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O aumento do desemprego está provocando um acúmulo de processos na Justiça do Trabalho fluminense, afetada pela redução de recursos, com a possibilidade de prejuízos à prestação jurisdicional, disse o vice-presidente da Associação dos Magistrados da Justiça do Trabalho da 1ª Região (Amatra1), Ronaldo Callado.

De acordo com o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado em janeiro deste ano pelo Ministério do Trabalho, o estado com a maior perda relativa de vagas em 2016 foi o Rio de Janeiro, com 6,36% postos a menos em relação a 2015. Em números absolutos, perdeu 237.361 vagas. Números do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) mostram que dos 4,1 milhões de novas ações trabalhistas que deram entrada na Justiça em 2015, 371.386 ocorreram no Rio. Ao todo, 541.222 ações trabalhistas foram julgadas por 324 magistrados do Tribunal Regional do Trabalho da 1ª Região, em 2016.

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Callado destacou que o acúmulo de novas ações ocorreu no momento em que a Justiça do Trabalho do estado enfrentou cortes orçamentários de 90% no investimento e de 37% no custeio. “Tivemos que reduzir o horário de expediente, cortar estagiários que tínhamos nas varas, reduzir o número de terceirizados”.

Precarização

A expectativa é de que esse quadro possa se repetir em 2017, porque a lei orçamentária ainda não foi aprovada, lembrou. “Continuamos trabalhando com o prognóstico do ano passado, sem contar o número crescente de ações que foi  muito grande de 2015 para 2016”.

O juiz informou que 58% dessas novas ações tratam somente de verba rescisória, ou seja, o empregado é mandado embora e não recebe o que tem direito, que são as verbas de rescisão, incluindo aviso prévio, décimo terceiro salário proporcional, férias proporcionais. “Muitos não recebem as guias do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) para levantamento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) e do seguro desemprego”.

Com isso, a Justiça do Trabalho acaba ficando sobrecarregada, “porque o trabalhador tem essa Justiça como um pronto-socorro. Ele sai nessa situação e imediatamente ingressa na Justiça do Trabalho”. O corte no orçamento faz com que os magistrados e servidores trabalhem mais, com menos recursos, inclusive humanos.

Ronaldo Callado alertou para o risco que a situação pode provocar no atendimento. Se os cortes no orçamento continuarem, haverá impacto direto na prestação jurisdicional, com atraso no julgamento dos processos, devido à redução da mão de obra e à precariedade do funcionamento dos serviços. A consequência é que o trabalhador vai ter sua decisão adiada. “Com menos recursos e mais trabalho, haverá impacto direto na vida do trabalhador, que vai recorrer à Justiça do Trabalho”.

O vice-presidente da Amatra1 disse que os juízes do trabalho continuarão trabalhando “da forma que é possível”, mas advertiu que com menos condições, a prestação jurisdicional “pode ser agravada e demorar um pouco mais”.

Somente em janeiro deste ano, entraram na Justiça do Trabalho do Rio de Janeiro 17.438 novas ações, o que representa cerca de 10% a mais em relação às 15.647 ações que ingressaram no mesmo mês de 2016. Ronaldo Callado estima que se o movimento  tiver continuidade, o número de novos processos trabalhistas no estado pode fechar o ano repetindo esse percentual de aumento.

Aos 53 anos, dos quais 25 à frente do escritório que criou nos anos 1990, quando a indústria automobilística fervilhava com a chegada de novas fabricantes ao País, o advogado Agamenon Martins Oliveira diz que muitas empresas não sabem aplicar a lei, por isso são acionadas na Justiça e condenadas a pagar indenizações.

Seu escritório, o Agamenon Martins Sociedade de Advogados, com sede em São Bernardo do Campo, cidade do ABC paulista considerada berço da indústria automobilística, é um dos maiores do País que atuam exclusivamente na área trabalhista. São 80 advogados que abrem, em média, 2 mil ações por mês.

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A equipe está espalhada por 16 filiais em São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Paraná, com presença mais forte em municípios que abrigam montadoras de veículos, principal alvo de suas demandas judiciais. Além da equipe jurídica e de mais de cem funcionários administrativos, o grupo tem em seu quadro médicos, fisioterapeutas e engenheiros.

"Se um trabalhador quer abrir uma ação por sequela ou doença profissional, primeiro passa por avaliação do nosso médico ou fisioterapeuta para sabermos se a demanda tem consistência", explica Oliveira. O engenheiro ajuda a avaliar, por exemplo, se o tipo de máquina que o funcionário manuseava pode causar o problema alegado.

O advogado tem uma lista de itens que sempre se encaixam na demanda dos trabalhadores. Uma das mais comuns é o pagamento de horas extras. Um argumento bastante utilizado é o tempo que o trabalhador leva do portão da fábrica até o setor em que atua.

