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Uma pesquisa realizada pela comScore, empresa especializada em pesquisas sobre o mundo digital, revelou a preferência dos consumidores nas compras realizadas pela internet. A maior aceitação das pessoas às compras online ajudou a traçar um panorama melhor sobre os gostos dos consumidores, afinal, durante muito tempo, os usuários ainda tinham receio em fazer compras virtuais. 

Dentre os 1.100 consumidores ouvidos, 43% disseram ter comprado roupas e acessórios nos últimos três meses. Esse número indica que essa é a categoria mais consumida pelos internautas. Logo em seguida, os mais buscados foram os produtos de informática, com 41%. Com 36% ficaram os produtos relacionados à música, filmes ou vídeos. Aplicativos ficaram em quarto lugar, com 35% juntamente com os eletrodomésticos. Os hardwares alcançaram 33%, ingressos de entretenimento estão com 31%, férias e viagens ocupam 27%, livros e revistas estão com 24% junto com saúde e cuidados com a beleza. Por último estão esportes 7 fitness, com 15%.

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Participaram da pesquisa consumidores dos países Brasil, México, Argentina, Chile, Colômbia, Peru e Venezuela. 

Além desses números, foi divulgado que 7 entre 10 consumidores navegam diariamente em sites de e-commerce e buscam marcas com boa reputação. 56% dos consumidores afirmam que encontram seus produtos através do processo de busca por palavra-chave. Já 36% encontram os produtos através de anúncios online e apenas 29% buscam os produtos indicados por amigos e familiares; 26% chegam ao produto através das redes sociais e leilões online. Já anúncios off-line alcançaram 25% dos entrevistados e cupons de promição alcançaram 21% deles. 

No Brasil, especificamente, foi verificada a tendência que os consumidores têm em começar as compras através de sites comparadores de preços e anúncios online. Os consumidores também preferem ir a sites locais de e-commerce. Os brasileiros também gastaram mais na internet. Por último, a comodidade foi o principal motivo para as preferência por compras online.

Uma boa notícia para os consumidores que costumam fazer compras pela internet. Segundo o índice e-Flation, os sites brasileiros de venda pela internet acumulam uma deflação de 6,18% de janeiro a julho deste ano. No mês de julho, a deflação foi de 1,39%, alta de 1,31 pontos percentual em comparação ao mês anterior.

“A queda nos preços do e-commerce pode ser explicada pela chegada de novos players no mercado e, consequentemente, o aumento da concorrência”, explica Verena Stukart, co-fundadora da MundiPagg, empresa que oferece soluções em meios de pagamento online. 

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Segundo a e-bit, durante 2011, mais de 32 milhões de consumidores compraram ao menos uma vez em sites de e-commerce. Desse total, 9 milhões realizaram sua primeira compra pela internet, com 61% dessa parcela pertencendo à classe C.

Ainda segundo dados divulgados pelo e-Flation, nos últimos 12 meses, a queda dos preços da internet já chega a 8,15%. Esse número era de 4,16% no ano passado.

As categorias que colaboraram para a queda nos preços foram Eletrodomésticos (-0,60%), Perfumes e Cosméticos (-0,40%) e Informática (-0,37%). As únicas categorias que contabilizaram aumento dos preços foram Medicamentos (+0,33%), CDs e DVDs (+0,09%) e Livros (+0,01%).

O indicador e-Flation foi desenvolvido pelo Programa de Administração do Varejo (Provar) da Fundação do Instituto de Administração (FIA) em parceria mais duas consultorias.

Fazer refrigerante foi o sonho de muitas crianças e adultos, mas parecia impossível, até que foi desenvolvido o SodaStream, um aparelho portátil que produz a bebida e que o próprio consumidor é o dono da receita. No aparelho é possível desenvolver as receitas de refrigerante, simplesmente colocando o xarope em quantidade a gosto e o açúcar também na quantidade que desejar. O gás vem em um cilindro e pode ser usado em até 60 litros de bebida produzida. 

O SodaStream não necessita de energia elétrica para funcionar e pesa apenas 4,5 Kg. O aparelho pode ser adquirido através de e-commerce e custa em média R$ 489, e, de acordo com as especificações do produto, com o SodaStream é possível economizar 2 mil latas consumidas por ano. 

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A média de preços dos produtos comercializados pela internet encerrou julho com queda de 0,74% em relação a junho. É o que mostra o Índice Fipe/Buscapé, que monitora os preços praticados no e-commerce. A queda foi puxada pela redução de 2,85% nos preços do segmento de Modas e Acessórios. Em 12 meses, o índice registra recuo de 7,67%, pressionado por produtos eletrônicos (-15,03%).

