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A ministra da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, Maria do Rosário, disse nesta quarta-feira (02), que o indiciamento de dez policiais militares pelo desaparecimento do pedreiro Amarildo de Souza, de 43 anos, morador da favela da Rocinha no Rio de Janeiro, indica um "amadurecimento das instituições". Para a ministra, ao investigar policiais, o Estado sinaliza com a possibilidade de que agentes públicos, em caso de violação de direitos humanos, não fiquem "à margem de serem responsabilizados".

Segundo a ministra, o resultado do inquérito não surpreende e o caso é um alerta para o Estado. "Esse caso já é emblemático. Nós temos, lamentavelmente, grupos de extermínio em vários lugares no Brasil com uma associação entre o crime e agentes de polícia", comentou a ministra. Maria do Rosário informou ainda que a Secretaria está acompanhando o caso e que testemunhas já foram deslocadas do Rio e vivem hoje sob tutela do Programa Nacional de Proteção a Testemunhas.

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Caso as investigações confirmem a responsabilidade dos policiais, a ministra disse que o episódio demonstrará a necessidade de reforma das polícias. "Isso somente estará reforçando a ideia de que nós estamos precisando de uma reforma das polícias e que ela assegure que as polícias trabalhem mais voltadas aos cidadãos", defendeu.

Após mais de dois meses de investigações, a Polícia Civil do Rio vai indiciar e pedir a prisão de policiais militares da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) da Favela da Rocinha, em São Conrado, zona sul do Rio, pelo sumiço de Amarildo de Souza, de 43 anos. Está descartada a hipótese de que o pedreiro tenha sido capturado e morto por traficantes.

O delegado Rivaldo Barbosa, da Divisão de Homicídios (DH), que assumiu as investigações do caso em 1.º de agosto, deverá anunciar hoje o resultado do inquérito e divulgar quantos PMs serão indiciados. No dia em que Amarildo sumiu havia 13 policiais de plantão na UPP, dos quais quatro tiveram contato direto com ele, ao conduzi-lo em uma patrulha da PM. Amarildo está desaparecido desde 14 de julho, quando foi conduzido de sua casa, na Rua 2, à sede da UPP, na localidade conhecida como Portão Vermelho, na parte alta da favela.

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O relatório de Barbosa com os indiciamentos foi finalizado na semana passada, depois de duas testemunhas falarem que o major Edson Santos, ex-comandante da UPP, tentou corrompê-las para acusar o traficante Thiago Neris, o Catatau, pela morte de Amarildo. Ao Estado, o major, transferido do comando da UPP para o Batalhão de Operações Especiais (Bope), negou as acusações.

Até os depoimentos das duas testemunhas, o diretor do inquérito considerava ainda não ter indícios consistentes que levassem ao indiciamento dos policiais militares que estiveram com o pedreiro no dia do desaparecimento. O delegado Barbosa chegou a confidenciar a pessoas próximas que estava se sentindo bastante pressionado para concluir o caso.

Conforme o jornal O Estado de S. Paulo noticiou no dia 10, a pressão aumentou ainda mais quando o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo (PT), disse por telefone ao governador Sérgio Cabral (PMDB) que a Polícia Federal (PF) poderia abrir uma investigação paralela. Após o telefonema, ele foi chamado ao Palácio Guanabara por Cabral, que cobrou uma solução rápida.

Os depoimentos das duas testemunhas - mãe e filho de 16 anos, moradores na Rocinha - ocorreram quase que por acaso. O garoto foi atingido por um tiro de fuzil na perna em 25 de maio, ao tentar fugir de PMs da UPP que o acusavam de ligação com o tráfico. Ele teve alta hospitalar no dia 11 e foi levado pelos PMs que o escoltavam, por engano, para depor na 15.ª Delegacia de Polícia (DP). O menor deveria depor na 14.ª DP.

Na 15.ª DP, ele disse ao delegado Orlando Zaccone que acusara Catatau de matar Amarildo porque o major Santos lhe oferecera R$ 500 mensais para ele e a mãe alugarem uma casa fora da Rocinha, pois estariam jurados de morte por traficantes. A acusação contra Catatau fora feita em depoimento ao Ministério Público Militar, que acompanha o Inquérito Policial Militar (IPM) aberto pela Corregedoria da PM para investigar a participação de policiais no caso. O menor foi levado ao MP Militar pelo major Santos.

No hospital. Ainda segundo o adolescente, um policial da 15.ª DP prometeu lhe presentear com um iPhone e um par de tênis para que mantivesse a acusação contra Catatau. O mesmo policial participou da investigação que resultou na Operação Paz Armada, quando 33 suspeitos de ligação com o tráfico na Rocinha foram presos, na véspera do sumiço de Amarildo. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Polícia Civil do Rio indiciou, nessa quinta-feira, 29, Aristides Souza Mautone Júnior pelo crime de dano ao patrimônio público. Ele foi identificado por investigadores da Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática (DRCI) como o homem que subiu num blindado da Polícia Militar (conhecido como Caveirão) e o depredou, durante uma manifestação no Centro do Rio de Janeiro no dia 20 de junho.

