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O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), defendeu cautela com o fim da emergência em saúde pública imposta pela covid-19 anunciado pelo ministro da Saúde, Marcelo Queiroga.

"Enquanto tiver morrendo gente disso, é preciso ter muita cautela, mas, naturalmente, o ministro da Saúde é uma pessoa responsável e certamente ele tem base para as decisões", afirmou Pacheco em entrevista a jornalistas no Senado.

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No domingo, 17, o ministro anunciou a revogação Emergência em Saúde Pública de Importância Nacional (Espin) da covid-19. A decisão ainda não foi oficializada. A medida entrou em vigor em março de 2020 e sustentou as ações de enfrentamento à covid-19 no País e mais uma centena de leis - cujo efeito precisará ser revisto.

A permanência da pandemia é motivo de cautela, de acordo com especialistas e secretários de Saúde nos Estados e municípios, que pediram ao governo federal uma transição com a flexibilização. Ontem, o Brasil registrou 65 novas mortes pelo novo coronavírus, totalizando 662.076 óbitos em dois anos.

O ministro da Saúde foi convocado pela Comissão de Transparência do Senado para uma audiência nesta quarta-feira, 20, marcada às 14 horas. O colegiado quer ouvir do chefe da pasta esclarecimentos sobre a qualidade da saúde pública no Brasil, de acordo com o requerimento de convocação aprovado.

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, anunciou em pronunciamento na noite deste domingo, 17, o fim da Emergência em Saúde Pública de Importância Nacional (Espin) da covid-19. A medida vigorava desde março de 2020, quando a doença assumiu o caráter de pandemia e passou a causar preocupação em todo o mundo.

Entenda a seguir o que muda com a decisão.

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Como o ministro Queiroga justificou o fim da Emergência em Saúde Pública de Importância Nacional?

O ministro atribuiu a decisão à queda nos índices da doença e à vacinação no País, que alcançou 73% da população. Ele ponderou que a mudança não significa o fim da pandemia do novo coronavírus e que ainda é preciso ficar "vigilante".

"Graças à melhora do cenário epidemiológico, à ampla cobertura vacinal da população e à capacidade de assistência do SUS, temos hoje condições de anunciar o fim da Emergência em Saúde Pública de Importância Nacional, a Espin", disse o ministro.

Para que serve o status de emergência em saúde pública e o que muda agora?

A Emergência em Saúde Pública de Importância Nacional (Espin) permite uso emergencial de vacinas, compras de insumos sem licitação e outras regras. No total, 172 regras do Ministério da Saúde poderiam ser impactadas com o fim da emergência. O governo federal terá que editar uma norma para não causar um vácuo jurídico com a decisão.

Os governos regionais afirmam que precisam de um período de transição para comprar medicamentos e, principalmente, a vacina Coronavac, que ainda não têm o registro definitivo na Anvisa.

Como reagiram os gestores de saúde no País?

O presidente do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), Nésio Fernandes, disse ao Estadão que o fim do período emergencial é para comemorar, mas que essa decisão precisa de um período de transição de 90 dias.

"É preciso demonstrar para a população que a pandemia ainda não acabou. Do contrário, ainda mais com o fim do uso de máscara, haverá o sentimento de que não há mais riscos", disse ele, que é titular da Saúde no Espírito Santo.

Para ele, com a queda no número de internações e de casos, o "momento é de alegria". "Mas precisamos de uma transição para avaliar o cenário para o segundo semestre", comentou o presidente do Conass.

A decisão significa o fim da pandemia?

Não. "Esta medida, no entanto, não significa o fim da covid-19. Continuaremos a conviver com o vírus. O Ministério da Saúde permanece vigilante e preparado para adotar todas as ações necessárias para garantir a saúde dos brasileiros em total respeito à Constituição Federal", disse Marcelo Queiroga neste domingo, 17.

O pronunciamento do ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, que foi à rede nacional de rádio e televisão no último domingo (17) anunciar que vê indícios para encerrar a emergência sanitária por Covid-19 no País, reacendeu a guerra de versões sobre a atuação do governo na pandemia nas mídias sociais. Integrantes da oposição relembraram crises envolvendo a gestão federal no combate ao novo coronavírus, enquanto governistas destacaram o alto índice de vacinação e reforçaram o teor da fala do ministro.

O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), que integrou a cúpula da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid, reivindicou para o colegiado o mérito que Queiroga diz ser do governo federal. "É muita cara de pau Queiroga ir pra TV falar que eles fizeram algo para salvar vidas! Se não fosse a CPI da Pandemia não tinha vacina, tinha propina para os integrantes do Governo! A vacina está garantindo a superação da pandemia, o Governo garantiu a crise!", publicou o senador.

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Randolfe afirma com frequência que a CPI foi responsável por trazer imunizantes contra a doença ao País. O feito também é disputado por João Doria (PSDB), ex-governador de São Paulo.

O deputado Ivan Valente (PSOL-SP) classificou a fala do ministro como uma tentativa de "falsear a história". Escreveu: "Queiroga na TV é a tentativa torpe de falsear a história. Mais de 660 mil mortes, grau de letalidade altíssima, atraso na compra de vacinas, propina, cloroquina. O que conteve a pandemia foi a vacina, que eles tanto negavam".

A deputada Fernanda Melchionna (PSOL-RS) descreveu a atitude do Ministério da Saúde como um retrocesso. "Um país, isoladamente, não pode decretar o término da situação global de emergência sanitária", disse, embora a fala de Queiroga se referisse à situação no Brasil.

"Mas mesmo assim, Queiroga anuncia mais um retrocesso no combate à covid, confirmando o negacionismo desse governo que desde o início não se importou com a doença e nem com a vida das pessoas", completou.

A deputada Carla Zambelli (PL-SP) defendeu a atuação da Saúde na pandemia e elogiou a cobertura vacinal no País, apesar de já ter feito publicações lançando dúvidas sobre os imunizantes. "Ministro Queiroga anuncia edição de Ato Normativo declarando o fim do Estado de Emergência de Saúde Pública. A motivação da medida é a quantidade de vacinas disponíveis, ampla cobertura vacinal, capacidade de assistência do SUS, entre outros", escreveu.

O próprio Queiroga, por sua vez, exaltou a campanha de vacinação do País como a maior do mundo e afirmou que o Brasil "caminha para voltar à normalidade".

