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Um ataque com carro-bomba atingiu o edifício da embaixada da Turquia em Mogadiscio, na Somália, matando um civil somali e ferindo dois policiais turcos, disseram um diplomata e uma testemunha do atentado.

A testemunha afirmou que um veículo carregado de explosivos atingiu os portões de um complexo de residências de funcionários da embaixada e explodiu, matando uma pessoa que passava pelo local no momento do ataque.

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Um diplomata em Istambul disse que guardas turcos conseguiram matar dois atacantes antes de um terceiro detonar o seu veículo, ferindo dois policiais turcos. Fonte: Dow Jones Newswires.

Depois de ter vazado em rede nacional uma possível espionagem dos Estados Unidos da América (EUA) ao Brasil, o líder do Psol, deputado Ivan Valente (SP), protocolará nesta terça-feira (9), um requerimento direcionado ao embaixador dos Estados Unidos no Brasil, Thomas A. Shannon, para que dê explicações sobre a espionagem de brasileiros pela Agência de Segurança Nacional dos Estados Unidos, a NSA. O pedido será entregue ao presidente da Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional da Câmara, Nelson Pellegrino (PT/BA), na sala da presidência, às 11h.

Valente conversou com Nelson Pellegrino que afirmou a inclusão do requerimento na pauta da reunião da Comissão desta quarta-feira (10). No evento será formado um grupo de parlamentares que irá até a Embaixada dos Estados Unidos, em Brasília.

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Já no Senado, o líder do PSOL, Randolfe Rodrigues, já protocolou um outro requerimento convidando o embaixador dos Estados Unidos no Brasil, Thomas A. Shannon, para prestar esclarecimentos. O senador também apresentou requerimentos convocando os ministros do Gabinete de Segurança Institucional, general José Elito Carvalho Siqueira, das Comunicações, Paulo Bernardo, e das Relações Exteriores, Antônio Patriota.

 

 

Pela primeira vez, a Embaixada da França no Brasil promoveu um casamento civil entre pessoas do mesmo sexo. A união dos empresários franceses, radicados na Bahia, Gilles Barral, de 51 anos, e Didier Oumnas de 46 anos, foi oficializada na manhã de hoje (12), Dia dos Namorados, pelo cônsul Frank Laval. O casamento ocorreu em clima de festa, mas com poucos convidados, entre amigos e funcionários da representação diplomática.

Barral e Oumnas vivem juntos há mais de 20 anos. Ao longo da união, ambos construíram e gerenciam o Hotel Casa do Amarelindo, em Salvador. Demonstrando alegria e felicidade, o casal se disse satisfeito por “cumprir a lei”. A união foi celebrada com dois beijos – um no momento de brinde aos noivos e outro quando o cônsul anunciou o término da cerimônia.

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A cerimônia foi simples e objetiva, durando pouco mais de dez minutos. Usando roupas idênticas – terno bege claro, camisa azul e gravata da mesma cor - Barral e Oumnas e não deixaram de sorrir um minuto sequer. Ambos passaram a usar uma aliança de prata na mão esquerda.

O primeiro casamento homoafetivo celebrado pela Embaixada da França no Brasil ocorre cerca de um mês depois de as autoridades francesas aprovarem a união entre pessoas do mesmo sexo. A lei na França autoriza também a adoção de crianças por casais homossexuais e foi sancionada pelo presidente francês, François Hollande, em 18 de maio.

Na França, o casamento gay gerou protestos a favor e contrários à lei. Manifestantes saíram às ruas, em ocasiões distintas, para protestar contra a nova lei, argumentando que ela agride os direitos da família. Os favoráveis ao texto saíram às ruas elogiando a medida, sob argumento de que ela promove a preservação dos direitos humanos no país.

O Departamento de Estado dos Estados Unidos afirmou que o atentado de sexta-feira (01) à embaixada do país em Ancara, na Turquia, mostra que as medidas de segurança necessárias foram tomadas. A porta-voz Victoria Nuland avaliou que o fato de o homem-bomba ter detonado os explosivos no posto de controle, antes de entrar na embaixada, indica que a estrutura tem proteção suficiente.

Apesar disso, o Departamento de Estado disse que o incidente ilustra a necessidade de aprovação de financiamento para melhorias na segurança diplomática pelo Congresso. Nuland acrescentou que as condições do posto Ancara têm sido revisadas constantemente, mas que o prédio é da década de 1950 e precisa de reformas.

