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Equipes de busca e resgate encontraram mais dois corpos dentro de veículos submersos por inundações devido ao furacão Matthew no estado da Carolina do Norte, nos Estados Unidos, aumentando o número de fatalidades na região para 26, informou o governador Pat McCrory neste sábado.

As inundações causadas pelo furacão mataram pelo menos 43 pessoas nos EUA e mais de 500 no Haiti. Muitas áreas continuam embaixo da água, uma semana após o furacão ter passado pelo estado. Cidades como Princeville, Lumberton e Fair Bluff permanecem inundadas. No começo da próxima semana o governador planeja divulgar um plano detalhada de como a Carolina do Norte será reconstruída, incluindo os custos.

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As últimas vítimas foram encontradas em Cumberland County e Wayne County. Quase todas as mortes no estado foram de pessoas que estavam dirigindo ou passando pela rua e foram levadas pela água. Fonte: Dow Jones Newswires.

O número de mortos em inundações causadas por fortes chuvas de monção na Índia subiu para 96, forçando cerca de um milhão de pessoas a se abrigarem em acampamentos administrados pelo governo, disseram autoridades nesta terça-feira (2). As fortes chuvas vieram depois de dois anos consecutivos de seca no país.

Chuvas incessantes têm danificado trechos de terra, derrubado árvores e arrancaram fios de telefones em dezenas de distritos nos estados de Bihar, no leste, Assam, no nordeste, e Himachal Pradesh, no norte.

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Ao menos 17 rinocerontes raros foram mortos devido à inundação nas vastas áreas do Parque Nacional de Kaziranga de Assam, disse Pramilla Rani Brahma, o ministro do Meio Ambiente do país. "A maioria dos rinocerontes mortos são filhotes que foram separados de suas mães em meio à forte inundação", disse Brahma.

Na segunda-feira, deslizamentos de terra e chuvas pesadas bloquearam estradas que levam ao Tibete e Manali, uma estância turística no estado de Himachal Pradesh, levando centenas de pessoas a ficarem presas por várias horas antes de as equipes de resgate abrirem o caminho.

No estado de Bihar, cerca de 260 mil vítimas das enchentes foram se abrigar em mais de 400 campos de socorro criados pelo governo do estado. Pelo menos 400 acampamentos médicos foram criados, assim como para as pessoas que passaram várias noites ao ar livre depois que suas casas foram submersas. Fonte: Associated Press.

Fortes chuvas torrenciais e inundações no estado norte-americano da Virgina Ocidental, nos EUA, provocaram pelo menos 24 mortes, de acordo com autoridades locais, deixando milhares de famílias desabrigadas. As buscas e resgates ainda continuam. Essas são as piores inundações do estado em 100 anos.

Até 25,4 centímetros de chuvas caíram na quinta-feira no estado, causando devastação generalizada. Rios transbordaram, árvores e postes de eletricidade foram derrubados e levou o governador do Estado, Earl Ray Tomblin, declarar estado de emergência em 44 dos 55 condados.

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Segundo Tomblin, pelo menos cem casas foram "fortemente afetadas" pelas inundações e que as águas continuam a subir.

Cerca de 66 mil casas estão sem energia ou gás e 60 estradas foram bloqueadas devido a queda de árvores.

O governador pediu um reforço de 500 militares nacionais para ajudar nas operações de socorro e foram abertos 17 centros de acolhimento para a população poder se abrigar.

Neste sábado, o presidente dos EUA, Barack Obama, enviou condolências pelas vidas perdidas por causa das inundações no estado.

Em comunicado, o porta-voz da Casa Branca, Eric Schultz, disse que Obama falou por telefone com o governador, enquanto voltando para Washington de

Seattle.

Segundo Schultz, Obama está empenhado em garantir que o Tomblin tenha todos os recursos federais que ele precisa para os esforços de recuperação. Fonte: Associated Press

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Muitos moradores de cidades da Região Metropolitana do Recife (RMR) ainda nem conseguiram se recuperar dos danos causados pela chuva da última segunda-feira (30) e nesta sexta (3) voltam a viver o mesmo pesadelo.

