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Os Estados Unidos rescindiram um prêmio para uma jornalista finlandesa Jessikka Aro, que informou sobre a propagação de desinformação russa, depois de ver publicações dela em redes sociais, nas quais criticava o presidente Donald Trump - conforme uma revisão interna publicada nesta sexta-feira (25).

O inspetor-geral do Departamento de Estado indicou que o secretário de Estado, Mike Pompeo, tinha concordado em conceder o prêmio International Women of Courage, entregue em março de 2019 à jornalista, pelo Dia Internacional da Mulher.

Um telegrama da embaixada dos EUA em Helsinki havia informado sobre o prêmio, destacando seu trabalho de exposição das "campanhas de desinformação perpetuadas pela máquina de propaganda das redes sociais da Rússia". Ela recebeu ameaças de morte pela reportagem.

Depois de ser notificada do prêmio, mas antes da cerimônia, o Departamento de Estado "descobriu as postagens da sra. Aro nas redes sociais que criticavam o presidente", aponta o relatório do inspetor-geral, informando que então "decidiu rescindir o prêmio à Sra. Aro".

O inspetor-geral não encontrou nenhum incidente criminal e disse que a seleção dos ganhadores do prêmio cabia exclusivamente ao Departamento de Estado.

O relatório ressaltou que, de forma incorreta, o Departamento de Estado negou aos jornalistas e ao Congresso que as postagens de Aro nas redes sociais fossem o problema, falsamente alegando que ela havia sido informada por engano sobre ser a ganhadora do prêmio.

Robert Menendez, um dos senadores democratas que pediram a investigação, disse que Pompeo "deveria ter homenageado uma jornalista corajosa disposta a enfrentar a propaganda do Kremlin".

"Em vez disso, seu Departamento procurou sufocar a dissidência para evitar perturbar um presidente que, dia após dia, tenta seguir o manual de Putin (do presidente russo Vladimir)", afirmou Menéndez, o principal democrata no Comitê de Relações Exteriores do Senado.

"O Departamento de Estado deve desculpas à Sra. Aro", informou ele em comunicado.

Entre as postagens apontadas pela reportagem, Aro retuitou um artigo do Boston Globe sobre ameaças a jornalistas e observou como Trump frequentemente reclama de "notícias falsas".

Em outro tuíte, ela afirma que uma "fábrica russa de trolls" estava organizando comícios pró-Trump quando ele visitou Helsinque para se encontrar com Putin. A jornalista também aprovou os protestos contra os dois presidentes.

Após a cúpula ocorrida em 2018, Trump enfrentou muitas críticas por parecer aceitar as negações de Putin - ao contrário do que aponta a Inteligência americana - às acusações de que a Rússia teria interferido nas eleições de 2016 nos EUA.

Os moradores de uma cidade na Finlândia podem ganhar recompensas, como passagens de ônibus, ou produtos alimentícios, se reduzirem o uso do carro, graças a uma iniciativa para estimular estilos de vida com baixo teor de carbono.

Batizada de "CitiCap", a iniciativa - fundada pela União Europeia - oferece aos residentes o rastreamento de suas emissões de carbono durante as viagens, graças a um aplicativo que detecta se estão viajando de carro, transporte público, a pé, ou de bicicleta.

Os cidadãos voluntários que consomem menos do que a "cota de carbono" atribuída por semana recebem "euros virtuais", que podem trocar por ingressos para piscina, passagens de ônibus, ou por uma fatia de bolo e um café em um estabelecimento da cidade.

"Lahti ainda é uma cidade muito dependente do carro. Nossa meta é que, até 2030, mais de 50% de todas as viagens sejam feitas em meios de transporte sustentáveis", disse à AFP a responsável pelo projeto, Anna Huttunen.

Atualmente, 44% das viagens na cidade são consideradas "sustentáveis".

O objetivo de longo prazo do projeto é desenvolver um novo método para incentivar comportamentos mais verdes, principalmente usando um sistema de "comércio pessoal de direitos de emissão de carbono" que outras cidades possam reproduzir, explicam os fundadores.

O conceito se baseia no sistema europeu de comércio de direitos de emissão de carbono, por meio do qual empresas e governos recebem créditos de carbono. Se excederem a cota, pagam; se emitirem menos do que o combinado, podem vender o excedente.

