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A Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira (29) o marco legal para o uso da inteligência artificial (IA) no Brasil. O texto segue para análise do Senado. O projeto define fundamentos e princípios para o desenvolvimento e a aplicação da inteligência artificial, incluindo diretrizes para o fomento e a atuação do poder público no tema.

O texto estabelece como sistemas de inteligência artificial as representações tecnológicas oriundas do campo da informática e da ciência da computação. Caberá privativamente à União legislar e editar normas sobre a matéria.

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A matéria considera sistema de inteligência artificial o sistema baseado em processo computacional que, a partir de um conjunto de objetivos definidos por humanos, pode, por meio do processamento de dados e informações, aprender a perceber, interpretar e interagir com o ambiente externo, fazendo predições, recomendações, classificações ou decisões. Entre eles estão os sistemas de aprendizagem de máquina (machine learning), incluindo aprendizagem supervisionada, não supervisionada e por reforço.

Segundo a relatora do projeto, deputada Luisa Canziani (PTB-PR), a proposta aprovada também delineia direitos dos usuários de tais sistemas, como a ciência da instituição que é responsável pelo sistema, o direito de acesso a informações claras e adequadas a respeito dos critérios e dos procedimentos utilizados pelo sistema.

“Além disso, há o estabelecimento de alguns fundamentos para o uso da inteligência artificial no Brasil, tais como o desenvolvimento tecnológico e a inovação, a livre iniciativa, a livre concorrência e o respeito aos direitos humanos e aos valores democráticos. Também foram preceituados objetivos que visam, por exemplo, à promoção da pesquisa e do desenvolvimento de uma inteligência artificial ética e livre de preconceitos e da competitividade e do aumento da produtividade brasileiros”, explicou a deputada.

De acordo com a relatora, o texto original é inspirado nos conceitos e diretrizes propostos na Recomendação sobre Inteligência Artificial da Organização dos Estados para o Desenvolvimento Econômico (OCDE).

"O documento da OCDE é uma das principais referências internacionais sobre o assunto e já foi formalmente subscrito pelo Brasil, apesar do país não integrar ainda a OCDE. No entanto, por se tratar de um documento de uma organização internacional e apresentar natureza principiológica, seu texto é propositadamente mais aberto e vago", argumentou.

A Amazon confirmou na quinta-feira (4) seus planos de instalar câmeras dotadas de inteligência artificial (IA) em seus veículos de entrega, o que descreveu como parte de uma iniciativa para garantir a segurança dos motoristas.

As câmeras são projetadas para monitorar a estrada e o motorista e identificar possíveis causas de preocupação ou, pelo contrário, boas práticas, de acordo com um vídeo tutorial.

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"Estamos investindo em segurança em todas as nossas operações e recentemente começamos a implementar a tecnologia de segurança baseada em câmera líder da indústria em toda a nossa frota de entrega", disse o gigante do comércio eletrônico em resposta a uma consulta da AFP.

"Esta tecnologia fornecerá aos motoristas alertas em tempo real para ajudá-los a se manter seguros na estrada".

A notícia de que a Amazon monitoraria os veículos de entrega com câmeras inteligentes levantou preocupações sobre a privacidade e a possibilidade de vigilância muito dura e injusta por parte da empresa.

"Isso representa a maior expansão da vigilância corporativa na história da humanidade", disse o editor-adjunto da Fight for the Future, Evan Green, em um comunicado divulgado pelo grupo de direitos digitais.

“Estamos exigindo que a Amazon interrompa imediatamente a implantação desse programa inseguro e pedimos ao Congresso que lance uma investigação completa sobre o império de vigilância da Amazon”, acrescentou.

A empresa sediada em Seattle já enfrentou críticas em relação às condições de trabalho em sua vasta rede de logística, que inclui o uso para entregas terceirizadas.

A relevância da inteligência artificial (IA) e os riscos da sua adoção vêm ensejando movimentos por governos para implantar ações ou regular essa tecnologia. Nos últimos anos, diversos países lançaram estratégias, políticas nacionais ou legislações que atingem de forma geral ou parcial tais soluções técnicas. No Brasil, o governo colocou em consulta pública uma proposta de estratégia, que após receber contribuições deverá ser publicada em breve.

Parte dos países possui políticas mais amplas que incluem IA, em geral, focadas em indústria 4.0. É o caso da Iniciativa Digital da Dinamarca, do Programa Holandês para Empresas Inteligentes e da Plataforma Indústria 4.0 da Áustria. Contudo, com o crescimento da IA e a aposta nesses equipamentos em áreas diversas, da economia à política, os Estados passaram a debater políticas específicas sobre o tema.

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Um dos pioneiros foi a China. O governo do país lançou em 2017 o “Plano de Desenvolvimento da Inteligência Artificial da Próxima Geração”. A meta era que o país se equiparasse ao líder global na área, os Estados Unidos, em 2020 e chegasse em 2030 dominando o campo. Um órgão foi criado para coordenar a implementação (Escritório de Promoção do Plano de IA) e um comitê de aconselhamento. A integração com o setor privado conta com uma “Aliança para o Desenvolvimento da IA”.

