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Uma pesquisa divulgada pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), nesta quarta-feira (28), apontou que os pequenos empresários brasileiros estão adotando práticas mais sustentáveis e econômicas. Entre as iniciativas estão a geração de energia limpa por meio do sistema fotovoltaico, que é a energia obtida através da conversão direta da luz do sol em eletricidade por meio do efeito fotovoltaico. Cerca de 83,9% dos empresários conseguiram reduzir os custos com a conta de energia graças à utilização do processo.

O estudo foi apresentado pela gerente do Centro Sebrae de Sustentabilidade (CSS), Suênia Souza, em Cuiabá, no Mato Grosso, para o presidente da instituição, Carlos Melles, e para o secretário Especial de Produtividade, Emprego e Competitividade do Ministério da Economia, Carlos Da Costa. Na ocasião, foi assinado um termo de cooperação entre o Sebrae e o Sicredi, instituição financeira cooperativa, para estimular mais iniciativas de busca por energia limpa entre os micro e pequenos empresários.

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Entre os entrevistados, mais da metade se mostrou interessado em investir em uma forma mais sustentável de obtenção de energia, mas de acordo com Suênia Souza, poucos ainda a utilizam. “Temos uma nova economia se formando no país, com a economia do compartilhamento e os negócios digitais, e a inovação nos processos deve priorizar a preocupação com a preservação de recursos hídricos e energéticos. O nome disso é competitividade”, afirmou a gerente.

Já para o secretário do Ministério da Economia, Carlos Da Costa, as micro e pequenas empresas tem o papel de transformar o Brasil através dos ambientes de negócios e o modelo de ter o governo à frente do empresariado não funciona mais. “Esse modelo acabou, agora será baseado no empreendedorismo para tirarmos de uma situação, que é o desemprego.”  Ele lembrou que alguns dos pilares que podem ajudar os pequenos empresários que são a sustentabilidade, a produtividade e o marketing.

No dia 18 de setembro vai ser realizado o lançamento oficial do programa de energia solar fotovoltaica para pequenos negócios, que prevê consultorias e linha de crédito especial para estimular a adesão do processo de geração de energia solar.

 

O ex-governador paulista Geraldo Alckmin, candidato à Presidência pelo PSDB, declarou neste sábado, 25, em Ribeirão Preto, que o potencial de geração de energia solar no Brasil é capaz de fazer zerar a conta de luz dos brasileiros e que as pessoas até "poder vender energia" gerada em suas casas.

"O Brasil tem tudo para ser o campeão da energia limpa, da energia renovável. Aqui em Ribeirão Preto com o etanol, que é um exemplo. A gente (vai) fortalecer o setor de álcool combustível no País inteiro, mais barato e mais limpo. Energia eólica (está) crescendo muito no Nordeste e no Rio Grande do Sul. Energia solar: tem país mais ensolarado do que o Brasil? Nós podemos, inclusive a pessoa, a residência, a conta ser mais barata ou até de graça, poder vender energia."

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O presidenciável respondia a uma pergunta sobre como pretende reverter seus baixos índices nas pesquisas de intenção de voto quando deu a declaração. No interior de São Paulo, considerado seu reduto eleitoral, Alckmin reúne 16% das intenções de voto num cenário sem o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva na disputa, segundo a última pesquisa Ibobe. No Estado como um todo, o tucano concentra 15%.

"A campanha é agora que vai começar. Nós estamos extremamente animados. Está crescendo, a receptividade é ótima, e o nosso foco é emprego e renda, é a economia brasileira voltar a crescer. Nossa meta é crescer 3,5, 4, mais de 4% a economia. Para isso, nós vamos precisar de energia", disse. "O caminho é fortalecer o emprego e energia limpa e renovável", concluiu. O tucano foi, então, novamente questionado sobre se acha possível reverter os número das pesquisas. "A campanha vai começar mesmo na sexta-feira (31 de agosto, quando se inicia a propaganda eleitoral gratuita)."

Após defender suas posições sobre reforma política, Alckmin negou que tenha receio de perder votos para o candidato a presidente do PSL, Jair Bolsonaro, no interior de São Paulo, afirmando que está percorrendo todo o Brasil, sem focar especialmente em seu Estado, onde o ex-militar concentrou 22% das intenções em um cenário sem Lula na última pesquisa Ibobe. "Não vamos resolver os problemas do Brasil à bala, com violência. Nós vamos resolver é com eficiência, com competitividade, com reformas que o Brasil precisa. "

A startup de tecnologia Sono Motors, com sede em Munique, na Alemanha, apresentou um veículo elétrico movido a energia solar adequado para o uso diário. Chamado Sion, o modelo possui painéis fotovoltaicos em seu capô, teto e parte traseira que carregam a bateria durante o dia, mesmo se o tempo estiver nublado. A fabricante promete uma autonomia de até 250 km com uma única carga.

Segundo a Sono Motors, o veículo é especialmente atraente para famílias e pessoas que viajam a trabalho de uma cidade à outra. Sua função de auto carregamento, chamada viSono, permite que células solares integradas gerem eletricidade, alimentando a bateria.

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O motor de 80kW permite uma velocidade máxima de até 140 km/h. Outra característica única é a tecnologia que permite que o motorista extraia eletricidade da bateria e disponibilize-a para outros usuários.

O Sion está disponível para pré-compra no site da fabricante por 16 mil euros. O valor não acompanha bateria. A fabricante diz que precisa de pelo menos 5 mil reservas para começar a produção em série do veículo, durante o segundo trimestre de 2019. Cerca de 1,5 mil pedidos foram feitos até agora.

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O governo francês inaugurou, em uma aldeia na região da Normandia, o que afirma ser a primeira estrada solar do mundo. A rodovia sustentável é pavimentada com 2.800 metros quadrados de painéis solares capazes de fornecer energia para a pequena cidade de Tourouvre, que possui cinco mil habitantes. O projeto teve um investimento de cinco milhões de euros.