"O CitiCap despertou muito interesse em todo mundo, não apenas na Europa, mas também nos Estados Unidos e no Canadá", disse Huttunen.

- 21 kg de CO2 equivalente por semana -

O aplicativo CitiCap fornece a cada participante um "orçamento" semanal de carbono, com base em sua situação pessoal.

Uma pessoa média em Lahti, uma cidade de 120 mil habitantes, "emite 21 quilos de CO2 equivalente por semana", segundo Ville Uusitalo, responsável pela pesquisa do projeto.

O aplicativo desafia os usuários a reduzirem suas emissões em 25%, o que equivale a substituir 20 km de condução de carro pelo correspondente em transporte público, ou bicicleta.

Resta saber se recompensas mais significativas encorajariam mais cidadãos a deixar o carro.

Como o semiconfinamento imposto na Finlândia reduziu drasticamente as viagens de carro, os criadores do projeto ainda não foram capazes de avaliar os efeitos de sua aplicação na cidade.

Até agora, 2.000 pessoas baixaram o aplicativo, com até 200 usuários ativos simultaneamente.

A Universidade de Helsinque, na capital da Finlândia, oferece bolsas de estudo com base em desempenho acadêmico, para estudantes não europeus e que não possuam cidadania europeia. O candidato deve atender às exigências para preenchimento da vaga, que estará disponível a partir de 1º de dezembro. Inscrições através do site da instituição.

Ao total, são 95 programas de pós-graduação para mestrado, com cursos distribuídos em áreas como química e ciências; ciências atmosférica; economia agrícola, ambiental e de recursos; sociologia, dentre outras. As aulas serão ministradas em inglês.  

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Vale ressaltar que alguns curso não possuem abertura de para este ano, sendo assim, o cronograma informa que as inscrições estão planejadas para 17 de março de 2021. Mais informações podem ser obtidas por meio don site da Universidade de Helsinque.

Uma espera de mais de 80 anos e marcada por 32 tentativas fracassadas está perto chegar ao fim para a seleção da Finlândia. O país do mundo que há mais tempo tenta se classificar para um torneio internacional tem a grande chance de ser premiado pela persistência na próxima sexta-feira. Se vencer em Helsinque o frágil Liechtenstein, a nação conhecida pela tradição nos esportes de inverno e pelas bandas de heavy metal vai garantir presença na Eurocopa de 2020, que será disputada em 12 sedes diferentes.

Chamar a Finlândia de uma seleção tradicional e fracassada não é exagero. A Federação Finlandesa de Futebol foi fundada em 1908, seis anos antes da CBF, e tem como feito mais marcante a regularidade de se frustrar. Nenhum país busca há tanto tempo se classificar para uma Copa do Mundo. São 19 tentativas seguidas frustradas desde o Mundial de 1938. Em Eurocopas, a situação é parecida. São 13 quedas consecutivas em Eliminatórias. A primeira delas foi em 1968.

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"Jogar um torneio é um sonho para todos os finlandeses há muito tempo. Conseguir a classificação seria para nós como conquistar o mundo", resumiu ao Estado o volante e capitão finlandês Tim Sparv. No grupo J das Eliminatórias, a Itália já está com a vaga garantida, enquanto a Finlândia precisa só de uma vitória nas duas rodadas finais: ou diante de Liechtenstein ou fora de casa contra a Grécia. Armênia e Bósnia têm de vencer os dois jogos restantes e torcer por duas derrotas finlandesas para avançar. Pouco provável.

A Finlândia está prestes a fazer história graças à combinação de defesa forte, entrosamento e aos gols do artilheiro Teemu Pukki, destaque do Norwich, da Inglaterra, e autor de sete gols nas Eliminatórias. "Quando se trata de um país pequeno, é preciso marcar bem os adversários. E temos conseguido. Nosso elenco pensa coletivamente, toma decisões junto com o treinador e tem jogadores competitivos", disse Sparv.

O capitão concilia a carreira de jogador com estudos e a participação como colunista do jornal finlandês Pohjalainen. Sparv fala finlandês, inglês, alemão, sueco e holandês e gosta de ler sobre liderança e gestão de grupo. O volante fez categorias de base na Inglaterra e é um exemplo de como a atual geração se formou no futebol. A maioria deixou o país logo cedo e adquiriu experiência em outras ligas.