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Desde a morte do embaixador Christopher Stevens, na Líbia, legisladores norte-americanos têm criticado falhas de procedimentos de segurança do Departamento de Estado. Funcionários do Departamento, por sua vez, relatam cortes no orçamento pelo Congresso.

O suicida foi identificado como Ecevit Sanli, membro da organização terrorista de extrema esquerda Partido da Frente Revolucionária de Libertação do Povo (DHKP-C, na sigla em turco). O guarda morto foi identificado como Mustafa Akarsu, de 47 anos. A jornalista turca Didem Tuncay, de 39 anos, foi internada em um hospital após ser ferida gravemente. As informações são da Dow Jones.

Um policial disse que um homem-bomba detonou seus explosivos em frente da embaixada dos EUA, em Ancara, capital da Turquia, deixando pelo menos dois mortos.

Um jornalista da Associated Press contou que viu um corpo em uma rua em frente da porta de entrada da embaixada. A bomba parece ter explodido do lado de dentro do posto de segurança na entrada da embaixada.

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O canal de televisão privado NTV disse que dois guardas de segurança foram mortos, enquanto a TV TRT afirmou que a explosão deixou vários feridos e inúmeras ambulâncias foram enviadas para o local. As informações são da Associated Press.

O jornalista australiano Julian Assange, fundador e editor-chefe do site dedicado ao vazamento de informações secretas WikiLeaks, discursou hoje na sacada da Embaixada do Equador em Londres, onde está abrigado há seis meses. Assange tinha aparência saudável, falou a simpatizantes que estava refugiado por causa das investigações realizadas nos Estados Unidos sobre suas atividades e afirmou que o WikiLeaks já possui bem mais de 1 milhão de novos documentos secretos para serem divulgados.

"Esses documentos afetam todos os países do mundo", assegurou Assange no discurso.

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No decorrer dos últimos anos, o WikiLeaks já divulgou centenas de milhares de documentos sigilosos da diplomacia e do exército dos EUA, provocando constrangimentos a Washington e desencadeando uma série de ações contra o site dedicado ao vazamento de informações.

"Enquanto essa investigação imoral continuar e enquanto o governo australiano não defender o jornalismo e as publicações do WikiLeaks, deverei permanecer aqui", declarou.

Assange refugiou-se na embaixada equatoriana há seis meses para escapar da execução de uma ordem de extradição para a Suécia, onde responde a acusações de abuso sexual. Autoridades britânicas recusam-se a dar um salvo-conduto a Assange e prometem prendê-lo e deportá-lo caso saia da embaixada. As informações são da Associated Press.

Um israelense armado com uma faca e um machado atacou e feriu levemente um segurança na Embaixada dos Estados Unidos em Tel Aviv, nesta terça-feira, antes de ser preso no local, informou a polícia.

Micky Rosenfeld, porta-voz da corporação, afirmou que o agressor era um homem na casa dos 40 anos. Ele disse que a motivação para o atentado era desconhecida e que o incidente nada tinha a ver com o confronto entre Israel e o grupo Hamas na Faixa de Gaza. A secretária de Estado americana, Hillary Clinton, deve chegar a Israel mais tarde nesta terça-feira para tentar garantir um cessar-fogo entre Israel e o Hamas.

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A Embaixada dos EUA em Tel Aviv é um dos locais mais seguros em Israel, protegida por equipes de segurança israelenses e americanos. Rosenfeld disse que a segurança foi reforçada após o ataque.

No atentado, o segurança foi ferido na perna antes de dar um tiro de alerta para o alto, afirmou Rosenfeld. A Embaixada dos EUA não comentou imediatamente o episódio.

Um israelense armado com uma faca e um machado atacou e feriu levemente um segurança na Embaixada dos Estados Unidos em Tel Aviv, nesta terça-feira, antes de ser preso no local, informou a polícia.

Micky Rosenfeld, porta-voz da corporação, afirmou que o agressor era um homem na casa dos 40 anos. Ele disse que a motivação para o atentado era desconhecida e que o incidente nada tinha a ver com o confronto entre Israel e o grupo Hamas na Faixa de Gaza. A secretária de Estado americana, Hillary Clinton, deve chegar a Israel mais tarde nesta terça-feira para tentar garantir um cessar-fogo entre Israel e o Hamas.

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A Embaixada dos EUA em Tel Aviv é um dos locais mais seguros em Israel, protegida por equipes de segurança israelenses e americanos. Rosenfeld disse que a segurança foi reforçada após o ataque.

