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A pesquisa Estatísticas do Registro Civil 2015, divulgada nesta quinta-feira (24) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), no Rio de Janeiro, confirma a tendência de que as mulheres brasileiras estão sendo mães mais tarde. Em 2005, 30,9% dos nascimentos eram concentrados em mães entre 20 e 24 anos. Em 2015, o percentual nessa faixa etária caiu para 25,1%.

Os nascimentos em mães do grupo de 25 a 29 anos entre 2005 e 2015 mantiveram-se estáveis, passando de 24,3% para 24,5%.

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Segundo o estudo, os dados de 2015 evidenciam o aumento da representatividade de mães entre 30 e 39 anos (de 22,5%, em 2005, chegando a 30,8%, em 2015) e a redução dos registros de filhos de mães mais jovens. No grupo de mães de 15 a 19 anos, o percentual de nascimentos caiu de 20,3%, em 2005, para 17%, em 2015.

Segundo o IBGE, em 2015, na Região Norte, as mulheres tiveram filhos mais novas, com 23,3% dos nascimentos entre mães de 15 a 19 anos, e 29,7% relativos a mães de 20 a 24 anos. Já os nascimentos relativos a grupo de mulheres com 30 a 34 anos concentraram-se no Sudeste (22,4%) e Sul (22%), bem como na faixa de 35 a 39 anos, com 12,3%, no Sudeste, e 11,7%, no Sul. Para o instituto, o conhecimento das diferenças regionais é de grande relevância para elaboração e implantação de políticas públicas.

Registros tardios

Segundo a pesquisa, embora o percentual de registros de nascimentos tardios (feitos com até três anos de atraso) no Brasil tenha caído de 9,4%, em 2003, para 2,6%, em 2012, os indicadores permanecem altos em alguns estados: Amazonas (12,6%), Amapá (12,6%), Pará (11,9%), Acre (11,6%) e Roraima (11,3%).

“Apesar da evidente evolução expressada pela diminuição dos registros tardios em todas as unidades da Federação, nota-se que permanece uma desigualdade regional marcante, com as unidades da Federação das regiões Sul e Sudeste, com menores níveis relativos de registros tardios e, no outro extremo, as unidades da Federação da Região Norte, seguidas pelas regiões Nordeste e Centro-Oeste”, diz o documento.

O estudo Estatísticas do Registro Civil é resultado da coleta das informações prestadas pelos cartórios de registro civil de pessoas naturais, varas de família, foros ou varas cíveis e os tabelionatos de notas do país.

Aos 53 anos de idade, Xuxa Meneghel decidiu que não irá mais esconder sua intimidade. Em vídeo publicado no Youtube nesta terça-feira (15) a apresentadora mostrou que possui alguns truques de beleza para manter a pele do rosto impecável.

Sem maquiagem e com uma tiara no cabelo, Xuxa disse que está tentando se aproximar cada vez mais dos fãs, e afirmou que acha que manter uma rotina saudável conta pontos em relação à beleza. Mas, para quem achou que a rainha dos baixinhos usava produtos caríssimos para manter a pele saudável, se enganou. Comendo um pedaço de mamão e falando com seus seguidores, a loira surpreendeu ao começar a passar a fruta no rosto, explicando que dá para a aproveitar a fruta de todos os jeitos.

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"Parece nojento, mas funciona! É totalmente natural, não tem nenhuma química!", disse Xuxa enquanto ensinava como usar o mamão como máscara facial. Ao final do vídeo, Xuxa mostra o resultado e revela se a pele ficou realmente hidratada, e ainda é surpreendida pela participação do namorado Junno Andrade.

A Bélgica relatou o primeiro caso de eutanásia de um menor de idade desde que as restrições de idade para a morte assistida foram eliminadas no país, há dois anos. O senador Jean-Jacques De Gucht, que elaborou a lei, confirmou neste sábado a morte do menor, que sofria de uma doença terminal. Ele disse que o paciente era da região de Flandres, mas não deu mais detalhes.

A Bélgica é o único país que permite que um menor de qualquer idade tenha ajuda para morrer, disse De Gucht. Na Holanda, a idade mínima para a eutanásia é de 12 anos.

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"É terrível quando um jovem sofre, mas me consola saber que agora há uma alternativa para crianças em estado terminal", disse o senador. "É importante que a sociedade não ignore pessoas que estão passando por essa dor."

Os critérios para aprovação da eutanásia, no entanto, são bastante rigorosos. O menor precisa estar nos estágios finais de uma doença terminal, entender a diferença entre vida e morte de maneira racional e ter pedido várias vezes ajuda para morrer. A eutanásia também precisa da aprovação dos pais do menor e de dois médicos, entre eles um psiquiatra.

A lei recebeu amplo apoio popular quando entrou em vigor, em 2014, mas foi criticada por alguns pediatras e pela Igreja Católica do país. "Muitas pessoas, de qualquer profissão, ainda têm dificuldade para lidar com a ideia de que as pessoas podem escolher quando morrer", disse De Gucht. Fonte: Associated Press.

Enquanto algumas mulheres não gostam nada de envelhecer, Angélica está mais do que feliz aos 42 anos de idade. Em entrevista ao site oficial do programa Altas Horas, a apresentadora revelou que não gostaria de voltar à juventude.

