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A Polícia Federal (PF) determinou nesta quinta-feira (16) a instauração de um inquérito para investigar denúncias de que a Agência Brasileira de Inteligência (Abin) monitorou celulares de milhares de brasileiros durante os três primeiros anos do governo Jair Bolsonaro. A informação foi publicada pelo jornal O Globo na última terça-feira (14) e confirmada pela Abin no dia seguinte.

Segundo a agência, o contrato de uso do software de localização teve início no final de 2018, ainda no governo Michel Temer, e foi encerrado em 8 de maio de 2021. O programa, chamado FirstMile, foi comprado por R$ 5,7 milhões da empresa israelense Cognyte, com dispensa de licitação. A ferramenta permitia o monitoramento de até 10 mil celulares a cada 12 meses, bastando digitar o número da pessoa. Além disso, a aplicação criava históricos de deslocamento e alertas em tempo real da movimentação dos aparelhos cadastrados.

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"A solução tecnológica em questão não está mais em uso na Abin desde então [8 de maio de 2021]. Atualmente, a Agência está em processo de aperfeiçoamento e revisão de seus normativos internos, em consonância com o interesse público e o compromisso com o Estado Democrático de Direito", informou a Abin, em nota. A investigação da PF será conduzida pela Diretoria de Inteligência Policial. 

Denúncia na ONU

O ex-presidente da República Jair Bolsonaro foi denunciado na Organização das Nações Unidas (ONU), durante a 52ª sessão do Conselho de Direitos Humanos, realizada na última terça-feira, pelo uso desordenado de tecnologias digitais e sistemas de monitoramento no período da pandemia de covid-19. As organizações não governamentais (ONGs) Conectas, Artigo 19, Data Privacy Brasil e Transparência Internacional Brasil, responsáveis pela denúncia, pediram à ONU que questione o Brasil sobre o uso dessas tecnologias e o tratamento dos dados coletados durante a pandemia.

Segundo o documento apresentado na ONU, entre 2020 e 2022 foram utilizadas tecnologias digitais para a coleta de dados biométricos, de geolocalização e informações de saúde da população sem a devida transparência e participação da sociedade civil. As instituições envolvidas na denúncia afirmaram ainda que a fragilidade dos mecanismos de controle e a indisposição dos órgãos responsáveis por monitorar o uso dessas tecnologias de modo efetivo foram fatores decisivos para o agravamento do problema.

Além disso, as organizações manifestaram preocupação com o aumento dos gastos governamentais em equipamentos de vigilância e software espião, com destaque para o campo da segurança pública e da inteligência estatal. Na avaliação das entidades, tais ações violam os direitos fundamentais de liberdade de expressão, associação, privacidade e intimidade.

Autoridades militares dos Estados Unidos confirmaram na tarde deste sábado, 4, que abateram um balão chinês acusado por Washington de realizar atividades de espionagem. Um fotógrafo da agência Reuters relatou a ação, testemunhando a queda do artefato na costa do Estado da Carolina do Sul.

O episódio se dá em meio à controvérsia ligada a um suposto balão espião da China que o Pentágono detectou sobrevoando o território americano dois dias atrás.

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Momentos antes, a agência de aviação federal havia anunciado o fechamento de ao menos três aeroportos na região, interrompendo voos civis no espaço aéreo no entorno desses terminais, citando um "esforço de segurança nacional". O suposto balão espião fora detectado pelo Pentágono sobrevoando o território americano dois dias atrás.

A agência de aviação dos Estados Unidos fechou na tarde deste sábado, 4, ao menos três aeroportos, interrompendo voos civis no espaço aéreo no entorno desses terminais, citando um "esforço de segurança nacional".

Os aeroportos atingidos pela medida ficam na costa leste, próximos ao litoral do estado da Carolina do Sul. Em comunicado, a FAA alertou que os militares podem agir se aeronaves violarem as restrições ou não atenderem a ordem de se afastar.

Mais cedo neste sábado, o presidente Joe Biden afirmou que o país "vai se encarregar" do caso. Foi a primeira vez que o democrata se pronunciou sobre o incidente, que levou a uma nova escalada de tensões entre EUA e a China, culminando com o adiamento de uma viagem a Pequim do secretário de Estado, Antony Blinken, originalmente marcada para este fim de semana.

Washington afirma que o objeto seria um instrumento de espionagem, enquanto Pequim diz ser um equipamento de pesquisas, sobretudo meteorológicas, que saiu da rota.

Biden deu a declaração ao responder a um repórter que questionava se o Exército pretendia derrubar o balão de alta atitude, que o governo diz ter claramente violado a soberania dos EUA ao adentrar o território americano. Militares haviam considerado derrubar o artefato, mas decidiram não fazê-lo devido ao risco de os destroços atingirem a população em solo. O artefato teria o tamanho de três ônibus.

O democrata não especificou, no entanto, quais os planos para o balão -segundo o serviço de previsão meteorológica AccuWeather, o objeto está a caminho do oceano Atlântico e deve sair do espaço aéreo americano na noite do sábado.

Cancelamento de viagem

Na sexta, 3, o secretário de Estado americano, Antony Blinken, adiou uma viagem diplomática planejada para a China no domingo, enquanto o governo dos EUA avalia uma resposta mais ampla à descoberta de um balão chinês de alta altitude sobrevoando o Estado de Montana, em locais que abrigam cerca de 150 silos de mísseis balísticos intercontinentais.

A decisão abrupta ocorreu apesar da alegação da China de que o balão era um satélite de pesquisa meteorológica que havia saído do curso por causa de fortes ventos. Os EUA descreveram o balão como um satélite de vigilância.

A decisão veio poucas horas antes de Blinken partir de Washington para Pequim e marcou um novo golpe nas já tensas relações EUA-China. Blinken e o presidente Joe Biden determinaram que era melhor não prosseguir com a viagem neste momento - muito em função das pressões políticas de republicanos e democratas após a descoberta do suposto balão espião.

As tão esperadas reuniões de Blinken com altos funcionários chineses foram vistas em ambos os países como uma forma de encontrar terreno comum em meio a grandes divergências sobre Taiwan, direitos humanos, reivindicações da China no Mar da China Meridional, Coreia do Norte, guerra da Rússia na Ucrânia, política comercial e mudanças climáticas.

Embora a viagem, que foi acertada em novembro pelo presidente Joe Biden e pelo presidente chinês Xi Jinping em uma cúpula na Indonésia, não tenha sido formalmente anunciada, autoridades de Pequim e Washington vinham falando nos últimos dias sobre a chegada iminente de Blinken. As reuniões deveriam começar no domingo e terminar na segunda-feira.

Enquanto o Pentágono minimizou o valor potencial do balão para adquirir inteligência, a reação pública dos funcionários do governo Biden destacou como as relações com Pequim se tornaram frágeis e delicadas, mesmo por causa de um balão.

Balão espião existe?

O outrora humilde balão é uma das muitas tecnologias que as forças militares da China aproveitaram como uma ferramenta potencial em sua rivalidade com os Estados Unidos e outras potências. Outras máquinas avançadas incluem drones e veículos hipersônicos que podem manobrar em altas velocidades na atmosfera.

