Tópicos | Lesão corporal

Um homem foi espancado, na noite da última terça-feira (7), após ser flagrado se masturbando durante culto religioso de uma igreja evangélica localizada na cidade de Arapiraca, no estado de Alagoas.

De acordo com a Polícia Militar, agentes foram acionados para uma ocorrência de ato obsceno e lesão corporal. Quando os policiais chegaram ao local, o suspeito estava contido por populares, que já o haviam espancado.

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Segundo os fiéis que estavam presentes na igreja, o homem expôs seu órgão genital e começou a se masturbar na igreja. Com isso, ele foi expulso do local, porém continuou a se masturbar na rua, o que teria provocado a revolta de pessoas que presenciaram o ato.

Após a intervenção policial, o homem foi levado para a delegacia por policiais do 3º Batalhão de Polícia Militar (3º BPM). Um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) foi registrado.

Na cidade de Ribeirópolis, Agreste de Sergipe, um homem foi preso após agredir fisicamente suas duas enteadas. De acordo com a Polícia Civil do estado, o suspeito, que chegou a morder o rosto de uma das crianças, responderá por violência doméstica e lesão corporal.

Segundo as investigações, os agentes conseguiram localizar o homem, de identidade ainda não revelada, após denúncias que indicavam que as agressões eram realizadas na residência da família. 

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Órgãos de proteção dos direitos das crianças foram acionados para acompanhar o caso. As duas vítimas foram levadas a uma unidade hospitalar da região para receber os devidos cuidados médicos.

A Polícia Civil de Sergipe, que prendeu o homem em flagrante, reforçou que, em casos semelhantes, a sociedade deve informar aos órgão responsáveis e a Polícia através do Disque-Denúncia 181 ou 190. 

Um bebê de 11 meses foi internado em uma unidade pública de saúde em Caruaru, no Agreste de Pernambuco, após ser vítima de agressão. A autora do crime foi a madrasta, uma mulher de 22 anos, que cuidava da criança à ocasião. O caso aconteceu na última segunda-feira (2), na Vila do Rafael. A Polícia Militar atendeu a ocorrência a pedido da mãe da criança. 

Policiais do 4º BPM faziam ronda nas imediações e foram abordados pela genitora, que estava com a criança no colo, alegando ter notado sinais de espancamento e apontando a madrasta, atual companheira do ex-marido, como responsável pelo crime. 

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"Chegando à residência da agressora, ela foi encontrada com fortes sintomas de embriaguês e ao ser questionada sobre os hematomas encontrados na vítima, se tornou agressiva e passou a agredir o efetivo com palavras grosseiras", disse a PM por meio de nota. 

Por causa da gravidade dos hematomas, o bebê precisou ser levado ao Hospital da Restauração, no Recife, ainda na segunda-feira (2). Já a suspeita foi apresentada na Delegacia de Polícia Civil e será indiciada por lesão corporal. Confira a nota da Civil: 

“A Polícia Civil de Pernambuco informa que prendeu em flagrante delito, por meio da Delegacia de Caruaru, no dia 02 de janeiro, uma mulher de 21 anos. A autora foi autuada pela Lesão Corporal por Violência Doméstica/ Familiar e Maus Tratos que vitimou uma criança de 11 meses, foi encontrada com hematomas pelo corpo, em uma residência no bairro Sítio Rafael, zona rural de Caruaru. A autora foi levada à delegacia para realização dos procedimentos cabíveis”. 

 

Os promotores de Justiça Evelyn Moura Virginio Martins e Josmar Tassignon Júnior, da cidade de Porto Feliz (interior de São Paulo) denunciaram o empresário Thiago Brennand, 42, pelo crime de lesão corporal em virtude das agressões praticadas contra o garçom Vitor Igor Rodrigues Machado, 26, que trabalha em uma unidade do restaurante Fasano dentro de um condomínio fechado em que o acusado possui uma residência.

Thiago Brennand é acusado dos crimes de estupro, cárcere privado, ameaça e lesão corporal por mais de dez mulheres. Ele foi encontrado pela Interpol na última quinta-feira, 13, em Abu Dhabi, onde aguarda o processo de extradição para o Brasil. Ele possui contra si duas ordens de prisão preventiva, uma delas da juíza da 6ª Vara Criminal de São Paulo, Érika Mascarenhas, e outra do juiz da 1ª Vara de Porto Feliz, Jorge Panserini.

