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O estudo “Solucionar a Poluição Plástica: Transparência e Responsabilização”, feito pelo Fundo Mundial para a Natureza (WWF), mostra que o Brasil é o quarto país no mundo que mais produz lixo. São 11.355.220 toneladas e apenas 1,28% de reciclagem. Só está atrás dos Estados Unidos (1º lugar), da China (2º) e da Índia (3º).

No Brasil, segundo dados do Banco Mundial, mais de 2,4 milhões de toneladas de plástico são descartadas de forma irregular, sem tratamento e, em muitos casos, em lixões a céu aberto. Aproximadamente  7,7 milhões de toneladas de lixo são destinados a aterros sanitários.

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A poluição por plástico gera mais de US$ 8 bilhões de prejuízo à economia global. Levantamento do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma) indica que os diretamente afetados são os setores pesqueiro, de comércio marítimo e turismo.

O diretor executivo do WWF no Brasil, Mauricio Voivodic, alertou sobre a necessidade de adotar medidas urgentes para reverter a situação. “O próximo passo para que haja soluções concretas é trabalharmos juntos, por meio de marcos legais, que convoquem à ação os responsáveis pelo lixo gerado. Só assim haverá mudanças urgentes na cadeia de produção de tudo o que consumimos.”

Alerta

Segundo o estudo lançado pelo WWF, o volume de plástico que vaza para os oceanos anualmente é de cerca de 10 milhões de toneladas. Nesse ritmo, mostra a pesquisa, até 2030 serão lançados ao mar o equivalente a 26 mil garrafas de plástico para cada quilômetro quadrado (km2). Aproximadamente metade dos produtos plásticos que poluem o mundo hoje foi criada nos anos 2000.

O diretor-geral do WWF Internacional, Marco Lambertini, afirmou que o sistema atual de produção, uso e descarte de lixo está “falido” e que é necessário mudar o comportamento. “É um sistema sem responsabilidade, e atualmente opera de uma maneira que praticamente garante que volumes cada vez maiores de plástico vazem para a natureza."

Poluição

A poluição do plástico afeta a qualidade do ar, do solo e sistemas de fornecimento de água. Os impactos diretos estão relacionados a não regulamentação global do tratamento de resíduos de plástico, à ingestão de micro e nanoplásticos (invisíveis aos olhos) e à contaminação do solo com resíduos. 

A queima ou incineração do plástico pode liberar na atmosfera gases tóxicos, alógenos e dióxido de nitrogênio e dióxido de enxofre, extremamente prejudiciais à saúde humana. O descarte ao ar livre também polui aquíferos, corpos d'água e reservatórios, provocando aumento de problemas respiratórios, doenças cardíacas e danos ao sistema nervoso de pessoas expostas.

Na poluição do solo, um dos vilões é o microplástico oriundo das lavagens de roupa doméstica e o nanoplástico da indústria de cosméticos, que acabam sendo filtrados no sistema de tratamento de água das cidades e acidentalmente usados como fertilizante, em meio ao lodo de esgoto residual. Quando não são filtradas, essas partículas acabam sendo lançadas no ambiente, ampliando a contaminação.

Soluções

O estudo do WWF faz recomendações sobre possíveis soluções para a situação envolvendo os sistemas de produção, consumo, descarte, tratamento e reúso do plástico. Os cuidados propostos incluem orientação para os setores público e privado, a indústria de reciclagem e o consumidor final.

As propostas incluem que cada produtor seja responsável pela sua produção de plástico, o fim de vazamento do produto nos oceanos – e reúso e reciclagem como base para uso do material. Paralelamente a substituição do plástico por materiais reciclados. 

Danos

Entre os principais danos do plástico à natureza estão estrangulamento, ingestão e danos ao habitat. A gerente do Programa Mata Atlântica e Marinho do WWF no Brasil, Anna Carolina Lobo, disse que a maior parte do lixo marinho encontrado no litoral é plástico. Nas últimas décadas, o aumento de consumo de pescados aumentou em quase 200%.

“As pesquisas realizadas no país comprovaram que os frutos do mar têm alto índice de toxinas pesadas, geradas a partir do plástico em seu organismo, portanto, há impacto direto dos plásticos na saúde humana. Até as colônias de corais – que são as ‘florestas submarinas’ – estão morrendo. É preciso lembrar que os oceanos são responsáveis por 54,7% de todo o oxigênio da Terra”, disse.

O estrangulamento de animais por pedaços de plástico já foi registrado em mais de 270 espécies animais, incluindo mamíferos, répteis, pássaros e peixes, causando desde lesões agudas e crônicas, até mesmo a morte. Esse estrangulamento é hoje uma das maiores ameaças à vida selvagem e conservação da biodiversidade.

A ingestão de plástico já foi registrada em mais de 240 espécies. A maior parte dos animais desenvolve úlceras e bloqueios digestivos que resultam em morte, uma vez que o plástico muitas vezes não consegue passar por seu sistema digestivo.

Até 2050, a produção de lixo eletrônico no mundo deverá alcançar 120 milhões de toneladas ao ano, se as tendências atuais permanecerem. A Organização das Nações Unidas (ONU), juntamente com outras entidades, pedem que uma inspeção do sistema atual de eletrônicos. "Enfatizando a necessidade de uma economia circular na qual recursos não sejam extraídos, usados e descartados".

A informação foi compartilhada pela ONU, baseada no relatório da Plataforma para Aceleração da Economia Circular (PACE) e da coalizão das Nações Unidas sobre Lixo Eletrônico, divulgado em Davos, Suíça, na última quinta-feira (24).

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Mais de 44 milhões de toneladas de lixo eletrônico e elétrico foram produzidas globalmente em 2017, de acordo com o relatório. Esse número equivale a mais de 6 quilos para cada habitante do planeta. Por isso, anualmente, o impacto financeiro do lixo eletrônico é superior a 62,5 bilhões de dólares, segundo levantamento.

A PACE avalia que menos de 20% do lixo eletrônico é formalmente reciclado no mundo. "Outros 80% vão para aterros, ou são reciclados informalmente", divulga a plataforma. Relatório traz a informação de que, em países em desenvolvimento, os trabalhadores são expostos à substâncias tidas como perigosas e cancerígenas como o mercúrio, chumbo e cádmio.