A expectativa é que 2 mil veículos trafeguem pela rodovia com extensão de um quilômetro todos os dias, testando a resistência dos painéis desenvolvidos especialmente para o projeto pela empresa de engenharia civil francesa Colas - parte do gigante grupo de telecomunicações Bouygues.

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A Normandia, no entanto, não é conhecida por oferecer um clima com calor em excesso. Caen, a capital política da região, goza de apenas 44 dias de forte sol por ano. Os críticos dizem que esta não é uma maneira econômica de usar o dinheiro público.

"É sem dúvida um avanço técnico, mas para desenvolver as energias renováveis ​​há outras prioridades do que um brinquedo do qual temos mais certeza de que é muito caro, mas não funciona bem", opinou o vice-presidente da Rede para a Transição Energética (CLER), Marc Jedliczka, em entrevista ao jornal francês Le Monde.

Em 2014, uma ciclovia movida a energia solar foi inaugurada em Krommenie, na Holanda, e, apesar dos problemas iniciais, gerou 3.000 kWh de energia - o suficiente para alimentar uma casa de tamanho médio durante um ano. O custo da construção do projeto, no entanto, poderia ter pago por 520.000 kWh.

Com informações de agências

Seu avô Auguste foi o primeiro homem na estratosfera. Seu pai, Jacques, o primeiro no fundo do mar. Agora, Bertrand Piccard é o primeiro a dar a volta ao mundo em um avião movido a energia solar.

"Nada é impossível": o lema desse homem da ciência, aventureiro e piloto de 58 anos, nascido em Lausanne e que terminou o périplo ao redor do globo alternando com seu compatriota Andre Borshberg nos comandos do avião Solar Impulse 2.

Para Bertrand Piccard, "a exploração é um estado de espírito". E, após uma pausa, dispara: "deve-se ir atrevidamente aonde ninguém jamais esteve".

Uma frase que casualmente - ou não? - segue o jargão da série televisionada americana "Star Trek", de cujo um dos capitães espaciais tem como sobrenome Piccard... personagem que se orgulha de fazer parte de uma linhagem de cientistas exploradores.

Em 16 de julho de 1969, quando o Piccard de carne e osso tinha apenas 11 anos, acompanhou ao vivo do Cabo Cañaveral o lançamento do Apolo 11, que três dias depois levaria o homem à Lua pela primeira vez.

O chefe do programa, Werner von Braun, era amigo da família Piccard, e Bertrand pôde assistir a essa odisseia da espécie humana ao vivo.

Depois do lançamento, "eu pensava: esses astronautas que decolaram com destino à Lua seguem um sonho. E esse sonho é maior do que o medo do fracasso. Esses heróis ousam fazer o que parece impossível, algo que nunca ninguém conseguiu. Esse é o espírito pioneiro".

Espírito pioneiro nos genes

E o espírito pioneiro vem do sangue... Ou dos genes.

O avô Auguste foi um físico especializado em raios cósmicos e em quem o cartunista Herge se inspirou para criar o professor Tournesol, um dos personagens de Tintin.

Auguste foi, em maio de 1931, o primeiro ser humano a chegar à estratosfera (a mais de 15 quilômetros de altitude) em um balão.

Vinte e nove anos depois, o filho de Auguste, Jacques, foi em 1960 o primeiro homem a chegar ao ponto mais profundo do oceano, nas Fossas Marianas, a quase 11 quilômetros de profundidade. Seu veículo, o batiscafo Trieste, foi desenhado por Auguste.

A história de sua família, de seus amigos, de seus contatos, tudo o levava à aventura. Mas também rumo à ciência.

Fascinado pelo comportamento humano, Bertrand obteve seu diploma de médico psiquiatra na Universidade de Lausanne.

Ao mesmo tempo, acumula as licenças de piloto de balão, de planadores e de aviões.

No início dos anos 1970, Piccard foi uma das primeiras pessoas na Europa a pilotar ultraleves e a voar de asa-delta.

Primeira volta ao mundo

Em 1º de março de 1999, em companhia de Brian Jones, Piccard decola da Suíça em um balão. Seu objetivo: dar a primeira volta ao mundo sem escala nesse tipo de aparelho.

Exatamente 19 dias, 21 horas e 47 minutos depois, ambos aterrissam no deserto egípcio, tendo percorrido 45.755 quilômetros.

"Todos temos sonhos. Alguns sabem que podem realizá-los e fazem todo o possível para consolidá-los", disse Piccard.

"O que me interessa na vida de explorador é que vamos até o desconhecido. Saímos do entorno habitual e somos obrigados a encontrar respostas inovadoras para problemas inéditos. São nesses momentos que saímos dos moldes e dos automatismos", completou.

Ele também é um entusiasta das lutas pela proteção do meio ambiente, como demonstra essa viagem ao redor do globo, usando unicamente a energia do sol.

As energias renováveis abrem caminho para "um extraordinário desenvolvimento industrial, criação de empregos e alcance de novos mercados", entusiasma-se Bertrand, casado e pai de três filhas.

É que "os grandes desafios já não são escalar o Everest, ou ir à Lua. Isso já foi feito. Agora, devemos lutar pela qualidade de vida, contra a pobreza, pelos direitos humanos, por um governo melhor do planeta, a favor do desenvolvimento da pesquisa médica, do desenvolvimento sustentável e das energias renováveis. Aí é onde nos fazem falta os pioneiros", concluiu.

O avião Solar Impulse 2 iniciou nesta segunda-feira em Nova York uma perigosa travessia transatlântica de quatro dias, como parte de sua volta ao mundo para promover as energias renováveis.