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, anunciou na noite desse domingo (17), o fim da Emergência em Saúde Pública de Importância Nacional (Espin) da Covid-19, decretada em fevereiro de 2020 pelo governo federal. Nos próximos dias, a pasta irá editar um ato regulamentando a decisão, anulando a portaria que ancorou as medidas de enfrentamento ao novo coronavírus no País.

O anúncio foi feito por Queiroga em cadeia nacional de rádio e TV, dois anos após o Brasil registrar o primeiro caso de Covid. O ministro atribuiu a decisão à queda nos índices da doença e ao alcance da vacinação no País, que alcançou 73% da população. Ele ponderou que a mudança não significa o fim da pandemia do novo coronavírus e que ainda é preciso ficar "vigilante".

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"Graças à melhora do cenário epidemiológico, à ampla cobertura vacinal da população e à capacidade de assistência do SUS, temos hoje condições de anunciar o fim da Emergência em Saúde Pública de Importância Nacional, a Espin", disse o ministro. O pronunciamento durou cerca de três minutos. Até sábado (16), o Brasil registrou 662.011 mortos e 30.248.082 casos da doença.

Conforme a Coluna do Estadão revelou, que o ministro estava escolhendo as palavras do pronunciamento junto a Bolsonaro e aliados. O presidente Jair Bolsonaro já queria o fim da emergência no país, mas Queiroga foi aconselhado por técnicos da pasta, principalmente após a demanda de Estados e municípios, a iniciar um período de transição.

A Emergência em Saúde Pública de Importância Nacional (Espin) permite uso emergencial de vacinas, compras de insumos sem licitação e outras regras. No total, 172 regras do Ministério da Saúde poderiam ser impactadas com o fim da emergência. O governo federal terá que editar uma norma para não causar um vácuo jurídico com a decisão.

"Esta medida, no entanto, não significa o fim da Covid-19. Continuaremos a conviver com o vírus. O Ministério da Saúde permanece vigilante e preparado para adotar todas as ações necessárias para garantir a saúde dos brasileiros em total respeito à Constituição Federal", disse o chefe da pasta.

Os governos regionais afirmam que precisam de um período de transição para comprar medicamentos e, principalmente, a vacina Coronavac, que ainda não têm o registro definitivo na Anvisa.

O presidente do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), Nésio Fernandes, disse ao Broadcast que o fim do período emergencial é para comemorar, mas que essa decisão precisa de um período de transição de 90 dias.

"É preciso demonstrar para a população que a pandemia ainda não acabou. Do contrário, ainda mais com o fim do uso de máscara, haverá o sentimento de que não há mais riscos", disse.

Para ele, com a queda no número de internações e de casos, o "momento é de alegria". "Mas precisamos de uma transição para avaliar o cenário para o segundo semestre", comentou o presidente do Conass.

No pronunciamento deste domingo, Queiroga também fez um balanço das ações do governo federal na pandemia e prestou solidariedade às famílias das vítimas

O governo federal publicou anteontem no Diário Oficial da União o Plano Nacional de Resíduos Sólidos (Planares), que prevê acabar com os lixões e aterros controlados nos próximos dois anos - ainda há cerca de 3 mil unidades desse tipo no País. Conforme o documento, a meta até 2040 será reciclar ou recuperar 48,1% dos resíduos sólidos urbanos. Hoje, pouco mais de 2% passam por reaproveitamento.

Esse plano era esperado desde 2010, quando foi instituída por lei a Política Nacional de Resíduos Sólidos. O Planares representa a estratégia de longo prazo para colocar a política em prática. Além de diagnóstico, o Planares traz metas, projetos e ações para as próximas duas décadas. O documento deve ser atualizado a cada quatro anos.

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Ministro do Meio Ambiente, Joaquim Leite diz que o Planares fortalece a relação do governo com o setor privado. Segundo ele destaca, em nota, a publicação traz "mais segurança jurídica e previsibilidade para o investidor desenvolver infraestrutura física e logística para melhorar a gestão de resíduos sólidos no País, como reciclagem, reutilização e transformação de tudo isso em uma atividade verde relevante para o Brasil".

O Brasil gera 217 mil toneladas de resíduo sólido urbano ao dia. - 79 milhões de toneladas por ano. A taxa de descartes secos que, no lugar de irem parar no solo, são recuperados para reciclagem é de pouco mais de 2% da massa total. Para orgânicos, que são quase metade do lixo, é de 0,2%. A decomposição do lixo orgânico é fonte de emissão do metano, gás de efeito estufa.

Tentativas de encerrar lixões são antigas e outras metas foram descumpridas. Leis dos anos 1980 e 1990 já falavam da obrigação de descarte ambientalmente correto com previsão de sanções penais e administrativas.

Em 2010, a Política de Resíduos Sólidos previa acabar com os locais de descarte irregular em quatro anos. O Marco Legal do Saneamento Básico, de 2020, prorrogou esse prazo em capitais e regiões metropolitanas para 2021, e em cidades com menos de 50 mil moradores, para 2024. Mais de 61% das cidades faziam descarte inadequado do lixo em 2010. Em 2019, essa proporção caiu para 56%.

DEMORA

Presidente da Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (Abrelpe), Carlos Silva Filho diz que a espera de mais de uma década atrapalhou. "O país acabou estagnado", critica. "Quando não tínhamos esse plano, ficávamos no abstrato. Não tinha como cobrar, exigir e monitorar." Para ele, soluções neste setor devem ser conjuntas e envolver prefeituras, governos estaduais e União.

Professor do Programa de Pós-Graduação em Ciência Ambiental do Instituto de Energia e Ambiente da USP, Pedro Côrtes avalia que a meta de extinguir lixões em 2024 não é "alcançável" para pequenos cidades que carecem de recursos e estrutura. "Em 2010, se previa formar consórcios entre pequenos municípios para a construção de aterros sanitários, prevendo uma gestão conjunta de resíduos urbanos. Esse tema pouco evoluiu em 12 anos", destaca.

RECICLAGEM E VERBA

Para bater a meta de quase metade dos resíduos reaproveitados, o Planares prevê recuperar 20% de recicláveis secos e 13,5% da fração orgânica. Para o último, a ideia é que todos o municípios tenham iniciativa de valorização do resíduo, "como coleta seletiva de orgânicos, compostagem e digestão anaeróbia (processo de degradação da matéria por microrganismos, que produz biogás e digestato, com propriedades fertilizantes) em escala piloto ou comercial".