Mautone Júnior foi identificado através de monitoramento em redes sociais e de depoimentos de outras pessoas que também participaram da ação.

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Com cerca de 300 mil pessoas, segundo a Polícia Militar, o protesto de 20 de junho foi o maior registrado no Rio desde o início da recente onda de manifestações na cidade, no dia 6 daquele mês.

Os manifestantes se reuniram na Igreja da Candelária e seguiram pela Avenida Presidente Vargas até à Prefeitura do Rio. O tumulto começou em frente à sede municipal e se alastrou pelo entorno, com depredações e saques. Para dispersar a multidão, a Polícia Militar utilizou bombas de gás lacrimogêneo e balas de borracha.

Quiosques instalados no Terreirão do Samba, ao lado do Sambódromo, foram saqueados e incendiados. Um veículo do SBT foi incendiado e um repórter da GloboNews foi atingido por uma bala de borracha na testa. Houve 62 feridos e 7 detidos. Cerca de 400 estudantes da UFRJ se refugiaram em dois prédios da universidade no centro do Rio, alegando estarem sendo atacados por policiais.

A Polícia Civil de Ribeirão Preto (SP) pediu a prisão do empresário Alexsandro Ichisato de Azevedo, de 37 anos, acusado de ter avançado com seu carro sobre um grupo de pessoas que protestava contra a tarifa de ônibus na noite de quinta-feira, 20, matando uma delas. O carro dele foi abandonado no condomínio de luxo em que reside, mas ele não se encontrava no local e é procurado.

A Range Rover preta tinha marcas de sangue, foi periciada e mandada para Araraquara (SP). O empresário foi indiciado por um homicídio e quatro tentativas de homicídio doloso - quando há a intenção de matar. Se condenado, pode pegar mais de 20 anos de cadeia. A expectativa era que se apresentasse à polícia nesta sexta, 21, o que acabou não ocorrendo.

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Azevedo atua no ramo de revenda de veículos e também teria uma academia de artes marciais onde seria professor. Lutador de jiu-jitsu, suas páginas nas redes sociais foram removidas horas após o atropelamento. Na Justiça, Azevedo já responde a processos criminais, alguns deles relacionados à violência. Em vídeos feitos pelos manifestantes, ele discute e acelera o carro duas vezes para passar pelo bloqueio na Avenida João Fiúza, em vez de retornar. Na terceira vez, ele acelera e atropela quem está pela frente.

O estudante Marcos Delefrate, de 18 anos, morreu no local com fraturas e traumatismo craniano. Duas mulheres seguem internadas e uma em estado mais grave teve de ser submetida a cirurgias. No cruzamento onde as pessoas foram atropeladas, flores foram colocadas, além de cartazes, velas, mensagens e uma bandeira do Brasil. No local 13 pessoas foram atingidas, mas a maioria sofreu ferimentos leves.

Delefrate foi velado em uma igreja de Ribeirão Preto e sepultado à tarde. Sua família doou suas córneas para o Banco de Órgãos do Hospital das Clínicas. Seu enterro foi marcado por muita revolta e indignação. Mais de 200 pessoas estiveram presentes, muitas delas vestindo camisas com a palavra "luto". A despedida foi marcada por aplausos e o hino nacional.

A Prefeitura de Ribeirão Preto decretou luto de três dias pela morte do jovem. "A tragédia trouxe indignação e tristeza para todos. Uma manifestação pacífica e organizada, que tinha tudo para marcar a história de nossa cidade e servir de exemplo para a democracia do País, deixou uma grande cicatriz em todos nós", disse a prefeita Darcy Vera (PSD).

Novo protesto

O atropelamento teria ocorrido após o motorista ficar irritado com o fechamento da via e avançar sobre os manifestantes. Alguns filmaram toda a ação com celulares e o condutor fugiu em seguida. As vítimas estavam na esquina da Avenida Professor João Fiúsa com a Avenida Adolfo Molina, na zona sul de Ribeirão Preto.

Cerca de 25 mil pessoas, segundo informações da Polícia Militar, participaram do protesto. Após a morte do estudante, uma nova manifestação foi agendada para a noite desta sexta, 21, na Esplanada do Theatro Pedro II, na área central da cidade.

O comandante regional dos Bombeiros de Santa Maria, tenente-coronel Moisés da Silva Fuchs, e outros sete bombeiros foram indiciados no Inquérito Policial Militar (IPM) que apurou responsabilidades da corporação na tragédia da boate Kiss. As conclusões da investigação foram entregues pelo coronel Flávio da Silva Lopes ao comandante-geral da Brigada Militar, coronel Fábio Duarte Fernandes, nesta quarta-feira, 12. Fernandes terá 15 dias para analisar o resultado, emitir um parecer e enviar o inquérito à Justiça Militar do Rio Grande do Sul.