"O resultado do mês passado reforça a tendência deflacionária dos preços no e-commerce nos últimos 18 meses", avaliou a empresa em nota. "Houve aumento de preços apenas em agosto do ano passado (0,59%) e janeiro deste ano (0,90%)".

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De acordo com o índice, apenas 2 dos 10 grupos pesquisados apresentaram aumento de preços em julho: Cosméticos e Perfumaria (0,06%) e Brinquedos e Games (0,04%). Os destaques entre as quedas, além de Moda e Acessórios, foram Telefonia (-1,63%), Eletrônicos (-1,45%), Fotografia (-1,02%) e Casa e Decoração (-0,97%).

Ainda de acordo com a indicador, das 151 categorias de produtos pesquisadas, 82 tiveram aumento médio de preço de 0,73% em julho, enquanto 69 tiveram queda média de 1,06%.

Os produtos com maiores reduções de preço no mês foram colchão (4,7%), bolsa (4,1%), miniveículo (2,6%), blu-ray player (2,3%), tênis (2,2%) e celular (1,99%). Os destaques de alta foram frigideira (5,1%), jogos de panelas (3,5%), toner para impressora (1,95%), secadora de roupa (1,67%), som portátil (1,29%) e condicionador de ar (1,15%).

Preocupadas com suas imagens, as marcas esportivas Adidas, Nike e Asics proíbiram a Amazon e o eBay de venderem seus produtos, revelou uma reportagem do BrandChannel.

Apesar do e-commerce em alta, as empresas acreditam que seus produtos estão sendo desvalorizados  nesses sites, que oferecem os produtos com destaque para as promoções e os vendem a um preço mais baixo do que o cobrado no site oficial ou em lojas físicas das marcas.

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A Adidas alegou que dará maior foco em seus canais próprios de vendas na web, e a restrição de seus produtos na Amazon e no eBay começa em janeiro. A medida também se estenderá à outra marca do grupo, a Reebok. Uma empresa que sempre seguiu essa premissa é a Oakley, e fora do mundo esportivo e da moda o maior exemplo é a Apple. 

“Queremos ter certeza de que nossos produtos com elementos de performance são vendidos apenas por revenderores especializadas com conhecimento e treinamento necessários”, explicou o CEO da Adidas, Herbert Hainer. “Removemos estes sites da nossa rede porque queremos que nossos produtos sejam vendidos por especialistas”.

Cada vez mais pessoas realizam compras de roupas e acessórios de moda pela internet. Segundo levantamento realizado pelo MercadoLivre – empresa de comércio eletrônico na América Latina – 51,4% dos usuários disseram comprar roupas com frequência por meio de sites do ramo, enquanto 18,3% afirmaram fazer compras eventuais.

A pesquisa ainda aponta que 71% dos entrevistados julga o preço como sendo o principal fator de decisão da compra, seguido pela variedade de modelos disponíveis, com 47,4%. Cerca de 28% dos entrevistados afirma gastar entre R$ 100 e R$ 200 em roupas por mês.

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“O segmento de moda tem apresentado um crescimento representativo e, a médio prazo, deve se tornar um dos mais relevantes para o comércio eletrônico. Oferecer uma melhor experiência de navegação para este público tem sido uma prioridade para o MercadoLivre e, pensando nisso, desenvolvemos novas funcionalidades nos anúncios, como a possibilidade de definir as disponibilidades de cores e tamanhos de sapatos oferecidos”, afirmou a gerente de desenvolvimento de vendedores do Marketplace do MercadoLivre, Flávia Marcon.

Considerando o ranking de produtos mais vendidos no MercadoLivre, o segmento de moda vem registrando um crescimento acelerado. Em 2008, a única categoria de roupa que constava entre as Top 10 eram as camisas de times de futebol (oitava posição). No levantamento de 2011, a categoria de calçados, roupas e bolsas estava em quinta posição.

Mais vendidos - Segundo levantamento realizado pela empresa, óculos de sol foram os produtos campeões de vendas nos primeiros cinco meses de 2012, ultrapassando a marca de 82 mil artigos negociados. Em seguida, aparecem as categorias de camisetas e artigos esportivos, seguidos por tênis e sapatos masculinos, tênis e sapatos femininos, camisas masculinas, bonés, chapéus e gorros, relógios de luxo, vestidos e aneis.