Será preciso ainda aumentar o aproveitamento energético por meio do biogás e do tratamento térmico. A ideia é de que, em 20 anos, mais de 60% do biogás de aterros sanitários e de digestão anaeróbia virem eletricidade. Com isso, há potencial de abastecer 9,5 milhões de lares. Quase 15% dos resíduos devem ser destinados a locais com tecnologia térmica para virar energia.

Outro foco é a sustentabilidade financeira. A diretriz é que toda cidade tenha alguma forma de cobrança pelo serviço. A ideia é assegurar também que 72,6% da população tenha acesso à coleta seletiva até 2040. Hoje, essa taxa é inferior a 40%.

O documento reconhece ainda o papel de associações de catadores e dos autônomos. Mas destaca que só 3,7% das prefeituras têm contrato formalizado com esses trabalhadores. Para reduzir a insegurança e a vulnerabilidade da categoria, é proposto ter 95% de formalização de contratos com cooperativas e associações de catadores nos municípios onde atuam até 2040.

O governo também deu aval ao Programa Recicla+, que cria o Certificado de Crédito de Reciclagem. Esse título comprova a restituição da massa de produtos que podem ser reaproveitados no ciclo produtivo (logística reversa). Com o programa, o governo estima investimento potencial de R$ 14 bilhões ao ano.

O certificado pode ser adquirido pelas empresas para comprovar o cumprimento das metas de logística reversa. Reciclar parte dos produtos é obrigação legal para fabricantes, importadoras, distribuidoras e comerciantes de vários itens, como agrotóxicos e eletrônicos. Os operadores do programa podem ser cooperativas de catadores, agentes de reciclagem, titulares dos serviços públicos de limpeza urbana, consórcios, empresas e microempreendedores (MEI).

Também foi lançada a nova versão do Sistema Nacional de Informações sobre a Gestão dos Resíduos Sólidos (SINIR+). Por meio de mapas 3D, painéis e relatórios, ele reúne dados sobre a gestão do lixo no País.

Após seis dias de buscas, foi encerrada na noite desta segunda-feira (11) a força-tarefa montada para procurar o avião desaparecido com três brasileiros a bordo, no último dia 6, na região da Patagônia, sul da Argentina. Conforme comunicado da Empresa de Navegação Aérea Argentina (Eana), responsável pelo tráfego aeronáutico no país, apesar de todos os esforços realizados, não foi possível encontrar nenhum vestígio da aeronave e dos seus passageiros. A nota informa que o centro operacional da Eana, em Comodoro Rivadavia, se mantém em alerta.

No avião que desapareceu estavam o empresário Antônio Carlos Castro Ramos, dono de uma construtora em Florianópolis, o advogado Mário Pinho e o médico ginecologista Gian Carlos Nercolini. Parentes dos desaparecidos, que haviam se deslocado para Comodoro Rivadavia para acompanhar as buscas "in loco", já retornaram para o Brasil e seguem em contato com as autoridades argentinas.

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Desde que o avião desapareceu, após fazer o último contato com a torre de controle de Comodoro Rivadavia, as buscas mobilizaram aeronaves, embarcações e veículos da Força Aérea Argentina, Marinha, Exército e Defesa Civil. Cerca de 300 pessoas participaram das tentativas de encontrar o avião.

A aeronave de pequeno porte PP-ZRT desapareceu na tarde do dia 6, após decolar do aeroporto de El Calafate, a caminho do aeroporto de Trelew, na mesma região do sul argentino. Após perder contato com os tripulantes, o serviço de salvamento aéreo foi acionado e as buscas tiveram início ainda no fim da tarde. Os três amigos brasileiros tinham participado da festa de comemoração do aniversário de um aeroclube na região de Comodoro Rivadavia e iniciavam a viagem de regresso.

Segundo informações da colunista Fabia Oliveira, Neymar Jr. e Bruna Biancardi não estão mais junto há cerca de duas semanas.

Na festa da irmã do craque, Rafaella, Bruna não compareceu e, naquele momento, a crise já estava instalada entre os dois - na ocasião também surgiu boatos de que Neymar teria ficado com Rafa Kalimann, o que foi negado pela própria apresentadora nos Stories do Instagram.

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O fim do namoro teria sido iniciativa da influencer digital - isso porque ela não queria mais viver um relacionamento aberto com o jogador. Além disso, ela teria ficado chateada ao ver que Neymar chamou algumas modelos para assistir a partida do PSG contra o Lorient.

Vale lembrar que o casal estava junto desde agosto de 2021 e sempre foram discretos - os pombinhos postaram fotos nas redes sociais poucas vezes. No entanto, Biancardi sempre era vista em várias imagens com amigos do ex.

O presidente Jair Bolsonaro anunciou na noite desta quarta-feira, 6, no Twitter o fim da bandeira escassez hídrica, em vigor desde setembro do ano passado, e adoção da bandeira verde na conta de luz a partir de 16 de abril - uma antecipação, portanto, em relação ao prazo esperado para troca da bandeira, que seria o final do mês. Nas contas do presidente, a conta de luz terá redução de cerca de 20% com a medida.

Bolsonaro não citou em sua postagem, contudo, se a medida foi acordada com a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), órgão responsável pela decisão e que se reuniria no final do mês. Procurado, o Ministério de Minas e Energia tampouco se pronunciou sobre a postagem do presidente.

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"Bandeira verde para todos os consumidores de energia a partir de 16/04. A conta de luz terá redução de cerca de 20%", publicou Bolsonaro na rede social. "Com o esforço de todos os órgãos do setor elétrico, conseguimos superar mais esse desafio e o risco de falta de energia foi totalmente afastado. Os reservatórios estão muito mais cheios do que no ano passado. Os usos múltiplos da água foram preservados".

De acordo com Bolsonaro, não será mais necessário o acionamento de geração termelétrica adicional no sistema elétrico nacional, o que aumenta o custo da energia e é repassado para o consumidor, com impactos na inflação.