Em estudos e artigos de jornais, os especialistas do Exército Popular de Libertação da China acompanharam os esforços dos EUA, França e outros países para usar balões avançados de alta altitude para coleta de informações e para coordenar operações no campo de batalha. Segundo eles, novos materiais e tecnologias tornaram os balões mais resistentes, manobráveis e de maior alcance do que as gerações anteriores de balões.

Desde 2001 a China usa balões para investigações e finalidades de espionagem. O Ministério da Defesa de Taiwan disse que no início de 2022, a China lançou balões sobre a ilha. "Os avanços tecnológicos abriram uma nova porta para o uso de balões", afirmou um artigo do Liberation Army Daily - o principal jornal militar da China - no ano passado. Outro artigo no mesmo jornal observou que os dirigíveis nas camadas superiores da atmosfera também podem se tornar como "mil olhos" ajudando a monitorar o espaço sideral.

O balão supostamente enviado para os EUA pode ser usado para coletar informações sobre sistemas de defesa aérea ou condições atmosféricas, disse Su Tzu-yun, analista do Instituto de Defesa Nacional e Pesquisa de Segurança em Taipei.

As forças americanas teriam poucos problemas para seguir o balão agora, mesmo em altitudes muito mais altas do que as vistas sobre Taiwan, disse ele. "Basicamente, eles são muito óbvios e, devido ao seu grande volume, são facilmente rastreados pelo radar", disse Su.

O que é o balão e como ele é operado?

Um balão espião é apenas isso - um balão usado para fins de vigilância. "Claramente, eles estão tentando voar com isso - este balão sobre locais sensíveis - para coletar informações", disse o oficial de defesa dos EUA na quinta-feira, 2.

Um balão espião pode ter uma ou várias câmeras suspensas sob um balão que flutua acima de uma determinada área, carregado por correntes de vento. O equipamento acoplado aos balões pode incluir radar e ser movido a energia solar.

Os balões normalmente operam a 24 mil metros - 37 mil metros (80.000-120.000 pés), bem acima de onde voa o tráfego aéreo comercial - os aviões quase nunca voam acima de 12 mil metros.

E os balões espiões não são novidade: durante a Guerra Civil Americana, a União até usou balões de ar quente para rastrear os movimentos das tropas confederadas. Durante a 1ª Guerra, a seção fotográfica do Serviço Aéreo do Exército dos EUA usou balões para realizar vigilância e fornecer imagens aéreas.

E na década de 50, a Força Aérea dos EUA lançou o Projeto Genetrix, que descreveu como sua primeira "operação de inteligência de balão de grande escala, não tripulada e de alta altitude", projetada para tirar fotos sobre "a massa terrestre do bloco soviético".

A atividade de vigilância de balões continuou nos últimos anos, de acordo com autoridades dos EUA. "Instâncias desse tipo de atividade de balão foram observadas anteriormente nos últimos anos", disse o secretário de imprensa do Pentágono, general de brigada Patrick Ryder, sem dar mais detalhes.

Por que um balão e não um satélite?

"Nas últimas décadas, os satélites eram o protocolo, o estado da arte da espionagem", disse ao jornal britânico The Guardian John Blaxland, professor de segurança internacional e estudos de inteligência na Australian National University e autor do livro Revealing Secrets. "Mas agora que lasers ou armas cinéticas estão sendo inventados para atingir satélites, há um ressurgimento do interesse por balões".

Eles não oferecem o mesmo nível de vigilância persistente que os satélites, mas são mais fáceis de recuperar e muito mais baratos de lançar. Para enviar um satélite ao espaço, você precisa de um lançador espacial - um equipamento que normalmente custa centenas de milhões de dólares.

Os balões também podem varrer mais território de uma altitude mais baixa e passar mais tempo sobre uma determinada área porque se movem mais lentamente do que os satélites, de acordo com um relatório de 2009 do Air Command and Staff College da Força Aérea dos EUA.

Craig Singleton, especialista em China da Fundação para Defesa das Democracias, disse à agência Reuters que esses balões foram amplamente usados pelos EUA e pela União Soviética durante a Guerra Fria e eram um método de coleta de inteligência de baixo custo.

Por que as autoridades não derrubaram o balão?

Os líderes militares desaconselharam fortemente a "ação cinética" - ou atirar no balão - por preocupação com a segurança dos civis no solo que poderiam ser feridos pelos destroços, disse o oficial de defesa.

"Estávamos analisando se havia uma opção ontem sobre algumas áreas pouco povoadas em Montana. Mas simplesmente não conseguimos reduzir o risco o suficiente para nos sentirmos à vontade para recomendar derrubá-lo", disse o funcionário, acrescentando que o balão não representava uma ameaça física nem uma ameaça substancial de inteligência.

"Temos observado o balão por vários meios, incluindo aeronaves tripuladas", disse o oficial, acrescentando que os militares têm "autoridade suficiente" para "fazer tudo o que for necessário para proteger o povo americano", autoridade que inclui legislação capacitação para usar a força contra aeronaves não tripuladas.

É sabido que os EUA e a China espionam uns aos outros, e o alto funcionário americano disse que as capacidades do balão não parecem ser "além" dos satélites chineses existentes e outras ferramentas.

Por que a China está fazendo isso?

O professor Steve Tsang, diretor do Instituto da China na Universidade SOAS de Londres, disse que, dado o acesso da China a tecnologia avançada, qualquer balão espião provavelmente teria mais "valor simbólico, mostrando que os chineses são capazes de enviar algo para o ar para inspecionar as instalações militares dos EUA."

"E eles estão fazendo isso porque, por décadas, os EUA enviaram aviões espiões ao longo da costa chinesa e, às vezes, sobre o espaço aéreo chinês para monitorar os chineses de maneiras que eles não podiam fazer muito", disse ele. "Agora eles podem, então eles fazem."

Ao jornal britânico The Guardian, John Blaxland, professor de segurança internacional e estudos de inteligência na Australian National University, disse achar improvável que os chineses não esperassem ser pegos. "Ser pego provavelmente era o objetivo, com dois resultados em mente. A primeira razão pela qual o balão foi lançado foi para constranger os EUA. Ainda melhor se capturasse alguma inteligência ao longo do caminho", disse Blaxland.

"É difícil imaginar como eles poderiam ter pensado que não seria detectado. O espaço aéreo americano é estudado de perto pelas autoridades da aviação civil dos EUA, pela Força Aérea dos EUA, pela Força Espacial dos EUA, pelas redes meteorológicas - é um espaço aéreo extremamente escrutinado", diz ele.

A segunda razão é tornar os EUA cientes do fato de que a China tem mantido secretamente sua tecnologia e a replicado. "As agências de segurança chinesas são mestres no comportamento de imitação. Eles são muito, muito bons em estabelecer o que é tecnologia e depois tentar replicá-la", disse Blaxland ao Guardian.

É algo como "qualquer coisa que você pode fazer, podemos fazer melhor" e é "apenas a ponta do iceberg", diz Blaxland. A espionagem da China acontece "em escala industrial", com pequenos pedaços de inteligência reunidos e transmitidos de inúmeras maneiras. Juntos, eles formam imagens detalhadas.