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De acordo com a denúncia do caso de Vitor Machado, no dia 11 de março o garçom estava saindo de moto do condomínio no final de seu expediente, 11 quando passou na frente da garagem de Brennand. Ele chegou a parar por alguns instantes, mas, como o veículo do empresário não saiu da garagem, retomou o trajeto.

Instantes depois, Machado afirma que foi interpelado por Brennand, que dirigia um veículo da marca Land Rover. O empresário teria colocado o carro na frente da moto, fechando o garçom, e exigido que ele descesse da moto, alegando que ele estava pilotando com excesso de velocidade.

O Ministério Público afirma que o acusado agrediu fisicamente o garçom "com um tapa no rosto e esganadura", chamou-o de "vagabundo" e ameaçou proibir sua entrada no condomínio. Em entrevista concedida ao Estadão em setembro, Machado afirma que levou socos na testa, no olho, no nariz - que sangrou - e na nuca, e que precisou ser trocado de função pelo restaurante para preservar sua integridade.

O garçom registrou boletim de ocorrência no dia dos fatos e também passou por perícia junto ao IML (Instituto Médico-legal), que documentou as marcas das lesões.

Como a pena máxima pelo crime de lesão corporal leve é de um ano, o processo tramita perante o Juizado Especial Criminal de Porto Feliz. No mesmo ato em que ofertou a denúncia, o Ministério Público rechaçou a possibilidade de transação penal - espécie de "acordo" feito com o órgão, no qual o acusado presta serviços à comunidade ou paga uma multa em troca do arquivamento da ação - com base nos registros criminais que pesam contra Brennand.

Ele é descrito pela Promotoria como "alguém que se vê acima das leis e da ordem e que propala inocência num contexto de fantasiosa e insubsistente perseguição".

Um homem de 41 anos foi preso na noite dessa quinta-feira (17) após atirar na companheira duas vezes, durante uma discussão. O caso aconteceu em frente a um bar que a mulher frequentava com os amigos, na avenida Dezessete de Agosto, bairro do Parnamirim, Zona Norte do Recife. A vítima, de 21 anos, foi encontrada por policiais civis com perfurações de arma de fogo nas pernas. O autor dos disparos foi preso ainda no local do crime. 

Os tiros foram efetuados em via pública, em frente ao estabelecimento comercial que, segundo testemunha ouvida pelo LeiaJá, estava cheio. Boa parte dos clientes nas áreas externa e interna correram para as dependências restritas do restaurante, em uma tentativa de proteção. Uma viatura da Polícia Civil estava nas imediações e pôde acompanhar a situação de imediato. 

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“Estava tudo tranquilo, sem problema algum. Por volta das 23h15, a gente ouviu um barulho seco, de tiro, e logo depois um outro. O pessoal gritou e correu, fomos para a parte interna, esperando que as coisas se acalmassem e tudo aconteceu muito rápido. Quando fomos para fora, a polícia (que estava por perto) já tinha conseguido interceptar o rapaz autor dos disparos. Ela estava viva”, disse a testemunha, que não quis se identificar. 

De acordo com a nota da polícia, segundo outros relatos, “a vítima estava em um bar com amigos e o autor teria chegado, iniciando uma discussão. Ao sair do bar, o autor teria entrado no seu veículo e pego uma arma de fogo, voltando e realizando disparos contra a vítima”. O nome da mulher e o seu estado de saúde não foram revelados. Especulações de testemunhas mencionaram que o homem teria ido buscar um aparelho de telefone seu sob posse da companheira.

A vítima foi encaminhada a uma unidade hospitalar e o autor encaminhado ao Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), para realização dos procedimentos cabíveis.

O Cuiabá rescindiu contrato com o meia Clayson, que está sendo acusado de lesão corporal por uma jovem. De acordo com o clube mato-grossense, assim que teve ciência, na quarta-feira (8), do boletim de ocorrência registrado contra o jogador, ele deixou o grupo que enfrenta o Santos nesta quinta (9).

O jogador teria admitido que cometeu o crime, depois de questionamentos feitos pela diretoria do Cuiabá. Ele também confirmou a versão do companheiro Rafael Grava, de que estaria em casa. Grava também é acusado das agressões. 

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Clayson é jogador do Bahia e vai ser devolvido imediatamente ao clube tricolor. Já sobre Rafael Grava, que defende a tese de que estaria em casa no momento dos fatos, o clube afirmou que vai esperar o fim das investigações para tomar uma decisão. 