Além de Fuchs, foram indiciados os bombeiros Alex da Rocha Camillo, Renan Severo Berleze, Sérgio Roberto Oliveira de Andrades, Marcos Vinicius Lopes Bastide, Gilson Martins Dias e Vagner Guimarães Coelho por falhas em vistorias e emissões de alvarás. Já o sargento Roberto Flávio da Silveira e Souza é suspeito de participação em empresa que fez obras dentro da Kiss.

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A Polícia Civil indiciou nesta quinta-feira, 9, por homicídio com dolo eventual, quando mesmo sem querer o resultado assume-se o risco de matar, e por fraude processual dois sócios e dois administradores da clínica responsável pelos exames de ressonância magnética do Hospital Vera Cruz, em Campinas (SP), onde três pacientes morreram, em 28 de janeiro, logo depois de realizarem exames no crânio. Dois filhos dos donos que comandavam a clínica também foram indiciados.

As vítimas - dois homens de 36 e 39 anos e uma mulher de 29 anos - receberam por engano uma injeção na veia de 10ml cada de uma substância química usada como isolante elétrico nas indústrias que provocou uma parada cardiorrespiratória logo após as ressonâncias. O produto, o perfluorocarbono, usado pelas indústrias como isolante elétrico, como refrigerante de alta voltagem e em alguns casos em experimentos na medicina, era usado na clínica para ressonâncias de próstata sem contato com o organismo - inserido no reto por balão ou por meio de bolsas plásticas sobre a barriga, sem conhecimento das autoridades. O produto não pode entrar em contato com o sangue.

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No dia 28, a substância foi confundida com soro fisiológico por uma auxiliar de enfermagem que estava em experiência há 10 dias na clínica e injetada na veia das vítimas. O produto ficava em uma gaveta, segundo a polícia apurou, sem identificação, acondicionada em bolsas plásticas de soro reutilizadas, também sem identificação.

Riscos

Os quatro indiciados, segundo o delegado José Carlos Fernandes, assumiram os riscos das mortes ao usarem o produto de forma experimental e ainda atrapalharam as investigações, induzindo a polícia ao erro. No relatório do inquérito, uma testemunha protegida pela Justiça declarou que a direção da empresa Ressonância Magnética Campinas (RMC) - que tem como sócia o hospital Vera Cruz e os dois médicos indiciados -, já sabia o que tinha causado a morte, antes da apreensão do produto.

O perfluorocarbono só foi descoberto na clínica dois meses após as mortes, depois do depoimento da testemunha. Até então, as investigações buscavam saber se as mortes tinham relação com o contraste (produto usado a base de gadolínio para melhorar as imagens dos exames) ou se havia algum produto tóxico injetado nas vítimas. Em seu depoimento, a testemunha afirma que em uma reunião fechada no Vera Cruz havia sido pedido "que fosse mantido sigilo, uma espécie de juramento para que a verdade não fosse dita". Ela declara ainda que o solvente era reaproveitado por ordem de um superior por ser um produto caro.

Pena

Os donos da clínica, os médicos Adílson Prando e José Luis Marins, e seus filhos, o médico Marcos Marins, que comandava a clínica, e Patrícia Prando, a chefe das enfermeiras, podem pegar de 6 a 20 anos de prisão se forem condenados por homicídio. Por fraude, a pena pode ser de até 4 anos de reclusão. "Todos sabiam e concordavam com a aplicação do produto da forma como era feita", afirmou o delegado. A substância era usada desde 2005 no Vera Cruz. O hospital, apesar de ser sócio da clínica, não era responsável técnico por ela, tendo apenas participação financeira, por isso não será responsabilizado criminalmente.

Os indiciados negaram para a polícia saber dos riscos de morte do uso do produto e afirmaram que um fita adesiva nas bolsas identificava o produto. "Não admito que possa ter existido crime, vontade de tirar a vida de quem quer que seja. Na minha visão, e não tem a ver com os médicos, teria existido sim um grande erro, uma falha", afirmou o advogado da clínica Ralph Tórtima Stettinger.

Vítimas

Tanto a técnica de enfermagem que trabalhava há dez dias e que preparou a injeção com o perfluorocarbono, como a funcionária que aplicou o produto, ambas acreditando se tratar de soro fisiológico como procedimento padrão antes da ressonância para o uso depois do contraste durante o exame, não foram indiciados pela polícia. O delegado considerou que foram vítimas e induzidas ao erro. "O produto estava armazenado sem identificação em uma gaveta, em uma bolsa de soro", afirmou o delegado.