"Com a redução da geração termelétrica mais cara e o aumento da produção das hidrelétricas e das demais fontes renováveis, os custos serão menores durante o próximo período seco, que vai de maio a novembro, o que se traduzirá em menores tarifas para os consumidores", acrescentou o presidente no Twitter.

A juíza Daniela Berwanger Martins, da 7ª Vara Federal do Rio de Janeiro, derrubou o despacho da Secretaria Nacional do Consumidor que havia censurado o filme "Como se tornar o pior aluno da escola" - obra baseada no livro homônimo do apresentador de TV e humorista Danilo Gentili - nas plataformas de streaming. A magistrada viu "retirada imotivada de obra audiovisual de exibição".

A decisão foi proferida nesta terça-feira, 5, no âmbito de um mandado de segurança interposto pela Associação Brasileira de Imprensa. Um outro pedido de suspensão do despacho da Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon), feito pelo Ministério Público Federal, foi analisado em conjunto pela juíza.

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A censura agora derrubada pela Justiça Federal do Rio se deu após o deputado Eduardo Bolsonaro (União Brasil-SP) compartilhar uma cena editada da comédia alegando que ela faz "apologia à pedofilia". O trecho retrata os dois protagonistas adolescentes sendo constrangidos por um adulto - personagem interpretado pelo ator Fábio Porchat - que pede que sejam praticados atos de masturbação. No filme, os garotos fogem após a situação, mas tal fragmento foi cortado do vídeo publicado por Eduardo Bolsonaro.

Na ação em que questionou o despacho da Senacon, o Ministério Público Federal argumentou como a cena em questão pode ser considerada "repulsiva e de extremo mau gosto", mas não faz apologia ou incitação à pedofilia - ao contrário do que foi declarado pelo filho do presidente Jair Bolsonaro.

No despacho dado nesta terça-feira, a juíza Daniela Berwanger Martins apontou que, segundo o Ministério da Justiça, a decisão da Secretaria Nacional do Consumidor foi baseada por uma nota técnica assinada pela Diretora do Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor Lilian Claessen De Miranda Brandão. O documento foi juntado aos autos do processo pela pasta chefiada pelo ministro Anderson Torres.

Na nota técnica, a Senacon alegava que a veiculação do filme com a indicação de classificação para 14 anos - aprovada pela Secretaria Nacional de Justiça quando o filme foi lançado, em 2017, sob o entendimento de que a obra tinha "contexto cômico e caricato" - teria se mostrado "inadequada e totalmente inapropriada".

Nessa linha, a juíza Daniela Martins considerou que a Senacon não tem competência para alterar a classificação indicativa e, quando determinou a "suspensão cautelar da exibição do filme" expediu ofício à Senajus, "para conhecimento e adoção das providências cabíveis".

No mesmo dia da imposição da censura ao filme de Gentili com Porchat, o Ministério da Justiça elevou a classificação indicativa do filme para 18 anos, citando "tendências de indicação como coação sexual, estupro, ato de pedofilia e situação sexual complexa". No entanto, o despacho que determinava a suspensão do filme das plataformas de streaming continuou valendo.

Tal situação foi o que motivou Daniela a derrubar o despacho da Senajus. Considerando que a "falha na classificação" indicativa do filme foi apontada pelo Ministério da Justiça como o motivo que teria levado ao despacho da Senacon, ele "deixa de se fazer presente" com a alteração da classificação indicativa para o limite máximo.

"Diante disso, é imperioso reconhecer que a decisão deixa de ter compatibilidade com a situação de fato que gerou a manifestação de vontade, tornando a motivação viciada, e, consequentemente, retirando o atributo de validade do ato", registrou.

Duda Reis usou as redes sociais, na noite da última quarta-feira (23), para anunciar o fim de seu namoro com André Luiz Frambach. A modelo estava conversando com os fãs através da famosa caixinha de perguntas do Instagram quando foi questionada sobre o assunto.

"Você e André terminaram? Eu shippo tanto", escreveu a seguidora.

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"Sim, nós não estamos mais juntos. Parece clichê, porém é a verdade, eu e André sempre fomos muito amigos e realmente nada disso mudou, vocês nos verão juntos ainda muitas vezes. Estou criando o Instituto, dedicando minha vida a ele, e esse momento está sendo um momento de MUITA importância e ressignificação pessoal para mim, estou muito focada nele, na minha carreira, no meu propósito de vida… Tenho apenas 20 anos. Vivemos com intensidade total a nossa relação, mas hoje eu sinto a necessidade de viver esse meu outro momento, com mais liberdade. Te amo, Dedé, só a gente sabe o que temos e tivemos! Obrigada por ser essa pessoa incrível e acima de tudo, meu grande amigo e apoiador de vida", disse.

André também fez um post nas redes sociais falando sobre a separação.

"Com carinho informo a todos vocês que eu e Duda não somos mais namorados, mas continuamos mais amigos do que antes. Estou num momento muito importante da minha vida profissional onde preciso me dedicar muito ao trabalho e infelizmente ficou complicado manter um relacionamento a distância. Continuaremos dando muita força um para o outro como sempre fizemos, para que ambos conquistem os seus objetivos. Só nós dois sabemos o que tivemos e temos. Amar é isso! Te amo Dudinha!", escreveu.

André e Reis anunciaram o começo do relacionamento em fevereiro de 2022.

 

Empresas de diferentes segmentos têm decidido manter a exigência de máscara para funcionários. Professores de Direito ouvidos pelo Estadão apontam que a decisão é legal, mas para clientes ainda há questionamentos. "São duas situações distintas", aponta Guilherme Feliciano, professor da Faculdade de Direito da USP e juiz no TRT-15. "Em relação aos empregados, essa possibilidade é mais clara. Por quê? Na relação de emprego, a empresa detém aquilo que no jargão técnico a gente chama de poder hierárquico. A empresa pode estabelecer regras, e cabe ao empregado cumpri-las. A (demissão por) justa causa, na lei, vale quando essas regras não são observadas."

Nesse sentido, o professor reforça que, principalmente em casos de empresas em que não é possível fazer distanciamento e onde há muitos funcionários em grupo de risco, pode-se estabelecer normas internas. "Até porque o decreto (do governo de São Paulo) libera a população de usar máscara, mas não proíbe."