Confira o posicionamento do Dourado:

O Cuiabá Esporte Clube informa que tomou ciência ontem da existência de um Boletim de Ocorrência em que os atletas Clayson e Rafael Gava são acusados de lesão corporal a uma jovem.

Ao confrontar os jogadores, a direção ouviu a confissão da participação de Clayson no lamentável episódio. Já Rafael Gava teve sua versão de que estava em casa com familiares confirmada pelo próprio colega.

O Cuiabá lamenta profundamente o ocorrido e já informou Clayson que sua conduta extracampo é inaceitável e que encerrará seu vínculo imediatamente. O atleta, que pertence ao E.C. Bahia, foi excluído ontem mesmo do grupo que enfrenta hoje o Santos, na Vila Belmiro, pela última rodada do Campeonato Brasileiro.

Em relação ao atleta Rafael Gava, o Cuiabá aguardará a conclusão das investigações para decidir qual atitude será tomada.

O clube de Mato Grosso reafirma publicamente seu repúdio a toda e qualquer forma de violência e de assédio, especialmente contra as mulheres, e contribuirá na apuração dos fatos e responsabilidades.

Um homem de 19 anos foi preso após agredir a própria mãe, de 39 anos, com socos. O caso ocorreu no município de Bom Conselho, no Agreste de Pernambuco, na quinta-feira (18).

Na Delegacia de Bom Conselho, a ocorrência foi registrada como lesão corporal por violência doméstica/familiar. O suspeito foi autuado em flagrante. 

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A mãe solicitou uma medida protetiva contra o filho. A Polícia Civil informou que as investigações continuam.

Após as acusações de agressão por parte de Pamella Holanda, seu ex-marido, o DJ Ivis, foi preso no dia 14 de julho. Já na última quarta-feira (28), o Jornal Nacional informou que a Polícia Civil do Ceará decidiu indiciar o músico pelos crimes de lesão corporal, injúria e ameaça.

Iverson de Souza Araújo, nome completo de DJ Ivis, foi denunciado pela então esposa com vídeos que comprovam as agressões tanto na delegacia quanto nas redes sociais. 14 dias após ser detido pela polícia, o músico ainda estaria respondendo a outro inquérito sobre as agressões.

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Não se sabe, no entanto, se esse segundo inquérito tem ligação com uma segunda vítima do DJ, mencionada anteriormente pelo colunista Leo Dias, que também teria prestado depoimento contra Iverson.

A defesa do DJ pede que ele responda em liberdade, alegando que não há justificativa para que a prisão preventiva seja mantida e apontando que Ivis permanece à disposição da Justiça.

Um homem de 22 anos foi preso em flagrante por espancar a própria mãe em Serra Talhada, Agreste de Pernambuco, na manhã do domingo (21). Segundo a imprensa da região, a motivação das agressões seria a descoberta de uma relação extraconjugal da mulher com um amigo do filho.

A Polícia Civil registrou a ocorrência como lesão corporal por violência doméstica. O preso será apresentado em audiência de custódia.

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De acordo com a Secretaria de Segurança Pública (SSP-BA), a capital baiana encerrou o primeiro trimestre de 2018 com queda de 22,3% em mortes violentas por latrocínio, homicídio e lesão corporal seguida de morte. Na Região Metropolitana de Salvador, a redução foi de 27,1% e no interior de 9,8%. Os dados foram comparados ao mesmo período de 2017 e, em todo o estado, a redução foi de 14,7%.

Neste ano em Salvador foram computados 285, contra 367 no ano anterior. Na Região Metropolitana, 175 contra 240 e, no interior do estado, 1.065 contra 1.181 ocorrências. Em comparação aos dados do ano passado, no mesmo período e em números absolutos em todo o estado da Bahia, 236 vidas foram preservadas segundo a SSP.

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“Este é o resultado do esforço de cada policial que trabalha 24h pensando no melhor para a população, de alguns segmentos da iniciativa privada que apoia nossas ações sociais em Bases Comunitárias e no investimento feito na contratação de novos policiais, contratação de novas estruturas e aquisição de equipamentos”, disse o secretário de Segurança Pública, Maurício Teles Barbosa.

Dois homens que tatuaram a testa de um adolescente em São Bernardo do Campo-SP com a frase 'Eu sou ladrão e vacilão' foram condenados por lesão corporal gravíssima e constrangimento ilegal. A decisão foi proferida pelo juiz da 5ª Vara Criminal de São Bernardo do Campo na última sexta-feira (16). A dupla está presa desde 9 de junho de 2017.

