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A cidade de Belém tem sido retratada na literatura em diversos gêneros. O desenvolvimento de histórias na capital teve um crescimento nos últimos anos, com livros inspirados em ambientes, na cultura e nos personagens, reais e fictícios, da capital paraense.

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Diversos são os autores que fazem parte do acervo de livros focados na cultura do Estado. A escritora e jornalista Iaci Gomes, de 29 anos, faz parte desse núcleo de novos autores interessados em colocar nas páginas de livros a vivência em Belém misturada com ficção.

Nascida no Mato Grosso e paraense de coração, a autora lançou no ano de 2021 o livro "Nem Te Conto", reunião de contos de terror que têm como cenário Belém e outras regiões do Pará. A autora disse que escolheu o gênero terror para mostrar a cultura da região amazônica em uma categoria literária ainda não muito comum.

“Eu sou muito fã de terror. É um gênero que desde pequena me atraiu. Eu acho que o terror abre tanta possibilidade para nós. Não só o terror, mas o realismo mágico, o realismo fantástico, que são os gêneros de que eu gosto muito e que estão no 'Nem Te Conto'”, destacou.

A publicação da obra recebeu muito apoio e despertou o interesse de pessoas de outros Estados. “Foi uma surpresa muito legal. Eu já recebi alguns feedbacks. 'Eu quero muito visitar'. 'Eu quero conhecer o Utinga. 'Eu quero conhecer esse lugar que tu falas aí no livro'”.

Ainda de acordo com Iaci, a produção de conteúdos da cultura regional impulsiona o interesse do público paraense e de outras partes do país a conhecer e valorizar Belém do Pará e os demais municípios. “É uma chance de a gente mostrar para os jovens que ainda há muita cultura. Tem gente fazendo cultura sobre Belém, criando histórias e criando música. É uma cidade que está em constante desenvolvimento”, acrescentou Iaci Gomes.

Além de revelar os talentos da literatura paraense, livros são um refúgio em meio a situações difíceis, principalmente com a pandemia, ressaltou a escritora. “Procure escritores paraenses, procure editoras paraenses e valorize. Se você não puder comprar, compartilhe. A gente que lança livros independentes, a gente sabe o quanto um compartilhamento em rede social já ajuda muito”, pontuou.

Com 50 anos de literatura e teatro paraense, o escritor Edyr Augusto Proença escreveu sua primeira peça de teatro aos 16 anos. Desde então, tem dedicado a vida a escritos sobre Belém e regiões paraenses. São mais de 30 textos teatrais e 17 livros publicados. As obras do escritor contemplam poesia, crônicas, contos e romances.

Conforme explica Edyr, escrever sobre a própria terra lhe permite apresentar um novo cenário aos leitores. "Escrevo sobre minha cidade porque moro aqui. É o meu cenário que ofereço ao público", afirmou.

A falta de incentivo educacional é um problema que impede jovens de conhecer autores paraenses, acrescenta o autor. Segundo Edyr, o baixo rendimento de leitura dificulta a maneira de se expressar, e ainda há a preferência por livros estrangeiros.

“Os poucos que leem preferem comprar livros de autores internacionais e esses best-sellers estão sempre nas melhores prateleiras, onde, com exceção da livraria Fox, não há paraenses. Recomendo a audácia de comprar [livros regionais], ler e depois considerar se devem ler outro. Garanto que vão gostar”, finalizou o escritor.

Por Quezia Dias.

 

O 11º Painel do Varejo de Livros no Brasil, realizado pela Nielsen BookScan e divulgado pelo Sindicato Nacional dos Editores de Livros (SNEL), mostra que as vendas do setor cresceram 33,03% em volume e 31,14% em valor no acumulado de janeiro a novembro deste ano, em comparação a igual período de 2020. 

O resultado supera o desempenho de todo o ano passado, quando foram vendidos 41,9 milhões de exemplares, com receita de R$ 1,74 bilhão. No acumulado até agora, o varejo registrou 43,9 milhões de livros comercializados em 2021, com faturamento de R$ 1,83 bilhão, contra 32,99 milhões de unidades vendidas no mesmo período de 2020, gerando receita de R$ 1,39 bilhão.

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Para o presidente do SNEL, Marcos da Veiga Pereira, o estudo representa o otimismo que os mercados brasileiro e mundial estão vivendo. Segundo Pereira, o isolamento social imposto pela pandemia do novo coronavírus favoreceu o encontro dos leitores com a literatura e impulsionou as vendas deste ano, confirmando que o mercado se encontra em expansão.

Em entrevista à Agência Brasil, Marcos Pereira enfatizou que o resultado obtido até o momento “é espetacular''. “A gente não tinha ideia que fosse conseguir manter o crescimento ao longo do ano, nesses meses agora, em que a gente estava vendendo muito livro no ano passado. E continuamos vendendo mais do que no passado, com uma previsão de fechar 2021 perto de 25%”. Ele acredita que a curva continuará ascendente em 2022, mas não nesse nível. “Mas se a gente conseguir continuar crescendo a taxas mais parecidas com algo entre 5% a 10%, eu vou estar muito feliz, porque a gente vai estar em um mercado robusto que continua a crescer”, comenta.

Resiliência

De acordo com o levantamento, a elevada variação apurada este ano, até novembro, resulta de dois momentos diferentes do mercado livreiro: em 2020, um mercado atingido pelas medidas restritivas para conter a transmissão da covid-19 e, em 2021, um setor livreiro mais consolidado e resiliente.

O presidente do SNEL lembrou que no primeiro semestre deste ano, ocorreu uma segunda onda forte da covid, que levou várias lojas ainda a fecharem. “Eu não acho que isso vai acontecer em 2022”. Ao mesmo tempo, assinalou que há uma grande incógnita, ou indefinição, sobre o quanto as eleições e o cenário geral brasileiro podem contribuir negativamente para o setor, de alguma maneira. “Então, eu acredito que a gente precisa continuar a gerar boas notícias, para que a leitura continue em alta e as pessoas continuem interessadas em ler”.

O preço médio por exemplar praticado nos primeiros 11 meses deste ano, da ordem de R$ 41,64, apresentou redução de 1,42% em relação ao valor médio registrado de janeiro a novembro de 2020 (R$ 42,24).

Os dados do Painel são coletados diretamente do “caixa” das livrarias, 'e-commerce' e varejistas colaboradores. As informações são recebidas eletronicamente em formato de banco de dados e, após o processamento, os dados são enviados 'online' e atualizados semanalmente. O Nielsen BookScan é o primeiro serviço de monitoramento de vendas de livros no mundo, atua em dez países, e o resultado de seu trabalho contribui para a tomada de decisão das editoras. O SNEL divulga o Painel das Vendas de Livros no Brasil a cada quatro semanas.

A Bienal do Livro Rio, considerada a maior festa literária do país, terá sua 20ª edição aberta nesta sexta-feira (3), às 10h, no Riocentro, Barra da Tijuca, zona oeste da capital fluminense. A solenidade de abertura prestará homenagem ao escritor Zuenir Ventura pela importância de sua obra e por ter marcado presença em toda a história da Bienal.

Durante a cerimônia, também será homenageada pelo Sindicato Nacional dos Editores de Livros (Snel) e pela GL events, realizadores da Bienal, a ministra do Supremo Tribunal Federal (STF) Cármen Lúcia, com a entrega do Prêmio José Olympio que, desde 1983, reconhece personalidades e instituições com notáveis contribuições ao mercado editorial brasileiro. O presidente do Snel, Marcos da Veiga Pereira, disse que a ministra, "com seu histórico voto cala boca já morreu, garantiu aos autores do país a plena liberdade de publicar biografias não autorizadas, permitindo que os leitores conheçam melhor a história".