"A presença de lixo eletrônico em aterros contaminam o solo e os lençóis freáticos, colocando em riscos sistemas de fornecimento de alimentos e recursos hídricos", acentua a ONU.

Para ajudar a responder ao desafio do lixo eletrônico global e alcançar a oportunidade de economia circular, o governo da Nigéria, o Fundo Mundial para o Ambiente e a ONU Meio Ambiente anunciaram na quinta-feira um investimento de 2 milhões de dólares para dar início a uma indústria formal de reciclagem de lixo eletrônico na Nigéria. O novo investimento deve alavancar mais de 13 milhões de dólares em financiamentos adicionais do setor privado.

"O investimento irá ajudar a criar um sistema que formaliza estes trabalhadores, dando a eles empregos seguros e decentes, enquanto ao mesmo tempo captura o valor latente nas 500 mil toneladas de lixo eletrônico despejadas na Nigéria todos os anos", garante a Organização das Nações Unidas.

Duas bicicletas ecológicas (ecobikes) são usadas diariamente por agentes da Empresa de Limpeza Urbana (Limpurb) para manter a orla limpa e agradável aos soteropolitanos e turistas que visitam Salvador neste verão.

A iniciativa tem como premissa obedecer a princípios ecológicos de preservação do meio ambiente - uma vez que os veículos não poluem o ar. As ecobikes alcançam dois trechos do litoral, um deles do Porto da Barra ao Morro do Cristo e outro dos quiosques de Piatã ao Farol de Itapuã.

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As bicicletas coletam descartes depositados em papeleiras e cestos móveis. Tudo o que é apanhado é levado diretamente para caixas coletoras subterrâneas instaladas em pontos da Orla. Por dia, cada ecobike chega a coletar 160 kg de material. O trabalho é feito durante todo o dia, das 6h às 22h, e os agentes chegam a percorrer 22 km.

Veículos alternativos – Aliando criatividade e tecnologia para assegurar a limpeza urbana, visando a sustentabilidade socioambiental da cidade, a Limpurb também faz uso de veículos alternativos para coleta em locais de difícil acesso, a exemplos de ruas estreitas, morros, becos e vielas.

Atualmente, são utilizados 22 minicompactadores, com capacidade para 1.368 quilos de carga, e outros 24 triciclos com capacidade para 228 quilos de resíduos. Esses equipamentos são empregados como auxiliares dos 102 caminhões coletores de tamanho padrão que já integram a frota.

Kim Kardashian surpreendeu seus fãs ao publicar no Instagram a foto de seu mais novo visual. Na rede social, ela publicou uma foto em que aparece usando grillz. Todo prateado, e com uma cruz, o acessório cobre toda a arcada dentária da parte de baixo da boca da socialite. O acessório é comumente visto em rappers, que adotam o estilo vez ou outra.

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Porém, como já era de se esperar, alguns seguidores da esposa de Kanye West não gostaram nadinha do novo look de Kim e a criticaram duramente. "Quando se tem muito dinheiro e está entediado com a vida... vá colocar grillz. Talvez seja a hora de você crescer, parar de ir atrás de atenção e achar coisas que valem a pena para gastar o seu dinheiro. Há muitas necessidades no mundo. Apenas dizendo", disse uma pessoa.

Já outra, foi ainda mais dura: "É muito triste que ela esteja tentando fazer meninas jovens sentirem que precisam usar este lixo". E também: "Ela apenas arruinou completamente o visual dela".

O vice-prefeito de Trieste, Paolo Polidori, do partido ultranacionalista Liga, provocou polêmica na Itália ao jogar no lixo o cobertor de um sem-teto. O episódio foi relatado no Facebook pelo próprio Polidori, que disse ter ficado "satisfeito" com seu ato. Na mensagem, já apagada, o vice-prefeito contou ter encontrado "um monte de trapos jogados no chão".

"Não havia ninguém, então presumo que estavam abandonados. Como um cidadão normal que se preocupa com o decoro de sua cidade, os recolhi e os joguei, devo dizer, com satisfação, no lixo. Agora o lugar está decente. O sinal é: tolerância zero! P.s.: fui imediatamente lavar as mãos", escreveu.

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Mais tarde, em entrevista à ANSA, ele deu uma versão um pouco diferente e indicou que sabia quem era o dono dos pertences. "Não tenho nada contra ele, pessoalmente, mas contra a situação. Essa pessoa foi convidada várias vezes a ir a uma estrutura de acolhimento, mas sempre recusou", disse.

Segundo Polidori, o ato foi "instrumentalizado" por partidos políticos e "turbinado" pela imprensa. "Não joguei fora objetos pessoais, apenas cobertores e trapos", afirmou. Em seguida, ele acrescentou que o sem-teto tem "precedentes penais" e "parece ter ameaçado verbalmente comerciantes da região".

A Itália vem enfrentando baixas temperaturas e nevascas neste início de ano, por conta de uma frente fria do Ártico - em Trieste, os termômetros ficaram abaixo dos 10ºC nos últimos dias.

"O vice-prefeito de Trieste se orgulha nas redes sociais de ter jogado fora o cobertor de um sem-teto. Um gesto velhaco de quem busca visibilidade e esquece a humanidade. Uma vergonha absoluta", escreveu no Twitter o ex-primeiro-ministro Matteo Renzi. Já sua legenda, o centro-esquerdista Partido Democrático (PD), exigiu a renúncia imediata de Polidori. Em meio à polêmica, cidadãos de Trieste deixaram neste domingo (6) roupas quentes e cobertores no local onde o sem-teto ficava. 

Da Ansa

A Associação Nacional de Diretores (ANP, na sigla em italiano) da Itália ameaçou fechar as escolas de Roma em função do excesso de lixo nas ruas e calçadas da cidade.

O alerta foi feito em uma carta enviada à prefeita Virginia Raggi, do antissistema Movimento 5 Estrelas (M5S), que governa a capital há dois anos e meio, mas ainda não conseguiu solucionar um de seus maiores problemas crônicos.