O tatuador Maycon Wesley Carvalho dos Reis, de 28 anos, recebeu pena de três anos de reclusão em regime inicial semiaberto por lesão corporal gravíssima e de quatro meses e 15 dias de detenção em regime inicial semiaberto pelo crime de constrangimento ilegal.

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Já o vizinho do tatuador, Ronildo Moreira de Araújo, 30, foi condenado a três anos e seis meses de reclusão em regime inicial fechado pelo crime de lesão corporal gravíssima e de cinco meses e sete dias de detenção em regime inicial semiaberto pelo crime de constrangimento ilegal. Os réus não tiveram o direito de recorrer em liberdade concedido.

Em entrevista ao G1, o integrante do Conselho Estadual de Direitos da Pessoa Humana (Condepe-SP), Ariel de Castro Alves, considerou as penas baixas para um caso tão emblemático. Segundo o conselheiro, a Lei dos Crimes de Tortura não foi aplicada. A lei prevê pena inicial no regime fechado.

Hoje com 18 anos, a vítima está internada em uma clínica desde 13 de junho de 2017 para tratamento contra o vício de crack e álcool. Ele tem passado por procedimentos para retirar a tatuagem.

A tatuagem foi filmada com o celular de Maycon e foi espalhada nas redes sociais. Na época, o adolescente estava desaparecido, sendo reconhecido por parentes que receberam o vídeo. Os acusados alegaram que puniam o jovem por tentar roubar uma bicicleta. 

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luiz Fux arquivou o inquérito por lesão corporal contra o candidato do PMDB à prefeitura do Rio de Janeiro, Pedro Paulo, aberto a pedido da Procuradoria Geral da República (PGR) em fevereiro deste ano.

A investigação teve início depois que se tornou pública denúncia de agressão feita pela ex-mulher do candidato, Alexandra Marcondes, em 2010. No fim do ano passado, quando o caso foi divulgado, Alexandra mudou a versão de que Pedro Paulo a atacou e disse que o ex-marido apenas se defendeu de ataques dela. Alexandra disse ter agredido Pedro Paulo ao descobrir que tinha sido traída.

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Neste segundo dia de campanha, Pedro Paulo, afilhado político do prefeito Eduardo Paes, comemorou a decisão de Fux. O ministro atendeu a pedido da própria procuradoria, que aceitou a sustentação da defesa de que as lesões corporais encontradas em Alexandra, em perícia do Instituto Médico Legal (IML), eram decorrentes de atitude defensiva de Pedro Paulo.

"Recebo com enorme satisfação a decisão do Supremo Tribunal Federal. Ninguém mais do que eu gostaria que a história fosse esclarecida e a justiça fosse feita", afirmou Pedro Paulo em nota divulgada na manhã desta quarta-feira, 17. Pedro Paulo disse ter sido vítima de "acusações levianas e irresponsáveis". "Apesar dos pré-julgamentos injustos a que fui submetido, sempre tive confiança de que a minha inocência seria provada", disse o candidato. Ele lamentou que a família tenha sofrido, durante dez meses, "exposição excessiva". A denúncia de agressão feita por Alexandra causou grande desgaste na pré-candidatura de Pedro Paulo, no fim do ano passado, mas Paes e o PMDB-RJ insistiram no nome do deputado, ex-secretário de Coordenação de Governo do município. Pedro Paulo concorre à prefeitura em coligação formada por 15 partidos.

O Ministério Público Estadual (MPE) apresentou denúncia criminal contra o empresário Lirio Parisotto, de 62 anos, por agressão contra a atriz e modelo Luiza Brunet, de 54. A informação é do portal G1. Segundo o texto, citando como fonte o promotor Carlos Bruno Gaya da Costa, do Grupo de Atuação Especial de Enfrentamento à Violência Doméstica (Gevid), a denúncia é por lesão corporal e pede responsabilização do empresário nos termos da Lei Maria da Penha.

A denúncia é acompanhada de dois laudos do Instituto Médico-Legal que comprovam agressões no corpo da modelo, um deles de dezembro de 2015. Brunet sustenta ter sido agredida pelo ex-marido pela última vez em maio passado, no apartamento de Parisotto em Nova York, durante uma viagem.

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Ela sofreu fratura em quatro costelas e afirma ter levado socos e chutes durante o espancamento. Ao promotor, Brunet entregou uma série de fotos com hematomas da agressão - em uma delas, o olho estava roxo após um soco - e relatou outros dois episódios em que teria apanhado do ex-marido.