O analista de segurança com base em Cingapura, Alexander Neill, disse à Reuters que, embora o balão provavelmente forneça um novo ponto de tensão para os laços China-EUA, provavelmente teve um valor de inteligência limitado em comparação com outros elementos que as forças militares modernizadoras da China têm à sua disposição.

"A China tem sua própria constelação de satélites espiões e militares que são muito mais importantes e eficazes em termos de observação dos EUA, é justo supor que o ganho de inteligência não é enorme", diz Neill, que é um membro adjunto no grupo Pacific Forum do Havaí. (COM AGÊNCIAS INTERNACIONAIS)

A Coreia do Norte anunciou nesta segunda-feira (19) um "importante teste de fase final" para o desenvolvimento de um satélite de espionagem que deve ser concluído em abril do próximo ano.

Analistas afirmaram que o desenvolvimento deste tipo de satélite permitirá ao governo da Coreia do Norte ocultar testes dos proibidos mísseis balísticos intercontinentais (ICBM), uma vez que compartilham grande parte da mesma tecnologia.

O anúncio do teste aconteceu um dia depois da informação, divulgada pelas Forças Armadas da Coreia do Sul, sobre os lançamentos de dois mísseis balísticos de alcance intermediário pelo Norte.

Os lançamentos foram "um importante teste de fase final para o desenvolvimento de (um) satélite de reconhecimento", disse um porta-voz da Agência Nacional de Desenvolvimento Aeroespacial (NADA), citada pela agência estatal de notícias KCNA.

Os testes de domingo confirmaram "índices técnicos importantes", incluindo a operação de uma câmera no espaço e a capacidade de processamento e transmissão de dados dos aparelhos de comunicação.

A imprensa estatal também destacou que o veículo que transportava o satélite de teste - que incluía câmeras, transmissores e receptores de imagem, dispositivos de controle e baterias - atingiu uma altura de 500 quilômetros ao ser lançado em um ângulo elevado.

"A agência afirmou que é um êxito importante, que passou pela fase final de lançamento de (um) satélite de reconhecimento", disse o porta-voz, antes de acrescentar que os preparativos serão concluídos em abril.

O Rodong Sinmun, jornal oficial do governante Partido dos Trabalhadores da Coreia do Norte, publicou duas fotos em preto e branco que parecem mostrar o território da Coreia do Sul observado do espaço.

O desenvolvimento de um satélite de reconhecimento militar foi um dos principais projetos apresentados no ano passado pelo líder norte-coreano Kim Jong Un.

Pyongyang realizou dois lançamentos no início deste ano, que apresentou como testes de componentes para um satélite de reconhecimento, que segundo Estados Unidos e Coreia do Sul poderiam ser elementos de um novo ICBM.

O Norte testou na quinta-feira um "motor combustível sólido de alta propulsão", que segundo analistas permitirá lançamentos mais rápidos de mísseis balísticos.

Todos os ICBMs conhecidos de Pyongyang até agora utilizam combustível líquido. Kim Jong Un declarou no ano passado que desejava ter um ICBM de combustível sólido para ser lançado de terra ou a partir de um submarino.

Kim expressou a intenção de que a Coreia do Norte tenha a força o arsenal nuclear mais poderosos do mundo.

Washington e Seul alertam que Pyongyang está preparando o sétimo teste nuclear de sua história.

Pesquisadores da empresa Eset descobriram uma campanha do grupo Bahamut APT que utiliza um Spyware (Sofware de espionagem) em dispositivos com o sistema Android.  A iniciativa visa extrair dados confidenciais, como contatos, SMS, registros de chamadas, localização, chamadas telefônicas gravadas, mensagens de aplicativos de conversa, contas e arquivos. 

Segundo o relatório, desde janeiro de 2022 o malware (software malicioso) é distribuído através de um site SecureVPN falso, que dispõe de versões corrompidas dos aplicativos legítimos SoftVPN e OpenVPN. A captação dos dados é feita por meio de Keylogging, uma ação que consiste no registro das teclas pressionadas de um teclado sem a permissão do usuário. De acordo com a pesquisa, esses programas maliciosos nunca estiveram disponíveis para download no Google Play.

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O Bahamut APT é especializado em espionagem cibernética, e seu alvo são entidades e indivíduos no Oriente Médio e no Sul da Ásia. Os métodos usados pela organização criminosa incluem o envio de mensagens de spearphishing e aplicativos falsos como vetor de ataque inicial.

Ian Lancaster Fleming (1908-1964) nasceu em 28 de maio, filho de Valentine Fleming e Evelyn Fleming. Ian estudou no tradicional Colégio Eton, tendo completado seus estudos na Escola Militar de Sandhurst. Mais tarde em sua vida, tendo se cansado da rotina militar, cursou línguas nas Universidades de Munique e Genebra, visando entrar na área diplomática.

Para o "terror" de sua mãe Evelyn, Ian tornou-se jornalista posteriormente, tendo prosperado rapidamente na nova profissão. No início dos anos 30, Fleming já chefiava a redação da Reuters em Moscou. Em 1945, assumiu a editoria internacional dos Jornais Kemsley.

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Ian tinha 45 anos quando escreveu a primeira versão de Bond: Cassino Royale, descrita pelo autor como um “atenuante para o choque de ter se casado tão tarde”. Em 1952, Fleming casou com Anne Rothermere, ex-esposa do empresário de comunicações Lorde Northcliffe. “Foi um passo dramático para um solteirão inveterado… Por isso, inventei Bond como forma de terapia”.

Na matéria de hoje, conheça as principais adaptações do espião mais célebre do mundo. Confira:

007 CONTRA O SATÂNICO DR. NO (1962)

No filme que lançou a saga de James Bond no cinema, o agente 007 enfrenta o misterioso Dr. No, um gênio cientista determinado a destruir o programa espacial dos Estados Unidos. A contagem regressiva para o desastre se inicia e Bond vai para a Jamaica, onde conhece uma linda mulher, e confronta o vilão megalomaníaco em sua ilha.

007 - O MUNDO NÃO É O BASTANTE (1999)

James Bond (Pierce Brosnan) é o guarda-costas de Elektra King (Sophie Marceau), filha de um magnata do petróleo que foi brutalmente assassinado. O agente secreto tem o dever de protegê-la do lunático terrorista Renard (Robert Carlyle), que anseia pelo controle do petróleo de todo o mundo e não medirá esforços para alcançar seus objetivos.

007 - UM NOVO DIA PARA MORRER (2002)

Após se libertar de uma prisão norte-coreana, James Bond (Pierce Brosnan) volta à ação para perseguir o maligno Gustav Graves, que está desenvolvendo uma arma de alta tecnologia, capaz de colocar todo o mundo em risco. O filme marca a última aventura de 007 com interpretação de Pierce Brosnan. Indicado ao Globo de Ouro de Melhor Canção Original.

007 - CASSINO ROYALE (2006)

Em sua primeira missão como agente 007, James Bond tem o dever de espionar um misterioso terrorista, mas nem tudo sai como planejado. Para contornar a situação, Bond terá que vencer um poderoso banqueiro de uma organização terrorista em um jogo de pôquer milionário em Montenegro, no Cassino Royale.

