicholas Woodman, em comunicado.

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A GoPro, dona da câmera de ação mais famosa do mundo, está em processo de despedir até 300 funcionários esta semana, informou o site TechCrunch, que ouviu fontes familiarizadas com os planos da empresa. Em uma carta enviada aos trabalhadores afetados, a GoPro explicou que esses cortes fazem parte de uma reestruturação para alinhar seus recursos com os requisitos de negócios.

O anúncio das demissões, no entanto, não será uma surpresa para aqueles que seguem os movimentos da empresa. Um dos maiores problemas, segundo o TechCrunch, está ligado ao drone Karma, que precisou passar por um recall no final de 2016 por conta de problemas técnicos.

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A GoPro interrompeu temporariamente as vendas do produto, trazendo ele de volta ao mercado em fevereiro de 2017. Outro problema está relacionado com a concorrência. O mercado foi inundado com câmeras de ação semelhantes à GoPro. Apesar de ter uma marca dominante, a GoPro não oferece as opções mais baratas aos consumidores.

Além disso, o ano de 2016 foi especialmente ruim para a empresa, que demitiu 100 pessoas da sua divisão de entretenimento, e, em março de 2017, eliminou outros 270 empregos. A expectativa é que os novos cortes sejam levados à público após o dia 16 de fevereiro, segundo informa o TechCrunch.

O apresentador Silvio Santos apareceu de surpresa da festa de fim de ano do SBT e surpreendeu os funcionários com um discurso de 15 minutos. Ao lado da filha, Patrícia Abravanel, ele justificou as recentes demissões na emissora e falou que não quer demitir mais ninguém.

"Eu só tenho colocado dinheiro nesses dois anos, porque nesse período as empresas só têm dado maus resultados. Se eu falar que as empresas perderam R$ 400 milhões, vocês vão achar que eu estou querendo provocar alarde. Mas são as informações que eu recebo. Ano passado e esse ano foram anos muitos ruins. E, por essa razão, os meus diretores  me disseram que teríamos que fazer dispensas. E não é com alegria. Mas eles alegam que se não fizermos os cortes não vamos economizar essa importância. E se não economizarmos, nós vamos ter que fechar a empresa. Então é preferível sacrificar 50, 100 ou 150 pessoas do que sacrificar essa multidão que está aqui", explicou o apresentador.

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Depois de dizer que não se sente o “dono da emissora” e que já deu as empresas no nome das filhas, ele também revelou que o cenário político, que foi bem difícil neste ano, está melhorando e não pretende demitir ninguém no próximo ano.

Todo o discurso foi transmitido ao vivo pela página do Facebook da emissora. Confira:

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Mais duas liminares contra as demissões da Universidade Estácio de Sá foram concedidas esta semana, desta vez pela Justiça do Pará e de Santa Catarina. A primeira liminar, expedita no Rio, foi derrubada no dia seguinte da sua concessão.

Em seu parecer, a juíza do Trabalho do Pará Camila Afonso Cavalcanti considerou que "o poder diretivo do empregador para praticar a demissão individual não pode ser estendido para a prática da dispensa coletiva, em razão das naturais consequências do seu ato para uma coletividade de pessoas." Ao todo foram 54 demissões no Pará, segundo o parecer.

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"Desse modo, entendo que a demissão coletiva dos professores da Universidade Estácio de Sá nas instituições localizadas no Estado do Pará ofende princípios constitucionais da dignidade da pessoa humana (art. 1º, III, CRFB) e da valorização do trabalho e do emprego (art. 1º, IV, 6º e 170, VIII, da CRFB), sobretudo por deixar sem emprego uma grande quantidade de pessoas, afetando suas famílias e o convívio social", entendeu a juíza.

A Justiça no Pará, assim como a do Rio, exigiu que fossem publicados os nomes dos professores dispensados e os que serão contratados, no prazo de cinco dias.

Em Santa Catarina, o Tribunal Regional do Trabalho da 12ª Região anulou a dispensa coletiva sem intervenção sindical, determinando a reintegração em dois dias dos professores dispensados, sob risco de multa diária de R$ 10 mil.