Informação - A internet virou uma fonte importante não só na hora de comprar, mas também no processo de busca de informações sobre moda. Aproximadamente 75% dos entrevistados disseram consultar sites de notícias e blogs na hora de escolher o que vão vestir. As vitrines de lojas são boas opções para 46,5% e os programas de TV para 40,5%.

O estudo contou com 753 respostas – coletadas entre os dias 22 e 26 de junho – de usuários do MercadoLivre Brasil de 25 estados brasileiros, sendo que 59,4% dos entrevistados eram homens.

O Brasil é o segundo país com maior potencial para o comércio eletrônico no mundo, de acordo com estudo da A. T. Kearney, divulgado no fim de junho.

A pesquisa “Índice de e-Commerce de Varejo 2012" mostra que as melhores oportunidades estão em países emergentes, onde existe grande acesso à internet e infraestrutura considerada boa. No nosso país, é previsto que o e-commerce movimente atualmente cerca 10,6 bilhões de dólares por ano e cresça uma média de 12% ao ano nos próximos cinco anos.

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O estudo analisou o potencial de desenvolvimento do comércio eletrônico em 30 países emergentes e classificou os dez primeiros em um ranking liderado pela China, que possui atualmente o segundo maior mercado do mundo, ficando atrás apenas dos Estados Unidos. As lojas do país arrecadam 23 bilhões de dólares por ano na internet, e a previsão é que o mercado online chinês cresça até 29% ao ano nos próximos cinco anos.

A Rússia ficou na terceira posição, com vendas de 9,1 bilhões de dólares por ano e previsão de crescimento de 12% ao ano nos próximos cinco anos. Em seguida estão Chile, México, Emirados Árabes Unidos, Malásia, Uruguai, Turquia e Omã. Entre os aspectos analisados estavam infraestrutura do país, legislação e nível de desenvolvimento do comércio local.

No levantamento, constatou-se que os produtos eletrônicos de consumo são os mais desejados e comprados nas lojas virtuais.

Uma pesquisa realizada pelo Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br), mostra que apesar do crescimento de usuários na internet e até das compras realizadas pela rede, esse número no Brasil ainda se apresenta em apenas 29% dos internautas, porcentagem do consumo nos últimos doze meses. Isso expressa o longo caminho do e-commerce para conquistar mais adeptos.

A pesquisa revelou que a maior parte dos internautas que adquirem produtos pela web se encontra no Sudeste, alcançando 33%, seguido da região Sul, com 28%, e Centro-Oeste, com 26%. Também foi divulgada a porcentagem de brasileiros que fazem pesquisa de preços na internet - que equivale a 59%.

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O CEO da Tricae, loja virtual de produtos infantis, Gustavo Furtado, contou também que a busca por produtos infantis tem crescido bastante entre a classe C, isso demonstra que em um futuro próximo, o número de consumidores em busca do e-commerce só tende a crescer.

A Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) aprovou nesta quarta-feira (9/5) proposta de emenda à Constituição (PEC 103/2011) que modifica a cobrança do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) do comércio eletrônico. Com a mudança, que ainda será votada em dois turnos pelo Plenário do Senado, os estados de origem dos produtos terão de repartir o ICMS com os estados de destino. Se for aprovada, segue ainda para votação na Câmara dos Deputados.

Os senadores de São Paulo, onde se concentra a maioria das empresas que operam a venda pela internet, apresentaram emenda à PEC, rejeitada pela comissão. A senadora Marta Suplicy (PT-SP) e os senadores Aloysio Nunes (PSDB-SP) e Eduardo Suplicy (PT-SP) pretendiam que a nova regra se aplicasse não só a operações realizadas de modo não presencial, mas a todas as que destinem mercadorias a consumidores finais. Na opinião deles, a restrição abriria espaço a uma nova guerra fiscal, pois tornaria viável que empresas instalassem showrooms em um estado e mantivessem central de distribuição em outro. Essa prática, argumentaram, poderia prejudicar a arrecadação do estado de destino das mercadorias.

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Bom para o consumidor

Na opinião do senado Walter Pinheiro (PT/BA), essa mudança poderá beneficiar mais de 31 milhões usuários que utilizam a rede mundial de computadores para adquirir bens e serviços, já que as alíquotas do imposto serão divididas entre os estados de origem (aqueles que vendem a mercadoria) e os estados de destino dos produtos (onde residem os internautas). A expectativa é que os preços dos produtos vendidos no comércio eletrônico sejam reduzidos na ponta final, para os consumidores. Se a medida já estivesse em vigor, os consumidores já poderiam ser beneficiados nesses dias que antecedem o Dia das Mães, cuja projeção da empresa E-bit, especializada no setor, prevê negócios da ordem de R$ 950 milhões no comércio eletrônico.