007 CONTRA SPECTRE (2015)

Após cumprir uma missão por conta própria no México, James Bond (Daniel Craig) é suspenso e passa a ser monitorado por M. Com a ajuda de Q, o agente vai atrás de pistas que o levam a descobrir a organização secreta Spectre. Agora ele precisa escapar destes criminosos e impedir que concluam seus planos. Dirigido por Sam Mendes, foi  vencedor do Oscar de Melhor Canção Original.

Pela primeira vez, o Comando de Defesa Cibernética do Exército comprou uma ferramenta que permite a extração de dados de telefones celulares, de sistemas de nuvem dos aparelhos e registros públicos armazenados em redes sociais como o Twitter, Facebook e Instagram.

Essa ferramenta é normalmente utilizada pela Polícia Civil, Federal, pelo Instituto Nacional de Criminalística e Ministério Público para acessar dados de telefones apreendidos a partir de decisões judiciais.

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A contratação foi assinada nos últimos dias de 2021 e, segundo a Folha de São Paulo, o Exército não específica no documento de contratação quais aparelhos celulares seriam acessados e nem o embasamento jurídico para o acesso aos dados privados da população. 

"A justificativa para a aquisição de uma solução para perícia em dispositivos móveis é o histórico de demandas apresentadas ao ComDCiber [Comando de Defesa Cibernética] nos últimos três anos", afirma um dos documentos elaborados para a contratação. 

"Não é possível detalhar as atividades devido ao caráter sigiloso, todavia a existência de uma solução seria suficiente para viabilizar o trabalho realizado neste centro", prossegue o documento.

O jornal aponta que o pedido formal para a compra do equipamento foi do chefe de gabinete do Comando de Defesa Cibernética, coronel Alexander Vicente Ferreira. O ofício foi enviado para o Comando de Comunicações e Guerra do Exército, responsável pela compra. 

O Exército adquiriu a solução Cellebrite UFED que, segundo documentos da contratação, é um hardware próprio comercializado no Brasil. A licitação foi dispensada porque a empresa TechBiz Forense Digital é a única fornecedora da ferramenta no país. A empresa foi contratada no dia 28 de dezembro de 2021, com o contrato de R$ 528 mil valendo até o dia 27 de dezembro de 2024.

A esposa do universitário de nacionalidade iraniana e sueca Ahmedreza Djalali, acusado de espionagem e ameaçado de execução no Irã, pediu neste sábado (21) ajuda à União Europeia (UE) para a libertação de seu marido, durante uma entrevista à emissora pública alemã ZDF.

"Espero que a UE possa agir realmente de forma decisiva para trazer Ahmedreza para casa", disse, em trechos da entrevista transmitida pela ZDF.

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A UE não deve "permitir que um homem inocente seja assassinado de forma tão desumana", acrescentou.

Segundo a mídia iraniana, ele poderia ser enforcado no sábado e os funcionários iranianos disseram que executariam a sentença.

Mas, segundo sua esposa, Vida Mehrannia, a execução não ocorreu.

O Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos pediu na terça-feira a Teerã que detivesse a execução e exigiu a revogação de sua condenação.

Ahmadreza Djalali, que estava radicado em Estocolmo, onde trabalhava no Instituto Médico Karolinska, foi detido durante uma visita ao Irã em 2016.

Ele foi condenado à morte em 2017 por acusações de espionagem, negados pela Suécia e seus partidários.

Em fevereiro de 2018, durante sua detenção, a Suécia lhe deu a nacionalidade.

Países da União Europeia (UE) como Bélgica, Holanda, Irlanda e República Tcheca anunciaram nesta terça-feira (29) a expulsão de dezenas de diplomatas russos suspeitos de espionagem, em uma ação coordenada no contexto da guerra russa na Ucrânia.

A Bélgica decidiu expulsar 21 pessoas que trabalham para a embaixada e o consulado russos, suspeitos de envolvimento em "operações de espionagem e influência que ameaçam a segurança nacional", anunciou nesta terça-feira a ministra das Relações Exteriores belga, Sophie Wilmès.

A ministra escreveu no Twitter o anúncio que fez a uma comissão do parlamento belga, no qual disse que os afetados terão que abandonar o território belga no prazo de 15 dias.

Já a Irlanda anunciou nesta terça-feira a expulsão de quatro diplomatas russos por considerar que suas atividades "não cumprem com as normas internacionais de comportamento diplomático".

O embaixador russo em Dublin foi convocado pelo Ministério das Relações Exteriores para ser notificado sobre as expulsões, detalhou a diplomacia irlandesa em comunicado.

Contudo, a Irlanda se negou a fornecer armas letais diretamente à Ucrânia, alegando neutralidade militar.

A Holanda, por sua vez, anunciou que expulsará 17 diplomatas russos que atuavam como oficiais de inteligência, afirmou hoje o Ministério de Relações Exteriores holandês.

"Hoje, o embaixador da Rússia foi convocado ao Ministério de Relações Exteriores" e foi notificado sobre as expulsões, disse o ministério holandês em comunicado.

O governo dos Países Baixos tomou tal decisão com base em informações dos serviços de inteligência holandeses de que essas pessoas, "credenciadas como diplomatas, agiam secretamente como agentes de inteligência", indicou o ministério.

A expulsão é uma medida de segurança nacional, acrescentou o governo holandês.

Em relação à República Tcheca, o Ministério das Relações Exteriores do país disse que um diplomata da embaixada russa em Praga tem 72 horas para sair do país.

"Juntos com nossos aliados, estamos reduzindo a presença da inteligência russa na União Europeia", assinalou o ministério tcheco em um tweet.

Por outro lado, a porta-voz da diplomacia russa, Maria Zakharova, disse à AFP que Moscou responderá a essas expulsões com base no "princípio da reciprocidade".

A Rússia considera na atualidade todos os países da União Europeia, ao lado de Estados Unidos e outros aliados como Japão, Reino Unido e Austrália, como países "hostis".

No início de março, os Estados Unidos expulsaram 12 diplomatas russos baseados em Nova York, sob a acusação de que os mesmos eram elementos "operacionais de inteligência".

A Rússia, por outro lado, respondeu com uma lista de diplomatas americanos declarados "persona non grata".

Por sua vez, a Polônia expulsou na semana passada 45 diplomatas russos por espionagem e Moscou respondeu afirmando que Varsóvia estava embarcando em uma "escalada perigosa".

Em abril do ano passado, a República Tcheca expulsou dezenas de diplomatas russos e Moscou respondeu com uma medida similar.

Será que temos uma nova espiã na área? Gal Gadot usou as redes sociais para revelar que irá participar do novo filme de espionagem da Netflix. Intitulado Heart Of Stone, pouco ainda se sabe sobre o longa. No entanto, a intérprete de Mulher-Maravilha já entregou que as gravações estão a todo vapor.

Na clique postado no Twitter, Gal aparece em frente às câmeras com os braços cruzados. Vestida de preto e branco, a atriz ainda exibe os cabelos mais curtos do que os fãs estão acostumados no filme da heroína. Já na legenda, ela anunciou o nome de sua nova personagem.

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"Rachel Stone. Prazer em conhecê-la!", escreveu.

