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O ex-deputado federal Marcelo Aro (PP), atual secretário da Casa Civil do governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), está atrás de seguidores em seu Instagram pessoal. Para atrair mais pessoas ao ser perfil, o secretário está sorteando uma estadia em uma pousada de Tiradentes (MG).

As diárias na pousada Pequena Tiradentes estão variando entre R$ 1.046 e R$ 2.528, entre dezembro e janeiro. O secretário firma três regras para a promoção: o interessado deve segui-lo no Instagram, curtir o vídeo em questão e marcar três pessoas. Ele afirmou que o sorteio ocorrerá 3 de janeiro e o ganhador vai ter direito a um final de semana com acompanhante no estabelecimento.

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Procurado pelo Estadão, Aro não respondeu. Em meio a agendas políticas, o secretário costuma fazer publicações divulgando destinos turísticos e comidas típicas do Estado.

A responsável pelas redes sociais da pousada informou ao Estadão que não estava sabendo da promoção. Ao assistir o vídeo, disse que pode ser que Aro faça a reserva após sortear o ganhador, mas que até agora a pousada não foi comunicada. Atualmente, o perfil de Aro tem 115 mil seguidores. "Quanto mais gente você marcar, mais chances tem de ganhar", avisa o secretário. O vídeo em questão acumula mais de 37 mil curtidas.

A legislação brasileira não permite que pessoas físicas realizem sorteios. As empresas interessadas na atividade precisam de autorização do Ministério da Fazenda. Professor da Faap, o especialista em direito digital Renato Blum afirma que não há crime, mas que os responsáveis estão sujeitos a sanções cíveis, principalmente multas, e também à penalidades pelo descumprimento dos termos de uso do Instagram, que limitam a prática. "Muitos usuários fazem isso. Na prática, fica difícil a aplicação", disse Blum. Procurado, o Ministério da Fazenda não respondeu até a publicação desta reportagem.

Marcelo Aro é um dos políticos mais influentes de Minas Gerais. Ele tem secretários indicados na Prefeitura de Belo Horizonte e uma bancada informal, conhecida como "Família Aro", com cerca de 10 dos 41 vereadores da Câmara Municipal da capital mineira. Além disso, é vice-presidente da Federação Mineira de Futebol (FMF), entidade comandada por seu irmão, Adriano Aro. O pai, Zé Guilherme (PP-MG), é deputado estadual.

Aro se tornou aliado de Zema nos últimos anos. Inicialmente, foi líder do governo mineiro no Congresso Nacional. Em seguida, disputou a eleição para o Senado no ano passado com o apoio do governador, mas ficou em terceiro lugar, atrás do hoje ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira (PSD-MG), e do eleito Cleitinho Azevedo (Republicanos-MG). No primeiro semestre deste ano, Zema conseguiu aprovar uma reforma administrativa que, entre outros pontos, criou a Secretaria de Casa Civil, pasta para qual Marcelo Aro foi imediatamente nomeado.

O chalé onde o casal de turistas do interior de São Paulo foi encontrado morto, no distrito de Monte Verde, em Camanducaia, Minas Gerais, não tinha alvará de funcionamento, segundo a prefeitura do município. O estabelecimento também não estava cadastrado como meio de hospedagem no Ministério do Turismo, segundo a Agência de Desenvolvimento de Monte Verde (Mobe), funcionando como casa de aluguel.

Walther Reis Cleto Júnior, de 51 anos, e Alessandra Aparecida Campos Reis Cleto, de 49, eram moradores de São José dos Campos, no Vale do Paraíba. Eles tinham chegado ao chalé Aroma de Jasmim, em Monte Verde, na tarde de sexta-feira (23), e deveriam passar o fim de semana no local. De acordo com o proprietário, eles foram vistos pela última vez no fim da tarde, quando receberam um saco com lenha para a lareira do chalé.