O plano indica a necessidade de elaborar uma “nova geração de teoria básica sobre a IA no mundo”, além de construir uma tecnologia de IA de forma cooperativa, elevando a capacidade técnica do país em relação ao restante do mundo, envolvendo soluções em realidade virtual, microprocessadores, processamento em linguagem natural. Uma plataforma integrada foi elencada como base para dar apoio a aplicações e soluções a serem desenvolvidas por atores públicos e privados no país. Entre as metas está a aceleração da formação de talentos em ocupações de ponta na construção de sistemas de IA e o fomento a bens e serviços como hardware inteligentes (a exemplo de robôs), carros autônomos, realidade virtual e aumentada e componentes da Internet das Coisas.

Europa e EUA

Em 2018, a Comissão Europeia lançou sua estratégia e um plano coordenado para o tema, visando orientar a construção de políticas nacionais dos estados-membros e fortalecer seu esforço de consolidar um mercado digital único. Sua abordagem foi afirmada como “centrada nos humanos”. A estratégia é focada em quatro frentes: ampliar os investimentos na área, preparação para impactos socioeconômicos, desenvolvimento de um arcabouço ético e de um modelo regulatório adequado.

O plano assume que o bloco precisa ampliar investimentos para não perder a corrida global pelo domínio da tecnologia, instituindo uma meta de aportes de empresas e instituições públicas na casa dos US$ 20 bilhões por ano. Entre os focos estão repasses para startups inovadoras e tecnologias de ponta. Para incentivar o desenvolvimento, a Europa atua para robustecer e integrar centros de pesquisa com estudos sobre o assunto, bem como promove projetos-piloto para testar as soluções propostas, no âmbito da criação de “hubs” de inovação digital no bloco.

As iniciativas de preparação envolvem a mitigação dos riscos trazidos por essas tecnologias. É o caso das mudanças no trabalho e das habilidades necessárias para as atividades produtivas. Uma das medidas será a ampliação de mestrados e doutorados em IA. Outro eixo é a construção da confiança por meio de um ambiente seguro de fluxo de dados.

Em 2018, entrou em vigor o Regulamento Geral de Proteção de Dados do bloco, considerado modelo de legislação protetiva. Contudo, o fato dos dados serem matéria-prima da IA demanda o uso de muitos registros, criando desafio de facilitar o fluxo de informações sem descuidar do respeito aos direitos dos titulares. Para além dos dados, são necessários computadores para operar o processamento. A Europa possui uma iniciativa de computação de alta performance visando avançar na sofisticação de sua estrutura informatizada com redução do consumo de energia. No plano regulatório, o intuito é construir modelos “flexíveis o suficiente para promover inovação enquanto garantam altos níveis de proteção e segurança”.

Já os Estados Unidos divulgaram sua estratégia nacional “IA para o Povo Americano” baseada em cinco pilares:

» Promover pesquisa e desenvolvimento sustentáveis no tema;

» Liberar recursos para o campo;

» Remover barreiras para a inovação em IA;

» Empoderar os trabalhadores americanos com educação focada em IA e oportunidades de treinamento, e;

» Promover um ambiente internacional que dê suporte da inovação e uso responsável da IA pelos EUA.

O plano estabelece ações para fomento da tecnologia na indústria, focando em alguns setores: transporte, saúde, manufatura, finanças, agricultura, previsão do tempo, segurança e defesa nacionais. Entre iniciativas estão a facilitação dos procedimentos para a operação de carros autônomos em estradas do país, aceleração de autorização de equipamentos de IA no sistema de saúde e atuação específica do escritório de patentes para viabilizar novos registros de soluções em IA.

Brasil

No Brasil, há legislações que tratam de temas relacionados à IA, como a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD). O governo lançou uma consulta pública no fim de 2019 sinalizando diretrizes e apresentando indagações aos participantes sobre os caminhos que uma estratégia nacional deveria seguir. Segundo o texto da consulta, a estratégia deve ter por objetivo “potencializar o desenvolvimento e a utilização da tecnologia para promover o avanço científico e solucionar problemas concretos do país, identificando áreas prioritárias nas quais há maior potencial de obtenção de benefícios”.

A sondagem busca colher subsídios sobre determinados temas que são comuns às políticas nacionais, como incentivo à pesquisa e desenvolvimento e iniciativas para a requalificação da força de trabalho. 

Um dos desafios colocados pela consulta é a identificação dos segmentos econômicos com potencial de gerar ganhos econômicos ao país e obter protagonismo na concorrência global. “Essas áreas possibilitam dar visibilidade para o país em termos internacionais, gerar empregos com maiores salários, atrair grandes empresas da área de TI[tecnologia da informação], gerar produtos e aplicações da IA para as diversas necessidades dos setores público e privado e, também, preparar o país para a necessidade de requalificação que a tecnologia vem impondo em nível global”, pontua o texto.

Na segurança pública, área objeto de intensas polêmicas no campo, a consulta reconhece os questionamentos internacionais no tocante a aplicações como reconhecimento facial e técnicas como policiamento preditivo, evitando adotar uma posição e questionando os participantes acerca das melhores respostas.

O texto indica a necessidade de instituir um ecossistema de governança de IA tanto no setor público quanto no privado para observar critérios como a explicabilidade, o combate aos vieses e a inclusão de parâmetros de privacidade, segurança e direitos humanos no desenvolvimento dos sistemas. Tomando o debate internacional sobre valores, princípios éticos e abordagens de direitos humanos aplicadas à IA, a consulta indaga os participantes sobre quais mecanismos são os mais adequados à concretização desses princípios e ao estabelecimento de salvaguardas, questionando se seria o caso de uma lei geral para o assunto.