O juiz Fabio Augusto Dadalt argumenta que "de um lado temos o empresário, que invoca a livre iniciativa e a propriedade privada, ainda mais em momentos de crise, quando costumam ser necessários ajustes - às vezes drásticos - no organograma das empresas; do outro lado temos o interesse coletivo, não só dos trabalhadores dispensados em massa, não só da família deles, mas também da coletividade em que estão inseridos, que é impactada pelo desemprego repentino de um grupo expressivo de pessoas."

A Estácio informou que está recorrendo das duas liminares e, assim como ocorreu no Rio, "confia no Poder Judiciário".

"A Estácio reafirma sua convicção de que todos os desligamentos foram realizados em estrita observância da legislação brasileira", afirmou em nota nesta quinta-feira, 14. A empresa demitiu 1,2 mil professores em 93 unidades espalhadas pelo País logo após a aprovação da reforma trabalhista, o que levou a especulações de que estaria pensando em se aproveitar das novas regras, que permitem, entre outras coisas, a contratação de trabalho intermitente, ou seja, pago pelas horas trabalhadas.

A Estácio negou que vá mudar o regime de contratação dos novos professores, que será pela CLT, mas admitiu que irá pagar salários menores, porém em linha com o mercado. A empresa havia informado anteriormente que as demissões fazem parte de uma reestruturação após o fracasso da sua aquisição pela Kroton, maior instituição de ensino do País, barrada pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).

Os Correios abriram na quinta-feira, 23, um novo programa de demissões voluntárias (PDV) para enxugar ainda mais sua folha de pagamento, após o plano de incentivo a desligamentos realizado no primeiro semestre ter terminado com adesões inferiores à meta da companhia. O prazo de adesões vai até 29 de dezembro, último dia útil do ano.

O objetivo, como antecipou o Broadcast, serviço de notícias em tempo real do Grupo Estado, em agosto - quando o PDV foi aprovado pela diretoria-executiva da estatal -, é fechar 5,46 mil vagas. Se confirmado, isso significará uma economia mensal de R$ 54,5 milhões com pagamento de salários. Só entre carteiros, os Correios pretendem tirar 2 mil profissionais das ruas.

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Com o PDV realizado no primeiro semestre, quando os pedidos de demissão chegaram a 6,26 mil, os Correios já tinham conseguido enxugar em R$ 68,6 milhões os gastos mensais com o efetivo. Apesar do grande número de adesões, o total ficou aquém da meta da estatal, que, em grave crise financeira, pretendia cortar na ocasião 8,2 mil empregados e enxugar a folha em R$ 72,9 milhões por mês. Ao reeditar o programa, os Correios poderão ampliar para 10% o corte de um quadro que, antes dos PDVs, somava aproximadamente 117 mil empregados.

Para atingir um público maior, a empresa retirou a exigência de idade mínima de 55 anos dos últimos PDVs, permitindo agora a adesão a todos os empregados com pelo menos 15 anos de trabalho na companhia de serviços postais. É oferecido como incentivo aos pedidos de demissão uma indenização calculada de acordo com os proventos recebidos nos últimos cinco anos - incluindo não só salários, mas também gratificações e complementos salariais - e o tempo de serviço do funcionário. Um empregado com provento médio de R$ 6 mil e 35 anos de casa receberá, por exemplo, R$ 2,1 mil. O pagamento será feito em 93 parcelas mensais, limitadas a no máximo R$ 9,8 mil.

A ideia inicial da empresa era reabrir o PDV em setembro, mas o plano foi adiado em razão da greve deflagrada pela categoria em todo o País durante a campanha salarial. Ao confirmar em nota a abertura do que chama de novo ciclo do Plano de Desligamento Incentivado (PDI), os Correios atribuem a medida à necessidade de "acertar as contas".

Os funcionários do SBT decidiram suspender a festa de fim de ano da empresa, evento já tradicional entre eles. Segundo o colunista Flávio Ricco, o motivo que fez com que a maioria desistisse do evento foi o clima pesado que paira na empresa, causado pelas recentes demissões.

Além dos cortes já feitos, o risco de que outras pessoas serão mandadas embora também estaria contribuindo com o cenário inadequado para realizar comemorações na reta final de 2017. Ainda segundo o UOL, a emissora, assim como outras, a exemplo da Rede Globo, vem realizando corte de gastos para readequar seu orçamento ao atual momento de crise que o país vive.

