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É possível fazer o teste gratuito e conversar por mensagens com o ChatGPT no WhatsApp nesta sexta-feira (21). Chamado de “ZapGPT”, o novo recurso conecta o site da inteligência artificial ao WhatsApp. Ele utiliza o GPT-3, um modelo de linguagem criado pela OpenAI (criadora do ChatGPT) no qual pode enviar e receber mensagens de texto e imagens.

Disponível para celulares Android e iPhone (iOS) com direito a instruções de uso, a interação com o ChatGPT gera respostas imediatas de cinco a 15 segundos de diversos assuntos. No entanto, para aqueles que querem fazer o teste gratuito, cada usuário possui o direito a mandar um número limitado de mensagens pelo ZapGPT por mês e não podem acumular para o mês seguinte. Já para aqueles que querem pagar, é possível adquirir os planos para o uso ilimitado do serviço. De R$29 por mês ou R$297,00 por ano. 

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Para acessar ao ZapGPT e fazer o teste gratuito ou pagar o plano, acesse o link.

A LuzIA, sistema de Inteligência Artificial para WhatsApp e Telegram, chegou ao Brasil nessa quarta-feira (19). A ferramenta acumula mais de 4 milhões de usuários ativos em 40 países, e oferece interface simples e interativa aos adeptos, levando funcionalidades de IA para os aplicativos de conversa. O serviço é gratuito e pode ser ativado com uma mensagem simples, como um “Olá”, pelo telefone +55 11 97255-3036. 

A ferramenta está totalmente traduzida para português e tem o objetivo de ser uma porta de entrada descomplicada para os potenciais da inteligência artificial. Ao funcionar no WhatsApp e Telegram, LuzIA elimina a necessidade de cadastros ou downloads à parte e pode ser usada sem consumir pacotes de dados móveis nos planos que contemplam essa oferta. 

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“Nós queremos levar o poder da inteligência artificial para todos, onde quer que estejam. Sabemos que o brasileiro ama tecnologia e o impacto transformador que ela tem em sua vida, e que o WhatsApp é uma ferramenta indispensável às pessoas por aqui. Por isso, trabalhamos para adaptar a LuzIA para o português e para que ela possa ser uma companhia para todas as horas e ajudar os brasileiros nas suas rotinas do dia a dia”, revela o criador e CEO da LuzIA, Álvaro Higes. 

Como a LuzIA funciona? 

O serviço de IA funciona como um canal que facilita o acesso a diferentes Modelos de Linguagem de Grande Escala (LLMs, na sigla em inglês), como ChatGPT, Whisper AI e Stable Diffusion. Dependendo do tipo de solicitação feita pela LuzIA, esse dado será enviado para a plataforma especializada em texto, áudio ou imagens. Em seguida, em questão de segundos, a resposta gerada por esse serviço terceiro chega até o usuário como uma mensagem no WhatsApp. 

No caso de áudios, por exemplo, os usuários podem encaminhar a mensagem nesse formato para a LuzIA e pedir que ela transcreva o conteúdo, faça um resumo da mensagem e até traduza a informação caso ela esteja em outro idioma. A ferramenta compreende mais de 80 idiomas. O primeiro contato pode ser realizado em português e posteriormente a conversa por continuar em outra língua, como alemão, francês e até japonês. 

A integração com WhatsApp garante que a mensagem enviada para a LuzIA seja criptografada, uma característica nativa do mensageiro. Na prática, a ferramenta envia o conteúdo da mensagem do usuário de forma cifrada para ferramentas como ChatGPT, Whisper AI e Stable Diffusion e também devolve a resposta nas mesmas configurações. 

"As mensagens se transformam em anônimas quando são enviadas para a plataforma. Nós não sabemos quem está enviado o que. Importante ressaltar que também não usamos essas informações, não vendemos para plataformas terceiras e precisamos seguir as regras de Compliance do ChatGPT", destaca Andrés. 

 

O Google está trabalhando com importantes meios de comunicação no desenho de uma ferramenta baseada em inteligência artificial (IA) para ajudar jornalistas a informar e redigir suas histórias, anunciou o gigante tecnológico nesta quinta-feira (20).

O jornal americano New York Times foi o primeiro a revelar este projeto, no qual colabora junto a Washington Post e Wall Street Journal nos testes do novo produto.

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Citando fontes anônimas, a reportagem do jornal garante que a ferramenta, conhecida internamente como "Genesis", está em fase inicial de testes, mas é suficientemente avançada para que alguns executivos que testemunharam suas capacidades a considerassem "inquietante".

"Em associação com meios de comunicação, especialmente os menores, estamos nas primeiras etapas de exploração de ideias para potencialmente proporcionar ferramentas de IA que ajudem seus jornalistas com seu trabalho", adiantou uma porta-voz do Google em comunicado.

Ela ponderou que "estas ferramentas não pretendem, nem podem substituir o papel essencial que têm os jornalistas na hora de informar, criar e apurar suas histórias".

A ferramenta funcionaria como uma espécie de copiloto para repórteres e editores, oferecendo opções de manchetes e diferentes estilos de redação, segundo a companhia.

O anúncio do projeto do Google chega depois da notícia de um acordo entre a OpenAI e a Associated Press (AP) para que a empresa criadora do ChatGPT utilize os arquivos desta agência internacional de notícias datados desde 1985 para treinar a IA.

"O acordo prevê que a OpenAI terá a licença de parte do arquivo de texto da AP, enquanto a AP se aproveitará da tecnologia e da experiência em produtos da OpenAI", afirmaram ambas as organizações em um comunicado conjunto na semana passada.

O surgimento no ano passado do ChatGPT e de outras ferramentas de IA generativa, capazes de criar todo o tipo de texto e imagem a partir de uma simples pregunta, causou grande inquietação entre criadores de conteúdo, como artistas, escritores e jornalistas.

