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A presidente Dilma Rousseff empossou, nesta quinta-feira (26), dois novos ministros. O novo arranjamento visa acalmar os ânimos do PR e garantir o apoio na campanha de reeleição presidencial.

Com a saída de César Borges, o Ministério dos Transportes passa a ser ocupado pelo então presidente da Empresa de Planejamento e Logística (EPL), Paulo Sérgio Passos. Borges passa a ocupar a Secretaria Nacional dos Portos, até então comandada por Antonio Henrique da Silveira, que permanece na pasta como secretário executivo. 

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A cúpula do PR minou Borges com a justificativa de que ele não representava os interesses do partido. Nessa quarta (25), Borges esteve no Palácio da Alvorada para uma reunião com Dilma, mas saiu de lá sem falar com a imprensa.

"Ninguem está deixando o governo. Estamos reoorganizando o time que toca o governo. Altero a equipe e passo aproveitar a capacidade de todos eles na linha de frente", disse Dilma, durante a cerimônia de posse, desconverdando sobre os interesses eleitorais que motivaram as mudanças.

Na ocasião, a presidente elogiou o trabalho de Borges e frisou que haverá uma soma de experiências com Silveira na Secretaria dos Portos. "Borges leva para a pasta a competência na execução de projetos de infraestrutura.  Inclusive, ele atuou na primeira fase do plano de investimento e logística".

"Os três são altamente competentes como gestores e servidores públicos.  Desejo a eles sucesso e bom trabalho", finalizou Dilma.

A agenda eleitoral impôs-se às questões técnicas que envolvem as concessões de rodovias e ferrovias, avaliou nesta terça-feira (3), o presidente da Empresa de Planejamento e Logística (EPL), Bernardo Figueiredo. Ele deixa o cargo nesta terça-feira para dar lugar ao ex-ministro dos Transportes Paulo Sérgio Passos.

"Queremos que, a partir de 2015, não tenhamos mais esse problema", afirmou Figueiredo. "Não temos no governo essa boa prática de pensar em soluções e prepará-las. A criação da EPL teve, justamente, a intenção de reverter esse quadro." Ele, que permaneceu na EPL desde a criação, há um ano e seis meses, afirmou que a estatal desenvolveu uma série de estudos para a concessão de mais lotes de rodovias, ferrovias e portos no futuro.

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De acordo com Figueiredo, cerca de 4 mil projetos foram avaliados e 400 foram determinados como prioritários para o aumento da produtividade do País nos próximos três anos. Segundo o presidente da EPL, porém, são necessários dois anos de prazo entre a preparação de um projeto e a licitação. "Eu acho que é normal ter esse prazo e essa demora. O que a gente observa é que nós também não temos investidores, capacidade instalada para executar programa desse tamanho, um dos maiores do mundo", afirmou.

Com esses projetos prontos, conforme Figueiredo, não será mais preciso seguir uma agenda eleitoral. "Quando se lança um programa, cria-se uma expectativa de contratação desse programa. Mas há um longo caminho a percorrer, que deve ser preparado, e uma variável que não tem controle, que é o debate com Estados, municípios, entidades e investidores."

Coube à EPL ainda a obtenção do licenciamento ambiental para os trechos de rodovias que fazem parte do programa. Isso foi feito para evitar que as empresas atribuíssem à obtenção da licença dificuldades com atrasos nas obras. Mas mesmo essa tarefa não saiu no prazo determinado pelo governo.

"Não adianta querer fazer em seis meses se eu tenho de fazer uma pesquisa de fauna no período de chuva e de seca. Isso leva de um ano a um ano e meio", afirmou. "O trabalho é fazer as coisas de forma mais articulada para que o governo possa ser mais eficiente." Embora nunca tenha tido a intenção de permanecer na EPL por um longo período, o presidente da empresa decidiu deixar o cargo praticamente um ano antes do planejado. "Considero que parte do meu trabalho foi concluída, por isso estou deixando a empresa. E nas melhores mãos possíveis", afirmou.