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A 20ª edição da Bienal do Livro Rio vai festejar o reencontro do público apreciador de livros. A programação foi especialmente elaborada por um coletivo curador, visando a atender aos mais diferentes gostos e estilos, com o objetivo de proporcionar reflexões e debates, de forma democrática, sobre o tema "Que histórias queremos contar a partir de agora?".

Todos os protocolos sanitários serão observados para preservar o bem-estar dos visitantes. Haverá limite de capacidade de público por turno; será necessária apresentação de comprovante de vacinação, além de uso obrigatório de máscara.

Programação

Para discutir o que as pessoas têm vivido e participar da construção dessas novas narrativas, a Bienal vai lançar a Estação Plural, reunindo autores, artistas e formadores de opinião. Este ano, estão confirmados 85 editoras e 140 selos, além de livrarias, distribuidores e lojas de comércio eletrônico, como Submarino.

A programação conta com debates sobre juventude e fé, poesia, desenvolvimento sustentável, política e democracia, feminismo, jornalismo investigativo, adaptações audiovisuais, cultura geek (fãs de tecnologia) e pop, LGBTQIAP+, saúde mental, ancestralidade e tendências do mercado literário, além da conexão de música e streaming (tecnologia de transmissão de dados pela internet, sem baixar conteúdo).

Entre os autores internacionais, estarão os norte-americanos Matt Ruff, Julia Quinn e Beverly Jenkins, a argentina Mariana Enriquez, a australiana Monica Gagliano e o japonês Junji Ito, um dos mais conceituados no universo dos mangás. A Bienal receberá ainda nomes como Conceição Evaristo, Itamar Vieira, Aílton Krenak, Caco Barcellos e Lázaro Ramos, entre outros.

Crianças

Para os pequenos leitores, o programa Petrobras Cultural oferece o Espaço Metamorfoses, inspirado nas mudanças do mundo e da leitura, que traz uma exposição imersiva com cenários interativos e lúdicos, que proporcionarão a cada visitante mirim a possibilidade de vivenciar uma viagem literária em diversas linguagens.

Nesse espaço, crianças com deficiência visual poderão fazer uma visita guiada. Além disso, todas as sessões da programação oficial terão tradução simultânea em libras. A Bienal deste ano terá formato híbrido, com o conteúdo transmitido em tempo real pelo site www.bienalrio.com.br.

Os ingressos podem ser adquiridos no site e também estarão disponíveis em bilheteria física, com número limitado, durante o festival. A diretora da GL events, responsável pela Bienal, Tatiana Zaccaro, disse que essa edição da Bienal é muito especial porque, ao mesmo tempo que demonstra a responsabilidade que o momento atual, ainda de pandemia, exige, traz “a energia do reencontro e a potência das conexões com o universo literário e as diferentes linguagens e temas. Nosso propósito de estimular a leitura para transformar o país está ainda mais presente, com uma programação plural e de bastante qualidade", afirmou.

Serviço

A Bienal se estenderá até o próximo dia 12, nos horários das 9h às 21h, de segunda a quinta-feira; das 9h às 22h, às sextas-feiras; e das 10h às 22h, aos sábados e domingos. O ingresso custa R$ 40 (inteira) e R$ 20 (meia-entrada).

De acordo com os organizadores, a meia-entrada é válida para estudantes, idosos, portadores de necessidades especiais e acompanhantes, jovens de 15 a 29 anos pertencentes a famílias de baixa renda, menores de 21 anos e professores e profissionais da rede pública de ensino do Rio de Janeiro. Crianças com até um metro de altura terão direito à gratuidade, além de guias de turismo com carteira emitida pelo Instituto Brasileiro de Turismo ( Embratur) e acompanhados de caravanas de turistas e grupos escolares. Autores, bibliotecários, profissionais de livros e professores também terão direito à gratuidade no dia e turno escolhido para visita à feira, mediante cadastro online prévio no site oficial da Bienal.

A solenidade de abertura terá com a presença do prefeito do Rio, Eduardo Paes, e dos secretários estaduais e municipais da Cultura e da Educação.

A UNAMA - Universidade da Amazônia realizou nos dias 23, 24 e 25 de novembro o XXII Fórum Paraense de Letras, organizado pelo curso de Letras e com apoio do Programa de Pós-Graduação em Comunicação, Linguagens e Cultura (PPGCLC). Essa edição ocorreu remotamente, pela plataforma da Editora Mezanino, com mesas-redondas, palestras, grupos de trabalhos e saraus poéticos.

O tema abordado, “Vozes fraturadas e questionadoras Vozes: o não canônico como forma de resistência”, provocou debates a respeito do reconhecimento de novas vozes, novos escritores e literaturas. Durante a abertura do evento, o Fórum também contou com a participação da reitora da UNAMA, Betânia Fidalgo, além de outros convidados.

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A coordenadora do curso de Letras, Terezinha Barbagelata, falou sobre os homenageados desta edição do evento, os professores Amarílis Tupiassú, Silvio Augusto Holanda (UFPA) e João Carlos Pereira (UNAMA/APL), os dois últimos in memoriam, que contribuíram de forma significativa para a área e para as edições anteriores do Fórum de Letras.

A coordenadora afirmou que o Fórum não é realizado somente para os alunos e docentes, mas para toda a comunidade que se interessa pela literatura. “Estou extremamente feliz e os nossos professores também estão totalmente engajados”, relatou.

Uma das mesas-redondas, “Literatura, entrelugar do cânone”, mediada pela professora Elaine Oliveira, debateu a importância da produção contemporânea no Pará. “Temos três jovens escritores, Josy Shaira, Marcos Samuel Costa, Roberta Tavares, que escrevem a contrapelo do contexto social que muitas vezes nem dá a oportunidade para que esses escritores possam divulgar sua obra”, afirmou.

Para o professor Paulo Nunes, o Fórum é uma reunião de muitas pessoas e conjunções para tratar da literatura canônica e não canônica. “A UNAMA consegue, neste encontro, reunir cinco universidades que atuam no Pará, e se orgulha muito desse evento que traz para nós o ânimo de que a literatura tem uma função social fundamental e o Fórum só reforça essa ideia”, concluiu.

Por Alessandra Nascimento e Isabella Cordeiro (com produção de Alessandra Nascimento e Dinei Souza).

 

Os escritores africanos ganharam este ano três grandes prêmios internacionais: o Prêmio Nobel, o Booker Prize no Reino Unido e o Goncourt na França.

"Vemos um renascimento da atenção do mundo literário sobre a África", declarou à AFP Xavier Garnier, professor de Literatura Africana francófona e suaíli na universidade Sorbonne Nouvelle. Um fenômeno "singular".

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Historicamente, os escritores africanos são sub-representados no cenário internacional.

Mas neste ano o senegalês Mohamed Mbougar Sarr se destacou, aos 31 anos, como o primeiro escritor da África Subsaariana a levar o Prêmio Goncourt, o Graal da literatura francesa, pelo seu livro "La plus secrète mémoire des hommes" (A mais secreta memória dos homens, em tradução livre).

No mesmo dia, o sul-africano Damon Galgut ganhou o Booker Prize, o prêmio máximo para os romances escritos em inglês.

E a coroação aconteceu com o Nobel de Literatura concedido ao tanzaniano Abdulrazak Gurnah.