Vários processos foram abertos contra as empresas implicadas, entre elas a OpenAI.

Os profissionais as acusam de utilizar seus conteúdos sem consentimento e remuneração para alimentar seus programas de computador.

A Trybe, em parceria com o Instituto de Tecnologia e Sociedade do Rio de Janeiro (ITS-Rio), está lançando seu primeiro curso de Inteligência Artificial. A escola de tecnologia oferece 5 mil vagas de forma gratuita, e quem se interessar pode se inscrever mesmo sem ter experiência na área de programação e ou conhecimentos avançados em tecnologia. Depois que as vagas forem preenchidas, as pessoas terão que desembolsar R$ 599,00 para participar.

O programa terá carga horária total de 4 horas e será totalmente online. O curso IA na prática tem o intuito de capacitar as pessoas para fundamentos da tecnologia, explorando o potencial de ferramentas como o ChatGPT e geração de imagens pela IA generativa.

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Ainda haverá a participação do renomado Ronaldo Lemos, professor da Universidade de Columbia e fundador do ITS-Rio. Interessados podem se inscrever no link

Por Mateus Moura.

O Instituto de Informática e Temática do Conselho Nacional de Pesquisa (Cnr-Iit) da Itália desenvolveu uma metodologia baseada em um novo algoritmo de inteligência artificial (IA) capaz de prever a recorrência do câncer de próstata.

O estudo foi publicado na revista Scientific Reports e explica como a IA é capaz de prever, com alta precisão e melhor do que os métodos atuais, se e quando o tumor irá recorrer após a remoção cirúrgica da próstata.

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Desta forma, a pesquisa pode orientar melhor as decisões clínicas sobre o tratamento a seguir e também abre a possibilidade de personalizar a terapia, aumentando as chances de sobrevivência.

O câncer de próstata é o quarto tipo de câncer mais diagnosticado no mundo e teve aproximadamente 1,4 milhão de casos registrados globalmente no ano passado. Em 2025, são esperados 363 mil novos diagnósticos e 78 mil mortes por esta doença na Europa.

Após a remoção cirúrgica da próstata, cerca de 15% dos pacientes submetidos à cirurgia são classificados como de alto risco de recorrência, exigindo monitoramento rigoroso, mas a taxa de reincidência do câncer varia muito de paciente para paciente.

O especialista Marco Pellegrini, do Iit-Cnr, utilizou um banco de dados de sequências genéticas obtidas a partir de biópsias de 1.240 pacientes, o que lhe permitiu desenvolver um algoritmo capaz de prever com alta precisão o ano de início da recidiva.

"Trata-se de uma melhoria e um refinamento em relação aos resultados obtidos em 2021 que diziam respeito à previsão da sobrevivência de doentes com câncer de mama", explicou Pellegrini.

A previsão é de que um sistema de diagnóstico baseado neste algoritmo seja desenvolvido dentro do projeto "Tuscany Health Ecosystem", financiado pelo Plano Nacional de Retomada e Resiliência (PNRR), nos próximos três anos.

Da Ansa

Pesadelo, ou realidade, a Inteligência Artificial (IA) avança a grandes passos, mas muitos assuntos se encontram ainda sem resposta, advertiu a ONU na abertura, nesta quinta-feira (6), de uma conferência de dois dias, da qual participam robôs humanoides.

Muitos participantes ficaram surpresos com o realismo dos robôs humanoides percorrendo os corredores dessa "cúpula mundial sobre IA a serviço do bem social", organizada pela União Internacional de Telecomunicações (UIT), uma agência da ONU.

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No momento em que a pesquisa em IA, em particular a generativa, encontra-se em pleno auge, as Nações Unidas pedem que se crie regras e limites para que essas tecnologias beneficiem a humanidade sem colocá-la em perigo.

"Quando a IA generativa chegou ao mundo há alguns meses, nunca vimos algo assim. Até mesmo os maiores nomes da tecnologia consideraram a experiência impressionante", afirmou a secretária-geral da UIT, Doreen Bogdan-Martin, na cúpula, referindo-se à chegada do programa ChatGPT.

"A possibilidade de que essa forma de inteligência possa se tornar mais inteligente do que nós está se aproximando", disse ela, acrescentando que isso surpreendeu todo o mundo, incluindo os criadores dessas tecnologias.

Em reação, centenas de universitários, empresários e personalidades pediram uma moratória de seis meses para o desenvolvimento dos sistemas de IA mais poderosos, citando "maiores riscos para a humanidade".

Em Genebra, a ONU reuniu nesta semana mais de 3.000 especialistas, líderes e representantes de empresas para discutir a necessidade de elaborar regras que garantam que a IA seja usada para fins positivos para a humanidade, como a luta contra a fome, ou o desenvolvimento sustentável.

Sem isso, a IA pode nos fazer viver um verdadeiro pesadelo, segundo Bogdan-Martin, que descreve um mundo com milhões de empregos em perigo e um aumento da desinformação, "conflitos sociais, instabilidade geopolítica e disparidades econômicas de uma magnitude que nunca vimos antes".

"Muitas das perguntas que temos sobre a IA ainda não têm resposta. Devemos fazer uma pausa nas experiências mais poderosas? Controlaremos a IA mais do que ela pode nos controlar? E a IA ajudará a humanidade?", questionou.

Os robôs humanoides reunidos em Genebra não responderam a essas perguntas, mas talvez o façam na sexta-feira, em uma coletiva de imprensa inédita da qual nove deles participarão.

Humanoides ou não, os robôs invadiram a cúpula.

Cantores, assistentes em casas de repouso, artistas... às vezes é difícil identificá-los a poucos metros de distância.

