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Além de atrair uma legião de fãs, as aventuras de super-heróis como Homem-Aranha, Capitão América e Homem de Ferro também servem de inspiração. Foi assim com o quadrinista Ruan dos Santos, 30 anos, de São Gonçalo (RJ), que, num misto de adrenalida e emoção, desenvolveu a história do Bombeiro Mascarado.

Ao ver bombeiros apagando um incêndio no prédio em que trabalhava, a criatividade de Santos foi acionada. "Comecei a pensar o que um bombeiro poderia fazer se ele tivesse superpoderes, quantas pessoas a mais ele poderia salvar", lembra. No mesmo dia, ele chegou em sua casa e começou a criar.

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O quadrinista Ruan dos Santos | Foto: Divulgação

A HQ "Bombeiro Mascarado" conta a história de Carlos da Silva, que ficou paraplégico após um grave acidente. Por meio de um experimento científico, ele volta a andar e alcança novas habilidades. Desde então, ele passa a usar seus poderes para proteger a humanidade até ficar conhecido pelo nome que dá título aos quadrinhos.

Santos usou como referência as criações dos anos 1970 e 1980, que leu na infância, de produtoras como Marvel, DC e Disney. "Eu via o Homem-Aranha balançando nos quadrinhos por Nova Iorque e imaginava um super-herói também voando por nossas cidades”, comenta o quadrinista. O resultado pode ser conferido no teaser:

O uniforme do personagem foi baseado em Super-Homem, Capitão América e Homem-Aranha; já a tecnologia tem ares de Homem de Ferro e Batman. Após decidir o design do personagem, faltava o nome. "Pensei em Super-Bombeiro, Bombeiro-Alado, mas achei cafona. Até que surgiu o Bombeiro Mascarado. Soava estranho, mas era mais original. Acredite, foi o melhor que eu pude fazer", recorda Santos.

O principal desafio era publicar a HQ em meio a um cenário de marcas já reconhecidas, além de enfrentar o preconceito com a produção independente no Brasil - mas nada disso impediu Santos. Em 2014, a primeira edição foi publicada e aos poucos o quadrinista e sua criação foram conquistando espaço. "Também alcançamos crianças que não estão cauterizados por pensamentos negativos quanto ao fato de existir super-heróis brasileiros", afirma.

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Além dos quadrinhos, o super-herói brasileiro já alcançou outras mídias, além de produtos licenciados e um jogo para computador, o "Bombeiro Mascarado - The Game", que pode ser baixado em lucas-jefrey.itch.io/bombeiro-mascarado.

Todas as novidades do Bombeiro Mascarado podem ser acompanhadas pelas redes sociais do personagem e no canal oficial no YouTube.

Tokusatsu é um estilo de seriado muito popular no Japão e que ganhou destaque no Brasil nos anos 1990 com os super-heróis "Jaspion" (1985), "Jiraya" (1988), "Kamen Rider" (1971), "Jiban" (1989) e "Changeman" (1986). Essas séries conquistaram uma legião de fãs, como o ator Fabiano Ferreira, 45 anos, do Rio de Janeiro, que, baseado nas lembrancas da infância, criou o seu próprio herói, o TimerMan.

Ferreira alimentava esse sonho desde a época em que assistia "Kamem Rider Black" (1987), mas a produção independente era inviável naqueles anos 1990. Com o avanço da tecnologia, equipamentos de filmagens mais acessíveis e a popularização da internet, o desejo do ator ressurgiu em 2014. "Ao lado de meu sócio e co-criador, Francisco Mauriz, criamos o TimerMan e acabei realizando meu sonho de ser um herói", conta.