Mas a lista não acaba: o Booker Prize International coroou o franco-senegalês David Diop, o renomado Prêmio Neustadt (Estados Unidos) foi atribuído ao senegalês Boubacar Boris Diop e o Prêmio Camões (que premia um autor de língua portuguesa) foi vencido pela moçambicana Paulina Chiziane.

Esses prêmios chegam após o "renascimento da literatura africana nos últimos dez anos", explica à AFP Boniface Mongo-Mboussa, doutor em Literatura Comparada.

- Ecologia e afrofuturismo -

A literatura africana está cada vez mais dominada por "escritores profissionais, o que não aconteceu com nossos antecessores", explica este especialista.

Outro fenômeno coincidente: "a entrada em cena das mulheres", como Tsitsi Dangarembga (Zimbábue), Paulina Chiziane (Moçambique) ou a já premiada várias vezes Chimamanda Ngozi Adichi (Nigéria).

Os assuntos também mudaram, explica Mongo-Mboussa, escritor e crítico literário.

Mohamed Mbougar Sarr, premiado com o Goncourt, "escolheu falar de literatura" em seu livro, o que significa "tomar distância" dos temas mais comuns das histórias africanas "que falam por exemplo de violência, guerra, das crianças soldados".

O feminismo, a homossexualidade, a ecologia, o afrofuturismo (corrente da ficção científica) também aparecem na produção literária do continente.

No entanto, no mundo francófono persiste a distinção entre literatura francófona e francesa, destaca Boniface Mongo-Mboussa.

Vários escritores africanos levaram o prêmio Renaudot, outro grande prêmio literário francês. O franco-congolês Alain Mabanckou deu aulas no prestigioso Collège de France.

Mas os escritores francófonos africanos continuam sendo vistos como "produtos do antigo Império" e não realmente como atores no mesmo patamar, acrescenta este doutor em letras.

A UNAMA - Universidade da Amazônia promove nos dias 23, 24 e 25 de novembro o XXII Fórum Paraense de Letras, organizado pelo curso de Letras e com apoio do Programa de Pós-Graduação em Comunicação, Linguagens e Cultura (PPGCLC). O tema dessa edição é “Vozes fraturadas e questionadoras vozes: o não canônico como forma de resistência”. O evento será realizado remotamente durante os três turnos.

O Fórum vai homenagear a professora Amarílis Izabel Alves Tupiassú, intelectual renomada, memorialista e incentivadora na formação de leitores. A temática desse ano é a maior novidade, como afirma a coordenadora do curso de Letras, Terezinha Barbagelata.

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“Nesse momento em que o mundo se torna mais conservador, o colegiado de Letras optou por questionar o cânone da literatura ocidental, uma vez que ele é o grande referencial para nós, como parte expressiva do ensino da literatura no Brasil”, disse.

Além das palestras e mesas de debates, nos dias 23 e 24, o evento terá a presença da reitora da UNAMA, Betânia Fidalgo, que vai prestar uma homenagem à memória dos professores João Carlos Pereira e Sílvio Augusto Holanda, vítimas da covid-19.

As inscrições podem ser feitas no site:

https://extensao.unama.br/DetalhesEvento.aspx?EventoId=38589

Confira a programação completa do XXII Fórum Paraense de Letras: 

Dia 23/11 – 16h às 18h 

Mesa 01: Reedição e Memória da Literatura no Pará: Eneida de Moraes e Dalcídio Jurandir. Palestrantes: Profª Josebel Fares, CUMA/UEPa; Jorge Panzera/Imprensa Oficial; Prof. Dênis Girotto Brito /Editora Pará.Grafo e SEDUC-PA. Mediação: Prof. Dr. Paulo Maués Corrêa (SEDUC-PA, Makunaíma/UFPa e editora PakaTatu). 

Abertura oficial – 19h

Profª Drª Maria Betânia Fidalgo Arroyo – Reitora UNAMA

Profª Drª Terezinha Barbagelata – Coordenadora do curso de Letras

Prof. Dr. Edgar Monteiro Chagas Júnior – Coordenador do Programa de Pós-Graduação em Comunicação, Linguagens e Cultura (PPGCLC)

Profª Dr. Paulo Nunes – Docente UNAMA

Profª Mª Ermelinda Báez Mateus – Docente UNAMA

Dia 24/11 - 09h às 11h30 

Educação Sensível em Poéticas na Amazônia

Palestrantes: Profª Drª Josebel Akel Fares – CUMA/PPGED/ UEPA.  

Dia 24/11 – 09h30 às 12h30 

Academia do Peixe Frito - Literatura e Movimentos Modernizantes – Palestrantes: Prof. Dr. Paulo Nunes (Letras, PPGCLC/UNAMA), Prof. Mª Elaine Oliveira (Letras/UNAMA e FCP-PA) e Profª Raimunda Berenice (PPGCLC/UNAMA e SEDUC-PA). 

Dia 24/11 – 09h às 11h30 

Reflexões sobre as línguas, reconhecimento cultural e globalização – Palestrantes: Profª. M.ª Ermelinda Báez (UNAMA) e Profª Mª Vera Pimentel (UNAMA): reúnem pesquisas da área de investigação das línguas estrangeiras.  

24/11 – 16h às 18h 

As Academias de Letras difundem a Literatura? – Mesa em homenagem a João Carlos Pereira.

Palestrantes: Profª Drª Maria Betânia Fidalgo (UNAMA/Academia Paraense de Letras), Prof. Franciorlys Vianzza (ACL), Prof. M. Airton Souza (ALSSPA). Mediação: Paulo Nunes (UNAMA). 

24/11 – 19h às 21h 

Vozes em contraponto ao patriarcado

Palestrantes: Giselle Ribeiro, Nathália Cruz, Monique Malcher. Mediação: Profª Mª Elaine Oliveira (UNAMA/FCP-Pa).  

25/11 – MESAS - 9h às 12h

Pesquisa, Saberes e Práticas Educativas das Populações Quilombolas – EDUQ/UEPA.

Palestrantes: Profª Drª Ana D’Arc Azevedo (UNAMA/UEPa) e Profª Mª Neilce Coelho S. Santos (SEDUC-PA).  

Literatura Brasileira de Expressão amazônica, séc. XIX e XX, entre prosa, poesia e epistolografia

Palestrantes: Profª  Drª Alessandra Greyce  Gaia Pamplona (IFPA) e Profª Mª Nellihany Soares Melo (IFPA).  

Makunaima: Cultura e Resistência em Tempo de Necropolítica

Palestrantes: Prof. Dr. Luis Heleno Montoril del Castilo (PPGL-UFPa) e Prof. Dr. Paulo Maués Corrêa (SEDUC-Pa/ editora PakaTatu). 

Leituras Intersemióticas e Literárias

Palestrantes: Profª Drª Lucilinda Teixeira (UNAMA), Profª Drª Rosângela Darwich (UNAMA) e Prof. Dr. José Guilherme de Oliveira Castro (UNAMA). 

Leitura e Letramentos Literários

Palestrantes: Profª Drª Lourdes Ferreira (UNAMA) e Profª Drª Terezinha Barbagelata (UNAMA) 

25/11 –15h às 17h

Literatura, entrelugar do cânone

Palestrantes: Mana Josy Shaira, Marcos Samuel Costa, Roberta Tavares. Moderador: Marcílio Caldas Costa (poeta e editor da Mezanino Editorial). 