O piloto suíço Bertrand Piccard poderá ter apenas breves momentos de sono durante as 90 horas da viagem, que deve terminar no aeroporto espanhol de Sevilha. "Estou aqui sozinho durante quatro dias sobre o Atlântico, sem uma gota de gasolina", escreveu o piloto no Twitter, antes de decolar do aeroporto John Fitzgerald Kennedy àss 2H30 locais (3H30 de Brasília).

Piccard, 58 anos, se alterna com o compatriota André Borschberg, 63, no comando do Solar Impulse, um avião de quatro hélices movidas pela energia fornecida por suas 17.000 células fotovoltaicas instaladas nas asas.

Com o peso de um carro e uma envergadura de 72 metros, o avião voa a uma velocidade que geralmente não passa de 50 km/h, mas que pode dobrar com uma exposição direta ao sol. Depois de pousar na Europa, o Solar Impulse 2 voltará a seu ponto de partida, Abu Dhabi, de onde decolou em 9 de março de 2015, para completar uma viagem de 35.000 quilômetros.

Em sua etapa mais longa, o Solar Impulse 2 voou 118 horas de Nagoya (Japão) até a ilha americana do Havaí.

Um avião movido a energia solar aterrissou no Estado norte-americano da Califórnia no sábado, completando um arriscado voo de três dias sobre o Oceano Pacífico como parte de sua viagem ao redor do mundo. O piloto Bertrand Piccard pousou a aeronave Solar Impulse 2 em Mountain View, no Vale do Silício, no sul de San Francisco, às 23h45 do horário local, após um voo de 62 horas sem escalas, usando apenas energia solar, sem outro combustível. O avião taxiou em uma grande tenda montada no campo de voo de Moffett, onde Piccard foi recebido pela equipe do projeto.

"Houve um momento à noite, eu estava vendo o reflexo da lua no oceano e pensava: 'Estou completamente sozinho nesta pequena cabine e me sinto totalmente confiante'.", disse Piccard, em entrevista coletiva concedida após o desembarque. "Esta é talvez seja uma das experiências de vida mais fantásticas que tive."

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Piccard e o piloto suíço Andre Borschberg têm se revezado ao pilotar o avião em uma viagem ao redor do mundo desde a partida em Abu Dhabi, capital dos Emirados Árabes Unidos, em março de 2015. A aeronave fez paradas em Omã, Mianmar, China, Japão e Havaí. O trecho trans-Pacífico foi a parte mais arriscada das viagens globais do avião por causa da falta de locais de pouso de emergência. Fonte: Associated Press.

Nesta quinta-feira (8), a Companhia Energética de Pernambuco (Celpe) divulgou que a ilha de Fernando de Noronha receberá o primeiro carro elétrico movido a energia solar fotovoltaica. O projeto-piloto, idealizado pelo órgão, servirá para analisar o desempenho do automóvel numa área de preservação ambiental.

O veículo tem autonomia de 130 quilômetros e será utilizado de forma experimental em serviços de pequeno porte realizados pela empresa.  Segundo a Celpe, cerca de R$ 800 mil estão sendo investidos para a aquisição do veículo e instalação do posto de abastecimento solar. 

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O eletroposto solar será instalado na área interna da Usina Tubarão, totalmente isolado do sistema de distribuição de energia elétrica. O local será estruturado no formato de um estacionamento, com painéis fotovoltaicos formando uma espécie de telhado. Um banco de baterias armazena a energia e pode ser utilizada para recarregar o veículo em qualquer horário. 

De acordo com informações da Celpe, os painéis têm potência de 4,5 kWp e podem gerar 20,1 kWh/dia, o que permite o automóvel circular durante todo o dia. Para levantar a quantidade de gás que deixou de ser lançado no meio ambiente, a Celpe coletará informações periódicas, como quilometragem rodada, quantidade e tempo de recarga e consumo. 

A última semana de maio foi marcada por novidades para o setor de energia solar no Brasil e em Pernambuco. No cenário nacional, a assinatura de contrato entre o Brasil e China para instalação de fábrica de painéis solares fotovoltaicos no País gerou boas expectativa. O acordo terá o investimento de aproximadamente R$ 150 milhões entre a empresa Apex e o Grupo chinês BYD, que têm como meta inicial produzir 400 MW de painéis por ano.  

Durante o Encontro Nacional de Agentes do Setor Eletrico (Enase), realizado no Rio de Janeiro, o diretor executivo da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar), Rodrigo Sauaia ressaltou que o País encontra-se no 'momento emergente' e a perspectiva é de expansão acentuada, com um potencial de geração de 20 empregos para cada MW instalado e investimentos de R$ 7 bilhões ao longo de 20 anos.

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Em Pernambuco, os negócios do setor de energia solar também aquecem de forma positiva e os empresários já prospectam novos negócios. Isso porque, na última sexta-feira (29) - Dia Mundial da Energia -, o atual chefe de Estado, Paulo Câmara, lançou o programa PE Solar, que visa estimular a micro e minigeração de energia solar por micro, pequenas e médias empresas do Estado. Uma vez que, há 22 consumidores que utilizam sistemas de geração distribuída de energia em Pernambuco.  

A iniciativa contará com financiamento do Banco do Nordeste (BNB), com o valor total de R$ 5 milhões, na primeira fase do programa. Além disso, recentemente, também foi liberado pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz), o uso do crédito com a isenção de Imposto sobre Circulação de Mercado e Serviços (ICMS). O financiamento poderá cobrir até 80% dos custos do projeto, com limite de R$ 300 mil.

A amortização do financiamento será de até oito anos, com seis meses de carência, e cobrança de juros baixos, de até 8,24% ao ano para micro, pequenas e médias empresas; e de 5,3% ao ano para cooperativas e cooperados do setor rural. O pagamento em dia vai gerar bônus de adimplência, que reduzirá os juros para 7% e 4,5%, respectivamente. 