O treinador é Markku Kanerva, um ex-zagueiro e ex-professor de ensino básico. Como foi anteriormente técnico das seleções de base, conhece boa parte do elenco e conseguiu formar uma equipe entrosada. A fase positiva da Finlândia mexe com o país. A procura por ingressos aumentou. Um dos torcedores mais famosos é o primeiro-ministro finlandês, Antti Rinne, que tem presenteado outros chefes de Estado com a camisa da seleção, como foi o caso em encontro com o presidente da França, Emmanuel Mácron.

Os gols de Pukki fazem a Finlândia sonhar alto e brincar com trocadilhos. Pukki em finlandês quer dizer bode. O país até ganhou recentemente um fã clube do Norwich, criado na cidade de Tampere para acompanhar os jogos do Campeonato Inglês. Nesta temporada ele tem 11 partidas e seis gols marcados na competição.

FINLÂNDIA INTERNACIONAL - Quem atua no futebol finlandês aposta que a boa campanha nas Eliminatórias da Eurocopa e a grande chance de vaga será o primeiro de muitos sucessos da seleção do país. O atacante brasileiro Lucas Rangel jogou as duas últimas temporadas do campeonato local e acaba de ser campeão e destaque do KuPS, onde acompanha de perto a reação da torcida e a evolução da equipe.

"O futebol daqui deu uma crescida legal. Os jovens saem cedo para a Dinamarca, Noruega e Suíça, para depois voltar com experiência. Os treinadores locais fazem muitos cursos na Inglaterra e aplicam o aprendizado. Os times finlandeses melhoraram, têm movimentação e bom toque de bola", explicou. Rangel contou que vários clubes têm nas comissões técnicas profissionais portugueses e espanhóis, presenças que também agregam conhecimento.

Segundo o atacante, a Finlândia se inspira inclusive no estilo do futebol brasileiro para marcar de vez o nome da história. "Vários jogadores daqui vão de férias para o Brasil e acompanham demais o Brasileirão. Até chamam o Flamengo de 'Máquina Vermelha'", comentou. Se confirmar a vaga na Eurocopa, a Finlândia certamente não vai brigar pelo título ou aparecer em fase decisivas, mas certamente merecia um prêmio pela persistência.

DECEPÇÃO EM 1997 - O elenco mais badalado da seleção se formou nos anos 1990 e começo dos anos 2000, quando chegou a ficar perto de vaga das principais competições e tinha como craque o meia Jari Litmanen.

O principal nome da Finlândia teve uma carreira vencedora. Campeão da Liga dos Campeões pelo Ajax e com passagens ainda por Liverpool e Barcelona, o jogador estava em campo na partida mais triste da história. Em 1997, a Finlândia precisava vencer em casa a Hungria para garantir vaga na repescagem final para a Copa da França, no ano seguinte. O placar era de 1 a 0 a favor até os acréscimos, quando o time sofreu um gol contra.

Quem também fazia parte desse elenco era o zagueiro Sami Hyypiä, ídolo do Liverpool, onde ganhou a Liga dos Campeões, em 2005. Durante a mesma era fizeram parte da seleção nomes como os goleiros Niemi e Jääskeläinen e o atacante Forssell, todos com passagens pelo futebol inglês.

"Todo mundo esperava que a geração de ouro, a do Litmanen, conseguisse se classificar para um torneio. Nós não temos os mesmos grandes nomes e estrelas, mas temos conseguido jogar bem", disse o capitão da atual seleção, o volante Tim Sparv, ao Estado. "Até hoje na Finlândia as pessoas tratam o time do Litmanen como o melhor da história da Finlândia. Mas quem sabe agora isso possa ser superado pela seleção atual", afirma o atacante Lucas Rangel.

A boa chance de vaga para a próxima Eurocopa tem ainda como aliada a sorte. A Finlândia escapou de cair em um grupo forte nas Eliminatórias, sina que se repetiu por muitos anos. O único concorrente tradicional foi a Itália. De resto, Grécia, Armênia, Bósnia e Liechtenstein não foram páreos até agora na disputa da campanha.

Uma pessoa morreu e dez ficaram feridas depois de serem atacadas nesta terça-feira em um centro de ensino profissionalizante em Kuopio, no centro-leste da Finlândia, informaram autoridades locais.

"Os policiais fizeram uso de suas armas. Um agressor foi preso. Os feridos foram evacuados", declarou e polícia em um comunicado.