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Na carta, divulgada neste sábado (5), a entidade diz que o excesso de lixo "pode comportar, em alguns casos, até o fechamento das escolas, sobretudo as de ensino infantil e fundamental, cujo público é composto por crianças muito pequenas".

Roma sofre com problemas na coleta de lixo há vários anos, mas a situação se agravou em dezembro passado, por causa do incêndio em um de seus principais aterros, que era capaz de tratar 700 toneladas de resíduos por dia, quase um quarto do total produzido pela cidade diariamente.

Já neste domingo (6), a ANP recuou e disse que, após um "insólito ativismo da AMA [empresa responsável pela coleta e tratamento de lixo], que se ativou para limpar as zonas circundantes", todas as escolas de Roma devem abrir normalmente nesta segunda-feira (7).

"Mas continuaremos vigiando para que essas condições não se repitam", avisou o presidente da associação no Lazio, Mario Rusconi. 

Da Ansa

Durante um evento que acontece, na tarde desta sexta-feira (26), um projeto intitulado “Meu Lixo Salva Animais” será apresentado na Agência Estadual de Meio Ambiente (CPRH) pela ativista e jornalista Goretti Queiroz com o objetivo de conscientizar os protetores de animais a fazerem a reciclagem do lixo de forma a  gerar renda para ONGs e abrigos de animais.

A ideia é aproveitar a Semana do Lixo Zero, que acontece no Recife e em mais de 60 cidades do Brasil, para reforçar o compromisso com o meio ambiente e com os animais. A proposta é mostrar como a reciclagem correta do lixo pode ajudar os protetores e donos de entidades que acolhem animais na capital pernambucana.

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“Queremos fazer parcerias com empresas para o descarte correto do lixo e aproveitar esse momento para alertar as pessoas sobre os cuidados com o meio ambiente, mostrando que todos nós podemos fazer a reciclagem do nosso lixo de forma correta e ainda gerar renda para as entidades e protetores autônomos”, explicou Goretti. 

A Semana do Lixo Zero tem como finalidade preservar os recursos renováveis do nosso planeta e repensar o lixo e a relação das pessoas com ele. O movimento pretende articular programas de conscientização nas empresas, escolas, entidades civis e sociedade organizada de um modo geral.

A Avenida Paulista terá 80 lixeiras extras aos domingos, dia em que a via fica fechada aos veículos e aberta somente a pedestres e ciclistas. A medida foi anunciada neste domingo (21) pela Prefeitura de São Paulo diante do grande volume de resíduos recolhidos da avenida principalmente aos fins de semana.

Segundo a administração municipal, quatro toneladas de lixo de varrição são retiradas da Paulista todos os dias e, aos domingos, esse número triplica, chegando a 12 toneladas.

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Para chamar a atenção dos frequentadores da avenida, as novas lixeiras foram adesivadas com mensagens bem-humoradas, como "Lixo no chão me corta o coração" e "Ninguém merece sentir aquele vazio interior". Também foram distribuídos butons com imagens da campanha.

A avenida já conta com 120 lixeiras fixas. Os recipientes extras serão instalados no trecho entre a Rua Bela Cintra e a Avenida Brigadeiro Luis Antônio, área onde a campanha foi realizada. A ação foi feita em parceria com a empresa Inova e contou com a presença do prefeito Bruno Covas (PSDB), além de três atores que interagiram e convidaram os cidadãos a participar do movimento.

A destinação imprópria de lixo no país cresceu. Em 2016 havia 1.559 "lixões", número que em 2017 foi para 1.610, de acordo com o relatório Panorama Nacional de Resíduos Sólidos no Brasil 2017, divulgado pela Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (Abrelpe).

Pela lei, todos os lixões deveriam ter sido fechados em 2014, prazo dado pela Política Nacional dos Resíduos Sólidos. O relatório também diz que a quantidade de lixo depositada poderia encher 160 estádios de futebol como o Maracanã.

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O depósito irregular aumentou 1% em 2017 em relação a 2016, com mais de 29 milhões de toneladas depositadas em lixões e aterros. A região Nordeste é a que contém o maior número de depósitos de lixo, existente em 861 municípios. A região Norte está em segundo lugar, com 252 depósitos.

 

Estimulando e alertando a população da necessidade de preservação e limpeza do Rio Capibaribe, está sendo promovida nesta sexta-feira (31) uma competição ambiental que envolve 100 pescadores, que se concentraram no Capibar, sede da ONG Recapibaribe, situada na Zona Norte do Recife. A iniciativa tem como expectativa somar ao final da jornada cerca de 20 toneladas de lixo. Pescadores da Ponte de Limoeiro, da Ilha do Maruim, da Ilha de Deus e de diversas áreas do Grande Recife marcaram presença nessa atividade e, além de exercerem uma ação cidadã, ainda receberão R$ 80 em ajuda de custo e uma cesta básica.

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Uma das coisas que chama a atenção no local é a decoração que se espalha por toda a ONG. Telas de computador, orelhão, bonecas de plástico, televisão, sofá, geladeira e até privadas; tudo isso retirado do Rio Capibaribe. Socorro Cantanhede, fundadora da ONG Recapibaribe, ressalva que os pescadores convocados para a limpeza do Capibaribe não deveriam estar no rio para catar lixo, e sim para pescar peixes. "Não é justo convidar as pessoas mais carentes, que precisam do rio para sobreviver, para fazerem o que deveria ser feito pelo poder público. Os pescadores não deviam estar limpando toda a cidade para ganhar uma ajuda de custo", afirma Cantanhede.

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Enquanto filha de pescador, Socorro acredita que neste momento os ribeirinhos deveriam estar em suas comunidades, com a ajuda de políticas públicas, trabalhando a conscientização desses locais e assim formando multiplicadores. "Neste espaço em que nós estamos, o capibar, significa o insustentável sustentando o insustentável. E neste momento todos nós devemos estar juntos em prol de um único bem, que é o coração do Recife, o Rio Capibaribe", explica a fundadora da ONG Recapibaribe.