No último dia 15 de junho, a Netflix lançou a nova temporada de Black Mirror, um dos maiores sucessos da plataforma de streaming desde a sua criação. Líder em audiência em diversos países, incluindo o Brasil, a obra costuma propor distopias que mesclam discussões atuais sobre a internet, a inteligência artificial, o uso das redes sociais e outros assuntos voltados à tecnologia. O episódio piloto da nova temporada, “A Joan É Péssima”, estrela a veterana Salma Hayek e a atriz canadense Annie Murphy, ambas interpretando versões diferentes de Joan, que é a protagonista. 

O que deixou muitos fãs surpresos é que o primeiro episódio ironiza a própria Netflix, com uma paródia do streaming chamada “Streamberry”, site com termos de privacidade e direitos abusivos, e que originam a trama por trás da perda dos direitos de Joan sobre a própria imagem. Através de uma tecnologia de inteligência artificial chamada “Deepfake”, Joan tem sua vida exposta em uma série de cronologia em tempo real, lançada no Streamberry e com atualizações cotidianas. 

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Entenda “A Joan É Péssima”, episódio 1 (contém spoilers) 

“A Joan É Péssima” (“Joan Is Awful”, em inglês) é estrelado pela atriz de Schitt's Creek, Annie Murphy, como Joan, uma CEO de tecnologia. De uma só vez, a série contextualiza momentos tensos do cotidiano de Joan: a empresária demitindo de forma nada legal um funcionário (interpretado por Ayo Edebiri, do The Bear), conversando com seu terapeuta sobre não gostar da culinária do seu noivo Krish (Ani Nash) e beijando seu ex-namorado Mac (Rob Delaney) em um momento de fraqueza. 

No final do dia, ela se senta para assistir Streamberry, um substituto da Netflix, e dá de cara com um novo programa chamado “A Joan É Péssima”. Curiosos, ela e Krish assistem ao primeiro episódio que acaba por ser uma dramatização do seu dia, com Joan interpretada por Salma Hayek. No final do episódio, a "Joan" de Hayek liga Streamberry para encontrar Cate Blanchett. 

A forma como ela é retratada imediatamente custa a Joan seu emprego e seu relacionamento. Depois de falar com seu advogado sobre a série invasiva, Joan é informada de que ela renunciou a seus direitos quando concordou com os termos e condições de Streamberry. O show é feito usando inteligência artificial, imagens e tecnologia deepfake, que captam informações do microfone de seu celular. 

Isso significa que a própria Salma Hayek não está envolvida na produção, tendo simplesmente permitido que Streamberry usasse sua imagem. Em uma tentativa de pressionar Hayek a encerrar o show, Joan defeca em uma igreja, para chamar atenção e intimidar Salma, que a interpretaria mais tarde na série, repetindo o mesmo ato. As duas, por fim, unem forças para derrubar o computador quântico da empresa que cria o conteúdo. 

Mas afinal, o que é deepfake? 

Deepfakes (em tradução livre, significa “profundamente falso”) são vídeos artificiais criados por computador nos quais as imagens são combinadas para criar novas imagens que retratam eventos, declarações ou ações que nunca aconteceram. Os resultados podem ser bastante convincentes. Deepfakes diferem de outras formas de informações falsas por serem muito difíceis de identificar como falsas. 

Essa tecnologia surge do trabalho do machine-learning (“aprendizado mecânico”),  subconjunto da inteligência artificial (IA) que se concentra na construção de sistemas que aprendem ou melhoram o desempenho de algo, com base nos dados que consomem. O algoritmo é alimentado com exemplos e aprende a produzir uma saída semelhante aos exemplos dos quais aprendeu. 

O aprendizado profundo (“deep’) é um tipo especial de aprendizado artificial que envolve “camadas ocultas”. Normalmente, o aprendizado profundo é executado por uma classe especial de algoritmo chamada rede neural, projetada para replicar a maneira como o cérebro humano aprende as informações. Uma camada oculta é uma série de nós dentro da rede que realiza transformações matemáticas para converter sinais de entrada em sinais de saída (no caso de deepfakes, para converter imagens reais em imagens falsas de qualidade) 

Quanto mais camadas ocultas uma rede neural tiver, mais “profunda” será a rede. As redes neurais, e particularmente as redes neurais recursivas (RNNs), são conhecidas por terem um desempenho muito bom em tarefas de reconhecimento de imagem. 

O processo de produção de deepfakes complexos envolve, na verdade, dois algoritmos. Um algoritmo é treinado para produzir as melhores réplicas falsas possíveis de imagens reais. O outro modelo é treinado para detectar quando uma imagem é falsa e quando não é. Os dois modelos se repetem, cada um melhorando em suas respectivas tarefas. Ao colocar modelos uns contra os outros, você acaba com um modelo que é extremamente hábil em produzir imagens falsas; tão adepto, de fato, que os humanos muitas vezes não conseguem dizer que o resultado é falso. 

E qual o problema nisso? 

A grande maioria das pessoas, atualmente, obtém suas informações e formula opiniões com base no conteúdo da internet. Portanto, qualquer pessoa com a capacidade de criar deepfakes pode divulgar desinformação e influenciar as massas a se comportarem de uma maneira que avance a agenda pessoal do falsificador de alguma forma. A desinformação baseada em deepfake pode causar estragos em escala micro e macro. 

Em pequena escala, os deepfakers podem, por exemplo, criar vídeos personalizados que parecem mostrar um parente pedindo uma grande quantia em dinheiro para ajudá-los a sair de uma emergência e enviá-los a vítimas inocentes, enganando internautas em um nível sem precedentes. 

Em larga escala, vídeos falsos de importantes líderes mundiais fazendo afirmações falsas podem incitar a violência e até mesmo a guerra, influenciar eleitores e grupos políticos. 

