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Sinônimo de beleza e talento, Deborah Secco é um dos grandes nomes do cinema, teatro e televisão. Dedicada em tudo o que se propõe a fazer, a atriz aproveita os momentos de sua vida com bastante intensidade. Em entrevista à revista Vogue, ela afirmou que não teme com o avanço da idade. "Não tenho problema em envelhecer. Desde muito cedo sei que só não envelhece quem morre antes, e quero viver muito ainda. Quero curtir a minha velhice e seus encantos", disse.

Deborah fez questão de afirmar também que não é adepta de dietas restritivas e de procedimentos estéticos que sejam invasivos: "Não sou uma pessoa radical, não me proíbo de comer nada, porém, priorizo a comida de verdade". Ela contou que passou a respeitar os limites do corpo. "Com o passar dos anos aprendi a respeitar e a gostar do meu corpo mesmo com suas falhas", explicou.

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Garantindo que sua relação com a beleza é de dentro para fora, a esposa do ator Hugo Moura e mãe de Maria Flor deixou claro: "Acredito na beleza em qualquer idade". O último trabalho de Deborah Secco na Globo foi na novela Salve-se Quem Puder, exibida entre 2020 e 2021.

Por unanimidade, uma comissão especial da Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira (9) a proposta (PEC 32/21) que aumenta de 65 para 70 anos a idade máxima para nomeação de juízes e ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), do Superior Tribunal de Justiça (STJ), dos tribunais regionais federais (TRFs), do Tribunal Superior do Trabalho (TST), dos tribunais regionais do Trabalho (TRTs) e do Tribunal de Contas de União (TCU). 

O relator, deputado Ácácio Favacho (Pros-AP), fez mudanças no texto original e estendeu a regra também para o Superior Tribunal Militar (STM). O texto altera a Constituição Federal.

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  “Foi acrescida alteração no parágrafo único do artigo 123 da Constituição, que trata da escolha, pelo presidente da República, dos ministros civis do Superior Tribunal Militar, de modo que sejam escolhidos dentre brasileiros maiores de 35 anos, mas que igualmente tenham menos de 70 anos, requisito que passa a ser, portanto, a regra geral para todos os indicados aos tribunais superiores e ao Tribunal de Contas da União”, explicou. 

Favacho também corrigiu a proposta original a fim de deixar clara uma das regras básicas para a escolha de ministros do Tribunal Superior do Trabalho. “Foi feita ainda uma correção na redação da proposta, onde não aparecia a referência ao notável saber jurídico e à reputação ilibada como condições para a escolha de ministros do Tribunal Superior do Trabalho.” 

Na prática, a proposta de 70 anos como idade máxima para nomeação de magistrados é um ajuste à Emenda Constitucional 88, que, desde 2015, alterou o limite de idade da aposentadoria compulsória dos ministros do STF, tribunais superiores e TCU de 70 para 75 anos. A mudança de 2015 surgiu da chamada “PEC da Bengala”. 

Já a nova proposta partiu do deputado Cacá Leão (PP-BA), para quem a falta de alteração na idade máxima de nomeação fazia com que juízes e desembargadores de 65 anos deixassem de ter acesso às cortes superiores. Sem perspectiva de ascensão na carreira, muitos deles acabavam pedindo aposentadoria precoce, com perda da experiência e moderação conquistadas ao longo de décadas. 

No parecer favorável à proposta, o relator Acácio Favacho acrescentou que “há necessidade de elevar a idade máxima de acesso aos tribunais, como forma de se aproveitar o estoque de operadores do direito com longa experiência, o que só agrega mais saber e prudência a tais instituições”. 

Debates Na discussão do texto, a deputada Joenia Wapichana (Rede-RR) e os deputados Jorielson (PL-AP) e Isnaldo Bulhões Jr. (MDB-AL) ressaltaram a relevância da proposta para a organização do Judiciário.  Bulhões Jr. também destacou o consenso político em torno do tema. “É uma matéria maturada e com texto muito prático e objetivo. Então, não há necessidade de procrastinar ou protelar a apreciação da PEC”, afirmou. 

O presidente da comissão especial, deputado Mário Negromonte Jr. (PP-BA), também aposta em aprovação tranquila da proposta no Plenário da Câmara. “É um tema simples, prático e não há polêmicas. Estão encerrados os trabalhos da comissão e vamos agora ao Plenário.” 

A aprovação definitiva da proposta ainda depende dos votos de, pelo menos, 308 deputados e 49 senadores em dois turnos de votação nos Plenários da Câmara e do Senado.

*Da Agência Câmara de Notícias

Que o mundo da internet tem altos e baixos, ninguém pode negar. E uma prova disso é que, às vezes, os famosos acabam rebatendo haters na web após sofrerem com alguns comentários. Dessa vez quem perdeu a paciência foi Luciana Gimenez.

A apresentadora usou as redes sociais para falar sobre os ataques que recebeu após postar cliques usando um vestidinho preto.

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"No último fim de semana aconteceu uma coisa muito desagradável: postei uma foto, estava indo pra balada com amigos, postei uma foto despretensiosa, normal. E o que recebi de ataques de outras mulheres, dizendo que estava pelada, que eu não tinha mais idade para aquilo, que eu era mãe, coisas descabidas que me fizeram pensar. Normalmente eu não falaria nada, mas tem muitas mulheres que não têm voz e sofrem com isso. Vamos cortar isso de ofender as outras mulheres? Qual a idade? E se você é mãe não pode usar mais nada? E se você for mãe aos 23 anos de idade? Uma coisa que não tem muito nexo. Vamos parar com essa agressividade. Mulheres, vamos nos amar mais. Mulher ajuda mulher. Vamos nessa? Quem topa?", disse.