25/11 –16h às 18h  

Globalização linguística: outras reflexões sobre as línguas

Prof. Dr. Raimundo Tocantins (UNAMA), Profª Drª Tânia Resende (UFG), Prof. Me. Marcus Vinicius (UFRR). Mediação: Prof. Dr. Welton Lavareda (UNAMA/Fibra).  

Encerramento – 19h

Roda de Conversa com a homenageada Profª Drª Amarílis Tupiassú

Convidados entrevistadores: Prof. Dr. José Guilherme de Oliveira Castro, Prof. ª M.ª Elaine Oliveira, Profª M.ª Ermelinda Báez, Profª Drª Lourdes Ferreira.

Por Isabella Cordeiro.

 

Está programado para o próximo sábado (27), o retorno do Sarau Cultural Gelateca Maria Betânia Carvalho, que promete trazer de volta poesia, dança, música, feira de artesanato e atividades para crianças ao bairro de Jardim São Paulo, no Recife.

Antes da pandemia, todos os meses era promovido um Sarau em torno de uma geladeira cheia de livros. O evento de retorno das atividades ocorre na praça do El Salvador, das 14h às 20h, e contará com a apresentação de poetas locais, dança, música, contação de história, palhaço, teatro de boneco e feira de artesanato.

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Geladeira de livros?

A Gelateca Maria Betânia Carvalho nasceu no bairro de Jardim São Paulo em 2018, ideia de alguns moradores do bairro, que entendem a necessidade e importância da leitura e da cultura como um dos principais meios de mudanças e propagação de justiça social.

Os livros da Gelateca são doados pela própria comunidade e comunidades adjacentes que acreditam no projeto.

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O escritor Alfredo Guimarães Garcia lança novo livro. “O homem que falava com Deus e outros contos assombrosos”, 60ª obra do autor, está em pré-venda na internet, no site da Editora Pará.grafo e nas redes sociais, até o dia 30 deste mês. Custa R$ 45,00, mais a taxa dos Correios de R$ 10,00. O livro será entregue autografado e com dedicatória do autor.

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“O Homem que falava com Deus e outros contos assombrosos” é dedicado ao escritor paraense Walcyr Monteiro, autor do livro Visagens e assombrações de Belém”. “Fui beber nessa fonte para redigir esses contos”, diz Alfredo sobre Walcyr. A obra de Alfredo Garcia expoe a riqueza da escrita, e enaltece a cultura do Estado.

O livro não estará nas livrarias físicas. Será diretamente enviado para o leitor, da mesma forma realizada na pré-venda. O valor será o mesmo. O comprador ainda leva como brinde outro livro de Alfredo Garcia,“Contos do amor em Flor”.

Por Alessandra Nascimento.

 

As mais diversas linguagens artísticas estarão presentes na Festa Literária de Serra Talhada - FLIST, de 23 a 26 de novembro, na Estação do Forró da cidade sertaneja. A quarta edição do evento reunirá literatura, música, dança, cinema e teatro. A literatura estará na base da produção e vai transpassar toda a programação da FLIST, que já tem nomes como Ivanildo Vila Nova e Rogério Menezes confirmados.

De acordo com Cleonice Maria, uma das coordenadoras do evento, a FLIST vai ser realizada de forma presencial e virtual, por meio dos sites da Fundação Cabras de Lampião e da Prefeitura de Serra Talhada. "O evento vai ser realizado nos horários da manhã, tarde e noite, e haverá higienização completa do ambiente nos intervalos entre uma sessão e outra”. Cleonice ressalta ainda que, com a pandemia da Covid-19, a FLIST seguirá as recomendações dos órgãos sanitários competentes.

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O encontro contará com diversas palestras, mesas de diálogos, conferências, contações de histórias, lançamentos de livros, além de apresentações com artistas de reconhecimento local e nacional. Jorge Filó, Marcos Godoy, Vera Ferreira, Anildomá Willans de Souza, Ferreira Júnior e Adriano Marcena, Clênio Sandes, Sebastião Dias, e Zé Carlos do Pajeú são alguns dos grandes nomes com participações já confirmadas no evento.

A FLIST ainda abre espaço para os shows de Assisão, As Severinas, Jéssica Caitano e Coco Trupé de Arcoverde. Grupos de dança e teatro também estarão na programação como Filhos do Sol, Grupo de Xaxado Cabras de Lampião, Cia. Artística Pajeú de Danças, Trupe Teatral Espantalho com A Peleja De Severo para Enganar A Morte, As Beatas do Pau Oco, O Casamento, A Chegada de Lampião no Inferno, Decripolou Totepou. Além disso, performances serão apresentadas durante todos os dias da festa.

A Mesa de Glosa não pode faltar numa programação sertaneja que se preze e chega com uma trupe de grandes poetas. Já no Cine Clube Lampião, serão exibidos filmes produzidos na região, com artistas e técnicos do sertão.

"A proposta é comunicar a percepção de que a criação, em suas diversas linguagens e interpretações, surge a partir da necessidade de soltar as amarras da realidade. Por meio do fazer artístico, a realidade é transformada e recriada. E, com isso, a natureza humana passa a ser vista em suas singularidades”, concluiu Cleonice Maria.

Além de ser um ambiente para vivenciar a arte, a FLIST será um espaço de construção de políticas do livro, da leitura, da literatura e de bibliotecas, onde haverá momentos de escuta da sociedade e das entidades envolvidas com a área. A ideia dessa miscelânea artística é valorizar a cultura local, onde há tantos poetas que lidam com a literatura por meio da oralidade.

A Secretaria Municipal de Educação irá disponibilizar um bônus para os professores adquirirem livros, como forma de incentivar os escritores e também de contribuir com a leitura e os estudos dos docentes. Durante o evento, a organização vai espalhar obras literárias pela cidade, com o mesmo objetivo, ou seja, de incentivar a leitura. Ao final, os livros deverão ser entregues na Biblioteca Pública Municipal Cecílio Tiburtino.

A FLIST é uma produção da Fundação Cultural Cabras de Lampião, em parceria com a Prefeitura Municipal de Serra Talhada, com a Secretaria Municipal de Educação e com a Fundação Cultural de Serra Talhada. O evento tem incentivo do Funcultura, da Fundarpe, da Secretaria Estadual de Cultura e do Governo de Pernambuco. A programação completa da FLIST já está disponível nos sites: www.cabrasdelampiao.com.br e www.serratalhada.pe.gov.br .

*Da assessoria de imprensa

Nesta sexta-feira (5) é comemorado o Dia Nacional da Língua Portuguesa, data instituída pela Lei nº 11.310, em 2006, que homenageia o nascimento do escritor, jornalista, advogado e político Ruy Barbosa (1849-1923). Para celebrar o quinto idioma mais falado do planeta, a equipe do LeiaJá visitou o Museu da Língua Portuguesa (MLP), localizado em São Paulo (SP).

Fechado desde 2015 por conta de um incêndio, o Museu retomou as suas atividades durante o segundo semestre de 2021, de maneira totalmente renovada, mas com algumas restrições de público devido à pandemia do Covid-19, que inclui também o uso obrigatório de máscara durante a estadia.

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O MLP está localizado no prédio Estação da Luz (1901), considerado patrimônio cultural nacional, estadual, municipal e suas atrações estão concentradas no segundo e terceiro andar do edifício.

Ao iniciar a tour pelo segundo andar, é possível encontrar a sessão "Línguas do Mundo", que apresenta o nome e sonoridade de 23 línguas das mais de sete mil presentes no mundo, entre elas, o grego, árabe, família indo-europeia, xavante e claro, o próprio português.