O que pode ser feito? 

A tecnologia ainda não se tornou o maior problema da internet, mas provavelmente aumentará em prevalência e qualidade nos próximos anos. Isso não significa que você não pode confiar em nenhuma imagem ou vídeo, mas deve começar a treinar para ficar mais atento a imagens e vídeos falsos, especialmente quando os vídeos pedem que você envie dinheiro ou informações pessoais ou que façam reivindicações fora do comum. 

Curiosamente, a inteligência artificial pode ser a resposta para detectar deepfakes. Os modelos podem ser treinados para reconhecer imagens falsas em dimensões que o olho humano não consegue detectar. 

 

A Intel anunciou hoje (15) uma alteração em sua nomenclatura para os processadores de 14ª geração Meteor Lake. As CPUs vão abandonar o clássico prefixo “i”, marcando a primeira alteração de nome em mais de 15 anos. Com a chegada da nova família de processadores, a companhia pretende facilitar a compreensão do público geral e diferenciar melhor a série Meteor Lake dos produtos lançados anteriormente.  

As CPUs vão manter a numeração padrão. Sendo o 3 voltado aos modelos de entrada, 5 para os intermediários, 7 para os processadores de alto desempenho, e 9 para as versões mais potentes disponíveis. A diferença é que a letra “i” não será mais utilizada. Dessa forma, os modelos serão chamados de Intel Core 5+ o número identificador, como, por exemplo, Intel Core 5 14600K.

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Essa alteração valerá a partir do lançamento dos processadores Meteor Lake no fim deste ano, e continuarão em vigor para futuros lançamentos. A 13ª geração lançada em 2022 continuará com o tradicional formato Intel Core i. De acordo com a vice-presidente e gerente da divisão de vendas computacionais, Caitlin Anderson, a mudança chega para “se encaixar melhor com nossa estratégia de produtos”. As alterações provocam mudanças na identidade visual dos processadores.

Os processadores Intel Meteor Lake terão um ganho em eficiência quando comparados com as gerações anteriores. Além disso, a questão da Inteligência Artificial deve ganhar muito destaque, principalmente por ser a primeira geração a contar com uma unidade de IA dedicada, tornando os modelos interessantes para o uso profissional. Por enquanto, ainda não há uma data concreta para o lançamento dos processadores Meteor Lake, mas levando os anos anteriores em consideração, é provável que os modelos cheguem ao mercado a partir de outubro.

Uma nova linha também foi adicionada ao portfólio da Intel. Algumas CPUs passarão a ser chamadas de Intel Core Ultra. O Ultra designa processadores premium em diversas famílias, que representam as tecnologias mais avançadas daquela geração. Porém, não há detalhes sobre as diferenças que a Ultra trará aos consumidores.  

A plataforma de inteligência artificial (IA) ChatGPT tem sido bastante comentada pela sua resposta veloz e completa. O chatbot possui uma tecnologia de observar e aprender padrões em um vasto banco de dados disponível na internet.

Segundo a OpenAI, empresa responsável pelo ChatGPT, a ferramenta consegue reproduzir várias tarefas e possui um rendimento semelhante ao de um humano. Essa evolução tecnológica está cada vez mais acessível, basta o usuário fazer seu cadastro e se conectar com o ChatGPT.

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Apesar do rápido acesso e entrega de informações, nem sempre a inteligência artificial pode dar a resposta específica para um pedido, em especial nos estudos. A professora de direito Natássia Mendes Gonçalves alerta os estudantes que utilizam o chatbot como forma de estudar.

A docente explica que o ChatGPT, apesar de ser benéfico até certo ponto, ele possui algumas limitações. Um exemplo delas é a validade dos dados, pois o Chat GPT só tem acesso de dados até 2021, o que pode ser já estar desatualizado em alguns assuntos de direito.

“O Chat GPT não seria, a princípio, uma forma 100% segura de estudar. Um dos pontos negativos dele é justamente que ele só acessa dados até 2021. Eu pessoalmente não recomendo estudo por ele. Você pode usar uma IA, por exemplo, para revisar um tema, como nosso código civil, por exemplo, que é de 2002. Mas de forma secundária, nunca fazendo disso a ferramenta número um de estudos”, afirma Natássia.

A docente acredita que utilizar a inteligência artificial como ferramenta principal nos estudos não é a melhor opção. Além de dados desatualizado, esta forma de estudar pode deixar o ensino “muito passivo” por estar recebendo informações sem um esforço maior para absorver o assunto de maneira pedagógica. Para os alunos que procuram essa forma de aprender, Natássia passa outras sugestões:

“Claro que a tendência das inteligências artificiais, a longo prazo, é elas cada vez mais se aprimorarem. Mas o aluno usar uma inteligência artificial como aquela ferramenta chave de estudos, ao meu ver, do ponto de vista pedagógico, mesmo não é a melhor solução. Existem outras estratégias de estudo como leituras, resolução de provas antigas, as bancas seguem muitos padrões, então resolver questões de provas mais antigas ajuda muito mais.”

A advogada reforça que, ao usar o chat bot em excesso, o estudante pode acomodar seu estudo e, ao invés de aprender, apenas decorar a informação naquele momento. Porém, o Exame de Ordem é escrito e vai além do virtual. É importante que o discente saiba aproveitar o momento de estudo com outras práticas no papel físico.

Natássia reitera: “Ele [o Chat GPT] pode ser usado de forma subsidiária, não como única fórmula, até mesmo fórmula principal de estudo, pelos motivos que eu já comentei anteriormente. E tomar um certo cuidado, né? Várias pessoas bem proeminentes do cenário mundial têm manifestado uma certa preocupação com o uso exacerbado de inteligência artificiais”, finaliza.