O fato de o produto não ter sido entregue no dia das mortes para a polícia e só ter sido descoberto na clínica dois meses depois, em uma busca e apreensão, porque uma testemunha em sigilo denunciou seu uso, foi considerado uma omissão por parte da clínica que atrapalhou as investigações.

A diretora do Departamento de Vigilância em Saúde de Campinas, Brigina Kemp, afirmou que o produto era desconhecido do órgão que está apurando o caso e que a falha cometida pela funcionária deixou evidente a "fragilidade dos procedimentos de trabalho, nos procedimentos, e no atendimento no Vera Cruz."

O padre de 56 anos indiciado na terça-feira (26) por abusar de uma menina de 7 anos em Niterói (RJ), há três anos, foi indiciado nesta quarta-feira por outro crime. Agora ele responderá a dois crimes de estupro de vulnerável: da vítima inicial, que hoje tem 10 anos, e de sua irmã, que tem 19 anos e contou à Polícia Civil que começou a fazer sexo oral com o padre aos 13 anos. Em troca, segundo ela, o padre dava presentes (chegou a dar moto, carro e pagar a reforma de uma casa).

O padre admitiu que desde o ano passado manteve relações sexuais com a adolescente que hoje tem 19 anos (portanto, o relacionamento teria começado quando ela já tinha 18 anos, o que não configuraria crime). Ele foi afastado pela Arquidiocese de Niterói.

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O pai das meninas também foi indiciado nesta quarta, por extorsão. Ele é acusado de fazer chantagem com o padre para não divulgar um vídeo em que o religioso se relaciona com uma menina de 15 anos. O pai das meninas nega o crime e diz que só procurou a igreja em busca de apoio psicológico para as filhas.

Um padre de 56 anos é acusado de ter abusado sexualmente de uma menina de 7 anos quando atuava em uma paróquia de Niterói (RJ), há três anos. A relação sexual não incluiu penetração (a menina já fez exames que comprovam sua virgindade), mas toque nas partes íntimas da vítima.

O padre foi indiciado por estupro de vulnerável pela Delegacia Especial de Atendimento à Mulher (Deam) de Niterói. Em nota, a Arquidiocese da cidade afirmou que está averiguando a denúncia e que o padre foi temporariamente suspenso de suas funções sacerdotais.

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Uma irmã da vítima, de 19 anos, também acusa o padre de ter abusada sexualmente dela desde que foi batizada, aos 13 anos, quando o padre atuava em outra paróquia, em São Gonçalo, na mesma região. O caso foi denunciado à Polícia Civil pelo pai das meninas, avisado pela ex-mulher sobre os supostos abusos.

Segundo a irmã mais velha, o padre dava presentes a ela em troca de carícias, e a partir dos 15 anos passaram a manter relações com penetração. A menina contou o caso à mãe depois de ser flagrada discutindo com o padre.

O advogado do padre, Roberto Vitagliano, admite que seu cliente fez sexo com a menina de 19 anos, desde o ano passado (portanto, quando ela já era maior de idade, o que não configura crime). Ele nega o abuso da irmã mais nova e acusa a família da menina de usar um vídeo com imagens supostamente pornográficas do padre para chantageá-lo. O padre chegou a pedir ao Ministério Público que investigue o caso.

Um apresentador da BBC foi indiciado esta quarta-feira por atentado ao pudor, por atos que remontam aos anos 1970 e 1980 e envolvem uma menina e dois adolescentes com idade entre 9 e 16 anos, informou a polícia.

A BBC anunciou imediatamente a suspensão do jornalista em questão, Stuart Hall, de 82 anos, conhecido por seus comentários bem-humorados e eruditos de partidas de futebol na BBC Radio.

"Em razão da natureza muito grave das acusações, Stuart Hall não trabalhará mais à BBC durante a investigação da polícia", informou o grupo audiovisual.

Os crimes que são atribuídos a ele foram cometidos entre 1974 e 1984, segundo a polícia.

Stuart Hall, ex-apresentador do programa "Its a Knockout", uma adaptação do francês "Intervilles", foi preso em sua casa esta quarta-feira em Wilmslow, perto de Manchester, no noroeste da Inglaterra, antes de ser libertado sob caução.

Sua acusação ocorre em um momento em que a BBC atravessa uma profunda crise, após um duplo escândalo de pedofilia e denúncia caluniosa, que provocou a demissão, em novembro, de seu diretor-geral George Entwistle.

A BBC é suspeita de ter abafado um escândalo de pedofilia envolvendo um antigo apresentador estrela, Jimmy Savile, falecido em 2011. A crise aumentou quando o grupo admitiu ter difundido, no começo de novembro, no âmbito de um outro caso, uma investigação baseada em falsas acusações de pedofilia contra uma ex-autoridade política.

A polícia não deu detalhes de se o indiciamento de Stuart Hall teve algum vínculo com o caso Savile.