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"TimerMan" se passa no Rio de Janeiro e conta a história de Fabiano, um professor de educação física que recebe poderes e precisa aprender a usá-los para defender a Terra do ataque de uma frota nômade de conquistadores do espaço em sucessivas viagens no tempo. Para essa empreitada, Ferreira buscou referências em "Ultraman X" (2015), "Cybercops" (1989) e "Kamen Rider Fourze" (2011). "Mas o grande problema foi o nome, pois não conseguimos bolar nenhum nome em português que nos agradasse e fosse comercial. Foi então que o Francisco soltou 'TimerMan', e lá estava o nosso guerreiro do tempo", relembra Ferreira.

Design inicial de TimerMan | Foto: Divulgação

Além do seriado, TimerMan também ganhou uma versão em histórias em quadrinhos, em uma parceria com a Editora Kimera. "TimerMan também será lançado nos Estados Unidos pelo selo Behemonth em todo território americano ao lado de clássicos como 'Superman', 'Batman' e 'Homem-Aranha'", comenta Ferreira.  

A HQ chegou ao mercado junto com a pandemia de coronavírus (Covid-19) e, para evitar aglomerações nas ruas, Ferreira decidiu gravar um vídeo para divulgar o trabalho. Foi aí que surgiu o trailer de "TimerMan" e o início da produção audiovisual do super-herói. "Eu estava um pouco relutante, pois era apenas um teste, mas foi um sucesso atingindo mais de 22 mil visualizações em uma semana, o que pra nós foi incrível", afirma. Assista o trailer: 

O local da filmagem é bem isolado e fica ao lado da residência de Ferreira. O vídeo foi gravado por ele e um amigo. "Enquanto eu vestia o TimerMan, ele vestia os vilões, um de cada vez. Acabei voltando mais vezes sozinho para vestir os soldados que apanham. 80% do vídeo sou eu sozinho mesmo", revela ele, que usou suas habilidades no software After Effects (Adobe) para editar todos os efeitos visuais do vídeo. "Agora deixei tudo nas mãos do design Edinho Gouveia, que cuida desta parte e trouxe ainda mais profissionalismo ao projeto", complementa.

O ator deseja levar TimerMan para o cinema, tendo como referência "O Doutrinador" (2018), ou seja, a HQ será adaptada no filme e servirá como episódio piloto, depois disso, a produção seguirá no formato de série tokusatsu. "Inclusive, TimerMan já está licenciado pela loja Kanikoss Moda Nerd, que faz as camisas exclusivas da marca, desenhos animados e versões infantis do herói", conta Ferreira.

"TimerMan" mescla elementos dos seriados japoneses, filmes da Marvel e um pouco do tempero brasileiro. "Temos a intenção de trazer um produto onde crianças, adolescentes, geeks e também antigos fãs de tokusatsu possam se divertir igualmente", diz Ferreira.

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Todas as novidades a respeito de "TimerMan" podem ser acompanhadas no canal oficial do Youtube, o "TimerMan Tokusatsu".

Ferreira já atuou nas novelas "Mandacaru" (1997) e "Brida" (1998), orientado pelo chefe do departamento de elenco da TV Manchete, Ivan Martin. Também fez algumas participações na novela "Chamas da Vida" (Record TV, 2008) e no filme "O Cavaleiro Didi" (2006).

A atriz Charlize Theron está de volta aos filmes de ação, como mostra o trailer de "The Old Guard" divulgado pela Netflix nesta quinta-feira (2). O longa-metragem chegará no catálogo da empresa em 10 de julho. Confira as primeiras imagens:

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O filme é uma adapetação da HQ de Greg Rucka e Leandro Fernandez, publicada pela Image Comics.

"The Old Guard" conta a história de Andy (Charlize Theron), líder de um grupo secreto de mercenários que luta para proteger o mundo. Os soldados são imortais e tem suas habilidades expostas. Cabe a Andy e a nova integrante da equipe, Nile (KiKi Layne), impedirem que os inimigos repliquem e lucrem com seus poderes.

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Além de atuar no filme, Charlize também participa da equipe de produção ao lado de AJ Dix, Beth Kono, David Ellison, David Ellison, Dana Goldberg, Don Granger e Marc Evans. A direção é de Gina Prince-Bythewood, que já trabalhou em "Além dos Limites" (2000), "A Vida Secreta das Abelhas" (2008) e "Nos Bastidores da Fama" (2014).