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No dia seguinte, os dois foram encontrados mortos no interior do chalé. Os corpos não tinham sinais de violência. A suspeita levantada por familiares é de que tenham sido intoxicados pelo monóxido de carbono, um gás tóxico que se forma a partir da queima de madeira e carvão.

Conforme a agência, todo meio de hospedagem precisa ter laudo do Corpo de Bombeiros, autorização da Vigilância Sanitária, inscrição municipal e alvará de funcionamento. Já as casas de aluguel, como era o caso do chalé Aroma de Jasmim, não possuem essas exigências e, por não serem regulamentadas, não são submetidas à fiscalização.

A prefeitura de Camanducaia informou que o distrito de Monte Verde possui mais de 7 mil leitos de hospedagem, sendo que cerca de 95% têm sistema de aquecimento e lareira. "Nunca houve nenhum caso do tipo. Vale ressaltar que o local em que o casal se hospedou não possui alvará de funcionamento e não seguia as regras dos meios de hospedagem regulares", disse, em nota.

O município disse que intensificou a fiscalização e colabora com as investigações. O dono do chalé foi ouvido nesta segunda-feira (26), pela Polícia Civil, mas o conteúdo de seu depoimento não foi divulgado. Procurado, ele não falou com a reportagem.

Walter era motorista particular e sua mulher trabalhava como corretora de imóveis. O casal, que deixou três filhas, foi sepultado na manhã desta segunda, em São José dos Campos.

Um casal de paulistas foi encontrado morto, sábado (24), em uma pousada de Monte Verde, distrito de Camanducaia, no sudeste de Minas Gerais. O imóvel não tinha sinais de arrombamento e não havia marcas de violência nos corpos. Familiares levantaram a hipótese de intoxicação pela fumaça de uma lareira. A Polícia Civil investiga as mortes.

Walther Reis Cleto Júnior, de 51 anos, e Alessandra Aparecida Campos Reis Cleto, de 49, eram moradores de São José dos Campos, no Vale do Paraíba. Eles tinham chegado ao chalé Aroma de Jasmim, em Monte Verde, na tarde de sexta-feira (23), e deveriam passar o fim de semana no local. De acordo com o proprietário, eles foram vistos pela última vez no fim da tarde, quando receberam um saco com lenha para a lareira do chalé.

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No dia seguinte, de manhã, o proprietário percebeu que a bomba de água do banheiro permanecia ligada por um período muito longo. Ele entrou em contato com o casal pelos celulares, depois bateu na porta do chalé e não houve resposta. Usando a chave reserva, ele abriu o imóvel e encontrou os corpos caídos.

Uma equipe médica foi chamada e constatou os óbitos. Conforme a Polícia Civil, a perícia realizada no local não encontrou marcas de arrombamento e os corpos não apresentavam ferimentos. A hipótese de intoxicação por monóxido de carbono, um gás tóxico produzido pela queima de carvão ou lenha, foi levantada em comunicado divulgado pela família.

Os corpos foram levados para o Instituto Médico Legal (IML) de Pouso Alegre e a polícia aguarda os resultados dos exames para concluir a investigação. O casal deixou três filhas. Os corpos estão sendo velados e serão sepultados nesta segunda-feira (26), em São José dos Campos.

Uma pousada em uma Área de Proteção Ambiental (APA), em Fernando de Noronha, virou alvo de investigação da Polícia Federal (PF), deflagrada nesta quinta-feira (11). Em conjunto com o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), documentos colhidos pelas autoridades constataram que a hospedagem não possuía autorização ambiental. 

A Justiça expediu cinco mandados de busca e apreensão. Três foram cumpridos na própria ilha e dois no Recife. As investigações se deram após uma fiscalização ambiental, que identificou as construções irregulares e o corte de árvores em APA. 

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"As construções irregulares chamaram a atenção da Polícia Federal e dos órgãos de fiscalização, pois representam um avanço forçado de ocupação urbana em área de proteção ambiental, onde foram usados, para tanto, artifícios visando burlar o sistema de concessão das licenças e autorizações, inclusive, provendo o local com energia elétrica, utilizando extensões clandestinas desviadas de endereços onde a ocupação é permitida", destacou a PF. 