As circunstâncias do ataque ainda estão confusas, bem como as motivações do suspeito.

De acordo com a imprensa local, o suspeito, um homem que está entre os feridos, invadiu na parte da manhã uma aula no instituto de formação profissional de Savo, que acolhe alunos do ensino médio e adultos, munido de um sabre.

"Ele atingiu uma jovem no pescoço com um sabre e depois no abdômen", contou uma testemunha à imprensa local.

O agressor também acionou "uma espécie de pequena bomba de fabricação caseira", acrescentou.

Outra testemunha, Roosa Kokkonen, que trabalha perto do estabelecimento, disse ao canal MTV que uma professora saiu correndo com sangue nas mãos.

Embora crimes violentos sejam relativamente raros no país nórdico de 5,4 milhões de habitantes, a Finlândia já viveu dois assassinatos em massa em escolas no final dos anos 2000.

Em 2007, um jovem de 18 anos matou sete estudantes e o diretor de uma escola em Tuusula, ao norte de Helsinque, antes de se matar.

Em setembro de 2008, um estudante matou 10 pessoas em uma escola profissional em Kauhajoki (oeste), antes de também se matar.

Em agosto de 2017, um requerente de asilo marroquino de 22 anos esfaqueou fatalmente duas mulheres e feriu outras oito em Turku (sudoeste da Finlândia).

Abderrahman Bouanane foi condenado em junho de 2018 a prisão perpétua por assassinato e tentativa de assassinato de caráter terrorista.

O Ministro das Finanças da Finlândia, que detém a presidência rotativa da União Europeia, emitiu comunicado nessa quinta (22) condenando a "destruição da Floresta Amazônica" e incentivando que a os países que compõe o bloco parem de importar carne bovina do Brasil.

"O ministro das Finanças, Mika Lintila, condena a destruição da Floresta Amazônica e sugere que a UE e a Finlândia devem considerar urgentemente a possibilidade de banir a importação de carne bovina brasileira", diz o comunicado.

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A Fundação de Apoio à Pesquisa do Estado da Paraíba (Fapesq), em parceria com a Secretaria de Estado da Educação e da Ciência e Tecnologia (SEECT), está com cinco editais abertos referentes ao Programa Gira Mundo Professores, que vai levar 104 professores para uma formação em três países: Finlândia, Israel e Espanha. A iniciativa desenvolve ações de melhorias para a educação, por meio da formação de educadores e gestores da Rede Estadual de Ensino do Estado da Paraíba.  As inscrições estão abertas e seguem até 31 de maio.

As 104 vagas estão divididas em 30 bolsas para Häme University of Applied Sciences (HAMK) e 30 bolsas para Tampere Universisty of Applied Sciences (TAMK), na Finlândia, 15 bolsas para o Kibbutz Lotan, em Israel, 15 bolsas para o Kibbutz Ketura e 14 para a Mondragon Unibertsitatea, na Espanha. Todas as instituições são parceiras do projeto.

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Podem participar os educadores que possuam vínculo efetivo com a Rede Estadual de Educação Básica; estejam lotados na SEECT sem afastamento de suas atividades laborais; estejam no efetivo exercício da função docente e em sala de aula, em qualquer etapa e modalidade de ensino, em cargo de comissão, coordenação, gestão escolar ou na própria SEECT; e os que não possuírem qualquer ilícito, penalidade ou afins junto à Secretaria.

Para se inscrever o candidato deve anexar os seguintes documentos no endereço eletrônico: RG; CPF;  Documento de comprovação de vínculo efetivo com a Rede Estadual de Ensino; Proposta de um Projeto de Desenvolvimento em até 1.500 palavras, sem qualquer identificação do autor da proposta no corpo do projeto ou no nome do arquivo anexado; Certificado ou resultado validado de teste de proficiência em Língua Espanhola e Inglesa, caso o professor já o tenha, sendo aceitos certificados do nível B1 e A2, respectivamente. Outras informações disponíveis no Portal do Governo.

 

Fora da Copa do Mundo da Rússia em 2018 - pela primeira vez em 60 anos - e da fase final da recém-criada Liga das Nações -, a seleção da Itália começou bem a sua campanha pela classificação à Eurocopa de 2020. Neste sábado, no estádio Friuli, em Údine, a tetracampeã mundial mostrou força e tranquilidade para derrotar a Finlândia por 2 a 0, pela primeira rodada do Grupo J.