No atentado, o segurança foi ferido na perna antes de dar um tiro de alerta para o alto, afirmou Rosenfeld. O agressor estava sendo questionado. A Embaixada dos EUA não comentou imediatamente o episódio. As informações são da Associated Press.

A polícia de Estocolmo informou que a embaixada dos Estados Unidos na cidade foi esvaziada em razão do recebimento de uma carta com "conteúdo desconhecido".

A porta-voz da política da capital sueca, Tove Hagg, disse nesta quarta-feira que os funcionários foram retirados do prédio, mas permanecem no local. As ruas nas proximidades da embaixada foram fechadas. Hagg não forneceu detalhes sobre o conteúdo da correspondência, mas o tabloide sueco Expressen disse, citando fontes dos bombeiros, que um "pó branco" saiu do envelope.

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Hagg declarou que especialistas em bombas foram enviados à embaixada por precaução. As informações são da Associated Press.

Um atirador mascarado assassinou um oficial de segurança iemenita que trabalhava na embaixada dos Estados Unidos nesta quinta-feira. O homem foi morto quando saia de casa, na cidade de Sanaa, capital do Iêmen.

Autoridades afirmam que o ataque tem as características do ramo da Al-Qaeda que atua no país, mas que ainda é cedo para determinar se o grupo está por trás do crime. A vítima é Qassem Aqlani, que trabalhava na representação diplomática há mais de 20 anos.

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Recentemente a Al-Qaeda iniciou uma série de ataques contra oficiais iemenitas em retaliação à ofensiva militar contra o grupo, que Washington afirma ser a mais perigosa seção da rede terrorista.

Aqlani estava encarregado da investigação sobre os ataques à embaixada ocorridos durante protestos contra um filme que ridiculariza o Islã, em 12 de setembro. Ele estava indo para o trabalho quando um homem em uma moto abriu fogo e fugiu. As informações são da Associated Press.

A embaixada da Alemanha em Cartum, capital do Sudão, foi invadida por centenas de pessoas e incendiada nesta sexta-feira. O ministro de Relações Exteriores da Alemanha, Guido Westerwelle, afirmou que a equipe da representação diplomática está segura. Cerca de 5 mil manifestantes estão protestando nas ruas da cidade, furiosos com um filme que ridiculariza Maomé.

O Ministério de Relações Exteriores do Reino Unido afirmou que a polícia sudanesa está confrontando a multidão que tenta tomar sua embaixada em Cartum - que é vizinha da alemã. O Ministério não confirmou quantas pessoas estão dentro do local.

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As forças de segurança estão utilizando gás lacrimogêneo para conter os manifestantes, que queimam carros e atiram latas de lixo. Alguns manifestantes escalaram até o teto da embaixada alemã, enquanto outros atacaram sua fachada. Eles tiraram a bandeira do país e a substituíram por um estandarte islamita. As ruas do entorno foram bloqueadas pela turba, para impedir a chegada dos bombeiros.

Um protesto parecido resultou na invasão do consulado dos Estados Unidos em Benghazi, Líbia, onde foi morto o embaixador Christopher Stevens, na quarta-feira. As informações são da Associated Press e Dow Jones.

Manifestantes egípcios entraram em conflito com a polícia nos arredores da embaixada dos Estados Unidos nesta quinta-feira, o terceiro dia seguido de protestos causados pelo filme "A inocência dos muçulmanos", produzido nos EUA e que ridiculariza o profeta Maomé. As forças de segurança utilizaram gás lacrimogêneo para dispersar a multidão. Diferente do ocorrido na terça-feira, ninguém invadiu a representação diplomática.

O ministro do Interior do Egito afirmou que 16 manifestantes e 13 policiais ficaram feridos. 12 pessoas foram presas no incidente que começou de madrugada e continua durante o dia.

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O presidente do país, Mohammed Morsi, prometeu nesta quinta-feira, em Bruxelas, que não permitirá ataques contra embaixadas estrangeiras no Cairo, dizendo que os egípcios rejeitam tais "ações fora-da-lei". As informações são da Associated Press.

Mais de 50 fuzileiros navais norte-americanos estão a caminho da Líbia para reforçar a segurança nas representações diplomáticas dos Estados Unidos no país norte-africano, afirmaram fontes militares à Associated Press em Washington.