Para pesquisadores, empresários e ativistas consultados pela Agência Brasil, o tema é complexo e enseja distintos mecanismos de políticas públicas e regulação para promover soluções adequadas e evitar consequências prejudiciais a indivíduos e grupos sociais.

O cientista de dados da startup Semantix, que comercializa aplicações de IA, defende que as políticas públicas limitem-se ao apoio às empresas atuando na área. “É importante fazer alinhamento com o estímulo à inovação, dar estímulo para startup que adota IA. Assegurar que essas empresas tenham incentivo fiscal ou incentivo a fundo perdido. Hoje estamos distantes do que ocorre nos outros países. Precisamos diminuir essa diferença para atingir inovação”, recomenda.

Um dos aspectos é o da garantia da concorrência neste mercado. Na avaliação do coordenador da Associação de Pesquisa Data Privacy Brasil, Rafael Zanatta, um eixo importante da regulação é o tratamento dos dados como ativo econômico. Uma vez que grandes conglomerados se utilizam de grandes bases de dados como vantagens competitivas (como redes sociais e mecanismos de busca), em outros países vem crescendo a discussão sobre o tratamento dos dados como uma infraestrutura pública.

“Organizações internacionais como OCDE, FMI e Banco Mundial têm relatórios dizendo que um dos maiores problemas é a alta concentração econômica, com grupos entrincheirados com grandes bases de dados. Uma das modalidades é aplicar regulações que delimitem conjuntos de dados obrigatoriamente compartilhados. Descentralizar o acesso, mas protegendo dados pessoais”, argumenta Zanatta.

O pesquisador da Fundação Konrad Adenauer e autor de livros sobre o tema Eduardo Magrani acredita que em breve será preciso dar resposta à emergência das máquinas inteligentes como agentes. “Quais as características que nos fazem humanos e em que ponto as máquinas vão ser merecedoras destes direitos? Minha opinião é que no estágio atual a gente ainda não precisa atribuir uma personalidade eletrônica. Mas precisamos preparar terreno porque a IA pode dobrar a cada 18, 24 meses. A medida que for ganhando autonomia a gente vai precisar atribuir alguns direitos e eventualmente até uma personalidade eletrônica”, sugere.

Legislação

Para além da Estratégia Nacional, projetos de lei já foram apresentados no Congresso Nacional visando regular o campo. O PL 5051 de 2019, do senador Styvenson Valentim (PODEMOS/RN) estabelece princípios ao uso da IA no país, como respeito à dignidade humana e aos direitos humanos, transparência e auditoria dos sistemas, garantia da privacidade e supervisão humana. Além disso, responsabiliza os criadores ou proprietários dos sistemas por danos causados por eles.

O PL 2120 de 2020, do deputado Eduardo Bismack (PDT/CE) também estabelece fundamentos e princípios, como desenvolvimento tecnológico, proteção de dados, livre concorrência, respeito aos direitos humanos, não discriminação, explicabilidade, centralidade do ser humano, segurança, transparência e fiscalização do cumprimento das normas legais. As partes afetadas por um sistema passam a ter direitos, como informações claras sobre os critérios adotados e sobre uso de dados sensíveis. Para o deputado, diante do cenário da relevância da IA e de seu potencial, “torna-se apropriada a edição de legislação sobre a matéria, tornando obrigatórios os princípios consagrados no âmbito internacional e disciplinando direitos e deveres”.

Na avaliação do coordenador do Centro de Pesquisa em IA da Universidade de São Paulo e professor da Escola Politécnica da instituição, Fábio Gozman, medidas devem ser específicas em relação aos potenciais prejuízos sob risco de prejudicar a inovação no campo. “É preciso identificar problemas e atuar sobre eles. Seria importante definir claramente o que é uma violação de privacidade, um deepfake [vídeo alterado artificialmente para parecer real]. Isso não significa só proibir coisas, o que pode dificultar ter bônus na sua economia”, observa.

O diretor de relações governamentais da IBM no Brasil, Andriei Gutierrez, vai em sentido semelhante. “Hoje o país não está maduro para você avançar em qualquer regulação geral. Com uma lei geral corre risco de afetar aplicações das quais nossa sociedade depende. Se obrigar revisão de decisões automatizadas por humano, o risco é você ter sérias consequências". Já para a analista de políticas para América Latina da organização internacional Eletronic Frontier Foundation Veridina Alimonti, a ausência de mecanismos que assegurem a revisão humana pode tornar esse recurso figurativo.

Para o professor da Faculdade de Comunicação da Universidade de Brasília Sivaldo Pereira, a regulação do tema passa por um amplo debate sobre temas como regras sobre o poder de tomada de decisão das máquinas; níveis de autonomia; mecanismos de controle dos sistemas que podem subverter os seus autores; limites no uso de IA para algumas questões sensíveis, passando ainda por diretrizes sobre a criação de códigos (como necessidade de diversidade étnica, cultural, de classe etc. tanto nas equipes que escrevem códigos quanto no público por meio do qual o algoritmo é treinado, pois isso reflete diretamente nas características do produto final). “É preciso criar uma política regulatória centrada no elemento humano e não apenas deficiência técnica do sistema”, defende o docente.