Camila Velloso, 18 anos, representante do Rotaract Club Recife Encanta Moça e também da ação desta sexta (31), afirma que o engajamento tem como base a promoção da conscientização dos pescadores, que na sua luta diária além de tirar peixes acabam, também, retirando lixos do rio que é o seu local de sustento e trabalho. "Tirando em 4 horas 20 toneladas (de lixo), imagina se houvesse uma política pública em que a população fosse incentivada para isso com a ajuda do governo?", interroga Camila. Em 2017, foram retiradas quase 8 toneladas de lixo do rio, em cinco horas de trabalho realizado pela Recapibaribe juntamente com 40 pescadores, cada um em seu barco.

História de Pescador

É do Rio Capibaribe que Marcos Timóteo, de 36 anos, morador da comunidade do Pina, tenta tirar o sustento de seus dois filhos e do seu próprio. Pescador há 10 anos, Marcos todos os dias tem o Marco Zero como seu ponto de trabalho. É no coração da capital pernambucana, por onde o rio também passa, que o ribeirinho tenta encontrar os peixes em meio ao lixo que se estende por todo o Capibaribe. "Tem dia que eu saio de casa pra pescar e volto com nada porque é muito lixo e os peixes acabam morrendo. Tudo as pessoas jogam aqui (no rio), elas não sabem que muita gente como eu precisa do rio para sobreviver", reclama o pescador.

Marcos Timóteo diz ainda temer pelas futuras gerações de pescadores, que podem encontrar o Capibaribe sem peixes, sururu e o marisco que representam o sustento de várias comunidades pernambucanas. "Quando eu vejo um cachorro morto jogado no rio, junto com várias outras coisas, eu fico imaginando como o ser humano tem capacidade de fazer isso", ressalta. Além dos frutos do mar, no decorrer do rio, no lugar de capivaras, que viviam em abundância na região, encontram-se sofás, geladeiras e tudo o que não deveria estar ali. 

Em tempo de abundância, depois de muito trabalho, Marcos consegue vender o que pescou por R$ 13, em média; mas isso num tempo bom. Na falta de peixes, ele tenta se virar como pode. Usa o seu humilde barco também para passeios turísticos pela Grande Recife. Cobrando R$ 15 por pessoa, ele pode ser encontrado nas imediações do Shopping Rio Mar. No rio, claro!

Na manhã da próxima sexta-feira (31), pescadores no Recife estarão competindo mas por uma boa causa. Cerca de 100 deles percorrerão o Rio Capibaribe recolhendo o lixo nas águas. Esta é a nona edição do projeto, intitulado Há Gosto pelo Capibaribe.

Uma arrecadação online foi criada para viabilizar o evento. A Concessionária Fiat Italiana doou R$ 10 mil e se tornou a patrocinadora master do projeto. Outras 27 pessoas doaram para a campanha. 

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O dinheiro arrecadado foi utilizado na aquisição de equipamentos de proteção individual para todos os pescadores participantes, compra de cestas básicas para as famílias dos mesmos, promoção de um café da manhã antes da competição e, ainda, para o pagamento de diárias para os participantes. Aquele que recolher mais lixo receberá R$ 500; o segundo colocado, R$ 300; e o terceiro, R$ 200.

A expectativa é que sejam retiradas do rio 20 toneladas de lixo, segundo a Ong Recapibaribe e o Rotaract Club Recife Encanta Moça, organizadores do evento. Os pescadores começarão a retirar o lixo do Rio Capibaribe após o café da manhã no Capibar. Uma balança emprestada pela Empresa de Manutenção e Limpeza Urbana do Recife (Emlurb) será colocada em uma rampa próxima ao Sport Club do Recife, na Zona Oeste do Recife, para medições individuais.

Rio Capibaribe – Com 240 km de extensão e cortando 42 municípios do estado de Pernambuco – entre eles a capital, Recife -, o Rio Capibaribe nasce na serra de Jacarará, no município de Poção, em Pernambuco e deságua na Bacia do Pina, no Oceano Atlântico. No total, a Bacia do Capibaribe tem cerca de 7.454,88 km².

 Em análise feita pela Agência Pernambucana de Águas e Clima (Apac) em 2016, o curso de água está poluído em toda a sua extensão. Isso se deve, principalmente, às elevadas concentrações de amônia, fósforo e coliformes termotolerantes. O lançamento de esgotos domésticos e efluentes industriais acima da capacidade de autodepuração do rio também contribui para as elevadas concentrações de nitrogênio amoniacal, fósforo e coliformes fecais.

Serviço:

Há Gosto pelo Capibaribe - Competição de pescadores para retirada de lixo do Rio Capibaribe

Sexta-feira, 31 de agosto de 2018.

Saída dos pescadores: 7h30, no Capibar (Rua Tapacurá, 101, Monteiro, Recife/PE)

Chegada dos pescadores:  Por volta das 12h30, em rampa no rio Capibaribe, na Av. Beira Rio, próxima ao Sport Club do Recife.

Um recém-nascido foi encontrado morto, em meio ao lixo, no momento em que um carroceiro mexia nos descartes do bairro de Jardim Record, em Taboão da Serra, em São Paulo. Na ocasião, o homem, que não teve o nome divulgado, acionou os bombeiros, responsáveis por repassar o caso para a Polícia Civil da cidade. A investigação para encontrar quem jogou o bebê no lixo e saber da motivação segue com o 2ª Distrito Policial da cidade.

O site local, O Taboanense, em conversa com o delegado Cristiam Nimoi, constatou que a civil ainda não tem nenhuma pista de quem é o possível culpado. No entanto, acredita-se que a criança seja fruto de um aborto porque não apresentava nenhuma lesão, segundo repassado pelo delegado.

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 A mulher que deixou a criança, do sexo masculino, em meio ao lixo, se identificada, pode ser enquadrada no artigo 134 do Código Penal, que descreve como conduta criminosa o ato de desamparar ou expor o bebê a perigo. A pena varia de 1 a 3 anos de prisão e, resultando em morte do vulnerável, a pena pode ser aumentada para 2 e 6 anos de reclusão.

Uma denúncia de superfaturamento no contrato de coleta de lixo na cidade de Goiana, na Região Metropolitana do Recife, provocou a exoneração do controlador geral do município, que teria descoberto o esquema fraudulento. A demissão sumária resultou em uma debandada de secretários municipais da gestão do prefeito Osvaldo Rabelo Filho (MDB).