O elenco reúne nomes como Chiwetel Ejiofor, Harry Melling, Luca Marinelli, Marwan Kenzar, Matthias Schoenaerts e Van Veronica Ngo.

Foi lançado esta semana nos Estados Unidos a HQ Vingadores #26. A edição trouxe uma revelação surpreendente do universo para os fãs da saga: o primeiro Hulk do Universo Marvel é gay. 

O lançamento traz a trama de dois personagens à história e um deles é o primeiro Hulk da Marvel. No desenrolar da HQ, Vnn e Brrkk, deixam sua tribo após notarem que são diferentes dos outros humanos.  

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Embora Vnn não seja identificado como Hulk, o personagem remonta a primeira versão apresentada do herói, que já se desenvolve há dois anos na Marvel. A história é escrita por Jason Aaron.  

Na edição, fica claro que o Vnn é o Hulk, apresentado em sua versão pré-histórica, com as ilustrações quase idênticas ao herói que conhecemos atualmente e a identidade do personagem é confirmado por Odin, ao dizer que Vnn gosta apenas de “esmagar”. A produção das ilustrações foram realizadas por Dale Keown, artista já conhecido pelos fãs do personagem.

O período de isolamento pode ser de tédio para aqueles que não conseguem encontrar atividades que preencham ou cativem sua atenção. A leitura, em suas diversas categorias, pode ser um auxílio para que sua mente caminhe por outros cenários. Pensando nisso o LeiaJá separou cinco HQs que você pode desfrutar no período de isolamento. Confira:

 

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"O Dia de Júlio", Gilbert Hernandez (2013)

A HQ é ambientada em um pequeno vilarejo rural da América do Sul e conta a história dos 100 anos de seu protagonista Júlio, nascido em 1900. A narrativa é composta por dores, frustrações, preconceitos e sexualidade. É envolvente, simples e peculiar, trazendo confusão ao leitor sobre o contexto histórico em que o personagem está inserido. Para ler, clique aqui

 

"Roseira, Medalha, Engenho e Outras Histórias", Jefferson Costa (2019)

Na HQ, o roteirista e desenhista Jefferson Costa conta a história de seus pais e avós migrantes do Nordeste. Na leitura, fica clara a busca do autor por sua ancestralidade através de cores e símbolos espalhados pela arte. Clique aqui para fazer o download.

 

"Placas Tectônicas", Margaux Motin (2016)

A HQ traz um drama autobiográfico. No enredo, Motin expõe seu fim de relacionamento, sua relação com a maternidade e seus medos de uma forma empática, sob uma ótica colorida e sincera com seu cotidiano.

 

"Reparos", Brão Barbosa (2017)

A obra acompanha a relação entre um idoso e uma garotinha que juntos redescobrem o mundo. Foi a terceira HQ lançada por Barbosa e exibe um trabalho extremamente pessoal. Disponível para download aqui

 

"Dr. Slump", Akira Toriyama (2018)

A história é sobre Arale Norimaki, uma robô criada pelo cientista Sebei Norimaki para lhe fazer companhia, porém o resultado não sai como o esperado e a robozinha desenvolve miopia, o que reflete diretamente na forma que ela "enxerga" o mundo. A narrativa é envolvida por um humor simples e emotivo. Para fazer o download, clique aqui

Através da Editora Pipoca & Nanquim, as primeiras histórias em quadrinhos de “O Máskara”, chegarão pela primeira vez ao Brasil. O lançamento está previsto para 9 de Abril com um preço sugerido de R$84,90.

            Segundo a editora, a HQ será um volume único de 380 páginas e irá reunir as três primeiras histórias do personagem, sendo elas: “O Máskara”, “O retorno do Máskara” e “O Máskára contra-ataca”. Esses quadrinhos serviram de base para o filme lançado em 1994, tendo Jim Carrey como protagonista.