O relator da CPI do Cachoeira, deputado Odair Cunha (PT-MG), pediu no relatório final dos trabalhos o indiciamento de Antônio Pires Perillo, irmão do governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB), por ter trabalhado "intensamente" para beneficiar o grupo criminoso comandado pelo contraventor Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira. O texto, que foi apresentado nesta terça-feira (20 por volta das 23h e deve ser lido por Odair Cunha nesta quarta-feira em sessão da CPI, defende a investigação de Toninho Perillo, como é conhecido o irmão do governador goiano, pelos crimes de formação de quadrilha, corrupção ativa, tráfico de influência e fraude em licitações.

Marconi Perillo teve o indiciamento sugerido pelo relator da comissão por seis crimes: formação de quadrilha, corrupção passiva, advocacia administrativa, tráfico de influência, falso testemunho e lavagem de dinheiro. Odair Cunha sustenta que o grupo de Cachoeira infiltrou-se na estrutura de poder estadual em Goiás, havendo inclusive fortes indícios de que o próprio Perillo tenha recebido pagamentos diretamente do esquema e de que ele tinha "tarefas específicas para cumprir em prol da organização criminosa". O relatório só deve ir a votação na semana que vem.

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O relator da comissão diz no texto que, durante as investigações, descobriu-se que Toninho Perillo era uma das pessoas para as quais o grupo de Cachoeira repassou um rádio Nextel, acreditando não ser possível ter as ligações interceptadas. Pelo parentesco, segundo o deputado da CPI, o Toninho era a "pessoa ideal para facilitar os interesses comuns de Carlos Cachoeira e Marconi Perillo".

Odair Cunha afirma que o irmão do governador de Goiás intermediava negociações envolvendo obras públicas no Estado, chegando até a discutir a divisão de lotes de determinada licitação entre interessados. Em um caso apresentado no relatório, o deputado menciona um episódio em que, a partir de interceptações telefônicas feitas pela Polícia Federal, Toninho teria atuado na fraude de uma licitação para pavimentação de rodovias no Estado, supostamente combinando a apresentação de propostas entre empresas ligadas ao grupo de Cachoeira.

"Verifica-se, à exaustão, que Antônio Pires Perillo associou-se de forma livre e consciente à organização criminosa chefiada por Carlos Cachoeira e trabalhou intensamente, até mesmo em função de sua influência junto ao chefe do Poder Executivo goiano, seu irmão, Marconi Perillo, para beneficiar, de diversas maneiras, o grupo criminoso", concluiu Cunha, no relatório.

Cunha pede o envio do relatório para o Ministério Público de Goiás para apurar a atuação de Toninho. Sugere ainda que a Receita Federal analise a situação fiscal e patrimonial dele a fim de verificar "eventuais consistências e incompatibilidades".

O relatório da CPI do Cachoeira deve ser apresentado nesta quarta-feira (21) com pedido de indiciamento do governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB). Incentivada pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e criada há mais de seis meses com o apoio dos partidos da base aliada, a Comissão Parlamentar de Inquérito deverá poupar a Delta Construções, empreiteira cujos diretores estavam ligados ao esquema de fraudes em licitações do contraventor Carlos Augusto Ramos. Também devem ser indiciados o prefeito de Palmas, Raul Filho (PT), e o deputado Carlos Alberto Leréia (PSDB-GO).

Perillo ainda tenta evitar ser acusado formalmente pela CPI. Ontem, obteve uma decisão do Supremo Tribunal Federal que, nas palavras de seus advogados, impediria que o indiciamento ocorresse. A liminar foi dada pelo ministro Marco Aurélio Mello. O relator da CPI, Odair Cunha (PT-MG), chegou a pedir um parecer para respaldar sua decisão de fazer o indiciamento. No mandado de segurança, os advogados de Perillo pedem a concessão da liminar para determinar à CPI que "se abstenha de o convocar, conduzir, investigar ou indiciar". No mérito do recurso, a defesa pede a confirmação da decisão liminar.

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"Para mim, a decisão do STF compreende tudo. Se o governador não pode sequer ser convocado, o indiciamento dele seria em razão de uma convocação dos elementos colhidos em relação a isso", afirmou o advogado Marcos Mundim, um dos defensores de Perillo. "Como se pode fazer mais, se não pode menos?", questionou ele. Segundo o ministro Marco Aurélio, porém, mesmo com a liminar, o governador pode, sim, ter o pedido de indiciamento feito no relatório final da CPI.

Cunha também pretende pedir o indiciamento de todos os depoentes que se recusaram a falar nas audiências da CPI. Ele está convencido de que os tentáculos da organização criminosa comandadas por Cachoeira eram muito fortes no governo goiano. Apesar de reconhecer que a organização tentou entrar em outros governos estaduais, Cunha decidiu poupar os governadores do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral (PMDB), e do Distrito Federal, o petista Agnelo Queiroz.