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Além de Gadot, estão confirmados no elenco Jamie Dorna e Alia Bhatt. A produção, que promete ser uma versão feminina de James Bond e Missão Impossível, terá direção de Tom Harper e ainda não há previsão de estreia.

Doze membros da missão diplomática da Rússia na ONU receberam nesta segunda-feira (28) ordens para deixar os Estados Unidos até 7 de março e foram descritos pela porta-voz da missão americana como "agentes de inteligência".

O embaixador da Rússia na organização, Vassily Nebenzia, disse a repórteres em uma coletiva de imprensa na sede da ONU em Nova York que tinha acabado de ser informado sobre a expulsão.

Em um comunicado, a porta-voz da missão dos EUA na ONU confirmou a informação.

"Estamos iniciando o processo de expulsão de 12 agentes de inteligência da missão russa que abusaram" de seu status diplomático nos Estados Unidos "envolvendo-se em atividades de espionagem contrárias à nossa segurança nacional", afirmou.

Anteriormente, o embaixador adjunto dos EUA nas Nações Unidas, Richard Mills, disse em uma reunião do Conselho de Segurança sobre o conflito na Ucrânia que a expulsão desses diplomatas se deve a "atividades que não correspondem" à sua posição.

Mills pediu ao embaixador russo que se concentrasse no objetivo da reunião, que era abordar as consequências humanitárias da invasão russa.

Trata-se, declarou Nebenzia na coletiva, de uma "ação hostil" e uma "grave violação por parte do país anfitrião" de seus compromissos no âmbito das regras para estrangeiros que trabalham nas Nações Unidas.

A missão russa na ONU conta com cerca de 100 pessoas, de acordo com uma fonte diplomática russa.

Um cidadão chinês se declarou culpado de conspirar para roubar um segredo comercial da gigante do agronegócio americana Monsanto, informou o Departamento de Justiça dos Estados Unidos nesta quinta-feira (6).

Xiang Haitao, 44, trabalhou como cientista de imagem para a Monsanto e sua subsidiária, The Climate Corporation, de 2008 a 2017, disse o departamento em um comunicado.

Xiang se declarou culpado em Missouri, onde fica a sede da Monsanto, de uma acusação de conspiração para cometer espionagem econômica em nome da China, acrescentou.

De acordo com o Departamento de Justiça, Xiang roubou software patenteado desenvolvido pela Monsanto para ajudar os agricultores a melhorar o rendimento das safras.

"Xiang admitiu que roubou um segredo comercial da Monsanto, transferiu-o para um cartão de memória e tentou trazê-lo para a República Popular da China para o benefício do governo chinês", afirmou o procurador-geral adjunto Matthew Olsen.

O homem enfrenta uma pena máxima de 15 anos de prisão e uma multa possível de US$ 5 milhões.

O Ministério das Relações Exteriores chinês havia dito em 2019, quando Xiang foi indiciado, que Washington estava tentando usar o caso para apoiar suas alegações de que a China rouba tecnologia de empresas americanas.

O ex-presidente argentino Mauricio Macri (2015-2019) foi processado por supostamente espionar, quando era chefe de Estado, familiares dos 44 marinheiros mortos no naufrágio do submarino militar ARA San Juan em 2017, informou o juiz encarregado da investigação nesta quarta-feira (1º).

Macri é acusado pelo "crime de realização de ações proibidas de inteligência como autor, em virtude de ter possibilitado a produção de tarefas ilegais de inteligência, gerando as condições para que fosse possível realizar, armazenar e usar dados sobre pessoas", segundo a decisão de 174 páginas do juiz federal Martín Bava, e responderá ao processo em liberdade.

O magistrado também proibiu Macri de deixar o país. Além disso, o juiz determinou a retenção de 100 milhões de pesos (cerca de 943.000 dólares) do ex-presidente, de acordo com a resolução.

O ex-presidente está a caminho da Argentina, depois de visitar o Chile, onde estava desde ontem, para participar de um evento em um hotel em Santiago, como presidente da Fundação FIFA.

Em declaração à imprensa chilena quando deixava o hotel, Macri classificou o processo como "perseguição política".

"Já disse que é uma perseguição política, que termina nisto que todos nós já sabíamos", declarou, antes de seguir para o aeroporto para retornar a Buenos Aires.

O ex-presidente argentino pode recorrer da decisão do juiz de Dolores, que fica cerca de 200 quilômetros ao sul de Buenos Aires, na Câmara Federal de Mar del Plata.

Ao ser convocado para depor em 3 de novembro, Macri defendeu sua inocência em um depoimento por escrito entregue ao juiz. Anteriormente, o ex-presidente tentou afastar o magistrado do caso alegando o seu impedimento, mas teve seu pedido rejeitado em duas instâncias.

"Não espionei ninguém, nunca mandei espionar ninguém em meu governo. Nunca vi nenhum relatório de nenhum familiar do ARA San Juan ou de qualquer outro navio", disse o ex-presidente na carta apresentada à Justiça.

A denúncia afirma que os familiares dos militares mortos no naufrágio do ARA San Juan foram alvos de escutas telefônicas e de outras interceptações por parte da Agência Federal de Inteligência (AFI) durante o ano em que buscavam saber o destino do navio e dos marinheiros.

"O teor das informações coletadas, a intenção expressa e o caráter sistemático dos documentos analisados neste caso permitem-nos afirmar que esta produção ilegal de inteligência tinha um destinatário: Mauricio Macri", alertou o juiz.

"Com base nos relatórios que adiantavam para o réu [Macri] as alegações que os familiares dos 44 tripulantes viriam a fazer em uma reunião, até aqueles em que foram reveladas as manifestações do coletivo de familiares em Mar del Plata", em todos esses documentos "é possível ver a matriz ideológica e a causa motivacional que levou a AFI a produzir essa informação", acrescentou.

O submarino ARA San Juan, um TR-1700 de fabricação alemã com 66 metros de comprimento, desapareceu em novembro de 2017 com 44 pessoas a bordo, quando patrulhava águas argentinas.

A embarcação foi encontrada um ano depois, a 900 metros de profundidade, com a ajuda das Marinhas de outros países.

Macri é o 12º processado no caso em que também são acusados os então chefes dos serviços de Inteligência, Gustavo Arribas e Silvia Majdalani.

O governo do Canadá considerou "inaceitável e injusta" a condenação a 11 anos de prisão por espionagem do consultor canadense Michael Spavor na China, o que agrava ainda mais as relações entre os dois países.

"O veredicto de hoje contra Spavor acontece após mais de dois anos e meio de detenção arbitrária, de falta de transparência no processo judicial e de um julgamento que não cumpriu nem sequer com as normas mínimas exigidas pelo direito internacional", afirmou o primeiro-ministro canadense Justin Trudeau em um comunicado.

Spavor foi detido em dezembro de 2018, um caso que o Canadá considera como uma represália pela prisão dias antes em Vancouver de Meng Wanzhou, a diretora financeira da gigante chinesa das telecomunicações Huawei, a pedido dos Estados Unidos.

Michael Spavor "foi declarado culpado de espionagem e de roubar segredos de Estado", anunciou nesta quarta-feira o tribunal de Dandong (noroeste), na fronteira norte-coreana, onde o canadense foi julgado em março de 2021.

