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Eles te pegaram no colo, o criaram e fizeram de você um cidadão digno. Foram anos de dedicação exclusiva e, em vários momentos, você se tornou totalmente dependente deles. Agora, são eles que precisam de ajuda. Muitas famílias acabam tendo que conviver com idosos, sejam parentes ou pessoas muito próximas. Porém, em uma determinada fase da vida, a idade avançada, no contexto da longevidade, acaba fazendo do indivíduo um ser dependente e limitado. Nem sempre os familiares podem conviver com essa situação e o destino para muitos velhinhos são os asilos, abrigos ou como muitos chamam atualmente, residências para idosos. 

Na maioria dos casos, é uma tarefa muito difícil decidir colocar um idoso num abrigo. As questões sentimentais pesam, além das dúvidas sobre se o indivíduo em questão será bem tratado ou não. Todavia, o que acaba pesando de fato são as obrigações e circunstâncias pessoais e do cotidiano – trabalho, filhos e afazeres - , levando os filhos a deixarem os pais ou parentes nas residências de acolhimento.

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“O médico constatou que meu pai tem Alzheimer e ele não reúne condições de ficar sozinho. Ele até conversa, mas, por conta da doença, esquece as coisas. Junto com os meus outros dois irmãos chegamos à decisão de colocar meu pai no abrigo. Foi uma decisão muito difícil. É uma pessoa que a gente ama, um ente querido. Mas, realmente ele precisa e nós não temos condições de tratarmos ele em casa. Inclusive por orientações médicas”, diz o profissional da área de gastronomia, Sérgio Oliveira, que está prestes a colocar o pai de 88 anos de idade em uma residência de velhinhos. 

O Abrigo Cristo Redentor, localizado em Jaboatão dos Guararapes, Região Metropolitana do Recife, é um dos locais de acolhimento mais tradicionais do Estado. Inaugurada em 1942, a instituição filantrópica tem atualmente 154 idosos, entre homens e mulheres, oriundos tanto de internamentos quanto de ações da Prefeitura da cidade, que recolhe velhinhos moradores de rua. De acordo com a gerente da residência, Cristiane Melo, existem algumas condições para o acolhimento dos idosos. “A gente não recebe idosos acamados ou que tenham doenças infectocontagiosas. Também exigimos, como manda o Estatuto do Idoso, que as famílias ou responsáveis façam sempre visitas. Eles devem ser maiores de 60 anos e ainda passam por exames psicosociais e médicos”, explica a gerente. Ainda segundo Cristiane, o Abrigo recebe doações e contribuições dos próprios internos. Os gastos mensais para a manutenção do espaço chegam a passar de R$ 100 mil. O desconto nas rendas dos velhinhos é de 70%, independente do valor que eles ganham.

Nas dependências do Abrigo, o silêncio é bem característico. Os velhinhos, seja pela idade avançada ou condições físicas, evitam agitação e atividades que exigem esforço. Isso fica bem evidente na ala dos idosos que não andam. Em uma mesa, várias senhoras passam boa parte da manhã trocando olhares. A rotina muda na hora do almoço ou quando os voluntários chegam para conversar. No mesmo espaço, idosas de melhor saúde realizam atividades de terapia ocupacional, como dona Luzinete Maria da Silva (foto à direita), 69 anos. Ela mostra com orgulho suas pinturas e bonecas que para ela representam os filhos que não teve. Há seis anos no Abrigo, dona Luzinete foi internada pela sobrinha. “Fiquei muito feliz quando vim pra cá. Foi melhor assim. Aqui eu converso, pinto, faço passeio... Quero terminar meus dias aqui”, diz, aos risos.

 

Dona Luzinete ainda recebe visitas de familiares. O que não acontece com uma das moradoras mais velhas do Cristo Redentor, a senhora Maria José dos Santos (foto abaixo), conhecida como Cabrobó. A idosa de 107 anos foi internada por familiares em 1998. Apesar de não receber visitas de parentes, a ausência da família não representa tristeza. “Não me lembro de mais ninguém. Estou muito velha. Mas, posso dizer que sou muito feliz aqui. A idade representa tristeza para alguns. Já eu sou muito feliz por chegar a mais de 100 anos”, afirma dona Cabrobó.


As histórias do Abrigo têm uma mescla de drama, tristeza e alegria. Há também fatos de superação. Um deles é o da dona Maria das Dores Virgolino Ferreira, 97 anos, conhecida como Dorinha. Desafiando a medicina, segundo a organização do Abrigo, ela tem uma vida saudável e sempre consegue resultados satisfatórios nos exames médicos. A vitalidade dela começou na infância. Tinha tudo para morrer, quando foi abandonada ainda bebê pela mãe em uma cesta num rio que passa próximo ao terreno onde o Abrigo foi construído. Resgatada por um vaqueiro e depois de morar com uma família rica da região, por força e curiosidade do destino, Dorinha vive hoje no mesmo terreno onde nasceu. Veja o depoimento da ex-empregada doméstica.

De acordo com o psicólogo responsável pelo Abrigo Cristo Redentor, Carlos Cabral (foto abaixo), que há quase 35 anos trabalha no local, atualmente praticamente é “zero” o número de idosos abandonados. Ele justifica que após a criação do Estatuto do Idoso e das políticas públicas que impedem o desprezo dos mais velhos, sobre pena de punição, as pessoas começaram a temer abandonar seus entes. Cabral também salienta que a ideologia atual dos abrigos é a de oferecer para os internados um ambiente residencial, proporcionando ao idoso um local onde há pessoas da mesma faixa etária dele e que fazem coisas que ele faz.