O PicPay resolveu dar um passo a mais na forma como seus clientes fazem as compras. A empresa anunciou que, após a quarentena, além do uso do QR Code para transações financeiras começara a trabalhar com o reconhecimento facial para finalizar pagamentos. A iniciativa deve ser inaugurada primeiro na cidade de São Paulo, em parceria com o banco Original.

De acordo com a empresa, a novidade vem em um momento que o contato entre pessoas e objetos ainda precisa ser feito com cuidado. "Desde que a quarentena foi estabelecida, o uso de carteiras digitais e transações eletrônicas têm crescido no País, acelerando a mudança de hábitos da população. Já o reconhecimento facial representa a nova fronteira dessa transformação digital em pagamentos, que continuará acentuada no mundo pós-coronavírus", explica a empresa, em comunicado.

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Como funciona o pagamento

Por conta das diretrizes da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), em que o reconhecimento facial só pode ser utilizado apenas com o consentimento do usuário, o PicPay vai cadastrar o rosto dos colaboradores do Banco Original. Consentida a autorização a dinâmica é simples, o usuário PicPay se posicionar na frente de um tablet ou smartphone para ter sua identidade confirmada. Em seguida, o atendente libera a cobrança direto para o aplicativo do cliente, que recebe uma notificação e precisa verificar o valor para confirmar a compra. 

O que é, o que é um pontinho amarelo perseguido por fantasmas? Assim poderia começar a anedota, cuja resposta certa - sem sombra de dúvidas - seria Pac-Man. O game de arcade clássico só não é tão velho quanto a brincadeira, mas completa, nesta sexta-feira (22), 40 anos de existência. Para comemorar, pesquisadores da NVIDIA - que você deve conhecer pelas placas de vídeo - se uniram a Bandai Namco para recriar o game utilizando Inteligência Artificial.

Eles fizeram a IA NVIDIA GameGAN "assistir" a 50 mil partidas de Pac-man para que ela recriasse o jogo mesmo sem acesso à engine original. O resultado foi uma versão fiel ao clássico dos fliperamas, feita por uma máquina. Não há código envolvido, nem imagens pré-renderizadas para o software usar. Ele simplesmente usa dados visuais do jogo em ação, juntamente com as entradas do controlador e, em seguida, recria o cenário quadro a quadro a partir dessas informações. O resultado é um game jogável que deverá ser lançando em um futuro próximo.

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A GameGAN é uma rede neural que imita um motor gráfico de jogo usando redes generativas adversariais ou GANs. Segundo a empresa "tratam-se de duas redes neurais que competem entre si, uma geradora e uma discriminadora, e que são especializadas em criar um conteúdo indistinto de um exemplo original". Ela está sendo criada para acelerar o processo criativo de desenvolvedores de games, que podem criar layouts automaticamente para novos jogos. 

Apesar da homenagem, a versão IA tem alguns defeitos como imagens embaçadas e a IA falta do comportamento característico dos fantasmas do jogo. Porém, a dinâmica básica do Pac-Man está lá : coma pellets, evite fantasmas e tente não morrer.

O Google anunciou nesta segunda-feira (11) o início das vendas no Brasil da sua nova caixinha de som inteligente, Google Nest Mini. O dispositivo estará à venda nas principais lojas físicas e online a partir da terça-feira (12) por R$ 349, mesmo preço da Echo Dot, caixa de som inteligente da concorrente Amazon.

Com o Google Nest Mini, o usuário pode acionar o Google Assistente,  que funciona em português desde 2017. Com o comando "Ok, Google" é possível saber a agenda do dia, do clima, criar lembretes, entre outras ações. Não só isso, o aparelho de 10 cm de diâmetro e 200 gramas de peso, pode conversar com TVs que possuem Chromecast, lâmpadas e plugues inteligentes,  além de controlar luzes e ar-condicionado. 

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O Google contabiliza que há centenas de dispositivos inteligentes de marcas variadas, como Positivo, TCL, LG e Sony, que fazem parte do ecossistema do Google Assistente. Uma pipoqueira ou uma cafeteira elétricas, por exemplo, podem ser ligadas através do Nest Mini bastando ter um plugue de tomada inteligente, que se comunique via wi-fi. Aparelhos que funcionam via bluetooth também podem funcionar com a caixinha.

O hardware também pode tocar músicas em serviços como Spotify, iniciar uma série na Netflix ou trazer as principais notícias do dia em mais de 20 jornais brasileiros. O Nest Mini pode ainda contar histórias infantis e oferece jogos otimizados para voz, como o Perguntados, conhecido app mobile.

Utilizando a caixa de som, o usuário consegue configurar rotinas criadas no Google Assistente à casa conectada. "Ok, Google, boa noite" pode ser um comando para que todas as luzes sejam apagadas e a temperatura mude.

O Google acredita que a caixa de som pode interessar diversos perfis, mas, inicialmente, há um público alvo. "O primeiro público que pode se interessar são famílias,  casais jovens, pessoas com rotina agitada", diz Maia Mau, diretora de marketing de Hardware da empresa. A área de casa conectada teve um faturamento de US$ 7,9 bilhões em 2018 e a projeção do Google é que cresça para US$ 31,7 bilhões em 2023.