Em seu blog, o senador afirma que alterar o ICMS no comércio eletrônico é mais um item da pauta do Governo Federal e da bancada petista no Senado para o novo pacto federativo. Segundo o líder do PT e do Bloco de Apoio ao Governo, senador Walter Pinheiro (PT-BA), a mudança é urgente, já que nos últimos dez anos esse tipo de negócio cresceu de tal forma que a própria Constituição Federal não previa um dispositivo legal do ICMS para o comércio eletrônico.

O texto acolhido pela CCJ é um substitutivo do relator Renan Calheiros (PMDB-AL) a três PECs – as de números 56, 103 e 113, de 2011, respectivamente de autoria dos senadores Luiz Henrique da Silveira (PMDB-SC), Delcídio Amaral (PT-MS) e Lobão Filho (PMDB-MA), que já previam a aplicação das alíquotas interestaduais no faturamento direto ao consumidor. A diferença entre elas decorre da abrangência: enquanto a 56 trata especificamente de comércio eletrônico, a de 113 refere-se a todo o comércio interestadual, presencial ou não. O que Renan Calheiros fez foi juntar um pouco das duas propostas, abrangendo o comércio eletrônico e o comércio feito de forma não presencial, como as encomendas por catálogo ou por telefone.

Hoje, o consumidor de um estado que adquire produto de uma loja virtual em outro estado paga o ICMS na origem da mercadoria. A proposta do relator da PEC, senador Renan Calheiros (PMDB-AL), é sujeitar essas operações, em que o cliente geralmente não é inscrito no ICMS, ao mesmo tratamento dado às vendas que se realizam entre empresas de estados diferentes.

Quando a operação ocorre entre pessoas jurídicas com inscrição no ICMS, aplicam-se duas alíquotas: a interestadual – paga à secretaria de fazenda da unidade federativa de origem – e a alíquota final, que cabe ao estado para onde a mercadoria se destina. O substitutivo deixa claro que caberá ao estado de localização do destinatário da mercadoria o imposto correspondente à diferença entre a alíquota interna e a interestadual.

Maior equilíbrio

Na opinião do senador Renan Calheiros, a medida contribui para o equilíbrio entre as unidades federativas e terá grande impacto econômico – a estimativa é de que o comércio eletrônico tenha movimentado R$ 18,7 bilhões no ano passado.

A regra valerá quando as transações comerciais envolverem estados das regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste em operações com os demais estados. Como a maioria das lojas virtuais está sediada no Sul e no Sudeste, Calheiros argumenta que, se for mantida a atual regra de arrecadação do ICMS, os estados dessas regiões mais ricas reteriam todo o imposto oriundo das transações comerciais. "A fórmula constitucional atual permite tal anomalia, ao determinar a incidência da alíquota interna, geralmente elevada, em operações envolvendo mercadorias destinadas a compradores não contribuintes do imposto e localizados em outro estado".

Hoje, produtos que saem dos estados mais desenvolvidos, ou seja, os das regiões Sul e Sudeste (exceto Espírito Santo), pagam na origem 7% do ICMS, que corresponde à alíquota interestadual. Os menos desenvolvidos, ou seja, os das regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste, mais Espírito Santo, ficam com uma alíquota interestadual de 12% do ICMS.

O consumidor, quando compra o produto em uma loja, paga para o comerciante, embutido no preço, a alíquota final, em torno de 17% (varia conforme o produto e pode chegar a 25%). O comerciante, que é o responsável pelo recolhimento do imposto, se credita da alíquota interestadual – já recolhida na origem – e paga apenas a diferença à secretaria da fazenda de seu estado.

De acordo com o substitutivo, quando os estados das regiões Sul e Sudeste realizarem vendas para os estados das regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste, de uma alíquota modal de ICMS de 17% terão direito a 5%, sendo que os 12% restantes serão remetidos aos estados de destino. Se as vendas forem feitas dos estados das regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste para os estados das regiões Sul e Sudeste, terão direito a 5% (na origem) e remeterão 12% para o destino, nas chamadas operações interestaduais.

Nas operações internas, quando a venda pelo comércio eletrônico acontece, por exemplo, de São Paulo para Minas Gerais, portanto, na mesma região Sudeste, o estado de origem onde fica a sede da empresa, a alíquota modal de 17% será partilhada da seguinte maneira: 7% para o estado de origem (São Paulo) e 10% para o estado de destino da mercadoria (Minas Gerais). Esse critério valerá nas operações internas realizadas pelo comércio eletrônico entre os estados dentro das mesmas regiões. Sempre o estado de origem receberá 7% e o de destino 10%.