O CEO da OpenAI, Sam Altman, criador da interface ChatGPT, alertou, nesta segunda-feira (5), contra a "regulamentação estrita" da Inteligência Artificial (IA), que ameaça frear seu desenvolvimento, embora reconheça a necessidade de uma vigilância de longo prazo.

Em maio, perante um comitê parlamentar dos Estados Unidos, Altman defendeu a intervenção dos governos para regular a IA e disse que era “chave” para “limitar os riscos” associados a essa tecnologia.

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Nesta segunda-feira, porém, ele frisou que seu apelo por uma maior regulação não era direcionado aos "sistemas atuais".

"Acho que uma regulamentação estrita desse setor, ou tentar desacelerar essa incrível inovação, seria um erro", declarou na Universidade de Tel Aviv, em Israel.

Altman reconheceu que o risco da "superinteligência" mal utilizada é real.

É "algo que deveremos, talvez, enfrentar ao longo da próxima década, e isso não deixa muito tempo para as instituições do mundo se adaptarem", disse ele.

A visita do empresário americano a Israel faz parte de sua turnê mundial, que busca tranquilizar sobre as implicações da IA e defender uma regulação que não seja muito restritiva para seus negócios.

A Inteligência Artificial generativa da OpenAI, aberta ao público em geral no final de 2022, gerou uma onda de reações, temendo seu possível uso para desinformação, destruição de empregos e roubo de direitos autorais.

Em uma reunião com o presidente israelense, Isaac Herzog, Altman insistiu na "urgência" de "encontrar uma forma de mitigar esses enormes riscos".

Elon Musk busca combater os esforços da Microsoft e da Google relacionados à inteligência artificial com "uma IA que busca a verdade" e evita o politicamente correto, disse ele em entrevista exibida na segunda-feira (18).

O bilionário, dono do Twitter e da Tesla, voltou a expressar preocupação com o perigo da inteligência artificial (IA), dizendo que ela tem "o potencial de destruir a civilização".

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Ele acrescentou que está preocupado com o fato de o ChatGPT, criado pela startup OpenAI, estar sendo ensinado a ser politicamente correto.

"Vou lançar algo chamado TruthGPT, ou uma IA que busque a verdade absoluta e tente entender a natureza do universo", disse Musk.

A IA veria as pessoas como uma parte interessante do universo e decidiria não "aniquilar os humanos", segundo Musk.

O bilionário criou uma corporação de inteligência artificial X.AI, com sede no estado americano de Nevada, de acordo com documentos empresariais.

Recentemente, fundiu o Twitter com uma empresa de fachada recém-criada "X" e manteve o nome da marca para a plataforma, mas não o negócio.

Musk fundou uma empresa rival da OpenAI várias semanas antes de se juntar a especialistas que assinaram uma carta aberta pedindo uma pausa geral no desenvolvimento da tecnologia de IA.

Os signatários argumentaram que a pausa deveria servir para fortalecer a regulamentação e garantir a segurança dos sistemas de IA.

Grandes empresas de tecnologia como Google, Meta e Microsoft trabalham há anos em sistemas de IA, antes conhecidos como aprendizado automático ou big data, para ajudar com traduções, pesquisas e publicidade direcionada.

No final do ano passado, a OpenAI despertou o interesse pela inteligência artificial com o lançamento do ChatGPT, capaz de gerar texto a partir de uma pergunta curta.

Musk cofundou a OpenAI, mas deixou a empresa em 2018.

Desde então, a Microsoft anunciou que está investindo bilhões de dólares na OpenAI e colocou sua tecnologia para funcionar em seu serviço de busca online Bing.

Elon Musk está avançando em um projeto de inteligência artificial (IA) no Twitter, apesar de recentemente ter feito um apelo por uma pausa geral no desenvolvimento da tecnologia, informou a imprensa dos Estados Unidos.

Musk comprou milhares de processadores potentes e caros e contratou especialistas em Engenharia de IA, informou o portal Insider. O Information, outro site especializado em tecnologia, afirmou que o empresário cogita a ideia de criar um concorrente para o ChatGPT.

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Ao mesmo tempo, Musk demitiu funcionários do Twitter como parte de um grande corte de custos desde que comprou a empresa no ano passado por 44 bilhões de dólares.

A notícia foi divulgada pelo Insider duas semanas após Musk assinar uma carta com vários especialistas para pedir uma pausa no desenvolvimento da IA.

A carta aberta, publicada no site do Instituto 'Future of Life', fundado por Musk, pediu uma pausa de seis meses no desenvolvimento dos potentes sistemas de IA.

O bilionário dono da Tesla e vários cientistas escreveram que "os sistemas de IA que competem com a inteligência humana podem representar riscos profundos para a sociedade e a humanidade".

Os signatários, que incluíam acadêmicos e grandes nomes da tecnologia como o cofundador da Apple Steve Wozniak, argumentaram que a pausa deveria ser utilizada para reforçar a regulamentação e garantir a segurança dos sistemas.

O projeto incipiente de IA de Musk para o Twitter, segundo o Insider, envolve o treinamento de um modelo de linguagem para criar conteúdo escrito.

Grandes grupos de tecnologia como Google, Meta e Microsoft passaram anos trabalhando em sistemas de IA, mas no fim do ano passado a empresa OpenAI, com sede em San Francisco, provocou grande interesse na tecnologia ao lançar o ChatGPT, um chatbot que gera textos em linguagem natural a partir de instruções simples.

Musk foi um dos fundadores da OpenAI, mas deoxpi a empresa em 2018.

Desde então, a Microsoft anunciou que investirá bilhões de dólares na OpenAI e que utilizará a tecnologia em sua ferramenta de busca Bing.

