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A polícia francesa entrou em confronto, nesta quinta-feira (26), com encapuzados durante uma grande manifestação de protesto contra a reforma trabalhista em Paris, depois de que alguns manifestantes começaram a quebrar vitrines e danificar veículos em sua passagem, constatou um jornalista da AFP.

Cerca de 100 manifestantes que lideravam o protesto se separaram da manifestação e bloquearam uma rua transversal, derrubando contêineres. Os encapuzados lançaram garrafas contra a polícia, que respondeu com gás lacrimogêneo.

Os sindicatos convocaram este novo dia de protesto, o oitavo desde o início do movimento há três meses, contra o projeto de lei trabalhista do governo socialista. A paralisia crescente do país, onde há dificuldades para comprar gasolina, ocorre a duas semanas do início da Eurocopa de Futebol, em 10 de junho.

Após saírem em passeata do Largo da Batata, zona oeste paulistana, manifestantes contrários ao governo interino cercaram a praça onde fica a casa do presidente em exercício Michel Temer e, à noite, decidiram acampar no local. O protesto, convocado pela Frente Povo Sem Medo, que reúne diversos movimentos sociais, começou por volta de 14h. Pouco antes das 16h, os manifestantes seguiram pela Avenida Pedroso de Morais em direção a residência de Temer, no Alto de Pinheiros.

O presidente interino havia deixado o local mais cedo e embarcou para Brasília por volta de 15h30.

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Todos os acessos à Rua Beneti e a Praça Conde de Barcelos foram fechados pela Polícia Militar (PM). Um grupo de manifestantes tentou negociar, sem sucesso, com o comando do policiamento no local para se aproximar da casa do presidente interino. Segundo a assessoria de comunicação da PM, a decisão de interditar os acessos foi tomada em conjunto pela polícia, pelas Forças Armadas e pelo comando da segurança da Presidência da República.

Os manifestantes decidiram, então, cercar os acessos à praça. “É ilegal, o nosso direito de livre manifestação está sendo cerceado, independente de quem veio a ordem. Nós ficaremos aqui, a rua dele está cercada, até que haja posicionamentos em relação a tudo que nós viemos trazer aqui hoje”, disse o coordenador do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto, Guilherme Boulos, um dos organizadores do ato.

Minha Casa, Minha Vida

Além de acusarem Temer de ter praticado um “golpe” que culminou no afastamento da presidenta Dilma Rousseff, os participantes do protesto reclamam da suspensão de parte do programa Minha Casa, Minha Vida. Na última terça-feira (17), o Ministério das Cidades revogou a portaria que habilitava a contratação de unidades habitacionais na modalidade entidades.

“Aqui todos estão indignados com esse golpe que ocorreu no país e, por isso, gritam 'fora Temer!'. Mas aqui tem muita gente que veio de longe, do extremo sul, leste [de São Paulo], de ocupações. Vieram porque há poucos dias tiveram a notícia de que esse governo ilegítimo cortou as suas moradias que já estavam contratadas”, destacou Boulos ao discursar no carro de som.

Cortes do Egito sentenciaram à cadeia, em apenas um dia, 152 pessoas que participaram das manifestações de 25 de abril por infringirem a lei que proíbe protestos no país. As punições vão de um a cinco anos.

Os condenados tomaram parte de um protesto contra ao acordo entre o governo local e a Arábia Saudita, que cedeu definitivamente aos sauditas duas ilhas no Mar Vermelho. Cerca de 1200 pessoas que participaram daquela manifestação foram detidas pela polícia na época. A maioria foi liberada em seguida. No entanto, cerca de 300 pessoas foram acusadas de violar a lei antiprotesto, de 2013.

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No sábado, uma corte de Cairo havia sentenciado outras 51 pessoas a dois anos de prisão pelo mesmo incidente. Fonte: Associated Press.

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o presidente do PT, Rui Falcão, e o ex-ministro Gilberto Carvalho chegaram há pouco ao Palácio do Planalto, onde aguardam o pronunciamento oficial da presidente Dilma Rousseff. Lula foi direto para fora do Palácio, onde cumprimenta os manifestantes pela grade de segurança que cerca o local. O ex-presidente está chorando e recebe rosas que os militantes jogam em sua direção.

A segurança do Planalto montou um esquema especial para a chegada de Lula pela garagem para que ele pudesse sair diretamente ao pé da rampa do Palácio, onde estão os manifestantes.