- Chegar aos 40 fez com que eu percebesse a lei da gravidade, mas percebesse também que eu não queria ter 20 porque, mesmo com a lei da gravidade, ter 40 é muito bom. Chegar aos 40 me trouxe segurança.

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Mãe de Eva, Benício e Joaquim, a apresentadora revelou que a maternidade tirou parte do tempo que tinha disponível em sua vida, mas com isso veio um aprendizado:

- Antes de ser mãe, acho que fazia mais exercício, tinha mais tempo, na verdade. Aprendi depois da maternidade a aproveitar o tempo, a aproveitar cada minuto.

Esposa de Luciano Huck, Angélica acredita que a melhor qualidade do marido é a generosidade, enquanto diz que será uma pessoa para lá de ciumenta com os filhos:

- Como sogra, serei ciumenta. Atenção, meninos e meninas, eu vou ser uma sogra gente boa, mas muito ciumenta.

Principal nome do elenco do Náutico, o meia Hugo, aos 35 anos, chegou e assumiu a camisa 10. No último confronto do Timbu, diante do Luverdense, entrou no segundo tempo e mudou a cara da equipe. Ciente do peso que tem no elenco, o jogador falou sobre a responsabilidade que carrega, sem se desviar dela, mas deixou claro para os alvirrubros que já não é o mesmo dos tempos de São Paulo e Grêmio, times nos quais alcançou reconhecimento nacional. 

"Tenho consciência da minha responsabilidade aqui. Tenho uma carreira que me credita isso. Estou me dedicando no trabalho, mas sou um cara de mais idade. Não se pode esperar que eu seja sempre protagonista. Minha função maior será cadenciar e dar passes", disse. "Acho que tenho que ser coadjuvante. O protagonismo fica para os mais jovens, que ainda têm grandes objetivos na carreira, como jogar na Europa e chegar à seleção", declarou.

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Hugo completou sua autoanálise ao resgatar orientações recebidas de Muricy Ramalho, quando atuava pelo tricolor paulista. "No São Paulo, Muricy me ensinou que meio-campista tem de entrar na área e balançar as redes também. Coloquei isso em prática e tenho facilidade para finalizar", disse, 'renovando' as esperanças dos alvirrubros que apostam em seu futebol como cabeça pensante do time e fonte de gols. 

A expectativa de vida mundial aumentou cinco anos entre 2000 e 2015, indicou nesta quinta-feira a Organização Mundial de Saúde (OMS), graças, sobretudo, às melhoras da África na luta contra a aids e a malária.

A maior longevidade dos últimos 15 anos é a mais significativa desde os anos 1960, quando Europa e Japão se beneficiaram dos progressos socioeconômicos da reconstrução após a Segunda Guerra Mundial, ressaltou a OMS. Uma criança nascida em 2015 pode viver 71,4 anos: mais tempo para as mulheres (73,8 anos) do que para os homens (69,1 anos), segundo os dados publicados no relatório anual da OMS.

A diretora-geral da OMS, Margaret Chan, declarou que foram feitos importantes progressos para combater as "enfermidades evitáveis e curáveis", graças a um maior acesso à terapia antirretroviral para prevenir a infeção do HIV. Nos anos 1990, a expectativa de vida retrocedeu no mundo por conta dos estragos causados pela aids na África.

Apesar dos avanços nos países mais pobres, a OMS ressalta que persistem diferenças importantes em termos de expectativa de vida entre países desenvolvidos e países em desenvolvimento. As estatísticas indicam que uma menina que nasce hoje no Japão tem a expectativa de vida mais longa, de 86,8 anos. Para os homens, a Suíça oferece a maior longevidade média, de 81,3 anos.

Serra Leoa ocupa o último lugar na classificação para os dois sexos, com 50,8 anos de média para as mulheres e 49,3 anos para os homens. Para prolongar ainda mais a expectativa de vida, a OMS aponta alguns aspectos que precisam que melhorar: reduzir o número de fumantes, atualmente 1,1 bilhão no mundo, e abastecer com água potável aproximadamente 1,8 bilhão de pessoas que bebem água contaminada diariamente.

A atriz Sônia Braga, que, aos 65 anos, desfilou deslumbrante pelo tapete vermelho de Cannes, disse nesta quarta-feira (18) que não existem verdades universais sobre o sexo. Na coletiva de imprensa de apresentação do filme "Aquarius", protagonizado por ela e que concorre à Palma de Ouro, um repórter perguntou qual conselho daria a outras mulheres de sua idade em matéria de sexualidade. "Cada um é diferente", disse. "Talvez poderia dar minha receita", ironizou a atriz, que há 40 anos se tornou mundialmente famosa encarnando uma heroína de Jorge Amado em "Dona Flor e seus dois maridos". "Jorge Amado me deu receitas, mas nenhuma foi boa", brincou. "Cada um tem que olhar para sua vida e fazer o que sente", completou.

Em "Aquarius", de Kleber Mendonça Filho, a atriz interpreta uma aposentada que se nega a deixar de viver como quer em seu mundo e com suas recordações. Segundo Sônia Braga, é importante preservar "o sentido do que cada um pensa que é bom para si mesmo". "Hoje em dia vivemos em um mundo no qual as mulheres de 65 anos são as de 20 anos de um século atrás", disse.