“Hoje é um mal necessário deixar um idoso num abrigo. Porque acho que a retirada do idoso do grupo familiar tem várias situações. Aqui se trabalha para o idoso manter a qualidade de vida. Acontece também que alguns velhinhos não gostam e não querem dar trabalho aos familiares. Sobretudo, é importante lembrar que aqui não é uma clínica médica. Aqui é uma residência”, diz o psicólogo, destacando também que diversos profissionais de saúde prestam atendimento aos internados.

Segundo a geriatra Sandra Brotto, do Instituto de Medicina do Idoso de Pernambuco (Imedi), a palavra “asilo” foi colocada em desuso, por causa de questões pejorativas. Agora, as residências e abrigos são chamados de Instituição de Longa Permanência para Idosos (ILPI). “Nessa última, a visão é gerontológica, ou seja, voltada a reabilitação e para o envelhecimento ativo, visando manter o idoso com maior autonomia e independência possível”, comenta a médica.

Sandra explica que é importante analisar caso a caso, porém, a demência é um dos principais incentivadores que fazem as famílias deixarem seus idosos nos abrigos. “Na maioria das vezes, a instituição é a solução para um idoso com déficit cognitivo, ou seja, um quadro demencial que necessita de cuidados multiprofissionais e integrais, o que nem sempre é possível em casa. Apesar de culturalmente as pessoas sentirem-se culpadas na hora de transferir o idoso do domicilio para  uma ILPI, essa mudança pode ser muito benéfica se lá ele receber atenção especializada, cuidados de reabilitação e promoção de saúde em tempo integral”, explica a geriatra. Ela complementa dizendo: “A família tende a se sentir sobrecarregada com o estresse do trabalho e de deixar o idoso só ou sem um cuidador. Sendo assim, numa ILPI de visão gerontológica, o idoso poderá ser cuidado e interagir socialmente com outros idosos, diminuindo a solidão e tornando mais fácil o acesso aos cuidados multidisciplinares como fisioterapia, fonoaudiologia e terapia ocupacional”.

A médica também orienta que a internação do idoso não pode ser feita contra a vontade dele, quando o envolvido não possui quadro demencial. A decisão deve ser tomada de forma harmoniosa, além de ser possível a realização de um período de adaptação. No Cristo Redentor, por exemplo, esse período é de 90 dias. “Um idoso quando não quer ficar no Abrigo nós não aceitamos. Ele deve ficar aqui por vontade”, garante o psicólogo Carlos Cabral.

O que pode ser o último lar

É inevitável que o sentimento de finidade não ganhe espaço nas mentes dos velhinhos, diz Cabral. Somando a isso, doenças comuns da própria velhice também atormentam essa fase da vida, levando alguns até a depressão. Seja na casa de uma família, num abrigo, ou na UTI hospitalar, esses locais podem representar os últimos espaços de vivência de todos nós, quando envelhecemos.

No Cristo Redentor, existem alas exclusivas para pessoas que não andam, além de espaços para quem consegue se locomover. Salão de festas, salas de fisioterapia, jardins, refeitório e enfermarias são alguns dos locais da residência. Entretanto, é nos dormitórios – separados por sexo – que é possível identificar o “jeitinho” de cada um dos velhinhos.


A linha, a agulha e o tecido desfiado em cima da cabeceira revelam uma antiga costureira. A cama muito bem arrumada mostra um pouco do que foi a camareira que hoje está na fase final da vida residindo num abrigo. Entre essas e outras características, tudo vai criando a imagem de quem foram essas pessoas. As fotografias também alimentam a saudade dos familiares. Saudade que pode ser “matada” quando acontecem as visitas. Outros vão apenas guardar as lembranças, uma vez que não têm mais ninguém para visitá-los. No vídeo abaixo, assista depoimentos de idosos que veem no Abrigo seu último lar. Conheça também um homem que já chegou a ter um cargo elevado em um importante banco brasileiro, foi casado cinco vezes e hoje mora no asilo. 

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Abrigos no Brasil 

Uma pesquisa realizada em 2011 pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) mostrou que o Brasil tinha 218 asilos públicos. Ao todo, eram atendidos 83 mil idosos, tanto em espaços privados quando nos geridos pelo poder público. Vale lembrar que, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Brasil tem atualmente 24,8 milhões de anciãos.

O estudo do Ipea ainda apontou que as instituições brasileiras para velhinhos estão concentradas no Sudeste, sendo que só o estado de São Paulo tinha 34,3% do total. Ainda de acordo com a análise, em média, cada residência gasta por mês R$ 717,91 por residente.


A pesquisa informou também que quando um idoso precisa ir a um abrigo e não há vagas disponíveis, seja nos filantrópicos ou públicos, ele fica por tempo indeterminado em hospital público. De acordo com o Ipea, o custo para manter um idoso no abrigo é de R$ 750 mensais, em média. Já no hospital, o gasto aumenta para R$ 1,4 mil.

Leia também: Queixas da longevidade: o drama dos idosos sem trabalho 

Ajude o Abrigo Cristo Redentor 

Avenida Governador Agamenon Magalhães, bairro de Cavaleiro, Jaboatão dos Guararapes

Fone: (81) 3257-8000 / 3255-6933

Doações:  Banco do Brasil

Agência: 4118-1 / Conta: 17111-5  

 

 

Com um olhar sereno, quieto no canto do sofá e cheio de dificuldade para entender o que as pessoas falam ao seu redor. Severino Luiz de França, com impressionantes 104 anos de idade, relembra da época que começou a trabalhar, ainda criança. Em Caruaru, no Agreste de Pernambuco, já trabalhara com agricultura. Com 18 anos, em busca de uma melhor qualidade de vida, Severino, ou simplesmente seu Biu, partiu para a capital do Estado, com sua esposa – que já faleceu -. No Recife, depois de se dedicar a trabalhos braçais no ramo da construção civil, já com seus 20 anos, ele começou a se dedicar ao artesanato, por meio da confecção de caqueiras de cascas de coco – objetos que servem para o plantio de mudas ou plantas adultas - .