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Uma série de protestos contra o impeachment da presidente Dilma Rousseff interdita avenidas e rodovias pelo País, na manhã desta terça-feira, 10, véspera da votação da admissibilidade do afastamento da petista pelo Senado. Em São Paulo, os bloqueios provocaram congestionamentos em vários pontos no início na manhã. Pelas redes sociais, movimentos ligados à Frente Brasil Popular convocam os manifestantes para protestarem contra "o golpe" e "em favor da democracia".

A Avenida 23 de Maio, importante via da capital paulista, foi bloqueada nos dois sentidos na altura do Terminal Bandeira, no Centro. Os manifestantes atearam fogo em madeira e pneus e liberaram a pista por volta das 8h30.

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Houve também protesto na rodovia Hélio Smidt, que dá acesso ao Aeroporto Internacional de Cumbica, em Guarulhos e na Marginal do Pinheiros. Os manifestantes também interditaram a Marginal do Tietê, perto da Ponte do Tatuapé, sentido Castelo Branco. Na rodovia Raposo Tavares, no sentido São Paulo, o protesto é de um grupo é formado por estudantes que reivindicam melhorias na merenda.

Pelas redes sociais, a Frente Brasil Popular, que reúne vários movimentos sociais, fez uma convocatória para que os manifestantes fossem às ruas. "Vai ter muita luta em defesa da democracia! O Brasil diz não contra o golpe!", diz uma mensagem postada no Facebook. A Central Única de Trabalhadores (CUT) também convoca atos em todo o País "em defesa da democracia, dos direitos trabalhistas sociais e humanos".

Interior paulista

Reivindicações salariais misturadas a protestos contra o processo de impeachment paralisaram o transporte coletivo em 11 cidades da região de Sorocaba, na manhã desta terça-feira. Em Sorocaba, os ônibus circularam das 4 às 6 horas e foram recolhidos às garagens. Milhares de pessoas não conseguiram chegar ao trabalho. Manifestações dos sindicatos dos motoristas e dos metalúrgicos, ligados à CUT, interromperam o trânsito nos principais corredores viários. Um dos protestos foi realizado em frente à prefeitura.

Em Tatuí e Itapetininga, o transporte urbano também foi paralisado. Nas três cidades, a previsão era de que o serviço fosse retomado entre 10 e 11 horas. O sindicatos alegam falta de atendimento às reivindicações salariais de motoristas e cobradores, mas também criticam a tentativa de afastamento da presidente Dilma. A greve se estendeu ao transporte urbano e intermunicipal de Votorantim, São Roque, Alumínio, Mairinque, Araçoiaba da Serra, Salto de Pirapora, São Miguel Arcanjo e Itapeva.

Rio Grande do Sul

Uma série de bloqueios atingiu rodovias federais e estaduais, principalmente na Região Metropolitana de Porto Alegre. A BR-116, em Sapucaia do Sul, a RS-040, em Viamão, a BR-290, em Eldorado do Sul, e a BR-386, em Nova Santa Rita, que dão acesso à capital gaúcha, foram bloqueadas por grupos contrários ao impeachment. Há relatos também de interrupções de estradas na serra gaúcha e na região sul do Estado.

As pistas da BR-116 e RS-040 já foram liberadas. Liberação também já registrada na BR-116, em Caxias do Sul, e na RS-453, em Farroupilha. De acordo com os organizadores dos protestos, o objetivo é denunciar o "golpe institucional, midiático e jurídico em curso contra a democracia brasileira".

Paraíba

Em João Pessoa, o bloqueio é no quilômetro 35 da BR-230. O trânsito está totalmente interditado para quem segue paras as cidades de Campina Grande, no interior paraibano, e Natal, no Rio Grande do Norte. Os protestos também são liderados pela Frente Brasil Popular, com grupos espalhados em vários pontos da cidade. Eles fecham também acesso a trens e a empresas de ônibus coletivo. Em Campina Grande, a interdição é na rotatória da BR-230 que dá acesso à cidade.

Rio Grande do Norte

Em Natal, o serviço de ônibus foi paralisado na região metropolitana durante a manhã. De acordo com a prefeitura da capital potiguar, táxis e ônibus fretados foram autorizados a fazer lotação durante a paralisação. Manifestantes também queimaram pneus no acesso ao campus da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), vizinho ao viaduto na BR-101.

Pernambuco

A Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) fazem várias interdições no Estado, segundo a PRF. No interior, o trânsito está bloqueado nas dois sentidos das BRs 232, em Pesqueira, Agreste pernambucano, e na 101, em Goiana, na Zona da Mata. Já na Região Metropolitana do Recife, o protesto é no quilômetro 83 da BR-101, em Jaboatão dos Guararapes.