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A atriz também criticou o fato de a sociedade tender a separar o indivíduo de sua sexualidade. "Apesar de tudo o que se diz sobre as mulheres e os hormônios, a metade é mito". "Levamos conosco nossos órgãos e a sexualidade nos acompanha sempre. Os sentidos e a beleza nos tornam seres sensuais", declarou. Segundo ela, que pisou na Croisette pela primeira vez na década de 1980, isso é válido "para qualquer pessoa, de qualquer sexo e qualquer idade".

"Ontem conheci um rapaz de vinte anos que me disse que era muito tímido", contou. "Eu disse a ele para não perder tempo, para arranjar uma namorada", relatou. Sônia Braga, que segundo os mais entusiastas pode levar um prêmio no domingo em Cannes, no encerramento da disputa, disse que provavelmente continuará indo ao Festival "quando tiver 100 anos".

Dolly Parton irá se casar novamente com Carl Dean, seu companheiro desde 1966. Os dois pretendem comemorar os cinquenta anos de casados, ou seja, as bodas de ouro, em grande estilo, segundo à revista People. E pelo visto, a cantora parece bem animada com os preparativos do novo casório!

- Nós vamos nos casar novamente! Eu vou ter um belo vestido de noiva, porque eu não tive um quando nos casamos e Dean terá um terno, explicou a icônica voz do country americano.

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Dolly, que recentemente fez um dueto com a cantora pop, Katy Perry, revelou o segredo para um casamento tão duradouro como o seu.

- Ele sempre foi solidário comigo. Ele é como um irmão, um pai, um amigo, um marido e um amante, todas essas coisas para mim. E eu acho que é por isso que estamos juntos todo esse longo tempo, comentou a cantora que completou 70 anos de idade em janeiro.

Além disso, a loira também comentou a idade, dizendo que écomo se o tempo não tivesse passado.

- Na minha mente, eu acho que eu tenho a mesma idade que tinha quando vim para Nashville, revelou Dolly à People.

A esperança de vida ao nascer no Pará aumentou para 71,71 anos, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em 2013 o número registrado foi 71,51. Uma década atrás, a média era de 69,46 anos. Os dados fazem parte das mais recentes Tábuas Completas de Mortalidade do Brasil, de 2014, divulgadas neste mês.

A expectativa de vida masculina no Estado passou de 67,94 anos para 68,10 entre 2013 e 2014. Para as mulheres, variou de 75,55 para 75,80 anos no mesmo período. Segundo o IBGE, média do Brasil no ano passado foi de 75,2 anos, sendo 71,6 para homens e 78,8 para as mulheres. Esses dados também são usados pela Previdência Social para a definição do fator previdenciário e das aposentadorias.

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Fruto de geração na qual a esperança de vida era muito baixa, o aposentado José Francisco Pinheiro, de 74 anos, acredita que o mundo apresenta menos obstáculos do que há três décadas. “Os serviços de saúde ainda precisam melhorar, mas do meu tempo para cá isso já mudou bastante, e para melhor. Quero viver mais uns 50 anos”, diz o morador do conjunto Cidade Nova, no município de Ananindeua, na Grande Belém. "Quando eu era mais novo, via poucos senhores e ficava na dúvida se chegaria nessa fase ou não”.

Suely Veloso, aposentada e com 74 anos, afirma que tem se beneficiado com as melhorias sociais da atualidade e que ela e o marido recebem assistência diferenciada pelo plano de saúde: “De seis em seis meses, eles realizam exames. Tenho tido toda a atenção pelos médicos que me tratam”.

Apesar do avanço registrado em 2014, o Pará é o sétimo Estado com menor número da média de expectativa de vida no Brasil. As mulheres paraenses aparecem na sétima menor posição da média geral do País, enquanto os homens ocupam a sexta menor colocação. 

Qualidade - O mestre em Desenvolvimento e Meio Ambiente Urbano Éden Ferreira aponta o avanço da ciência e tecnologia como elemento fundamental para o aumento da expectativa de vida na região amazônica. Para ele, as pessoas têm agora maior acesso às informações sobre saúde – o que amplia a conscientização –, os medicamentos são mais acessíveis e eficientes e os estudos sobre doenças que antes provocavam muitas mortes avançaram na região.   

Éden Ferreira, que também é coordenador do curso de Terapia Ocupacional da Universidade da Amazônia (Unama), destaca a mobilidade entre faixas de renda ocorrida no Brasil na última década. “Quando acontece uma mudança de faixa social, geralmente também muda a alimentação, o cuidado com a saúde e prevenção de doenças, além das políticas públicas que promoveram maior qualidade de vida, como o saneamento básico”. Doenças crônicas como o diabetes, acrescenta, podem ser controladas e pacientes conseguem sobreviver com a patologia. 

Com informações de Julia Klautau.