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            A história narra a vida do personagem Stanley Ipkiss, que adquire super poderes usando uma máscara comprada em um antiquário. Ipkiss decide não atuar como super-heroi e usa suas novas habilidades como uma espécie de vingança pessoal contra a sociedade que o cerca.

            A história do Máskara foi criada em 1991 por John Arcudi e desenhada pelo artista Dough Mahnke. Três anos depois, estreou o filme de mesmo nome, responsável por alavancar a carreira do ator Jim Carrey.

Em comemoração ao Dia do Quadrinho Nacional, celebrado em 30 de janeiro, a Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj) destaca os 340 títulos de histórias em quadrinhos, HQs de luxo e fanzines presentes na Biblioteca Blanche Knopf (rua Dois Irmãos, 92, Apipucos, Recife). A coleção doada, em 2018, pelo servidor público Rodrigo Bastos de Freitas, reúne desde produções da vanguarda européia da década de 1960, nacionais da geração paulista dos anos 1980, a independentes deste século. "É uma coleção diversa com obras de grande valor para a história deste gênero literário e artístico no Brasil e no mundo", aponta a diretora da Biblioteca, Nadja Tenório Pernambucano.

Dentre os destaques do acervo, está a coleção de sete números da revista "Chiclete com Banana". O título da década de 1980, publicado pela Circo Editorial, reuniu uma geração de quadrinistas brasileiros que contou com nomes como Glauco, Angeli e Laerte. As obras refletiam a situação política e social da década, de modo que os quadrinhos de humor investiram em críticas ao 'modo de vida pequeno' do burguês dos centros urbanos, conforme destaca Roberto Elísio dos Santos, em seu artigo "O quadrinho alternativo brasileiro nas décadas de 1980 e 1990". O autor aponta, ainda, a influência do comix underground norte-americano e do humor europeu.

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Uma seleção de histórias publicadas na "Chiclete com Banana" e na "Geraldão", entre 1985 e 1989, pode ser conferida, aliás, em "Seis Mãos Bobas: Laerte, Glauco e Angeli" (Devir, 2006). A edição especial traz textos e fotos que contextualizam as circunstâncias em que as artes foram produzidas e como era o processo de criação dos desenhos. Outro título desta geração disponível para a consulta é a revista "Striptiras" (1993), publicação de Laerte, que lançou personagens como Fagundes o Puxa-saco, Gato e Gata, além de Piratas do Tietê. Estas produções são verdadeiras compilações das tirinhas publicadas pelos jornais paulistanos.

Dos mais contemporâneos, a coleção conta com a primeira publicação de "Malvados" (Gênese, 2005) em livro, do carioca André Dahmer. As tirinhas da série foram publicadas no Jornal do Brasil, O Globo, Folha de S. Paulo e até nas revistas Piauí e Caros Amigos. Nelas, Dahmer tece críticas aos costumes e prisões do dia a dia através dos diálogos dos personagens Malvadinho e Malvadão. "O Livro Negro" (Desiterada, 2007) é outro título de Dahmer presente no acervo. O sarcasmo desta época pode ser conferido, também, no quarto HQ especial do gaúcho Allan Sieber: "Assim Rasteja a Humanidade" (Desiterada, 2006), considerada uma obra da "revelação do desenho humorístico da virada deste século".

Ganhador do Troféu HQ Mix de 1998 - equivalente ao Oscar do gênero no Brasil - na categoria "melhor projeto editorial", a coleção "miniTonto" também está presente neste acervo. São inúmeros livretos (formato 10,5 cm x 15 cm) que, no fim da década de 1990, apresentava um autor a cada nova edição. Entre os título disponíveis na Biblioteca, estão "Mulher Preta Mágina", de L. F. Schiavo; "Urrú", de MZK; "Pinóquio vai à Guerra", de Elenio Pico; e "Últimas Palavras", de Allan Sieber. "A Blanche Knopf se orgulha de abrigar estas produções. Demonstra assim o valor das publicações clássicas, mas, também, das obras independentes", destaca Nadja.