Ao MPE, Parisotto negou as acusações e afirmou que havia sido agredido "muitas vezes" pela modelo. O empresário afirmou que tinha testemunhas que poderiam comprovar que ele também era vítima de agressões da ex-mulher, e citou episódio ocorrido em 2015, durante uma viagem de barco da Turquia para a Grécia.

A reportagem não conseguiu, na noite de segunda-feira (25) contato com o criminalista Celso Vilardi, defensor do empresário no caso. Para que se torne réu, é preciso que a Justiça aceite a denúncia feita pelo promotor do Gevid.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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Uma discussão na agência do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) em Bairro Novo, na cidade de Olinda, terminou na Polícia Federal (PF) nesta quinta-feira (9). Após ter o pedido de extensão do benefício negado pelo médico perito, o porteiro Alexandre Guedes, de 45 anos, teria tentado agredi-lo, sendo impedido pelo vigilante do local.

Alexandre admite que tentou entrar à força no local, mas ele acabou sendo autuado por mais situações. Segundo a Polícia Federal, o porteiro responderá em liberdade por tentativa de lesão corporal e ameaça de morte. “Ele teria dito que sabia a placa do carro do médico e os horários dele”, destaca o assessor de comunicação da PF, Giovani Santoro. 

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O porteiro está sem o benefício desde março. Segundo ele, sua avaliação devia ter sido feita em setembro, mas houve vários adiamentos. “Em março, o médico disse que os laudos estavam inválidos, porque eles valiam por apenas seis meses. Os especialistas renovaram meus laudos e pedi reconsideração de perícia, marcada para hoje. Fui atendido pelo médico e ele nem chegou a olhar os documentos”, acusa Guedes. 

Ao perceber que o perito havia indeferido o pedido de permanência no benefício, Alexandre teria se revoltado e precisou receber um “mata-leão” do vigilante para cessar a confusão. O porteiro está sem trabalhar desde o dia 25 de dezembro de 2014, quando sofreu um acidente de moto. Ele garante que os laudos psiquiátrico, psicológico e neurológico dizem que tem condição irreversível. O cliente trabalhava como porteiro de um hospital e o cargo não existe mais.

O médico não quis conversar com a imprensa, mas em seu depoimento à PF afirma ter analisado os exames nos quais não foram constatados problemas que comprometessem o trabalho de Alexandre. O porteiro poderá pegar de três meses a um ano de detenção. 

Recorrência -  Este é o terceiro caso em menos de 15 dias de confusão em agência do INSS envolvendo perito médico. Na última segunda-feira (6), o soldador Luís Delfino da Silva, de 45 anos, chegou a fazer um funcionário da agência de refém.

Luís Delfino dizia que o perito médico havia deixado a agência sem atendê-lo, além de denunciar ser sempre maltratado por um dos funcionários locais. Ele foi autuado por ameaça e cárcere privado.

Em Caruaru, no Agreste, no dia 31 de junho, uma vendedora autônoma de 27 anos arremessou uma pedra contra a agência após a remarcação de sua perícia. Ela foi autuada por dano contra o patrimônio da União, com penas de seis meses a três anos de detenção, pagou fiança de R$ 500 e aguarda o processo em liberdade. 

Um funcionário da TAM Linhas Áereas foi agredido por turista de São Paulo no Aeroporto Internacional do Recife/Guararapes – Gilberto Freyre na tarde do domingo (27). Segundo informações da Polícia Civil, com base no depoimento do agressor, a confusão se deu após o funcionário ter se recusado a embarcar o passageiro porque ele portava um skate. 

Durante a agressão, o funcionário da TAM caiu em cima da esteira, machucando o joelho. De acordo a delegada responsável pelo caso Verônica Azevedo, o turista alega que o funcionário puxou o bilhete dele e disse que nem o rapaz nem os seus familiares embarcariam. “Aí a briga ficou mais acalorada e o turista se descontrolou. Mas ele diz que foi em legítima defesa”, afirmou a delegada.

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As duas partes fizeram registro do caso na Delegacia do Turista. Segundo Azevedo, a agressão pode ser configurada como lesão corporal. “Também vamos ter que ouvir alguém da direção da TAM para saber se a proibição do skate procede, já que as informações que temos é de que  o mesmo skate que o rapaz estava levando, ele havia trazido”, explica a delegada. 