Confira a roupa "polêmica":

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Um dia após a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que reduz de 75 para 70 anos a idade para aposentadoria compulsória de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) ser aprovada na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), o presidente da Câmara, Arthur Lira (Progressistas-AL), decidiu dar prioridade a outra medida relacionada à Corte. Ele criou nesta quarta-feira, 24, uma comissão especial para analisar a PEC que amplia de 65 para 70 anos a idade máxima para nomeação nos tribunais.

Com a decisão, tomada no dia seguinte ao aval da CCJ à proposta, Lira agiliza a tramitação da matéria que, nos bastidores, é vista como manobra para possibilitar que magistrados com boa interlocução com o Centrão possam ser escolhidos para futuras vagas no Supremo.

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O texto, de autoria do deputado Cacá Leão (Progressistas-BA), teve a admissibilidade aprovada pela CCJ, nesta terça. No mesmo dia, o colegiado deu sinal verde à proposta chamada de PEC da Bengala, diminuindo a idade máxima dos ministros da Corte. Caso venha a ser promulgada essa alteração, a proposta forçaria a aposentadoria do ministro Ricardo Lewandowski e da ministra Rosa Weber, do STF. Ambos têm 73 anos.

Segundo integrantes da comissão, no entanto, Lira não pretende levar a PEC da Bengala ao plenário. Após a CCJ, o texto também precisará ser submetido a uma comissão especial. Até o momento, porém, o presidente da Câmara só determinou a criação do colegiado que tratará da idade limite para a nomeação. A comissão especial é umas das etapas previstas na tramitação antes de uma proposta ser votada por todos os deputados.

Informalmente, deputados dizem que a PEC pretende abrir uma janela que permita a futura indicação de ministros com trânsito entre parlamentares e aliados do presidente Jair Bolsonaro. Entre os possíveis beneficiados, estariam os ministros João Otávio Noronha e Humberto Martins, do Superior Tribunal de Justiça. Ambos têm 65 anos.

Neste seu primeiro mandato, Jair Bolsonaro pôde indicar dois nomes para o STF. Kassio Nunes Marques, nomeado em outubro de 2020, e André Mendonça, ex-advogado-geral da União. A sabatina de Mendonça vinha sendo travada na CCJ do Senado pelo senador Davi Alcolumbre (DEM-AP).

Ao justificar a apresentação da PEC, Cacá Leão afirmou que a ampliação da idade estimula magistrados a não se aposentarem precocemente. "Juízes e desembargadores que completam 65 anos deixam de ter acesso às cortes superiores (com a PEC da Bengala, em vigor) e, por não terem perspectiva de ascensão na carreira, muitos acabam pedindo aposentadoria precoce. Como desfecho deste cenário, elevam-se os gastos do erário e se perde em experiência e moderação, ambas necessárias ao bom magistrado e conquistadas às custas de muitos anos de trabalho", disse.

Nesta segunda-feira (8), a Secretaria de Estadual de Saúde de Pernambuco (SES-PE) anunciou a diminuição da idade mínima e do intervalo de tempo para a terceira dose da vacina contra Covid-19. Agora, pessoas com 55 anos ou mais e profissionais de saúde poderão receber o reforço depois de 120 dias da segunda dose ou dose única.

Antes, o tempo de espera pela dose de reforço era de 180 dias. Para os imunossuprimidos, contudo, segue valendo o intervalo de 28 dias. A nova medida foi aprovada pelo Comitê Técnico Estadual para Acompanhamento da Vacinação e pactuação junto aos municípios pernambucanos na Comissão Intergestores Bipartite (CIB).

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“Hoje, nosso foco é avançar na segunda dose e, especialmente, na dose de reforço dessas populações mais vulneráveis. É importante avançarmos para termos o maior número possível de pessoas protegidas. Estamos acompanhando com muita atenção o recrudescimento dos casos da Covid-19 em alguns países da Europa. E, se quisermos evitar o mesmo por aqui, precisamos, fundamentalmente, garantir maiores percentuais de cobertura vacinal”, frisou o secretário estadual de saúde, André Longo.

Longo também destacou a importância da busca ativa para a segunda dose de quem já iniciou o esquema vacinal. “A Secretaria Estadual de Saúde e os membros do Comitê Técnico recomendam, fortemente, que haja um reforço na busca ativa para aplicação da segunda dose, diversificando as estratégias para que a gente possa levar a vacina para os bolsões onde não há imunização completa, para que a gente tenha o reforço na cobertura completa. Hoje, nosso foco é avançar na segunda dose e na dose de reforço dessas populações mais vulneráveis”, colocou o secretário. 

Israel anunciou neste domingo (29) que reduziu para 12 anos a idade mínima para receber a terceira dose da vacina anticovid, com o objetivo de combater o aumento de contágios provocado pela variante delta.

"Hoje, ampliamos a possibilidade de receber o reforço, ou seja, a terceira inoculação da vacina, a toda a população, desde que tenham passado cinco meses desde a segunda dose", afirmou em uma entrevista coletiva o diretor geral do ministério da Saúde, Nachman Ash.

"A terceira vacina está disponível de maneira imediata para todas as pessoas com mais de 12 anos", tuitou o ministro da Saúde, Nitzan Horowitz, que destacou "a eficácia do reforço, de acordo com os estudos mais recentes", e pediu a todos que tomem a vacine.

Israel iniciou uma campanha no fim de julho para que as pessoas de 60 ou mais anos recebessem a terceira dose, em particular a vacina da Pfizer/BioNTech.

Depois de reduzir gradualmente a idade mínima para receber a dose de reforço, apesar do apelo da Organização Mundial da Saúde (OMS) para uma moratória da terceira dose, com o objetivo de liberar mais vacinas para os países pobres, que registram uma taxa de vacinação reduzida.

O primeiro-ministro israelense, Naftali Bennett, argumentou que a aplicação da dose de reforço em Israel, país de nove milhões de habitantes, não afetaria as reservas mundiais de vacinas e, além disso, permitiria testar a eficácia da terceira dose.