As autoridades italianas anunciaram nesta sexta-feira (31) a decisão de bloquear o chatbot ChatGPT, acusado de não respeitar a legislação sobre dados pessoais e de não dispor de um sistema de verificação da idade dos usuários menores de idade.

Esta decisão, "com efeito imediatos", terá como consequência "a limitação provisória do tratamento dos dados dos usuários italianos em relação à OpenAI", criadora do ChatGPT, informou a autoridade nacional para a proteção de dados pessoais, em um comunicado.

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O ChatGPT apareceu em novembro e foi rapidamente adotado por usuários impressionados com sua capacidade de responder claramente a perguntas difíceis, escrever sonetos e até passar em exames.

Em seu comunicado, a autoridade italiana ressalta que o ChatGPT “sofreu, em 20 de março, uma perda de dados ('data Breach') sobre as conversas dos usuários e as informações relativas ao pagamento dos clientes do serviço de assinatura”.

O órgão de vigilância também critica o ChatGPT pela “falta de uma nota informativa para os usuários, cujos dados são coletados pela OpenAI, mas, sobretudo, pela ausência de uma base jurídica que justifique a coleta e a conservação em massa dos dados pessoais, com o objetivo de ‘treinar' os algoritmos que fazem a plataforma funcionar".

Além disso, embora o robô seja destinado a maiores de 13 anos, “a autoridade destaca que a ausência de qualquer filtro para verificar a idade dos usuários expõe os menores a respostas que não estão, em absoluto, em conformidade com seu nível de desenvolvimento”.

A entidade pede à OpenAI que “comunique, em um prazo de 20 dias, as medidas adotadas” para remediar esta situação, “sob pena de multa até 20 milhões de euros (US$ 21,75 milhões, R$ 110,4 milhões), ou até 4% do volume de negócios mundial anual”.

Este anúncio surge depois de a agência policial europeia (Europol) alertar, na segunda-feira, que os criminosos estavam dispostos a tirar proveito da Inteligência Artificial, como o chatbot ChatGPT, para cometer fraudes e outros crimes cibernéticos.

- Regulamentação da IA -

O ChatGPT é financiado pela Microsoft, que o adicionou aos seus serviços e se apresenta como um potencial concorrente do motor de busca do Google.

A agência de proteção de dados da Itália também proibiu a empresa de Inteligência Artificial Replika, no início de fevereiro, de usar os dados pessoais de usuários italianos, porque oferece bate-papo com avatares personalizados que falam e ouvem.

Alguns usuários reclamaram de receberem mensagens e imagens muito ousadas, no limite do assédio sexual.

O Regulamento Europeu de Proteção de Dados (GDPR, na sigla em inglês), que vem impondo bilhões de dólares em multas para gigantes da tecnologia, pode se tornar o maior inimigo, no Velho Continente, das novas IAs geradoras de conteúdo.

A União Europeia está preparando um projeto de lei para regulamentar a Inteligência Artificial, que pode ficar pronto até o final de 2023, ou início de 2024, e ser aplicado em alguns anos.

Tópicos de diversas discussões sobre tecnologia e mercado de trabalho, a plataforma de inteligência artificial (IA) Chat GPT promete oferecer toda e qualquer resposta da forma mais completa e imediata possível. Um estudo com diversas empresas ao redor do Brasil, mostra grande aceitação do Chat GPT pela produtividade entregue.

O chatbot, pela rápida ajuda, pode colaborar com atendimento ao cliente, suporte técnico, análise de dados e outras funções. Ao automatizar tarefas rotineiras, há uma redução de custos operacionais e permite que seus funcionários se concentrem em outras atividades com maior tempo e atenção.

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A TRIWI, agência especializada em negócios B2B, fez uma pesquisa com 12.824 empresas do país entre os meses de fevereiro e março de 2023 sobre o uso do Chat GPT e revelou que 96% das firmas consideram a plataforma satisfatória.

Entre setores específicos, a área de serviços foi a que mais teve reações positivas ao uso da ferramenta, com o total de 54,2%. Logo em seguida aparece o setor de tecnologia, com 35,5%, seguido da área de indústria com 8,3%.

Dentre as empresas participantes da pesquisa, 45,8% são microempresas com até 9 empregados, 33,3% são empresas de grande porte com mais de 100 empregados, 12,5% são pequenas empresas e, por fim, 8,3% com as médias empresas.

Autores estão reivindicando o direito autoral de suas imagens e obras perante à justiça para que não sejam utilizadas por empresas de inteligência artificial (IA), uma batalha legal cada vez mais complexa, já que tanto nos Estados Unidos quanto na Europa a lei favorece a IA.

Em janeiro, três artistas e a agência fotográfica Getty processaram o software Stable Diffusion, o laboratório de pesquisa Midjourney e a empresa DeviantArt por utilizarem seus textos ou imagens para o "aprendizado" de seus programas.

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No entanto, os advogados acreditam que a legislação pode evoluir.

Na Europa, uma diretriz de 2019 passou a autorizar o direito à exploração profunda, conhecida como "mineração de dados", mesmo em conteúdo protegido por direitos autorais, desde que esteja acessível ao público. Com exceção dos casos em que o detentor dos direitos não autoriza tal uso.

"Essa exceção aos direitos autorais, projetada para permitir o desenvolvimento dessas tecnologias, passou relativamente despercebida", disse Charles Bouffier, do estúdio Racine, na França.

O desafio mais complexo está em garantir que a oposição dos autores seja respeitada.

Para Pierre Pérot, do ateliê parisiense August Debouzy, será difícil saber se uma obra foi aproveitada na fase de aprendizagem.

- Um gênero e um estilo -

Quanto aos conteúdos produzidos, a situação jurídica é mais delicada. O que seria considerado como falso?