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Em relação ao consumidor, Feliciano diz que essa é uma discussão um tanto mais complexa. Isso porque, explica, não há poder hierárquico do comerciante em relação ao consumidor. "O ideal seria que esse empregador, empresário, estabelecesse um plano de contenção para que os funcionários de risco não tivessem contato com os clientes."

Segundo o professor, as empresas podem, em contato com as autoridades municipais, tentar obter uma autorização para restringir a entrada de clientes que estão sem máscara. "É uma maneira de se prevenir contra eventuais demandas ou eventuais insurgências (da pandemia)", explica. "Mas, para um comércio aberto ao público, isso pode ser problemático, já que o consumidor pode alega discriminação."

Coordenador da especialização em Direito e Processo do Trabalho da Universidade Presbiteriana Mackenzie, Túlio Afonso aponta que, apesar do decreto, o uso de máscaras em empresas pode ser interpretado como obrigatório por parte dos funcionários. Isso porque a portaria interministerial 14/2022 ainda está em vigor. "Ela determina que os trabalhadores se utilizem das máscaras em seus locais de trabalho. Faz inclusive uma pequena equiparação com EPIs, equipamentos de proteção individual", diz. "Por esse ponto de vista, eventualmente, as empresas podem sofrer até uma fiscalização." O professor avalia, além disso, que muitos vão inclusive preferir manter a obrigatoriedade de máscara. "Muitas empresas tiveram grandes ausências nesse último pico (acarretado pela variante Ômicron)", relembra.

Facultativo

Para clientes, algumas empresas já fazem apenas a recomendação do uso, o que evitaria a judicialização por parte dos consumidores. O Banco Bradesco informou que segue a portaria interministerial 14/2022. "Assim sendo, o uso da máscara pelos funcionários e colaboradores continua obrigatório no ambiente de trabalho", explicou. Para os clientes, não há exigência.

A C&A informou que, alinhada ao decreto assinado pelo governo do Estado, liberou imediatamente o uso de máscaras em locais fechados. Já a utilização do acessório no escritório central da empresa e nos centros de distribuição na região metropolitana passa a ser opcional. Nas farmácias da Rede RaiaDrogasil, o uso de máscaras segue obrigatório para os funcionários - para os clientes, é voluntário.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Na tarde desta sexta-feira (18), Lucas Lucco usou as redes sociais para fazer uma publicação delicada. O cantor comunicou aos fãs sobre o término do seu casamento com Lorena Carvalho. Em sua postagem, Lucas não economizou palavras ao falar de sua admiração por Lorena.

"Conheci a Lorena em um camarim em 2013. Foi amor à primeira vista. Começamos a namorar, tivemos alguns términos de curto período, e toda nossa estrada juntos rendeu uma linda história de 8 anos, quase 2 de casamento e um filho lindo que só puxou ela (risos), o Luca, saudável e muito abençoado, graças a Deus. A Lorena me deu muito amor, muito carinho, respeito, ótimas lições, amizade e muito apoio nos momentos mais felizes e, também, nos mais difíceis da minha vida até aqui", escreveu.

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Dizendo que a influenciadora digital acompanhou os seus primeiros passos na carreira profissional, o sertanejo completou: "O nosso ciclo como marido e esposa chegou ao fim, mas temos uma história que já começou a ser escrita, como pais, ao lado do nosso filho que é tão amado. Escrevo isso em respeito à vocês, que nos acompanham aqui todos os dias. Agradeço muito por todo o carinho conosco e peço que respeitem esse momento delicado pra mim e pra ela. Muito obrigado".

Juntos há quase dez anos, Lucas Lucco e Lorena Carvalho se casaram em agosto de 2020. Do relacionamento nasceu Luca, que vai completar um ano de vida neste sábado (19). Assim como fez o artista, Lorena também resolveu se manifestar. Nos stories do Instagram, a modelo falou brevemente da separação.

"É com muita dor que escrevo, mas gostaria de compartilhar com vocês que eu e o Lucas, após 8 anos, seguiremos caminhos diferentes. Continuaremos sempre a fazer parte da vida um do outro, especialmente pelo nosso filho Luca, que é nossa prioridade! Peço por favor muito respeito e compreensão nesse momento to tão delicado para mim e para a nossa família", declarou.

Confira o comunicado de Lucas Lucco:

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Especialistas entrevistados pelo Estadão consideram precipitada a decisão do governo de São Paulo de acabar com o uso obrigatório de máscaras na maioria dos ambientes fechados. A avaliação é que o País segue em uma situação de risco diante da chegada da variante Deltacron, com apenas cerca de 50% da população com a dose de reforço e lentidão no avanço da vacinação contra Covid-19 das crianças.

Em entrevista à Rádio Eldorado, a infectologista do Instituto Emílio Ribas Rosana Richtmann, que integra o comitê científico montado pelo governo para orientar as medidas sanitárias, vê a decisão como "prematura" e que a mensagem deveria ser mais cautelosa. "É prematuro abandonar máscaras nas escolas", exemplifica.

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"Qualquer pessoa com o mínimo de bom senso olharia para esse cenário e chegaria à conclusão de que não é a hora de abandonar as poucas medidas de proteção que temos. Agora, estamos no momento de respiro, mas ao invés de estarmos nos preparando para nos solidificar quando vier uma próxima onda, estamos relaxando o pouco que temos", avalia Denise Garrett, médica epidemiologista e vice-presidente do Instituto Sabin de Vacina.

O infectologista e pesquisador epidemiologista da Unesp Carlos Magno Castelo Branco Fortaleza até se considera um otimista, mas também não acredita que seja o momento para medidas menos restritivas. "As flexibilizações ainda são precoces e desnecessárias, principalmente no uso de máscara e em lugares fechados. Isso nos deixa mais vulneráveis", aponta.

Fortaleza integrou o Centro de Contingência do governo até meados do ano passado. Em agosto, o grupo formado por mais de 20 especialistas foi extinto pelo governo pelo atual Comitê Científico e substituído por um pequeno comitê que manteve os integrantes mais alinhados a medidas de flexibilização.

Ao anunciar o fim do uso de máscaras obrigatório, o governador João Doria (PSDB) citou que a decisão foi referendada pelos integrantes do comitê, liderado pelo médico Paulo Menezes. "Este comitê entende possível recomendar, a partir da data de hoje, que o uso de máscaras de proteção facial seja obrigatório apenas nos locais, públicos e privados, em que prestados serviços de saúde, bem como nos transportes públicos coletivos e respectivas áreas de acesso", apontou Menezes em nota técnica divulgada pelo governo, na qual cita uma queda nas novas internações.