A saída de Bernardo Figueiredo do comando da Empresa de Planejamento e Logística (EPL) está confirmada para o 03 de dezembro, terça-feira da próxima semana. Assumirá o posto de diretor presidente do órgão e ex-ministro dos Transportes Paulo Sérgio Passos. A informação é da EPL. A saída de Figueiredo e a assunção de Passos já eram fatos previstos, mas a data ainda não havia sido confirmada.

À frente da EPL desde sua criação, em agosto de 2012, Figueiredo vinha acumulando desgastes com a presidente Dilma Rousseff e teve sua atuação na área de infraestrutura esvaziada em favor da Casa Civil. Outro ponto de atrito foi o adiamento do leilão do Trem de Alta Velocidade (TAV), entre Rio, São Paulo e Campinas, por pelo menos um ano. O leilão, que estava marcado para setembro, teria apenas um concorrente e foi cancelado. Figueiredo não escondeu o desapontamento com a decisão.

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Passos assumiu em outubro cargo de diretor na EPL. Em poucos dias, comandará o órgão. Ao dar um posto para Passos, Dilma quitou uma fatura pendente desde abril deste ano, quando ele deixou o cargo de ministro dos Transportes para dar lugar ao senador e ex-governador da Bahia César Borges (PR-BA). Servidor público de carreira, Paulo Sérgio Passos acumula experiência na área. Entre o governo do ex-presidente Lula e o atual da presidente Dilma Rousseff esteve a frente do Ministério do Transportes por quatro vezes.

A EPL é uma empresa estatal que tem por finalidade estruturar e qualificar, por meio de estudos e pesquisas, o processo de planejamento integrado de logística no País, interligando rodovias, ferrovias, portos, aeroportos e hidrovias. A empresa é vinculada ao Ministério dos Transportes.

A Empresa de Planejamento e Logística (EPL) deu início nesta quarta-feira ao processo de habilitação do consórcio Geodata Italferr, formado pelas empresas Geodata do Brasil, Geodata Engineering e Italferr, que foi escolhido na licitação que definirá a gerenciadora e integradora dos trabalhos das empresas responsáveis pelo projeto executivo do Trem de Alta Velocidade (TAV). Nesta fase, a EPL analisará os documentos jurídicos e financeiros necessários para homologar o consórcio como vencedor do certame.

No dia seguinte ao da publicação da habilitação no "Diário Oficial" da União (DOU), haverá um período de cinco dias para que os consórcios concorrentes entrem com eventual recurso na Justiça contra a escolha da Geodata Italferr, com mais cinco dias para a defesa e outros cinco para o julgamento dos questionamentos. Os documentos foram entregues nesta quinta-feira à EPL pela representante do Geodata Italferr, Regina Moraes. De acordo com o que Regina afirmou ao Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, a homologação da vitória deve ocorrer em no máximo um mês.

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O consórcio vencedor gerenciará os projetos do trem-bala Campinas-São Paulo-Rio e auxiliará a estatal a preparar a documentação dos editais de obras. A gerenciadora acompanhará o desenvolvimento dos projetos executivos de túneis, pontes, via permanente, estações, pátios de manutenção e estacionamento, entre outros, que serão desenvolvidos pelas empresas contratadas. A representante do consórcio destacou a experiência da Italferr em projeto semelhante, do trem-bala da Itália.

O diretor da Empresa de Planejamento e Logística (EPL) Hélio Mauro França avalia que o aumento da Taxa Interna de Retorno (TIR) do trem-bala, de 6,32% para 7%, gera "atratividade suficiente" para o projeto, que tem leilão marcado para 19 de setembro. Com a nova TIR, o valor mínimo da outorga cobrada no leilão caiu de R$ 70,31 para R$ 68,08/Trem.KmEquivalente.