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Desde o início da manhã de hoje uma forte chuva atinge o Grande Recife e a previsão é que ela se estenda ao longo do dia. A Agência Pernambucana de Águas e Clima (Apac) divulgou um boletim especificando a previsão de fortes chuvas para sexta-feira.

Pelas redes sociais, internautas falam sobre alagamentos na Rua Dom Manoel Medeiros (em Dois Irmãos), Rua Imperial, Avenida Sul, Rua Guilherme Pinto (Nas Graças), Avenida Engenheiro José Estelita, Avenida Recife, Avenida Norte e Mascarenhas de Morais.

Ainda conforme a Companhia de Trânsito e Transporte Urbano (CTTU), o fluxo de veículos é intenso na Avenida Conselheiro Rosa e Silva e Abdias de Carvalho (próximo a Chesf). A Defesa Civil já emitiu alerta às famílias que residem em área de risco para que busquem locais seguros como a casa de amigos e familiares.

Em caso de emergência, a Coordenadoria de Defesa Civil do Recife (Codecir) deve ser acionada pelo telefone 0800 081 3400. O atendimento é gratuito e funciona 24 horas. Em Jaboatão dos Guararapes, o número do órgão é o 0800 281 2099. No Cabo de Santo Agostinho, a população pode ligar para o 0800-281-8531, enquanto em Olinda o contato é o 0800.281.2112.

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As fortes chuvas que têm atingido a França em geral desde o início da semana levaram o governo a manter um alerta para 13 departamentos do país nesta sexta-feira, principalmente em Paris, onde o rio Sena pode chegar a seis metros, informou o serviço de meteorologia do país.

Do total, 12 departamentos estão em alerta laranja, indicado para que a população fique em alerta em relação às suas atividades usuais. O único em alerta vermelho, último nível da escala, é o de Seine-et-Marne.

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Um homem de 74 anos morreu na quinta-feira em Seine-et-Marne, e a ministra da Ecologia da França, Sègolène Royal, não descartou a possibilidade de encontrar mais vítimas quando o nível da água voltar ao normal na região. Segundo a polícia, o homem foi levado pelas enchentes depois de ter caído de seu cavalo.

Esta é a segunda morte nesta semana desde que o rio Sena começou a subir, atingindo seu nível mais alto desde 1982. Uma mulher de 86 anos foi encontrada morta em sua casa inundada em uma vila próxima, disse o Ministério do Interior na quinta-feira, e mais de 2.000 pessoas foram retiradas da região.

O nível da água continua a subir no centro de Paris. As águas do rio Sena atingiram 18,2 pés nas primeiras horas da sexta-feira, e de acordo com as autoridades, poderiam atingir um pico de 19 pés no final do dia - duas vezes a sua altura normal.

"Esperamos que os níveis de água comecem a diminuir neste fim de semana", disse o vice-prefeito de Bruno Julliard, falando na rádio nacional. É incomum as ruas de Paris inundarem porque o trecho do rio Sena, que atravessa a cidade está alinhado com altos aterros. No entanto, o aumento dos fluxos em direção à capital levou as autoridades a se prepararem para o pior.

O chanceler francês, Jean-Marc Ayrault, disse que edifícios governamentais ao redor da cidade tem um plano de emergência para esvaziar determinados porões se um alerta for emitido.

A chuva está afetando a indústria turística da cidade, que tem se esforçado para se recuperar de ataques terroristas e meses de greves e protestos contra a reforma trabalhista. O museu do Louvre, uma das instituições culturais mais visitadas do mundo, foi fechado ao público nesta sexta-feira e implementou um plano de emergência para retirar as obras de arte.

O Musée d'Orsay - um outro museu ribeirinho que abriga obras de Van Gogh, Manet e outros mestres impressionistas - e a Biblioteca Nacional François Mitterand no leste de Paris, também foram fechados nesta sexta-feira. Fonte: Dow Jones Newswires.

Mais de 30 centímetros de chuva caíram sobre a cidade de Houston, a quarta maior dos EUA, o que deixou ao menos seis mortos e causou a inundação de casas e o fechamento de autopistas.