Para o relator, o esquema ilegal comandado por Cachoeira tem semelhanças com a máfia. Além do jogo do bicho, a organização criminosa teria negócios legalmente constituídos para criar condições de lavar dinheiro de origem ilegal e agiria para cooptar agentes políticos. A CPI do Cachoeira foi criada como um antídoto ao julgamento do mensalão e com a determinação de atingir os tucanos. O presidente nacional do PT, Rui Falcão, chegou a gravar vídeo vinculando a CPI com a estratégia do PT de neutralizar o escândalo do primeiro mandato de Lula. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O policial militar que provocou o fechamento do Corredor Norte-Sul e a suspensão dos pousos no Aeroporto de Congonhas, na tarde de anteontem, deve ser indiciado por atentado contra a segurança de transporte aéreo. Ele está internado no Hospital São Paulo, na zona sul, desde que foi resgatado da torre de aproximação do aeroporto, sem previsão de alta. O crime contra a segurança aérea é previsto no artigo 261 do Código Penal, com pena de 2 a 5 anos de reclusão.

Segundo o boletim de ocorrência registrado sobre o caso na Delegacia do Aeroporto de Congonhas, o policial estava fardado, armado com uma faca e chegou a ameaçar colegas de farda que tentaram resgatá-lo. Ele tinha também uma corda amarrada em seu pescoço, segundo nota da Polícia Militar. Na sexta-feira, por volta das 16h30, o policial - que estava afastado de suas funções e passava por tratamento psiquiátrico - subiu na torre de aproximação da Washington Luís, na altura da Avenida dos Bandeirantes. O equipamento serve para orientar a aproximação dos pilotos.

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Além da faca, ele estava com rojões que, também segundo o boletim de ocorrência registrado sobre o caso, foram disparados no alto da torre, ameaçando as aeronaves que aterrissavam em Congonhas. Segundo a polícia, os disparos foram feitos contra policiais e bombeiros que tentaram resgatá-lo.

O Hospital São Paulo não deu informações sobre o estado de saúde do policial nem quando ele deve deixar o hospital. Quando sair, segundo a Secretaria de Estado da Segurança Pública, deverá prestar depoimento na delegacia do aeroporto. A estrutura onde o policial subiu permanecia ontem sem nenhum tipo de reforço para evitar novos atos como o ocorrido na sexta. Ontem, o aeroporto operou normalmente, segundo a Infraero. Apenas dois voos, dos 73 programados, foram cancelados até as 13h30. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Sete pessoas foram indiciadas no inquérito da Polícia Federal (PF) que investigou a causa do desabamento de três prédios, em janeiro deste ano, na Rua Treze de Maio, centro do Rio de Janeiro, que deixou 17 mortos e cinco desaparecidos. O desabamento também gerou prejuízos ao recém-reformado Teatro Municipal, como quebra dos sistemas de ar condicionado e de controle de automação (abrir e fechar cortinas, por exemplo), além de danos em paredes externas, portas e janelas.

O delegado Fábio Scliar, titular da Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente e ao Patrimônio Histórico (Delemaph) da PF no Rio, concluiu que o principal motivo do desmoronamento do edifício Liberdade, o primeiro a ruir, foi uma obra que estava sendo realizada no 9º andar do prédio pela empresa TO Tecnologia Organizacional. "Foram derrubados dois pilares, uma coluna e cinco paredes estruturais, que possuem concreto armado e vergalhões. Além disso, a obra não teve qualquer acompanhamento de engenheiro ou arquiteto. Foi uma intervenção extremamente agressiva à estrutura do edifício. Este foi o motivo determinante para o prédio ruir", explicou Scliar.

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Foram indiciados pelos crimes de desabamento culposo com resultado morte e dano a bem tombado pela União (Teatro Municipal) o síndico do Edifício Liberdade, Manoel Paulo de Souza Renha; o presidente da TO, Sérgio Alves de Oliveira; a administradora da empresa, Cristiane do Carmo Azevedo; além dos quatro operários que participavam da obra: Gilberto Figueiredo de Castilho Neto; André Moraes da Silva; Wanderley Muniz da Silva; e Alexandro da Silva Fonseca Santos. "O crime é culposo porque nenhuma das pessoas queria, isto é, tinha a intenção de que o prédio viesse abaixo. Até porque eles estavam sempre no prédio e não iam querer colocar suas vidas em risco deliberadamente", disse Scliar.

O síndico Manoel Renha também foi indiciado por falsidade ideológica. Durante o inquérito, a PF descobriu que, em 2001, ele utilizou uma planta baixa do 9º andar diferente da verdadeira para pedir à Prefeitura do Rio autorização para subdividir aquele pavimento em várias salas comerciais. O delegado preferiu não solicitar a prisão dos indiciados, que vão responder em liberdade. O inquérito foi entregue quinta-feira ao Ministério Público Federal, que vai decidir se denuncia ou não os sete indiciados à Justiça.