Segundo França, o mercado e a própria EPL estimavam uma nova TIR entre 8% e 8,5% para o empreendimento mas, quando os parâmetros financeiros da concessão foram atualizados, o resultado foi uma taxa de 7%. "O importante é o efeito disso na taxa de retorno do acionista, que inclui o financiamento, que aumentou dois pontos porcentuais, de 11,57% para 13,6%", disse o executivo a jornalistas na tarde desta terça-feira, 2.

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Ele destacou ainda que a expectativa de pagamento de outorga ao longo dos 40 anos de concessão é de R$ 30 bilhões. A cifra, de acordo com França, supera a estimativa de custo das obras do trem de alta velocidade (TAV) que ligará Campinas, São Paulo e Rio de Janeiro, em torno de R$ 27 bilhões.

Critério de desempate

O diretor da EPL informou que outra mudança no edital de operação do leilão do trem-bala, publicado na edição desta terça do Diário Oficial da União, foi o critério de desempate no leilão. No edital anterior, os lances eram calculados levando em consideração o maior valor de outorga junto ao menor custo estimado para a construção da infraestrutura. O desempate se daria então pelo valor da outorga. Com a nova regra, em caso de empate nos lances para a outorga, o desempate beneficiará o competidor que tenha maior experiência na operação de trens de alta velocidade.

"Queremos selecionar o melhor operador, o mais experiente", disse França. "A estimativa de custo das obras de infraestrutura foi questionada porque poderia levar a uma subestimativa desse gasto, e o Tribunal de Contas da União (TCU) sugeriu uma mudança nesse quesito", justificou.

Investidores locais

O governo pretende estimular investidores locais a participar da gestão da operação do trem-bala, sendo sócios de operadores com experiência internacional. Segundo ele, os competidores estrangeiros procuram não apenas investidores no projeto, mas também parceiros que possam tomar conta do negócio. França lembrou ainda que os fundos de pensão podem entrar como sócios estratégicos dos vencedores do leilão, em um modelo apelidado no mercado de "fundo noiva".

O governo vai aumentar a rentabilidade e mudar o critério de escolha do vencedor do leilão do Trem de Alta Velocidade (TAV), informou, na quinta-feira, 27, o presidente da Empresa de Planejamento e Logística (EPL), Bernardo Figueiredo. Com isso, a data de entrega das propostas dos interessados, que é 13 de agosto, deverá ser adiada em alguns dias. Porém, a intenção até o momento é manter o anúncio do resultado do leilão para 19 de setembro.

A Taxa Interna de Retorno (TIR), atualmente em 6,32%, vai aumentar, mas o número ainda está sendo definido pelo Ministério da Fazenda, segundo Figueiredo. No mercado, fala-se em algo na casa dos 8% a 8,5%. Com isso, o valor da outorga pelo direito de explorar o serviço, atualmente estimado em R$ 27,6 bilhões, vai cair algo como R$ 2 bilhões a R$ 3 bilhões.

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Além disso, o governo vai mudar o critério de escolha do vencedor do leilão. Atualmente, ganha quem oferecer maior outorga, combinada com a economia que o operador fará na instalação da infraestrutura para operar o serviço. Quanto maior a economia, maior a pontuação. A outorga responde por 70% da nota e a infraestrutura, por 30%.

Questionamento

Porém, o governo desistiu do segundo critério, de forma que agora só o maior valor de outorga definirá vencedor. A mudança ocorreu porque a economia em infraestrutura foi questionada pelo Tribunal de Contas da União (TCU), que queria garantias sobre a mensuração dos ganhos prometidos.

Figueiredo reconheceu que esse quesito tinha fragilidades. Poderia ocorrer, por exemplo, de uma empresa ganhar o leilão e depois a economia não se concretizar. Nesse caso, a segunda colocada poderia ver motivos para questionar o resultado do certame.