As inundações se converteram em quase um rito anual neste cidade, situada praticamente ao nível do mar. Especialistas têm advertido há tempos sobre a possibilidade de uma catástrofe e criticam os líderes da cidade por não fazer mais para resolver o problema.

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"Lamento por aqueles cujas casas estão inundadas outra vez", disse o prefeito de Houston, Sylvester Turner. "Não posso dizer nada que alivie sua impotência. Por certo, não podemos controlar o clima."

Ainda há altas possibilidade de novas inundações e 50% de probabilidade de chuva nesta terça-feira, um dia depois da queda de cerca de 45 centímetros de água em 24 horas. O Serviço Meteorológico Nacional havia declarado estado de vigilância por inundações até a quarta-feira de manhã.

Dezenas de bairros estavam inundados e a maioria das escolas permaneceram fechadas, ainda que a cidade tentava resgatar a normalidade. Os escritórios da prefeitura reabriram nesta terça-feira. Ao menos 10 mil moradores ainda estavam sem energia elétrica, uma situação melhor do que os 100 mil registrados nas últimas 24 horas. Fonte: Associated Press.

Os desastres naturais causaram mais de oito milhões de mortes em todo o mundo desde o início do século XX - cerca de 50.000 por ano - e custaram sete trilhões de dólares, segundo um estudo publicado nesta segunda-feira (18).

As inundações (38,5% dos danos) e as tempestades (20%) representam quase 60% desses custos, de acordo com o estudo, apresentado em Viena durante uma reunião da União Europeia de Geociências. Desde 1900, os terremotos provocaram cerca de 30% das vítimas fatais de catástrofes naturais.

Os sismos causaram 26% das perdas econômicas atribuídas aos desastres naturais, e as erupções vulcânicas, 1%. A esses fenômenos se acrescentam os incêndios florestais, as estiagens, as ondas de calor e outros.

James Daniell, engenheiro do Instituto Tecnológico de Karlsruhe (oeste da Alemanha), registrou 35.000 desastres naturais entre 1900 e 2015, o que representa a maior base de dados que existe hoje sobre esse tema.

"As inundações são as primeiras responsáveis" pelas perdas econômicas e pelo número de mortos (a metade), declarou à AFP este cientista australiano especialista em estudo de riscos. Não obstante, afirma Daniell, desde 1960 as tempestades se tornaram mais destrutivas que as inundações a nível econômico.

Desde o início do século XX, acrescenta o cientista, "o número de falecimentos atribuídos a catástrofes naturais se manteve constante, de maneira surpreendente, con una ligeira queda", ainda que a população mundial tenha aumentado consideravelmente. "Cerca de 50.000 pessoas morrem a cada ano por causa delas", diz.

Um poderoso sistema de tormentas atravessou o Texas neste sábado, provocando inundações e transtornos nos sistemas de transporte, enquanto o estado norte-americano se protege da chegada do México do que houve de remanescente do furacão Patricia.

Várias partes do Texas, incluindo suas maiores cidades, estão sob alerta de inundações até segunda-feira. A tormenta Patricia, que foi rebaixada para depressão tropical e deve chegar ao norte do México no final da noite deste sábado, poderia aumentar as chuvas no sul e no centro do estado norte-americano, informou Jesse Moore, meteorologista do Serviço Nacional em Fort Worth.

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Por causa das fortes chuvas, aproximadamente cem voos foram cancelados no sábado no aeroporto internacional de Dallas-Fort Worth, informou o monitor de voos flightaware.com.

Um trem de carga da Union Pacific descarrilou na madrugada de sábado próximo de Corsicana, há 80 quilômetros ao sul de Dallas. O acidente ocorreu por causa do transbordamento de um córrego, que cobriu os trilhos do trem. Nenhuma pessoa ficou ferida. Fonte: Associated Press.

Uma calmaria era esperada na Carolina do Sul, nos EUA, nesta terça-feira (6)depois de dias de inundações sem precedentes deixar ao menos 11 mortos e milhares de residências sem energia elétrica ou água potável, segundo a imprensa local. Quatro pessoas morreram em acidentes de trânsito e outras sete morreram afogadas.