Segundo vereador de Goiana, Bruno Salsa (sem partido), ao saber que seu nome estava sendo envolvido na investigação, o prefeito cancelou até sua licença médica para assinar a exoneração do controlador Rodrigo Baryner Dalia. "Quando o cerco começou a se fechar, Osvaldo, que estava afastado em São Paulo, não apresentando nenhum atestado de alta na Câmara, reassumiu às pressas, de muleta e com máscara, para demitir o controlador”, contou.

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Bruno Salsa garante que há um superfaturamento no valor do serviço prestado pela "Locar", que chega a R$ 1 milhão por mês. A empresa que ganhou o processo licitatório teria, sem motivo justo, aberto mão da licitação dando a oportunidade para a "Locar", que ficou em segundo lugar, assumir o serviço. “Inclusive a mesma empresa prestou serviço para o prefeito [Osvaldo] há 20 anos. Depois de duas décadas, o prefeito venceu a eleição de novo e chamou a mesma empresa”, disse.

O vereador ainda fala sobre outras "corrupções" no prefeitura de Goiana. "Há venda de caminhões de aterro de forma particular para terceiros pela própria secretaria de serviços públicos, superfaturamento de notas e troca de favores relacionados à Autarquia de Goiana, onde o presidente emprega pessoas na 'Locar' em troca de favores”, expôs. 

Salsa contou que toda a situação está sendo levado para conhecimento do Tribunal de Contas de Pernambuco (TCE-PE), bem como do Ministério Público de Pernambuco (MPPE).

Debandada - Depois da exoneração do controlador, vários cargos comissionados da prefeitura pediram demissão em documento coletivo assinado e entregue ao gabinete do prefeito no último dia 6 de agosto. Saíram, entre outros, a Procuradora Geral, Lady Diana Aquino Brito, a secretária de Urbanismo e Obras, Taisa Gueiros Barbosa e a secretária de saúde, Roseli Luzia de Souza Nascimento.

Resposta - Por meio de nota publicada no site da prefeitura, o prefeito anunciou uma comissão para investigar as supostas irregularidades. “No seu retorno ao comando da gestão municipal, após passar um longo período afastado por motivos de saúde, o prefeito Osvaldo Rabelo Filho tem realizado uma série de ações para tomar conhecimento da real situação do município, colocar em prática o seu planejamento estratégico e investigar denúncias de supostas irregularidades praticadas durante a sua ausência”, diz um trecho do texto. “Pode ser quem for, se errou será punido. Nós iremos investigar todas as denúncias. Inclusive peço para que façam denúncias de forma oficial", finaliza.

 

Para custear uma competição entre pescadores ribeirinhos e retirar a maior quantidade de lixo possível do Rio Capibaribe, a Organização Não-Governamental (ONG) Recapibaribe e o Rotaract Club Recife Encanta Moça estão promovendo uma vaquinha online até o dia 15 deste mês. A meta é alcançar 10 mil reais para viabilizar o projeto que prevê compra de cestas básicas para as famílias dos pescadores participantes, dos equipamentos de proteção individual, café da manhã para todos os envolvidos na ação e, também, premiação dos vencedores.

Pela internet, o valor mínimo da doação é de R$ 25. Outras doações, inclusive de empresas, podem ser feitas até o dia 20 de agosto. Neste caso, os interessados devem entrar em contato com Ítalo Mafra, Presidente do Rotaract Club Recife Encanta Moça, pelo telefone 81 9.9725.0033. A ideia é que cerca de 100 pescadores participem do evento, que deve acontecer no dia 31 de agosto, e retirem, em apenas um dia, o mínimo de 20 toneladas de lixo do rio da área que corresponde do Capibar, em Casa Forte, Zona Norte do Recife, até o Sport, na Ilha do Retiro, Zona Oeste da Cidade. 

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“Nós estamos desenvolvendo esse projeto há mais de 20 anos em prol do rio, para mostrar que esse cuidado seria sem custo alto, caso todos cuidassem de sua parte”, afirma a diretora e fundadora da ONG Recapibaribe, Socorro Cantanhede. “Todo mundo quer um rio limpo, bonito e com peixes, então todos que vivem nas cidades por onde ele passa deveriam lutar e cuidar dele”, concluiu Cantanhede.

 Com 240 km de extensão e cortando 42 municípios do estado de Pernambuco, o rio Capibaribe nasce na serra de Jacarará, no município de Poção, em Pernambuco e deságua na Bacia do Pina, no Oceano Atlântico. Uma análise feita pela Agência Pernambucana de Águas e Clima (Apac) em 2016 apontou que o curso de água está poluído em toda a sua extensão. Isso se deve, principalmente, às elevadas concentrações de amônia, fósforo e coliformes termotolerantes. O lançamento de esgotos domésticos e efluentes industriais acima da capacidade de autodepuração do rio também contribuem para a poluição do local.

Há quatro anos, a blogueira Cristal Muniz, de 27 anos, começou a perceber que produzia muito lixo e lançou um desafio para a própria vida: tentar produzir menos resíduos. Era 2014 e ela se planejou para, no ano seguinte, iniciar um projeto que trouxe novos hábitos para sua rotina, a página Um Ano Sem Lixo, que mostra alternativas para alcançar esse objetivo dentro e fora de casa.

O site e sua página no Instagram, que tem mais de 100 mil seguidores, apresentam informações de como fazer isso com iniciativas que estão ao alcance de qualquer pessoa, como ter um kit para evitar o uso de talheres descartáveis, não comprar mais do que é necessário para o dia a dia e usar o resto de frutas para fazer vinagre caseiro, por exemplo.

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Natural de Florianópolis, Cristal cresceu vendo o pai, artista plástico, utilizando objetos que eram descartados em seu trabalho e os avós aproveitando os produtos até o fim. "Como coisas que vêm em casca e não em caixas, faço tudo em casa." Nesta quinta-feira, 19, ela vai lançar o livro "Uma Vida Sem Lixo" (Editora Alaúde) na Livraria da Vila, na Vila Madalena, na zona oeste da capital, e falou com o Estado sobre o tema.