Canaletas

Nos bastidores, comenta-se que essa mudança poderá prejudicar os japoneses, que tinham como um diferencial de competição a construção de túneis menores. Isso porque eles utilizam uma só canaleta para que os passageiros deixem o trem no caso de ele parar, ao passo que os europeus utilizam duas. Figueiredo disse que essa desvantagem não necessariamente ocorrerá, pois o projeto envolve muitas outras variáveis.

O presidente da EPL acredita que a elevação da TIR atrairá mais investidores do exterior. Se hoje eles estão restritos aos países interessados em fornecer o serviço e a tecnologia, além de vender equipamentos, a rentabilidade mais elevada poderá despertar o interesse de investidores financeiros.

Construção

O governo estuda mudar também a segunda fase de licitação, que era a contratação da construção da linha e das estações. Atualmente, a ideia é fazer uma concessão, na qual o construtor terá o direito de explorar a parte não operacional das estações e o entorno. Agora, a ideia é contratar a construção como obra pública. Essa alteração, porém, ainda está em análise.

Licitação internacional

Pelo novo desenho, o governo se encarregaria de fazer a linha, que tem 511 km. Para isso, seria feita uma licitação internacional para a construção de aproximadamente 10 trechos. Figueiredo avalia que assim a obra andará mais rápido. Porém, serão necessárias precauções para garantir que as construtoras tenham fôlego para entregar a obra no prazo previsto, evitando assim a repetição do que ocorre, por exemplo, na norte-sul.

A exploração comercial das estações e do entorno delas seria feita a partir de concessões específicas. Estudo do BNDES indica que ela poderá gerar negócios entre R$ 5 bilhões em R$ 10 bilhões. Segundo Figueiredo, a EPL vai formar sociedades de propósito específico (SPEs) com as prefeituras das cidades onde haverá paradas do trem-bala. Essas SPEs, por sua vez, vão licitar as estações e seu entorno. O concessionário poderá explorar a parte não operacional das estações, além de construir nas áreas vizinhas. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O presidente da Empresa de Planejamento e Logística (EPL), Bernardo Figueiredo, afirmou nesta sexta-feira, 21, ao Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, que o governo não cogita adiar as concessões de rodovias e ferrovias do Programa de Logística, lançado no ano passado pela presidente Dilma Rousseff, em função da onda de manifestações em todo o País. Segundo ele, o cronograma do leilão do Trem de Alta Velocidade (TAV) que ligará Campinas, São Paulo e Rio de Janeiro também está mantido.

"Não cogitamos nenhum adiamento, pois se tratam de projetos positivos para o País", disse Figueiredo. Apesar da repercussão internacional dos protestos que ocorridos nas últimas duas semanas nas principais cidades brasileiras, a EPL continua recebendo normalmente visitas e consultas de investidores estrangeiros em busca de informações sobre os projetos de infraestrutura que o governo pretende licitar no segundo semestre e no começo de 2014.

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A UNINASSAU – Centro Universitário Maurício de Nassau sediará, nesta sexta-feira (24), às 19h, a 1ª Conferência Regional Pela Liberdade no Nordeste promovida pela rede Estudantes Pela Liberdade (EPL). A iniciativa será a abertura de uma programação de atividades desenvolvidas pela EPL que se estenderá até o fim de semana. Os interessados podem fazer as inscrições através do site do evento.

Sob o tema central “Desafios para um tempo de liberdade”, a conferência tem como objetivo apontar os desafios, bem como propor os caminhos, para a construção da liberdade na região. O professor da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) Pierre Lucena, o cientista-político Adriano Oliveira, o autor do blog Capitalismo para os Pobres, Diogo Costa e o jornalista e professor da UNINASSAU Cristiano Ramos estão entre os debatedores que confirmaram presença.

As atividades seguem durante o sábado (25), das 9h30 às 19h30, e domingo (26), das 10h30 às 12h40, com palestras, painéis e debates que abordarão temáticas como: “História da Liberdade no Nordeste”, “Experiências com o Estatismo”, “A importância do Empreendedorismo”, “Liberdade nas Artes”, “Desafios Institucionais”, “O Nordeste no contexto internacional” e “Capitalismo para os pobres”. Também estão previstas a apresentação de Stand Up Comedy e a realização de Quiz com premiações para os participantes.