Em campo, a Itália buscou ficar mais com a bola nos pés e fazer tabelas para furar o sistema defensivo dos finlandeses. No primeiro tempo, conseguiu apenas uma finalização ao gol, justamente a que abriu o placar, logo aos sete minutos. O meia Barella pegou o rebote após cobrança de falta e chutou de fora da área. A bola ainda desviou na zaga e enganou o goleiro Lukas Hradecky.

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Para o segundo tempo, a ideia do técnico Roberto Mancini foi se precaver mais na defesa. Isso fez o jogo se arrastar, já que a Finlândia pouco importunava no ataque. Em um dos poucos ataques, aos 29 minutos, o centroavante Ciro Immobile tocou para Moise Kean, que chutou forte de curta distância no fundo das redes, sem chances para o goleiro, para definir a vitória italiana.

Pelo mesmo grupo, a Grécia também estreou com uma tranquila vitória. Fora de casa, aplicou um 2 a 0 em Liechenstein - com gols de Donis e Fortounis. A Bósnia-Herzegovina foi outra que ganhou na primeira rodada ao fazer por 2 a 1 em casa sobre a Armênia. Os gols do time mandante foram de Milosevic e Krunic -Mikhitaryan diminuiu de pênalti para os visitantes.

Nesta terça-feira, a segunda rodada será disputada com mais três partidas. A Itália volta a campo contra Liechenstein, no estádio Ennio Tardini, em Parma. Bósnia-Herzegovina será mandante contra Grécia, em Zenica, e a Armênia receberá a Finlândia, em Yerevan.

Pelo Grupo D, que teve a vitória da Suíça mais cedo sobre a Geórgia por 2 a 0, em Tbilisi, a Irlanda estreou com uma vitória fora de casa sobre Gibraltar por 1 a 0. O gol foi de Jeff Hendrick, após assistência de David McGoldrick, aos quatro minutos do segundo tempo.

A Finlândia é, pelo segundo ano consecutivo, o país mais feliz do mundo, segundo um relatório da ONU divulgado nesta quarta-feira, enquanto o Sudão do Sul, mergulhado na guerra, ocupa o último lugar.

O Brasil, por sua vez, aparece na 32ª posição no ranking.

A Finlândia, o país dos 190.000 lagos e conhecido por suas florestas e saunas, está à frente da Dinamarca (2º lugar), seguido por Noruega, Islândia, Holanda, Suíça, Suécia, Nova Zelândia e Canadá, segundo a classificação de 2019 do "World Happiness Report".

Os países que ocupam os primeiros lugares cumpriram os principais indicadores e são caracterizados pela estabilidade de sua sociedade.

A metodologia utilizada consiste em pedir a uma amostra de pessoas de 156 países diferentes que responda a uma série de perguntas sobre a percepção da sua qualidade de vida em uma escala de 0 a 10.

Apesar das mudanças políticas relacionadas ao Brexit, o Reino Unido ganhou quatro posições na classificação de 2019 e está agora na 15ª posição.

Os Estados Unidos continuaram a cair para o 19º lugar.

"O relatório deste ano fornece evidências que nos levam a refletir sobre como os vícios causam muito sofrimento e depressão nos Estados Unidos", disse o professor Jeffrey Sachs, um dos autores do relatório.

O Sudão do Sul está em último lugar. A ONU declarou recentemente que 60% da população está ameaçada pela fome, enquanto o país está no meio de uma guerra civil que matou 400 mil pessoas.

O Iêmen, o Afeganistão e a República Centro-Africana, também em guerra, estão na parte inferior do ranking.

A publicação coincide com o Dia Mundial da Felicidade, estabelecido pela ONU e celebrado em 20 de março.

Os autores do relatório sugerem que a felicidade no mundo recuou, o que pode estar relacionado nos últimos anos a sentimentos negativos como "preocupação, tristeza e raiva, particularmente presente na Ásia e na África, e mais recentemente em outros lugares", segundo o relatório.

O estudo também faz referência às conquistas e evolução dos países desde 2005. Entre os 20 que mais avançaram, metade está na Europa central e oriental, cinco na África Subsaariana e três na América Latina.

Os cinco principais retrocessos desde 2005 foram registrados no Iêmen, Índia, Síria, Botsuana e Venezuela.