Mesmo com as chuvas diminuindo, as autoridades alertaram sobre a probabilidade de novas retiradas de moradores, como foi ordenado ontem em uma das duas cidades ao leste do centro de Columbia, onde duas barragens se romperam.

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Vários moradores da região tiveram que procurar refúgio em abrigos, enquanto as autoridades utilizavam helicópteros para resgatar pessoas ilhadas.

O temido furacão Joaquin perdeu força na Costa Leste, mas alimentou o que os especialistas da Administração Oceânica e Atmosférica Nacional chamam de "mangueira de fogo" de chuvas tropicais, que voltaram diretamente para o estado.

Os 42,2 centímetros de chuvas que caíram em Gills Creek, perto do centro de Columbia, no domingo bateu recorde em mais de 16 anos, quando a Estação Meteorológica dos EUA começou a fazer os registros. "Este é um evento do nível do Hugo", disse Robert Livingston, diretor da Guarda Nacional da Carolina do Sul, referindo-se ao furacão em setembro de 1989 que devastou a cidade de Charleston. Fonte: Associated Press.

Ao menos 15 pessoas morreram, entre elas seis crianças, e outras quatro continuam desaparecidas em consequência das repentinas inundações que castigaram o estado de Utah nas últimas horas - confirmaram as autoridades americanas nesta terça-feira.

"São as maiores inundações que nós já vimos", disse Michelle Chatwin, funcionária da pequena localidade de Hildale, epicentro da catástrofe.

O tufão "Etau" causou fortes chuvas e enchentes de grandes proporções em cidades do leste do Japão nesta quinta-feira, arrastando casas e forçando a retirada de mais de 140 mil pessoas. Ao menos uma pessoa está desaparecida e dezenas estão feridas. Muitos moradores subiram até o telhado das residências para serem resgatados por helicópteros.

O segundo dia de chuvas intensas fez com que o rio Kinugawa transbordasse provocando a inundação de parte da cidade de Joso. Mais de 2.600 tiveram que ser retiradas da cidade, que possui 60 mil moradores e fica a 50 quilômetros de Tóquio.

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A Agência Meteorológica do país (JMA, na sigla em inglês) emitiu alerta máximo às cidades de Ibaraki e Tochigi devido a mais previsões de chuvas fortes, inundações e deslizamento de terras. Nas áreas mais afetadas, a quantidade de chuvas em apenas 24 horas foi o dobro do esperado para todo o mês de setembro.

Imagens aéreas mostraram uma ampla faixa da cidade debaixo d'água. As chuvas vieram na esteira da tempestade tropical Etau, que causou enchentes e deslizamentos em outros lugares na quarta-feira.

Cerca de 120 pessoas já foram resgatas. Outras 100 pessoas ficaram presas no segundo andar de um supermercado inundado e mais 80 em uma casa de repouso.

As pessoas que saíram de suas casas estão abrigadas em escolas, centros comunitários e outras áreas mais seguras. O exército tem levado alimentos, cobertores e água para cerca de 780 pessoas em várias comunidades. Fonte: Associated Press.

Ao menos oito pessoas morreram após fortes enchentes em Tbilisi, capital da Geórgia, e outras 10 estão desaparecidas. As inundações atingiram também o zoológico da capital e destruiu os locais de habitações dos animais, o que levou tigres, leões, hipopótamos, ursos, lobos e outros animais a escaparam do zoológico. As autoridades alertaram os moradores da região a ficarem dentro de casa e saírem apenas em caso de emergência.

Um hipopótamo escapou, mas foi encurralado em uma das principais praças da cidade. Em seguida, foi alvo de uma arma com tranquilizante, disse o zoológico. Alguns outros animais também foram apreendidos, mas ainda não foi divulgado quantos estão soltos.

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De acordo com o zoológico, uma das pessoas que morreram por causa das inundações foi o tratador, Guliko Chitadze, que perdeu um braço em um ataque de um tigre no mês passado. As fortes chuvas e os ventos atingiram Tbilisi durante a noite e danificou dezenas de casas. Fonte: Associated Press

Pelo menos 52 pessoas morreram hoje, quando um alagamento provocado por fortes chuvas arrasou casas de uma localidade colombiana no meio da noite. O desastre ocorreu por volta das 3h (hora local) na localidade de Salgar, departamento (Estado) de Antioquia, 265 quilômetros a noroeste de Bogotá.