Levando em consideração a crise econômica e energética no País, a possibilidade de gerar a própria energia significa 'escapar' de aumentos nas tarifas e até mesmo gerar crédito energético, já que a energia que não consumida pode ser transferida para a distribuidora. 

O engenheiro elétrico e um dos sócios da empresa Insole - corporação que está no mercado desde 2012 - Ananias Gomes (foto à esquerda),  avaliou o cenário em Pernambuco desde a Resolução 482 da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e prospectou melhorias com as novidades. "Quando vislumbrei a oportunidade de negócio fotovoltaico foi exatamente no momento em que foi liberada a Resolução 482 da Aneel.  Na prática, ela facilitou que outras formas de energia se conectassem a rede elétrica e o excedente produzido fosse injetado na concessionária, gerando créditos de energia, como uma forma de compensação", explica.

Em relação ao acordo firmado entre o Brasil e China, Gomes elencou possíveis facilidades de financiamento e aquisição do sistema fotovoltaico. "Com a produção no Brasil, principalmente, no que tange o Silício, a expectativa é que as linhas de créditos sejam mais acessíveis, uma vez que, atualmente, as taxas ainda são altas e as condições para financiamento mais difíceis", lembra o engenheiro.

Ainda em entrevista a equipe de reportagem, Gomes mensurou quanto é necessário para investir no recurso fotovoltaico. "Digamos que para suprir a energia gasta de uma residência, que o custo energético é de aproximadamente R$ 200, seria necessário o investimento de R$ 16 mil a R$ 18 mil, para a instalação das placas. Caso todo o sistema fosse produzido no Brasil, a economia média seria de 60% do valor, levando em consideração a realidade dos Estados Unidos que passou a produzir o sistema também", aponta.

De acordo com Ananias Gomes não há duvida que houve um aumento considerável do recurso. "Só no primeiro trimestre de 2015 registramos a mesma quantidade de clientes que atendemos durante todo o ano de 2014. Com a produção de painéis no Brasil, não tenho dúvida que a demanda vai crescer mais", prospecta.

Já o engenheiro mecânico Luiz Cláudio Conceição, que também atua no ramo e lidera a corporação EngeSol Renováveis, tem boas perspectivas no Estado sobre o PE Solar. "Um dos entraves para o crescimento da micro e minigeração é a falta de linhas de financiamento específicas e com condições diferenciadas. O PE Solar vai de encontro com essa problemática. Por isso, entendo que foi bem acertado e veio no momento certo", opina. 

Energia solar na prática

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Quem aderiu à produção fotovoltaica foi o dentista Álvaro Manzoni. Com o sistema instalado desde abril, ele revela que investiu aproximadamente R$ 50 mil, que foram facilitados em parcelas pela Engesol, e que hoje, ele consegue produzir a energia necessária para o seu consumo. "Eu produzo 100% do meu consumo e isso é muito positivo, uma vez que é um recurso limpo", disse Manzoni.

Em relação ao retorno, ele falou motivado. "Espero reaver o valor pago em seis anos. Vale ressaltar que e o bom dessa alternativa é que a durabilidade do sistema é de 20 a 30 anos. Em pouco tempo não vou ter custo algum", falou. 

A Arena Pernambuco também adotou o recurso alternativo das placas fotovoltaicas. Segundo a engenheira Marília Bechara, a energia produzida pela usina de placas fotovoltaicas supre 30% da demanda do empreendimento. Ainda em entrevista ao Portal LeiaJá ela explicou como tudo funciona e que a energia produzida daria para atender seis mil residências. Confira no vídeo.

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O Hotel Anahi, localizado no bairro de Piedade, município de Jaboatão dos Guararapes - Região Metropolitana do Recife - possui um sistema que utiliza a energia solar - o termosolar. Porém, ele atua de forma distinta as placas fotovoltaicas. De acordo com o gerente do empreendimento, Everaldo Souza, a funcionalidade do recurso Termosolar é aquecer a água e distribuir para 40 suítes. Resultando em uma economia bastante representativa. "A redução é de 85%, comparado se o aquecimento da água fosse realizado através de energia convencional. Já no consumo geral do Hotel, a economia é de 30% em média", revela.

Fotovoltaica x termosolar

Segundo o engenheiro Ananias Gomes ambas são utilizadas com o objetivo de economizar energia, porém as duas atuam de formas distintas. "A fotovoltaica funciona a partir de um sistema de compensação e de energia para uso instantâneo, ou seja, o que foi consumido caso não tenha sido utilizado é redirecionado para a concessionária - a Celpe - que acaba ficando como crédito para o cliente. Na prática é como um sistema de compensação", exemplifica.

Já o Termosolar é um sistema que consegue armazenar energia. "Sendo assim, a água é armazenada em um sistema que consegue preservar o calor, completamente", comparou. Para a economia mais imediata e de baixo custo, Ananias Gomes alertou "é possível reduzir o consumo trocando as lâmpadas comuns pelas florescentes. Porém para quem almeja produzir sua própria energia, a solar é a mais indicada", conclui.

Dados da Celpe

Segundo a assessoria de imprensa da Companhia Energética de Pernambuco (Celpe), em agosto de 2013 a distribuidora promoveu a ligação do primeiro cliente residencial a aderir ao novo modelo. Em dezembro do mesmo ano, o Grupo Neoenergia inaugurou, em parceria com a Odebrecht, a Usina Solar São Lourenço da Mata que supre 30% do consumo mensal da Arena Pernambuco. Atualmente, são 22 consumidores em todo o Estado que já utilizam sistemas de geração distribuída de energia. Outros 24 encontram-se com projetos em andamento.