A fabricante de eletrônicos Nokia anunciou que planeja cortar 350 empregos em seu país, a Finlândia, enquanto trabalha para uma alcançar uma meta de economia de US$ 800 milhões até 2020. A companhia tem cerca de 6 mil funcionários na Finlândia, de acordo com uma reportagem da Reuters.

Depois de uma queda trimestral na receita, a Nokia anunciou em outubro que os cortes de empregos seriam necessários, mas não forneceu detalhes adicionais na época. "As mudanças planejadas são indispensáveis ​​para garantir a competitividade de longo prazo da Nokia", disse o diretor de operações finlandesas da empresa, Tommi Uitto, em comunicado, segundo a Reuters.

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Dos 100 mil funcionários da empresa, apenas 6 mil ainda estão localizados na Finlândia. A Nokia está apostando no lançamento de serviços 5G em algumas áreas neste ano para impulsionar seus resultados. "O desenvolvimento inicial dos nossos negócios 5G tem sido forte e vamos aumentar nossos investimentos nesta tecnologia crítica", disse Uitto.

O presidente da Finlândia, Sauli Niinistö, foi reeleito neste domingo (28) no primeiro turno, de acordo com os resultados oficiais de 99% das urnas apuradas. Ele obteve 62,7% dos votos, enquanto o seu principal rival, Pekka Haavisto, do Partido Verde, apareceu com 12,4%.

Haavisto, que ficou em segundo lugar na eleição de 2012, reconheceu a derrota antes da contagem de votos ser concluída, dizendo que Niinistö era "o novo presidente da República com esse resultado". Nenhum dos outros seis candidatos recebeu mais de 7% dos votos.

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Niinistö, de 69 anos, é ex-ministro das Finanças e presidente do Parlamento e tem sido um presidente bastante popular desde que assumiu o cargo em 2012. Ele precisava de maioria simples para evitar um segundo turno e conseguir se reeleger. Niinistö se classifica como independente, sem associação com o conservador Partido da Coalizão Nacional, mesmo tendo sido presidente da sigla anteriormente.

O presidente da Finlândia também atua como o comandante supremo das forças militares. Como chefe de Estado, o presidente é o principal ator da política externa, particularmente em questões fora da União Europeia.

Para a maioria dos finlandeses, a tarefa principal do presidente é assegurar laços amigáveis com a Rússia, com quem a Finlândia compartilha uma fronteira de 1.340 quilômetros. A Finlândia pertence à União Europeia desde 1995, mas não é integrante da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan).

Pesquisas recentes haviam indicado que Niinistö conseguiria entre 58% e 63% dos votos, enquanto Haavisto atingiria cerca de 14%. Fonte: Associated Press.

Uma receita de revirar o estômago, ou a solução para a fome mundial? Um grupo de padarias finlandesas anunciou nesta quinta-feira que será o primeiro do mundo a oferecer em suas lojas pães feitos de insetos.

O pão contém grilos secos pulverizados e misturados à farinha. Cada um contém 70 insetos, cerca de 3% do peso do pão.

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"A humanidade precisa de fontes novas e sustentáveis de nutrição", explicou Juhani Sibakov, diretor de inovação na Fazer Bakery, uma das maiores empresas de alimentação da Finlândia, em nota.

A Organização para Alimentação e Agricultura (FAO) das Nações Unidas lançou, em 2013, um programa para encorajar a criação e o consumo de insetos, afirmando que os insumos baratos e ecológicos poderiam alimentar até 9 bilhões de pessoas até 2030.

No começo deste mês, a Finlândia de tornou o quinto país europeu a retirar uma proibição à venda de insetos comestíveis.

"Estamos ansiosos para ver como nosso novo pão será recebido", afirmou Sibakov.

Os primeiros pães de grilo estão disponíveis em 11 lojas da padaria finlandesa a partir desta sexta-feira.

As vendas serão feitas inicialmente em cidades próximas à capital Helsinque, devido à falta de farinha de grilo para o consumo nacional.

Diversas lojas na Bélgica, na Holanda, na Dinamarca e na Áustria vendem produtos de origem de insetos para consumo humano.

Cerca de 2,5 bilhões de pessoas, sobretudo na Ásia, já comem insetos, que são ricos em ácidos graxos, cálcio, ferro e vitamina B12, de acordo com a FAO.