"Foi condenado a 11 anos de prisão e ao confisco de seus bens pessoais até a quantia de 50.000 yuans (6.600 euros) e à expulsão", completou.

Não foi divulgado quando acontecerá a expulsão, mas provavelmente acontecerá após o cumprimento da pena.

O julgamento aconteceu a portas fechadas, o que é habitual na China em casos de espionagem.

Diante do centro de detenção de Dandong, o embaixador do Canadá na China, Dominic Barton, citou a "possibilidade apresentar recurso de apelação".

- "Detenção arbitrária" -

Outro canadense, o ex-diplomata Michael Kovarig, foi detido ao mesmo tempo que Spavor por acusações similares de espionagem.

Kovarig já foi julgado e aguarda o veredicto.

Justin Trudeau, denunciou uma "detenção arbitrária" dos dois canadenses e a "falta de transparência" das autoridades chinesas.

- "Motivos políticos" -

Coincidência ou tentativa de pressionar Ottawa? A condenação de Spavor foi anunciada dias antes do comparecimento de Meng Wanzhou, em 20 de agosto, a um tribunal canadense para a série final de audiências dedicada a sua potencial extradição aos Estados Unidos.

A detenção de Meng Wanzhou, executiva da Huawei, aconteceu a pedido da justiça dos Estados Unidos, que suspeita que ela cometeu fraude bancária e pede sua extradição do Canadá.

Desde então, a China denuncia uma manobra "política" de Washington e exige de Ottawa a "libertação imediata" de Wanzhou.

Pequim rejeita a acusação de estar usando os dois cidadãos canadenses como moeda de troca.

O governo chinês denuncia desde o início as "motivações políticas" do governo dos Estados Unidos, acusado de querer derrubar uma empresa de tecnologia rival.

A Huawei é líder mundial em equipamentos e redes 5G, sem uma empresa similar nos Estados Unidos.

Uma decisão sobre os processos deve demorar meses. Em caso de recurso, o procedimento pode durar vários anos.

Michael Spavor, especialista em Coreia do Norte, se reuniu diversas vezes com o dirigente Kim Jong Un e organizou, por exemplo, as visitas a Pyongyang do ex-jogador de basquete americano Dennis Rodman.

Graças a seus contatos com a cúpula do poder norte-coreano, o canadense atuava como intermediário entre os interlocutores estrangeiros e as autoridades deste país isolado no cenário internacional.

Como demonstração da importância dos casos Spavor e Kovrig, vários países aliados do Canadá expressaram apoio e o secretário-geral da ONU, Antonio Guterres, afirmou em março que acompanhava com "preocupação" o destino dos dois canadenses.

A decisão contra Spavor foi anunciada um dia após a confirmação pelos tribunais chineses da sentença de morte de Robert Lloyd Schellenberg, outro canadense, condenado por tráfico de drogas

bur-ehl-sbr-bys/at/zm/fp

Porta-voz do Departamento de Informação do Ministério das Relações Exteriores da China, Lijian Zhao afirmou nesta quarta-feira (21) que os Estados Unidos são um "império de hackers". A declaração vem após Washington, Bruxelas e Londres acusarem Pequim de usar o sistema de e-mails Microsoft Exchange para praticar ciberespionagem.

"Os Estados Unidos são o maior 'império de hackers' do mundo. Eles reuniram aliados para fazer acusações infundadas contra a China sobre segurança cibernética", disse Lijian. "Ao distorcer os fatos, eles visam difamar e suprimir a China para servir a propósitos políticos. Rejeitamos categoricamente suas alegações", acrescentou.

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Nas últimas semanas, as tensões entre Washington e Pequim têm crescido. Nesta quarta, o governo americano anunciou que a vice-secretária de Estado, Wendy Sherman, viajará à China nos dias 25 e 26 de julho para se reunir com o ministro de Relações Exteriores chinês, Wang Xi.

A acusação de EUA, Reino Unido e União Europeia de que a China hackeou o sistema Microsoft Exchange ocorreu nesta semana. Além disso, o governo Joe Biden alertou empresas americanas que operam em Hong Kong sobre riscos "crescentes" devido ao controle cada vez maior de Pequim sobre o território semiautônomo.

O governo chinês, por sua vez, ameaçou responder com "firmeza e vigor" a eventuais sanções impostas pelos EUA ao país asiático por conta da repressão em Hong Kong. "Os EUA há muito perderam o último resquício de credibilidade em segurança cibernética. Nada do que eles dizem pode ser confiável", declarou Lijian Zhao hoje.

A filial francesa da Ikea e um de seus ex-diretores-gerais foram multados em um milhão de euros (US$ 1,2 milhão) cada, além de uma condenação a pena de prisão com suspensão condicional por espionar centenas de funcionários entre 2009 e 2012.

O tribunal penal de Versalhes os declarou culpados de roubarem dados pessoais por meios fraudulentos. As penas foram menores do que as pedidas pela promotoria, que os havia acusado de "espionagem em massa".

A promotoria havia pedido uma multa de dois milhões de euros para a filial francesa da Ikea e uma sentença de prisão firme para o ex-presidente e diretor-geral da empresa de 1996 a 2002, Jean Louis Baillot.

Ao longo do julgamento que durou duas semanas em março deste ano, Baillot negou ter ordenado a espionagem de funcionários. Nesta terça-feira, ele foi condenado a dois anos de prisão com suspensão condicional da pena e a uma multa de 50 mil euros. Foi absolvido de várias acusações, entre elas, violação de sigilo profissional.

O sucessor de Baillot, Stefan Vanoverbeke, ex-presidente e diretor-geral da Ikea France de 2010 a 2015, foi absolvido, conforme solicitado pela promotoria, por não haver "material de prova" contra ele.

Revelado pela imprensa e investigado em 2012, este caso expôs um sistema de vigilância dos funcionários e mesmo de clientes, que ia desde seus antecedentes criminais até seu modo de vida, passando pela avaliação de seu patrimônio.

Além da Ikea França, 15 pessoas passaram pela corte para relatar sua versão dos acontecimentos, como ex-diretores, gerentes de loja, policiais e o diretor de uma empresa de investigação particular.

Os réus compareceram à Justiça por atos cometidos entre 2009 e 2012, embora essas práticas ilegais remontem ao início dos anos 2000, segundo o promotor. A acusação lamentou que apenas três anos tenham sido considerados neste processo por uma questão de prescrição dos eventos.

No centro do "sistema" de vigilância estava o diretor de segurança da Ikea França de 2002 a 2012, Jean-François Paris, que reconheceu "controles em massa" sobre os funcionários. Ele foi condenado a 18 meses de prisão suspensa e a pagar uma multa de 10.000 euros.

O procurador-geral da República, Augusto Aras, defendeu que o Supremo Tribunal Federal (STF) arquive a ação movida pelo Partido Verde (PV) contra o governo do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) pelo monitoramento das atividades de parlamentares e jornalistas nas redes sociais.

Em manifestação enviada ao gabinete da ministra Cármen Lúcia, relatora do processo, Aras disse que os relatórios produzidos pela Secretaria de Governo e pela Secretaria Especial de Comunicação Social da Presidência são regulares.