Na sessão "Laços de Família", é possível ver as origens da língua portuguesa. A "Rua da Língua", apresenta um corredor de 106 metros de comprimento, com as palavras mais populares do dia-a-dia.

Outro ponto de destaque são as telas sensíveis ao toque, que possibilitam a interação dos visitantes para juntar sílabas e formar diferentes palavras, ou pesquisar pelo significado de um determinado vocábulo.

Nas paredes do MLP é possível ver uma grande variedade de poemas e versos escritos por grandes nomes da literatura, como por exemplo “Memórias da Emília” (1936) do escritor Monteiro Lobato (1882-1948).

Durante a estadia da equipe do LeiaJá no MLP, foi apresentado o filme “O que pode a língua”, do documentarista brasileiro Carlos Nader. Na sequência, o público foi encaminhado para o Planetário das Palavras, que por meio de luzes projetadas no telhado do MLP, apresentou uma seleção de diversos textos literários e canções que fazem parte da história da Língua Portuguesa.

O MLP pode ser visitado de terça a domingo, das 9h às 16h30 e os visitantes podem permanecer no local até as 18h. Os ingressos podem ser obtidos por R$20 a inteira ou R$10 a meia entrada. A entrada é gratuita aos sábados e de acordo com o site oficial, crianças de até sete anos possuem acesso gratuito.    

O Museu de Arte de São Paulo (Masp) divulgou que ainda possui vagas disponíveis para dois cursos voltados para o estudo crítico: “História do Cinema de Artista no Brasil” e “Corpos Indomáveis: Literatura, Arte, Histeria”. Vale lembrar que ambos os cursos acontecem de forma remota e disponibilizam certificado para aqueles que tiverem pelo menos 75% de presença

O primeiro curso vai abordar algumas exposições e produções culturais que foram fundamentais para a definição do cinema contemporâneo, além de entender qual a lógica de críticos e artistas experimentais. Ao todo, são seis aulas em todas as quartas-feiras, das 19h às 21h, e o investimento é de R$ 288. Confira mais:

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https://masp.org.br/masp-escola/historias-cinema-artista-brasil

Já o segundo curso, tem como objetivo examinar e analisar obras literárias como os textos de Clarice Lispector (1920 – 1977), a fim de descobrir como as obras artísticas agem no corpo e no pensamento humano. Também serão realizadas seis aulas, com o mesmo preço, mas apenas nas sextas-feiras. Veja mais detalhes:

https://masp.org.br/masp-escola/corpos-indomaveis

Neste sábado (16), às 16h, a Galeria Janete Costa recebe o lançamento do livro Investigações do percurso do educativo da Galeria Janete Costa, escrito por Mariana Ratts e contemplado pelo financiamento do Fundo Pernambucano de Incentivo à Cultura (Funcultura PE). O evento é gratuito e aberto ao público. 

No ano em que a Galeria Janete Costa completa uma década em funcionamento, a obra, que será disponibilizada em formato digital (Ebook), aborda as memórias das ações educativas realizadas na instituição, além de analisar suas diretrizes e orientações. A publicação tem o selo da Editora Cubzac e produção executiva da Equinócio Criações.

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O ebook apresenta entrevistas com os coordenadores e diretores da Galeria, pessoas responsáveis por fomentar o debate das exposições a partir do educativo. Ademais, os leitores poderão usufruir de uma linha do tempo das ações realizadas no equipamento, ou seja, uma ferramenta de pesquisa capaz de localizar os eventos realizados anualmente na instituição. O material tem ainda uma seleção especial de imagens.

Além de Mariana Ratts, estarão presentes também a arte-educadora Luana Rito, assistente de pesquisa da obra, e Renato Valle, artista que dará um relato sobre as ações educativas promovidas por sua exposição, realizada em 2017 na GJC. Na ocasião, também será lançado o site do projeto, onde o público poderá fazer o download gratuito da publicação.

Sobre Mariana Ratts - Mariana Ratts é pesquisadora, tem realizado projetos e pesquisas no campo de artes visuais, patrimônio e arte-educação, resultando em publicações, exposições, seminários e produtos afins. Foi coordenadora de Ações Educativas da Galeria Janete Costa nos anos de 2016 e 2017, quando estruturou a pesquisa e desenvolveu nos anos de 2019 a 2021.

*Da assessoria

Com o tema A Sobrevivência dos Vagalumes: levantes de resistência na literatura ribeirinha, o Sesc Petrolina vai realizar, de 20 a 23 de outubro, a sétima edição do Entre Margens: Encontro de Literatura. Lançando olhar sobre a produção literária ribeirinha, a programação terá shows, contação de histórias, recital, degustação literária, feira literária, troca-troca de livros e apresentação da atriz e cantora Zezé Motta.

"Nesta edição, além de projetar o foco das discussões da literatura ribeirinha, temos um olhar especial para as produções femininas", ressalta a coordenadora do projeto, a professora de literatura do Sesc Petrolina, Ariane Samila Rosa.

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A abertura acontecerá às 19h do dia 20/10 com a Degustação Literária, uma mesa que vai discutir “Quando a palavra é grito: a literatura como espaço de reivindicação da vida”, com Dia Nobre (Petrolina-PE) e Graciele Castro (Petrolina-PE). Em seguida, às 20h, no Teatro Dona Amélia, o público poderá conferir o show Aquenda - o amor às vezes é isso, de Luna Vitronila (Recife-PE).

Na quinta-feira (21), a programação começa de tarde, às 16h, com a contação de da história Quando folhas ganham vida e te levam a navegar com Manu Carvalho (Petrolina-PE). Às 19h, Pók Ribeiro (Juazeiro-BA) e Naiara Soares (Juazeiro-BA), com mediação de Olivia Pinheiro, vão conversar sobre A sobrevivência dos vagalumes: levantes de resistência na literatura ribeirinha.

Encerrando a noite do Entre Margens, as antologias LiterÁridas (Juazeiro-BA) e das Mulheres Escritoras do Vale do Sçao Francisco (Juazeiro – BA/Petrolina PE) farão o recital Mulheres que atravessam margens com Antologia LiterÁridas. No dia seguinte (22), Manu Carvalho (Petrolina – PE) volta para contar uma nova edição da história Quando folhas ganham vida e te levam a navegar, seguida da exibição do CineLivro, momento de exibição de curtas-metragens inspirados na região.

Na tela, Colecionador de Semelhanças; Doze Moedas; Luzia e "Nuvem Negra". A atividade contará com mediação de Marina Nunes (Juazeiro-BA) e Rebeca Vasconcelos (Petrolina-PE). Por mim, acontece o Cenas Literárias, com José Lírio Costa (Petrolina-PE); Bianca Cordeiro (Uauá-BA) e Ingrid Beatriz (Petrolina-PE); Elder Ferrari (Juazeiro-BA); Sandriele Gomes (Petrolina-PE).

Após três dias de imersão literária, o Entre margens será encerrado no sábado (23), quando será aberta no Sesc a Feira Literária: Espaço de (Re) Encontros, com troca e comercialização de livros dos sebos do Vale do São Francisco, além de intervenções poéticas. No mesmo horário acontecerá a Feira Troca-Troca de Livros, uma ação que pretende estimular a leitura criando oportunidade para trocar livros sem nenhum custo. Às 17h, Edneide Torres (Petrolina-PE) apresentará Poesia Barata para refletir sobre o mercado cultural e a defesa da arte.