Foi com essa atividade que seu Biu criou oito filhos. O trabalho representou para ele dignidade e principalmente sentimento de utilidade. “Tinha saúde e gostava muito de trabalhar”, diz emocionado, ao conversar com a nossa reportagem. Pela idade e por causa de recomendações médicas, Severino parou de fazer as caqueiras há cerca de um ano. Porém, o senhor tentou quebrar a orientação em alguns momentos. Tentativa que não deu certo, uma vez que a baixa visão e a falta de habilidade com as mãos - que não é a mesma como anos atrás - atrapalham a confecção do produto. “Fico muito triste. Minha vida agora é ficar de braço cruzado”, comenta, com voz arrastada e trêmula.

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É com um contexto desse que muitos idosos se deparam. O conceito de longevidade acaba sendo manchado pela impossibilidade deles trabalharem ou desempenharem atividades do dia a dia. É por isso que alguns velhinhos absorvem o sentimento de inutilidade e muitas vezes acabam desenvolvendo doenças físicas e até mesmo psíquicas. Entretanto, segundo a geriatra Sandra Brotto Furtado, do Instituto de Medicina do Idoso de Pernambuco (Imedi), é preciso analisar caso a caso. “Cada idoso e sua capacidade laborativa devem ser analisados de forma individualizada. Hoje temos pessoas em idade avançada com plena capacidade de trabalho. Não existe uma regra fixa ou idade chave para a aposentadoria. Esta deve ser discutida diante da vontade do paciente e das suas condições de saúde”, explica a médica.

No caso de seu Biu, os familiares tentam mantê-lo feliz com a atual rotina. Rodeado de filhos, netos e bisnetos, o antigo fazedor de caqueiras vai levando a vida sem agitação, porém, não é o suficiente para conformá-lo sobre a recomendação de deixar de trabalhar.

De acordo com a geriatra Sandra Brotto, é importante que a adequação à ausência do trabalho seja feita de forma gradativa. Segundo ela, atitudes erradas podem causar depressão nos idosos. “O ideal é que essa transição seja feita de maneira gradual com redução da carga horária e com a ocupação por outras atividades na sua rotina, sejam elas de lazer, voluntariado ou para aprendizado de um novo hobby, como uma língua estrangeira ou curso de computação. A forma compulsória de aposentadoria atual, onde um dia se trabalha e no outro se fica em casa, pode sim fazer surgir um quadro depressivo. Por isso algumas empresas já possuem uma forma de preparo para aposentadoria nos anos anteriores, como forma de minimizar essa transição de estilo de vida”, destaca.

Ainda segundo a médica, os familiares têm um importante papel nessa brusca mudança. “É sempre importante ouvir e respeitar a vontade do idoso em questão. A família se torna peça fundamental nestes anos após a aposentadoria para engajar o idoso numa rotina prazerosa e desafiadora que aproveite todo seu potencial físico e cognitivo, além de buscar ajuda profissional caso do aparecimento de sintomas depressivos como falta de ânimo, choro desmotivado e embotamento social”, finaliza Sandra.

Cuidados com a longevidade

A necessidade de conviver com os idosos e entender como é a melhor maneira de mantê-los felizes, mesmo quando impedidos de trabalharem nas funções que desempenharam ao longo da vida, incentivou a criação de cursos de capacitações. Como exemplo, o Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac) em Pernambuco promove o Curso de Cuidador de Idosos. Segundo o coordenador pedagógico da qualificação, Ricardo Coelho, os alunos têm interesses diversos. “A gente não tem apenas alunos da área de saúde. Temos também pessoas interessadas em cuidar de familiares”, explana Coelho.

Uma das professoras do curso, a enfermeira Viviane Ferrer, sempre aborda em suas aulas como é delicado o momento que o idoso precisa deixar de trabalhar. “Isso pode causar depressão no idoso. É triste quando ele se vê privado. É importante que as famílias achem uma terapia ocupacional para preencher o cotidiano dele”, opina.

Elayne Bione, além de aluna do curso, tem uma experiência dentro da sua própria casa. A mãe dela tem 66 anos e durante toda a vida profissional atuou como professora. Diagnosticada com diabetes, a idosa tem problemas de visão e agora se depara com uma realidade de incapacidade para exercer o que sempre fez de melhor. “Minha mãe está perdendo a autonomia e não se conforma com isso. Ela sempre diz que não justo com ela, depois de tantos anos trabalhando. Eu procuro sempre conversar e acho importante interagir. É um momento complicado e idosos nesta fase precisam de apoio da família”, relata Elayne.

No vídeo abaixo, a professora e psicóloga do Curso de Cuidador de Idosos do Senac, Luciane Ferraz, e a cuidadora com 8 anos de experiência, Maria Conceição Gomes, também compartilham experiências com idosos. Assista:

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Quando a idade não atrapalha

Um total de 700 funcionários, 100 mil clientes atendidos mensalmente, lojas presentes em importantes capitais do Nordeste. Esses números são apenas parte das responsabilidades de seu Jurandir Pires, 79, fundador da rede de utensílios de mesmo nome, a “Jurandir”. Natural de Afogados da Ingazeira, no Sertão do Pajeú de Pernambuco, o empreendedor fundou em 1963 uma loja que vendia tecidos.