Para instalar o sistema de energia solar, as solicitações dos clientes são analisadas pela Celpe, de acordo com as condições de acesso estabelecidas pela Resolução Normativa Nº 482/2012, da (Aneel). Para viabilizar a microgeração distribuída, o consumidor deve possuir uma central geradora de energia elétrica com potência instalada de até 100 kW. A minigeração se caracteriza por ter potência instalada superior a 100 kW até 1000 kW, como é o caso da Usina Solar São Lourenço da Mata.

Na micro e na minigeração, a energia pode ser produzida por fontes hidráulica, solar, eólica, biomassa ou cogeração qualificada, conforme regulamentação Aneel, conectada à rede de distribuição por meio de instalações da unidade consumidora. Até o momento, todos os casos em operação no Estado são de geração solar fotovoltaica. As solicitações vão de clientes residenciais a órgãos públicos e instituições privadas.

Os clientes interessados em gerar energia elétrica devem primeiro preencher um formulário disponível no site da concessionária e, posteriormente, fazer a solicitação em uma agência da Celpe, apresentando projeto de micro e minigeração. Essa solicitação será analisada e, em até 30 dias, será emitido um parecer.

A Resolução 482 da Aneel pode ser consultada no arquivo através do link. Já apara quem quer obter informações mais informações sobre o PE Solar pode consultar a plaraforma digital do programa

O primeiro contrato de fornecimento de energia solar do Brasil foi assinado na semana passada, e com isso Pernambuco consolidou sua posição de vanguarda no estímulo à geração de energias renováveis no país. O documento foi assinado pelo secretário de Desenvolvimento Econômico, Thiago Norões; o secretário executivo de Energia, Eduardo Azevedo; o presidente da Agência de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco (AD Diper), Jenner Guimarães; e o diretor de Desenvolvimento de Negócios da Enel Green Power Brasil, Marcio Trannin.

O empreendimento Fontes Solar I e II foi adquirido no Leilão de Energia Solar, promovido pelo Governo do Estado em 2013, e consiste na instalação de 11 megawatts (MW) na cidade de Tacaratu, no Sertão de Pernambuco. O parque destinado à geração fotovoltaica estará ligado à planta eólica de 80 MW (a maior construída até então no Estado) que a companhia implantou e opera na mesma localidade. Juntos, constituirão o primeiro parque híbrido eólico e solar brasileiro.

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Uma vez em operação, as plantas serão capazes de produzir até mais de 17 GWh (giga-watt-hora) cada ano, o equivalente ao consumo de aproximadamente 90 mil residências, evitando assim a emissão de mais de 5.000 toneladas de CO2 na atmosfera a cada ano.

“Ser o primeiro contrato de energia solar do Brasil já tem sua importância. E o fato de ser o primeiro parque híbrido do País e um dos pioneiros na América Latina reforça que esse é o caminho que vamos buscar reproduzir em outros projetos de energia eólica no Estado, inclusive os de grande porte. Pois torna a entrega de energia mais estável e rentável, devido o compartilhamento de infraestruturas”, detalhou Eduardo Azevedo.

O Leilão de Energia Solar de 1013 contratou 92 MW de cinco empreendimentos, a um preço médio de R$ 228,63. A energia que será produzida pelas plantas fotovoltaicas será vendida à Agência de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco (AD Diper), que é a operadora da Comercializadora de Energia Elétrica no Mercado Livre da administração pública estadual.

Com informações da assessoria

O avião Solar Impulse 2, que funciona exclusivamente com energia solar, iniciou nesta segunda-feira em Abu Dhabi uma volta ao mundo sem precedentes, na qual promoverá o uso das energias renováveis e testará a resistência dos pilotos.

"Começou a aventura", declarou o piloto suíço Bertrand Piccard após a decolagem do avião, comandado na primeira etapa por seu compatriota André Borschberg.

A aeronave revolucionária, que não utiliza nenhum combustível, decolou às 7h12 locais (0h12 de Brasília), antes do nascer do sol, no pequeno aeroporto de Al Bateen, na capital dos Emirados Árabes Unidos.

O Solar Impulse 2 segue rumo ao leste e sua primeira escala é Mascate, capital do sultanato de Omã, onde deve pousar no fim do dia. O trajeto de quase 400 km deve durar 12 horas.

Após duas horas e 15 minutos de voo, o Solar Impulse 2 já havia percorrido 13% do trajeto até Mascate, segundo André Borschberg.

O piloto conversou com a imprensa e ligou para esposa, segundo o site da missão.

"O desafio a seguir é real para mim e para a aeronave", disse o piloto de 63 anos pouco antes da decolagem.

"É um desafio humano", destacou.

Vestidos com uniformes de cor laranja, os dois pilotos, Borschberg e Piccard, fizeram as últimas inspeções durante a noite.

Borschberg entrou na cabine do avião sob os aplausos de toda a equipe.

O início da missão, previsto para sábado, foi adiado pelos fortes ventos na região de Abu Dhabi durante o fim de seman.

A volta ao mundo em 12 etapas é o resultado de 13 anos de pesquisas de Borschberg e Piccard, que além da façanha científica querem transmitir uma mensagem política.

"Queremos compartilhar nossa visão de um futuro limpo", declarou Piccard, para quem esta missão deve contribuir para a luta contra o aquecimento global.

"A mudança climática oferece uma fantástica oportunidade para levar ao mercado novas tecnologias verdes, que ajudarão a preservar os recursos naturais de nosso planeta, criar postos de trabalho e sustentar o crescimento econômico", disse.

A aeronave, coberta com 17.000 células solares que cobrem asas de 72 metros e alimentam seus quatro motores elétricos de hélice.

O SI2, concebido em fibra de carbono, não pesa mais de 2,5 toneladas, tanto quanto um jipe com tração nas quatro rodas, menos de 1% do peso do Airbus A380.