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Com graves duas vezes mais fortes que a versão anterior,  o Home Mini - que não chegou oficialmente ao Brasil, a caixa tem uma cobertura de tecido fabricada com garrafas pet 100% recicladas pós-consumo. Uma única garrafa de plástico de meio litro produz tecido suficiente para cobrir dois Nest Minis. No Brasil, o hardware será vendido em apenas duas cores, cinza claro e cinza escuro (ou giz e carvão, como chamadas pela companhia).

Outra característica do produto é que ele foi projetado para ser pendurado na parede. O Google promete ajuste de som inteligente no Nest Mini. Caso um liquidificador esteja ligado e a pessoa solicitar a previsão do tempo,  a resposta virá em um volume mais alto. Luzes de LED acendem quando a mão do usuário se aproxima, indicando onde pode ser ajustado o volume.

O principal centro de pesquisa chinês lançou um sistema de inteligência artificial para detectar usuários de internet com pensamentos suicidas, além de oferecer aconselhamento psicológico. O robô, desenvolvido pelo Institute of Psychology of Chinese Academy of Sciences, de Xangai, pode analisar postagens e comentários em plataformas de redes sociais.

Uma vez que um usuário potencialmente suicida seja encontrado, o sistema começa a conversar com ele por meio de um chat, incentivando essa pessoa a contatar serviços locais de prevenção de suicídios para obter ajuda.

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De acordo com o jornal Chinese Youth Daily, o robô enviou 14.435 mensagens para usuários de internet desde julho de 2017, com uma taxa de precisão de 92,2%. Na China, o suicídio é a principal causa de morte entre jovens de 15 a 35 anos, segundo dados divulgados em 2017.

Embora o sistema não possa impedir que os indivíduos cometerem suicídio, ele ajudando as autoridades locais a detectar possíveis casos e a monitorar estas pessoas, informou o jornal China Youth Daily.

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Pesquisadores utilizaram inteligência artificial (IA) para prever o risco do desenvolvimento de psicose em pessoas. A ferramenta pode contribuir com a prevenção e tratamento de doenças neurológicas, de acordo com a IBM, desenvolvedora da tecnologia. Os estudos começaram a ser realizados em 2015 com 59 voluntários e a IA conseguiu diagnosticar previamente a doença com 83% de precisão.

As conversas dos pacientes foram transcritas e inseridas no software, que determinava o quão essas falas eram coerentes e atribuíam uma pontuação. Após a análise, a máquina determinava quem tinha propensão a desenvolver psicose e quem estava livre do risco. “Acreditamos que é um passo significativo no desenvolvimento de uma ferramenta para pesquisadores, médicos e pacientes envolvidos com a neuropsiquiatria. É uma forma de trabalhar o diagnóstico mesmo estando fora do ambiente hospitalar”, afirmou o criador da pesquisa Guillermo Cecchi.

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De acordo com Cecchi, o resultado da pesquisa pode contribuir com pesquisas sobre outros males mentais, como depressão, mal de Alzheimer, mal de Parkinson e síndrome do pânico.

Formada por nascidos a partir de 2010, a geração Alpha está rodeada pela tecnologia e é permanentemente impactada por ela. Para essas crianças, a inteligência artificial (IA), aquela similar à humana, mas executada por dispositivos computacionais, deverá fazer parte de todos os aspectos de suas vidas. É o que revelou uma pesquisa do Institute of Electrical and Electronic Engineers (IEEE), sediado nos Estados Unidos, que abordou a opinião dos pais que pertencem à geração Y, ou geração do milênio, formados pelos nascidos entre 1985 e 2000 e cujos filhos são da geração Alpha. O estudo entrevistou 600 pais e mães, com idade entre 20 e 36 anos e pelo menos uma criança de 7 sete anos, no Brasil, China, Japão, Reino Unido, Índia e Estados Unidos.

De cuidados infantis, passando pela assistência médica até a adoção de animais de estimação, os pais da geração do milênio veem todas as fases da vida de seus filhos envolvidas por tecnologia de inteligência artificial. O estudo também mostrou que a maioria dos pais de crianças da geração Alpha considera que um tutor de IA, como um robô, aumenta as expectativas de aprendizado mais rápido de seus filhos e poderá vir a auxiliá-los durante a terceira idade.

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Os pequenos, porém ágeis dedos de Maria Luiza, de 3 anos, escolhendo os desenhos no tabletsão o exemplo dessa geração. A mãe dela, a assessora de imprensa Cíntia Arten Rubio, de 32 anos, conta que a filha ganhou o aparelho quando tinha 1 ano. “Ela não falava ainda, mas sabia mexer nos vídeos do YouTube. A mãe diz que não substituiria uma babá por um robô, mas confessa que isso, de certa forma, já acontece. “Não traria um robô para dentro de casa para cuidar dela, mas acho que alguns momentos eu substituo, hoje não me vejo num restaurante sem estar com um celular carregado ou o tablet dela ao lado”, exemplifica.

De acordo com a pesquisa, a inteligência artificial está dando vida a robôs que andam e falam, aproximando-os do comportamento humano, e 40% dos pais da geração Y dizem que provavelmente substituiriam uma babá humana por um robô-babá, ou ao menos usariam o robô para ajudar nos cuidados com as crianças.