Mais de 5,4 milhões de pessoas receberam duas doses da vacina contra a covid em Israel, o que representa 58% da população, e mais de 1,9 milhão já receberam a terceira.

O Estado hebreu fechou um acordo com o laboratório Pfizer em troca de dados sobre a campanha de vacinação.

Em 24 de agosto, Israel superou um milhão de casos desde o início da pandemia, com 6.950 mortes provocadas pela Covid-19 no país.

Embora a maioria dos brasileiros vítimas da doença ainda seja idosa, pela primeira vez desde o início da pandemia a maior parte dos novos óbitos registrados no País não ocorre neste grupo. Dados tabulados pelo Estadão no Sivep-Gripe, sistema do Ministério da Saúde que registra internações e óbitos por covid, mostram que 54,4% das vítimas mortas em junho tinham menos de 60 anos. Em maio, esse índice era de 44,6%. Em todos os meses do ano passado, esse porcentual ficou sempre abaixo dos 30%.

O início da vacinação dos idosos em janeiro ajuda a explicar o fenômeno, mas não é a única razão. Segundo especialistas, o desrespeito a medidas de proteção e a disseminação de novas cepas - potencialmente mais agressivas - podem estar causando maior vitimização de jovens. O alerta vale até para adultos que não possuem comorbidades. A proporção de vítimas sem fatores de risco - menores de 60 anos e sem nenhuma doença crônica - mais do que dobrou desde os primeiros meses. De acordo com o levantamento do Estadão, 20,7% de todos os mortos por covid em junho tinham esse perfil. No mesmo mês do ano passado, esse índice foi de 7,75%.

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E, em números absolutos, já há nova tendência de crescimento de vítimas entre pessoas de 0 a 59 anos a partir da semana epidemiológica 20, que começou em 16 de maio. Ao mesmo tempo, a curva de vítimas idosas vem mantendo queda sustentada. Enquanto em 2020 a maioria das vítimas tinha mais de 70 anos, em junho de 2021 a mediana de idade dos mortos é de 58.

A alta no número de jovens mortos na segunda onda da pandemia também pode estar relacionada à dificuldade de acesso a uma unidade de saúde ou ao colapso de hospitais. Análise feita pela reportagem, desta vez calculando a taxa de óbitos por faixa etária em cada unidade da federação, mostrou que Amazonas, Roraima e Rondônia registraram o índice mais alto de óbitos por 100 mil habitantes entre a população com menos de 40 anos.

"Os pacientes não procuram tanto a Unidade Básica de Saúde porque é difícil o agendamento de consulta e por causa da falácia do tratamento precoce", relata a médica Anne Menezes, especialista em clínica médica no Hospital Delphina Aziz, de Manaus. O Amazonas, que viu sua capital colapsar em janeiro por escassez de oxigênio, tem também a maior taxa geral de óbitos por covid - 316,2 registros por 100 mil habitantes (a média brasileira é de 216,6).

Somados todos os brasileiros vítimas da doença desde a chegada do coronavírus ao País, os idosos continuam como maioria - 70,1%. E cerca de 10% dos 500 mil mortos pela doença não eram idosos nem doentes crônicos - quase 50 mil brasileiros, portanto, perderam a vida mesmo sem ser de grupo de risco. "Ter hoje um paciente acima de 70 anos na UTI é raríssimo", conta Daniel Joelsons, médico intensivista e supervisor da UTI de infectologia do HC-USP.

"Infelizmente, ainda convivemos com uma mortalidade alta, com a perda de 2 mil brasileiros por dia por uma doença, o que é uma coisa inadmissível na minha concepção como médico", diz Carlos Carvalho, professor titular de pneumologia da Faculdade de Medicina da USP e diretor da divisão de pneumologia do Instituto do Coração (Incor).

A diversidade de estragos que a covid-19 pode causar e a imprevisibilidade da evolução da doença tornaram comuns também casos em que o paciente chega a melhorar, mas tem uma piora repentina e acaba morrendo. "Depois de um mês atendendo covid, parei de falar para os familiares que o paciente está indo bem. Sempre falo que está melhor do que ontem, mas que só vou ficar feliz quando ele sair da UTI", relata Daniel Joelsons.

Carvalho explica que há dados na literatura médica mostrando que até 25% dos pacientes que foram internados com covid morrem de complicações da doença meses depois da alta. O índice observado em outras doenças é de 10%.

Balanço

Em 11 de março, a doença tornou-se a principal causa de morte no Brasil, com uma média de 1.075 vítimas por dia, superior à média de falecimentos por todas as doenças do aparelho circulatório (952), como enfarte e AVC, até então a principal razão de óbitos. A covid também superou o número médio de pessoas que morrem diariamente por câncer (601), homicídios e suicídios (152) e acidentes de trânsito (82).

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O mercado de trabalho, cada vez mais concorrido, exige profissionais qualificados, com ampla experiência e produtivos. O desemprego é uma preocupação presente em todas as faixas etárias. Entretanto, para aqueles com idade acima dos 50 anos, o medo de ficar de fora é ainda maior com a pandemia da covid-19.

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De acordo com dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua, divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) no dia 27 de maio, a taxa de desocupação subiu para 14,7% no primeiro trimestre de 2021. No Pará, ela teve uma alta de 2,1 pontos percentuais, se comparada ao último trimestre de 2020.

No Brasil, em comparação aos três últimos meses do ano de 2020, a taxa de desocupação de pessoas entre 40 a 59 anos subiu de 9,0% para 9,7% em janeiro, fevereiro e março de 2021. Já a taxa de desocupação daqueles que possuem 60 anos ou mais, aumentou de 5,0% para 5,7% no primeiro trimestre desse ano.

Mestre em Economia pela Universidade Federal do Pará (UFPA) e professor da UNAMA - Universidade da Amazônia, João Cláudio Arroyo aponta que o principal fator para o desemprego de pessoas nessa faixa etária durante a pandemia é a redução de oportunidades de trabalho em função da queda do consumo interno. Ele também cita outras razões, como a política de aperto na renda da população com a Reforma da Previdência e a diminuição do poder de compra do salário mínimo.