No caso da Volkswagen, segundo ele, pode demorar 15 minutos na chegada e mais 15 na saída. "Como já está à disposição da empresa, o funcionário tem direito a receber por esse período."

Contestado pela empresa, Oliveira alugou um helicóptero e sobrevoou as instalações da Volkswagen no horário de entrada dos funcionários. Todo o procedimento foi filmado e é incluído como prova nas ações.

Lucro

Nascido no interior de Minas Gerais, Oliveira foi morar no ABC aos 11 anos, onde o pai, um ex-boia-fria, conseguiu emprego de jardineiro na Volkswagen por meio de uma empresa terceirizada.

Ele conta que trabalhou como office-boy, auxiliar de escritório e de tesouraria, empregos que o ajudaram a pagar o curso na Faculdade de Direito de São Bernardo. Após a formatura, trabalhou na área de recursos humanos da extinta unidade da Multibrás, fabricante de produtos da linha branca.

"Logo depois, comecei a advogar e abri meu próprio escritório. Os primeiros clientes eram trabalhadores da Volkswagen indicados por meu pai", diz ele. Oliveira afirma que, no início, foi "humilhado" por advogados da montadora que o consideravam incapaz de exercer a profissão.

Atualmente, no meio jurídico e sindical, comenta-se que ele ficou rico ao cobrar 30% do valor ganho em cada causa. "Sou rico de espírito", responde, ao ser questionado sobre isso.

Oliveira tem também uma empresa de turismo - que afirma dar mais lucro do que a advocacia - e estuda abrir um Clube de Investimento e convidar trabalhadores a adquirir ações das montadoras na Bolsa de valores.

Telefonemas

 

Embora negue que tenha serviço de telemarketing, pelo menos três funcionários da Volkswagen informaram ao Estado terem sido procurados no mês passado pelo escritório. "Não sei como conseguiram o telefone de casa", conta um deles, que pede para não ser identificado. "Eles me convidaram para visitar o escritório e conhecer as possibilidades de abertura de ações."

Na porta do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC sempre há pessoas distribuindo cartões de advogados com telefones quando há muitas rescisões a serem feitas, informam dirigentes da entidade. Isso ocorre normalmente quando uma empresa realiza um programa de demissão voluntária (PDV) e as homologações são agendadas em grupos.

Em frente à fábrica da Mercedes-Benz há panfletagens constantes. Ex-funcionários da Scania informam receber e-mails de escritórios oferecendo "providências para um futuro pedido em ação trabalhista". Essas atitudes são condenadas pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), que pode punir o envolvido até com expulsão do órgão. "Nós não fazemos isso e só ligamos para pessoas que são indicadas pelos clientes", informa Oliveira. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Já entupida de processos por não conseguir reduzir estoques de anos anteriores, a Justiça do Trabalho deve contabilizar em 2016 mais de 3 milhões de novas ações, o que reforça o status do Brasil de país com o maior número de reclamações trabalhistas.

A minirreforma trabalhista apresentada pelo governo neste fim de ano deve, contudo, reduzir as queixas, pois muitos dos argumentos usados nas ações, oriundos de acordos coletivos não reconhecidos pelo Judiciário, passarão a ser lei.

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Com isso, a chamada "indústria de reclamações", como define o professor da USP, Hélio Zylberstajn, será enfraquecida. Atualmente, além da crise que fez crescer as demissões - e com elas as demandas judiciais -, há forte assédio de escritórios de advocacia para que o trabalhador recorra à Justiça.

Com telefonemas para a residência, envio de e-mails, presença nas portas das fábricas e distribuição de panfletos, esses escritórios argumentam que sempre há formas de ganhar uma ação, ainda que parcialmente. Os advogados ficam com 20% a 30% do valor recebido na ação.

Segundo o próprio ministro do Tribunal Superior do Trabalho (TST), Ives Gandra Martins Filho, sempre que o trabalhador vai à Justiça, ganha alguma coisa.

A Volkswagen, que emprega 18 mil pessoas, é uma das empresas mais acionadas na Justiça, com cerca de 30 mil processos. Entre eles, há funcionários pedindo indenização por lavarem os uniformes.

Movida pelo Ochsenhofer Aleixo Advogados, a ação alega gastos com água, sabão, energia e mão de obra. Pede para cada funcionário R$ 12 mil pelo serviço nos últimos cinco anos. Martha Ochsenhofer, sócia do escritório, justifica que "não pode ser transferida ao funcionário a obrigação de manter limpo um uniforme que é obrigado a usar".