O turista veio a Pernambuco com a namorada e os dois filhos dela. A delegada lembra que outro motivo que teria irritado o paulista é que as crianças foram na frente e conseguiram embarcar, enquanto ele e a namorada ficaram no aeroporto resolvendo a questão.  

A assessoria da TAM informou que o turista portava um skate motorizado, conhecido como hoverboard. O equipamento não é transportado pela companhia aérea para garantir total segurança a bordo, explica a assessoria. Uma nota no site da TAM, do dia 18 de dezembro, explica que essa é uma recomendação da Associação Internacional de Transporte Aéreo (IATA). No texto, a companhia diz lamentar os eventuais transtornos que a situação possa causar.

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Nesta sexta-feira (25), a Polícia Civil divulgou o resultado das investigações sobre o caso do Agente da Companhia de Transporte e Transporte Urbano (CTTU) Felipe Aguiar, de 28 anos, que esfaqueou o comerciante Mário Francisco do Nascimento (32). O crime aconteceu durante uma discussão entre os envolvidos há cerca de um mês, no Centro do Recife.

A delegada do caso, Patrícia Domingos afirma que de acordo com o inquérito, não existem evidências que comprovem que o agente estaria com intuito de matar o comerciante. “O que diferencia o crime de lesão corporal de tentativa de homicídio é que na primeira, a intenção é apenas ferir a outra pessoa e na tentativa de homicídio, a intenção é matar. Nós não podemos afirmar que houve tentativa de homicídio, porque o próprio Felipe nega ter atacado o Mário. Ele apenas reconhece que bateu no Mario em resposta à agressão que havia sofrido. De fato, Felipe o apunhalou apenas uma vez, não temos embasamento probatório para confirmar o crime".

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Patrícia Domingos explica que de acordo com testemunhas, inclusive o próprio Mário, que o comerciante teria começado a discussão. “Apuramos , após ouvir algumas testemunhas, inclusive os envolvidos, que Mario teria começado a briga. Ele teria discutido com o agente e deu um murro em Felipe, que o perseguiu e o atacou pelas costas com um punhal." 

O inquérito foi encaminhado para a justiça e ambos responderão ao processo em liberdade. “Mário será indiciado por lesão corporal leve e desacato à autoridade e responderá por esses crimes e caso condenado, terá um ano de reclusão por cada crime. Já o agente da CTTU, se condenado, terá pena de 1 a 5 anos de reclusão por lesão corporal grave”, explicou a delegada.

A Secretaria de Segurança Urbana emitiu uma nota oficial informando que o agente da CTTU permanece afastado das ruas até a conclusão da sindicância. Confira a nota na íntegra:

“A Secretaria de Segurança Urbana informa que a Corregedoria da Guarda Municipal prorrogou em 15 dias a sindicância que apura o caso, para ouvir outras testemunhas. O agente da Companhia de Trânsito e Transporte Urbano envolvido está afastado do serviço de rua até a conclusão da sindicância.”

Policiais civis da Delegacia de Capturas realizaram no último sábado (10), a prisão de um homem suspeito de ser o autor de um duplo homicídio e uma lesão corporal grave na Zona Sul do Recife. Jovelino Anacleto dos Santos Filho, 57 anos, mais conhecido como “Nininho da capa preta”, acabou sendo encontrado pelos investigadores em um bar que mantinha na praia de Itapuama, no Litoral Sul do Estado.   

De acordo com a delegada Beatriz Gibson, titular da unidade especializada no bairro do Ipsep, ele teria cometido o crime no dia 16 de setembro de 1996. As vítimas estavam bebendo com o suspeito em um estabelecimento no bairro do Pina quando se desentenderam e começaram a discutir. Na ocasião, Jovelino sacou uma arma e efetuou vários tiros na direção dos companheiros.

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Duas pessoas morreram no local, o casal Ubiratan Alves da Silva e sua esposa Gizelma Ribeiro. Uma terceira vítima também foi atingida e socorrida para o Hospital da Restauração, área central do Recife, com um ferimento no braço. Além destes delitos, o acusado já responde na justiça por outros crimes de lesão corporal e homicídio.

Segundo a delegada, apesar dos vários processos existentes contra Jovelino, apenas um mandado de prisão preventiva está em aberto. O acusado é ex-policial civil, demitido da corporação no final de 1997. Ele seguiu para o Centro de Triagem, em Abreu e Lima, na Região Metropolitana norte do Recife. 

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