“Sem consumo, menos investimentos, menos emprego. O segundo fator é o preconceito do mercado que prioriza a contratação dos jovens com experiência, mais dispostos a qualquer remuneração. Além da cultura de não valorização da experiência e do conhecimento”, observa.

A falta de pessoas mais velhas no mercado de trabalho causa impactos na economia. Segundo Arroyo, trabalhadores com mais experiência e conhecimento tendem a ter melhor produtividade. “Se seu nível salarial for acima, também ajuda a economia, aquecendo consumo. Salário não é só custo, é também receita”, explica.

A procura por empregos nessa idade pode ser ainda mais difícil, e muito se deve ao preconceito que algumas pessoas têm de enfrentar. “A maior barreira é a ideia de que juventude é sinônimo de produtividade. Nem sempre. Cada caso é um caso”, afirma Arroyo.

O economista fala sobre a importância da oferta de vagas para pessoas mais velhas e de mantê-las empregadas. “São pessoas que tendem a ser mais estáveis e a ter maior número de dependentes. O desemprego nesta faixa etária afeta as famílias e desagrega a sociedade”, diz.

A Reforma da Previdência não deixa de ser outro agravante. De acordo com João Cláudio Arroyo, ela também é a responsável pelo aumento de dificuldades de acesso ao que deveria ser um direito. “Sem este amparo, além da desagregação familiar, há redução da renda disponível e com isso menos consumo, menos investimentos, menos empregos para todas as faixas de idade”, complementa.

O economista afirma que, para driblar o preconceito que existe em torno de pessoas mais velhas e para combater a exclusão desse grupo, é preciso uma campanha pela valorização da experiência e do conhecimento. “Segundo, seria possível estabelecer política de incentivos para as empresas que não discriminem esta faixa etária”, acrescenta.

Saúde em perigo

O desemprego é responsável por afetar a saúde mental e emocional das pessoas, independentemente da idade. Entretanto, no caso de pessoas mais velhas, a perda da autonomia financeira, somada às comorbidades físicas, gera angústia existencial no senso de importância no mundo e para a família, como explica o psicólogo Glauber Paiva Reis, que está cursando especialização em Gerontologia pelo Instituto Israelita de Ensino e Pesquisa Albert Einstein.

Glauber também comenta outros aspectos que podem causar impactos no psicológico dos que pertencem a esse grupo. “A perda de algumas capacidades físicas e cognitivas por falta dos estímulos cotidianos no trabalho, e afastamento do ciclo social rotineiro”, acrescenta.

O psicólogo afirma que o desemprego afeta diretamente a pessoa idosa, pois ainda é comum em vários círculos sociais que essa pessoa seja a provedora de si e também da família dela. Ele explica que estar empregado possibilita, além das conexões sociais, sentimento de pertencimento e de autonomia. “A falta disso eventualmente pode vir a desencadear casos de depressão, rebaixamento da autoestima, sentimento de insatisfação com a vida e dificuldades de relacionamento familiar”, destaca.

Ao ser questionado por que ainda há um estigma relacionado ao envelhecimento, o psicólogo responde que a causa disso se dá por fatores históricos e que esses estereótipos são reforçados até hoje, associando saúde à juventude e doenças à velhice. “Somado também a questões estéticas e da moda, que não adaptam o padrão de beleza, assim como não reconhecem adequadamente fatores de reconhecimento de potenciais exercidos na velhice”, aponta Glauber.

O psicólogo aponta algumas medidas para enfrentar a discriminação, como a inclusão adequada de pessoas com mais idade no mercado de trabalho, mudança do paradigma estético e também a participação política e comunitária dos idosos em relação às mudanças estruturais que venham a beneficiar a qualidade de vida urbana e rural deles.

Glauber também fala sobre a importância de desmistificar a pessoa idosa como "ultrapassada ou doente" e considera esse um grande avanço para a contribuição social. Além disso, ele afirma que unir jovens, adultos e idosos no mercado de trabalho seria um posicionamento relevante. “Esta união levaria um perspectiva de soma de experiência em momentos diferentes da vida. Desconstruindo olhares e deixando de lado exclusão e preconceito”, conclui.

Especialista sem emprego

Alonso Carvalho dos Santos, 51 anos, é formado em Administração, especialista em Gestão com Pessoas pelo Centro Universitário do Pará (Cesupa) e está sem emprego desde janeiro desse ano.

A pandemia foi responsável pelo fechamento de diversos estabelecimentos e no restaurante onde Alonso trabalhava, em Belém, não foi diferente. Ele conta que durante o segundo lockdown decretado pelo Governo do Estado, em março de 2021, o local não conseguiu se manter e precisou fechar as portas não muito tempo após demissão dele.

Alonso descreve a frustração por perder o trabalho e a tensão por ter que enfrentar os desafios diários do mercado, por natureza já competitivo. “Vem uma situação dessas e pelo que está se vendo na CPI da Covid (Comissão Parlamentar de Inquérito), ela poderia ter sido evitada. A segunda onda poderia ter sido bem menor, então é frustrante e desmotivador. Você fica sem chão”, ele diz.

O administrador fala sobre as dificuldades de arranjar trabalho após os 50 e expõe que isso acontece porque as empresas costumam achar que aquela pessoa tem vícios, que já não tem motivação, capacidade física e de saúde para encarar o dia a dia. Ou seja, a tendência é dar prioridade a pessoas novas, que podem ser moldadas por essas empresas.

Alonso acrescenta que as vagas que aparecem são bem especificas e que a competição é muito grande. “As empresas querem pessoas entre 25 e 35 anos. Antes disso você não tem experiência, depois disso você está cheio de vícios. É muito complicado arranjar emprego fora dessa faixa etária”, afirma.