Para a alegria dos fãs, a espera finalmente acabou e Adele já está de volta ao mundo da música! A cantora marcou seu retorno com a divulgação de seu novo single, Hello, já nos dando o gostinho de como será o seu álbum, 25. E por falar nisso, Adele revelou em entrevista para o apresentador Chris Evans, do Breakfest Show, da BBC Radio 2, que seus próximos projetos terão uma nova identidade:

- Eu acho que será meu último [álbum] intitulado coma minha idade. Eu tenho certeza que eu estou errada, mas eu sinto que houve uma grande mudança em mim nos últimos anos. Me tornar mãe e eu e todos os meus amigos do nada começarmos a viver vidas de adulto e ter responsabilidades que não tínhamos antes [...] Eu sinto que como eu me sinto em relação à mim mesa agora será como eu me sentirei para sempre. Eu sinto que a ideia de nomear meus álbuns com a minha idade é sempre um jeito de retratar o que está acontecendo na minha vida. Eu sinto que não vai acontecer muita coisa que irá me mudar profundamente daqui pra frente, em termos do quão importantes os anos da minha vida são para mim.

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E para quem acha que só porque ela é cantora e já lançou vários projetos de sucesso - que chegaram até a ganhar o Oscar! - é muito fácil escrever músicas, está muito enganado. Em entrevista para o programa de rádio Beats 1, apresentado por Zane Lowe, Adele contou que, após tanto tempo afastada, achou que tivesse perdido o jeito:

- Eu estava tendo dificuldades para escrever minha música, então tudo ficou mais lento. Obviamente, eu fiquei um tempo fora porque eu me tornei mãe e quando eu pensei que estava pronta para começar a escrever, eu não estava. Então eu fiquei mais um tempo fora. E então eu estava pronta. Algumas vezes eu achei que tinha perdido o jeito.

A nova-iorquina Susannah Mushatt Jones era adolescente quando explodiu a Primeira Guerra Mundial e, nesta segunda-feira, comemora seus 116 anos com o título de pessoa mais velha do mundo.

O livro de recordes Guinness anunciou o aniversário e publicou fotos de Jones, elegantemente vestida com uma blazer branco sobre um vestido preto, recebendo o certificado que a reconhece como a pessoas mais velha do mundo.

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Jones, conhecida como "T" por esus 100 sobrinhos e sobrinhas, nasceu em 6 de julho de 1899.

Ela vai celebrar seu aniversário com duas festas, uma com sua família, nesta segunda, e a outra, maior, na terça-feira, em sua casa no Brooklyn, com amigos, vizinhos e autoridades.

A afro-americana nasceu no Alabama, filha de um coletor de algodão que precisava sustentar a esposa e dez filhos. Foi aceita para cursar a universidade, mas seus pais não tinham como pagar pelos estudos.

Em 1922, mudou-se para Nova Jersey e, um ano mais tarde, para Nova York, para trabalhar como babá.

"Dormir!", respondeu ao Guinness World Records quando foi indagada sobre o segredo de sua longevidade.

Jones ficou cega e tem dificuldades para ouvir, mas só toma dois medicamentos por dia e não costuma ficar na cama o tempo todo, segundo o site do Guinness.

O recorde da pessoa mais velha do mundo pertencia à francesa Jeanne Calment, que morreu em 1997 à idade de 122 anos e 164 dias.

Com um olhar sereno, quieto no canto do sofá e cheio de dificuldade para entender o que as pessoas falam ao seu redor. Severino Luiz de França, com impressionantes 104 anos de idade, relembra da época que começou a trabalhar, ainda criança. Em Caruaru, no Agreste de Pernambuco, já trabalhara com agricultura. Com 18 anos, em busca de uma melhor qualidade de vida, Severino, ou simplesmente seu Biu, partiu para a capital do Estado, com sua esposa – que já faleceu -. No Recife, depois de se dedicar a trabalhos braçais no ramo da construção civil, já com seus 20 anos, ele começou a se dedicar ao artesanato, por meio da confecção de caqueiras de cascas de coco – objetos que servem para o plantio de mudas ou plantas adultas - .

Foi com essa atividade que seu Biu criou oito filhos. O trabalho representou para ele dignidade e principalmente sentimento de utilidade. “Tinha saúde e gostava muito de trabalhar”, diz emocionado, ao conversar com a nossa reportagem. Pela idade e por causa de recomendações médicas, Severino parou de fazer as caqueiras há cerca de um ano. Porém, o senhor tentou quebrar a orientação em alguns momentos. Tentativa que não deu certo, uma vez que a baixa visão e a falta de habilidade com as mãos - que não é a mesma como anos atrás - atrapalham a confecção do produto. “Fico muito triste. Minha vida agora é ficar de braço cruzado”, comenta, com voz arrastada e trêmula.

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É com um contexto desse que muitos idosos se deparam. O conceito de longevidade acaba sendo manchado pela impossibilidade deles trabalharem ou desempenharem atividades do dia a dia. É por isso que alguns velhinhos absorvem o sentimento de inutilidade e muitas vezes acabam desenvolvendo doenças físicas e até mesmo psíquicas. Entretanto, segundo a geriatra Sandra Brotto Furtado, do Instituto de Medicina do Idoso de Pernambuco (Imedi), é preciso analisar caso a caso. “Cada idoso e sua capacidade laborativa devem ser analisados de forma individualizada. Hoje temos pessoas em idade avançada com plena capacidade de trabalho. Não existe uma regra fixa ou idade chave para a aposentadoria. Esta deve ser discutida diante da vontade do paciente e das suas condições de saúde”, explica a médica.