O reforço da segurança ocorre um dia depois de o consulado dos EUA em Benghazi ter sido invadido por líbios revoltados com a divulgação de um filme que ridiculariza o profeta Maomé. O embaixador Chris Stevens e mais três diplomatas norte-americanos foram mortos na invasão.

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Os fuzileiros navais despachados para a Líbia fazem parte de uma força interna de elite formada com o objetivo de reagir prontamente a ameaças de "terrorismo" e para reforçar a segurança em representações diplomáticas dos EUA em qualquer parte do mundo. As informações são da Associated Press.

O ministro das Relações Anteriores, Antonio Patriota, disse nesta sexta-feira (20) que há um "grau elevado de imprevisibilidade" sobre os próximos acontecimentos na Síria. O comentário foi feito após o Itamaraty comunicar, em nota, que está transferindo temporariamente a embaixada de Damasco, na Síria, para Beirute, no Líbano.

"A situação (na Síria) está se deteriorando, há um grau elevado de imprevisibilidade sobre o que poderá ocorrer nos próximos dias, de maneira que evitar viagem a Síria no momento seria o mais prudente. A menos que haja uma situação muito urgente", afirmou o ministro, depois de participar de cerimônia na Base Aérea de Brasília.

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"Com esse nível de violência, a primeira prioridade (na região) é um cessar-fogo, é o fim da violência. A capital Damasco vem enfrentando um combate cada vez mais violento nas ruas, inclusive a região onde fica a embaixada (vem) passando a fazer parte de uma zona que começa a se transformar em zona conflagrada", disse. De acordo com o ministro, a decisão pela transferência da embaixada ocorreu após contatos frequentes com o embaixador brasileiro na Síria, Edgard Casciano, outras embaixadas da região e a Liga Árabe.

"Estamos zelando pela segurança de todos e felizmente falei hoje pela manhã com o embaixador, que já chegou a Beirute, está bem, e continuará lá temporariamente. A embaixada não foi fechada, haverá funcionários que vão responder por pedido de apoio consular, e o consulado em Beirute está sendo reforçado para atender a eventuais demandas", afirmou o ministro.

Questionado se o governo estuda retirar os brasileiros que vivem na região, Patriota respondeu: "Os 3 mil brasileiros são brasileiros e sírios, eles têm dupla nacionalidade, a grande maioria tem pequenos negócios, construiu sua vida na Síria e não tem de partir. Todos aqueles que pedirem apoio pra partir, obviamente nós daremos, mas tem sido um numero relativamente pequeno."

De acordo com Patriota, é possível que o Conselho de Segurança das Nações Unidas delibere nesta sexta-feira se deverá ser prorrogada a missão de observadores das Nações Unidas na Síria, medida apoiada pelo Brasil. "Consideramos que isso será uma medida necessária para manter o mínimo de presença das Nações Unidas na Síria", afirmou.

O governo brasileiro decidiu fechar o serviço diplomático da embaixada em Damasco, na Síria, e transferir as operações para Beirute, no Líbano, por conta da situação de insegurança no país. De acordo com nota divulgada na manhã desta sexta-feira pelo Itamaraty, a embaixada não será totalmente fechada para que possam ser prestados serviços à comunidade brasileira na Síria. Um funcionário sírio, Salim Joseph Sayegh, tomará conta dos serviços consulares. Os demais funcionários da embaixada chegaram esta manhã em Beirute.

Até a noite da quinta-feira o Itamaraty negava que a transferência estivesse em andamento, apesar de haver um plano para isso. A informação era de que estava sendo analisada a possibilidade de envio ou não de militares para reforçar a segurança da embaixada e se esperavam os acontecimentos da madrugada e manhã desta sexta-feira, considerada crítica, para então decidir pela transferência.

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A embaixada da Nigéria, no Distrito Federal, deve apresentar à polícia ainda nesta Terça-feira um dos moradores da residência oficial, acusado de lesão corporal e investigado por estupros. Os crimes teriam acontecido dentro da embaixada, localizada na Avenida das Nações.

Conforme informações do delegado em exercício no 10º Distrito Policial, Wisllei Salomão, uma mulher de 32 anos foi levada para a delegacia com visíveis marcas de agressões na noite do último sábado. Segundo ela, o ataque foi praticado por um morador da embaixada nigeriana.

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Ela teria sido convidada a morar na residência oficial há quatro meses, com sua filha, de 6 anos. Ambas são nigerianas e moram no Brasil há dois anos. Em depoimento, a vítima informou que um mês depois de se mudar, um dos funcionários do local, que não teve o nome e idade identificados, declarou estar apaixonado por ela.