O administrador ainda chama atenção para a necessidade de o país entender que a população está envelhecendo. Em contrapartida, hoje em dia, observa, as famílias têm menos filhos e isso significa menos pessoas com carteira assinada para manter a previdência e a aposentadoria dos demais.

“O mercado está muito mais exigente, a pessoa tem que buscar uma qualificação maior, existem muitos empregos informais, então com o envelhecimento da população não tem jeito. A pessoa tem que se aposentar com mais idade, tem que trabalhar por mais tempo, tem que cuidar mais da saúde”, complementa Alonso.

Ele ainda afirma que por uma questão de sobrevivência do Brasil, as pessoas mais idosas precisam trabalhar. “Isso eu entendo ser uma função direta do governo. Os Estados Unidos, outros países da Europa estão chamando os mais velhos de volta para o mercado de trabalho porque está faltando mão de obra. Possibilidade de trabalhar existe, o que falta é mudar a mentalidade das empresas”, salienta.

Em relação às alternativas diante desse cenário, Alonso cita o empreendedorismo. Ele explica que não é um caminho fácil, já que nem todo mundo que tem esse perfil, mas que é preciso buscar as ferramentas existentes, buscar trabalhar e sustentar a família. Além disso, o administrador critica a falta de oportunidades de trabalho e de planos para manter o emprego dos mais velhos.

“Repito, se o país está envelhecendo e as famílias têm menos filhos, aonde nós vamos chegar? É muito triste e frustrante chegar aos 50 anos de idade, olhar para frente e não ter esperança. Não tem mais sonhos, por que com o que você sonha nessa idade? Você começa a contar o tempo para se aposentar? Cada vez mais você vai se aposentar mais velho, então é se aposentar e morrer?”, questiona.

Alonso pondera sobre as dificuldades que são acentuadas para quem tem mais idade e que não teve as melhores oportunidades de ensino e de formação no nível superior. “Para quem estudou, ainda tem capacidade de disputar o mercado de trabalho. E o que não estudou? É mais complicado ainda.”

O administrador aborda a cultura do desrespeito aos mais velhos que existe no país e que, consequentemente, acaba sendo levada para dentro das empresas. “No início da pandemia, diziam: 'Ah, está matando idosos? Então tranquilo. O idoso já viveu, já fez o que tinha que fazer, idoso não tem direito'. E a área da saúde? O que ela dá para o idoso? Cultura só muda com educação. Se não tem educação, não tem cultura e aí é mais complexo ainda”, conclui.

Por Isabella Cordeiro.

 

Depois de iniciar a vacinação de professores, a Secretaria Municipal de Saúde (Sesma) mudou o calendário de vacinação contra a covid-19 em Belém e divulgou, ontem, nova programação. A previsão, agora, é encerrar o grupo de comorbidades e iniciar a vacinação por idade.

Segundo a Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa), o Pará tem 516.614 casos e 14.504 óbitos por covid-19. Nesta segunda-feira (31) foram vacinadas as pessoas com comorbidades nascidas de 1986 a 2003. Foram reservadas 12 mil doses destinadas a esse grupo, que vai chegar até os 18 anos. 

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Na terça-feira, 1º de junho, será a vez da segunda dose dos profissionais de saúde que trabalham em hospitais, sendo 9 mil doses.

Na quarta, 2, uma nova chamada para o grupo de comorbidades e PCD nascido de 1962 a 2003, com 3 mil doses destinadas.

Na quinta, 3, a imunização será por idade, nascidos em 1962, com 9 mil doses, e na sexta-feira, 4, serão destinadas 10 mil doses para os nascidos em 1963.

A vacina será a AstraZeneca e a imunização ocorrerá de 9 às 17 em 18 pontos de vacinação. Apenas a Aldeia Cabana disponibilizará drive thru.

Pessoas com deficiência permanente:

1. A Sesma entende que as pessoas portadoras de deficiências não aparentes não podem ser distinguidas desse grupo prioritário e, desde que apresentem algum comprovante de condição como os descritos acima, estarão incluídas no grupo prioritário e devem ser vacinadas.

2. Devem ser vacinadas pessoas que apresentem limitação motora que cause grande dificuldade ou incapacidade para andar ou subir escadas.

3. Devem ser vacinadas pessoas com grande dificuldade ou incapacidade de ouvir (se utiliza aparelho auditivo esta avaliação deverá ser feita em uso do aparelho).

4. Devem ser vacinadas pessoas com grande dificuldade ou incapacidade de enxergar (se utiliza óculos ou lentes de contato, esta avaliação deverá ser feita com o uso dos óculos ou lente).

5. Devem ser vacinadas pessoas com alguma deficiência intelectual permanente que limite as suas atividades habituais, como trabalhar, ir à escola, brincar, etc.)

Pontos de vacinação

1. Aldeia Cabana. Avenida Pedro Miranda, S/N, bairro da Pedreira. Drive-thru e a pé;

2. Boulevard Shopping Belém - Estacionamento G6. Av. Visconde de Souza Franco, 776. Bairro Reduto; A pé;

3. Cassazum. Avenida Duque de Caxias, nº 1375, bairro do Marco; A pé;

4. Colégio do Carmo. Travessa Dom Bosco, nº 72, bairro da Cidade Velha; A pé;

5. Escola de Enfermagem da UEPA. Avenida José Bonifácio, nº 1289, bairro do Guamá; A pé;

6. FIBRA. Avenida Gentil Bittencourt, nº 1144, bairro de Nazaré; A pé;

7. FUNBOSQUE. Avenida Nossa Senhora da Conceição, Distrito de Outeiro; A pé;

8. Ginásio do CCBS-UEPA, esquina da Perebebuí com Almirante Barroso; A pé;

9. Ginásio Mangueirinho. Avenida Augusto Montenegro, nº 524, bairro do Mangueirão; A pé;

10. Icoaraci: Igreja do Evangelho Quadrangular. Travessa São Roque, 789, Cruzeiro; A pé;

11. Icoaraci. Paróquia de São João e Nossa Senhora das Graças. Praça Pio XII, nº 148

12. Igreja do Evangelho Quadrangular. Barão de Igarapé Miri, esquina com 25 de junho, bairro do Guamá; A pé;

13. Igreja Universal, rua Osvaldo Cruz 121, Verdejantes. A pé.

14. Mosqueiro. Hospital Municipal de Mosqueiro, rua 15 de Novembro, 545 – Vila; A pé;

15. Shopping Bosque Grão-Pará, entrada de carros exclusivo pelo acesso do Condomínio Cidade Cristal (acesso D) e entrada de pedestres pelo acesso da Rodovia dos Trabalhadores (acesso G); A pé;