No caso de seu Biu, os familiares tentam mantê-lo feliz com a atual rotina. Rodeado de filhos, netos e bisnetos, o antigo fazedor de caqueiras vai levando a vida sem agitação, porém, não é o suficiente para conformá-lo sobre a recomendação de deixar de trabalhar.

De acordo com a geriatra Sandra Brotto, é importante que a adequação à ausência do trabalho seja feita de forma gradativa. Segundo ela, atitudes erradas podem causar depressão nos idosos. “O ideal é que essa transição seja feita de maneira gradual com redução da carga horária e com a ocupação por outras atividades na sua rotina, sejam elas de lazer, voluntariado ou para aprendizado de um novo hobby, como uma língua estrangeira ou curso de computação. A forma compulsória de aposentadoria atual, onde um dia se trabalha e no outro se fica em casa, pode sim fazer surgir um quadro depressivo. Por isso algumas empresas já possuem uma forma de preparo para aposentadoria nos anos anteriores, como forma de minimizar essa transição de estilo de vida”, destaca.

Ainda segundo a médica, os familiares têm um importante papel nessa brusca mudança. “É sempre importante ouvir e respeitar a vontade do idoso em questão. A família se torna peça fundamental nestes anos após a aposentadoria para engajar o idoso numa rotina prazerosa e desafiadora que aproveite todo seu potencial físico e cognitivo, além de buscar ajuda profissional caso do aparecimento de sintomas depressivos como falta de ânimo, choro desmotivado e embotamento social”, finaliza Sandra.

Cuidados com a longevidade

A necessidade de conviver com os idosos e entender como é a melhor maneira de mantê-los felizes, mesmo quando impedidos de trabalharem nas funções que desempenharam ao longo da vida, incentivou a criação de cursos de capacitações. Como exemplo, o Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac) em Pernambuco promove o Curso de Cuidador de Idosos. Segundo o coordenador pedagógico da qualificação, Ricardo Coelho, os alunos têm interesses diversos. “A gente não tem apenas alunos da área de saúde. Temos também pessoas interessadas em cuidar de familiares”, explana Coelho.

Uma das professoras do curso, a enfermeira Viviane Ferrer, sempre aborda em suas aulas como é delicado o momento que o idoso precisa deixar de trabalhar. “Isso pode causar depressão no idoso. É triste quando ele se vê privado. É importante que as famílias achem uma terapia ocupacional para preencher o cotidiano dele”, opina.

Elayne Bione, além de aluna do curso, tem uma experiência dentro da sua própria casa. A mãe dela tem 66 anos e durante toda a vida profissional atuou como professora. Diagnosticada com diabetes, a idosa tem problemas de visão e agora se depara com uma realidade de incapacidade para exercer o que sempre fez de melhor. “Minha mãe está perdendo a autonomia e não se conforma com isso. Ela sempre diz que não justo com ela, depois de tantos anos trabalhando. Eu procuro sempre conversar e acho importante interagir. É um momento complicado e idosos nesta fase precisam de apoio da família”, relata Elayne.

No vídeo abaixo, a professora e psicóloga do Curso de Cuidador de Idosos do Senac, Luciane Ferraz, e a cuidadora com 8 anos de experiência, Maria Conceição Gomes, também compartilham experiências com idosos. Assista:

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Quando a idade não atrapalha

Um total de 700 funcionários, 100 mil clientes atendidos mensalmente, lojas presentes em importantes capitais do Nordeste. Esses números são apenas parte das responsabilidades de seu Jurandir Pires, 79, fundador da rede de utensílios de mesmo nome, a “Jurandir”. Natural de Afogados da Ingazeira, no Sertão do Pajeú de Pernambuco, o empreendedor fundou em 1963 uma loja que vendia tecidos.

Mais de 50 anos depois, o empreendimento de seu Jurandir é referência no Nordeste como uma das principais empresas do ramo de utensílios, instituição conduzida por ele e seus filhos. Apesar da idade avançada, o empresário continua a visitar diariamente as lojas localizadas no Recife, bem como realiza atividades administrativas e chega até a receber clientes.

Para seu Jurandir, o que leva um idoso a continuar trabalhando tem um motivo. “Primeiro a necessidade de trabalhar, de estar perto do negócio. Depois, quando o sujeito se recolhe a pior, ele fica muito mal. Vou trabalhar até eu puder. Nunca disse que estava cansado após um dia de trabalho. Quando o dia é cheio de atividades, chego em casa, tomo um banho e vou dormir. No outro dia, estou pronto novamente”, conta Pires.

Segundo o empresário, ter um empreendimento é importante para que um idoso continue a trabalhar. “O segredo é ter um negócio para trabalhar. Se for funcionário, você é útil para a empresa até certa idade”, opina. Perguntado sobre a saúde, seu Jurandir conta que faz exames de rotina, além de atividade física. “Faço caminhada. Como digo aos meus amigos, só vou morrer quando quiser”, diz o empresário, de forma descontraída.  