Bancos

Juntos, os cinco maiores bancos do País - Banco do Brasil, Bradesco, Caixa, Itaú/Unibanco e Santander - respondem a cerca de 130 mil processos. Do total de R$ 17,4 bilhões pagos em ações trabalhistas em 2015, R$ 5,6 bilhões vieram dessas instituições.

O Itaú, por exemplo, foi condenado este ano a pagar R$ 3,9 milhões a uma ex-funcionária de uma rede de supermercados. O banco é emissor do cartão de crédito com a marca do varejista e ela vendia o produto em uma de suas lojas. A funcionária, que ganhava R$ 720 por mês, abriu ação contra o Itaú pedindo equiparação com o salário dos gerentes do banco. "A Justiça considerou o vínculo empregatício", diz o diretor jurídico José Virgílio Vita. Em outro caso, um ex-funcionário alegou que trabalhava 12,5 horas por dia, de segunda a domingo, sem horário de almoço. Ganhou R$ 1,6 milhão em indenização por horas extras. "O juiz desconsiderou provas", diz Vita.

Alessandro Tomao, do Santander, cita casos de reintegração porque os funcionários dirigem cooperativas, embora muitas só existam no papel. Para o professor de Direito do Trabalho da USP Nelson Manrich, muitos juízes veem as ações como forma de "corrigir injustiças" ao manter visão negativa das empresas.

Várias empresas estão reduzindo benefícios não obrigatórios "por terem receio de que sejam usados contra elas na Justiça do Trabalho", diz a diretora executiva jurídica da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Luciana Freire. Segundo ela, há uma "fábrica de pleitos trabalhistas que causa forte impacto nas empresas e atrapalha investimentos em razão do passivo trabalhista".

Na Volkswagen, de 1% a 2% da receita vai para ações trabalhistas. Na unidade da África do Sul, esse porcentual não passa de 0,2% e, na Europa, é quase zero, afirma o presidente da companhia, David Powels. "Se o Brasil não resolver essa situação, muitas empresas terão medo de investir no País."

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A reserva para ações trabalhistas no Itaú Unibanco equivale a 20% do lucro líquido deste ano. A sede tem academia, lanchonete e biblioteca, mas o uso é monitorado para que o tempo ali passado não entre na conta de horas extras.

"Acabamos com um curso de inglês antes dado em nossas salas em razão disso", diz o diretor jurídico José Virgílio Vita. O Santander adotou sistema para manter os computadores desligados fora do horário de expediente. As luzes dos escritórios são apagadas às 20h.

Uma autopeça de São Paulo oferecia café da manhã pouco antes do início do expediente. Ex-funcionários foram à Justiça pedir hora extra pelo período à disposição da empresa e ganharam. O benefício foi suspenso.

Outra autopeça do interior paulista foi acionada na Justiça para pagar hora extra pelo tempo gasto de casa até o trabalho por funcionários que viviam em cidades vizinhas e passou a contratar só moradores locais.

Em 1998, a Renault instituiu período de 40 minutos para almoço dos operários no Paraná, em troca de folga aos sábados. Após ser acionada pelo Ministério Público do Trabalho, adotará uma hora a partir de janeiro.

Segundo a procuradora Margaret Matos de Carvalho, a Renault é uma das empresas que mais violam a lei trabalhista. Para o Sindicato dos Metalúrgicos, o Ministério Público ignorou acordo aprovado pelos trabalhadores. Agora, a entidade negocia novo horário de turnos pois eles resistem a trabalhar aos sábados. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Criminosos invadiram o prédio da Justiça do Trabalho, no bairro da Imbiribeira, Zona Sul do Recife, na madrugada desta segunda-feira (5). Vigilantes do local chegaram a ser feitos de reféns pelos bandidos.

Segundo a assessoria da Justiça do Trabalho, cerca de dez pessoas participaram do crime. O objetivo dos bandidos era o caixa eletrônico do local, mas eles não conseguiram ter acesso ao dinheiro.

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Os bandidos danificaram equipamentos de informática e de segurança do prédio e fugiram com armas e coletes dos vigilantes. A Polícia Federal (PF) iniciará as investigações nesta manhã. Não há informações de pessoas presas. 

No prédio da Justiça Federal funcionam 23 varas. Por conta do acontecido, o expediente do prédio está suspenso. 

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Diante da greve dos bancos, iniciada no último dia 6 de setembro, a Ordem dos Advogados do Brasil em Pernambuco (OAB-PE) pediu a prisão da presidente do Sindicato dos Bancários de Pernambuco, Suzineide Rodrigues. No entanto, a Justiça do Trabalho negou tal solicitação. 