Na quarta-feira, 16, São Paulo registrou 139 mortes pela pandemia e 8,8 mil casos conhecidos da doença no período de 24 horas. A ocupação nos leitos de UTI estaduais é de cerca de 30%, enquanto o índice fica em 22% em enfermarias. "Internação em hospital é um indicador tardio. É assim que tem acontecido há pelo menos dois anos e ainda não aprendemos com nossos erros", observa Denise.

Apesar de considerada precoce, a liberação da obrigatoriedade das máscaras já foi implementada em outros Estados e capitais. Rio de Janeiro, Maceió, Cuiabá, Florianópolis, Natal, Rio Branco, Curitiba, Belo Horizonte e Porto Alegre são algumas das cidades que, em maior ou menor grau, não exigem mais o uso da proteção facial.

"O uso de máscaras ainda é essencial. Se estamos falando de uma doença que é transmitida por vias respiratórias, a primeira barreira é ela, logo é a primeira medida a ser tomada em um surto e a última a ser retirada quando tivermos controle da doença", diz Rodrigo Stabeli, pesquisador e diretor da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) em São Paulo. "Abrir mão dessas políticas agora é uma maneira efetiva do ponto de vista do ano eleitoral, mas é completamente burra no combate à covid e quem sofre ou morre é a população.

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, se reuniu nesta quinta-feira, 17, com o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luiz Fux, na sede da Corte, para tratar da alteração da emergência sanitária provocada pela pandemia de covid-19 no País.

Diferentemente do que declarou o presidente Jair Bolsonaro (PL), Queiroga disse que a movimentação não se trata de alterar o status de pandemia para endemia, quando passa-se a conviver com o vírus. O encontro durou cerca de 30 minutos e contou com a presença do advogado-geral da União, Bruno Bianco Leal.

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Segundo interlocutores dos ministros, Queiroga procurou Fux com o objetivo de evitar ruídos com o Judiciário e comunicar que a pasta da Saúde pretende seguir em frente com o plano de reconhecer o status de endemia. O membro do Executivo não deseja fazer a alteração de forma "abrupta", por isso tem se encontrado com os chefes dos Poderes, também com foco em evitar retaliações de parlamentares e derrotas no Supremo caso a medida seja judicializada.

Nesta quarta-feira, 16, Bolsonaro afirmou em entrevista à TV Ponta Negra que Queiroga vai decretar o "fim da pandemia" no início de abril. Conformou revelou o ministro, o plano do governo é reduzir a classificação de pandemia, mesmo sem o aval da Organização Mundial da Saúde (OMS), que não emitiu normas neste sentido. Apesar de se movimentar contra a principal entidade sanitária mundial, o chefe da Saúde disse em entrevista na saída do Supremo que a pasta segue recomendações dos órgãos internacionais de regulamentação.

"Hoje nós temos um cenário de desaceleração da covid na maior parte do País e em alguns Estados e municípios já rumando para uma situação de controle. Dentro desse contexto, nós discutimos a duração da emergência sanitária de importância nacional. As pessoas às vezes confundem com transformar a pandemia e endemia. Isso não é prerrogativa do ministro, o que faço, dentro da lei, é definir a duração da emergência em conformidade com o regulamento sanitário internacional", afirmou na saída do Supremo.

Como mostrou o Estadão, especialistas apontam que, para além do quesito prático, que pode variar a depender das questões regionais, há efeito simbólico ao rebaixar os status da doença. Enquanto o Brasil discute rebaixar o nível da crise sanitária, a Ásia convive com uma nova onda de mortes e infecções causadas pela covid.

O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), anunciou o fim da obrigatoriedade do uso de máscaras em todo o Estado a partir desta quinta-feira, 17. O uso seguirá compulsório em espaços de saúde, como hospitais e UBSs, e nas estações e veículos de transporte coletivo, como no Metrô, no trem e nos ônibus.

"Acabo de assinar decreto que libera imediatamente o uso de máscaras em locais fechados em SP. O avanço da vacinação e a queda nas internações e óbitos permitem esta medida. Momento tão esperado depois de dois anos desafiadores. Estou muito feliz!", publicou em rede social.

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Uma pergunta que ressurge entre os brasileiros a cada nova notícia e novo dado divulgado é: quando a pandemia vai acabar? O que antes era uma questão muito distante, hoje já é uma possibilidade mais próxima, de acordo com especialistas no assunto. Apesar da pandemia ser um problema global, cada país conta com suas particularidades e, no caso do Brasil, problemas de comunicação e atraso na vacinação fizeram com que o cenário se agravasse e persistisse por mais tempo. 

No entanto, a tendência mundial também deve ser seguida por aqui: a força do coronavírus está prestes a trocar de nomenclatura, é o que explica a doutora Sandra Gomes de Barros, infectologista e professora do curso de medicina da Universidade Santo Amaro (Unisa), entrevistada pelo LeiaJá para tratar do assunto. De acordo com a especialista, o Brasil deixará a pandemia e entrará em um quadro endêmico, mas isso não significa que o vírus sairá de circulação. 

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“Acreditamos que estamos caminhando para o fim da pandemia. Vamos entrar numa fase endêmica e com certeza vamos ter aí períodos sazonais epidêmicos. Igualmente como já acontece com a gripe e com a dengue. Nós vamos passar de pandemia para uma endemia. Isso não vai significar que a gente está numa situação de fim totalmente da doença. Vamos ter situações em que o vírus vai acontecer, causar doença, fazer novas internações e poderemos ter óbitos. Não é um impacto em termos de hospitalização e óbito; ainda vai acontecer, mas será muito menor e acreditamos que não deverá ter, a curto prazo, necessidade de medidas tão radicais como a gente passou nesses últimos dois anos”, afirma Barros, que enxerga também uma flexibilização gradual das medidas protetivas individuais. 

Neste sábado, 26 de fevereiro, a pandemia completa exatos dois anos no Brasil. O primeiro caso foi identificado em São Paulo, em um homem de 61 anos, em 26 de fevereiro de 2020. De lá para cá, 648.160 brasileiros perderam suas vidas para Covid-19, enquanto 28.670.024 casos foram confirmados, entre recuperados e em observação. Por outro lado, os recuperados foram maioria: 25.994.566, de acordo com o Ministério da Saúde. A vacinação foi crucial para que esse número de casos revertidos crescesse com os meses e refletisse na queda do número de mortos. 