Sete pessoas serão indiciadas pela Polícia Federal (PF) por homicídio culposo (sem intenção) devido à morte de 22 pessoas, em decorrência do desabamento do edifício Liberdade, no centro do Rio de Janeiro, em 25 de janeiro. A PF ainda não divulgou o nome dos indiciados, mas um deles deve ser Sérgio Alves, sócio da empresa Tecnologia Organizacional (TO), responsável pela reforma que estava sendo promovida no 9º andar do prédio.

O delegado Fábio Scliar, da Delegacia de Repressão a Crimes contra o Meio Ambiente e ao Patrimônio Histórico, deve concluir o inquérito na próxima semana e encaminhá-lo ao Ministério Público Federal. "Um dos sete vai responder também por falsidade ideológica, mas todos serão indiciados por homicídio culposo", diz Scliar. "Acredito na culpa consciente dessas pessoas. Elas sabiam que havia o risco (de desabamento), mas acreditavam que o acidente não ocorreria. Isso é diferente do dolo eventual, em que a pessoa sabe do risco e não se importa (se o acidente vai ocorrer ou não). Nesse caso eles não queriam (o acidente) e acreditavam que não haveria desabamento, tanto que frequentavam o prédio diariamente e guardavam seu patrimônio lá, mas tinham consciência do risco", afirmou.

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A Polícia Civil indiciou nesta terça-feira por homicídio culposo (sem intenção) 11 pessoas, direta ou indiretamente envolvidas na morte da adolescente Gabriella Nichimura, de 14 anos. Em 24 de fevereiro, a jovem caiu do brinquedo La Tour Eiffel, após usar um assento que deveria estar inativo e travado. Entre os indiciados estão o presidente e o vice-presidente do Parque Hopi Hari, em Vinhedo (SP), que podem ser condenados a até 3 anos de prisão.

O delegado Álvaro Santucci Noventa Júnior concluiu que "uma série de erros e negligências" praticados por funcionários e pela diretoria do parque provocaram a tragédia. "Todos são responsáveis", afirmou, ao encaminhar o caso para a Justiça e o Ministério Público Estadual para oferecimento de denúncia.

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Nas palavras do delegado, os funcionários do parque foram "negligentes, relapsos, displicentes e imprudentes" na manutenção do equipamento e cometeram uma série de erros que resultaram na morte de Gabriella. A família da jovem, no Japão, agradeceu o trabalho. "O indiciamento dessas pessoas não vai fazer com que esqueçamos o pesadelo que estamos vivendo, mas a Justiça vai mostrar que os responsáveis não ficarão impunes e suas consciências carregarão a responsabilidade pela morte de nossa filha", informa a nota.

O delegado de Vinhedo afirmou nesta terça-feira durante entrevista que "o peso maior" recai sobre os funcionários que estavam diretamente envolvidos na operação do brinquedo La Tour Eiffel. Vitor Igor Spinocci de Oliveira, Marcos Tomaz Leal, Edson da Silva e Lucas Martins Figueiredo. Segundo o delegado, a perícia comprovou que um dia antes do acidente o pino que segurava a trava do banco onde estava a jovem foi retirado.

Outros funcionários que estavam no dia da tragédia também foram citados: Juliano Ambrósio, Rodolfo de Aguiar Santos, Adriano César Augusto e Luiz Carlos Pereira de Souza. Já o presidente do Hopi Hari, Armando Pereira Filho, o vice-presidente, Cláudio Luiz Pinheiro Guimarães, e o gerente-geral de manutenção e projetos, Stefan Fridolin Banholzer, foram indiciados por homicídio culposo porque não zelaram pela segurança devida no uso do equipamento. Em nota, o parque ressaltou que o indiciamento "é um ato provisório da autoridade policial que não significa condenação". Segundo o advogado Alberto Zacharias Toron, o indiciamento dos diretores e do gerente-geral é "absurdo". Outros acusados não foram encontrados.

A Delegacia de Atendimento ao Turista (Deatur) terminou nesta quarta-feira, 21, o inquérito que investigava o tumulto na apuração de notas do carnaval de São Paulo e, de acordo com a Secretaria de Segurança Pública (SSP), indiciou sete pessoas pela confusão que aconteceu no Sambódromo do Anhembi em fevereiro. Outras duas foram responsabilizadas e responderão por contravenção.

Tiago Tadeu Faria, de 29 anos, e Cauê Santos Ferreira, de 20, responderão por supressão de documentos e danos. Eles invadiram a área de anúncio das notas e teriam rasgado os envelopes. Ambos foram presos, mas pagaram fiança de R$ 12 mil para aguardar em liberdade.