Arrecadação atual

Calheiros frisou, em seu relatório, que, apesar da falta de dados sobre o comércio eletrônico por estado, é possível se ter "um noção" da balança comercial dos produtos negociados, tomando por base as vendas interestaduais a quem não é contribuinte do ICMS. As informações foram coletadas pela equipe técnica do Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz).

Essa análise do Confaz é utilizada pelo relator para justificar a proposta aos senadores da CCJ. O trabalho apresentado mostra que, de janeiro a maio de 2012, os estados superavitários no comércio interestadual foram São Paulo, com superávit de R$ 242 milhões; Santa Catarina (R$ 55,3 milhões); Rio de Janeiro (R$ 45,8 milhões); Goiás (R$ 40,5 milhões); Tocantins (R$ 5,6 milhões) e Espírito Santo (R$ 2,9 milhões).

Os principais déficits estão na Bahia (R$ 68,01 milhões); Distrito Federal (R$ 67,6 milhões); Minas Gerais (R$ 63,3 milhões); Pará (R$ 33,8 milhões); Pernambuco (R$ 29,6 milhões); Mato Grosso; Rio Grande do Norte e Maranhão (cerca de R$ 20 milhões cada). Alagoas e Ceará apresentam, cada um, déficit de R$ 15 milhões.

(*) Com informações da Agência Senado.

Wordpress não é apenas uma ferramenta para bloggers. Dan Milward levou a plataforma open source a um outro nível e construiu um sistema de publicação de games a partir do serviço.

Milward é o fundador da Instinct Entertainment, mais conhecida por criar o plugin WP e-Commerce do próprio Wordpress, que já ultrapassou os 1,7 milhões de downloads. A mais nova criação da Milward chama-se Gamefroot, um criador de games em HTML5 integrado, que utiliza o sistema de gerenciamento de base de dados do Wordpress.

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A plataforma permite criar games ao estilo 8-bit a partir de sprites pré-definidos, ou fazendo uploads de seus próprios elementos gráficos. Objetos podem receber qualidades como saúde (“vida”) ou dano, adicionar animações, e até mesmo músicas de fundo, feitas pelo usuário ou compostas pelo Instinct.

As informações do jogo são armazenadas como posts na base de dados do Wordpress, muito familiares aos usuários do serviço. O projeto Gamefroot esteve em desenvolvimento por cinco anos e é baseado em um produto anterior da própria Instinct, chamado Game Creator.

Apesar da relutância inicial em falar sobre oportunidades de monetizar a plaforma, Milward disse que, se os jogos forem populares o suficiente, o Instinct irá se reunir com seu criador para obter os dados do título e publicá-lo na App Store, dividindo a receita proveniente.

Em pesquisa divulgada pela Cetelem, com foco na perspectiva da tendência do social commerce – comércio em mídias sociais -, 53% dos entrevistados afirmam que comprar produtos através das redes sócias é uma possibilidade próxima. Isso mostra que além das lojas virtuais, esses meios também possam ser usados para fazer negócio. Inclusive, existem ferramentas como a LikeStore que permite que qualquer pessoa transforme sua página no Facebook em um e-commerce completo.

Segundo a pesquisa, 61% dos consumidores da classe AB, apostam na ascensão do social commerce. Para consumidores da classe C, 55% também na potencialidade do serviço. Os consumidores da classe DE 42% afirmam o mesmo.

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Na visão geográfica, 57% dos entrevistados do Nordeste acreditam no social commerce, em seguida vem a região Sudeste, com 53%; Sul, com 52%; e Nordeste e Centro-Oeste, com 46%.

A média de preços no e-commercebrasileiro caiu 0,88% no mês de março, de acordo com os resultados do Índica FIFE/Buscapé. A pesquisa revelou uma tendência de redução de preços nos últimos 14 meses, já que em agosto do ano passado houve queda de 0,59% e em janeiro deste ano o índice apontou uma baixa de 0,9%.

O estudo, realizado com base em uma análise detalhada de dados recolhidos do comparador de preços Buscapé e informações da consultoria e-bit, mostra que entre os 151 produtos pesquisados, somente 28 apresentaram um aumento médio de valor, enquanto os demais tiveram uma queda de 1,2%.