“Já está se estudando essa cobertura vacinal [periódica] mas também irá depender muito de cada região, da letalidade do vírus em cada região e da dinâmica da transmissão que está ocorrendo em vários estados”, complementa a infectologista.  

Hoje, o Brasil tem 86,09% (172.315.519) da população vacinável (cinco anos de idade ou mais) parcialmente vacinada. Ou seja, pessoas que receberam, ao menos, uma dose de imunobiológico. Até o momento, três doses estão disponíveis à toda a população, ou duas, no caso de quem toma a dose única da Janssen somada à dose de reforço 

“A gente sabe que as vacinas perdem efetividade e proteção ao longo do tempo, principalmente quando vão surgindo aí novas variantes. As vacinas continuam protegendo contra a hospitalização e óbitos, mas acreditamos que a gente vá ter aí uma periodicidade definida. O auto-teste pode ser uma ferramenta eficaz e de muito auxílio, porque vivemos uma época em que faltaram testes para realização do diagnóstico. É uma ferramenta que pode ajudar no diagnóstico, sim”, continua a médica. 

- - > LeiaJá também: Recapitulando os dois anos de pandemia no Brasil 

Novas variantes 

Para lidar com os impactos da variante Ômicron, a mais recente e predominante entre os casos de Covid-19 no Brasil, o país deve-se guiar por sua situação epidemiológica individual, recursos disponíveis, status de vacinação e contexto socioeconômico. Nas últimas semanas, países em todo o mundo, especialmente na Europa, sentiram a força da onda Ômicron. No Brasil, a variante se tornou a mais presente em território nacional ainda em janeiro, menos de dois meses após a sua primeira infecção registrada. 

Embora a Organização Mundial da Saúde tenha sugerido que um grande número de infecções pela Ômicron poderia sinalizar o fim da pandemia, por causa do aumento de imunidade de curto prazo que se seguirá, os pesquisadores alertam que a situação permanece volátil e difícil de modelar. Uma pandemia geralmente é considerada “superada” quando um vírus se torna endêmico, mas o perigo de encerrar a pandemia antes que ela realmente acabe permanece. 

“A gente precisa observar a dinâmica e os indicadores do nosso país para, posteriormente, podermos planejar as medidas que vamos adotar. Acredito que ainda temos que fazer bastante discussão a esse respeito, mas março promete bastante, e a partir de 15 a 20 de março, a gente vai ter uma situação real dos nossos indicadores e, tendo uma situação favorável, a gente já pode implementar medidas com uma flexibilização maior. Isso deve acontecer à medida que nossos indicadores vão caindo e a nossa curva de novos casos começa a declinar”, pontua Sandra Barros. 

Embora a Covid-19 possa nunca desaparecer completamente, não se espera que as variantes futuras sejam tão severas quanto as anteriores. “Estamos vivendo um momento agora de mais tranquilidade. Teremos o Carnaval, e a depender da cidade do estado, a gente pode ver uma queda ou um aumento no número de casos, mas eu não acredito em um novo período de pandemia”, complementa. 

E continua, no mesmo tópico: “Houve uma subida do número de casos depois do Natal, mas acredito que agora a gente tem uma cobertura vacinal importante. É quase 80% [de vacinados] e isso daí muda bastante a magnitude desse impacto e a dinâmica da pandemia. Mesmo tendo aglomeração em um evento de massa, a gente não acredita que haverá pessoas suscetíveis o suficiente para a gente ter um novo pico e uma nova onda ou novas variantes trazendo doença e trazendo hospitalização. A não ser que surja aí uma variante mega transmissível”. 

Erros e acertos 

No caso do Brasil, alguns erros de gestão da pandemia ficaram escancarados e se tornaram tópico mundial, entre aliados e opositores. O país, que presenciou uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) de investigação da gestão da pandemia pelo Governo Federal, teve que lidar com um atraso vacinal enquanto o pico de óbitos subia, ao mesmo tempo em que muitas informações circulavam, sem que nem todas fossem relevantes ou verdadeiras.

Com a vacinação e o Plano Nacional de Imunização priorizando o reforço dos imunizantes, o cenário ganhou uma chance de mudança. “O grande acerto nesses dois anos de pandemia foi o avanço que tivemos na vacinação”, pontua a especialista.

Por outro lado, os erros aconteceram em momentos iniciais e essenciais para a condução do restante da pandemia, que já persiste por dois anos. “Em termos de gerenciamento, foi uma pandemia conturbada, porque cada município, cada cidade, cada estado determinava suas próprias normativas. Não teve uma padronização de conduta”, afirma Sandra Gomes de Barros. 

Algumas alternativas, de acordo com a infectologista, se dariam através de uma plataforma fixa e contínua de informação, com alcance nacional, com momento pré-determinado, como ocorre com o horário de propaganda política durante o período eleitoral.

“O governo errou em não distribuir máscaras, assim como distribui preservativos em metrô. Não houve uma distribuição de álcool gel, não houve uma informação adequada, diária para população a nível nacional, como existe o horário político. Deveria ter sido usado um horário através da mídia, através do jornalismo exclusivo, para a população para todas as orientações necessárias, porque houve muito conflito de informação e isso confundiu a população”, completa Sandra, ao mencionar os erros da gestão da Saúde federal.

Sammy e Pyong Lee estão novamente separados. A influenciadora digital contou os fãs, na última terça (22), que o casamento com o participante do 'BBB 20' chegou ao fim pela segunda vez, após sete meses da última reconciliação. Ela anunciou o fim do casal através de suas redes sociais. 

Em publicação nos stories do Instagram, Sammy anunciou a separação do casal. “Em respeito às pessoas que nos acompanham e têm carinho pela nossa família, vim anunciar o fim de um ciclo na minha vida. Eu e o Pyong amadurecemos muito nesse tempo. Foi importante para a minha evolução. Nossos caminhos nos levaram para direções diferentes, mas você sempre estará em nossos corações", disse fazendo referência ao filho Jake, de dois anos. 