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Toda a programação ocorre no auditório Capiba, localizada no Bloco C da instituição, que fica na Rua Joaquim Nabuco, 778, bairro das Graças, no Recife.

O presidente da Empresa de Planejamento e Logística (EPL), Bernardo Figueiredo, afirmou nesta terça-feira que a taxa interna de retorno (TIR) do projeto do trem-bala poderá ser ampliada, de forma que esteja em patamares similares ao retorno assegurado às empresas que investirão em projetos rodoviários e ferroviários - poderia sair do patamar de 12% para entre 14% e 16%.

"Talvez, a gente traga o retorno do TAV (Trem de Alta Velocidade) para um patamar mais aderente ao modelo de rodovia e ferrovia porque, teoricamente, é um projeto que envolve mais risco", afirmou. De acordo com Figueiredo, a TIR dos projetos de ferrovia deve ficar entre 15% e 16% e, nos de rodovias, entre 14% e 15%, na taxa de retorno ao acionista descontada a inflação.

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Ele também destacou que eventuais alterações na TIR desses projetos estariam relacionadas a possíveis mitigações de risco. "Se tivermos uma TIR muito baixa, qualquer deslocamento do projeto gera um problema", disse. "Essa decisão, a gente deve tomar agora e a partir dela o projeto vai para o TCU (Tribunal de Contas da União) e, então, começamos os leilões", complementou Figueiredo, que participa nesta terça-feira do Seminário A Crise Econômica e o Futuro do Mundo - O que Aprendemos nos Últimos Cinco Anos e o que Esperar dos Próximos Cinco, promovido pela revista CartaCapital.

Embora destaque que algumas questões ainda estão em fase de análise, Figueiredo complementou que todos os leilões devem ser realizados ainda este ano. Até mesmo os projetos de ferrovias, considerados mais delicados pelo governo. "(Os projetos de) rodovia terão o edital publicado a partir de julho e os leilões começam em de agosto. Nas ferrovias, publicamos o edital em agosto e começamos o leilão em setembro. Em setembro, também temos o trem-bala", disse.

O diretor da Empresa de Planejamento e Logística (EPL), Hederverton Santos, disse não estar descartada a junção de novos trechos de ferrovias a serem concedidos à iniciativa privada, assim como o governo estuda unificar os tramos norte e sul do ferroanel de São Paulo em uma só licitação. "Passada a parte de engenharia, que é identificar o traçado mais adequado, estamos discutindo como organizá-los em termos de concessão. Não está descartada a possibilidade de juntar outros trechos", afirmou ao Broadcast.

De acordo com Santos, a junção dos trechos avalia a operacionalidade da linha. "Não estamos juntando apenas por juntar e sim para fazer mais sentido sob o ponto de vista operacional", disse. Ele explicou que a EPL estuda um operador único no ferroanel para diminuir eventuais trocas de gestor na operação da malha.

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O diretor afirmou que a possibilidade de juntar os tramos norte e sul não altera o cronograma do ferroanel, que tem previsão de assinatura do contrato com a concessionária vencedora da licitação até o final de julho, segundo apresentação disponível no site da EPL. "Não leva ao atraso porque estamos falando de como organizar o que já está aí. Estamos avaliando a viabilidade operacional das linhas, apenas. O maior trabalho já foi feito, que é estudar a viabilidade do traçado e a demanda", explicou.

A Empresa de Planejamento e Logística (EPL) contratará, por licitação internacional, uma empresa ou consórcio para gerenciar e integrar os trabalhos das companhias que irão elaborar o projeto executivo da ferrovia para o Trem de Alta Velocidade (TAV). O edital com as regras da licitação foi publicado ontem no Diário Oficial e está disponível no site da EPL.