Quatro pessoas morreram em um acidente ferroviário em no município de Raasepori, a 92 quilômetros da capital finlandesa Helsinque. Segundo as agências de notícias Associated Press e Reuters, outras 11 ficaram feridas. O acidente ocorreu nesta quinta-feira por volta das 8h (horário local, 3h em Brasília).

De acordo com a polícia local, a locomotiva atingiu um caminhão do exército durante um exercício militar.

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Entre os mortos estão três recrutas militares e um passageiros. Já entre os 11 feridos, quatro são militares e sete são passageiros. Todos os feridos foram levados para hospitais da região.

De todos os recrutas que realizavam o exercício militar, apenas um saiu totalmente ileso.

O ataque com faca que deixou dois mortos e oito feridos nesta sexta-feira (19) na cidade de Turku, no oeste da Finlândia, está sendo investigado como um assassinato com possível intenção terrorista, afirmou neste sábado a polícia local.

As autoridades de segurança identificaram o agressor como um marroquino de 18 anos, mas não revelaram a identidade dele.

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O Escritório Nacional de Investigação detalhou ainda as nacionalidades das vítimas do incidente. Os mortos no ataque eram cidadãos finlandeses. Entre os feridos, há um italiano e dois suecos. Fonte: Associated Press.

Diversas pessoas ficaram feridas e pelo menos uma morreu a facadas nesta sexta-feira (18) no centro de Turku, na Finlândia, segundo informaram as autoridades locais. O suspeito foi detido após ser atingido na perna, de acordo com a polícia, que pediu para as pessoas evitarem o centro da cidade, que fica no sudoeste do país a cerca de 140 quilômetros da capital Helsinki.

No Twitter, as autoridades informaram que o ataque ocorreu às 16h40 locais. "Várias pessoas foram esfaqueadas no centro de Turku. Uma pessoa foi presa", escreveu. O jornal finlandês Turun Sanomat afirmou que pelo menos uma pessoa morreu.

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Segundo a TV sueca "Yle", citando testemunhas, haviam três agressores e durante o atentado a facas os homens gritaram "Allahu Akbar" ("Deus é grande" em árabe). Até o momento nenhum grupo terrorista assumiu a autoria do ataque.

Em uma imagem divulgada pela TV, um corpo está esticado no chão. No entanto, ainda não há o número correto de vítimas.

Os deputados finlandeses aprovaram o casamento gay nesta sexta-feira (17), após recusarem uma última tentativa da oposição de criar obstáculos para que o matrimônio homossexual não fosse aprovado e entrasse em vigor a partir do dia 1º de março.

Liderados pelo partido dos Verdadeiros Finlandeses, grupo conservador existente no governo desde 2015, os opositores ao casamento entre pessoas do mesmo sexo conseguiram inserir na ordem do dia uma iniciativa popular para abolir a lei, aprovada em 2014 por 101 votos a favor e 90 contra.

O Parlamento não reconheceu o texto, e confirmou a primeira votação com uma maioria de 120 votos contra 48. A lei entrará em vigor, conforme previsto, em menos de duas semanas.

Os deputados que apresentaram a moção defendem o que chamam de "matrimônio autêntico", que significa uma união que envolve um homem e uma mulher, e reuniram mais de 50.000 assinaturas necessárias de cidadãos para obrigar o Parlamento a discutir a questão.

Na terça-feira (14), o legislativo se pronunciou contra à iniciativa, entretanto os deputados mais conservadores (democratas cristãos e os Verdadeiros Finlandeses) insistiram para que houvesse uma consulta através de uma sessão na Assembleia.

Os que são a favor do matrimônio homossexual os acusaram de enganar seu eleitorado diante da iminência das eleições municipais de abril, além de desperdiçarem o tempo do Parlamento.

A Finlândia, que permite uniões civis entre pessoas do mesmo sexo desde 2002, era o último país nórdico que ainda não tinha autorizado o casamento homossexual.

Cerca de 15.000 pessoas se manifestaram neste sábado em Helsinki para protestar contra o racismo e a violência de extrema-direita. A manifestação acontece depois da recente morte de um homem, aparentemente agredido por um líder neonazista.