A Biblioteca Blanche Knopf funciona de segunda a sexta-feira das 8h às 12h e das 13h às 17h. Não é necessário agendamento prévio para visitar o acervo. 

Da assessoria

A DC comics lançou nesta quarta-feira (11), a HQ do Batman The Dark Knight Returns: The Golden Child, que tem roteiro do famoso escritor de quadrinhos Frank Miller e arte do brasileiro Rafael Grampá. A história retorna ao universo do Cavaleiro das Trevas e traz a Batwoman, o filho do Superman e alguns personagens clássicos da editora.

Porém, um fato curioso chamou a atenção do público brasileiro que já adquiriu a revista. O presidente Jair Bolsonaro é citado na história, mais precisamente um post fictício seu em uma rede social similar o Twitter. “Se dependesse de mim, todo cidadão de bem teria uma arma de fogo em casa”, diz a postagem do perfil ‘JM. Bozo’.

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Pelo menos no mundo dos quadrinhos, o Brasil assumiu a posição de vilão. Na série "House of X", dos heróis X-Men, publicada nos Estados Unidos, os mutantes fundam Krakoa -uma nação soberana localizada em uma ilha. Eles firmam um acordo comercial de medicamentos para mutantes com mais de cem países, entretanto, o Brasil o rejeita por questões "políticas".

Junto de Rússia, Venezuela, Irã, Coreia do Norte e outros nove países, o governo brasileiro não aceita a produção medicamentos a partir de uma planta originária da ilha. Wakanda também recusa, mas alega não precisar de remédios para mutantes.

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A documento fictício "Diplomacia mutante" informa:

"Toda a diplomacia atual -e o futuro da segurança e soberania de Krakoa- depende de relacionamentos com nações humanas, centrando em sua demanda por produtos farmacêuticos mutantes e na capacidade de Krakoa de produzi-los."

"Mais de cem nações aceitaram um acordo comercial com Krakoa. E enquanto as negociações estão em andamento com a maioria das nações restantes do mundo, algumas rejeitaram as ofertas de Krakoa. Nações que rejeitaram o tratado comercial com Krakoa são considerados naturalmente hostis.", diz o documento fictício da HQ de Jonathan Hickman.

O desentendimento entre super-heróis e os brasileiros ocorre após a polêmica envolvendo um beijo gay na edição de "Vingadores - A Cruzada das Crianças". Durante a bienal do livro do Rio de Janeiro, o prefeito Marcelo Crivella mandou recolher os exemplares, ao considerá-los como conteúdo sexual que feria o Estatuto da Criança e do Adolescente. Na ilustração, os personagens masculinos aparecem completamente vestidos.

Acontece no próximo sábado (14), na avenida Guararapes, centro do Recife, a oitava edição da Feira Asgardiana. O evento reúne aficcionados pelas culturas geek e pop, promovendo troca de quadrinhos, palestras e comercialização de diversos produtos.

A Feira é é uma realização da Banca Guararapes, comandada por Orlando Oliveira, o 'Odin Pernambucano'. Nesta edição, além da troca de HQs, venda de produtos do mundo geek e palestras ao ar livre, o evento vai homenagear profissionais da educação que usam os quadrinhos em seu trabalho. Os professores Fábio Paiva e Thiago Modenesi palestram sobre o tema na feira. 

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Além disso, o público também vai encontrar edições alternativas de HQs dos mais diversos gêneros e alguns dos principais nomes e influenciadores da cultura geek em Pernambuco. O evento é gratuito. 

Serviço

8ª Feira Asgardiana

Sábado (14) - 10h

Banca Guararapes (Av. Guararapes, 233 - Santo Antônio)

Gratuito

A Bienal do Livro Rio informou na tarde deste sábado (7) que vai recorrer ao STF da decisão do presidente do Tribunal de Justiça do Rio, que autorizou o recolhimento de livros com a temática LGBTQA+ no evento.