Mãe de Maria Alice, de 7 anos, e de Ana Luiza, de 11, a funcionária pública Isabel Araújo, de 34 anos, diz que não substituiriam uma babá por um robô. “É importante a troca de afetividade, a criança precisa de atenção e se sentir protegida, acho que um robô não faria nesse sentido nem o trabalho de uma babá, que também dá afeto”, afirma. Opinião semelhante tem a fonoaudióloga Kely Caetano Benevenuto, de 36 anos, mãe de Mateus, de 9. “Não trocaria, pois a criança precisa da parte afetiva também, não só dos cuidados básicos.”

Já o jornalista Reginaldo Roriz, pai de Lara de 11 anos e de Alice, de 2, disse que admitiria a ajuda de um robô, mas não a substituição. “Desde bebês desenvolvermos sentidos e sentimentos baseados na convivência social, que são peculiares ao comportamento humano. O auxílio de um robô poderia até ser admitido, a substituição, não.” Diretor de uma empresa de tecnologia, Leonardo Souza, de 41 anos, pai de Isis, de 4, também aceitaria a ajuda de um robô-babá, mas não cogitaria a substituição. “A ajuda da inteligência artificial no nosso cotidiano já é presente, muitas vezes não notada, mas não acredito que já tenha suficiência para cuidar de uma vida.”

Inteligência artificial no processo de aprendizagem

Um tutor-robô ajudando nos estudos e na aprendizagem é uma possibilidade vista com positividade pelos pais que responderam à pesquisa. Para 80% dos entrevistados, a IA aumenta a expectativa quanto à melhoria e maior rapidez de aprendizado de seus filhos. Os outros 20% têm expectativas iguais ou menores, segundo a pesquisa. O estudo ainda apontou que 74% dos pais do milênio considerariam um tutor de inteligência artificial para seus filhos.

“Como é uma tarefa mais técnica, vai ajudar no desenvolvimento do pensamento, do raciocínio, e como seria por pouco tempo, não teria problema”, avalia Kely Caetano Benevenuto. A consultora de vendas Ana Cláudia Souza, de 28 anos, mãe de Sarah, de 6, também consideraria um tutor-robô. “Pensando pelo lado que hoje em dia as pessoas não são tão confiáveis, eu consideraria. Para ajudar seria uma boa opção.”

Já Cíntia Arten Rubio não aceitaria um tutor para ajudar sua filha. “Não aceitaria, a criança aprende por relacionamento e com robô não existe relacionamento, existe programação.” O professor e jornalista Rodrigo Ratier, de 39 anos, pai de Luiza, de 2, tem o mesmo ponto de vista. “O robô teria que ter uma capacidade de interpretação muito fina, mesmo para entender o raciocínio infantil. Acho que o robô traria uma visão do erro que não é tão legal, não quero que minha filha cresça achando que o erro é só uma coisa negativa, o erro é construtivo.”

Segundo a IEE, atualmente estão em desenvolvimento brinquedos “inteligentes” e aplicativos de inteligência artificial que, no futuro, serão capazes de responder à linguagem humana e a comportamentos infantis específicos. Estes aparelhos também terão a capacidade de monitorar em tempo real e aprimorar o aprendizado de vocabulário no futuro.

Entretenimento

Para manter a geração Alpha entretida, aplicativos, telas interativas e outros dispositivos estão sendo usados pelos pais do milênio. A pesquisa apontou que 64% dos pais dessas crianças alegam que inteligência artificial e outras tecnologias permitem a eles mais tempo para fazer outras atividades, mas concordam que as tecnologias diminuíram o tempo de qualidade com seus filhos. “Para quem trabalha fora, quem tem pouco tempo para fazer as tarefas de casa como eu, acaba autorizando isso para distrair a criança, porque hoje em dia você não pode deixar uma criança brincar na rua como antigamente”, lamenta Ana Cláudia Souza.

Já Kely Benevenuto, que mora em Piraúba (MG), uma cidade de 11 mil habitantes, afirma que a tecnologia não atrapalhou o convívio com o filho. “Como a gente mora em cidade pequena, é mais fácil, agora ele está brincando na pracinha com os colegas. A única hora que ele usa meu celular para joguinhos é quando estou em casa, mas isso só acontece depois de brincar ao ar livre.”

Para Leonardo Souza, as telas podem ser usadas em conjunto, compartilhando tempo e qualidade . “Se utilizamos juntos, estamos compartilhando uma brincadeira, um jogo, um passatempo.” É o que pensa também Cíntia Arten Rubio. “Hoje a gente senta para pintar na folha, mas também no celular, tem uns joguinhos que a gente se diverte junto e ainda lê historinha no tablet”, pontua.

A educadora Bianca Cunha Cerri acredita que jogos e atividades podem de certa maneira auxiliar a criança a ter um raciocínio mais lógico, mas ela precisa do contato com o mundo real. “Na nossa pedagogia, dentro da antroposofia, a criança aprende muito mais na relação com o seu par, da sua idade, do que num aplicativo.” Ela afirma que as crianças precisam de contato com o mundo. “Eles estão muito mais ligados à natureza, aprendem mais em contato com o que é real, com o que é verdadeiro”, defende Bianca, que é professora do ensino fundamental básico na Escola Associativa Waldorf Veredas, em Campinas (SP).

Robô de estimação

O surgimento de robôs de estimação que podem identificar, cumprimentar e divertir a família, além de obedecer a comandos, é um dos campos de desenvolvimento da inteligência artificial. De acordo com a pesquisa, 48% dos pais do milênio dizem que provavelmente trocariam um animal de estimação por um robô, caso fosse este o desejo de seus filhos.