APOSENTADORIA - Por lei, pessoas a partir dos 65 anos podem se aposentar no Brasil, desde que tenham trabalhado em empresas privadas. Trabalhadores do setor público obrigatoriamente devem se aposentar aos 70 anos de idade. Porém, segundo o advogado Giovanne Alves, especialista em direito público e processual e material do trabalho, o patrão não pode exigir que um funcionário de instituição privada, ao atingir os 65 anos, solicite ao Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS) a aposentadoria. “A aposentadoria do setor privado não é compulsória. Ninguém é obrigado a se aposentar”, destaca o advogado.

De acordo com Alves, quem já conquistou a aposentadoria pode continuar trabalhando, recebendo inclusive o salário de aposentado e a remuneração do atual emprego. Segundo ele, um processo que aconteceu há alguns anos e que ainda hoje pode ocorrer é o da “desaposentação”. Alves explica que é possível, por meio da Justiça, solicitar o cancelamento da aposentadoria. Após o cancelamento, o solicitante pode voltar a trabalhar em uma nova empresa, passando a receber um salário mais alto. É possível também conquistar uma nova aposentadoria com um novo salário.  

 

 

Os grandes tubarões brancos podem viver até os 70 anos, mais de três vezes o que se pensava anteriormente, segundo uma nova análise feita nas medulas do predador marinho, divulgada nesta quarta-feira (8). Usando tecnologia de datação por radiocarbono, os cientistas analisaram as vértebras de quatro machos e quatro fêmeas de tubarões brancos adultos do noroeste do Oceano Atlântico.

O maior macho tinha 73 anos de idade e a maior fêmea, 40, ressaltou o relatório realizado por cientistas da Instituição Oceanográfica Woods Hole (WHOI) em Cape Cod, Massachusetts. "Nossos resultados estendem dramaticamente a idade máxima e a longevidade dos tubarões brancos, em comparação com estudos anteriores", informou Li Ling Hamady, principal autor do estudo, publicado no periódico PLOS ONE.

Pesquisas anteriores feitas com base em bandas de crescimento - similares aos anéis nas árvores que representam a idade e o crescimento - nos ossos dos tubarões presumiam que cada banda seria igual a um ano de vida. Segundo estas medições, os tubarões brancos mais velhos já encontrados foram um exemplar de 22 anos, achado no sudoeste do Oceano Pacífico, e outro de 23 anos, encontrado no oeste do Oceano Índico.

No entanto, neste novo estudo, os cientistas buscaram resíduos relacionados aos testes nucleares realizados pelos Estados Unidos e a União Soviética durante os anos 1950 e 1960 nos ossos dos animais para poder determinar sua idade. Os ossos analisados eram de tubarões capturados no noroeste do Atlântico entre 1967 e 2010.

Os tubarões brancos são considerados uma espécie ameaçada de extinção no mundo. Conhecer melhor seu desenvolvimento e sua longevidade pode ajudar a melhorar sua conservação, destacaram os cientistas.

O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, anunciou nesta terça-feira (12) a ampliação da idade máxima de doação de sangue para 69 anos. Atualmente, a faixa etária para doação é de 16 a 67 anos. O ministro assinou, também, a portaria que torna obrigatória a realização do Teste de Ácido Nucleico (NAT) em todas as bolsas de sangue coletadas pelos bancos de sangue públicos e privados do país.

“Estamos adotando este teste como obrigatório tanto nos bancos de sangue públicos quanto nos privados. [O teste] já acontece em 100% dos bancos públicos brasileiros e agora nos permitir colocar nos bancos privados", disse Padilha.

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Hoje são coletadas no Brasil 3,6 milhões de bolsas por ano, o que corresponde ao índice de 1,8% do parâmetro estabelecido pela Organização Mundial da Saúde (OMS). O ministro destacou que o objetivo do governo é atingir o parâmetro de 3% de bolsas coletadas ao ano. Ele frisou que o atual parâmetro já está dentro da faixa proposta pela OMS.

No ano passado Alexandre Padilha diminuiu de 18 anos para 16 anos a idade mínima para a doação de sangue. Com as idades mínima e máxima para doação ampliadas, 8,7 milhões novos voluntários poderão contribuir para manter os bancos de sangue. Países como os Estados Unidos, a França e a Espanha já trabalham com a faixa etária de até 69 anos.

A realização do teste NAT permite maior rapidez na identificação de vírus como o HIV e o da hepatite C no sangue de doadores.O exame reduz a chamada janela imunológica para a identificação mais rápida desses vírus. A redução do tempo que o vírus permanece indetectável – a janela imunológica - por teste é de 35 dias para 12 dias no caso da hepatite C e de 22 dias para dez dias, no caso do HIV. O NAT identifica o material genético do vírus e não os anticorpos como ocorre com o exame Elisa, normalmente utilizado nos bancos de sangue, o que permite um resultado mais rápido e eficaz.

De acordo com Padilha, a implantação desses novos testes que aumentam a sensibilidade para detectar a infecção pelo HIV e pela hepatite C não exclui as outras medidas do questionário, de critério de doação por dois motivos: elas ajudam a reforçar a sensibilidade e potencializam a ação dos testes. “É a parte mais importante da segurança de um banco de sangue e afasta qualquer pessoa que tenha se exposto a uma situação de risco”, frisou Padilha.