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"Não há inconstitucionalidade nenhuma no fato de a administração pública querer ficar atenta ao que falam", escreveu.

O chefe do Ministério Público Federal disse ainda que a produção dos documentos não configura 'espionagem' de parlamentares e jornalistas.

"É claro que o Estado não pode monitorar quem quer que seja - principalmente parlamentares e jornalistas -, confeccionando dossiês secretos, para fins de perseguição política ou algum outro tipo de constrangimento pessoal. Conduta como essa não encontra respaldo num Estado democrático de direito. Não é o que se vê, porém, nos autos desta ADPF. Como dito, cuida-se de trabalho de comunicação digital que se utiliza de dados inteiramente públicos (fontes abertas) e com finalidade de atender ao interesse público", acrescentou Aras.

Em janeiro, ministro Luiz Eduardo Ramos (Governo) e o então secretário Fábio Wajngarten (Comunicação da Presidência) enviaram documentos produzidos por suas equipes e um parecer jurídico elaborado pela Advocacia-Geral da União (AGU) negando irregularidades. Nos ofícios, afirmaram que os relatórios foram produzidos para 'planejamento, desenvolvimento e execução de soluções de comunicação digital' e negaram intenção de 'espionar parlamentares ou jornalistas'.

As secretarias argumentaram ainda que os dados colhidos são públicos, já que foram veiculados em perfis abertos nas redes sociais. Apesar disso, os relatórios são cobertos por sigilo. Segundo as manifestações, o material não é divulgado, porque publicar o 'refinamento' das informações seria 'adentrar na metodologia de trabalho da empresa prestadora de serviço'.

A ação foi aberta depois que reportagens publicadas pela Revista Época relevaram a existência dos relatórios. Ao STF, o PV afirmou que o monitoramento ameaça a liberdade de expressão e constitui desvio de finalidade, na medida em que uma empresa privada foi contratada com verba pública para prestar o serviço. De acordo com as reportagens, ao menos 116 parlamentares tiveram as redes monitoradas a pedido das secretarias entre os meses de fevereiro e abril do ano passado. O trabalho de acompanhamento seria registrado em boletins diários entregues aos órgãos federais.

Esta não é a primeira vez que as redes sociais de jornalistas são monitoradas a pedido do governo. No final do ano passado, um relatório semelhante foi revelado pelo portal UOL. No documento, os profissionais de imprensa e influenciadores foram classificados como 'detratores' do governo Bolsonaro, do Ministério da Economia e/ou do ministro Paulo Guedes, 'neutros informativos' e 'favoráveis'.

Da paralisia da rede de Internet da Estônia, em 2007, à do oleoduto americano na semana passada: confira abaixo um panorama de 15 anos de ataques cibernéticos.

- Estônia, primeiro país atingido

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Em meio a um conflito diplomático com a Rússia, a Estônia foi o primeiro país a ser atingido, em 2007, por um grande ciberataque que paralisou sua rede de Internet e bancária por vários dias. As autoridades acusaram Moscou, que negou.

- Parque nuclear iraniano hackeado

Em 2010, o poderoso vírus Stuxnet atingiu em cheio o programa nuclear iraniano, infectando milhares de computadores e causando uma série de avarias no parque de centrífugas usadas para enriquecer urânio.

O Stuxnet, que atacou um programa de computador da alemã Siemens, usado no controle industrial de empresas, também afetou Índia, Indonésia, Paquistão e China.

Atribuído a Israel e que teria sido auxiliado pelos Estados Unidos, este episódio é considerado o primeiro ciberataque conhecido a um sistema industrial.

- Yahoo!

Yahoo! foi atingido em 2013 pelo maior ataque cibernético da história. Todas as suas 3 bilhões de contas foram afetadas.

Em 2018, o gendarme da bolsa de valores dos EUA impôs uma multa de US$ 35 milhões à Altaba (ex-Yahoo!) por ter acobertado o ataque. A invasão foi revelada em 2016, e seu impacto, revisado para cima em 2017.

- Ataque ao estúdio Sony Pictures

Em 2014, o estúdio de cinema americano Sony Pictures foi vítima de um ataque cibernético em massa, que levou a empresa a cancelar o lançamento de "A Entrevista", uma comédia sobre um complô fictício da CIA (a Agência Central de Inteligência dos Estados Unidos) para assassinar o líder norte-coreano, Kim Jong-un.

Washington atribuiu o ataque a Pyongyang, que negou seu envolvimento. Foi um dos mais graves e espetaculares que uma empresa já sofreu.

- Militares americanos na mira

Em janeiro de 2015, "hackers" que afirmaram pertencer ao grupo Estado Islâmico (EI) assumiram brevemente o controle das contas no Twitter e no YouTube do Comando militar americano no Oriente Médio (Centcom).

Dois meses depois, um grupo que se autodenominou "Divisão de Hackers do Estado Islâmico" publicou uma lista de 100 soldados americanos que deveriam ser mortos.

- Interferência eleitoral

Entre outubro e novembro de 2016, dezenas de milhares de mensagens roubadas do Partido Democrata e de colaboradores da então candidata à Presidência dos Estados Unidos, Hillary Clinton, foram publicadas. As agências de Inteligência americanas acusaram o grupo "Fancy Bear", ligado à Inteligência russa, de ter interferido na eleição em favor de Donald Trump, o candidato eleito.

O nome do grupo "Fancy Bear" (ou APT28) também apareceu na França, segundo o jornal Le Monde e pesquisadores especializados. Ele seria responsável pela divulgação na Internet, antes do segundo turno das eleições presidenciais de maio de 2017, de milhares de documentos internos relacionados ao futuro presidente Emmanuel Macron.

- WannaCry: 'ransomware' mundial

Em maio de 2017, o mundo sofreu um ataque cibernético sem precedentes, que afetou 300.000 computadores em 150 países. O ataque foi realizado por meio do "WannaCry", um "ransonware", ou programa de sequestro de dados, que bloqueia os arquivos dos usuários e exige dinheiro para liberá-los.

O "Wannacry" explorou uma falha no sistema operacional Windows da Microsoft. Entre suas muitas vítimas, estão o sistema de saúde britânico, uma fábrica da montadora francesa Renault e a operadora espanhola Telefónica.

- A falha SolarWinds -

No final de 2020, os "hackers" conseguiram, através do SolarWinds, um editor de ferramentas de vigilância remota, atualizações de métodos de fraude on-line ("scams") para sua plataforma Orion, que abrem uma falha nas redes das vítimas, permitindo-lhes obter dados como e-mails.

O ataque durou meses, afetando 18.000 clientes e mais de uma centena de empresas americanas.

Em abril de 2021, Washington anunciou sanções financeiras contra as autoridades russas, que culpou pelo ataque.

- Microsoft hackeada

Em março de 2021, "hackers" chineses conseguiram coletar dados confidenciais de 30.000 organizações americanas - cidades, empresas e instituições -, explorando uma falha no programa de mensagens Exchange da Microsoft.

- DarkSide paralisa oleoduto dos EUA

No início de maio, o ciberataque causou a paralisação de uma das maiores operadoras de oleodutos dos Estados Unidos, a Colonial Pipeline, que transporta cerca de 45% do combustível consumido na costa leste dos Estados Unidos.