O Solar Impulse 2, que voará a até 8.500 metros de altitude, seguirá depois de Omã para as cidades indianas de Ahmedabad e Varanasi. Depois irá a Mandalay, em Mianmar, Chongqing e Nanquim, na China, antes de cruzar o Pacífico com uma escala no arquipélago americano do Havaí.

Piccard e Borschberg irão parar posteriormente em Phoenix e Nova York, de onde partirão ao sul da Europa ou ao norte da África, última escala antes do retorno a Abu Dhabi, no fim de julho ou início de agosto.

Às margens da BR-101, numa área de 100 mil metros quadrados que já foi usada para armazenar resíduos de carvão, está a maior usina solar do Brasil. Ela foi desenvolvida pela geradora de energia Tractebel, em parceria com outras 12 empresas, na cidade de Tubarão (SC) e tem uma capacidade instalada de 3 MW - o suficiente para abastecer 2,5 mil residências.

Essa usina entrou em operação em agosto e dá duas mensagens sobre o mercado de energia solar no País: se essa é a maior, significa que o Brasil ainda está engatinhando. A capacidade do maior complexo do mundo, localizado na Califórnia (EUA), é 100 vezes superior à da usina de Tubarão. Mas, embora ainda seja um projeto pequeno, é sinal de que algo começou a mudar.

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O que mais tem se ouvido dizer no setor nos últimos meses é que "chegou a hora" da energia solar no Brasil. A frase é repetida por investidores, fabricantes de equipamentos, geradoras de energia, e foi dita mais uma vez na semana passada pelo presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Luciano Coutinho.

A crise que reduziu investimentos na Europa e nos EUA nos últimos anos e os preços recordes da energia no País contribuíram para esse clima de "agora vai" e fizeram com que grandes empresas, de fora e daqui, começassem a olhar esse mercado com outros olhos. A gigante chinesa Yingli Green Energy, maior fabricante de painéis fotovoltaicos do mundo, começou a sondar o mercado brasileiro em 2012 e abriu um escritório em São Paulo no ano passado. A WEG, de Jaraguá do Sul, criou um centro de pesquisas na Alemanha em 2013 para estudar tecnologias voltadas para a energia solar e também já fornece produtos para usinas desse tipo no Brasil: a da Tractebel é uma delas.

A fabricante brasileira também atuou no lançamento da usina de Fernando de Noronha, inaugurada em julho pela Neoenergia, com capacidade para abastecer 4% do consumo da ilha. Um mês antes, a Eletrosul, em Florianópolis, começou a gerar energia fotovoltaica, com placas instaladas na cobertura do estacionamento e da sede da empresa. Em agosto do ano que vem, deve entrar em operação no semiárido baiano uma usina solar da brasileira Renova que vai desbancar a de Tubarão como a maior do País. O projeto terá capacidade de 4,8 MW.

"Essa movimentação toda é inédita, mas o que vai definir se a energia solar vai deslanchar mesmo ou não são os sinais que o governo brasileiro dará aos investidores que querem desenvolver essa fonte no País", diz Umberto Gobbato, diretor superintendente da WEG Automação. Um leilão em que o governo vai comprar exclusivamente energia solar está marcado para o dia 31 de outubro. Será o primeiro do tipo no Brasil e terá papel fundamental para que as empresas do setor definam seus investimentos daqui para frente.

No ano passado, o governo chegou a realizar um leilão para várias fontes renováveis de energia, que incluía projetos solares - só que na disputa com outras modalidades, como a eólica e as pequenas centrais hidrelétricas, a solar perdeu no preço e nenhum megawatt foi contratado. Em junho deste ano, por exemplo, as usinas eólicas conseguiram vender energia a um preço médio de R$ 130.

Aposta

No setor, estima-se que, para serem viáveis, os projetos de energia solar devem vender o megawatt-hora por pelo menos R$ 250. O preço-teto deve ser divulgado a partir desta semana. "Estamos dispostos a pagar mais caro para desenvolver uma massa crítica em termos de indústria e fornecedores. Assim, à medida que o preço cai, teremos uma estrutura montada", diz Maurício Tolmasquim, presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), braço de planejamento do Ministério de Minas e Energia (MME).

Neste ano, pela primeira vez, o Plano Decenal de Expansão de Energia, que está em consulta pública, incluiu a energia solar na matriz energética brasileira. A previsão é de que até 2023, a capacidade instalada da energia solar no Brasil saia do zero para 3,5 mil MW, de um total de 195 mil MW. Na Alemanha, país que virou referência na geração de energia renovável, a capacidade já supera, hoje, os 25 mil MW. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Índia planeja melhorar a infraestrutura para a produção de energia solar e em breve irá anunciar processos licitatórios para o desenvolvimento de diversos desses parques. Tarun Kapoor, secretário-adjunto do Ministério de Energia Nova e Renovável, disse ao Wall Street Journal que a administração federal em Nova Délhi e outros cinco governos estaduais irão trabalhar para criar 25 parques solares. Isso poderia aumentar a capacidade instalada total desse tipo de geração de energia em cerca de 10 vezes no país, para 20.000 megawatts.

Ainda segundo o secretário-adjunto, ao menos 10 desses parques provavelmente serão criados ao longo do próximo ano, assim como a infraestrutura, que inclui linhas de transmissão. Os outros 15 parques devem ser concluídos nos próximos quatro ou cinco anos, disse.

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A Índia tem acelerado o projeto de energia solar desde que o primeiro-ministro Narendra Modi assumiu o governo. Mesmo assim, a produção desse tipo de energia corresponde a somente cerca de 1% do mix energético do país.