16. UNAMA. Avenida Alcindo Cacela, nº 287; A pé;

17. UNIFAMAZ. Avenida Visconde de Souza Franco, nº 72, bairro do Reduto; A pé;

18. Universidade Federal do Pará (Mirante do Rio/UFPA-Campus Guamá). Rua Augusto Corrêa, 01,Guamá. A pé.

Com informações da Sesma e da Sespa.

Alessandra Negrini está arrasando corações! Aos 50 anos de idade, a atriz falou sobre as cantadas que recebe na internet em entrevista ao programa Rock a 3, da Rádio Kiss FM.

"As cantadas... São essas pessoas que me descobriram agora, talvez. Não sei, mas vem de homens e mulheres", contou.

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Mãe de Antônio, de 24 anos de idade, e Betina, de 16, a artista recebeu recentemente elogios até mesmo de Tatá Werneck.

A beleza da Alessandra Negrini até hoje me hipnotiza (Sei. Joguei uma frase solta do nada), brincou a apresentadora no Twitter.

Além disso, Alessandra declarou na entrevista que é super fã de Taylor Swift.

O Instagram apresentou, nesta terça-feira (16), uma tecnologia baseada em Inteligência Artificial destinada a evitar que crianças criem contas e a impedir que adultos entrem em contato com usuários jovens que eles não conhecem.

Esta é a medida mais recente para resolver o problema dos contatos inadequados entre adultos e crianças na plataforma, que, como a maioria dos serviços, estabelece a idade mínima de 13 anos.

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"Embora muitas pessoas sejam honestas sobre sua idade, sabemos que os jovens podem mentir sobre sua data de nascimento. Queremos fazer mais para evitar que isso aconteça, mas verificar a idade das pessoas on-line é complexo e é algo com que muitos da nossa indústria está lidando", diz uma postagem do blog da rede social, de propriedade do Facebook.

"Para enfrentar esse desafio, estamos desenvolvendo uma nova tecnologia de Inteligência Artificial e de aprendizado automático para nos ajudar a manter os adolescentes mais seguros e a aplicar novas funções adequadas à idade", acrescenta.

Além disso, a gigante californiana disse que vai incluir uma nova função que impede adultos de enviarem mensagens para menores de 18 anos que não os seguem, para evitar contatos indesejados.

O Instagram também está estudando formas de dificultar a interação dos adultos que mostrarem um "comportamento potencialmente suspeito" com adolescentes, incluindo a restrição de que esses adultos vejam contas "sugeridas" de adolescentes.

A rede social indicou que alertará os adolescentes sobre comportamentos potencialmente suspeitos de adultos, incluindo o envio de um grande número de mensagens privadas.

"Usaremos essa ferramenta para alertar os destinatários (...) e dar a eles a opção de encerrar a conversa, ou de bloquear, denunciar, ou restringir o adulto", completou o Instagram.

Você já deve saber que Gloria Maria não revela a idade que tem para ninguém, não é mesmo!? E a jornalista usou as suas redes sociais no último sábado, dia 6, para fazer alguns comentários sobre as brincadeiras que estão rolando sobre o dia em que ela vai ser vacinada contra o novo coronavírus.

"O calendário de vacinação nos revelará um dos maiores mistérios da humanidade: a idade de Gloria Maria", escreveu um seguidor.

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"Quero ver quem vai conseguir fotografar a Gloria Maria tomando a vacina", desafiou outro.

"Tô aqui de boa, só esperando a Gloria Maria se vacinar para finalmente eu descobrir a idade dela", contou um fã.

E depois de compartilhar essas mensagens, Gloria Maria mostrou um super bom-humor e comentou sobre na legenda da publicação:

"Só o humor salva!! kkkk e eu achei que só eu estava sonhando com a hora de me vacinar! Então vamos lá. Estou pensando num prêmio bacana para quem conseguir me fotografar vacinando. Vamos lá? Todo mundo atento e me acompanhando? Amo você!"

A apresentadora foi afastada recentemente do Globo Repórter por conta da nova taxa alta de contaminação do novo coronavírus e porque ela é do grupo de risco.

A campanha de vacinação contra a Covid-19 no Reino Unido avançará, depois de imunizar as pessoas consideradas prioritárias, com base na idade e não na profissão, anunciou nesta sexta-feira (26) o comitê científico que supervisiona o projeto.

O governo do primeiro-ministro Boris Johnson, que iniciou a campanha em 8 de dezembro e desde então vacinou quase 19 milhões dos 66 milhões de habitantes do país, espera alcançar até meados de abril todas as pessoas com mais de 50 anos, os profissionais de saúde e as pessoas com problemas graves de saúde.

A partir de então, a vacinação entrará na segunda fase, anunciou o comitê científico JCVI.

O comitê examinou a possibilidade de priorizar determinadas profissões, como policiais ou professores, como defenderam os sindicatos, mas concluiu que a idade deve continuar sendo o fator principal no esforço para reduzir as hospitalizações e as mortes por Covid-19.

Orientar a campanha de acordo coma idade "será simples e a simplicidade é um dos elementos chave do programa em termos de rapidez e êxito", explicou o professor Wei Shen Lim, membro do comitê, em uma entrevista coletiva.