“Todo eles [os testes] são absolutamente confiáveis. O Nat descobre mais precocemente se aquela pessoa está infectada pelo vírus, por isso é importante para transfusão de sangue, é um passo importante para dar mais segurança” acrescentou o ministro.

O Sistema Único de Saúde (SUS) conta com 32 hemocentros coordenadores e 368 regionais, além de núcleos de hemoterapia distribuídos em todo o país. Atualmente, 75% da coleta de sangue são feitos na rede pública e 25%, na rede privada. Os bancos de sangue terão 90 dias para se adequar às novas regras. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) será responsável pela fiscalização das redes.

As empresas estão mudando o perfil de contratação. Na busca pela redução de custos, os trabalhadores mais velhos estão sendo trocados por jovens com boa formação, mas com salários mais baixos. A mudança começa a aparecer no Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). Além da menor criação de vagas formais ao longo deste ano, dados compilados pelo Estado mostram que o emprego com carteira assinada tem crescido somente para profissionais de até 24 anos.

Essa movimentação no mercado de trabalho está ligada à deterioração da conjuntura econômica e do ambiente dos negócios, diz Betania Tanure, professora da PUC-MG e fundadora da consultoria BTA, especializada em gestão empresarial. "Neste momento, a maioria das empresas vislumbra um cenário de incerteza que pouco se viu no Brasil nos últimos anos. Nem o ambiente de 2008 e 2009, após a crise, gerou o grau de incerteza no meio empresarial que hoje se vê pois, naquele momento, do ponto de vista macro, o País tinha instrumentos para lidar com a crise que hoje se mostram insuficientes."

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O que azedou o humor das empresas foi a queda de resultados. A consultoria de Betania realiza pesquisas regulares com as 500 maiores empresas em operação no Brasil. Uma delas identificou que boa parte dos ganhos previstos não vão se concretizar. No levantamento de abril, 15% das empresas declararam que não conseguiriam cumprir as metas neste ano. Na atualização do levantamento, em agosto, o porcentual subiu para 48%. Ou seja, quase metade das maiores empresas do País identificou uma deterioração dos resultados, sem possibilidade de recuperação no ano.

Pesa também o cenário de longo prazo. A pesquisa identificou que a expectativa para os próximos cinco anos, a partir de 2013, não é animadora. Para 63% das empresas, o cenário é "mediano". Trata-se de uma virada para pior. No ano passado, quando traçaram o cenário para cinco anos, a maioria das empresas (53%) vislumbrava um período "excepcional". Hoje, apenas 35% tem esse nível de otimismo.

O menor salário pago aos admitidos em relação aos desligados também deixa evidente a troca pelo mais barato. Em julho, essa diferença chegou a 7,3% e vem crescendo desde abril. "Como o número de admitidos continua forte, isso sugere que as empresas possam estar trocando os mais caros pelos mais baratos", afirma Alessandra Ribeiro, economista da Tendências Consultoria. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo

A mulher mais velha do mundo pode ser uma chinesa de 127 anos, segundo um portal oficial chinês.

Alimihan Seyiti, moradora de Kashgar (perto da fronteira com o Quirguistão), nasceu em 25 de junho de 1886, afirma o portal ts.cn.

Os recordes de longevidade registrados na China não são no geral reconhecidos internacionalmente por causa de um sistema pouco confiável de expedição de certidões de nascimento antes de 1949, data da chegada do Partido Comunista ao poder.

"Ela gosta de músicas românticas e consegue cantá-las depois de ouvir uma única vez. Ela só bebe água gelada, mesmo no inverno, e tem um ótimo apetite: pode comer 500 g de carne em uma única refeição", assegura o site de notícias do governo de Xinjiang.

Sobre a idade da mulher, o site recorre à "Carring the Flag World Records", uma sociedade pouco conhecida de registro de recordes com sede em Londres.

"No momento, não recebemos nenhum pedido de validação de recorde por parte Alimihan Seyiti", afirmou à AFP uma fonte da organização Guiness World Records.

Segundo esta organização a pessoa mais velha do mundo foi a francesa Jeanne Calmet, com 122 anos.

O novo homem mais velho do mundo é o espanhol Salustiano Sánchez Blázquez, 112 anos, que mora no estado de Nova York, anunciou o livro dos recordes, Guinness, após a morte do japonês de 116 anos que ostentava o título.

Em 12 de junho, faleceu o japonês Jiroemon Kimura, de 116 anos. Com isso, Salustiano, de Grand Island, uma cidade perto das cataratas do Niágara na fronteira com o Canadá, foi reconhecido pelo Guinness como o homem mais velho do mundo com vida.

A japonesa, Misao Okawa, de 115, ostenta o título de mulher mais velha do mundo com vida, segundo o Guinness.

Salustiano nasceu em 8 de junho de 1901, no povoado El Tejado de Bejar, em Salamanca (oeste da Espanha) e, aos 17 anos, mudou-se para Cuba com seu irmão mais velho e amigos.