Segundo a moça, ela chegou a ser coagida sexualmente em dois momentos pelo homem, mas não delatou o ocorrido à época. "Porém, no último sábado, ela revelou o crime a alguém de dentro da embaixada. Essa pessoa contou para o embaixador o que aconteceu", diz Salomão.

Ainda baseado nos depoimentos da mulher agredida, o delegado diz que o embaixador da Nigéria no Brasil afirmou não poder fazer nada sobre o caso e sugeriu que ela deixasse a residência oficial. Após essa conversa, o autor dos possíveis estupros soube da delação e a agrediu fisicamente.

A vítima foi encaminhada para o Instituto Médico Legal (IML), que emitiu um laudo constatando a lesão corporal. Uma equipe da Polícia Civil foi à embaixada, mas, por meio de um funcionário, o embaixador afirmou que não iria se pronunciar sobre o caso. "Como se trata de uma residência oficial a policia só pode adentrar com a autorização do embaixador", explica o delegado em exercício. Segundo ele, com o laudo do IML, o agressor seria autuado em flagrante.

Caso a embaixada nigeriana não apresente o homem ainda nesta segunda, o Itamaraty irá interceder. "Se o acusado portar a imunidade diplomática, todo o caso será comandado pelo Itamaraty. Se ele não tiver a imunidade, mesmo sendo funcionário da embaixada, morando lá e nigeriano, ele responde pelas leis brasileiras", explicou o delegado. A pena de lesão corporal varia de 3 meses a 1 ano e a pena de estupro de 6 a 10 anos.

O fundador do site WikiLeaks, Julian Assange, que se encontra na embaixada do Equador em Londres, Inglaterra, solicitou asilo político ao ministro das relações exteriores, Ricardo Patiño, e ao presidente do país, Rafael Correa. Após esgotar os recursos legais na justiça britânica contestando acusações de crimes sexuais, Assange tenta evitar sua extradição para a Suécia.

Na carta, ele afirma sofrer perseguições em diversos países por publicar informações que comprometem os poderosos, desmascarando a corrupção e abusos dos diretos humanos ao redor do mundo. Ele também considera impossível seu retorno ao país de origem, após a declaração de abandono recebida por autoridades australianas.

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Na solicitação entregue às autoridades, Assange alega sofrer ameaças de morte, boicote econômico e a possibilidade de ser entregue aos Estados Unidos por autoridades britânicas suecas ou australianas. Dessa forma, ele busca asilo político e proteção em território equatoriano.

Já o governo do Equador respondeu que está analisando a solicitação de Assange, que detém nacionalidade australiana e residência no Reino Unido. A decisão levará em conta princípios internacionais e a tradicional política de direitos humanos do país.

Julian Assange, responsável por divulgar vários documentos que comprometem governos e estados ao redor do mundo, é procurado por autoridades suecas, acusado de cometer crimes sexuais contra mulheres que ele conheceu durante uma viagem à Estocolmo.

A Arábia Saudita fechou sua embaixada no Cairo neste sábado e retirou seu embaixador no país após manifestações contra a prisão de um defensor de direitos humanos egípcio terem elevado as tensões entre os dois países. A inesperada ruptura diplomática saudita veio após dias de protestos de centenas de egípcios em frente à embaixada saudita no Cairo e nos consulados do país em outras cidades egípcias pedindo a libertação de Ahmed el-Gezawi.

Parentes e grupos de direitos humanos afirmam que ele foi detido sob acusação de insultar a monarquia saudita. As autoridades sauditas negam essas alegações e afirmam que o advogado foi preso por tentar entrar com drogas no país.

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O colapso do regime de Hosni Mubarak no Egito, no ano passado, chocou a monarquia saudita, que viu os acontecimentos no Cairo como um sinal de suas próprias vulnerabilidades potenciais e como o apoio do Ocidente pode subitamente mudar de lado e abandonar aliados de longa data. Autoridades sauditas vêm acompanhando crescentemente a trajetória pós-revolução no Egito, particularmente os ganhos políticos da Irmandade Muçulmana, uma vez que tendências preocupantes poderão encorajar maior oposição no Golfo.