"Temos informação de que várias crianças ficaram sem seus pais, que estão sozinhas", disse o presidente Juan Manuel Santos, que viajou até o lugar da tragédia. "O Instituto Colombiano de Bem-Estar Familiar enviou pessoal para cuidar desse menores e vamos deixá-los em um lugar especial", explicou.

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A Unidade Nacional para a Gestão do Risco de Desastres informou, em sua conta no Twitter, que o número de mortos chegou a 52. Há pelo menos 30 feridos, mas as autoridades não informaram se há desaparecidos.

Os moradores acordaram com um forte estrondo. Muitos apenas conseguiram reunir os parentes para tentar fugir do alagamento, que inundou as casas. O presidente disse que o Estado reconstruirá as casas daqueles que ficaram desabrigados. O aqueduto do povoado ficou parcialmente destruído e também será refeito, segundo Santos. Os familiares de cada vítima receberão 16 milhões de pesos colombianos (US$ 6.620).

Foi decretada calamidade pública no município de Salgar. O general José Ángel Mendoza, autoridade policial da região, disse que a destruição do aqueduto inundou mesmo áreas que não eram consideradas de risco no povoado. Ele pediu a autoridades o envio de água e alimentos, para lidar com a emergência.

O povoado de 18 mil habitantes fica em uma das principais regiões cafeteiras da Colômbia. O ex-presidente Álvaro Uribe, que passou boa parte de sua infância em Salgar, chegou ao povoado para acompanhar a ajuda à área. Ele pediu que empresas públicas e privadas colaborem para lidar com a crise. Fonte: Associated Press.

Inundações causadas por chuvas incomumente fortes bloquearam estradas, provocaram apagões e ameaçam várias comunidades na região do deserto do Atacama na madrugada desta quinta-feira.

Meios de comunicação locais informaram que duas pessoas morreram na cidade costeira de Chañaral. Pelo menos 24 estavam desaparecidas em comunidades afetadas pelas inundações, informou o vice-ministro do Interior, Mahmud Aleuy.

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O governo declarou estado de exceção na região na quarta-feira, o que significa que o controle da área passa para a Forças Armadas, que devem assegurar a ordem pública. A presidente Michelle Bachelet sobrevoou as áreas inundadas na tarde de quarta-feira.

Tempestades e chuvas torrenciais que tiveram início na terça-feira causaram o transbordamento do rio Copiapó e levaram à retirada da população de algumas áreas por causa do temor de deslizamentos. As águas chegaram até o hospital de Copiapó, segundo mostram imagens de televisão.

Helicópteros tiveram de retirar pessoas que moram nas proximidades da margem do rio porque as estradas estavam bloqueadas. Algumas pessoas se negaram a abandonar suas casas.

A mineradora estatal Codelco informou que suas operações na área foram suspensas temporariamente, em razão do bloqueio das vias que levam a algumas minas, mas seus depósitos, o que inclui a maior mina aberta de cobre do mundo, não foram afetados.

O ministro do Interior Rodrigo Penailillo disse que o estado de exceção foi declarado para facilitar a liberação dos recursos necessários para resgatar as pessoas afetadas pelas inundações. Fonte: Associated Press.

A Agência Nacional de Águas (ANA) acusou o consórcio Energia Sustentável do Brasil (ESBR), dono da hidrelétrica de Jirau, de não ter executado todas as obras exigidas da empresa para evitar novas inundações do Rio Madeira. Em fase de conclusão, Jirau está localizada a cerca de 120 quilômetros de Porto Velho (RO).

Em ofício encaminhado em 26 de janeiro para o consórcio de Jirau, o presidente da ANA, Vicente Andreu, diz que "a não implementação integral das medidas estruturais de proteção contra inundações de responsabilidade dessa empresa (ESBR)" passou a exigir "medidas adicionais para atender às condicionantes de proteção das infraestruturas e localidades a montante (acima) do reservatório da hidrelétrica Jirau".