Documentos recolhidos no cumprimento das ordens judiciais comprovaram a materialidade do delito, que foi reforçado nos depoimentos dos investigados. Eles vão responder por delito ambiental e outros crimes por causar dano direto ou indireto ao meio ambiente às Unidades de Conservação, cujas penas variam de 1 a 5 anos de reclusão. 

Nadine Gonçalves e Rafael Talamask se conheceram no Carnaval do Rio de Janeiro através de um amigo do fisiculturista, David Brazil, e desde então estariam vivendo um affair. Segundo o jornal Extra, o novo casal teria passado o final de semana, dias 21 e 22, em uma pousada luxuosa em Paraty. A mãe da estrela do futebol, Neymar, preferiu manter a discrição e não apareceu ao lado do novo namorado.

Apesar da falta de cliques do casal, as acomodações da pousada chamaram atenção. Com instalações luxuosas, as diárias de uma suíte com hidromassagem e piscina privativa na varada podem chegar a três mil e quinhentos reais, segundo as informações do próprio site da pousada.

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Rafa Talamask aproveitou a piscina para postar em suas redes sobre o final de semana.

Vale lembrar que David foi o responsável por fazer o nome de Rafael ser mais conhecido em 2018, quando o muso fitness passou a frequentar sua casa.

O amor não está no ar apenas para a mãe de Neymar, mas o craque também está vivendo um romance com a influenciadora digital, Bruna Biancardi.

O Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco (TJPE) determinou a manutenção da interdição de uma pousada localizada em Fernando de Noronha. O estabelecimento foi interditado no final do ano passado por determinação da Agência Pernambucana de Vigilância Sanitária (APEVISA) após os proprietários se recusarem tomar a vacina contra a Covid-19.

O TJPE acolheu o pedido da APEVISA, formulado pela Procuradoria Geral do Estado de Pernambuco (PGE-PE). Na argumentação da manifestação elaborada pela PGE-PE, enfatiza-se que a continuidade do funcionamento do estabelecimento, além de ofensiva ao ordenamento jurídico, não se mostra adequada do ponto de vista sanitário.

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Em sua decisão, o relator do processo, desembargador Erik de Sousa Dantas Simões, destaca entendimento do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre a obrigatoriedade da vacina.

"É constitucional a obrigatoriedade de imunização por meio de vacina que, registrada em órgão de vigilância sanitária, tenha sido incluída no Programa Nacional de Imunizações ou tenha sua aplicação obrigatória determinada em lei ou seja objeto de determinação da União, Estado, Distrito Federal ou Município, com base em consenso médico-científico".

No documento, o relator destaca, ainda, que “as vacinas vêm sendo aplicadas há um ano e já foram disponibilizadas para toda a população a partir de 5 anos de idade, mostrando-se segura e eficaz, diante da evidente diminuição do número de mortes decorrentes da doença”, pontua.

Quatro funcionários de uma pousada em Fernando de Noronha foram confirmados com Covid-19, nessa quarta-feira (18). Com o aumento diário de casos, o quantitativo de contaminados subiu para 162, desde o início da pandemia.

Os novos infectados apresentaram sintomas leves da doença e já cumprem quarentena domiciliar. Sem registro de mortes relacionadas ao novo coronavírus, a Administração calcula que 101 contaminações foram locais, enquanto 61 casos foram importados.

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Ao todo, 146 pacientes apresentaram a cura clínica e outros 16 seguem em recuperação.

 

Empresários do setor de turismo no Arquipélago de Fernando de Noronha fazem um protesto nesta terça-feira (8). No arquipélago, donos de pousada, bugueiros, taxistas, entre outros profissionais fazem uma carreata cobrando uma reabertura mais flexível.