As autoridades americanas apontaram o DarkSide, um grupo de cibercriminosos que operaria na Rússia, como responsável pelo ataque. Moscou negou qualquer envolvimento.

Alguns dias depois deste episódio, o presidente da Colonial Pipeline anunciou que teve de pagar um resgate de US$ 4,4 milhões aos "hackers" para liberar seu sistema.

O ministério das Relações Exteriores da Itália anunciou nesta quarta-feira (31) a "expulsão imediata" de dois funcionários da Embaixada da Rússia envolvidos em um escândalo de espionagem. De acordo com especialistas italianos, é o caso mais grave de espionagem envolvendo os dois países desde o fim da Guerra Fria.

"Convocamos o embaixador russo na Itália e comunicamos o firme protesto do governo italiano. Notificamos a expulsão imediata de dois funcionários russos envolvidos neste grave caso", escreveu o chanceler italiano, Luigi di Maio. "A entrega de documentos secretos é um ato hostil de extrema gravidade."

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O incidente diplomático teve início na terça-feira, quando um oficial da Marinha italiana foi detido em flagrante por espionagem ao entregar documentos confidenciais a um militar russo. Segundo autoridades italianas, os dois se encontraram em uma "reunião clandestina" em Roma.

A operação ocorreu sob a supervisão do serviço de inteligência e do Estado-Maior de Defesa, onde trabalhava o espião italiano, identificado como Walter Biot, um capitão de fragata. O cidadão russo era um funcionário do escritório do adido militar da embaixada em Roma. Ele não foi oficialmente detido em razão de suas credenciais de diplomata.

"Esperamos que o caráter positivo e construtivo de nossas relações permaneça e seja preservado", afirmou o porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov, a respeito do caso. Peskov disse ainda que a presidência russa "não dispõe de nenhuma informação sobre as causas e circunstâncias" da expulsão.

Biot foi preso e pode pegar até 10 anos de cadeia. Segundo autoridades, depoimentos revelaram que ele agiu por razões econômicas. O capitão teria entregado os documentos secretos em troca de um pagamento, porque estava passando por graves problemas familiares. O dinheiro teria sido encontrado dentro de várias caixas.

As funções do capitão de fragata italiano, dentro do Estado-Maior de Defesa, lhe permitiam ter acesso a várias informações estratégicas sobre as atividades da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan).

O escândalo ocorre em um momento delicado para as relações entre Rússia e União Europeia, tensas em razão da detenção do opositor Alexei Navalni e por outros casos recentes de espionagem. Moscou acusa a União Europeia de adotar uma "posição de conflito", enquanto os europeus culpam a Rússia por violação dos direitos humanos, assim como por frequentes "ataques cibernéticos" contra os países do bloco. (Com agências internacionais).

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Um alemão, suspeito de ter transmitido para a Rússia dados e planos do Bundestag, a câmara baixa do Parlamento alemão, foi indiciado em Berlim - anunciou o Ministério Público federal nesta quinta-feira (25).

"Entre final de julho e início de setembro de 2017, o suspeito decidiu, por sua própria iniciativa, transmitir informações sobre as propriedades do Bundestag alemão para os serviços de Inteligência russos", disse o MP em um comunicado.

Identificado como Jens F., o suspeito "trabalhava para uma empresa que foi contratada várias vezes pelo Bundestag alemão", relatou o órgão.

Ele era encarregado, principalmente, de supervisionar os dispositivos portáteis usados na Câmara baixa do Parlamento.

"Nesse contexto, o suspeito teve acesso a arquivos em PDF com os planos das propriedades" do Bundestag, acrescentou.

De acordo com o MP, o acusado enviou esses documentos, em formato PDF, para um funcionário da embaixada russa em Berlim. Este último seria membro do serviço de Inteligência militar russo, o GRU.

Indiciado pelo Ministério Público Federal, o suspeito poderá ser processado, se o tribunal competente assim o decidir.

- Vários casos de suspeita de espionagem

As relações diplomáticas entre Berlim e Moscou foram ofuscadas recentemente por vários casos de suspeita de espionagem atribuídos à Rússia. Um deles, de 2015, teria envolvido a chanceler Angela Merkel.

O assassinato de um georgiano de origem chechena em Berlim, em agosto de 2019, acusado de pertencer ao GRU, e o caso do opositor russo Alexei Navalny deixaram as relações bilaterais ainda mais tensas.

Desde o final de 2019, o caso do georgiano provocou a expulsão de diplomatas russos de Berlim, em protesto por sua falta de cooperação na investigação. O suposto autor do assassinato está sendo julgado em Berlim desde o outono boreal (primavera no Brasil). Moscou rejeita todas as acusações neste caso.

Em relação ao opositor russo, Navalny foi internado na Alemanha após uma tentativa de envenenamento, da qual acusa o Kremlin. Quando voltou para a Rússia, no início de 2021, foi detido e, desde então, Berlim reivindica sua soltura.

A Alemanha, assim como Suécia e Polônia, expulsaram diplomatas russos em 8 de fevereiro passado, em represália por medidas similares adotadas por Moscou contra diplomatas acusados de participar de manifestações de apoio a Navalny.

Apesar dessas tensas relações, Moscou e Berlim mantêm o pragmatismo e continuam defendendo, contra todas as críticas, seu polêmico projeto do gasoduto Nord Stream 2, que unirá os dois países.

Merkel, que deixará o cargo no final do ano após 16 anos na Chancelaria, considera que Nord Stream é "uma questão econômica", na qual o governo "sempre se recusou a interferir", segundo uma porta-voz da dirigente alemã.

Berlim também faz gestões para desenvolver a vacina russa contra o coronavírus Sputnik V na Europa. O laboratório alemão IDT Biologika poderia participar da produção do imunizante russo.

A chanceler propôs ainda que a Agência Alemã de Medicamentos "apoie a Rússia" em seu pedido de aprovação por parte da Agência Europeia de Medicamentos (EMA, na sigla em inglês).

Satyanarayan Paliwal, 42, morador de Jaisalmer, no estado indiano de Rajastão, próximo da fronteira com o Paquistão, foi preso pela polícia local sob a acusação de espionagem para a Agência de Inteligência do Paquistão (ISI, na sigla em inglês), informou as autoridades. Paliwal disse que foi sua ganância por fotos de mulheres nuas que o fez cometer o crime.

Após a prisão, a polícia de Rajasthan comunicou que Paliwal "confessou estar em contato com um agente da agência de inteligência do Paquistão e possuir informações militares confidenciais", afirma o jornal India Today.

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Durante o interrogatório, Paliwal afirmou que as mulheres, que trabalham para ISI, costumavam compartilhar fotos nuas em troca de informações sobre o movimento do Exército indiano nas áreas de fronteira e no terreno de treinamentos de Pokhran.

O acusado explicou que ficou ganancioso e começou a enviar informações mais sensíveis sobre o Exército indiano ao ISI para obter mais fotos e conversas mais longas.

Funcionários da inteligência da Índia disseram que Paliwal esteve em contato com o ISI por um longo tempo e que muitos documentos do Exército indiano foram encontrados em seu celular quando ele foi detido em Jaisalmer.

Da Sputnik Brasil

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