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Por causa dessa situação, declara Andreu, a ANA decidiu adotar "regras operativas excepcionais e transitórias de operação da hidrelétrica Jirau para a cheia de 2015, até que as medidas de proteção definitivas" sejam implementadas pelo consórcio. Segundo o presidente da ANA, tais medidas estão previstas desde abril de 2009, quando a agência publicou a resolução que estabelece as regras de operação da usina.

No ano passado, várias cidades de Rondônia ficaram debaixo d’água e deixaram milhares de pessoas desabrigadas, por causa da pior cheia dos últimos cem anos. À época, houve troca de acusações entre os donos de Jirau e de Santo Antônio, a segunda hidrelétrica em fase de conclusão no Rio Madeira, por causa dos desentendimentos a respeito do controle de águas em suas barragens.

As chuvas deste ano estão mais fracas, mas permanecem acima da média histórica e já causam estragos na região de Porto Velho. A Secretaria Municipal de Projetos Especiais e Defesa Civil já teve de realocar mais de 200 famílias por causa de alagamentos em vários bairros. Barracas foram montadas para abrigar a população.

Como a barragem de Jirau está longe da capital, a cerca de 120 quilômetros rio acima, a preocupação com a hidrelétrica concentra-se, na realidade, em novos riscos de inundação da BR-364, estrada que liga Porto Velho a Rio Branco (AC). No ano passado, um trecho ficou totalmente alagado, isolando o Acre do resto do País. A usina chegou a ser responsabilizada.

Questionado sobre as afirmações da ANA a respeito de ações não executadas desde 2009, o diretor-presidente da Energia Sustentável do Brasil, Victor Paranhos, disse que o consórcio já tomou medidas para conter alagamentos e que, neste ano, "não há nenhuma possibilidade" de a BR-364 ser alagada.

"Isso tudo já é passado. Fizemos tudo o que tinha de ser feito, aumentamos a altura de um trecho de 30 km da BR. Até realocamos famílias que poderiam ser atingidas neste ano, mas nem isso seria necessário, porque o pico da cheia já passou e estamos longe de ter a situação crítica que vimos em 2014. Hoje há borda livre do rio superior a um metro", disse Paranhos.

As medidas contra inundações, segundo o executivo, teriam custado cerca de R$ 200 milhões ao consórcio. Apesar de dar as tarefas como concluídas, o presidente do ESBR disse que o consórcio discute com a ANA o que ainda precisa ser feito em relação a obras definitivas.

"Estamos conversando para acertar isso. Vamos apresentar um novo projeto de remanso. Mas o importante é que não existe mais nenhum risco de alguém ficar ilhado." Perguntada sobre o assunto, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) não respondeu ao pedido de entrevista até o fechamento desta edição. A ANA não comentou o caso. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Pelo menos 119 mil pessoas foram retiradas de suas casas devido às inundações que atingiram nesta sexta-feira (26) o Norte da Malásia e que levaram o primeiro-ministro, Najib Razak, a encurtar sua viagem aos Estados Unidos.

Os estados mais afetados são Kelantan, com 45.467 pessoas retiradas; Terengganu, com 34.884; e Pahang, com 32.380, de acordo com dados oficiais citados pelo jornal diário New Straits Times.

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Um porta-voz do governo anunciou que o primeiro-ministro malaio visitará Kelantan neste sábado (27). “Apesar de estar fora do país, mantive contato permanente com o Conselho Nacional de Segurança e o Comitê Nacional de Gestão e Assistência em Desastres, que me asseguraram estar fazendo todo o possível para ajudar os afetados”, disse Najib Razak em comunicado.

“No entanto, quero ver a situação pessoalmente e estar com o meu povo”, acrescentou o chefe do governo malaio.

Uma foto de Najib Razaka jogando golfe nos Estados Unidos, enquanto a Malásia é atingida por graves inundações, suscitou nesta sexta-feira muitas críticas nas redes sociais. A forte precipitação que atinge o Norte do país há mais de uma semana excedeu as previsões nos estados de Kelantan, Terengganu e Pahang, na costa noroeste da área peninsular.

Entre as pessoas que foram retiradas, estão cerca de 80 turistas que ficaram presos em um complexo turístico no Parque Nacional de Taman Negara, em Pahang, devido à subida do rio, e que foram resgatados por embarcações e helicópteros.