A ação no Supremo Tribunal Federal, segundo os organizadores visa garantir o pleno funcionamento do evento e o direito dos expositores de comercializar obras literárias sobre as mais diversas temáticas “como prevê a legislação brasileira”.

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A Bienal do Livro reafirmou a manutenção da programação para o fim de semana, dando voz a todos os públicos, sem distinção. “Este é um festival plural, onde todos são bem-vindos e estão representados”, diz a nota.

“Autores, artistas, pensadores e acadêmicos do Brasil e exterior têm participado de inúmeros painéis sobre os mais variados temas, como  fé, fake News, felicidade, ciências, maternidade, teatro, literatura trans, LGBTQA+ e muito mais. Além de todo um pavilhão dedicado às crianças, com contação de histórias, lançamento de livros e espetáculos circenses”, completa em comunicado a organização do evento.

Após o sucesso de Milena, a primeira personagem negra do sexo feminino na Turma da Mônica, o cartunista Mauricio de Sousa, de 83 anos, revelou que demorou para criar um protagonista negro nas suas histórias em quadrinhos porque não percebia a importância da representatividade.

“Eu demorei para criar um personagem como a Milena porque eu não conhecia a realidade dos negros, principalmente a das crianças negras. Eu tive colegas negros na infância e na fase adulta também mas o Jeremias, que foi meu primeiro personagem negro, nunca foi protagonista. Depois de muitos anos fui reparar nisso”, conta o desenhista.

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O personagem Jeremias foi criado em 1960 e faz parte da "Turma do Bermudão". Foto: Divulgação

Mauricio de Sousa acrescenta que notou que tinha que retratar famílias negras em seus trabalhos somente após conversar com pessoas que fazem parte da sua equipe no estúdio, que leva o seu nome, e com seus familiares.

“Foi conversando, inclusive, com a minha filha Marina, que é muito preocupada com esse tipo de ausência de personagens representativos que eu cheguei à conclusão de que estava na hora de estudar com profundidade o dia a dia das famílias negras, para que pudéssemos retratar nas histórias uma sociedade plural, da forma que ela tem que ser vista e mostrada para a criançada”, explica o desenhista.

A personagem Milena foi criada em 2017 e sua família esteve na capa da edição 45 da revista Turma da Mônica. Foto: Divulgação

“Eu fico muito feliz com esse sucesso que a Milena está fazendo e olha o que estávamos perdendo ao não abrir os olhos para essa necessidade da população negra”, completa o criador da Turma da Mônica.

No final de junho, estreia o primeiro espetáculo circense-musical da Mauricio de Sousa Produções, o “Brasilis”, que celebra a diversidade cultural e que traz a personagem Milena, entre outros que são a cara do Brasil, como o indígena Papa-Capim, entre os protagonistas.

Neste sábado (8), o Shopping Patteo Olinda, na Região Metropolitana do Recife, ganha uma unidade da Estação Turma da Mônica. O espaço, que se denomina como um Centro de Entretenimento Familiar, é o segundo do país e conta com atrações inspiradas no mundo das histórias em quadrinhos e, são desenvolvidas com base em conceitos temáticos, interativos e educativos.

Em 2019, a criação de Maurício de Souza completa 60 anos e o primeiro personagem a ser um ‘sessentão’ é o cachorro Bidu junto com Franjinha, que surgiram em 1959, 11 anos antes da ‘Turma da Mônica’ ser oficializada - a princípio, a série foi chamada de ‘Mônica e sua turma’. Com o passar do tempo, os traços de Bidu e dos outros personagens foram se modificando, invadiram outros formatos e ganharam séries animadas, filmes e produtos dos mais diversos. Além disso, a turma também cresceu, virou ‘Turma da Mônica Jovem’ e em breve irá se tornar adulta.