“Acharia bom porque pelo menos não deve fazer sujeira né?”, brinca Kely Caetano Benevenuto. Mas outros pais ouvidos pela reportagem não trocariam seu cãozinho por um bichinho eletrônico. “Não trocaria porque ele é o único ser que, se eu tiver um dia ruim, quando chego em casa vem me cumprimentar todo feliz. Um animal robô não teria esse mesmo carinho porque não tem sentimento, é programado para fazer aquilo.”

“O tratamento do cachorrinho que a gente tem em casa é outro, minhas filhas têm preocupação com ele, diferente do bichinho virtual. Vai chegar um momento em que elas deixam ele de lado, não é o mesmo carinho e atenção”, diz Isabel Araújo.

A semelhança com um brinquedo também é lembrada. “Até poderia dar um [robô de estimação], mas sempre com o trabalho de falar que não é de verdade, trataria mais como um brinquedo do que como um animal de estimação mesmo”, afirma Rodrigo Ratier.

Especialistas acreditam que a engenharia está conduzindo a um vasto campo de atividades com potencial de mudar o mundo: exploração espacial, uso de drones, informática, saúde, medicina, biologia, tecnologia de veículos e eletrônicos de consumo são somente alguns dos exemplos. Esse alcance de tecnologias que mudam o mundo faz com que os pais do milênio encorajarem as crianças da geração Alpha a seguir uma carreira na área.

A pesquisa mostrou que 74% dizem que encorajarão seus filhos a considerar uma carreira em engenharia (incluindo os 38% que encorajarão fortemente) tendo em vista as atividades que mudam o mundo neste campo. “Naturalmente vai existir um viés forte na área de tecnologia, até porque a tecnologia é um ponto muito forte de agregação entre as diversas áreas”, acredita o professor Edson Prestes, doutor em ciência da computação pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e membro sênior do IEEE.

Robôs para a terceira idade

Embora a ideia de uma babá-robô ainda não seja bem aceita entre os pais, eles confessam que aceitariam um cuidador tecnológico quando estiverem idosos. Segundo a IEEE, a inteligência artificial vai potencializar os aparelhos “inteligentes” dos lares. Desde dispositivos de monitoramento e assistência, como andadores inteligentes, até robôs que auxiliem com tarefas cotidianas. Cerca de dois terços dos pais (63 %) preferem ter tecnologias de IA ajudando-os a viver de forma independente na velhice, enquanto apenas 37% optam por confiar em seus próprios filhos, revela o estudo.

É o que pensa Leonardo Souza. “Confio nos filhos, com certeza. Ainda estamos absorvendo as maravilhas da tecnologia, mas muitos recursos criam novos problemas como isolamento social e a síndrome da desconexão.” Já Isabel Araújo pensa que como os robôs poderiam poupar as filhas. “A gente tem sempre a intenção de não dar trabalho aos filhos, então, nesse sentido de poupá-las de ter algum trabalho comigo, eu usaria um robô, mas não dispensaria a atenção delas.”

“Esses dispositivos robóticos podem trazer inúmeros benefícios nas tarefas cotidianas para os idosos que desejam continuar morando sozinhos”, destaca o professor Edson Prestes. “Uma casa inteligente pode fazer o monitoramento para ver se não aconteceu nenhum tipo de acidente, pode identificar e enviar uma mensagem para os responsáveis”, exemplifica.

Mas ele defende que o contato com o ser humano é fundamental. “Se esse contato for substituído por um robô, certamente toda aquela riqueza de interação também não existirá. Há estudos que mostram que o processo de demência nos idosos é acelerado pela falta de interação com humanos”, adverte.

Por Ludmilla Souza – Repórter da Agência Brasil

Enquanto muitos de nós estão entusiasmados com o futuro e as conveniências que a inteligência artificial poderá fornecer em nossas vidas, dois terços dos americanos acreditam que os robôs executarão a maior parte do trabalho atualmente feito por seres humanos. De acordo com um relatório do Fórum Econômico Mundial, a automação robótica será responsável por uma perda de mais de 5 milhões de empregos em 15 nações desenvolvidas. Mas quais profissões que estão sob ameaça? A revista Forbes enumerou cinco delas.

Motoristas de caminhão

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Estima-se que atualmente existam mais de 3,5 milhões de motoristas de caminhão somente nos EUA, mas se depender a empresa Otto Motors muitos destes postos de trabalho estão com os dias contados. A startup, que possui apoio financeiro do Uber e tem ex-profissionais do Google como fundadores, ostenta como missão principal tornar esta atividade obsoleta.

No último mês de outubro, a empresa de caminhões autônomos afirmou que um de seus veículos transportou 25 mil latas de cervejas nas estradas dos EUA sem ninguém ao volante. O carro de 18 rodas dirigiu por mais de 193 quilômetros, entre Fort Collins e Colorado Springs, no Colorado.

Profissionais de apoio jurídico

De acordo com o relatório da consultoria Deloitte Insight, 39% dos postos de trabalho no setor jurídico estarão automatizados até 2020. Rever documentos e encontrar informações de apoio relevantes para casos legais são tarefas bem adaptadas às capacidades da inteligência artificial.