De acordo com o diretor da EPL Hélio Mauro França, o vencedor da licitação vai definir a estratégia para a elaboração do projeto executivo, e irá gerenciar a contratação dos projetistas e preparará a contratação das obras civis, que serão objeto de uma outra licitação, inicialmente prevista para entre o final de 2014 e o início de 2015. "Queremos alguém com experiência em elaborar projetos de engenharia para trens de alta velocidade que tenham sido executados e com experiência em gerenciamento", comentou.

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De acordo com ele, há cerca de cinquenta empresas internacionais com os requisitos exigidos, principalmente provenientes da França, Itália, Alemanha e Inglaterra. "Já existem cerca de 20 mil quilômetros de trens de alta velocidade em operação no mundo", comentou. Mas a expectativa da EPL é que sejam formados consórcios entre essas empresas e as brasileiras, tendo em vista as particularidades do mercado brasileiro, o que propiciará também a transferência de tecnologia.

Não há limitação de número de componentes no consórcio. O objetivo, conforme a EPL, é permitir o reforço da capacidade técnica e financeira do licitante e garantir a participação de pessoal especializado. Não será permitida a subcontratação de empresas e serviços.

A licitação será realizada no dia 23 de abril, pelo Regime Diferenciado de Contratações (RDC). O orçamento previamente estimado para a contratação somente será divulgado após o encerramento da licitação. Depois da contratação, a EPL estima um prazo de seis meses para contratar empresas projetistas e mais 12 meses para elaborar projeto executivo.

O presidente da Empresa de Planejamento e Logística (EPL), Bernardo Figueiredo, afirmou que o governo avalia licitar em datas diferentes os trechos de rodovias e ferrovias. Ele informou que o mercado pede, além de 60 dias de prazo, que não sejam leiloados todos os blocos de uma só vez. "A gente está estudando como modular isso." Figueiredo disse ainda que uma possibilidade é publicar todos os editais de uma só vez, mas marcar os leilões "espaçados".

Nos dias 4 e 5 de março, segundo Figueiredo, haverá reunião da EPL e da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) com todos os investidores em rodovias e, na semana seguinte, com os interessados em ferrovias. De acordo com o executivo, há muitos questionamentos em relação aos estudos técnicos elaborados pelo governo. "Se tiver errado, nós não vamos brigar, vamos arrumar", afirmou. Figueiredo falou com jornalistas nesta sexta-feira, após evento de apresentação do 6º balanço do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2), em Brasília.

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A presidente Dilma Rousseff sancionou, sem vetos, a lei que modificou a denominação da Empresa de Transporte Ferroviário de Alta Velocidade (Etav) para Empresa de Planejamento e Logística (EPL). Originada da Medida Provisória 576, a Lei 12.743 foi publicada no Diário Oficial da União desta quinta-feira.

Vinculada ao Ministério dos Transportes, a EPL tem prazo de duração indeterminado e terá como objetivo "planejar e promover o desenvolvimento do serviço de transporte ferroviário de alta velocidade de forma integrada com as demais modalidades de transporte, por meio de estudos, pesquisas, construção de infraestrutura, operação e exploração do serviço, administração e gestão de patrimônio, desenvolvimento tecnológico e atividades destinadas à absorção e transferência de tecnologias". Além disso, diz a lei, deverá prestar serviços na área de projetos, estudos e pesquisas destinados a subsidiar o planejamento da logística e dos transportes no País.

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O presidente da Empresa de Planejamento e Logística (EPL), Bernardo Figueiredo, disse nesta terça-feira que espera que o Tribunal de Contas da União (TCU) delibere nesta quarta-feira (5) sobre a nova modelagem do Trem de Alta Velocidade (TAV). "A expectativa é que o TCU delibere amanhã sobre a modelagem do TAV para que possamos começar o processo de licitação. Se isso acontecer, provavelmente na próxima semana nós soltamos o edital", disse, durante evento em São Paulo.