Mais de 50 anos depois, o empreendimento de seu Jurandir é referência no Nordeste como uma das principais empresas do ramo de utensílios, instituição conduzida por ele e seus filhos. Apesar da idade avançada, o empresário continua a visitar diariamente as lojas localizadas no Recife, bem como realiza atividades administrativas e chega até a receber clientes.

Para seu Jurandir, o que leva um idoso a continuar trabalhando tem um motivo. “Primeiro a necessidade de trabalhar, de estar perto do negócio. Depois, quando o sujeito se recolhe a pior, ele fica muito mal. Vou trabalhar até eu puder. Nunca disse que estava cansado após um dia de trabalho. Quando o dia é cheio de atividades, chego em casa, tomo um banho e vou dormir. No outro dia, estou pronto novamente”, conta Pires.

Segundo o empresário, ter um empreendimento é importante para que um idoso continue a trabalhar. “O segredo é ter um negócio para trabalhar. Se for funcionário, você é útil para a empresa até certa idade”, opina. Perguntado sobre a saúde, seu Jurandir conta que faz exames de rotina, além de atividade física. “Faço caminhada. Como digo aos meus amigos, só vou morrer quando quiser”, diz o empresário, de forma descontraída.  

APOSENTADORIA - Por lei, pessoas a partir dos 65 anos podem se aposentar no Brasil, desde que tenham trabalhado em empresas privadas. Trabalhadores do setor público obrigatoriamente devem se aposentar aos 70 anos de idade. Porém, segundo o advogado Giovanne Alves, especialista em direito público e processual e material do trabalho, o patrão não pode exigir que um funcionário de instituição privada, ao atingir os 65 anos, solicite ao Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS) a aposentadoria. “A aposentadoria do setor privado não é compulsória. Ninguém é obrigado a se aposentar”, destaca o advogado.

De acordo com Alves, quem já conquistou a aposentadoria pode continuar trabalhando, recebendo inclusive o salário de aposentado e a remuneração do atual emprego. Segundo ele, um processo que aconteceu há alguns anos e que ainda hoje pode ocorrer é o da “desaposentação”. Alves explica que é possível, por meio da Justiça, solicitar o cancelamento da aposentadoria. Após o cancelamento, o solicitante pode voltar a trabalhar em uma nova empresa, passando a receber um salário mais alto. É possível também conquistar uma nova aposentadoria com um novo salário.  

 

 

Foi-se o tempo que a população com mais de 65 anos de idade tinha poucas dívidas e praticamente não corria riscos financeiros. Com o número crescente de ofertas de linhas de crédito, especialmente para camadas de menor renda, a inadimplência dos consumidores da terceira idade está crescendo num ritmo superior ao do calote médio dos brasileiros. Além disso, os mais idosos ganharam participação no total de inadimplentes.

Em julho, o número de dívidas com pagamento atrasado dos que têm entre 65 e 84 anos aumentou 9,05% em relação a julho de 2013. Enquanto isso, a inadimplência de todas as faixas etárias avançou, em média, 5,29%, aponta pesquisa nacional do SPC Brasil.

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"Os mais velhos de hoje não são como os de antigamente. A população da terceira idade está ganhando importância na atividade econômica, tendo novos hábitos de consumo, como viagens turísticas, e acabou se endividando mais", afirma Marcela Kawauti, economista do SPC Brasil e responsável pela pesquisa.

Quatro anos e meio atrás, por exemplo, a fatia de brasileiros com idade entre 65 e 84 anos era de 4,66% no total de inadimplentes. Em julho último tinha subido para 6,01%.

Outra pesquisa, também de âmbito nacional, feita pela Boa Vista Serviços, administradoras do SCPC, para traçar o perfil do inadimplente, aponta para a mesma direção. A fatia de consumidores inadimplentes com mais 56 anos de idade subiu de 13% para 17%, do primeiro para o segundo trimestre deste ano. E no segundo trimestre de 2013 estava em 12%.

Enquanto isso, a participação dos estratos mais jovens no calote diminuiu no mesmo período. Na faixa etária de até 30 anos, caiu de 22% para 19%, do primeiro para o segundo trimestre, e recuou de 15% para 12% entre os que têm de 31 a 35 anos. No intervalo entre 36 e 55 anos houve estabilidade.

Para o diretor de Sustentabilidade da Boa Vista Serviços, Fernando Cosenza, o avanço dos mais velhos no total de inadimplentes na comparação com os mais jovens reflete o fato de essa faixa etária da população ter despesas compulsórias, como gastos com remédios, que não podem ser reduzidas ou evitadas. Por outro lado, ele observa que, no caso dos mais jovens, as despesas que normalmente levam ao calote estão ligadas ao consumo de itens que podem ser suprimidos ou adiados.

Inclusão

Um dos fatores que explicam a alta do calote entre os mais velhos é a inclusão financeira, que mudou não só o perfil da população mais idosa pelo lado do consumo como também pelo lado da renda, ressalta a economista do SPC Brasil. "Os mais velhos ganharam importância na atividade, estão mais ativos economicamente, tornaram-se bancarizados e se endividaram mais", diz ela.

Assim como os demais brasileiros, problemas financeiros, que incluem descontrole no orçamento e queda na renda, são apontados pelos inadimplentes dessa faixa etária com o principal motivo do calote, com 39% das respostas, só um pouco abaixo do resultado geral para esse quesito, que somou 43%, segundo o SPC Brasil.