Logo depois, o ápice do projeto é o anúncio da programação do Aldeia do Velho Chico, que há 17 edições fomenta a produção cultural dos municípios, e a apresentação da atriz e cantora Zezé Mota (Rio de Janeiro-RJ). Ela subirá ao palco do Teatro Dona Amélia às 20h para um show com canções que ficaram consagradas em sua voz.

As ações nos espaços alternativos são gratuitas. Já o acesso para as atividades no Teatro Dona Amélia custa R$ 20 para o público em geral e R$ 10 para trabalhadores do comércio e dependentes. O recital com Zezé Motta tem ingressos a R$ 50 e R$ 25, respectivamente. Durante a realização do Entre Margens, serão cumpridas as determinações do plano de convivência com a Covid-19, como a exigência do uso de máscaras e acesso limitado aos espaços para garantir o distanciamento.

*Da assessoria

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A psicóloga, psicoterapeuta e professora universitária Rosângela Darwich, escritora e poeta desde os 19 anos, lança sua primeira obra literária destinada a crianças e adolescentes. "AniMais", segundo a autora, fala sobre o lugar que ocupamos socialmente, família, a importância da comunicação entre pais e filhos e destaca a importância do "estar junto" e os desdobramentos disso na poesia.

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Rosângela afirma que a estreia na literatura infantojuvenil é como um recomeço. Nos versos, a escritora também expressa suas impressões sobre a pandemia. "Acredito que a inspiração para seguir este caminho com meus poemas foi o momento estendido, ainda incerto, da pandemia. Viver tanta incerteza abriu espaço para uma profunda esperança nas vacinas e em um mundo melhor, que pretendemos deixar para nossas crianças. Escrever para crianças e adolescentes reflete esse desejo de dizer que estamos juntos, que deixaremos de herança para eles um mundo ainda habitável. E é também dizer que estão e permanecerão com eles a alegria e a responsabilidade pela vida futura neste planeta", disse.

Rosângela também fala sobre escrever poesias para jovens e também da ideia de um vídeo que a ajudou nesse processo. "Após minha segunda dose da vacina, brinco que me transformei em um jacaré-mirim, pois comecei a escrever poemas para crianças. Junto dos poemas e da ideia de um livro, pensei em um vídeo que se chama 'Lendo com Grupos Vivenciais', postado no youtube e na playlist do grupo de pesquisa que coordeno. As ideias da construção do vídeo deram corpo ao livro. Uma versão digital será lançada, com ilustrações de crianças e adolescentes que participaram do vídeo", explicou. 

Link dos vídeos: https://www.youtube.com/playlist?list=PLx6cJKqj-gtcaqAq3SJf8sE2iCRuYMx_0

A poeta falou que o livro, apesar de conter poemas infantojuvenis, é indicado para todas as faixas etárias como uma boa leitura. "O 'Mais' de 'AniMais' é sentido profundamente, ultrapassa o que cada poema poderia tentar significar, ou seja, segue 'para dentro' de cada um. É assim que gosto de perceber o que leio e vejo por meio de comentários que as pessoas têm me dito", finalizou.

Por Haroldo Pimentel.

 

Depois de quase uma década de agraciados exclusivamente ocidentais, os responsáveis pelo Prêmio Nobel de Literatura devem cumprir sua promessa de mais diversidade na quinta-feira (7).

Após o escândalo #MeToo, que levou à suspensão do prêmio em 2018, e as críticas recorrentes pela presença de laureados masculinos e eurocêntricos, a Academia Sueca, encarregada de conceder a prestigiosa distinção, disse que renovou seus critérios e espectro para que o prêmio seja mais global e feminino.

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Desde então, duas mulheres conquistaram a distinção: a romancista polonesa Olga Tokarczuk, em 2018, e a poetisa americana Louise Gluck, em 2020.

Em contrapartida, o vencedor de 2019, o austríaco Peter Handke, gerou polêmica sobre suas posições pró-sérvias que o levaram a apoiar o ex-presidente sérvio Slobodan Milosevic, julgado por genocídio quando morreu em 2006.

Este ano, há expectativas de que a Academia Sueca cumpra sua promessa de uma maior extensão geográfica.

O último premiado não europeu e não americano foi o romancista chinês Mo Yan, em 2012.

"Chegou a hora de o Prêmio Nobel de Literatura tomar consciência?", questionou o principal jornal sueco Dagens Nyheter neste fim de semana.

As inclinações da Academia Sueca costumam ser impenetráveis. Suas indicações e deliberações são mantidas em segredo por 50 anos. Isso não impede que os círculos literários especulem, longa e detalhadamente, sobre dezenas de candidatos.

"Perceberam que devem ser muito discretos, muito reservados, porque isso o torna mais mágico, mais emocionante", disse à AFP o diretor literário da editora sueca Norstedts, Hakan Bravinger.

Sua aposta para este ano é a canadense Margaret Atwood.

Eleito por três anos e composto de cinco membros, o comitê do Nobel é responsável por coletar e discutir as indicações antes de enviar uma lista de cinco nomes para os outros 13 membros da Academia Sueca.

"Eu acredito que queiram descobrir um gênio de uma área anteriormente ignorada", especulou Jonas Thente, crítico literário da Dagens Nyheter.

- Áreas ignoradas -

Seu prognóstico é que a Academia vai favorecer o húngaro Peter Nadas. Nyheter mantém a esperança de que a nigeriana Chimamanda Ngozi Adichie a escolhida deste ano, por seus romances de "experiências transculturais", mas reconhece que, aos 44 anos, a autora pode ser considerada "talvez muito jovem" para um Nobel.

O mais jovem laureado até o momento foi o britânico Rudyard Kipling, premiado aos 41 anos, em 1907.

Os críticos apontam que há muitos escritores não ocidentais.

Ngugi wa Thiong'o, do Quênia, é frequentemente citado como um autor africano digno do prêmio, assim como o somali Nuruddin Farah e o moçambicano Mia Couto.

O sul-coreano Ko Un perdeu a preferência após ser acusado de agressão sexual, mas o indiano Vikram Seth e os chineses Can Xue, Yan Lianke e Lao Yiwu (conhecido como Lao Wei) são mencionados como possíveis vencedores.

Os grandes países ocidentais têm vários vencedores, liderados pela França, com 15. Enquanto isso, os dois países mais populosos do mundo, Índia e China, têm um premiado cada - um número que exclui Gao Xingjian, nascido na China, mas nacionalizado francês.

Maria Hymna Ramnehill, crítica do jornal Goteborgs-Posten, aposta em um dramaturgo, como o norueguês Jon Fosse.

A canadense Anne Carson, as americanas Joyce Carol Oates e Joan Didion, a russa Ludmila Ulitskaya, a franco-ruandesa Scholastique Mukasonga e a francesa Annie Ernaux foram identificadas como candidatas a se tornarem a 17ª mulher a ganhar o Prêmio Nobel de Literatura, concedido 117 vezes desde 1901.

O poeta sírio Adonis tem sido ignorado pela academia, assim como o japonês Haruki Murakami. Seus fãs temem que o prêmio nunca chegue.

O testamento de 1985 do inventor sueco Alfred Nobel, criador dos prêmios, especifica que a obra geral do vencedor deve ter uma "direção idealista".

A Academia parece, no entanto, disposta a ferir suscetibilidades, se considerar que toda uma obra merece reconhecimento, como aconteceu no caso de Handke, em 2019.

"Seria de se esperar que a Academia iria querer evitar um escândalo, mas isso mostra que o prêmio é mais imprevisível do que nunca", comentou o crítico Jonas Thente.