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Reprodução/Instgram

O ex-brother Pyong também usou seus perfis para falar sobre a separação, a segunda do casal em um intervalo de sete meses. “Vivemos momentos maravilhosos nos últimos anos, e meu amor por ela será eterno. Continuará sendo a rainha da minha vida e a melhor mãe do universo”.

Pouco mais de oito anos após ter sua concessão leiloada por R$ 19 bilhões, com ágio de 294%, em novembro de 2013, o Aeroporto Internacional Tom Jobim, o Galeão, no Rio, será devolvido à União. A decisão foi comunicada nesta quinta-feira (10) à Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) pela Changi, operadora de aeroportos de Cingapura. A RIOGaleão, concessionária controlada pela Changi, citou o mau desempenho econômico do Brasil desde 2014 e os efeitos negativos da pandemia de Covid-19 sobre a aviação civil ao anunciar a devolução.

Agora, o governo federal fará um leilão para selecionar o novo operador da concessão. O ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas, informou que a nova concessão será avaliada em conjunto com a do Santos Dumont, aeroporto localizado no centro da capital fluminense, ainda sob gestão da estatal Infraero.

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"Vamos avaliar a concessão de Galeão e Santos Dumont em conjunto. Tenho certeza de que isso também, de alguma forma, responde a uma preocupação manifestada pelo setor produtivo e do governo do Rio de Janeiro", disse.

A previsão, segundo o ministro, é de que os dois terminais sejam concedidos no segundo semestre de 2023 para o mesmo operador, em uma 8.ª rodada de licitações de aeroportos.

A concessão do Santos Dumont - que estava incluída na 7.ª rodada de licitações de aeroportos, agendada para este ano - provocou uma disputa entre autoridades e representantes do empresariado do Rio e o governo federal.

As autoridades locais se opõem ao modelo de concessão do ministério, por receio de que a operação privada no terminal menor esvazie ainda mais o Galeão. Logo após o anúncio da devolução da concessão, o governador do Rio, Cláudio Castro (PL), foi às redes sociais defender a "relicitação" do terminal internacional de forma "alinhada" com a concessão do Santos Dumont.

Histórico

Desde que assumiu a concessão do Galeão, em 2014, a Changi investiu R$ 2,6 bilhões para ampliar a capacidade do aeroporto e aprimorar sua operação. Para isso, tomou um empréstimo-ponte de R$ 1,1 bilhão com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), em 2014, substituído, no fim de 2017, por um financiamento de longo prazo de R$ 1,6 bilhão.

Os problemas começaram quando "o Brasil sofreu uma profunda recessão econômica de 2014 ao início de 2016", seguida por "um fraco crescimento econômico" durante a fase de pós-recessão. Nesse período, o tráfego total de passageiros no País caiu "cerca de 7%", segundo a concessionária.

"Em 2020, quando o setor aéreo mal havia se recuperado ao nível de 2013, a pandemia de Covid-19 provocou uma queda de 90% do número de voos no Brasil e enfraqueceu ainda mais as condições de operação do aeroporto", diz a nota da RIOGaleão.

Do sucesso do leilão de 2013, para a "amargura dos pessimistas", nas palavras da então presidente Dilma Rousseff, os problemas do Galeão incluem também a Operação Lava Jato. O consórcio vencedor era liderado pela Odebrecht Transport, operadora da construtora atingida pelas investigações. Na concessionária original, a Changi era sócia minoritária.

Após os problemas causados pela Lava Jato, a Odebrecht precisou se desfazer da participação na RIOGaleão e vendeu sua fatia para a própria Changi, no fim de 2017.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Os ministros Alexandre de Moraes e Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), deixaram por volta das 12h30 desta segunda-feira o Palácio do Planalto sem conversar com a imprensa. Eles foram entregar ao presidente Jair Bolsonaro convite para a cerimônia de posse do novo comando do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), como constava da agenda do chefe do Executivo.

A reunião ocorreu em um momento de tensão entre os Poderes Executivo e Judiciário e foi rápida - durou cerca de 15 minutos. O ministro da Advocacia-Geral da União (AGU), Bruno Bianco, também participou do encontro. Os ministros assumem no próximo dia 28 os cargos de presidente e vice-presidente, respectivamente, da Corte Eleitoral.

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A agenda vem em meio a mais uma tensão entre Bolsonaro e Moraes. O presidente descumpriu ordem judicial do ministro, que o intimou a depor à Polícia Federal (PF) no âmbito do inquérito em curso no STF para investigar o vazamento de dados sigilosos pelo presidente.

Na semana passada, Bolsonaro não compareceu à cerimônia de retomada dos trabalhos no STF. No início da sessão, o presidente da Corte, Luiz Fux, informou que o chefe do Executivo não participaria do encontro entre as autoridades porque estava em visita ao Estado de São Paulo para inspecionar as comunidades atingidas pelas chuvas.

Fachin fica na presidência do TSE até agosto, quando Moraes assumirá o tribunal. Dessa forma, o desafeto de Bolsonaro - e relator do inquérito das fake news no Supremo - estará à frente da Corte durante as eleições.

A Secretaria Especial de Comunicação (Secom) do governo foi procurada para comentar o encontro e questionada se o presidente teria se comprometido com Moraes a cumprir sua determinação e prestar depoimento à Polícia Federal, mas não retornou até a publicação desta matéria.

O destino do Vem Pra Cá não durou muito no SBT. Na sexta-feira (28), foi ao ar o último dia do programa vespertino, apresentado por Patrícia Abravanel e Gabriel Cartolano. Os dois comandaram a atração, no canal de Silvio Santos, apenas por dez meses.

Segundo informações do site NaTelinha, o projeto não será mais exibido na grade da emissora por conta de uma mudança estratégica na programação de 2022. Após a decisão, o Fofocalizando terá sua exibição, a partir da próxima da segunda-feira (30), das 15h45 às 17h. Até o momento, nem Patrícia e nem Cartolano comentaram sobre a decisão do SBT.

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Em março do ano passado, Patrícia Abravanel celebrou a estreia da atração, que no início chegou a passar pela manhã. Em entrevista ao colunista Flávio Ricco, do R7, ela disse: "Por ser ao vivo, acredito que teremos o público bem ao nosso lado, interagindo nas redes sociais e se divertindo junto com a gente. Eu estou super honrada e animada com esse desafio".

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