Como nasceu o seu projeto?

Quando fui morar sozinha, percebi que eu gerava muito lixo para quem morava só com uma gata. Fiquei incomodada, mas não sabia muito bem o que fazer, não sabia outro jeito de comprar comida, não via outro jeito de escovar os dentes sem ser usando pasta de dente, mas ficou o incômodo. Vi uma matéria sobre lixo zero, falava poucas dicas, mudanças que uma blogueira tinha feito, que eram muito simples e objetivas. Entrei no blog dela e vi os posts. No final de 2014, criei o blog para tentar viver sem lixo no ano de 2015.

Quais foram as primeiras mudanças que você fez na sua vida?

A primeira foi ter um kit zero lixo, porque eu comia muito fora e usava muitos descartáveis. Fiz os meus guardanapos de pano. Sei costurar e aproveitei uns retalhos para fazê-los. Passei a levar um pote de vidro para usar como copo, para beber na rua, levava talheres e um hashi, pois comia bastante em restaurantes japoneses. Depois, tinha duas coisas que me incomodavam bastante: os absorventes descartáveis e o lixo orgânico. Então, comprei um coletor menstrual e uma composteira.

Qual foi o impacto desses novos hábitos?

Minha vida ficou mais simples. Ia o tempo inteiro no mercado, estava sempre carregando coisas novas para casa, tinha um monte de papel, sacolinhas. (Com a mudança) Vi que entrava menos tralha em casa. Também começou a simplificar, porque tinha menos lixo orgânico, já que colocava na composteira. Comecei a gastar menos energia com coisas que a gente faz. Falo muito de fazer coisas em casa e parece que gasta muito tempo fazendo isso, mas vai sobrando mais tempo.

No seu livro, você apresenta o conceito de produzir menos lixo em cada área da casa. Como foi pensada essa divisão?

Eu fui olhando para cada coisa de uma vez, foi muito espontâneo. Conforme eu resolvia uma coisa, ia vendo uma alternativa. O que eu não achava uma alternativa, via outra substituição. Conforme as coisas foram acabando, como xampu e produtos de limpeza, fui descobrindo outras formas de fazer as substituições. A ideia do livro foi separar em cômodos foi para ficar mais organizado para quem vai ler. Tudo que tem a ver com cozinha, como comprar comida, receitas, como descartar. Se a pessoa quiser, já pode escolher por onde vai começar.

 

Como as pessoas podem trabalhar o conceito do zero lixo dentro do que já adquiriu, com o que elas já têm em casa?

As pessoas desperdiçam muito porque não olham o que têm. Eu busco reaproveitar as coisas da minha casa, passar a usar como substituto do que é mais bonito e glamuroso. Não precisa comprar nada para ser sustentável. Precisa transformar, usar de outras formas, é importante que se olhe para as coisas e repense. Coisas que estão paradas em casa não têm sentido, podemos ver se encaminhamos para alguém que vai usá-las. É importante ter as coisas em uso para não ter desperdício, porque você gasta dinheiro com o que você retém. Acho desperdício trocar coisas por algo sustentável, jogar algo que funciona, que cumpre função para colocar outra mais sustentável. Eu tenho um batom que não é natural, o único que sobrou, e vou usá-lo até acabar.

Atualmente, tem se falado muito sobre os prejuízos do uso do canudo e sobre o excesso de plástico no dia a dia das pessoas. O que você pensa sobre esse debate?

A gente precisa ter leis que proíbam plástico de uso único, sim. Não adianta dizer que o produto não pode ser descartável, mas pode ser biodegradável. Tem de diminuir a demanda por esses materiais, mas precisa ter um período de transição para o incentivo fiscal do comércio desses materiais que são sustentáveis. Outra coisa é que tem a questão das pessoas com deficiência que precisam dos canudos para comer, beber e o canudo de plástico ainda é a melhor opção. Mas é importante que comece a ter restrição para que o de plástico seja caro e inviável, porque ele é usado sem necessidade na maior parte das vezes. Sabe-se que 40% de todo plástico foi usado como plástico descartável.

O lixo costuma ser um indicador de como é a alimentação das pessoas. Você passou a ter hábitos mais saudáveis após esse projeto?

Sempre fui bem saudável, sempre me alimentei direito, é uma herança da minha criação. Comia o que minha avó plantava na horta. Isso sempre fez parte da minha vida e só fui aprimorando. Uma coisa que mudou muito é que sempre tive rinite e quase zerou nesse processo. Entramos em contato com coisas alergênicas, cosméticos, produtos de limpeza. Como coisas que vêm em casca e não em caixas, faço tudo em casa, não como comida pronta

Quais dicas o seu livro dá e como as pessoas podem também fazer uma mudança de hábitos para produzir menos resíduos?

O livro é simples e objetivo, um guia de como reduzir o lixo, repensar e ter autonomia. Tem receitas de cosméticos, comidas, produtos de limpeza. As pessoas podem evitar os descartáveis, levar um guardanapo de pano, copo, talheres, que, assim, conseguem comer na rua. Ter uma ecobag para levar as compras para casa é o primeiro passo para perceber quanto lixo deixa de gerar. A composteira é simples de cuidar, demanda cuidado, mas tem zero manutenção. Nessa ação única, a pessoa reduz metade do lixo que produz, mas tem de ser aos poucos para ver que lixo você produz. Quem tem um bebê, quem tem um animal de estimação, tem outro tipo de produção de lixo e precisa ver o que gera resíduos para fazer uma troca. Tem de fazer aos poucos para ir se habituando. É um processo, uma coisa de cada vez para fazer trocas e não sobrecarregar as pessoas.

 

Lançamento do livro Uma Vida Sem Lixo

Quando: Hoje, 19 de junho

Horário: 19 horas

Onde: Livraria da Vila - Rua Fradique Coutinho, 915, Vila Madalena

Um casal foi preso por abandonar uma criança recém-nascida em uma lixeira em frente a um prédio em Santos-SP na última quinta-feira (28). O corpo da menina, que tinha apenas algumas horas de vida, foi localizado por um catador de latinhas que vasculhava o local. Como a menina estava com perfurações no pescoço, a Polícia Civil trabalha com a hipótese de homicídio. As informações são do G1.