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Para relembrar os primeiros traços da ‘Turma da Mônica’, o LeiaJá fez uma retrospectiva da evolução dos personagens. Confira:

Na década de 1960, Biju e Franjinha ganharam novos amigos, e os personagens Cebolinha (60), Cascão (61), Mônica (63), Magali (63) e Sansão (63), foram criados. Com cara de mau e um coelhinho de estimação, Mônica nasceu após a produção de Mauricio ser criticada pela ausência de uma figura feminina e foi inspirada na filha do autor. No início, a personagem usava sapato, tinha uma expressão muito emburrada (traço que foi suavizado com o tempo), o vestido tinha bolsos e os cabelos escorriam para todos os lados. Cascão também tinha uma aparência bem mais ‘suja’ do que a atual.

Em 1970, a primeira revista da ‘Turma da Mônica’ foi lançada, pela editora Abril e a personagem, que antes era secundária, virou a protagonista principal. Na mesma década, os personagens estariam na televisão com o comercial de extrato de tomate da Cica Elefante, com o Jotalhão e a turminha.

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 Durante os 1980, os traços dos personagens começaram ficar mais parecidos com o que conhecemos hoje e a partir desta década os quadrinhos de Maurício de Souza começaram a ser publicados em outras línguas. Atualmente, a série tem gibis e outros produtos licenciados em 40 países e com 14 idiomas. A partir de 1986 foram criados curtas-metragens e séries animadas, filmes e especiais, foram exibidos na televisão e lançados em outras mídias. Entre a infinidade de produtos da marca, a série também ganhou jogos eletrônicos.

 

Em 2008, os personagens ficaram adolescentes e foi lançada a ‘Turma da Mônica 

Jovem’, com traços estilos mangá. Na edição nº 50 da série, publicada em 2012, Mônica e Cebolinha deixaram as intrigas de lado e se casaram. Com um traço fofo e que remete às origens, em 2013, quando Mônica completou 50 anos, foi lançada a série animada Mônica Toy, um desenho animado em 2D, produzido pela Mauricio de Sousa Produções (MSP). Os episódios com menos de um minuto são postados na página do Youtube da Turma da Mônica. Na última terça-feira (4), a animação, que está em sua 7º temporada, ganhou um episódio em em homenagem ao filme “X-Men Fênix Negra”. Assista:

A DC Universe divulgou nesta terça-feira (28) o trailer completo de “Monstro do Pântano”, nova série da streaming. A história é baseada nas HQs de Len Wein e Nernie Wrightson.

No enredo, uma pesquisadora e um cientista investigam um vírus originado de um pântano em Houma, Louisiana, quando a cidade é tomada por forças poderosas. No elenco principal estão Crystal Reed, de ‘Teen Wolf’ e Andy Bean, de ‘Power’.

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“Monstro do Pântano” estreia nesta sexta-feira (31). Assista ao trailer:

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Por Márcio Santos

Pouco mais de 2 horas fazem de Shazam um filme perfeito para família. Sim, isso mesmo, o longa se afasta de todo método ou tática sombria dedicada ao atual Universo Cinematográfico da DC e vai de encontro a um roteiro leve, um pouco previsível em algumas situações, mas divertido, sabendo construir o seu próprio tom.

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Shazam, antes conhecido como Capitão Marvel e inicialmente criado pela editora Fawcett Comics, foi adquirido pela DC em 1973. Com diversos problemas por causa do nome e processos durante seus 80 anos, o herói é um dos pilares da editora atualmente e foi a grande aposta da Warner para trazer outro tom para seus filmes.

Realizando o sonho de qualquer criança - ser escolhida por um mago e poder se transformar em um adulto com grandes poderes - Billy Batson se torna o retrato da inocência de uma criança diante da chance de ser um herói. O filme não perde essa pegada, ele vai mais fundo, principalmente nas atuações. Zachary Levi e Asher Angel conseguem soar perfeitamente.