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Os produtos com queda de preço tiveram grande influência no índice geral porque representam 84% do peso total. Entre os grupos que tiveram queda de preços destacam-se os setores de: eletrônicos, com 1,94; fotografia, com 1,80%; e telefonia, 1,18%.

Em comparação com o mesmo período do ano passado, o Índice FIPE/Buscapé registrou queda de 9,48%, com significativas diferenças de variações de preços entre os grupos de produtos.

O setor que teve a maior queda de preços foi o de telefonia, com 17,9%, influenciado pelos aparelhos celulares, que tiveram redução de 19,8%. O segundo grupo com maior queda foi eletrônicos, com 17,6%. 

Estão abertas, até o próximo dia 9, as inscrições para o curso de e-commerce, realizado pela Escola Virtual do Mercosul (EVM), intitulado “Como Fazer Negócios na Internet para as Pequenas e Médias Empresas e Empresários”. O encontro abordará os negócios na internet, como vender e cobrar na rede, além de assuntos como introdução ao comércio e negócios eletrônicos.

O projeto, que é gerido pelo CESAR e fundações internacionais, disponibilizará o material do curso tanto em espanhol quanto em português, no entanto, será ministrado todo em espanhol. Haverá tradução simultânea automática para auxiliar o entendimento do conteúdo. 

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Para quem deseja participar, as inscrições devem ser efetuadas através do site da EVM. Já as dúvidas devem ser enviadas para info@escolavirtualmercosul.org.

A empresa americana Amazon deve começar suas operações de e-commerce no Brasil ainda este ano. A data prevista para esse início é dia 1 de setembro e a empresa já possui uma meta de vendas de 6 milhões de produtos ainda em 2012.

Inicialmente, a empresa só irá comercializar CDs, livros, DVDs, softwares e jogos, pois são produtos que podem ser entregues pelos Correios.

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A empresa já está em busca de centro de distribuição em São Paulo.

O comércio eletrônico no Brasil faturou 18,7 bilhões de reais, valor nominal 26% maior que o alcançado em 2010, quando o faturamento foi de 14,8 bilhões de reais, de acordo com a e-bit, empresa especializada em informações do e-commerce.

O gasto médio do consumidor chegou a 350 reais, com 9 milhões de novos e-consumidores, sendo que, desse total, 61% pertencem à classe C. Foram 32 milhões de consumidores que compraram, ao menos uma vez, via web. O estudo não analisou sites de compras coletivas.

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Os dados foram revelados nesta terça (13/3) durante a 25° edição do relatório WebShoppers, elaborado pela e-bit, com apoio da Câmara Brasileira de Comércio Eletrônico (camara-e.net) e da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (Fecomercio).

No ranking dos cinco setores de maior número de vendas, produtos eletrônicos ficaram em primeiro lugar com 15%, informática obteve 12%, eletrônicos, por 8% das vendas online, saúde, beleza e medicamentos ficou com 7% e a venda de moda e acessórios somou 7% do total em 2011.

“A categoria [de moda] era pouco procurada por causa da falta de padronagem e da necessidade dos consumidores em experimentar as peças antes da compra. Essas questões passaram a ser trabalhadas pelos varejistas e os resultados começaram a aparecer”, disse o diretor-geral da e-bit, Pedro Guasti.

Em 2012, o e-commerce deve continuar crescendo, no mesmo ritmo apresentado em 2011. Embora o mercado interno esteja aquecido, o cenário internacional poderá influenciar nos resultados. A crise na Europa, a previsão de redução no ritmo de crescimento chinês e o fato de a economia americana ainda estar se recuperando podem gerar algum reflexo negativo no ritmo de crescimento econômico, afetando o varejo como um todo. Por outro lado, a redução na taxa básica de juros e incentivos governamentais, como redução de impostos, poderá equilibrar esse cenário.

A expectativa é que o mercado de vendas online atinja um faturamento de 23,4 bilhões de reais. Somente para o primeiro semestre, quando historicamente acontecem 45% das vendas anuais, são esperadas vendas de 10,4 bilhões de reais.

A taxa de crescimento do e-commerce apresentou uma queda de 1% em relação a 2010, passando de 27% para 26%. “A base de usuários ainda está aumentando, então a tendência é que a taxa de crescimento leve cerca de 2 anos para se estabilizar em um índice 20% anual”, de acordo a diretora de negócios na e-bit, Cris Rother. “Também é esperada uma baixa no valor do gasto médio em 2012, passando para 340 reais”.