O casal responsável pelo crime seria residente da mesma rua onde a criança foi encontrada. Eles residem em Santos há cerca de oito anos, têm uma filha de três anos e seriam responsáveis por um comércio localizado no mesmo bairro, um dos mais tradicionais da cidade.

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A dupla foi localizada após investigação do Setor de Homicídios da Delegacia Especializada Antissequestro de Santos. Os dois foram ouvidos em depoimento e presos em flagrante.

A mulher é dona de casa e teria abortado o bebê de propósito, segundo o G1. Ela deve responder por homicídio e ocultação de cadáver e foi encaminhada à Cadeia Pública de São Vicente. O comerciante deve responder por favorecimento pessoal. Ele está no 5º Distrito Policial de Santos, após o não pagamento de fiança de R$ 100 mil.

Exames preliminares apontam que a criança nasceu viva e apresentava perfurações na região do pescoço. De acordo com testemunhas, o corpo estava dentro de um saco preto e enrolado em jornais.

A Polícia Militar contou que havia um objeto semelhante a um elástico enrolado ao pescoço do bebê. As imagens das câmeras de monitoramento da área serão recolhidas e analisadas.

Depois da vitória da Seleção Brasileira sobre a Costa Rica, por 2 a 0, na última sexta-feira (22), torcedores do Brasil recolheram o próprio lixo formado no estádio em São Petersburgo, na Rússia. O ato foi registrado e divulgado pelo Movimento Verde Amarelo, grupo que se organizou para torcer pelo país durante o Mundial 2018.

Nas imagens, que viralizaram nas redes sociais, o grupo usa grandes sacos de lixo, recolhem copos e objetos jogados no chão durante a partida.  Em entrevista ao Super.FC, um dos integrantes do Movimento Verde Amarelo, Saulo Mendonça, comentou que a maior inspiração veio dos japoneses e senegaleses.

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 "A gente se inspirou neles mesmo. Na hora um comentou e o pessoal concordou, mas a gente sabe que é muito pouco. O preço do ingresso é gigantesco e a limpeza já está inclusa nisso, mas não custa nada. A gente limpou o nosso setor, e em dois minutos tirou todo o lixo", disse. Confira o momento:

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--> Do Recife para Rússia: torcedores se preparam para a Copa

 

Em vigor desde 2010, a Política Nacional de Resíduos Sólidos (Lei 12.305/10) permanece como fonte de debates. Nos últimos oito anos, a sua implantação ainda não foi plenamente efetivada. Pesquisa do Ibope, divulgada no Dia do Meio Ambiente (5/6), mostrou que 59% dos brasileiros sabem pouco ou nada sobre reciclagem e 65% afirmam o mesmo sobre coleta seletiva. Outros 26% concordam total ou parcialmente que o lixo não é mais um problema seu depois que ele é jogado fora.

No Seminário Internacional de Resíduos Sólidos na Amazônia: Oportunidades e Negócios, o Sistema Federação das Indústrias do Estado do Pará (Fiepa) e o Centro das Indústrias do Pará (CIP) ampliam o debate sobre a questão, reunindo especialistas nacionais e internacionais em mesas temáticas nesta segunda-feira (25/6), das 8 às 13 horas, no auditório Albano Franco, da Fiepa.

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Iniciativa dos conselhos temáticos de Infraestrutura e de Meio Ambiente da Fiepa e do CIP, o Seminário tem como propósito fortalecer o debate, incentivar e ampliar boas práticas baseadas na Política Nacional de Resíduos Sólidos no Pará para reforçar que esse é um desafio compartilhado entre indústria, poder público, instituições e a sociedade.

Segundo o estudo “Panorama de Resíduos Sólidos”, da Associação Brasileira das Empresas de Limpeza Pública (Abrelpe), há sobrecarga nos sistemas de destinação final no Brasil, que recebem aproximadamente 71,34 milhões/toneladas ao ano, das quais 41,6% ainda são depositadas em lixões e em aterros controlados.

 Ainda segundo o estudo da Abrelpe, 450 municípios da região Norte geraram 15.444 toneladas/dia, sendo que dos 81% de resíduos coletados, a maior parte, 64,6%, foram parar em lixões e aterros controlados e 19%, em pontos irregulares.

No Pará, de acordo com a Secretaria de Estado de Desenvolvimento Urbano e Obras Públicas (SEDOP), que coordena no estado a política e o planejamento da área de Saneamento, são produzidos, diariamente, 800 gramas de resíduos por habitante.

Em Belém (PA), a prefeitura mapeou 600 pontos de descarte irregular que já são alvo de fiscalização. E a Secretaria Municipal de Saneamento informou que, em 2017, cerca de 500 toneladas de entulho foram retiradas das ruas da cidade diariamente. Este descarte irregular de entulho, segundo a Prefeitura de Belém, custa R$ 2 milhões por mês à gestão municipal.

Esses panoramas desafiadores serão abordados nas mesas temáticas “Responsabilidade dos Geradores de Resíduos Sólidos e do Poder Público”, “Destinação Final e Tecnologias Inovadoras” e “Logística Reversa na Indústria”, que serão permeadas pela exibição de cases de boas práticas em coleta seletiva no Pará, que compõem o Seminário.

Especialistas - Segundo levantamento do Sindicato Nacional das Empresas de Limpeza Urbana (Selurb), o Brasil produz mais de 78,3 milhões de toneladas de resíduos sólidos por ano, dos quais 13,5% – o equivalente a 10,5 milhões de toneladas – são de plástico. Se o total desse montante de plástico fosse reciclado, seria possível retornar cerca de R$ 5,7 bilhões para a economia. “O Brasil ainda destina inadequadamente cerca de 40% de todo o resíduo gerado no país. São bilhões de reais, que poderiam ser revertidos para a construção ou modernização de aterros sanitários, ampliação dos serviços de coleta e outras atividades relacionadas à limpeza urbana. O gerenciamento de resíduos envolve uma rede complexa de atividades e a reciclagem é um pilar que precisa começar a ser desenvolvido como oportunidade de negócio”, explica Marcio Matheus, presidente do Selurb, que é um dos especialistas técnicos convidados do Seminário.