A questão, segundo a economista, é que, apesar de eles terem uma vida mais ativa do ponto de vista econômico, a população da terceira idade tem menos flexibilidade na renda. Isto é, encontra dificuldade para obter ganhos extras, fazendo bicos, e enfrenta mais obstáculos para mudar de emprego, ao contrário do que ocorre com os mais jovens. Por isso, segundo ela, a inadimplência dessa faixa etária tende a ser maior tanto na comparação com a média da população como em relação aos mais jovens.

Outro fator que chama atenção como causa da inadimplência apontada pela população mais idosa é o empréstimo do seu nome para outra pessoa comprar a prazo. Esse motivo é relatado por 11% dos entrevistados como responsável pelo calote, ante 7% entre a média da população. Movimento semelhante ocorre com a pressão exercida por parentes para compras de interesse deles. Esse fator é tido como causa da inadimplência para 2% dos mais idosos, resultado que é o dobro para a média da população (1%).

Gastos

Quando se avalia o tipo de dívida que levou os idosos à inadimplência, o destaque é a pendência com bancos, seguros e planos de saúde, responsável por 44% do número de pagamentos em atraso, aponta o SPC Brasil.

Pesquisa recente do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) mostra que a média de preços dos planos de saúde individuais ou familiares mais baratos ofertados na cidade de São Paulo compromete cerca de 40% da renda dos idosos com 75 anos. Para chegar a esse resultado, foi considerada a mensalidade de R$ 551,04 e a renda média mensal de R$ 1,448 mil para essa faixa etária, de acordo com valores atualizados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) de 2011 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Depois das pendências com setor de saúde e bancos, o segundo maior credor de idosos são as empresas que fornecem serviços básicos, como água, luz e gás, e o comércio. Cada um dos dois setores responderam por 15% das pendências. Por último, estão as dívidas em atraso com serviços de comunicação (14%). As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

CARUARU (PE) - O projeto “Cidadania não se Aposenta”, que estava previsto para começar no dia 27 de agosto, sofreu alteração de data. Os encontros semanais, que ocorrem sempre às quartas-feiras, começarão a partir do dia 3 de setembro.

O Cidadania é realizado das 9h30 às 11h30, e disponibiliza gratuitamente palestras e atividades voltadas para o público idoso, com a prática de exercícios para equilíbrio, coordenação motora, memória e postura.

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As atividades são realizadas na sede do CaruaruPrev - Avenida Rio Branco, 315, Centro.

O Sistema da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Pernambuco (Fecomércio PE), através da Faculdade Senac, lança o Programa Faculdade Aberta à Terceira Idade. A iniciativa deve atender aos idosos de toda a Região Metropolitana do Recife que desejarem voltar aos estudos. As inscrições podem ser feitas até o dia 15 de agosto. Os cursos são gratuitos.

Serão disponibilizadas 108 vagas, sendo 50 para o curso Viver Melhor, a ser ministrado no Sesc Ler Goiana. Os cursos de extensão e as disciplinas de graduação serão realizados na Faculdade Senac, no Recife. As inscrições serão realizadas presencialmente nas instituições onde os cursos serão realizados e a documentação necessária é RG, CPF, Comprovante de Residência e o formulário de inscrição preenchido no local. A idade mínima para participar do projeto é de 60 anos. 

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O curso terá duração de cinco meses com aulas nas segundas, quartas e sextas-feiras. A aula inaugural será no dia 22 de agosto, às 14h, no Sesc Ler Goiana. As disciplinas abordadas são atualidades, tecnologia, sustentabilidade, inglês, literatura, jogos recreativos e turismo social. Mais informações no site do Sesc.

Todas as pessoas com mais de 60 anos que residem em Caruaru, no Agreste de Pernambuco, poderão participar do projeto “Cidadania não se aposenta”. A iniciativa ocorre todas as quartas-feiras, das 9h30 às 11h30, a partir do dia 27 de agosto.

Durante os encontros, que têm duas horas de duração, alunos do curso de fisioterapia da Faculdade Asces realizam palestras e atividades voltadas para o público idoso, com a prática de exercícios para equilíbrio, coordenação motora, memória e postura. Todos os serviços são gratuitos.

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As atividades são realizadas na sede do CaruaruPrev - Avenida Rio Branco, 315, Centro.

Jogos de computador que estimulam o cérebro podem ser tão eficazes quanto os medicamentos para tratar a depressão severa em alguns idosos, talvez de uma forma até melhor, segundo resultados de um estudo, publicados nesta terça-feira (5).

Um grupo de idosos de 60 a 89 anos, para o qual os remédios antidepressivos não funcionavam, ficou mais ativo depois de quatro semanas jogando games de computador, desenvolvidos para estimular a atividade cerebral - escreveram os autores da pesquisa na revista "Nature Communications".

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Os programas foram desenvolvidos para testar uma teoria de que o cérebro em processo de envelhecimento pode se regenerar por meio de exercícios intensos, recuperando as funções perdidas de aprendizado e memória, e melhorando a tomada de decisões, o que pode, por sua vez, aliviar a depressão.

Estudos anteriores tinham demonstrado que danos em algumas funções intelectuais também provocam uma resposta pobre aos antidepressivos. "Apesar dos avanços significativos, os tratamentos convencionais com antidepressivos deixam muitos adultos idosos deprimidos e em sofrimento", destacou o estudo.

As medicações costumavam demorar a fazer efeito, e os resultados eram instáveis, com a remissão ocorrendo em apenas um terço das pessoas. Uma equipe de especialistas dos Estados Unidos e da China colocaram 11 pessoas em um programa de treinamento de computação de quatro semanas e testaram-nas para verificar melhorias nos níveis de depressão e da função cerebral.