Compras Coletivas
O relatório analisa separadamente o mercado de compras coletivas, que já começa a se estruturar e amadurecer, e atingiu um faturamento 1,6 bilhão de reais, com o número de usuários chegando a  quase 10 milhões. O quantidade de pedidos foi de 20,49 milhões no ano passado. “As mulheres são 64% das consumidoras da modalidade. A explicação está no fato de que muitos dos produtos e serviços oferecidos são atrativos ao universo feminino, além disso, a forte presença delas em redes sociais contribui para isso”, afirmou a diretora de negócios.

Mobilidade
De acordo com Guasti, o número de compras online realizadas a partir de dispositivos móveis ainda é pequeno, abaixo de 1%. “Não existia nada há dois anos, hoje esse é um canal muito importante para comparação de preços. Os smartphones no Brasil ainda são pouco utilizados. Em 2014 ou 2015 prevemos que ao menos metade da população tenha um celular com acesso a internet e teremos um valor mais representativo das vendas a partir desses aparelhos”, afirmou.

Comportamento
A e-bit descobriu também, em parceria com a eBehavior, empresa de marketing comportamental, que as companhias que analisam o perfil do consumidor apresentam apresentam um número de vendas online muito maior que as concorrentes que não usam essa estratégia. "A venda direcionada garante mais resultados para o comerciante. Com base em dados de navegação, ele pode oferecer o produto certo para o consumidor certo", declarou Guasti.

Índice FIPE Buscapé
O Índice FIPE Buscapé, uma radiografia mensal dos preços de mais de 1,3 milhão de produtos no e-commerce brasileiro, aponta que, entre fevereiro de 2011 a fevereiro de 2012, houve deflação de 9,75% no e-commerce brasileiro, contrapondo fortemente os índices de preços aos consumidores gerais, como o IPCA-IBGE, que teve aumento de 6,15%, e o IPC-FIPE, que cresceu 5,30% no mesmo período.

A Fundação Procon-SP ordenou nesta quinta-feira (1º) a suspensão dos sites Fatordigital.net e Planetaofertas.com.br, da empresa Megakit Comércio de Produtos Eletrônicos Ltda, até que sejam solucionadas as reclamações sobre problemas dos consumidores em relação às compras feitas nos sites.

De acordo com o diretor executivo do Procon-SP, Paulo Arthur Góes, desde 2010 a empresa lesa consumidores com a falta de entrega dos produtos, problemas na cobrança, impossibilidade de cancelamento das compras e dificuldades de contato. "Apesar de todos os esforços conciliatórios, a empresa não mudou a conduta. Desta forma, não restou outra alternativa ao Procon a não ser a determinação da suspensão da página na rede".

O Procon-SP informa que, em caso de desrespeito à decisão, os responsáveis pela empresa estão sujeitos a responder pelo crime de desobediência.

Leia aqui a decisão cautelar da Fundação Procon na íntegra, publicada no Diário Oficial do Estado.

 

A Buscapé anunciou nesta quinta-feira (1º) o lançamento do recurso Buscapé Protege, que devolve o dinheiro do internauta caso ele enfrente problemas com as compras feitas através do site comparador de preços. O serviço poderá ser usado se o pedido não for entregue ou se o produto chegar quebrado.

A medida é válida para produtos ou serviço de até R$ 500. O Buscapé disse que se a compra exceder esse valor, o restante será pago pelo próprio fornecedor, após contato feito pelo portal.

Para ter direito ao serviço é preciso criar uma conta no Buscapé. Depois disso, ao realizar uma comparação de preços no site será possível visualizar as ofertas protegidas, sinalizadas por um cadeado amarelo. Ao finalizar a compra, o internauta deverá responder a pesquisa e-bit no final do processo. Feito isso, ele receberá um email confirmando a cobertura do serviço. 

O consumidor tem um prazo de até 45 dias após a data do pedido para realizar reclamações sobre o produto adquirido por meio do portal. O Buscapé terá o mesmo prazo, após o contato do internauta, para resolver o problema ou efetuar o reembolso. O serviço pode ser utilizado somente uma vez ao ano e o valor do reembolso não é cumulativo.

De acordo com a empresa, inicialmente o Buscapé Protege vai ser oferecido apenas nas ofertas protegidas de lojas com classificação Diamante da e-bit (empresa provedora de informações sobre o mercado eletrônico) e companhias que utilizam Pagamento Digital como meio exclusivo de pagamento, desde que sejam conveniadas a e-bit. 

A empresa alerta que o Buscapé Protege não é válido para situações específicas, como casos de greve dos Correios, produtos importados, produtos com defeito e já enviados para análise e com prazo para estorno do cartão de crédito.