Segundo ele, a expectativa do governo continua sendo começar as obras do TAV em 2014 e a operação do trem em 2018, dois anos antes da exigência contratual.

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Figueiredo afirmou ainda que em janeiro o governo deve lançar a primeira fase de contratação do projeto de engenharia. "Vamos contratar uma empresa integradora que vai ajudar a contratar todo o projeto executivo de engenharia."

Durante sua apresentação no evento, promovido pelo Sindicato Interestadual da Indústria de Materiais e Equipamentos Ferroviários e Rodoviários (Simefre), o presidente da EPL confirmou que o pacote de portos deve ser divulgado pelo governo federal nesta quinta-feira (6). Já o pacote de aeroportos, de acordo com Figueiredo, ainda não tem data para ser anunciado.

O Senado aprovou nesta quarta-feira e agora segue para sanção presidencial a medida provisória 576, que transforma a Empresa de Transporte Ferroviário de Alta Velocidade (Etav) em Empresa de Planejamento e Logística S.A. (EPL).

Vinculada ao Ministério dos Transportes, a nova empresa se encarregará do planejamento de todo o setor de transporte do País, reorganizando a logística de rodovias, ferrovias, portos e hidrovias. Também está sob a responsabilidade da EPL a coordenação das obras relacionadas ao Trem de Alta Velocidade (TAV), o trem-bala que ligará Campinas, São Paulo e Rio de Janeiro.

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A medida cria a figura do operador ferroviário independente para gerenciar a demanda por esse tipo de transporte nas ferrovias concedidas pelo governo.

O presidente da Empresa de Planejamento e Logística (EPL), Bernardo Figueiredo, disse que é muito provável que o pacote de portos saia na próxima semana. "Acho que tem essa indicação de ser semana que vem", disse. Fonte do alto escalão do governo ouvida pela Agência Estado informou que o governo federal divulgará o pacote de investimentos para o setor portuário na próxima terça-feira, dia 13 de novembro.

Questionado sobre as novidades do pacote, ele reforçou que seguirá os mesmos moldes do pacote de concessões de rodovias e ferrovias e disse que é preciso esperar mais uma semana para ter as informações. Figueiredo também não conseguiu afirmar se o anúncio esperado para a próxima semana irá contemplar também aeroportos, o que era esperado em um primeiro momento. "Não posso afirmar, não estou acompanhando de perto o assunto". O presidente da EPL esteve em Porto Alegre em um evento de empresários da construção pesada.

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O presidente da Empresa de Planejamento e Logística (EPL), Bernardo Figueiredo, informou que o governo deve promover, na próxima semana, reuniões para avaliar a possibilidade de incluir ou não as sugestões apresentadas por empresários durante o processo de consulta pública da minuta do edital do Trem de Alta Velocidade (TAV).

Segundo ele, o governo tem ouvido algumas das empresas que fizeram contribuições e pode adotar algumas, de forma a aperfeiçoar o edital "Teve um ânimo bom de participação. Tem algumas sugestões de aperfeiçoamento que estamos avaliando e procurando entender", afirmou.

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Conforme o cronograma do governo, o edital deve ser publicado até o dia 31 de outubro. Figueiredo acredita que o prazo deverá ser cumprido. "Estamos fazendo tudo para não alterar o cronograma. Não posso fixar prazo para o governo decidir, mas não vejo muita razão para isso (atrasos)", afirmou.

Figueiredo reiterou que o estudo técnico do TAV é o mesmo que já foi apresentado ao Tribunal de Contas da União (TCU) em ocasiões anteriores e que já foi aprovado pelo órgão. "Rigorosamente, o TCU só se pronuncia sobre edital e contratos depois de publicados. Nesse caso, embora não tenha mudado o estudo técnico que o TCU já tinha aprovado, na verdade houve uma mudança de modelo, mas nós já mandamos para o TCU."