Mudar a estratégia para concentrar-se em determinadas profissões "seria mais complexo e poderia provocar mais atrasos", afirmou, ao destacar que "a rapidez é crucial".

Para a segunda fase, o JCVI aconselha dar prioridade às pessoas com idades entre 40 e 49 anos, depois ao gripo de 30-39 anos e, por último, aos adultos de entre 29 e 18 anos. Os menores de idade não serão vacinados no momento.

Um porta-voz do governo disse que as quatro nações do Reino Unido - Inglaterra, Escócia, Gales e Irlanda do Norte - "seguirão a abordagem recomendada".

O governo de Johnson estabeleceu a meta de que todos os adultos recebam a primeira dose da vacina até o fim de julho.

A partir desta terça-feira (9), o aplicativo TikTok iniciou a verificação de idade dos usuários italianos. A rede social bloqueará o acesso dos perfis de quem tiver menos de 13 anos.

A decisão foi adotada em resposta ao pedido do Fiador para a Proteção de Dados Pessoais da Itália, após a morte de uma menina de 10 anos ser relacionada a um desafio da rede social.

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Para os usuários que abrirem o aplicativo a partir de hoje, uma tela aparecerá pedindo para inserir a data de nascimento novamente. Apesar de ser uma verificação simples, o TikTok adotou um novo sistema de inteligência artificial para analisar a idade real das pessoas e evitar a entrada de menores de 13 anos.

A rede social, por ocasião do Dia da Internet Segura, lançou uma campanha sobre segurança online, que tem como objetivo explicar o funcionamento da plataforma, as configurações de privacidade e o sistema de conteúdo.

A nova medida do TikTok foi adotada após Antonella Sicomero, uma menina de 10 anos, ser encontrada morta asfixiada por amarrar um cinto no pescoço enquanto participava de um desafio na rede social. O caso ocorreu em Palermo e chocou toda a Itália.

Já em janeiro, a polícia de Florença denunciou uma influenciadora digital por publicar vídeos no TikTok incitando suicídio. Os conteúdos encontrados no perfil da mulher de 48 anos retratam diversos "desafios". Em um deles, ela mostra um homem e uma mulher enrolando fita adesiva em volta da boca e do nariz para que não pudessem respirar.

Da Ansa

Fafy Siqueira compartilhou cliques ao lado da esposa Fernanda Lorenzoni em seu perfil oficial do Instagram. Nas imagens, a atriz de 66 anos de idade aparece coladinha à amada, de 31 anos, indicando para os seus seguidores que estava curtindo a praia neste comecinho de 2021. Em uma das legendas, Fafy escreveu:

Eu te amo e vou gritar para todo mundo ouvir.

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[@#video#@]

Nos comentários, entretanto, a veterana recebeu uma crítica sobre a diferente de 35 anos de idade que tem em relação à Fernanda.

Mãe e filha, escreveu uma internauta.

Fafy logo rebateu, dizendo:

Não, meu amor. É ESPOSA E ESPOSA.

Apesar desse hate, os outros comentários foram recheados de elogios para as duas.

Entre 2000 e 2019, o número de nascidos no estado de São Paulo diminuiu de 699,4 mil para 580,2 mil, com importante mudança no perfil etário das mulheres que tiveram filho. Pesquisa da Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (Seade) mostra que a proporção de mães com menos de 20 anos caiu pela metade, de 19,5% para 10,4%, de 2000 para 2019. Por outro lado, aumentou a parcela das mães com mais de 30 anos. Aquelas com idade de 30 a 39 anos passaram de 26% para 39,1%, no mesmo intervalo de tempo.

A entidade avalia que o resultado é consequência de mudanças na estrutura etária populacional e no comportamento reprodutivo. A mudança na distribuição dos nascimentos segundo grupos de idade resultou no aumento de quase três anos na média de idade das mães paulistas, que passou de 25,9 a 28,7 entre 2000 e 2019.

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Na capital, a média é ligeiramente mais elevada, ou seja, há maior proporção de mães em grupos com mais idade: em 2019, essa média foi de 29,1 anos, 2,5 anos a mais do que em 2000. Para o conjunto dos demais municípios paulistas, o aumento na média foi de três anos, passando de 25,7 para 28,5 anos no mesmo período. Considerando os municípios paulistas separadamente, a idade média das mães variou de 24 a 33 anos, em 2019.

Cerca de 25 mil adolescentes com menos de 18 anos foram mães em 2019. Embora essa parcela represente 4,3% do total de nascimentos e tenha caído pela metade entre 2000 e 2019, a Seade avalia que a gravidez na adolescência permanece como importante tema de estudo, já que pode trazer diversos riscos à saúde materna e do recém-nascido, bem como consequências relacionadas à educação e a questões socioeconômicas e familiares. As regiões de Itapeva e Registro apresentaram as proporções mais elevadas de mães com menos de 18 anos.

A pedagoga Cíntia Garcia teve o filho Gael no fim do mês passado, aos 32 anos. Apesar de sua primeira filha ter nascido quando ainda não tinha completado os 30 anos, ela conta que decidiu esperar um pouco mais pelo segundo filho por causa do cuidado que uma criança exige e para que alcançasse uma estabilidade financeira.

Ela e o marido planejavam ter o segundo quando sua filha completasse três anos, mas a faculdade e a busca por um novo emprego adiaram os planos. “Era o último ano da faculdade e eu queria entrar em uma escola [para trabalhar], então decidimos esperar mais um pouco por causa disso. Até os três, era por conta da diferença deles. Quando ela fez três, foi por causa da faculdade e no intuito de arrumar um emprego primeiro”, contou.

Para a pedagoga, o benefício de ter filhos na faixa entre 30 e 39, e não mais jovem, é que ela conseguiu maior estabilidade financeira. “No nosso caso, [o benefício] é estar com tudo arrumado, casa, emprego, a santa estabilidade - que nunca é estável, mas é mais estável do que mais jovem, porque antes dos dois [filhos] estávamos na casa dos nossos pais.”