Outras milhares de pessoas também se manifestaram no resto do país. O primeiro-ministro Juha Sipila se uniu ao protesto na cidade de Kuopio, centro do país. No início do mês, Jimi Karttunen, 28 anos, foi supostamente agredido por um conhecido líder neonazista local, Jesse Torniainen, de 26 anos, vindo a morrer uma semana mais tarde devido a uma hemorragia cerebral.

O fato aconteceu durante uma marcha antimigração. Torniainen negou qualquer responsabilidade quanto à morte de Karttunen.

Cinco jogadores da equipe de vôlei de Cuba foram condenados nesta terça-feira a penas de até cinco anos de prisão por estupro por um tribunal de Tampere (sudoeste da Finlândia), após a denúncia apresentada por uma mulher durante a Liga Mundial, disputada em julho.

Quatro acusados foram condenados a cinco anos de prisão: o capitão Rolando Cepeda Abreu, de 27 anos, Abrahan Alfonso Gavilán, 21, Ricardo Calvo Manzano, 19, e Osmany Uriarte Mestre, 21.

O quinto, Luis Sosa Sierra, 21, foi condenado a três anos e meio de prisão. Dariel Albo Miranda, 24, foi absolvido.

O estupro de uma finlandesa aconteceu em 2 de julho no hotel em que a equipe cubana estava hospedada durante a Liga Mundial de Vôlei em Tampere.

"Os jogadores forçaram juntos e de comum acordo (a vítima) a manter várias relações sexuais por meio da violência e aproveitando seu medo e impotência", afirmou o tribunal.

Albo Miranda foi absolvido depois que a vítima e outros acusados afirmaram que ele não participou nos atos.

Os acusados foram detidos em 3 de julho e desde então permanecem na prisão.

As autoridades não divulgaram detalhes sobre a identidade da vítima, apenas que era maior de idade. O julgamento aconteceu a portas fechadas.

O processo impediu a presença dos atletas nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, onde Cuba perdeu as cinco partidas na fase de grupos.

Profissionais das instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica podem se inscrever para o programa Professores para o Futuro. A iniciativa promete enviar os selecionados para atividades de qualificação em universidades finlandesas de ciências aplicadas.

Segundo informações do Ministério da Educação (MEC), órgão responsável pelo programa, as propostas devem ser apresentadas até 25 de janeiro, através da plataforma Carlos Chagas. Os projetos precisam ser executados no Brasil e devem abordar o ensino profissional e tecnológico. Os candidatos devem ter, no mínimo, um ano de efetivo exercício nas instituições que fazem parte da Rede Federal.

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Ainda de acordo com o MEC, os docentes não podem ter participado de programa de capacitação no exterior. O período na Finlândia será de três meses. Outros detalhes informativos sobre a oportunidade podem ser conseguidos pela chamada pública.

A presidente Dilma Rousseff afirmou nesta terça-feira (20) que seu governo "não está envolvido em nenhum escândalo de corrupção". A declaração foi feita instantes depois de ela afirmar que não comentaria "as palavras" do presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, que na segunda-feira (19) acusou o governo brasileiro de estar envolvido "no maior escândalo de corrupção do mundo".

Dilma concedia entrevista coletiva ao lado do presidente da Finlândia, Sauli Niinistö, quando foi questionada sobre a acusação feita por Cunha na véspera, em Brasília. "Primeiro, não vou comentar as palavras do presidente da Câmara", afirmou a presidente. "Segundo, o meu governo não está envolvido em nenhum escândalo de corrupção. Não é o meu governo que está sendo acusado", argumentou.

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De acordo com Dilma, o escândalo da Petrobras não é do seu governo, mas dos envolvidos que praticaram crimes. "As pessoas que estão envolvidas estão presas, e não é a empresa Petrobras que está envolvida no escândalo. São pessoas que praticaram corrupção, e elas estão presas", sustentou.

Dilma afirmou ainda que está retomando a governabilidade. "Nós estamos reconstituindo a base política de sustentação do governo. E é absolutamente garantido que nós vamos ultrapassar essa crise", disse a presidente, que hoje deve enfrentar um novo pedido de abertura de processo e impeachment na Câmara.

Dilma garantiu, ainda, que seu governo não está inviabilizado, apesar da ação da oposição. "Eu acredito que o objetivo da oposição pode ser inviabilizar a ação do governo", afirmou. "Mas a ação do governo não será inviabilizada pela oposição, faça ela quantos pedidos de impeachment fizer."

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