O programa Plurarte desta semana, com apresentação da cantora Sandra Duailibe, entrevista a escritora e empresária Iris Borges. O Plurarte está no ar sempre às sextas-feiras, na Rádio Unama FM (105.5), às 13h20, com reapresentação aos sábados, às 10 horas, e publicação no portal LeiaJá. Acesse o Plurarte no Youtube aqui.

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Um convite para refletir sobre os próprios medos e se abrir às possibilidades da imaginação. Essa é a proposta do "Nem Te Conto", livro de estreia da jornalista Iaci Gomes. A obra, que está em pré-venda e será foi no dia 28 de outubro, nas redes sociais, reúne 14 contos de terror e oito ilustrações originais, que misturam elementos de realismo fantástico com cenários familiares do cotidiano dos paraenses, como as margens do Rio Trombetas, o Parque do Utinga e a praia do Chapéu Virado, em Mosqueiro.

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Com forte influência de autores consagrados, como Gabriel García Márquez e Stephen King, a autora relata que a ideia de publicar contos curtos é algo que vem desde a infância. “O conto e a crônica são meus gêneros preferidos. Desde pequena. Comecei a ler por esses gêneros e só depois li romances. Então eu misturei o formato de conto com o terror e elementos fantásticos, de realismo mágico, que é uma coisa que eu sempre tive fascínio desde os tempos da escola”, relembra Iaci Gomes.

A jornalista, que também trabalha com gestão de redes sociais, lembra que os primeiros contos que publicou foram no Twitter, organizados com a hashtag #NemTeConto, que hoje dá nome ao livro. Nessas experiências, ela sentiu a receptividade do público. “Quando eu comecei a postar, a minha bolha de seguidores sabia o que eu estava fazendo e que eram histórias de ficção. Até que eu publiquei um conto sobre uma mulher que encontrava um caranguejo gigante no Parque do Utinga, um perfil de visibilidade compartilhou e deu muita repercussão. Tinha gente achando que era real, outros me chamando de mentirosa sem entender que era tudo um conto de ficção. Mas muitas pessoas gostaram e me seguiram porque queriam ler mais. Precisei trabalhar minha mente para enxergar o que era construtivo pra mim”, relembra a autora.

Parte dos contos que foram publicados no Twitter - incluindo o do caranguejo do Utinga - foi deletada, ampliada e melhorada para o livro, enquanto outros são totalmente inéditos, escritos em várias fases da vida da autora.

Iaci Gomes conta que muitas ideias vêm das observações do cotidiano - hábito que desenvolveu graças à experiência como jornalista, especialmente no caderno policial. “A minha formação em jornalismo aparece 100% neste trabalho. Jornalismo é contação de histórias, mas de uma maneira mais objetiva. Tenho vários arquivos no meu computador que eram de observação do cotidiano feita nas pautas. Também faço histórias a partir de sugestão de amigos ou de relacionamentos que tive e transformo essas situações num grande ‘E se?’, com aquele toque de realismo mágico e frio na barriga”, explica a escritora.

Enquanto alguns contos trazem situações clássicas de terror, como aparições de fantasmas, monstros e animais gigantes, outros apresentam parecem cotidianos, mas que podem assustar tanto ou mais do que o sobrenatural, como forças da natureza, o medo de fracassar ou de reencontrar um antigo amor que ainda te causa mal-estar emocional. “Essas sensações para mim também são uma espécie de terror e são ainda mais reais, pois a gente passa por elas na vida real. Gosto de explorar essas possibilidades do elemento de terror que há nas situações do cotidiano”, diz a autora.

Para ajudar os leitores a entrarem no clima de terror, "Nem Te Conto" inclui oito ilustrações originais feitas por quatro artistas do Pará. Magno Brito, que também é diagramador de produtos editoriais, assina a ilustração de capa e outras duas aquarelas sobre os contos. A designer e empreendedora Renata Segtowick, que também integra o Coletivo Mulheres Artistas do Pará (MAR), contribui com duas ilustrações que captam de forma sensível e perturbadora as histórias dos contos. O terceiro artista é Márcio Alvarenga, que também possui portfólio grande de artes para publicidade, produtos editoriais e ilustrações de terror em geral. Victor Almeida é o quarto ilustrador - o único que não havia tido contato com a autora em trabalhos anteriores na área da Comunicação. “O Victor me encontrou nas redes sociais, ele leu o conto sobre o caranguejo do Utinga e fez uma ilustração que eu acabei usando no livro, porque ficou muito boa. Tomei muito cuidado para chamar pessoas daqui do Pará, que poderiam traduzir melhor em imagem o que eu quis dizer nos textos, com a sensibilidade necessária”, conta Iaci Gomes.

Serviço

Livro “Nem Te Conto”, de Iaci Gomes.

Informações: no perfil @iacigomes no Instagram.

Preço: R$ 40,00. Pré-venda aberta em https://bit.ly/NemTeConto

Por Jobson Marinho, da assessoria da autora.

Os pioneiros das vacinas anticovid? Geneticistas importantes? As opositoras de Belarus? As apostas sobre os vencedores dos prestigiosos Prêmios Nobel deste ano estão abertas, em uma edição novamente marcada pela pandemia do coronavírus.

Os Nobel de Medicina, Física, Química, Literatura e Paz, criados pelo inventor sueco Alfred Nobel há 120 anos, assim como o de Economia - mais recente - serão anunciados em Estocolmo e Oslo na próxima semana. O objetivo: premiar "benfeitores da humanidade".

Entre os nomes que aparecem como favoritos estão o da húngara Katalin Kariko e o do americano Drew Weissman, que abriram o caminho para as vacinas de RNA mensageiro da Pfizer e da Moderna. Doses destes imunizantes já foram aplicadas em mais de um bilhão de pessoas em todo mundo para protegê-las da covid-19.

Especialistas entrevistados pela AFP afirmaram que eles podem receber o Nobel de Medicina, que abre a temporada na segunda-feira (4), ou de Química, que será anunciado na quarta-feira (6).

"Seria um erro, se o Comitê do Nobel não atribuísse o prêmio à vacina de RNA mensageiro este ano", opina a diretora do departamento de Ciência da rádio pública sueca, Ulrika Björkstén.

Às vezes criticada por sua tendência a conceder prêmios para descobertas muito antigas, a Academia de Ciências também poderia recompensar, finalmente, os especialistas em linfócitos Max Cooper e Jacques Miller.

Pesquisas sobre o câncer de mama (Mary-Claire King e Dennis Slamon), sobre áreas de resistência aos antibióticos, ou epigenética, também são mencionadas pelos especialistas na premiação.

Na terça-feira (5), será a vez do prêmio de Física; na quarta, o de Química; e, na quinta, o de Literatura. O prêmio de Economia encerrará a temporada no dia 11.

Na sexta-feira (8), todos os olhares estarão voltados para Oslo, onde será anunciado o vencedor do Nobel da Paz. No ano passado, esta distinção foi atribuída ao Programa Mundial de Alimentos das Nações Unidas (PMA).

"Não acredito que exista um favorito evidente este ano, ao menos no sentido convencional", afirma Henrik Urdal, diretor do Instituto de Pesquisas para a Paz, de Oslo.

Organizações de defesa da liberdade de imprensa, como Repórteres Sem Fronteiras e o Comitê para a Proteção dos Jornalistas, com sede em Nova York, voltam a aparecer como possíveis vencedores este ano.

A opositora bielorrussa Svetlana Tikhanovskaya - sozinha, ou com suas compatriotas Maria Kolesnikova e Veronika Tsepkalo - também é uma das favoritas.