A expectativa de vida ao nascer no Brasil em 2019 era de 76,6 anos, segundo dados da Tábua da Mortalidade, divulgados hoje (26) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A estimativa é 0,3 ano superior à de 2018, divulgada na pesquisa do ano passado (76,3 anos).

A Tábua da Mortalidade é divulgada anualmente pelo IBGE e usa como referência dados de 1º de julho do ano anterior.

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O dado, que é uma média da expectativa de vida dos dois sexos, foi publicado na edição desta quinta-feira (26) do Diário Oficial da União. A divisão do dado, por sexo, será feita às 10h pelo IBGE.

O suposto autor do ataque na última sexta-feira (25) em frente à antiga sede da revista Charlie Hebdo em Paris admitiu que seu nome é Zaheer Hassan Mahmoud e que nasceu no Paquistão em 1995, e não em 2002, anunciou nesta terça-feira (29) o procurador nacional de contraterrorismo.

O suspeito do ataque, que deixou dois feridos graves - um homem e uma mulher funcionários da agência de comunicação Premières Lignes -, inicialmente alegou se chamar Hassan Ali e ter nascido em 2002 no Paquistão, identidade sob a qual se beneficiou de ajuda social quando chegou à França em 2018.

Confrontado a um documento paquistanês encontrado em seu telefone, "ele finalmente admitiu que esta era sua verdadeira identidade e que tinha 25 anos", declarou em coletiva de imprensa Jean-François Ricard, que confirmou que o suspeito "era completamente desconhecido para todos os serviços de inteligência".

Este reconhecimento do que parece ser sua verdadeira identidade aconteceu ao final de suas 96 horas de custódia policial, iniciada na sexta-feira ao meio-dia após sua prisão na Place de la Bastille (no sudeste de Paris) e que termina esta tarde.

Zaheer Hassan Mahmoud deve ser apresentado ainda nesta terça-feira a um juiz de instrução com vista ao seu indiciamento por "tentativas de homicídio de caráter terrorista" e "associação terrorista criminosa".

A Procuradoria Nacional de Contraterrorismo solicitou sua prisão preventiva. Além de Zaheer Hassan Mahmoud, 10 pessoas foram presas na investigação. Cinco foram libertadas entre sexta e segunda-feira, e o procurador anunciou nesta terça-feira que as últimos cinco também foram libertadas.

Entre elas, um argelino de 33 anos apresentado como o "segundo suspeito" que foi levado sob custódia na sexta-feira à tarde, mas libertado na mesma noite. Ele demonstrou "grande coragem ao tentar pegar o réu para prendê-lo", observou o procurador.

Ricard confirmou nesta terça que o agressor disse que estava "irritado" depois de assistir "vídeos do Paquistão nos últimos dias" a respeito da recente republicação pela Charlie Hebdo dos cartuns do profeta Maomé.

O procurador também confirmou que o interessado havia premeditado o ato: várias visitas ao local nos dias anteriores ao crime, compra na mesma manhã da arma branca usada no ataque, mas também de um martelo e garrafas de álcool com o plano de atear fogo às antigas instalações do semanário satírico.

Ao observar duas pessoas diante da antiga sede, "ele pensou que trabalhavam para (Charlie Hebdo) e decidiu atacá-las", disse o procurador.

A equipe do Charlie Hebdo, que se mudou para um local secreto há quatro anos, está sob novas ameaças desde que o semanário satírico voltou a publicar caricaturas de Maomé em 2 de setembro, para marcar a abertura do julgamento dos cúmplices dos autores do atentado de 7 de janeiro de 2015, no qual 12 pessoas foram mortas.

O plenário do Senado da Itália aprovou nesta quarta-feira (9) uma medida de reforma constitucional que diminui para os 18 anos a idade permitida para votar em senadores - hoje em 25 anos.

O texto ainda precisa passar por nova aprovação na Câmera, para a terceira leitura, e por uma última votação no Senado. Na aprovação de hoje, foram 125 votos favoráveis, nenhum contrário e 84 abstenções - lideradas pela sigla Itália Viva, que faz parte do governo de Giuseppe Conte.

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A abstenção da centro-direita foi provocada pelo fato dos líderes do Senado não terem incluído no texto da reforma outra alteração, que baixava a idade mínima para se candidatar ao cargo de senador dos 40 para os 25 anos.

Liderados por outro partido que compõe o governo, o de centro-esquerda Partido Democrático, os senadores optaram por mandar para plenário o mesmo texto que havia sido aprovado pela Câmara em primeira e segunda leitura no dia 31 de julho.

Atualmente, quem tem 18 anos, pode apenas votar em deputados, prefeitos e governadores, sem poder escolher seu representante no Senado. Segundo o governo, a medida visa deixar as eleições homogêneas. 

Da Ansa

Um homem de 116 anos, sobrevivente da gripe espanhola em 1918, que era considerado uma das pessoas mais velhas do mundo morreu neste sábado (22) na África do Sul, anunciou sua família.

Nascido em 8 de maio de 1904, Fredie Blom teve esta longa existência "pela graça de Deus", disse à AFP há alguns meses.

O livro Guinness dos recordes estima que um britânico, Bob Weighton, de 112 anos, era o homem mais velho do mundo, mas os sul-africanos consideravam Blom o mais velho "não oficial", já que não tinha data de nascimento. Weighton morreu em maio devido a um câncer.

A família de Blom não sobreviveu à pandemia da gripe espanhola. Na época, este homem era adolescente e conseguiu se salvar.

"Há duas semanas estava ainda cortando madeira", disse Andre Naidoo, porta-voz da família. "Era um homem forte, cheio de orgulho", acrescentou.

A família disse que Blom morreu em um hospital da Cidade do Cabo por causas naturais e não devido à pandemia de coronavírus.

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