A juíza Mariana de Carvalho Milet, em seu despacho de 2 de outubro, considerou o pedido de prisão "medida excepcional e extrema" e que não se adequa ao tratamento jurídico que deve ser dado à greve da categoria. Em suas palavras, a magistrada explica ainda que Suzineide Rodrigues não poderia ser presa, da forma solicitada na liminar, por se tratar da primeira vez em que este juízo é solicitado nestas circunst^ncias.

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Milet ainda aponta que a medida é tomada quando nenhum dos meios de coerção existentes no ordenamento jurídico, para o cumprimento da ordem judicial, forem suficientes, o que não é o caso da paralisação da categoria. 

Na noite desta segunda-feira (3), os Bancários de Pernambuco realizarão assembleia para discutir sobre o andamento do movimento nos próximos dias. 

Com dívidas com a Justiça do Trabalho, o Santa Cruz teve suas receitas de Cota de TV bloqueadas por um magistrado da 12ª Vara. Segundo informações do blog do repórter Wellington Araújo, o tricolor estaria devendo cerca de três meses de um parcelamento que foi acordado e não poderia sofrer atraso nos pagamentos.

Em contato com a reportagem do Portal LeiaJá, o vice-presidente do clube Constantino Júnior confirmou o bloqueio das receitas de TV, porém pontuou não estar totalmente inteirado do assunto e declarou que quem estava tratando do assunto era o presidente Alírio Morais. “De fato existe essa situação. Isso é decorrência de ações judiciais antigas. Quem esta cuidando do assunto é o presidente Alírio Morais por ser tratar de uma questão judicial”, comentou o dirigente.

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Procurado, o presidente do Santa Cruz, Alírio Morais, alegou que no momento não estava podendo atender as ligações. 

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A jornalista Cláudia Cruz, mulher do deputado Eduardo Cunha (PMDB/RJ), presidente afastado da Câmara, afirmou à força-tarefa da Operação Lava Jato que recebeu uma indenização de R$ 5 milhões da Justiça do Trabalho.

De acordo com Cláudia, "esses recursos foram usados para aquisição do patrimônio pessoal da declarante". Mas a jornalista não esclareceu detalhes da origem desse dinheiro.

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Cláudia Cruz depôs no dia 28 de abril. Na ocasião, os investigadores a questionaram sobre a fortuna gasta no exterior com cartões de crédito - US$ 525,15 mil entre os dias 3 de janeiro de 2013 e 2 de abril de 2015.

Inconformados com o corte no orçamento da Justiça do Trabalho, os magistrados que atuam na área decidiram recorrer ao Supremo Tribunal Federal. Por meio da Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 5468, a Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho (Anamatra) questiona a Lei Orçamentária Anual (Lei 13.255/2016), que promoveu uma tesourada, segundo a categoria, de 90% nas despesas de investimento e de 24,9% nas de custeio no orçamento deste ano. O relator é o ministro Luiz Fux.

As informações foram divulgadas no site do Supremo Tribunal Federal.

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A associação avalia que o corte afeta a independência e a autonomia do Poder Judiciário, garantidas no artigo 99 da Constituição Federal, ao desconsiderar a proposta orçamentária do Tribunal Superior do Trabalho, que contava com parecer prévio do Conselho Nacional de Justiça. "Ao invés de um debate técnico, econômico e financeiro para realizar o ajuste do que haveria de ser aceito ou não, surgiu a proposta do relator da comissão, deputado Ricardo Barros (PP-PR, relator-geral do Orçamento de 2016), de empreender os dois cortes", afirma a entidade dos juízes do Trabalho.

Para a Anamatra, a medida "tem caráter retaliatório do Parlamento em relação à atuação do Judiciário Trabalhista, uma vez que os demais ramos do Judiciário tiveram cortes menos drásticos".

Segundo os juízes do Trabalho, a medida é uma "chantagem institucional" visando enquadrar a Justiça do Trabalho. Segundo os magistrados, o corte soa como uma advertência "acerca dos supostos 'excessos' de seus julgados em detrimento do patronato brasileiro".

Anamatra observa na Ação Direta de Inconstitucionalidade que, ao fundamentar o corte, o deputado afirmou que "as regras atuais estimulam a judicialização dos conflitos trabalhistas, na medida em que são extremamente condescendentes com o trabalhador".

Ainda segundo a ação da entidade dos magistrados do Trabalho, o parlamentar citou pontos do direito processual do trabalho e a necessidade de diminuir a demanda de litígios trabalhistas, afirmando que o cancelamento das dotações seria uma "forma de estimular uma reflexão sobre a necessidade e urgência de tais mudanças".