Colorido em praticamente todos os momentos, a fotografia sombria da DC foi deixada de lado até nas horas tensas, como na apresentação do vilão do filme, Dr. Silvana, interpretado por Mark Strong. Shazam, porém, se perde um pouco para apresentar a mitologia do herói, parece existir uma pressa para o fim do primeiro ato que tem um tom dramático e o começo do segundo que traz os alívios cômicos. Mesmo assim, vale a pena.

 

Às vésperas do lançamento da segunda temporada de ‘O mundo sombrio de Sabrina’, na Netflix, a editora Geektopia lança no Brasil o HQ que inspirou a série. A trama se passa em 1966 e, assim como a primeira temporada da produção, apresenta as dúvidas e incertezas de Sabrina no pré-aniversário de 16 anos.

O HQ já está em pré venda na Amazon e tem data de lançamento prevista para 29 de abril. A segunda parte de ‘O mundo sombrio de Sabrina’ chega à Netflix nesta sexta-feira (5).

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Com estreia marcada para o dia 9 de maio, o filme ‘Detetive Pikachu’ ganhará adaptação e irá virar quadrinho. A Legendary Pictures divulgou nesta quinta-feira (14), via Twitter, a novidade junto com a capa do HQ.

“Legendary Comics está animada em anunciar a adaptação oficial de Detetive Pikachu para Graphic Novel. Acompanhe a jornada de Tim Goodman por Ryme City enquanto ele procura por seu pai desaparecido com a ajuda de um Pikachu com interesse por café e perigo', diz a legenda.

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A produção será será publicada até setembro de 2019.

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A 17° edição em HQ Demolidor foi lançada este mês no Brasil e chamou atenção dos geeks por um motivo inesperado. O sucesso da Marvel abordou de forma explícita o atual cenário sociopolítico do Brasil ao mencionar o presidente da República, Jair Bolsonaro (PSL), em uma das suas traduções.

Nesta edição, Wilson Fisk, o Rei do Crime, é eleito pelas urnas como o novo prefeito de Nova York. A Panini, grupo editorial responsável pela comercialização do quadrinho no Brasil, traduziu "Fisk Rules" como "Fisk Mito" em cena de apoiadores.

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Vale lembrar que em 2011, a editora já tinha feito algo parecido em uma edição HQ do Batman, ao traduzir o termo ‘asqueroso’, da versão estadunidense para ‘petralha’ na edição vinculado no Brasil. Posteriormente, o editor da linha DC Comics da Panini, Levir Trindade, emitiu uma nota e pediu desculpas ao público pela tradução.

“Nosso erro foi pressupor que uma gíria que já perdeu o seu caráter político em alguns lugares, não o tenha perdido em todos. Não estávamos querendo tecer nenhuma crítica a partido algum. Acho que já deixei isso bastante claro. Só não entende quem não quiser", disse o editor.

Stan Lee que nos deixou em 2018 ganhará uma biografia póstuma que contará com entrevistas que vão falar desde a sua infância até os últimos dias de sua vida. Isso tudo será obra de Abraham Riesman, um escritor conhecido em Nova York, e que acabou revelando seu Twitter que já está trabalhando na obra e que o lançamento vai acontecer no próximo ano.

- Algumas notícias pessoais: Estou escrevendo a biografia de Stan Lee para a Penguin Random House e a Crown Publishing! Se der tudo certo, ela vai sair no Outono de 2020. Todo ou qualquer conselho sobre como alguém deve escrever um livro será muito bem-vindo, comentou ele na rede social.

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O titulo deve ser algo parecido como Ever Upward: The Liver of Stan Lee (em tradução livre - Sempre para o alto: As vidas de Stan Lee). A sinopse que foi divulgada junto com o tweet conta que a biografia será lançada com base em uma extensa pesquisa e novas entrevistas que passarão desde a modesta infância, passando pelo seu ápice criativo, o sucesso internacional e até os últimos dias conturbados de vida de Lee.

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