A Malásia encontra-se em plena estação das monções, que terminará em março.

As fortes chuvas causadas por um conjunto de tempestades no norte do Caribe mataram pelo menos sete pessoas no Haiti e causaram grandes inundações nesta terça-feira (4), informaram autoridades da República Dominicana e de Porto Rico.

Três crianças morreram em Porto Príncipe, capital do Haiti, após o muro de uma casa cair sobre eles, de acordo com a oficial de proteção civil, Nadia Lochard. Quatro outras pessoas morreram na cidade de Cap-Haitien, incluindo três que se afogaram enquanto tentavam cruzar um rio. A outra vítima aparentemente foi eletrocutada, de acordo com as autoridades. Mais de 1.200 casas em Cap-Haitien também foram inundadas.

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Na província dominicana vizinha de Monte Cristi, as autoridades retiraram várias famílias de áreas de risco depois que um rio transbordou e cortou o acesso a várias comunidades. Os funcionários de escolas cancelaram aulas em algumas áreas.

Inundações também foram relatadas em Porto Rico, forçando o fechamento de várias estradas. Um alerta de cheias estava em vigor até o início de quarta-feira. O Centro Nacional de Furacões em Miami afirmou que o conjunto de tempestades deve aumentar até quinta-feira. Fonte: Associated Press.

Chuvas e fortes ondas provocadas pelo furacão Norbert danificaram mais de 1.000 casas e obrigaram milhares de pessoas a procurarem áreas altas, em meio à tempestade que atingiu a costa da península Baixa Califórnia, no México.

O furacão Norbert foi elevado a categoria 3, com ventos de até 185 quilômetros por hora, mas continua longe do continente. Entretanto, vilas de pescadores e resorts sentiram os reflexos de sua força.

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Grandes ondas quebraram uma parede de contenção e inundaram a aldeia de pescadores Puerto de San Carlos, segundo Venustiano Perez, prefeito do município de Comondú, que engloba a vila e está localizado no norte da península.

Perez disse que 1.250 casas foram danificadas e que algumas das 2.500 vítimas levadas para um abrigo. Fonte: Associated Press

Hanói, 17 (AE) - Inundações deixaram pelo menos 34 mortos e outras 11 pessoas desaparecidas na região central do Vietnã, informaram neste domingo as autoridades locais, descrevendo o dilúvio como o pior em mais de uma década.

Imagens de televisão mostraram neste domingo casas e ruas inundadas na cidade de Hoi An e na antiga cidade imperial de Hue, ambos classificados como Patrimônio Mundial da Unesco.

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"Mais de 100 mil casas foram inundadas e o transporte rodoviário, aéreo e ferroviário foi severamente afetado em toda a região", disse um funcionário da cidade costeira de Danang, Nguyen Quang Trung, acrescentando que várias províncias centrais foram atingidas.

"A chuva continuou a cair na manhã de domingo nas províncias costeiras de Quang Ngai e Binh Dinh - onde pelo menos 20 pessoas (das 34) morreram", disse Trung, acrescentando que os danos registrados inicialmente são estimados em cerca de US$ 65 milhões.

No sábado, autoridades locais disseram que cerca de 20 mil pessoas tiveram de deixar suas casas depois de seis mortes durante as inundações, causadas por fortes chuvas. Fonte: Dow Jones Newswires.

Uma grande inundação forçou milhares de pessoas a deixarem seus vilarejos no Estado de Guzarate, no leste da Índia, onde chuvas pesadas e rios transbordados fecharam estradas e linhas de ferroviárias, disseram autoridades. Pelo menos três pessoas morreram.

Um homem foi eletrocutado na cidade de Ahmedabad, onde as pessoas estavam transitando com dificuldade pelas ruas alagadas. Mais ao sul, no distrito de Bharuch, duas pessoas morreram em incidentes relacionados com inundações.

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Quase 14 mil pessoas foram retiradas de aldeias de Bharuch, enquanto milhares de outras em outras partes de Guzarate também foram obrigadas a buscar refúgios. Fonte: Associated Press.

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