O Seminário também reunirá o especialista técnico grego Haris Kamariotakis, representante da International Solid Waste Association (ISWA), que vai apresentar as experiências da ISWA em todo o planeta e fará um recorte nos países do terceiro mundo. A ISWA é a única associação mundial que atua exclusivamente para o setor de resíduos sólidos. Seu principal objetivo é proporcionar a troca de informações e experiências em âmbito global em todos os aspectos da gestão de resíduos sólidos.

O pesquisador português Mário Russo, coordenador da Escola Superior de Tecnologia e Gestão (ESTG), unidade do Instituto Politécnico de Viana do Castelo (IPVC), vai apresentar sua ampla experiência na gestão integrada de resíduos sólidos em Portugal. “O debate sobre a gestão dos resíduos sólidos deve ser permanente porque trata-se de um desafio complexo, que será vencido por etapas. Com este Seminário, queremos ampliar a rede que dedica-se a pensar soluções para este desafio. A partir daí, também esperamos que o compromisso da responsabilidade compartilhada sobre a gestão de resíduos comece a ser observado e tratado com prioridade por todos os entes envolvidos”, declara José Conrado Santos, presidente do Sistema Fiepa.

Serviço

 Seminário Internacional de Resíduos Sólidos na Amazônia: Oportunidades e Negócios

Quando: 25/06/2018

Horário: Das 8h às 13h

Local: Auditório Albano Franco – Sistema Fiepa. Entrada franca.

Programação completa

8h – Credenciamento

8h30 - Abertura (Presidente José Conrado – Com lançamento do edital Reciclathon) e Professor Antônio Abelém (PCT Guamá).

9h – Mesa Temática “Responsabilidade dos geradores de resíduos sólidos e do poder público”:

Francisco Pacheco - Coordenador de Política e Plano de Saneamento na Secretaria de Estado de Desenvolvimento Urbano e Obras Públicas (SEDOP).

Myrna Gouveia dos Santos - Promotora de Justiça e Coordenadora do Centro de Apoio Operacional do Meio Ambiente do Ministério Público do Estado Do Pará.

Mediação - Professora Vanusa Santos - Grupo de Pesquisa em Meio Ambiente e Sustentabilidade (Gemas) da UFPA.

Boas Práticas em Coleta Seletiva (Vídeo Case do Núcleo Socioambiental do Tribunal de Justiça do Estado do Pará - TJE)

9h50 – Mesa Temática “Destinação Final e Tecnologias Inovadoras” 

Professor Mário Russo - Coordenador da Escola Superior de Tecnologia e Gestão, unidade do Instituto Politécnico de Viana do Castelo, em Portugal - Experiência portuguesa na gestão de resíduos.

Haris Kamariotakis - Representante da International Solid Waste Association (ISWA) -  Experiência da ISWA no mundo e, em especial, nos países do terceiro mundo.

Márcio Matheus - Presidente do Sindicato Nacional das Empresas de Limpeza Pública (Selur) - A matriz de solução da gestão e manejo de resíduos sólidos no Brasil  

Ângelo Castro – Diretor Regional da Solví Participações - Aterro Sanitário como solução para destinação final na Região Metropolitana de Belém: desafios e perspectivas.  

Mediação - Derick Martins – Assessor Técnico do Conselho Temático de Meio Ambiente da Fiepa.

12h – Brunch

Boas Práticas em Coleta Seletiva (Vídeo Case Ecocelpa)

12H25 – Mesa Temática “Logística Reversa na Indústria”

Marcos Martins - Consultor de Serviços Tecnológicos do SENAI-PA;

Maurício Riozo Kaiano - Presidente do Sindicato das Indústrias de Marcenaria do Estado do Pará - Experiência do Centro de Gestão de Resíduos da Indústria Moveleira.

Alexandre Araújo - Presidente da Associação dos Profissionais de Logística da Amazônia - Experiência no setor logístico operacional e industrial.

Mediação - Paulo Pinho – Presidente da Associação Amigos de Belém

Boas Práticas em Coleta Seletiva (Vídeo do Case Aplicativo E-cycle, de Barcarena)

13h – Encerramento.

 Mais informações: www.fiepa.org.br

  Da assessoria do evento. 

A Prefeitura de Paulista, na Região Metropolitana do Recife (RMR), decidiu suspender temporariamente a coleta de lixo nesta segunda-feira (28) devido à falta de abastecimento de combustível, decorrente da greve dos caminhoneiros. Ao todo, 13 caminhões compactadores e outros seis do tipo caçamba paralisaram o serviço. 

Diante da situação, 500 toneladas de resíduo domiciliar e entulhos não serão recolhidos com a suspensão do serviço. De acordo com a Prefeitura de Paulista, a falta de combustível também continua comprometendo o trabalho de limpeza de canais e retirada de entulhos com a retroescavadeira; terraplenagem de vias com a máquina motoniveladora; poda de árvores com motosserra; e capinação com roçadeira. 

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As cinco viaturas das equipes de fiscalização também permanecem sem poder rodar. O município havia montado um esquema diferenciado de coleta, que não foi suficiente para suportar o desabastecimento. 

A Autoridade Municipal de Limpeza Urbana (Amlurb) suspendeu a coleta de resíduos domiciliares (lixo comum e recicláveis) nesta sexta-feira (25) na cidade de São Paulo, por causa dos protestos de caminhoneiros que provocam crise de desabastecimento de combustíveis.

A Prefeitura pede que os munícipes não coloquem o lixo para fora até a retomada da operação dos caminhões. Serviços críticos como a limpeza de pós feiras, recolhimento de animais mortos e coleta de resíduos hospitalares, no entanto, serão executados normalmente.

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Os Ecopontos também estarão fechados. Os resíduos coletados nesses locais são encaminhados a aterros localizados em rodovias federais e estaduais, muitas delas bloqueadas pelos caminhoneiros, impedindo a chegada dos caminhões aos aterros. Os serviços de limpeza urbana como a varrição de vias e logradouros da capital serão reduzidos.

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