O local voltou a receber visitantes no último sábado (5), após estar fechado para turistas desde 21 de março. Podem entrar na ilha apenas pessoas já curadas da Covid-19, restrição considerada excessiva pelos manifestantes.

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A comprovação de que o visitante já teve a doença é feita durante o processo de pagamento da Taxa de Preservação Ambiental (TPA), que agora só pode ser feita online. O pagamento precisa ser realizado com prazo de até 72 horas antes do embarque. Anexado ao pagamento, o turista precisa enviar resultado de exame confirmando que já teve Covid-19. Testes rápidos não são aceitos.

Fernando de Noronha tem 97 casos confirmados do novo coronavírus, 42 desses identificados por estudo epidemiológico. Há uma expectativa de carreata da categoria também no Recife com destino ao Palácio do Campo das Princesas, sede do Governo de Pernambuco. A Administração de Fernando de Noronha foi procurada, mas ainda não se posicionou sobre a reivindicação.

Com a saída massiva de turistas e a interrupção da movimentação econômica por conta do novo coronavírus, proprietários de pousadas de Fernando de Noronha solicitaram a disponibilização de uma linha de crédito emergencial para evitar que os empreendimentos fechem as portas de vez. Funcionários foram postos em férias coletivas ou realizaram acordos para evitar a perda dos empregos.

Com o decreto que deu início a retirada de turistas e moradores irregulares da Ilha desde o dia 21 de março, a circulação de clientes também foi reduzida drasticamente. Além disso, as condições do cenário pandêmico resultaram em uma enxurrada de cancelamentos e devoluções de reservas. “A parte economia está zerada”, lamentou a secretária-executiva da Associação de Pousadeiros do arquipélago, Auxiliadora Costa.

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Com 126 pousadas registradas, ela reforça o pedido para que os proprietários consigam o empréstimo e que o prazo para o início do pagamento desse financiamento seja "o maior possível. Pois ainda não temos ideia de quando o Turismo vai reabrir", pontuou.

“A condição dos empresários daqui é totalmente diferente de qualquer lugar. Estamos ilhados, há 540 quilômetros do Estado que pertencemos; nossa internet é extremamente oscilante, então para nós acessarmos os bancos também é uma dificuldade, e a gente não tem como conseguir o empréstimo por meio dessa linha de crédito. Pra gente está sendo muito complicado”, descreveu a representante.

A secretária explica que enviou a solicitação nessa quarta-feira (15) para a Administração da Ilha, Governo de Pernambuco e Agência Brasileira de Promoção Internacional do Turismo (Embratur). “Pra gente é extremamente difícil, porque nossos imóveis não são nossos. Nós temos um Termo de Concessão de Uso, então não temos como dar garantia e também não podemos estipular carência, pois não temos estimativa de abertura do aeroporto”, complementou.

Contudo, a secretária enxerga o lado positivo dos impactos do decreto e avalia que a diminuição de pessoas em Fernando de Noronha é diretamente proporcional a relação de consumo e abastecimento do local. “Isso pra gente foi muito bom, por que a nossa estrutura de Saúde é pequena, nós estamos dividindo os mercados por que aqui em Noronha é tudo muito complicado [...] então, quanto menos pessoas tiver na Ilha nesse momento, melhora pra comunidade”, finaliza.  

De acordo com a Administração do arquipélago, 24 casos já foram confirmados desde a primeira notificação e uma pessoa foi recuperada da infecção. Novos testes foram enviados para análise nessa quarta-feira (15). “A gente precisa de duas coisas urgentes: linha de crédito e teste de massa. Isso é pra ontem”, reforça Auxiliadora.

O ator Bruno Gagliasso está prestes a inaugurar o seu mais novo empreendimento em Fernando de Noronha. Entre abril e maio deste ano, o arquipélago pernambucano vai ganhar outra pousada sob o comando do Bruno. No seu Instagram, ele compartilhou fotos da obra do negócio, batizado Maria Flor.