A Anamatra pede que o Supremo declare a nulidade, por inconstitucionalidade, dos valores do orçamento da Justiça do Trabalho constantes da Lei Orçamentária Anual de 2016. Cautelarmente, a entidade que representa os juízes do Trabalho pretende que o STF determine à União que promova em 2016 a execução de 100% de sua proposta orçamentária encaminhada originariamente pela Justiça do Trabalho - ou aplique à Justiça do Trabalho o corte linear de 15% para custeio e 40% para investimento, assim como os demais órgãos do Poder Judiciário.

Na sexta-feira, 5, o presidente Tribunal Superior do Trabalho (TST) e do Conselho Superior da Justiça do Trabalho (CSJT), ministro Antonio José de Barros Levenhagen, reuniu-se com o ministro Valdir Simão, do Planejamento, Orçamento e Gestão. Segundo informação divulgada no site do TST pela Secretaria de Comunicação Social da corte, o tema foi o orçamento da Justiça do Trabalho.

Levenhagen manifestou "a preocupação" do TST e do Conselho da Justiça do Trabalho com os valores destinados à Justiça do Trabalho na Lei Orçamentária Anual de 2016. Segundo o TST, "o ministro do Planejamento mostrou-se sensível ao problema, mas adiantou que não há a possibilidade de aprovação de créditos suplementares".

Valdir Simão, segundo o site do Tribunal Superior do Trabalho, "mostrou-se preocupado com o impacto do corte para o Processo Judicial eletrônico (PJe-JT) e pediu que o Conselho Superior da Justiça do Trabalho apresente estudos que permitam avaliar as consequências da redução da verba destinada à Tecnologia da Informação para a prestação do serviço jurisdicional".

O secretário-geral do Conselho Superior da Justiça do Trabalho, Adlei Christian Pereira, "acionou a equipe da área para fornecer os dados solicitados no menor prazo possível".

O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) determinou que o ponto dos servidores grevistas da Justiça do Trabalho do Rio de Janeiro e de Salvador seja cortado. A decisão foi proferida na sexta-feira (21) pelo conselheiro Fabiano Silveira. Apesar de reconhecer o direito de greve dos servidores, Silveira entendeu que os serviços jurisdicionais essenciais não podem permanecer paralisados.

A liminar atendeu a pedido de um advogado do Rio de Janeiro e da seccional da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) na Bahia. Na decisão, o conselheiro disse que a greve não pode justificar o descumprimento das garantias dos advogados e dos cidadãos.

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Na sexta-feira (21), o Colégio de Presidentes da OAB pediu ao CNJ providências para acabar com a greve dos servidores do Poder Judiciário da União. Segundo a entidade, a greve prejudica o exercício de defesa pelos advogados e a população.

Os servidores do Judiciário da União estão em greve há pelo menos dois meses e reivindicam, principalmente, a derrubada do veto da presidenta Dilma Rousseff ao projeto de lei que previa reajuste salarial da categoria entre 53% e 78,56%, de acordo com nível do servidor.

Os servidores rejeitam a proposta de reajuste definida na semana passada entre o Supremo Tribunal Federal (STF) e o Ministério do Planejamento. O projeto de lei do STF prevê que o aumento individual oscile entre 16,5% e 41,47% e seja pago em oito parcelas semestrais, a partir de janeiro de 2016.

Uma decisão da Justiça do Trabalho do Paraná deu à Arcos Dourados, franqueadora do Mc Donald’s no Brasil, o prazo de 15 dias para tirar os funcionários com menos de 18 anos de atividades perigosas ou insalubres, como limpeza de chapas e fritadeiras e coleta de lixo.

A ação foi movida pelo Ministério Público do Trabalho no Paraná (MPT-PR) e deferida, parcialmente, na última segunda-feira, pelo juiz do trabalho Paulo José Oliveira de Nadai, da 17ª Vara de Trabalho de Curitiba.

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A empresa tem prazo de 15 dias para remanejar esses funcionários sob pena de pagar multa de R$ 500 por estabelecimento irregular. O juiz também condenou o McDonald’s a pagar R$ 400 mil por danos morais coletivos. Na sentença, o juiz afirma que "inúmeras violações foram constatadas e reconhecidas judicialmente, dentre elas a exposição de menores a riscos decorrentes de contato com agentes biológicos e a queimaduras". A decisão abrange a operação da Arcos Dourados em todo o País, mas a empresa pode recorrer.

Segundo o juiz, "nem todos os empregados sofreram violações, mas inúmeros menores prestaram e prestam serviços em condições irregulares, como constatado no curso da instrução desse processo".

Em nota, a companhia disse "que não tem por prática comentar processos judiciais em andamento". Mas afirmou, sem dar detalhes, "que o laudo técnico elaborado pelo perito do juízo no caso concreto foi favorável às práticas da empresa no que diz respeito ao trabalho em chapas e fritadeiras". A empresa está avaliando as medidas judiciais que serão adotadas.