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O diretor de carnaval da Camisa Verde e Branco, Alexandre Salomão, e Washington Alessandro Campos devem responder por supressão de documentos. Pelo incêndio no carro alegórico da Pérola Negra, foram indiciados Edinei Moraes Sarmento, de 35 anos, Luciano Zacarias Silva, de 39, e Tiago Henrique do Nascimento, de 22.

Por desordem pública, considerado crime de menor potencial ofensivo, responderão o presidente da Vai-Vai, Darli Silva, o Neguitão, e o presidente da Pérola Negra, Edilson Carlos Casal.

O responsável pela investigação da Deatur, Luiz Fernando Saab, finalizou o inquérito por volta das 14h30 e foi levar os documentos para o Ministério Público de São Paulo em seguida.

A Polícia Civil de Minas Gerais indiciou o proprietário de uma pousada de luxo e um bombeiro hidráulico por homicídio pelas mortes de um casal de universitários ocorridas no estabelecimento em Brumadinho. Alessandra Paolinelli de Barros, de 22 anos, e Gustavo Laje Caldeira Ribeiro, de 23, foram encontrados mortos na cama de um chalé da pousada em março do ano passado, quando comemoravam um ano de namoro.

Segundo a polícia, eles morreram intoxicados por excesso de monóxido de carbono exalado para dentro do quarto por causa de uma falha na instalação do aquecedor a gás da banheira. De acordo com a delegada Elenice Ferreira, o equipamento foi instalado do lado de fora, como determina a lei, mas apagava constantemente por causa dos fortes ventos que assolam a região.

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Para solucionar o problema, o proprietário contratou o bombeiro que, sem consultar nenhum engenheiro, sugeriu a construção de uma parede de alvenaria para cercar o aquecedor e a chaminé para liberação do gás foi removida. O monóxido de carbono, que não tem cheiro e causa sonolência e asfixia, entrou no quarto pelo sistema hidráulico da banheira, que, de acordo com a delegada, ficou ligada por cerca de dez horas.

O proprietário da pousada e o bombeiro foram indiciados por homicídio culposo - quando não há intenção de matar - por imprudência. De acordo com a delegada, o inquérito foi enviado à Justiça com uma recomendação ao Ministério Público para que seja feita fiscalização nesse tipo de estabelecimento para evitar outros casos do tipo.

A dona de casa Dalva Lina da Silva, de 42 anos, foi indiciada na tarde de ontem pelo Departamento de Polícia de Proteção à Cidadania (DPPC), pelo crime de praticar ato de abuso a animais. Ela é acusada de matar pelo menos 35 gatos e quatro cachorros, na Vila Mariana, zona sul de São Paulo.

Dalva foi presa em flagrante no último dia 13 de janeiro, após ter deixado os corpos dos animais em sacos de lixo na rua na frente da sua casa e da vizinha. Contratado por um grupo de protetores de animais que desconfiavam da dona de casa, o detetive particular Edson Criado viu pelo menos 300 cães e gatos serem deixados na casa de Dalva. Nesse tempo, ele diz que não viu nenhum sair do local. À polícia, ela disse que cuida de animais tirados das ruas há 13 anos.

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O delegado Leonel Carivali foi indiciado no caso que apura a morte de um agricultor paranaense sequestrado em Gravataí, na região metropolitana de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul. A Corregedoria Geral da Polícia Civil encaminhou o inquérito policial à 1ª Vara Criminal de Gravataí, nesta sexta-feira, 20.

Lírio Persch, de 50 anos, foi baleado no dia 21 de dezembro. Ele foi sequestrado após acompanhar o amigo Osmar Finkler em uma viagem para comprar uma máquina agrícola oferecida em sites da internet. Ao chegar no local indicado, os dois foram sequestrados pelos supostos vendedores, que passaram a exigir resgate das famílias.

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O delegado foi indiciado por homicídio por erro de execução, pois a perícia constatou que o tiro que matou o agricultor partiu de uma arma da polícia. Ainda em dezembro, a Secretaria da Segurança Pública gaúcha afastou Carivali das investigações do caso.

Uma mulher de 21 anos foi indiciada por desviar cerca de R$ 70 mil de um supermercado em Salto do Jacuí, no Rio Grande do Sul. A delegacia de Polícia da cidade remeteu à Justiça hoje o inquérito policial que investigava o crime.

Segundo a delegada Melina Zogbi Bueno a mulher, que trabalhou no supermercado de setembro de 2010 a junho de 2011, desviava dinheiro do caixa utilizando a senha de sua supervisora, sem o conhecimento da mesma. Ela efetuava no sistema do estabelecimento o cancelamento de compras, apropriando-se dos valores correspondentes. De acordo com a delegada, a mulher declarou que queria fazer uma cirurgia plástica de nariz.

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