"Em Abril/Maio a gente inaugura a @pousadamariaflornoronha e tá ficando lindona d+!!!", escreveu. Bruno Gagliasso já é dono da pousada Maria Bonita, reduto de algumas celebridades como Bruna Marquezine, Fernanda Paes Leme e Giovanna Lancellotti. 

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Confira:

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A Vale foi condenada a pagar R$ 8,1 milhões de indenização por danos morais a cinco pessoas de uma mesma família pela morte de parentes que estavam hospedados na pousada destruída pela lama da barragem que rompeu em Brumadinho (MG), em janeiro. A informação é do Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais (TJ-MG).

A decisão, em primeira instância, é do juiz Rodrigo Heleno Chaves da 2ª Vara Cível, Criminal e de Execuções Penais da Comarca de Brumadinho, e foi dada na segunda-feira (11). A ação foi proposta por Liliana de Lourdes Zelante Ribeiro da Silva, Fernanda Maria Ribeiro da Silva, Mariana de Souza Dias Soares, Renato de Souza Dias e Daniel de Souza Dias.

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Liliana pediu indenização pela morte do filho Adriano Ribeiro da Silva, dos netos Camila Taliberti Ribeiro da Silva e Luiz Taliberti Ribeiro da Silva, e do bisneto concebido Lorenzo - a mãe, Fernanda Damian de Almeida, estava grávida de 19 semanas.

Fernanda Maria Ribeiro acionou a justiça pela morte do irmão Adriano e dos sobrinhos Luiz e Camila, além do sobrinho-neto Lorenzo. Já Mariana, Renato e Daniel reclamam reparação pela perda do tio Adriano, os primos Camila e Luiz e Lorenzo.

A decisão do juiz prevê o pagamento de R$ 5,4 milhões para Liliana e R$ 2 milhões para Fernanda. Já Mariana, Renato e Daniel devem receber R$ 250 mil, cada.

Segundo o TJ-MG, o juiz afirma na sentença que a Vale "'não nega a sua responsabilidade sobre os fatos' e, portanto, a responsabilidade da empresa pela reparação dos danos causados aos autores é fato incontroverso". "É incontestável o abalo moral por uma mãe que tem o filho e seus dois netos mortos em razão da tragédia de que ora se trata, causada pela ré."

Para estabelecer os valores, o juiz explicou que no "arbitramento do dano moral, deve o julgador procurar um valor que ao mesmo tempo sirva de reprimenda ao causador do dano e não se caracterize como locupletamento da vítima". A mineradora pode recorrer.

Em nota, a Vale disse que "ainda não foi intimada da decisão". "A empresa é sensível à situação das famílias e dará encaminhamento ao caso, respeitando a privacidade dos envolvidos", diz o comunicado.

Em setembro, a empresa já havia sido condenada, também em primeira instância, a pagar R$ 11,875 milhões em ação movida pela família Taliberti pelas mortes de Luiz Taliberti e Camila Taliberti. O pedido inicial era de indenização de R$ 40 milhões. A família mora em São Paulo.

Eram 11h05, quando a administradora de empresas Fernanda Damian de Almeida, de 30 anos, mandou sua última mensagem no Whatsapp, avisando que havia chegado bem a Belo Horizonte na sexta-feira. Grávida de quatro meses e estudando na Austrália, estava no seu primeiro dia de férias no Brasil.

O plano era se reunir com o noivo e a família dele, então hospedados na Pousada Nova Estância, em uma área de mata em Brumadinho. "Depois disso, ela não retornou mais. Nem ela nem ninguém", conta a amiga Vanessa Stagine, de 35 anos.

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O que todos sabem: após a barragem da Vale romper, a pousada foi destroçada pela lama. "A família do noivo já estava lá, mas a gente não sabe se ela chegou ou não", diz a amiga.

Com a tragédia, funcionários e hóspedes da Nova Estância engordaram a lista de desaparecidos. Embora nenhum deles conste entre as vítimas identificadas pela Polícia Civil, a rede Number One chegou a divulgar nota informando a morte do proprietário da pousada, Márcio Paulo Mascarenhas, fundador da escola de inglês, além da mulher dele e de um filho.