A Empresa de Planejamento e Logística (EPL), criada recentemente para acelerar investimentos no setor de transporte, vai assumir os projetos de logística, no papel de empreendedor, até que a concessão dos projetos seja concluída, disse na terça-feira (09) o presidente da EPL, Bernardo Figueiredo. A medida foi definida em reunião com os Ministérios dos Transportes e do Meio Ambiente.

A EPL espera antecipar o cronograma de projetos de construção e duplicação de rodovias e ferrovias em até um ano. A intenção, entre outros pontos, é acelerar o licenciamento ambiental dos projetos, disse o executivo. Os primeiros empreendimentos que serão coordenados por essa nova modalidade serão os de duplicação das rodovias BR-146 e BR-040, em Minas Gerais.

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"O melhor seria ter licenciamento prévio para todos os projetos, mas não posso permitir que esse seja um fator de atraso das obras", disse Figueiredo durante seminário realizado pela revista Exame, no Rio.

O executivo criticou o modelo de concessões de infraestrutura do passado. Referindo-se às concessões de rodovias, argumentou que as concessionárias têm negócios no mundo todo de forma sólida. "O problema que tivemos com as concessões foi com o modelo de projetos e definições", afirmou, ao justificar a adoção de modelo diferenciado de planejamento da concessão pelo governo Dilma em relação ao utilizado pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.

Trem-bala

Segundo Figueiredo, um grupo de investidores já demonstrou interesse pelo projeto de instalação e operação do trem de alta velocidade (TAV) entre Rio e São Paulo.

Estava agendada para a terça-feira (09) a ida de um grupo de executivos da Alstom ao Ministério dos Transportes. Nesta quarta-feira, será a vez de investidores japoneses debaterem o edital de contratação da operação e tecnologia desenhado pelo ministério, que recebe contribuições do mercado. A previsão é concluir em novembro o texto do edital e realizar o leilão da primeira fase em maio.

"A ideia é criar um modelo atrativo para todos", disse Figueiredo, afastando a hipótese de que o projeto do TAV não desperte interesse da iniciativa privada. Paralelamente ao edital do leilão da primeira fase, a EPL está definindo o modelo de contratação do projeto de engenharia da infraestrutura onde será instalado o trem-bala. O cronograma prevê que o projeto de engenharia seja definido até o início de 2014, para que a contratação ocorra até o fim do mesmo ano e o TAV inicie operação em 2018.

Figueiredo disse que o lançamento do programa de investimento em portos será feito este mês. Negou atraso no processo que, para ele, segue cronograma necessário para garantir sua qualidade. A intenção é lançar uma série de ações que promovam a adequação dos portos existentes e a instalação de novos. A estimativa de investimento é de R$ 30 bilhões a R$ 40 bilhões. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

O investimento médio da União de R$ 20 bilhões por ano no setor de logística não é suficiente para superar o passivo da área acumulado desde a década de 70, segundo Bernardo Figueiredo, presidente da Empresa de Planejamento e Logística (EPL), vinculada ao Ministério do Transporte e recentemente criada para estimular o investimento no setor. Seriam necessários investimentos anuais de R$ 200 bilhões a R$ 400 bilhões para solucionar os gargalos logísticos no País, disse Figueiredo, em palestra durante o Exame Fórum de Infraestrutura.

"Para vencer o déficit em transporte tem que ser agressivo. Como o governo não consegue, tem que ser seletivo. Precisamos enxergar o investimento do ponto de vista de resultado e de articulação com outros investimentos", afirmou Figueiredo, citando como exemplo de projeto positivo a interligação de ferrovias a portos. "É preciso criar uma cadeia de eficiência", complementou.

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Em sua palestra, o presidente da EPL criticou a qualidade do serviço prestado ao setor de infraestrutura. "Se não mudarmos o quadro em serviços, não adianta investir em infraestrutura", criticou Figueiredo, citando como exemplo a necessidade de redução da carga horária de circulação por caminhão, o que, em sua opinião, é uma exigência de qualidade na prestação do serviço, porém, com repercussões negativas sobre a produtividade.

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