Campanha

A ação civil pública foi ajuizada pela procuradora regional do trabalho Margaret Matos de Carvalho em setembro de 2013, em parceria com a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Turismo e Hospitalidade (Contratuh) - entidade que, desde o início deste ano, vem fazendo uma campanha contra as condições de trabalho do McDonald’s no Brasil.

Dos 50 mil funcionários da Arcos Dourados no País, o presidente do Contratuh, Moacyr Roberto Tesch Auersvald, estima que 50% tenham menos de 18 anos. A legislação brasileira permite que jovens trabalhem a partir dos 14 anos na condição de menores aprendizes. "Nós apoiamos o primeiro emprego do jovem menor de idade, mas não concordamos que ele seja explorado em atividades insalubres e perigosas", diz o sindicalista.

Em comunicado publicado em seu site, o MPT-PR informou que vai recorrer da decisão do juiz para pleitear o deferimento das demais providências pedidas na ação, como a proibição do uso de facas e do manuseio de dinheiro por parte dos funcionários com menos de 18 anos de idade. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Na manhã desta segunda-feira (6), o Ministério Público do Trabalho (MPT) em Pernambuco divulgou, através de sua assessoria, que pedirá à Justiça do Trabalho nova interdição à empresa de telemarketing Contax. No mês de janeiro, a instituição ficou dois sem funcionar após fiscalização do Ministério do Trabalho e Emprego detectar inúmeras irregularidades, como falta de higiene no ambiente de trabalho, assédio moral por parte dos supervisores, falta de equipamentos de proteção individual, entre outras questões.

A Contax retornou às atividades a partir da concessão de liminar da Justiça do Trabalho, em decisão da 14ª Vara do Trabalho do Tribunal Regional do Trabalho da 6ª Região. Para o Ministério Público do Trabalho, a liminar deve ser revogada, pois a empresa continua com as mesmas práticas que levaram à interdição. “Temos uma longa lista de irregularidades que se perduram ao longo do tempo, estando mais do que comprovado que a empresa não tem buscado cumprir regras mínimas de proteção ao trabalhador”, garantiu a procuradora do Trabalho Melícia Carvalho Mesel, à frente do caso. 

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Ações básicas, como o fornecimento de água própria para o consumo, seguem como pendência da Contax, de acordo com a procuradora. “Segundo relatório de interdição, (a empresa) apresenta alta rotatividade de trabalhadores que, por não suportarem as condições laborais, acabam pedindo demissão”, apontou Melícia Mesel, ao afirmar que o fato de a empresa ser a maior empregadora do município não a autoriza a funcionar sem respeitar as leis.

Durante a fiscalização, realizada de janeiro de 2010 a maio de 2013, ficou constatado o alto grau de adoecimento dos profissionais da Contax. Na unidade de Santo Amaro, 35 mil atestados foram apresentados pelos funcionários. Além disso, vários afastamentos e também o fato de a Contax não emitir Comunicados de Acidentes de Trabalho (CATs).

A Justiça do Trabalho realizou o julgamento de liminar solicitada pelo Ministério Público do Trabalho em Pernambuco (MPT-PE) contra a empresa Ferreira Pinto & Cia Ltda. A empresa do ramo de material de construção é acusada de fazer o pagamento de salário fora dos contracheques.

O MPT-PE pediu que a Ferreira Pinto parasse de pagar salários “por fora”. A Justiça estipulou, em caso de descumprimento, multa diária no valor de 1/30 do salário mínimo vigente à época em que for praticado o ato por cada empregado que não teve sua remuneração integral incluída no contracheque. 

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De acordo com o MPT-PE, a prática de deixar de incluir nos contracheques valores efetivamente pagos implica em não recolher contribuição previdenciária, Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) e imposto de renda. Trata-se, então, de uma tentativa de burlar as obrigações fiscais e trabalhistas. 

O órgão aguarda o julgamento em definitivo do caso. Outro ponto solicitado no processo é o pagamento de indenização por dano moral coletivo no valor de, no mínimo, R$ 500 mil.

O caso – O MPT-PE recebeu a denúncia no dia 16 de junho de 2013. Segundo o órgão, a procedência do caso foi evidenciada em depoimentos colhidos com ex-funcionários da empresa.

Após constatar a prática de sonegação, o MPT propôs a assinatura de Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) em agosto de 2014, mas a Ferreira Pinto não teria se manifestado. O MPT entrou com Ação Civil Pública, em 14 de janeiro de 2015.