A menos que o Comitê Nobel queira destacar a causa climática este ano, entre os 329 candidatos, homenageando, por exemplo, a jovem sueca Greta Thunberg.

"Este é o tema mais importante do momento", afirmou o historiador do Nobel Asle Sveen.

- "Colonialismo positivo" -

A Organização Mundial da Saúde (OMS) e o programa de vacinas Covax para os países pobres perderam parte de seu brilho, após as polêmicas e os atrasos na distribuição das doses.

O prêmio de Literatura também está especialmente aberto, e alguns apostam em um vencedor não ocidental.

Com exceção do vencedor de 2017, o britânico Kazuo Ishiguro, que nasceu no Japão, todos os vencedores nos últimos anos foram europeus, ou norte-americanos, de Bob Dylan a Peter Handke, chegando até a poeta americana Louise Glück, vencedora em 2020.

"Acredito que desejam descobrir um gênio de um lugar que foi marginalizado até agora. Poderíamos chamar de colonialismo positivo", disse Jonas Thente, crítico literário do jornal sueco Dagens Nyheter, que citou como candidata a nigeriana Chimamanda Ngozi Adichie.

Outros nomes apontados para o Nobel de Literatura são o sul-coreano Ko Un, o queniano Ngugi wa Thiong'o e o chinês Can Xue. Apostas mais recentes citam ainda o indiano Vikram Seth, o moçambicano Mia Couto e o opositor chinês Liao Yiwu.

Em uma época que questiona o pós-colonialismo, também são mencionados os nomes de Jamaica Kincaid (nascida em Antigua e Barbuda e radicada nos Estados Unidos) e da francesa da ilha de Guadalupe Maryse Condé.

O japonês Haruki Murakami, sempre citado e nunca premiado, seguirá os passos do americano Philip Roth, que morreu sem receber o prêmio Nobel?

Na Europa, a russa Ludmila Ulitskaya, o húngaro Peter Nadas, o francês Michel Houellebecq e o albanês Ismaël Kadaré voltam a figurar nas listas de favoritos, assim como as canadenses Anne Carson e Margaret Atwood e as americanas Joyce Carol Oates e Joan Didion.

Assim como no ano passado, devido à Covid-19, os vencedores receberão os prêmios em seu país de residência, exceto para o Nobel da Paz, para o qual ainda existe uma pequena possibilidade de entrega em uma cerimônia em Oslo.

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O primeiro livro da coleção chamada “Baú da Professora”, intitulado “Balainha”, de autoria da reitora da UNAMA - Universidade da Amazônia, Betânia Fidalgo, foi lançado na noite de terça-feira (21), no auditório David Mufarrej, no campus Alcindo Cacela da universidade, em Belém. A obra conta a estória de Balainha, ribeirinha da ilha de Caratateua (Outeiro), que é considerada uma Matinta Pereira pelas crianças da localidade porque "some" por um dia todos os meses e, quando reaparece, leva presentes para os outros moradores da ilha.

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A obra literária – que é fruto de um projeto desenvolvido com mulheres de comunidades ribeirinhas, de pesquisas e experiências vividas por ela nas ilhas – retrata a cultura, as riquezas e a vida de mulheres de escolas ribeirinhas de Belém. Balainha distribui remédios e alimentos que consegue na cidade, dando exemplo de solidariedade.

Durante o lançamento, que teve a participação de professores, coordenadores, alunos e membros da Academia Paraense de Letras (APL), a educadora e gestora relembrou a sua trajetória desde o início, quando ainda fazia parte de um projeto de pesquisa sobre a educação ribeirinha, e contou o que viveu e aprendeu ao visitar as comunidades. 

“Eu me tornei a pessoa e a professora a partir desses encontros, dessa relação, de todo esse processo que eu fui construindo com aquelas pessoas, com aquelas identidades, com aquele contexto, com todas as histórias”, afirmou. 

Betânia Fidalgo é presidente do Conselho Estadual de Educação e imortal da Academia Paraense de Letras (APL). Ela destacou os efeitos da convivência com as mulheres ribeirinhas na sua formação. “Eu refiz conceitos, reorganizei ‘Betânias’, que foram muitas até então, e devem ser muitas que ainda virão, com certeza”, disse.

Betânia Fidalgo fez uma breve homenagem ao centenário do educador Paulo Freire e ressaltou que é impossível fazer formação humana e pensar na construção da sociedade sem pensar na educação. “É impossível fazer isso sem pensar na possibilidade de fazer com que as pessoas, ao entrarem em contato com o conhecimento, com a informação, construam possibilidades ilimitadas de entender-se no mundo, para o mundo e com o mundo”, enfatizou.

A educadora contou que precisava contar as histórias que vivenciou de uma forma que crianças pudessem, a partir da própria linguagem e da literatura, compreender o mundo e que essa cultura precisa ser vista e revisitada. A partir disso, ela reafirmou que “Balainha” permite a compreensão da vida que existe nas ilhas ribeirinhas.

Em seu discurso, Betânia agradeceu aos que estavam presentes, à família, aos professores e comentou sobre a importância da parceria com a editora SM. Ela também ressaltou que é possível fazer a diferença em qualquer lugar. “É possível olhar para a história da Balainha e entender como uma mulher idosa, solitária, entendeu o papel dela no mundo, disseminou solidariedade e mudou a vida daquelas pessoas de Belém”, finalizou.

O presidente da Academia Paraense de Letras, professor Ivanildo Alves, elogiou a educadora e ressaltou que educadores e professores têm a missão de fundir o conhecimento técnico-científico e a obrigação de desenvolver e incentivar a leitura entre os alunos, na universidade e em todos os níveis em que o magistério se desdobra.

“Ela [Betânia Fidalgo] se propõe a uma missão muito difícil que é desenvolver um amor pela leitura, pelo estudo, a atração por textos escritos para o público mais difícil – que é a criança, que é o ser humano em seus primeiros anos de vida. Ela aceitou esse desafio e nos brindou com um livro que tem conquistado as crianças deste Estado”, afirmou.

Por Isabella Cordeiro.

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A empresa Americanas S.A., responsável pelo segmento de varejo, adquiriu a plataforma Skoob, conhecida por ser a maior rede social para os consumidores de conteúdo literário do Brasil. O anúncio da operação foi feito na semana passada. O grupo garante que a compra do site vai gerar a conexão entre os mais de 8 milhões de leitores na página com os clientes e fornecedores da companhia.

Com a compra da rede social, a Americanas espera gerar engajamento entre os consumidores de livros, de faixa etária entre 16 a 34 anos, tendo como finalidade o poder de acelerar as vendas on-line de suas plataformas digitais. De acordo com o portal da revista Exame, a venda de livros pela internet é uma porta de entrada para possíveis novos clientes do e-commerce.

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Por conta da grande quantidade de compartilhamento de resenhas, indicações e mais de 45 milhões de avaliações de livros que foram divulgados no Skoob, o site,  que foi lançado em 2009, se tornou atrativo para a Americanas, pois estes dados da biblioteca virtual poderão servir de base para alavancar as vendas de livros recém-lançados, ou que estão sendo classificados como os mais lidos pelos consumidores.

A plataforma de livros Skoob pode oferecer ao leitor o poder de visualizar e escrever críticas sobre conteúdos literários, e também pode ser utilizada como ferramenta de organização de leituras atuais, concluídas ou desejadas. Além disso, os usuários podem comercializar e trocar obras em uso, interagir com outros leitores, editoras e até mesmo com alguns autores.

Por Thaiza Mikaella

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