Uma ruptura total nos laços entre Cairo e Riad parece improvável, uma vez que a Liga Árabe lida com a complicada situação de confronto entre oposição e o regime de Bashar Assad na Síria, mas o aprofundamento nas fissuras do relacionamento entre os dois países ressalta profundas mudanças na hierarquia da região, com os países do Golfo usando sua influência e relativa estabilidade para exercer maior controle sobre questões mais abrangentes no Oriente Médio.

O Egito, por sua vez, tentou conter a reação saudita. O comandante militar do Egito, marechal Hussein Tantawi, entrou em contato com os sauditas para "remediar a ruptura após a súbita decisão", informou a agência de notícias estatal do Egito. Tantawi pediu ao rei Abdullah para reconsiderar sua decisão, segundo a agência, e o monarca saudita afirmou que avaliaria a questão nos próximos dias, citando a "longa história de amizada entre os dois países".

O governo egípcio divulgou um comunicado lamentando o comportamento de alguns manifestantes e ressaltando que o governo e o povo egípcio têm a Arábia Saudita em "alta consideração". A agência estatal do Egito também publicou uma cópia do que afirma ser uma confissão assinada pelo advogado Ahmed el-Gezawi admitindo o porte de drogas, num claro esforço para aplacar a reação do público egípcio. O braço político da Irmandade Muçulmana, entretanto, que disputa o poder no país com a junta militar que governo o Egito desde a revolução que derrubou Mubarak, apoiou os manifestantes. As informações são da Associated Press.

A Turquia fechou sua embaixada em Damasco nesta segunda-feira por causa da deterioração das condições de segurança na Síria, informou uma fonte diplomática turca. "As atividades na embaixada turca foram suspensas a partir desta manhã", disse a fonte, sob condição de anonimato, acrescentando que todos os funcionários diplomáticos deixaram a capital síria. As informações são da Dow Jones.

Os diplomatas do Irã expulsos do Reino Unido em retaliação aos ataques à embaixada britânica em Teerã chegaram hoje ao seu país, segundo noticiado pela agência de notícias oficial IRNA. Cerca de 150 pessoas esperavam os diplomatas no aeroporto Mehrabad, na capital iraniana, com colares de flores, para dar aos quase 25 representantes e seus familiares uma recepção de heróis.

Mas o governo do Irã, aparentemente contrário a qualquer manifestação que possa piorar ainda mais o impasse internacional, retirou os diplomatas por uma porta dos fundos, impedindo que eles fossem saudados pela multidão.

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Na terça-feira desta semana, a embaixada britânica e um complexo residencial da delegação em Teerã foram atacados por um suposto grupo da milícia radical Basij, mas o governo do Reino Unido alega que os protestos foram permitidos pela elite que governa o Irã.

O episódio aumentou ainda mais o isolamento do país. Alemanha, França e Holanda chamaram de volta seus embaixadores que estavam no Irã, já Itália e Espanha convocaram os representantes iranianos para expressar a condenação aos ataques. Hoje um diplomata francês afirmou que o país decidiu reduzir "temporariamente" o tamanho da sua embaixada em Teerã, como uma "medida preventiva".

O fato do governo iraniano ter impedido a cerimônia de recepção no aeroporto hoje aos diplomatas mostra a existência de divergências entre o grupo do presidente Mahmoud Ahmadinejad e alguns setores mais radicais da administração. Ahmadinejad condenou o ataque ao complexo diplomático e se opôs à redução no nível das relações diplomáticas com o Reino Unido. Já Mohammad Mohammadian, representante do supremo líder do Irã, o aiatolá Ali Khamenei, elogiou os manifestantes que atacaram a embaixada, dizendo que eles atingiram o "epicentro da sedição".

O embaixador britânico no Irã, Dominick Chilcott, que já está de volta ao Reino Unido, deu novos detalhes sobre os ataques, afirmando que a experiência foi assustadora. "Nós não tínhamos noção de como aquilo iria terminar", comentou, descrevendo como a multidão destruiu móveis, devastou cômodos, pichou paredes e rasgou um quadro da rainha Vitória, enquanto a equipe diplomática se refugiava em uma área segura do complexo.

A certa altura, o grupo iniciou um incêndio dentro da chancelaria, forçando a equipe britânica a abandonar a área onde estava refugiada e subir por uma escada de incêndio para conseguir deixar o prédio. Um pequeno número de policiais os escoltou a outro prédio dentro do complexo e os orientou a deitar no chão. Segundo o embaixador, sete funcionários que estavam em outro prédio que também foi atacado foram capturados pelos manifestantes e tratados "muito rudemente". As informações são da Associated Press.

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