O Colégio Adventista do Recife foi obrigado a reintegrar uma professora, que foi demitida por estar grávida. A decisão se deu graças a uma medida judicial obtida pelo departamento jurídico do Sindicato dos Professores de Pernambuco (Sinpro-PE), A determinação da Justiça do Trabalho foi proferida pela Juíza da 14ª Vara do Trabalho do Recife, Roberta Correia Monteiro.

A educadora lecionava na instituição desde o mês de janeiro deste ano. Segundo a professora, a instituição rescindiu o contrato no dia 27 de junho, após a mesma informar à direção que se estava grávida. A demissão desrespeita a Convenção Coletiva de Trabalho do setor privado de ensino e a Constituição Federal, que determina que a docente gestante tem garantido o emprego a partir do primeiro mês de gravidez até seis meses após o parto.

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De acordo com o Sinpro, a Justiça ordenou o retorno imediato da professora à função exercida, com o pagamento dos salários vencidos no período que se manteve afastada dos seus serviços, sobre pena de aplicação de multa diária caso a escola desrespeite a ordem judicial. O LeiaJá entrou em contato com o Colégio, porém não obteve retorno.

A Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (EBCT) foi multada pela 6ª Vara do Trabalho de Campinas em R$ 2 milhões por manter carteiros em condições insalubres de trabalho. A penalidade se refere a danos morais coletivos e atende à ação civil pública do Ministério Público do Trabalho, que teve como base denúncias do sindicato da categoria na região de Sorocaba.

Embora ainda caiba recurso, a decisão proferida pela juíza substituta Carolina Sferra Croffi em abril, mas divulgada na sexta-feira (16), é válida para todo o País e obriga que as garantias fixadas em editais de concursos públicos sejam respeitadas.

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De acordo com denúncias do sindicato, os carteiros percorrem longas distâncias carregando peso em excesso, já que cada trabalhador percorre, em média, 15 quilômetros levando nos ombros peso de até 12 quilos, o que, conforme a denúncia, viola o edital de concurso, que prevê percurso de 7 quilômetros por dia e limite máximo de peso de 10 quilos para homens e de 8 para mulheres.

A sobrecarga de trabalho, segundo dados levantados pelo Ministério Público do Trabalho, indicam o afastamento, por doença, em todo o país, de 9 mil funcionários da EBCT. Outros 4,5 mil teriam sido aposentados por invalidez.

Na denúncia do MPT à Justiça trabalhista, o procurador do Trabalho, Gustavo Rizzo Ricardo, considera que, "para os Correios, seus funcionários são verdadeiras máquinas, que podem ser usadas até que se 'quebrem' devido ao desgaste físico e psicológico, para que depois sejam afastados pelos mais diversos problemas de saúde, tudo de forma consciente e deliberada".

A juíza estabeleceu também que as decisões devem ser cumpridas em 30 dias após sua publicação, independente do trânsito em julgado. E que, caso isso não ocorra a empresa terá de arcar com multa de R$ 30 mil por infração e por constatação de irregularidade em todo o país, até o limite de R$ 10 milhões.

Em seu despacho estabeleceu, ainda, que em cada setor da empresa (agências de atendimento ao público e de distribuição interna) sejam fixadas duas cópias da sentença para viabilização da fiscalização de sua decisão.

A assessoria de imprensa da EBCT informou por email que "os Correios, até o momento, não foram notificados da decisão. Após a empresa ser oficialmente intimada serão analisadas as medidas judiciais cabíveis".

A juíza Ana Beatriz do Amaral, da 13ª Vara do Trabalho de Brasília, decidiu manter decisão que reconheceu dupla maternidade de um casal homoafetivo, e concedeu licença integral para a funcionária do Banco do Brasil Fabiane Leite acompanhar os cuidados da companheira com os trigêmeos, fruto de fertilização.

Fabiane entrou com recurso na Justiça do Trabalho para garantir a licença maternidade de 120 dias, prorrogados por mais 60, além de salário integral, para auxiliar na amamentação e nos cuidados dos três recém-nascidos de sua companheira, Ana Cristina Araújo. Ela recorreu à Justiça por ter reconhecido licença-paternidade de cinco dias.

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Na decisão tomada nessa sexta-feira (9), a juíza entendeu que existem novos modelos de constituição de famílias e que o sistema jurídico não consegue acompanhar as mudanças, gerando lacunas normativas. “A conceituação de família vem sofrendo alargamento ao longo dos tempos, com profundas alterações em sua constituição, não estando mais adstrita a uma única estrutura, mas com modelos alternativos de convivência, sendo entrelaçada por unidades diversas”, disse.

Para a juíza Ana Amaral, “essas modificações e pluralidades não podem deixar na orfandade jurídica os novos núcleos que surgiram. Famílias monoparentais, pluriparentais, recompostas ou mosaicos, todas as formações familiares devem ser respeitadas e são dignas de tutela, pois são norteadas pelo ideal da felicidade”.