Eles compararam os resultados aos de um grupo de 33 idosos de um estudo em separado, ao qual foi dado o antidepressivo Escitalopram, apresentado sob as marcas Lexapro, ou Cipralex, no lugar da terapia com computadores.

Os resultados sugerem que os exercícios cerebrais com o computador por quatro semanas foram tão eficazes em reduzir os sintomas da depressão quanto o Escitalopram - apontam os autores do estudo.

"De fato, 72% deles tiveram uma remissão completa da depressão", disse à AFP a coautora do estudo, Sarah Morimoto, do Instituto de Psiquiatria Geriátrica, em Nova York. Além disso, segundo a investigação, o treinamento com o computador "melhora as medições da função (cerebral) executiva mais do que o Escitalopram".

Entre as limitações do estudo estão a amostra pequena e a ausência de um grupo de estudos comparativo - acrescentaram os cientistas, ressaltando que seu trabalho exige investigações futuras.

O Programa Lição de Vida/Brasil Alfabetizado está com inscrições abertas até esta sexta-feira (1°). As aulas começam no dia 11 de agosto e serão ministradas nas escolas municipais e em outros espaços públicos. Para se matricular, os jovens e adultos devem comparecer às unidades de ensino de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h, com um documento de identificação.

Os interessados que quiserem obter mais informações devem ligar para a Divisão de Educação de Jovens e Adultos (Deja) nos telefones 3355-5960  ou 3355-5961. O horário de atendimento é das 8h às 12h e das 14h às 17h, de segunda a sexta-feira. Quem preferir ser atendido presencialmente deve comparecer à Deja, que fica no Centro Administrativo Pedagógico da Secretaria de Educação do Recife (CAP), situado na Rua Frei Matias Tevis, s/n, Ilha do Leite, anexo à Escola Municipal Reitor João Alfredo.

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Os cursos são gratuitos e são oferecidos pela Secretaria de Educação do Recife em parceria com o Ministério da Educação (MEC) e são direcionados para jovens, adultos e idosos.

Divisão de Educação de Jovens e Adultos (Deja)

Rua Frei Matias Tevis, s/n, Ilha do Leite

(81) 3355 5960 | 3355 5961

 

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O programa Opinião Brasil desta segunda-feira (28) debate sobre a importância dos cuidados necessários para obter uma vida saudável na terceira idade. Para participar desta conversa, o apresentador Thiago Graf recebeu o personal trainer Marcílio Ferreira e a nutricionista e gerontóloga Luisiana Lamour. Durante o programa os profissionais esclarecem algumas dúvidas sobre o tema, e também fazem alertas a população.

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"O idoso deve ter um acompanhamento especial. É necessário um treino apropriado, evitando qualquer risco durante a prática de atividades físicas", explica o personal trainer. Ainda segundo o profissional, os exercícios físicos durante o período de envelhecimento contribuem para a qualidade de vida do idoso. Isso porque eles se tornam mais ativos e resistentes. Além disso, o estímulo para uma maior autonomia também ajuda bastante no aspecto psicológico.

É importante lembrar também que a longevidade da população está relacionada à qualidade de vida, ou seja, a prática de atividades corporais deve estar em conjunto com uma alimentação saudável. "A alimentação é um fator primordial na questão de saúde. Os ossos ficam fracos com o envelhecimento, outras doenças aparecem e com isto, devemos estar atentos aos alimentos que estamos consumindo", alerta a nutricionista. Luisiana também comenta sobre a alteração do metabolismo na terceira idade, que também deve ser levado em consideração. "É preciso lembrar que alguns nutrientes como a vitamina b12, ácido fólico, ferro, vitamina A e vitamina C são muito importantes principalmente para quem busca uma qualidade de vida saudável", pontua. Confira o programa completo no vídeo acima.

Confira o programa completo no vídeo acima. O Opinião Brasil é exibido toda segunda-feira aqui, no Portal LeiaJá.

Instituições de educação superior poderão ser obrigadas a oferecer cursos e programas de extensão a idosos. Esse é o objetivo do projeto de lei, do senador Cristovam Buarque (PDT-DF), que está em análise na Câmara dos Deputados.

Segundo a Agência Câmara de Notícias, as qualificações poderão ser presenciais ou a distância, podendo ser constituídas por atividades formais e não formais. A proposta acrescenta a medida ao Estatuto do Idoso, que já prevê a ajuda do poder público à criação da universidade aberta para idosos.

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“O número de brasileiros com mais de 60 anos cresceu e, dessa população, quase metade é constituída de homens e mulheres com escolaridade igual ou superior ao ensino fundamental, o que os aproxima do convívio e até da matrícula em cursos e programas das instituições de educação superior”, destaca o Cristovam Buarque, conforme informações da Agência.

O projeto está em caráter de conclusão. Ele ainda será analisado pelas comissões de Seguridade Social e Família; de Educação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Com informações da Agência Câmara de Notícias

Assim como a população, os cães estão envelhecendo no Japão, onde uma rede de supermercados decidiu abrir um centro para os peludos da terceira idade. A Aeonpet, filial do mercado pet do gigante da distribuição Aeon, inaugurará na próxima segunda-feira sua primeira residência para caninos idosos em Makugari, leste de Tóquio.

Tudo está previsto para a comodidade dos cachorros velhinhos: um centro médico aberto 24 horas e sete dias por semana, um salão de beleza, um ginásio e, inclusive, uma piscina para tratamento de fisioterapia para os pensionistas com deficiências físicas.

"Muitos animais envelhecem ao mesmo tempo que seus donos, o que se converte num problema muito sério. Espero que esta iniciativa seja o início de uma solução", explica o presidente de Aeonpet, Akihiro Ogawa.