Já sobre Fernanda, não há notícias. "A gente está na internet, procurando em grupos com mais de 300 pessoas, ninguém sabe de nada", conta Vanessa, que mora em Curitiba, a cidade natal da amiga desaparecida.

Também não foram encontrados o noivo Luis Taliberti Ribeiro Silva, de 33 anos, o sogro Adriano Ribeiro da Silva, de 60, a sogra Maria Lourdes Ribeiro, de 58, e a cunhada. A família atua no setor imobiliário no interior de São Paulo.

Fernanda espera um menino. "É a primeira gravidez. Ela estava muito contente com tudo", conta Vanessa. "O pior é não conseguir informação. Já estamos perdendo a esperança." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) recomendou ao prefeito Geraldo Julio a imediata interdição de pousadas e pensões em situação de risco no bairro da Boa Vista, área central do Recife. Uma vistoria da Defesa Civil apontou que há vários imóveis com risco de incêndio por causa das instalações existentes estarem em precário estado de conservação.

Todos os estabelecimentos investigados funcionam irregularmente, sem alvará de funcionamento. O MPPE recomenda que o prefeito adote providências cabíveis para que as interdições ocorram, seja por meio da utilização de seu poder de polícia, através dos órgãos de controle e fiscalização do uso do solo, seja através da justiça.

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O Ministério Público solicitou ainda a adoção de todas as medidas administrativas ou judiciais cabíveis para que os proprietários dos estabelecimentos promovam os serviços necessários para que não haja agravamento da situação.

No dia 30 de julho, o imóvel 366 na Rua da Glória pegou fogo. Duas pessoas morreram no local, que funcionava como pensão.

Segundo o MPPE, existem dois procedimentos em andamento sobre o imóvel: o inquérito civil n° 36/2016, que trata da falta de conservação nos imóveis do bairro da Boa Vista situados na Zona Especial de Preservação Histórica °8; e o inquérito civil n° 13/2016, que trata do estado de conservação de pousadas e pensões no mesmo bairro.

De acordo com a promotora Bettina Guedes, foi realizada audiência com a Secretaria de Mobilidade e Controle Urbano, a Secretaria Executiva de Defesa Civil e a Diretoria de Preservação do Patrimônio Cultural para discutir ações de fiscalização na Zona Especial. Na audiência, foram apresentados 28 imóveis de risco muito alto e alto. 

O MPPE diz ter cobrado aos órgãos municipais a adoção de medidas para a preservação dos imóveis. A Secretaria de Mobilidade e Controle Urbano informou que todos os 28 imóveis já possuíam processo administrativo instaurado para promover a conservação. Em julho, mesmo mês do incêndio, a Procuradoria Geral do Município encaminhou relação contendo 19 imóveis com ações ajuizadas. Duas das ações são de reparação imediata do imóvel contra o proprietário do local que veio a pegar fogo.

Em nota, a Prefeitura do Recife informou que foi notificada da recomendação do Ministério Público relativa a imóveis em situação de risco no bairro da Boa Vista, e responderá ao órgão no prazo estipulado. A Secretaria Executiva de Defesa Civil do Recife (Sedec) e a Diretoria Executiva de Controle Urbano do Recife (Dircon) informam que tem monitorado os imóveis classificados como de risco na região, tendo realizado interdições e notificações aos proprietários para que sejam recuperados.

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Uma escola da rede pública estatual funciona há sete anos em uma pousada, no município de Colares, nordeste do Pará. A escola Doutor José Malcher foi interditada pelo Corpo de Bombeiros, que condenou o antigo prédio, e as aulas foram transferidas para o que era um pequeno hotel na cidade.

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Colares fica a cerca de 95 km de Belém. Tem sua economia voltada, principalmente, para a pesca. As poucas escolas estaduais que existem na cidade enfrentam problemas. Um dos casos mais alarmantes, porém, é o da escola estadual Doutor José Malcher.