A partir desta terça (17), diversos alunos de escolas públicas receberão a visita de magistrados do trabalho que irão esclarecer dúvidas dos estudantes sobre temas como direitos trabalhistas e ética. Os alunos também apresentam números artísticos sobre os assuntos tratados, que facilitam a conscientização por meio do aprendizado lúdico.

A visita funciona como complemento às ações didáticas que já são implementadas pela Justiça do Trabalho no nível nacional. Livros sobre Segurança do Trabalho, Ética e Cidadania, editados no formado de gibis, são distribuídos em instituições de ensino de todo o Brasil com o objetivo de aproximar os jovens que chegam cada vez mais cedo ao mercado de trabalho. O projeto Trabalho, Justiça e Cidadania visa disseminar cultura e educação trabalhista em escolas do Recife.

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Programação completa

17/09 das 14h às 17h: Escola Pedro Celso

01/10 das 14h às 17h: Escola Doutor Fábio COrrêa

08/10 das 14h às 17h: Escola Governador Carlos de Lima Cavalcanti

22/10 das 14h às 17h: Escola Embaixador Gilberto Amado

CARUARU (PE) - A Justiça de Pernambuco realiza até a próxima sexta-feira (30), um leilão para cobrar dívidas trabalhistas. Quem ganhou um caso e ainda não recebeu o dinheiro, poderá ter o processo facilitado com a renda arrecadada no evento. O leilão será promovido em todas as varas do Estado pelo Conselho Superior da Justiça do Trabalho e faz parte da Semana de Execução. Segundo o juiz Rafael Val Nogueira, as dívidas em Pernambuco chegam a R$ 1 bilhão.

Em Caruaru e nas Varas do interior do estado, o leilão ocorre nesta quinta-feira (29). Os bens que serão leiloados no Estado são de devedores condenados a pagar alguma verba trabalhista como empresas e pessoas físicas. Nos lotes tem desde roupas a aparelhos de ar condicionado, máquinas de costura, terrenos e apartamentos, com valores que variam de R$ 120 a R$ 10 milhões, que somados chegam a R$ 130 milhões em produtos. Os objetos que vão a leilão em Caruaru podem ser conferidos pelo site do TJPE .

Qualquer pessoa pode participar do leilão, basta que seja apresentado os documentos de identidade, CPF e comprovante de residência. No caso de pessoas jurídicas, além dessa documentação, é preciso levar o contrato social da empresa. Em Caruaru, os leilões acontecem na 1ª Vara do Trabalho, localizado na Avenida Agamenon Magalhães, no Bairro Maurício de Nassau.

Antes de o Santa Cruz estrear, no Campeonato Brasileiro da Série C, contra o Cuiabá, no domingo (7), os tricolores passaram por um sufoco. Na noite dessa sexta-feira (5), o departamento jurídico do clube tricolor entrou com um mandado de segurança contra a ação da Justiça do Trabalho que impedia o tricolor de disputar qualquer competição.

O Cuiabá e os árbitros da partida, inclusive, haviam sido notificados e não viajariam para o Recife, onde vão para o jogo diante a equipe pernambucana. E, com o esforço dos advogados, o clube conseguiu reverter a determinação da Justiça do Trabalho.

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Tudo começou na tarde da quinta, a Confederação Brasileira de Futebol recebeu uma intimação da 11ª Vara federal. Na notificação pedia a exclusão da equipe pernambucana da Série C. Tudo por conta de um débito referente ao não pagamento de contribuições previdenciárias (IAPAS, atual INSS) nos idos de 1989. Segundo a assessoria do clube a dívida gira em torno de R$ 80 milhões.

SALVADOR - A empresa Adinor Indústria e Comércio de Aditivos foi condenada por danos morais, pelo Tribunal Regional do Trabalho da 5ª Região (BA), por usar câmera de vigilancia em banheiro unissex da empresa e gravar os funcionários no ambiente. O processo correu na Justiça do Trabalho desde 2007 quando foi feita a queixa. A empresa foi obrigada a pagar R$200 mil para dois empregados que moveram a ação.

O relator do caso, ministro Alexandre Algra Belmonte, disse que embora seja certo que em 2003 o capital social da empresa era mesmo de R$ 700 mil, não há prova de que seu patrimônio hoje coincida com o que foi declarado. De acordo com o ministro, não será possível estabelecer um teto já que outos funcionários também podem mobilizar ações na justiça. No decorrer do caso,  os patrões acusaram os empregados de extorsão, mas esse argumento não foi mantido dianto da perícia do Tribunal.

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