"Já recebemos um pedido de uma pessoa mais velha que vive sozinha e se preocupa muito com seu cachorro de 15 anos, caso aconteça algo", contou à AFP Misako Fujii, diretor do asilo. O centro também proporcionará tratamento para animais que sofram de senilidade.

A admissão custa 100.000 ienes por mês (984 dólares) com tudo incluído para um cão de porte pequeno, 150.000 para os de porte médio e 200.000 para os maiores.

Um casal de idosos foi agredido e torturado após terem a casa invadida por quatro homens no bairro Vila Rio Branco, em Jundiaí, na noite desta segunda-feira, 21. Segundo a Polícia Militar, o crime ocorreu por volta das 22h, quando os suspeitos tentaram realizar um assalto usando uma arma de brinquedo. Dois assaltantes foram presos.

Ao perceberem que não havia mais dinheiro no local, os assaltantes amordaçaram e sufocaram os moradores: um homem de 70 anos, e a esposa, de 64. Com hematomas e machucados espalhados pelo corpo e pelo pescoço, as vítimas foram encaminhadas ao hospital, onde receberam os primeiros socorros. Após a realização de exames médicos, o casal foi liberado para prestar queixa.

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Uma viatura da Força Tática do 49º Batalhão de Polícia Militar do Interior localizou dois suspeitos na Avenida Antônio Frederico Ozanan, na entrada da Comunidade da Fepasa. Com eles, encontraram a arma de brinquedo, R$ 50 em espécie, além da chave da residência do casal.

Os suspeitos foram conduzidos ao local do crime e reconhecidos por testemunhas. Os dois foram presos em flagrante por roubo e tortura e encaminhados para o Centro de Triagem de Jundiaí. Os outros criminosos ainda não foram localizados.

A presidente da  Frente Parlamentar de Defesa e Proteção da Pessoa Idosa da Assembleia Legislativa de Pernambuco, deputada Terezinha Nunes (PSDB), participou  nesta terça-feira (15) da blitz realizada pelo Ministério Público Estadual (MPPE), no abrigo Lar de Jesus, na Torre. A ação contou com a participação da Vigilância Sanitária do Recife e da Delegacia de Proteção ao Idoso.

Durante a inspeção a comitiva constatou diversas irregularidades como a falta de estrutura da lavanderia que apresentava instalações elétricas com risco de incêndio. Foi registrado também a presença de uma idosa com graves problemas de saúde, cuja família será intimada pelo MP a encaminhá-la a um hospital, além de outras ocorrências.

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“Essa foi a primeira ação da Frente que tem como propósito não só denunciar as situações precárias que vivem a pessoa idosa, mas buscar apoio do poder público e encontrar soluções”, explicou a deputada. Segundo a tucana, a situação dos abrigos na capital será levada ao prefeito Geraldo Julio (PSB) para que sejam discutidas políticas públicas de proteção ao idoso,  a serem implementadas não só nas instituições já existentes, mas também naquelas que sejam criadas.

“Já solicitamos audiência para buscar solução para que a municipalidade possa atender a população carente acima de 65 anos, uma vez que dos 27 abrigos existentes na cidade, apenas dois são da prefeitura e mesmo assim, oferecem menos de 100 vagas”, lamentou.

Para a deputada, uma solução seria a criação de instituições onde a pessoa passasse o dia no abrigo e à noite seria levada para casa, onde manteria convivência com sua família.

O Instituto Maria Madalena Oliveira Cavalcante (Immoc), em parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac) em Pernambuco, está oferecendo cursos gratuitos de formação de cuidador infantil, cuidador de idosos e de almoxarife. Os interessados têm até o dia 4 de abril, das 9h às 12h e das 14h às 17h, para se inscrever em uma das 25 vagas ofertadas em cada capacitação. 

As aulas começam no dia 5 de maio, para os três cursos. Na inscrição, que deve ser realizada na sede do Immoc, os candidatos precisam apresentar cópia do RG, do CPF, comprovante de escolaridade e residência. 

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Para os cursos de cuidador, é necessário ter ensino fundamental completo e idade mínima de 18 anos. As capacitações têm duração de quatro meses e serão oferecidas nos turnos da manhã, das 8h às 12h, ou da tarde, das 13h às 17h. 

Já para o curso de almoxarife é preciso ter ensino fundamental completo e idade mínima de 16 anos. A qualificação dura três meses e será aplicada no período da tarde, das 13h às 17h. 

A sede do Immoc fica na Rua Gonçalves Dias, 131, no bairro de Campo Grande, no Recife. Para outras informações, ligue para (81) 3241.8508.

Começam nesta terça-feira (25) as inscrições nos cursos da Universidade Aberta à Terceira Idade (UnATI), projeto vinculado ao Programa do Idoso (Proidoso) da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Serão promovidos cursos gratuitos de extensão para pessoas com idade equivalente ou superior a 60 anos. O objetivo é incentivar hábitos saudáveis e qualidade de vida. As inscrições podem ser feitas pela internet

Entre os cursos oferecidos estão os de línguas, xadrez, informática, pintura e teatro. A lista completa pode ser obtida através do site da pró-reitoria de extensão da UFPE. 

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As aulas ocorrem uma vez por semana e já começam no dia 31 de março, a depender do curso escolhido. Para mais informações, acesse a página do UnATI.

Já passou o tempo em que apenas os jovens passavam muito tempo na frente do computador. Agora, na era da internet, se observa que o público destinado ao uso dos computadores está não apenas aumentando, como se diversificando. A diversidade de perfil dos públicos é imensa, tanto que é necessário que as empresas estejam antenadas para entender e atender o novo nicho de mercado. Pesquisa recente do Ibope apontou que a terceira idade está online, e não é pouco não. O estudo informa que em casa, os idosos se mantém online duas horas por dia a mais que jovens de 12 e 17 anos. 