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No ano de 2009, uma vistoria do Corpo de Bombeiros detectou diversos problemas na estrutura do prédio da unidade de ensino, como rachaduras que, segundo moradores, comprometeriam a segurança dos alunos e funcionários. O antigo prédio foi demolido para que outro fosse construído no lugar e as aulas passaram a ocorrer na sede de um clube de futebol da cidade. Meses mais tarde, a escola passou a funcionar na pousada “Anaconda”, próximo ao local do antigo prédio. “Depois que eles (alunos, professores e funcionários) se mudaram pra pousada, as obras começaram, mas depois teve a troca de governo e aí pararam”, conta Elizângela Palheta, mãe de um aluno da escola. Ela afirma, também, que a falta de estrutura da pousada atrapalha o desenvolvimento das atividades. Segundo ela, o local é quente e pequeno, e os alunos acabam ficando estressados com o pouco espaço para recreação. 

“Ainda é estrutura de pousada: as salas são pequenas, os ventiladores não funcionam direito, aí fica quente, algumas salas estão lotadas”, afirma o estudante Erick, de 14 anos, que está no 9º ano do ensino fundamental. Ele afirma, também, que o espaço para a merenda é improvisado e que os alunos não têm lugar apropriado para lanchar. O estudante conta que todos os anos as promessas de reconstrução da escola são as mesmas, mas os prazos nunca são respeitados. Representantes da escola, em reunião de início de ano letivo com os pais, informaram que já solicitaram a retomada das obras à Secretaria de Educação do Estado (Seduc).

Em 2013, a escola estadual Doutor José Malcher ficou entre as dez escolas com médias mais baixas no ranking de classificação de notas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Após esse resultado, o centro de ensino virou notícia em rede nacional. “Não foi apenas o prédio, o problema foi de gestão”, afirma a pedagoga e socióloga Norma Gomes. Segundo ela, os professores faltavam bastante e isso implicou na média daquele ano. Norma também é mãe de um ex-aluno da escola e ressalta que, apesar da falta de estrutura, a escola enfrenta outra realidade no que diz respeito à educação. Ela afirma que a atual gestão aproximou-se da comunidade. Outros pais de alunos da escola também reforçam a ideia de que a escola tem trabalhado para resolver o problema da educação. Eles afirmam que as reuniões entre pais e mestres são frequentes e que, nelas, são discutidos assuntos relacionados a estrutura e docência, para melhorar a qualidade de ensino.

No local, pode-se notar que as obras estão sendo retomadas aos poucos. O terreno, que, segundo a comunidade, estava tomado por mato, foi limpo e os trabalhadores já foram selecionados para dar início às obras. 

A população da cidade aguarda ansiosa pela reconstrução do prédio. Para alguns pais de alunos, a escola caminha em direção a uma educação de qualidade e precisa de um prédio com estrutura adequada para que as atividades ocorram de maneira mais eficiente. Este ano, três alunas foram aprovadas em universidades públicas do Estado. “Acredito que a educação ainda é o maior viés de melhoria de qualidade de vida e politização de uma comunidade. Um ambiente acolhedor facilita o processo ensino-aprendizagem, assim como uma gestão democrática e um corpo docente eficiente”, afirma a socióloga Norma Gomes. Ela espera que o poder público se sensibilize com o esforço de professores e alunos e reconstrua o prédio para melhorar a qualidade na escola.

Em nota, a Seduc informou que "já providenciou a relicitação da obra e a ordem de serviço é providenciada pela Secretaria objetivando o recomeço dos serviços". O prazo de conclusão dos serviços na escola, diz a nota, é de oito meses. A Seduc informa, ainda, que o prédio novo terá "12 salas de aula,  com toda a infraestrutura de blocos abrangendo setor administrativo, laboratório multifuncional, auditório, quadra coberta e poliesportiva e biblioteca, entre outras dependências". Segundo a nota, "essa obra obedece ao novo padrão de escolas desta Secretaria de Educação". A prefeitura da cidade não respondeu aos e-mails com questionamentos referentes ao abandono da obra.