Tanto a lei europeia quanto a americana consideram como falsificação quando uma obra específica é copiada.

"Nem um gênero nem um estilo podem ser protegidos por direitos autorais", explicou Eric Barbry, do estúdio Racine. Em contrapartida, caso a origem da imagem seja amplamente conhecida, a questão pode se complexificar.

Outra questão levantada pelo surgimento dessas tecnologias é o uso comercial do conteúdo, cujo o qual, advogados acreditam que uma IA não é a proprietária, autora ou responsável.

"As IAs explicam em suas condições gerais que o usuário é quem será responsável pelo uso que fará do conteúdo", enfatizou Pérot. "Não há nada que impeça sua comercialização", acrescentou.

A partir deste ponto, surge a dúvida se será necessária ou não a especificação de que tal produto tenha sido criado a partir de uma inteligência artificial. Levando este fator em consideração, autoridades europeias podem passar a estipular uma obrigação de transparência.

Para Barbry, "vai ser difícil para os usuários de IA se apresentarem como autores completos", projetou.

Nenhum tribunal na Europa chegou a uma decisão sobre o assunto, mas nos Estados Unidos, o Departamento americano para Direitos Autorais se negou a conceder direitos a um quadrinho criado por este sistema.

A Microsoft anunciou hoje (23) uma extensão de parceria com a Open AI, que garantirá investimentos bilionários para acelerar o avanço da Inteligência Artificial (IA). O objetivo é melhorar serviços de supercomputação, experiências baseadas em IA e do provedor de nuvem Azure. Em um comunicado, a gigante da tecnologia informou que pretende compartilhar todos os avanços dessa parceria com o mundo.  

Na primeira quinzena deste ano, o site Semafor já havia divulgado que a Microsoft pretendia colocar uma quantia de US $10 bilhões (cerca de R$51 bilhões na cotação atual) na Open AI e no Chat GPT – uma das plataformas de Inteligência Artificial mais populares da atualidade.

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A dona do sistema operacional mais popular do mundo, que não confirmou os valores exatos envolvidos no negócio, explicou em nota que isso servirá para escalar a supercomputação. Nesse sentido, a ideia é desenvolver e implementar sistemas especializados para acelerar a pesquisa de IA independente da Open AI e continuar a desenvolver a infraestrutura principal de IA da Azure.  

O novo investimento ainda servirá para que os modelos da Open AI sejam implementados nos produtos da Microsoft para consumidores e empresas. Isso inclui o Azure Open AI Service da Microsoft, que capacita os desenvolvedores a criar aplicativos de IA. O terceiro pilar desse novo investimento é fazer com que a Azure, provedor de nuvem exclusivo da Open AI, alimente todas as cargas de trabalho da Open AI em pesquisas, produtos e serviços.   

A partir desta quinta-feira (15), o Espaço Ciência receberá o Encontro de Robótica e Inteligência Artificial, realizado em parceria com o Centro de Informática e Laboratório do Instituto Keizo Asami, da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Ao todo, serão quatro dias de evento. 

Durante as apresentações, os visitantes poderão conhecer um robô que dança frevo e outros que fazem auditoria de urnas eletrônicas; assistir a uma partida de futebol de robôs; ou conhecer um sistema que mapeia focos de doenças às margens de rios.

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O encontro realizará cinco oficinas para estudantes de ensino fundamental e médio. Na quinta-feira (15), cronograma especifica atividades para o os alunos do fundamental, onde eles poderão ser introduzidos na metodologia maker por meio da programação em bloco, com uso do Scratch e, à tarde, entender o funcionamento e preparação de um robô jogador de futebol da categoria VSS (Very Small Size Soccer).

Já na sexta-feira (16), alunos do ensino médio poderão conhecer a estrutura, os componentes e o modo de funcionamento de um robô jogador de futebol da categoria Small Size League (SSL). À tarde, serão convidados a interagir e controlar os movimentos do “TinyArmBot”, um mini-braço robótico com Arduíno.

As duas oficinas sobre robôs para futebol (VSS e SSL) voltam a acontecer no sábado e, no domingo, os visitantes poderão ser introduzidos ao universo da programação com uma dinâmica em que criarão um código com instruções para ir do início ao fim de um labirinto.

O Espaço Ciência funciona de segunda a sexta, das 8h às 12h e das 13h às 17h; sábados e domingos, das 13h às 17h. Entrada gratuita. Grupos de menos de 15 pessoas não precisam agendar.

Por Joice Silva

A Amazon está experimentando um novo recurso que permitirá que sua assistente virtual, Alexa, imite a voz de outras pessoas – incluindo as vozes de pessoas que morreram. Rohit Prasad, vice-presidente e cientista-chefe da Alexa Artificial Intelligence, falou sobre o relacionamento entre consumidores e seus assistentes virtuais durante a conferência MARS da Amazon, em Las Vegas, na quarta-feira (22). 

“A coisa que mais me surpreendeu na Alexa é a relação de companheirismo que temos com ela”, explicou Prasad. "Neste papel de companheirismo, os atributos humanos de empatia e afeto são fundamentais para construir confiança. Esses atributos se tornaram ainda mais importantes durante esses tempos de pandemia [COVID-19] em andamento, quando muitos de nós perdemos alguém que amamos”, acrescentou.

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Prasad então mostrou um vídeo de um menino pedindo a Alexa para ler uma história de ninar usando a voz de sua avó. No exemplo, Alexa registrou o pedido e mudou para a voz da avó antes de ler a história. “Como você viu nesta experiência, em vez da voz de Alexa lendo o livro, é a voz da avó da criança”, disse Prasad. 