Os custos para a geração desse tipo de energia ainda excedem os custos das usinas de energia térmicas movidas a carvão, embora essa diferença tenha caído drasticamente nos últimos três anos. Um dos principais entraves à geração de energia solar na Índia ainda diz respeito à aquisição de terras, mas esses 25 parques planejados estão localizados em áreas do governo. Parte desses parques serão oferecidos a empresas estatais e privadas. Fonte: Dow Jones Newswires.

O candidato do PV à Presidência da República, Eduardo Jorge, protocolou nesta quinta-feira (4), no Palácio do Planalto e na Embaixada da Alemanha, em Brasília, um pedido de audiência com a presidenta Dilma Rousseff e o novo embaixador alemão, Dirk Brengelmann, que assumiu o posto em agosto, para propor que não se renove o acordo de cooperação entre os dois países na área de energia nuclear.

Assinado em 1975, o acordo é renovado automaticamente a cada cinco anos, caso nenhuma das partes se posicione contrariamente no máximo um ano antes da renovação. Para que não seja renovado em 2015, essa posição deve ser evidenciada até 18 de novembro, explicou Eduardo Jorge, que defendeu um outro acordo, na área de energia solar.

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O pedido também foi assinado por representantes da organização não governamental (ONG) Greenpeace Brasil e da Coalizão por um Brasil Livre de Usinas Nucleares.

De acordo com Eduardo Jorge, representantes dessas entidades vão participar da futura audiência com a presidenta e o embaixador. Além da não renovação do acordo nuclear, que, segundo ele, teve “resultados pífios e perigosos” em quase 40 anos, serão discutidos no encontro os protocolos de segurança das usinas nucleares.  “As informações que temos indicam que eles são muito antigos e superados, o que causa preocupação em relação à segurança necessária nas usinas Angra 1 e 2, por exemplo”, disse o candidato à Agência Brasil.

Por último, o candidato pretende propor um novo acordo entre Brasil e Alemanha, prevendo investimentos em pesquisas sobre energia solar. “A Alemanha está na vanguarda nas pesquisas e investimentos em energia solar. Essa associação seria boa para nós e para eles, que teriam como parceiro um país poderoso em energia solar, como o nosso”, disse. O candidato destacou que apenas 0,01% da matriz energética brasileira tem como fonte a energia solar. Na Alemanha, a representatividade já chega a 5% e tem elevadíssima taxa de crescimento. Em 2011, após o desastre ocorrido na usina japonesa de Fukushima. o governo alemão anunciou o fechamento de todas as usinas atômicas até 2022.

Eduardo Jorge disse que o PV acredita que, em dez anos, a energia solar será a principal energia renovável, a mais limpa e mais eficiente. “A eficiência cresce e os preços caem de forma acelerada”, afirmou o candidato, que cobra pressa nos investimentos na área. Ele citou um estudo do Greenpeace, segundo o qual a produção de energia solar é viável em 80% do território brasileiro.O estudo diz também que o Brasil tem potencial para se tornar  “campeão mundial” no setor.

Eduardo Jorge ressalta que o grande diferencial da Alemanha em termos de energia solar é a “democratização de sua produção energética”. “Até hoje, produzir energia sempre foi coisa de empresas muito grandes. A energia solar pode ter fazendas solares grandes também, mas você, na sua casa, eu, na minha casa, ela, na pequena fábrica dela, podemos, captando a energia fotovoltaica no telhado e em áreas livres no campo, produzir energia descentralizada. Além de ser a mais limpa de todas, e inesgotável, ela tem a vantagem de democratizar a produção e quebrar os monopólios de energia, o que nenhuma outra tem.”

O próximo compromisso de campanha do candidato do PV será amanhã (5), em Alagoas, no município União dos Palmares, próximo à capital, Maceió, onde visitará o Parque Memorial Quilombo dos Palmares e discutirá políticas sociais e de ação afirmativa para a população negra.

Em encontro com representantes do Greenpeace e do Departamento Nacional de Aquecimento Solar (DASOL) da Associação Brasileira de Refrigeração, Ar condicionado, Ventilação e Aquecimento (Abrava), o candidato do PV à Presidência da República, Eduardo Jorge, defendeu a ampliação da energia solar na matriz energética brasileira.

O presidenciável propõe um novo acordo de cooperação com a Alemanha relativo à energia solar, pondo fim em todos os projetos relacionados à energia nuclear no país. “O PV defende a energia solar como a mais importante fonte de energia para o futuro. Queremos estabelecer metas para sua utilização em todo o país. Em dez anos a energia solar vai ser competitiva em 80% do território”, explicou.

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Eduardo recebeu o documento do Greenpeace com propostas para o Brasil e se comprometeu com a meta de “prover aquecimento solar de água em um milhão de residências nos próximos quatro anos”. Durante o encontro, o candidato também aderiu ao abaixo assinado pela lei de iniciativa popular do desmatamento zero e manifestou apoio à campanha internacional Eu assino pelo Ártico, de defesa àquela região que se vê ameaçada pela exploração iminente de petróleo.

Propostas - Para Eduardo Jorge, ao longo dos debates, o eleitor perceberá o distanciamento do PV com a candidata do PSB, Marina Silva, que já foi filiada à legenda. Ele evitou críticas diretas a ela, mas afirmou que ele representa propostas mais radicais. “Em relação ao desenvolvimento sustentável ainda precisamos saber qual é a proposta do PSB, porque o programa do partido não apareceu até agora. Já o nosso programa é bastante radical. Em termos de sustentabilidade, o PV é uma referência e o porto seguro há 30 anos. Se a Marina convergir para a gente, fico feliz”, disse.

 

 

 

Um pequeno aparelho espacial de 30 centímetros movido apenas a energia solar será lançado em 2016, anunciou nesta quarta-feira (10) a empresa americana que o fabricou. O LightSail (veleiro leve, em inglês), da Planetary Society, parece um cubo e será levado ao espaço com a ajuda de um foguete Falcon Heavy, da empresa SpaceX.