De Cuba, Salustiano viajou em agosto de 1920 para os Estados Unidos. Em 1934, casou-se com Pearl, com quem teve dois filhos - John, de 76, e Irene, de 69. Ele tem sete netos, 15 bisnetos e cinco tataranetos.

Segundo o espanhol, a chave de sua longevidade reside no consumo de uma banana por dia e do analgésico Anacin.

A quantidade de brasileiros jovens no setor de serviço doméstico é cada vez menor. Os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) mostram que 51,3% dos trabalhadores dessa categoria tinham até 39 anos em 2011 - em 2002, a fatia era bem maior, de 68,5%. Em números absolutos, o total de trabalhadores nesse perfil caiu de 5,2 milhões para 3,8 milhões.

A fuga dos trabalhadores mais novos é impulsionada pelo bom momento do mercado de trabalho, capaz de abrir oportunidades em outros setores da economia - em fevereiro a taxa de desocupação foi de 5,6%, a menor para o mês desde 2003, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

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O grau de escolaridade do brasileiro que atua em serviços domésticos também aumentou, o que facilita a migração para outras atividades. Os empregados domésticos com até 39 anos aumentaram o tempo de estudo médio de 5,9 anos para 7,2 anos entre 2002 e 2011. Na faixa acima de 40 anos, a escolaridade média cresceu de 3,8 anos para 5,3 anos no mesmo período.

"Quando a educação aumenta, a pessoa tem mais oportunidade. O mercado de trabalho está bom e o trabalhador mais qualificado não opta por fazer o serviço doméstico", diz Fernando de Holanda Barbosa Filho, professor da Fundação Getúlio Vargas (FGV) e pesquisador do Ibre. "As novas gerações estão em posição de aproveitar esse momento de melhora no mercado de trabalho." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A próxima quarta-feira (3) é data quando deverá ser aprovado o projeto do Estatuto da Juventude (PLC 98/2011), pelos senadores federais. A proposta define uma série de direitos para as pessoas de 15 a 29 anos. O relator do projeto é o senador Paulo Paim (PT-RS) e ele garante que após a votação que será realizada pela Comissão de Assuntos Sociais (CAS), haverá a apresentação de um requerimento de urgência para que o texto seja encaminhado ao Plenário.

Na última quarta-feira (27), o projeto de lei estava na pauta da CAS, porém, não foi votado para que fossem feitos ajustes no dispositivo. Essas ações almejam vagas gratuitas para estudantes carentes no transporte rodoviário interestadual. Segundo o Senado Federal, a proposta prevê aos alunos carentes, nas viagens interestaduais, a ocupação de dois assentos gratuitamente, bem como dois lugares deverão ser disponibilizados com desconto de 50%.

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O texto ainda deixa claro que há garantia de meia entrada em espetáculos artísticos culturais e esportivos ou comprovadamente carentes. Também está garantida a expedição da carteira de identificação estudantil, que será feita "preferencialmente" pela União Nacional dos Estudantes (UNE) e pela União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes), entretanto, sem garantia de exclusividade.

No ano de 2004, a proposta de um Estatuto da Juventude foi apresentada de forma original por uma comissão especial da Câmara dos Deputados. Em 2011, o projeto chegou ao Senado. Em seguida, no mês de fevereiro do ano passado, recebeu aprovação da CCJ, e seguiu para análise da CAS.

 



 

Cresceu o número de crianças de quatro a cinco anos de idade matriculadas em escolas ou creches. É o que aponta o Censo Demográfico 2010: Resultado da Amostra – Educação e Deslocamento, divulgado nesta quarta-feira (19) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Entre os anos de 2000 e 2010, o número de matrículas subiu de 51,4% para 80,1%, e no grupo de crianças de até três anos, a proporção passou de 9,4% para 23,5%.

Segundo informações do estudo, no grupo de seis a 14 anos, 96,7% estavam na escola, já na faixa etária de 15 a 17 anos, a proporção diminui para 83,3%. De acordo com a pesquisadora do IBGE, Vandeli dos Santos Guerra, apesar dos resultados, a educação infantil ainda apresenta deficiência. “Já avançou bastante de 2000 para 2010. O nível de instrução está melhorando em todos os níveis, mas ainda tem muito o que avançar nessa parte da educação infantil”, declarou a pesquisadora, em depoimento à Agência Brasil.

Ainda de acordo com a pesquisa, no grupo de pessoas acima de 25 anos, idade que é classificada como suficiente para a conclusão da graduação, o número de indivíduos sem instrução ou com ensino fundamental incompleto baixou de 64%, em 2000, para 49,3%, em 2010. No grupo de quem tem ensino médio completo, o número passou de 12,7% para 14,7% e a proporção de pessoas com ensino superior completo subiu de 6,8% para 10,8%.

Segundo a Agência Brasil, pela primeira vez, o IBGE pesquisou o número de pessoas que cursavam uma segunda graduação. De acordo com o estudo, dos 6,2 milhões de alunos que estavam na faculdade em 2010, quase 700 mil já tinham um curso superior finalizado, o que corresponde a 10,8%. Desse total, 196,5 mil, o que corresponde a 30,1%, tinham mais de 40 anos de idade.

Com informações da Agência Brasil. 

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