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“Embora a IA não possa eliminar a dor da perda, ela definitivamente pode fazer suas memórias durarem”, continuou ele. Prasad disse que a equipe encontrou uma maneira de fazer a Alexa simular a voz de outra pessoa usando menos de um minuto de gravação de voz. "Estamos inquestionavelmente vivendo na era de ouro da IA, onde os sonhos e a ficção científica estão se tornando realidade", explicou.

Quando consultado para comentar sobre a tecnologia, um representante da Amazon disse à revista People: "isso é algo que estamos explorando com base em avanços recentes na tecnologia Text-to-Speech, onde aprendemos a produzir uma voz de alta qualidade com muito menos dados versus horas de gravação em um estúdio profissional."

*Por Thaynara Andrade

Marcando a abertura da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia em Pernambuco, o Espaço Ciência irá inaugurar, na próxima segunda-feira (18), uma exposição sobre Inteligência Artificial. A programação contará com várias demonstrações de inovações tecnológicas, além de debates e materiais informativos sobre as implicações benéficas ou problemáticas da participação da IA no cotidiano da sociedade. O evento poderá ser assistido pelo canal da instituição no YouTube.

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Entre as atrações da exposição a robô “moradora” é um dos grandes destaques. A tecnologia dá vida a uma casa inteligente, onde lâmpadas e televisores acendem com o comando da voz, o aspirador é capaz de fazer faxina sozinho e a robozinha ainda é capaz de responder aos visitantes e ler as expressões faciais dos mesmos.

A exposição será a primeira de muitas outras iniciativas da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia. Além do Espaço Ciência, diversos outros museus de ciências, centros de pesquisas, instituições de ensino e demais entidades, realizarão eventos como feiras, oficinas, exposições e debates que visem incentivar o apoio às ciências no país, bem como despertar a curiosidade das pessoas sobre a temática.

O tema da semana deste ano é "Transversalidade da ciência e tecnologia e inovações no planeta”. Em Pernambuco, a iniciativa recebe o nome do título livro do físico José Leite Lopes: Ciência e Libertação. Os interessados podem conferir a programação no site do Espaço Ciência.

De acordo com uma pesquisa realizada pela Sambatech, cerca de 62% das empresas brasileiras devem investir entre 10% e 30% de seu faturamento total em transformação digital durante o restante de 2021. Fatores como a pandemia de Covid-19 aceleraram o processo de digitalização em diversos setores corporativos, seja por meio de bancos digitais, que passaram de 14% para 31% em novos usuários, ou em empresas que passaram a aderir ao regime home office no período de isolamento social.

De acordo com João Gubolin, CEO da Ciatécnica, empresa que oferece consultoria empresarial voltada para a transformação digital, grande parte das organizações teve que encontrar maneiras de implementar soluções digitais que permitissem condições ideais para o trabalho remoto ser produtivo e eficaz. “O fato é que as visitas físicas praticamente desapareceram durante o período pandêmico, logo o único portal de encontro tornou-se o online. Como resultado, a digitalização das interações com clientes, das cadeias de suprimentos e das operações internas em todo o mundo avançou muito nesses últimos dois anos”, admite Gubolin.

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Devido à crescente transformação digital, existem tendências que podem ser vistas como consequência do efeito pandêmico no mundo, e segundo o especialista, inteligência artificial, automação e robotização serão tão importantes quanto a mecanização da agricultura e manufatura em tempos passados. Dessa forma, existem habilidades que serão exigidas aos trabalhadores do amanhã.

“A maior parte dos trabalhos mecânicos e repetitivos será desempenhada por sistemas automatizados e máquinas inteligentes, sendo assim, reunir competências que vão além e que agreguem valor será essencial”, esclarece o CEO.

Uma pesquisa realizada pelo Fórum Econômico Mundial (WEF) compilou os dez principais empregos que serão uma tendência no futuro, e dentre as opções, estavam ocupações como facilitador ou diretor de trabalho remoto, arquiteto de ambiente de trabalho, auditor de polarização de algoritmo, detetive de dados e profissionais que lidam como cyber segurança.

“São incontáveis as transformações que viveremos, mas precisamos nos adaptar assim como as civilizações pré-agrícolas se adaptaram a um novo paradigma”, ressalta o especialista. Gubolin conta que as máquinas e a digitalização já tornaram alguns empregos obsoletos, como os operadores de elevadores, as locadoras de filmes e bibliotecas.

“Profissões que tenham atividades exaustivas e repetitivas serão cada vez mais escassas. Porém, nem tudo está perdido, mesmo quando algumas tarefas são automatizadas, nem sempre aquela posição é extinta, mas sim ressignificada, ou seja, aquele profissional poderá desempenhar uma nova atividade” diz o especialista.

O CEO aifrma, ainda, que as profissões que visam gerenciamento de pessoas tendem a ser menos afetadas, já que as máquinas ainda não são capazes de tamanha complexidade de resposta e execução.

Prognóstico do cenário tecnológico

O especialista explica que criar qualquer tipo de cenário é uma tarefa difícil, visto que a tecnologia surpreende a cada dia. “Há pouco mais de dez anos não havia Snapchat, TikTok, Instagram e Uber. No início da década passada não ouvíamos falar de Inteligência Artificial e nem fazíamos ideia do que o 5G iria nos proporcionar. Atualmente, estamos indo em direção a mudanças ainda maiores que afetarão a sociedade como um todo”, projeta.

Assim, é possível citar que de alguma forma haverá grande evolução no que se diz respeito a veículos autônomos, computadores quânticos, robotização de ambientes comerciais e missões a Marte. Vale lembrar que também é possível projetar cenários em meio às redes sociais, já que continuará havendo uma grande procura por produções de vídeo, streaming e jogos. “Mesmo com todas essas previsões não sabemos ao certo o que esperar, mas tenho certeza que vamos nos surpreender no futuro assim como já acontece agora”, finaliza o especialista.

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