Médicos

Os robôs-médicos já ocupam postos de trabalho em grandes hospitais. A IBM já está se unindo com organizações para ajudar a detectar e tratar o câncer. O futuro próximo contará com um número cada vez maior de máquinas realizando procedimentos antes realizados por humanos formados na área de saúde, inclusive de maneira autônoma, ou seja, sem que o equipamento seja operado por uma pessoa.

Jornalistas

Os repórteres ainda terão seus empregos, mas aqueles que escrevem sobre relatórios financeiros, avaliando e interpretando informações, podem estar com seus cargos em risco. No início deste ano, um robô fez sua estreia em um jornal chinês com um artigo de 300 caracteres escrito em apenas um segundo.

O robô Xiao Nan é capaz de redigir contos e relatórios mais longos, de acordo o professor da Universidade de Pequim, que lidera a equipe estudando e desenvolvendo essa tecnologia, Wan Xiaojun.

Vendedores

Com consumidores que recorrem cada vez mais ao comércio eletrônico, os vendedores também estão com seus cargos ameaçados. A tecnologia está mudando rapidamente esta atividade e qualquer um que precise desses empregos poderá cair no esquecimento.

Isso porque a inteligência artificial, ao contrário de um humano, é capaz de analisar o perfil de um possível comprador, seus hábitos online e que tipo de produtos ele mais procura em uma fração de segundos.

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O Google anunciou recentemente que conseguiu diagnosticar um câncer de mama usando inteligência artificial. A tecnologia foi usada para analisar milhares de imagens de células cancerígenas fornecidas por uma universidade holandesa. Com 230 mil novos casos da doença todos os anos somente nos EUA, a companhia espera que o recurso ajude os patologistas a tratar melhor seus pacientes.

A tecnologia não é projetada para, ou capaz de, substituir os médicos humanos. "O que treinamos é apenas um pouco de software que ajuda com uma parte de uma série muito complexa de tarefas", disse a gerente de projeto por trás da iniciativa, Lily Peng, em entrevista à CNNTech.

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Por enquanto, o progresso do Google ainda permanece no laboratório. Isso quer dizer que a tecnologia da empresa não vai se tornar assistente de um patologista logo, mas que há um esforço para que isso se torne realidade no futuro.

O professor associado em patologia digital da Universidade Radboud, Jeroen van der Laak, acredita que os primeiros algoritmos para o câncer estarão disponíveis dentro de alguns anos e o uso rotineiro em grande escala ocorrerá em cerca de cinco anos.

Segundo o especialista, a tecnologia será especialmente útil em partes do mundo onde há uma escassez de médicos, como na Índia ou China. Para os pacientes que não têm acesso a um patologista, um algoritmo - mesmo que imperfeito - seria uma melhoria significativa.

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Pensou que suas postagens e interações passariam despercebidas pelo Facebook? Está muito enganado. Cada passo dado pelo usuário dentro da rede social é captado pelos algoritmos da ferramenta, baseados em Inteligência Artificial. Mas para quê servem essas informações? Aquelas indicações de produtos, amigos ou festas que são apresentadas enquanto se navega pelo programa não são por acaso.

As suas ações dentro do Facebook são lidas e armazenadas em um dossiê personalizado para cada usuário. Cada integrante da rede social possui um dossiê próprio, no entanto esses dados podem ter destino, até certo ponto, invasivo. Afinal, essas informações são fornecidas para anunciantes interessados em chamar a atenção dos usuários. 

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Apesar de parecer invasor, há um lado positivo nisso tudo. A facilidade com que os produtos desejados cheguem ao usuário com o mínimo de esforço, como se o sistema lesse seu pensamento. E para dar uma mãozinha a mais a esses algoritmos, os próprios internautas podem acessar seu dossiê, observá-lo e até editá-lo através do endereço facebook.com/ads/preferences

Nesta página é possível ver a distribuição por categorias como Notícias e entretenimento; Negócios e indústria, Alimentos e bebidas; Estilo de vida e cultura; Viagens, locais e eventos; entre outros detalhes. Nestas abas estarão definições do que o Facebook compreendeu e construiu sobre você.  

Para alterar o dossiê, o usuário precisa clicar em um dos interesses relacionados nas abas e clicar no X para exclui. Não é possível adicionar manualmente as preferências. 

A Konami Corp., quarta maior produtora de games do Japão, anunciou que a nova versão de seu principal produto, o Pro Evolution Soccer 2012 terá lançamento nas Américas no próximo dia 27 de setembro, na versão para Playstation3, Xbox 360 e PCs. Ainda não foram divulgadas as datas para Wii, Playstation2 e PSP ainda não foram definidas.

Entre as novidades prometidas pela empresa, inovações de Inteligência Artificial e inclusões de jogabilidade que cobririam todos os aspectos do futebol real. "Controle total", maior que qualquer outro título de futebol, é a garantia da Konami. 

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O novo sistema de IA vai permitir que companheiros da equipe virtual façam defesa por zona, fechem espaços no campo e mantenham as linhas de defesa nos contra-ataques.Já lá na frente, os atacantes sem bola vão se movimentar para atrair marcação e abrir a cancha para o companheiro com a pelota. 

Mas o sitema de Controle dos Companheiros de equipe do Pro Evolution Soccer 2012 é a grande promessa do jogo. Ele vai permitir ao usuário controlar dois jogadores ao mesmo tempo, articulando a jogada entre o companheiro com e o sem bola. Ao que parece, espírito de equipe será o lema-chave do lançamento.

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