Por Kadu Aood.

O turista recifense Elisson Southerland Guedes Dourado, de 26 anos, foi preso em flagrante no distrito de Fernando de Noronha, situado à cerca de 545 Km da capital pernambucana, acusado de praticar golpes nas pousadas da ilha. A Delegacia de Noronha divulgou, na manhã desta quarta-feira (27), a prisão do suspeito por cometer o crime de estelionato e informou que o pernambucano chega ao Recife na tarde de hoje e será transferido para o Centro de Triagem (Cotel), em Abreu e Lima.

De acordo com informações do delegado da ilha, Igor Leite, à frente do caso, algumas pousadas denunciaram o suspeito por aplicar golpes. Leite explicou que Elisson Dourado fazia as reservas e não realizava o pagamento. "Ele fazia depósitos em envelopes vazios, e certa vez chegou a receber valores de 'restituição' de uma das pousadas, por supostamente não ter utilizado as diárias", contou o delegado.

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A polícia informou que checou com as companhias aéreas e verificou que o suspeito já tinha duas passagens pela ilha pernambucana. Em depoimento, Elisson confessou as passagens em Noronha, mas negou o envolvimento nas supostas fraudes. Foi descoberto que ele já havia programado um novo golpe para o Réveillon de 2017. "Ele tinha reservado diárias em uma pousada no valor de R$ 10 mil, depositando envelopes vazios, planejando uma nova fraude", explicou Leite.

Ao todo foram dois golpes realizados e um em andamento, contabilizando um prejuízo de mais de R$ 20 mil para as pousadas de Fernando de Noronha. Caso seja condenado, o suspeito deverá cumprir uma pena de reclusão de um a cinco anos.

Um grupo de 30 turistas procedentes de Uberaba (MG) foi assaltado na noite de sábado, 12, em uma pousada na Praia do Tombo, no Guarujá. A quadrilha, com cinco integrantes, entrou nos quartos e ordenou que os hóspedes entregassem celulares, joias, máquinas fotográficas e dinheiro. Não é a primeira vez que o estabelecimento é assaltado, apesar de ficar a uma quadra do 21.º Batalhão da PM.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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A Polícia Civil de Minas Gerais indiciou o proprietário de uma pousada de luxo e um bombeiro hidráulico por homicídio pelas mortes de um casal de universitários ocorridas no estabelecimento em Brumadinho. Alessandra Paolinelli de Barros, de 22 anos, e Gustavo Laje Caldeira Ribeiro, de 23, foram encontrados mortos na cama de um chalé da pousada em março do ano passado, quando comemoravam um ano de namoro.

Segundo a polícia, eles morreram intoxicados por excesso de monóxido de carbono exalado para dentro do quarto por causa de uma falha na instalação do aquecedor a gás da banheira. De acordo com a delegada Elenice Ferreira, o equipamento foi instalado do lado de fora, como determina a lei, mas apagava constantemente por causa dos fortes ventos que assolam a região.

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Para solucionar o problema, o proprietário contratou o bombeiro que, sem consultar nenhum engenheiro, sugeriu a construção de uma parede de alvenaria para cercar o aquecedor e a chaminé para liberação do gás foi removida. O monóxido de carbono, que não tem cheiro e causa sonolência e asfixia, entrou no quarto pelo sistema hidráulico da banheira, que, de acordo com a delegada, ficou ligada por cerca de dez horas.

O proprietário da pousada e o bombeiro foram indiciados por homicídio culposo - quando não há intenção de matar - por imprudência. De acordo com a delegada, o inquérito foi enviado à Justiça com uma recomendação ao Ministério Público para que seja feita fiscalização nesse tipo de estabelecimento para evitar outros casos do tipo.

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