Depois do lançamento, o LightSail poderá viajar pelo espaço somente com energia solar captada por suas velas sobre uma superfície total de 32 metros quadrados. O projeto é financiado por fundos privados e membros da Planetary Society, um organismo de promoção da exploração espacial, cofundado pelo famoso astrônomo Carl Sagan em 1980.

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O LightSail deve ir além da órbita terrestre baixa, onde está a Estação Espacial Internacional (ISS), para chegar à órbita terrestre mediana, mais distante. "As asas solares nos darão acesso a dados científicos cruciais sobre a Terra", declarou Jennifer Vaughn, encarregada da Planetary Society.

Segundo o seu presidente, Bill Nye, no ano que vem será feito um voo de teste com um foguete menor e numa órbita mais baixa. A agência espacial americana (Nasa) lançará sua própria vela solar, a Sunjammer, perto do fim do ano.

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Já começaram os testes com o avião suíço Solar Impulse 2, que funciona apenas com energia solar. As análises iniciais foram realizadas na base aérea de Payerne, no Centro da Suíça. O vôô durou 1h45, chegando a bater a marca de 2.400 metros de altitude.

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O avião tem asas maiores se comparados a um boing 747, além de possuir quatro motores elétricos - que são carregados por energia solar. O protótipo é uma criação do ex-piloto militar, Andre Borschberg, e de Bertrand Piccard, neto do explorador Auguste Piccard. Conheça mais desta aeronave no vídeo acima.

O avião suíço Solar Impulse 2, propulsado a energia solar, realizou nesta segunda-feira (2) seu primeiro voo de testes na base aérea de Payerne, centro da Suíça. O avião conta com quatro motores elétricos alimentados por 17.200 células solares e nesta segunda-feira foi conduzido pelo piloto alemão Markus Scherdel, segundo os jornalistas da AFP.

Depois de se deslocar várias centenas de metros pela pista, alçou voo lentamente planando com sua asa imensa, maior que a de um Boeing 747. Está previsto que o voo dure 1 hora e 45 minutos e que o avião alcance uma altitude de 2.400 metros.

Este protótipo, o segundo que funciona exclusivamente com energia solar, mede 72 metros, assim como um Airbus A380, mas tem um peso de 2.300 kg, 150 vezes menos que o Airbus.

Seus criadores, Andre Borschberg, um ex-piloto militar, e Bertrand Piccard, o neto do explorador Auguste Piccard, já têm muita experiência graças ao primeiro protótipo com o qual cruzaram a Europa para chegar ao Marrocos, antes de realizar um voo em direção aos Estados Unidos.

O Solar Impulse 2 pretende começar uma volta ao mundo em 2015.

A Casa Branca anunciou nesta quinta-feira uma série de medidas modestas para desenvolver a energia solar nos Estados Unidos, incentivando a instalação de painéis solares em terrenos públicos do governo federal.

O presidente Obama e os democratas do Congresso promovem políticas para combater o aquecimento global, mas os republicanos, que dominam a Câmara de Representantes, bloqueiam desde 2011 qualquer iniciativa legislativa neste sentido. Por esse motivo, a única saída do presidente é utilizar a via regulamentar ou administrativa.

Neste contexto, o governo federal lançou nesta quinta-feira um programa para incentivar as agências federais, as instalações militares e edifícios que recebem subsídios públicos na região de Washington a instalarem mais painéis solares em seus telhados, estacionamentos ou terrenos baldios.

Nesta mesma semana, o Departamento de Energia lançou uma iniciativa que deve permitir que 2,5 bilhões de dólares em empréstimos se destinem a financiar projetos solares "inovadores".

A Agência de Proteção Ambiental (EPA, na sigla em inglês) criou nesta quinta uma rede de associação de instituições (empresas, colégios, lojas...) para duplicar a utilização de energias renováveis em um prazo de dez anos. Está prevista também a destinação de 15 milhões de dólares para impulsionar iniciativas locais.

Segundo a Casa Branca, a capacidade solar instalada nos Estados Unidos passou de 1,2 gigawatt em 2008 para 13 gigawatts atualmente. O custo dos painéis solares caiu 60% desde 2010.

O presidente Obama tem um recurso eficaz para reduzir as emissões de carbono, pois pode impulsionar mudanças no Departamento da Defesa, principal consumidor de energia do país.

Porto de Galinhas, situado no município de Ipojuca, Região Metropolitana do Recife, instalou a primeira estação solar para carregamento de equipamentos eletrônicos, como celulares e tablets. A estação possui uma placa solar que fornece energia limpa e sustentável e foi projetada para dispobilizar três portas USB, conector micro USB, iPhones 4 e 5. O local fica ao lado do Centro de Atendimento ao Turista (CAT).

O equipamento tem um design que faz referência s sombrinha de frevo, tida como um dos principais símbolos da cultura pernambucana. No local ainda existe um espaço coberto, para proteger das pessoas do sol ou chuva, e cadeiras para os usuários. O sistema de recarga funciona 24h.

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Por ser um destino muito procurado por turistas, Porto de Galinhas ainda contará, durante o feriado da Semana Santa (17 a 21 de abril) com acesso gratuito ao serviço de Wi-Fi. Os locais onde a internet móvel está disponível são as áreas entre o Centro de Atendimento ao Turista, calçadão da Rua da Esperança, Rua da Praça e das Piscinas Naturais. Para habilitar a rede é bem simples, basta ligar o sinal Wi-Fi no smartphone ou qualquer dispositivo móvel que queira conectar e escolher a rede "Ipojuca Digital", colocando no primeiro campo "portodegalinhas" com a senha "turismo".

 

 

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