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Mais um frigorífico da JBS foi fechado no interior de São Paulo. Na última quinta-feira, o grupo desativou a unidade de Guararapes, no noroeste paulista, e demitiu 90 funcionários. Eles trabalhavam na produção de charque desde 2011. A JBS alegou que o prédio precisava de uma reforma e optou pelo fechamento porque o custo da reforma seria alto. O prédio era arrendado e, segundo a JBS, havia necessidade de adequações na infraestrutura da unidade. A produção de charque foi transferida para a unidade do grupo em Santana de Parnaíba, na Grande São Paulo.

O grupo já estaria em contato com o Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Alimentação para tratar do pagamento dos direitos trabalhistas dos 90 demitidos. Em nota, a JBS diz que negociou com o sindicato da categoria benefícios além do que é previsto pela legislação. Não foram esclarecidos, no entanto, quais são os benefícios e se algum funcionário demitido será transferido para a unidade de Santana de Parnaíba.

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Em assembleia realizada na manhã desta sexta-feira (18) os trabalhadores na Ford que tiveram a demissão anunciada no último dia 10 aprovaram a proposta apresentada pela montadora após quatro dias de negociação com o Sindicato dos Metalúrgicos do ABC. Pelo acordo, retornarão à fábrica 80 do total de 364 metalúrgicos demitidos.

Ao restante dos trabalhadores será oferecido um Programa de Demissão Voluntária (PDV), que pagará o valor referente a 83% do salário por ano trabalhado, com acréscimo de R$ 30 mil àqueles metalúrgicos que têm até dez anos de fábrica. Aos trabalhadores que possuem restrição médica, o valor pago será referente a 140% do salário por ano trabalhado, mais R$ 7,5 mil.

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Como os trabalhadores tinham estabilidade até janeiro de 2018, garantida pelo acordo coletivo firmado em 2016, àqueles que não aderirem ao PDV a montadora pagará o valor de cinco salários referentes a esse período.

"Foi um processo muito difícil e o resultado que não atende a tudo, mas entendemos que foi o possível de construir", avaliou o coordenador do Comitê Sindical na Ford, José Quixabeira de Anchieta. "Com muito esforço, conseguimos o retorno dos 80 trabalhadores. A empresa foi irredutível, alegando que haverá mais um corte no volume de produção em setembro."

Pelo terceiro dia seguido, estudantes ocupam prédio da UnB contra a demissão em massa de funcionários terceirizados. O grupo de alunos da Universidade de Brasília começou a ocupar o BSA, Bloco de Salas de Aulas Sul, na noite de segunda-feira (14), após o fim das aulas. Normalmente, o prédio atende a um fluxo diário de cerca de 3.500 estudantes.

Os estudantes são contra as demissões de 128 funcionários terceirizados, devido a falta de repasse de verba para as universidades federais, que soma R$ 100 milhões. Segundo um representante dos estudantes que ocupam o BSA, as demissões e as mudanças orçamentárias na universidade ocorreram de forma autoritária, sem que a reitoria escutasse os alunos. Ele não quis se identificar. “O que a gente vê é que é tudo na base de um diálogo muito fechado, entre essas pessoas que estão em cargos superiores, e não tem um diálogo com a comunidade que é afetada por isso”, explica o aluno.

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A reitoria da UnB informou que os ocupantes se recusam a dialogar diretamente e que só poderá atender às reivindicações após a desocupação imediata do prédio. Por causa da falta de comunicação entre as partes, o Ministério Público Federal foi procurado para que sirva como intermediador. Os alunos informaram que só irão dialogar por meio do coordenador do Núcleo de Consciência Negra, ainda não empossado ou reconhecido pela universidade.

De acordo com o chefe de Gabinete da Reitoria, professor Paulo César Marques da Silva, mesmo com a ajuda do Ministério Público, a universidade não cogita a retirada à força dos manifestantes.“Nós não queremos supor a possibilidade de não conseguir alcançar esses objetivos por meio do diálogo”, disse o professor. A UnB também esclareceu que está trabalhando para que as demissões dos funcionários não afetem a higiene e segurança da universidade.

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