Com um número cada vez maior de pessoas da terceira idade aderindo a era digital, o especialista em marketing digital Gabriel Rossi afirma que as empresas devem prestar atenção neste público para não sair perdendo.  “Empresas focadas em comunicação dos seus clientes via internet têm de entender os principais interesses da Terceira Idade no uso da web, que, atualmente, são informações sobre turismo e acesso a bancos, além da navegação para aumentar relações sociais”, conta.

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Sobre estratégias que devem ser feitas para esse novo nicho. Para marcas já presentes em redes como Facebook e Twitter, é aconselhável considerar novos perfis nas mesmas redes para conversar com esse consumidor de maneira mais segmentada. “Vale também destacar que a terceira idade acessa a web de forma mais visual, ou seja, é mais interessante produzir conteúdo baseado em imagens acompanhadas de narrativas”, avalia o especialista. Outro ponto importante que deve ser levado em consideração é o número alto de pessoas com acesso a internet móvel. “É fundamental entender a relação deste público com o telefone celular. Sites com versões Mobile e aplicativos precisam facilitar a vida deste usuário. As letras estão no tamanho adequado e o acesso é fácil? Tudo é intuitivo? Enfim, atenda à realidade do seu cliente e sua marca ganhará solidez”.

Com informação da assessoria

 

O Núcleo de Debates e Estudos da Pessoa Idosa (Nupedi) está com inscrições abertas para os interessados em participar do Projeto Maturidade, coordenado pela Fundação de Ensino Superior de Olinda (FUNESO). As aulas têm início no dia 10 de março, no antigo Curso Alvo, em frente à Clinica de Fonoaudiologia, localizada na Avenida Getulio Vargas, 660, Bairro Novo, em Olinda.

O público alvo do projeto são pessoas com mais de 40 anos, que podem fazer cursos e atividades complementares de bem estar físico e mental. “Muitas pessoas que procuram o projeto necessitam de ajuda. Muitas têm problemas de solidão, passam por um processo depressivo ou perderam um ente querido, e no projeto encontram apoio”, disse a coordenadora da ação, Tereza de Castro, que acontece há 6 anos.

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“A equipe é formada basicamente por voluntários, temos profissionais de diversas áreas, que ministram os cursos e aulas”, completou. Entre as atividades oferecidas, estão yoga, pilates, ginástica aeróbica, alongamento, cantoterapia, dança, expressão corporal, dança de salão, canto coral, instrumentos musicais, línguas e informática. Como complemento, a equipe realiza passeios, excursões e oficinas. Todas as atividades possuem preço reduzido, de acordo com o curso, e a matrícula custa R$ 40 reais. Mais informações: 3493.0742 ou 9421.0523.

Os aposentados da cidade de Paulista celebraram seu dia com uma programação especial nesta sexta-feira (24), no Clube Municipal do Nobre, no bairro do Nobre. O evento foi organizado pelo Instituto de Previdência Social do Município do Paulista (PreviPaulista). 

Na ocasião, os presentes tiveram direito a café da manhã, assistiram apresentações de violino e dança de salão e ainda participaram de oficinas de pintura e jardinagem. Além disso, os aposentados ainda tiveram direito a testes de glicemia, aferição de pressão arterial e informações sobre o perigo das quedas para os idosos, com os agentes da Secretaria Municipal de Saúde. 

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Investigadores canadenses reviravam nesta sexta-feira (24) os escombros congelados de um asilo de idosos destruído por um incêndio ocorrido ontem na província de Québec. O número de mortes confirmadas subiu de três para cinco, enquanto 30 moradores do asilo continuavam desaparecidos.

O primeiro-ministro do Canadá, Stephen Harper, disse que há poucas dúvidas de que o número de mortos aumentará consideravelmente, à medida que avançar o trabalho de remoção dos escombros, prejudicados pelas temperaturas congelantes em L'Isle-Verte, 225 quilômetros a nordeste da cidade de Québec.

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O cenário da tragédia era macabro. A estrutura do asilo foi reduzida a ruínas pelo incêndio. Horas depois, os destroços carbonizados estavam cobertos por espessas capas de gelo.

Vinte moradores foram retirados em segurança logo depois do início do incêndio, cuja causa ainda é desconhecida. Apesar da possibilidade de alguns dos idosos terem se afastado do local e ficado perdidos, acredita-se que a maior parte não tenha conseguido escapar.

A prefeita interina Ginette Caron disse ontem que muitos dos desaparecidos estavam limitados a cadeiras de rodas. Apenas cinco internos eram totalmente autônomos. Dos mais de 50 moradores do asilo, 37 tinham 85 anos ou mais. Fonte: Associated Press.

Será inaugurado nesta quinta-feira (23), o 19º polo do Programa Saúde em Movimento na Cidade, em Jardim Maranguape, no Paulista. O projeto, que tem o objetivo de desenvolver ações de atenção à saúde do idoso, terá sua primeira aula na Quadra de Esportes - localizada entre as Ruas 108 e 109. 

Os interessados em participar devem procurar a Unidade de Saúde da Família (USF) do bairro, onde passarão por uma avaliação física e de saúde. Ao todo, o programa Saúde em Movimento conta com 18 polos espalhados por diversos bairros do Paulista, beneficiando aproximadamente 1,2 mil pessoas. A expectativa é de que cerca de 120 idosos se inscrevam para as aulas.

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Com informações de assessoria

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