O MercadoPago e o Walmart Brasil anunciaram parceria para que os compradores no site do varejista possam utilizar a plataforma de pagamento da empresa de e-payment. 

“Este acordo com o Walmart é um marco para nós, por estabelecer parceria com uma das mais importantes empresas de varejo online do mundo”, afirma o diretor da empresa, Marcelo Coelho.

“Nossa intenção é levar aos milhões de usuários do MercadoPago nossos mais de 80 mil produtos, e aos nossos clientes mais uma forma de pagamento”, afirma Roberto Wajnsztok, diretor de Marketing e Novos Negócios do e-commerce Walmart Brasil.

A parceria é mais um etapa do MercadoPago em sua estratégia de ampliar sua atuação no e-commerce nacional. A empresa teve crescimento de 123% no número de transações e 97% no volume de pagamentos no período de janeiro a setembro de 2011.

A companhia Nova Pontocom, do Grupo Pão de Açúcar, que controla lojas online como Casas Bahia, Ponto Frio e Extra, prevendo uma demora na entrega das compras, provocada pela alta demanda de encomendas no período natalino, mudou de estratégia e antecipou o saldão pós-Natal. "Aproveite o saldão e receba apenas depois do Natal!", diz um anúncio na página inicial de uma das redes varejistas.

Para quem espera passar o Natal para aproveitar as promoções de fim de estoque, os descontos oferecidos são bem tentadores. Alguns produtos tem redução de até 70%, em relação ao valor original. Em uma das lojas, por exemplo, uma Smart TV LED de 55 polegadas, que custava R$ 9.599, está sendo vendida por cerca de R$ 4.200 — uma redução superior à 55%.

Boa parte dos produtos ainda tem a vantagem do frete grátis e de um desconto extra, que varia em cada site, para os cliente que optarem pelo pagamento através de boleto bancário ou do débito online em conta corrente.

Sites de vendas pela internet comemoram números recordes. Isto porque O e-commerce, versão brasileira do Black Friday, movimentou R$ 17,2 milhões na última sexta-feira (25). O site Busca Descontos – www.buscadescontos.com.br - durante 24 horas reuniu ofertas de 53 lojas virtuais. Ao todo, foram oferecidos mais de 68 mil produtos com desconto, nas mais variadas categorias. A previsão inicial era de R$ 15 milhões.

“Depois do que aconteceu sexta-feira, posso afirmar que Black Friday já faz parte do calendário do e-commerce nacional. Varejistas que não se preparar para oferecer excelentes promoções nesse dia ficarão para trás”, diz Pedro Eugênio CEO do Busca Descontos. Durante as primeiras horas do Black Friday, o site registrou picos de 210 mil acessos simultâneos.

Segundo Pedro Eugênio, o Busca Descontos recebeu o dobro de acessos do que era esperado. O maior movimento aconteceu nos primeiros momentos da promoção, entre a 0h e 1h da manhã. Somente entre os dias 16 e 25 de novembro, mais de seis milhões de usuários efetuaram espontaneamente o cadastro no Busca Descontos para receber por e-mail as principais promoções do site.

De acordo com a consultoria e-bit, o Black Friday rendeu ao comércio eletrônico brasileiro o seu maior faturamento em um único dia. Foram R$ 100 milhões, 88% a mais do que na mesma data do ano passado. Na última sexta-feira (25), os varejistas receberam 237 mil pedidos. No ano passado foram 142 mil compras.

Ainda segundo o e-bit, o gasto médio por compra foi de R$ 425, ficando acima da média usual do e-commerce, que é de R$ 350. As categorias mais vendidas foram informática e eletrodomésticos, cada uma com 12% do total. Os eletrônicos responderam por 10% das compras e o segmento de moda e acessórios respondeu por 9% das vendas.

É a segunda fez que o Busca Descontos realiza o Black Friday no e-commerce brasileiro. Os números de 2011 refletem um aumento do interesse, tanto de consumidores, quanto dos varejistas. No ano passado, as vendas geradas pelo Busca Descontos durante o Black Friday movimentaram R$ 3 milhões. Este ano, o número bateu a marca dos R$ 17,2 milhões, ou seja, quase seis vezes mais do que em 2010.

“O Black Friday foi ótimo, as vendas geradas no dia 25 de novembro corresponderam ao faturamento que geralmente conseguimos entre de 10 a 15 dias”, afirma Isabela Ventura, gerente de negócios da Lomadee, responsável pela participação da Saraiva e da Dell no Black Friday do Busca Descontos.

São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte foram as regiões que mais acessaram o site.

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