Bahia

Os manifestantes fecharam vários trechos de rodovias baianas. No quilômetro 523 da BR-324, em Feira de Santana, a via foi interditada no sentido Salvador. Na mesma rodovia, em Candeias, o proesto fechou uma pista no sentido Feira de Santana. Já em Itabuna, a interdição foi no quilômeto 508 da BR-101. Na capital baiana, movimentos sociais interditaram a Avenida Suburbana.

Mato Grosso do Sul

De acordo com a CUT, apesar da chuva que cai no estado, a BR-267 foi interditada no início da manhã.

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A forte chuva que cai sobre o Recife neste domingo (1º), Dia do Trabalhador, não impediu que grupos sociais e políticos saíssem pelas ruas em defesa da presidente Dilma Rousseff e da massa trabalhadora do País. Liderada pela Central Única dos Trabalhadores em Pernambuco (CUT-PE), a caminhada teve início pela manhã no Derby e saiu por trechos do Centro do Recife com destino ao Marco Zero.

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De acordo com o presidente da CUT-PE, Carlos Veras, no Marco Zero são realizadas diversas atividades culturais em prol da importância dos direitos trabalhistas e a favor da continuidade do governo da presidente Dilma. “A cultura popular brasileira cumpriu um papel fundamental na luta contra a ditadura e agora tem uma função essencial neste golpe orquestrado, que tem a função de atacar os direitos trabalhistas e a democracia. Por isso neste Dia do Trabalhador estamos nas ruas, convocando para uma paralisação geral em todo País. Pernambuco vai parar do Litoral ao Sertão”, declarou Veras, que promete uma grande paralisação dos trabalhadores brasileiros no próximo dia 10.

Carlos Veras estima que, em todas as ações realizadas no Estado neste domingo, cerca de 30 mil estejam nas ruas em prol dos trabalhadores e de Dilma. No ato do Recife, o presidente da CUT afirmou que pelo menos 15 mil pessoas participam da caminhada.

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Ato favor de Bolsonaro – Contrários à permanência de Dilma e admiradores do deputado federal Jair Bolsonaro, pernambucanos ligados ao grupo Direita Pernambuco realizam, a partir das 14h deste domingo, o evento “Manifesto em Apoio ao Capitão Bolsonaro”. Para agradecer o ato, Bolsonaro registrou um vídeo. Confira na matéria: Bolsonaro grava vídeo agradecendo apoio de pernambucanos.

Com informações de Naiane Nascimento

O primeiro-ministro do Iraque, Haider al-Abadi, autorizou neste domingo (1º) que as autoridades prendam e processem os manifestantes que atacaram as forças de segurança, legisladores e danificaram propriedades do Estado depois de invadir o Parlamento em Bagdá para protestar contra os atrasos nos planos de reforma e na aprovação de um novo governo.

A declaração de al-Abadi veio depois que centenas de manifestantes contra o governo e seguidores do influente clérigo religioso xiita Moqtada al-Sadr derrubaram os muros e entraram na fortificada Zona Verde de Bagdá, onde fica a instituição. Vídeos em redes sociais mostraram um grupo de homens jovens batendo em dois deputados iraquianos, enquanto eles tentavam fugir da multidão. Manifestantes também foram vistos pulando e dançando em cima das mesas e cadeiras de sala de reuniões do Parlamento e agitando bandeiras iraquianas.

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Os manifestantes finalmente deixaram o parlamento na noite de sábado e se reuniram em uma praça nas proximidades. Al-Sadr e os seus apoiadores querem reformar o sistema político posto em prática após a invasão liderada pelos EUA em 2003, em que blocos políticos arraigados representam os xiitas, sunitas e curdos do país dependem de patrocínio, resultando da corrupção generalizada e dos serviços públicos pobres. Os principais blocos têm até agora impedido os esforços de reforma da al-Abadi.

No domingo, os manifestantes prometeram continuar os protestos dentro da Zona Verde até que suas exigências sejam atendidas. O Iraque está mergulhado em uma crise política há meses, dificultando a capacidade do governo de combater o grupo Estado Islâmico - que ainda controla muito do norte e oeste do país - ou resolver uma crise financeira em grande parte motivada pela queda nos preços globais do petróleo. Fonte: Associated Press.

Manhã de trânsito intenso na BR-101, no Cabo de Santo Agostinho, Região Metropolitana do Recife (RMR). Manifestantes bloquearam os dois sentidos da rodovia nas imediações do quilômetro 104, na Charneca.

Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), uma equipe seguiu para o local. O protesto, realizado por cerca de 70 pessoas, é para cobrar providencias sobre a morte de um morador da comunidade.

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Também acompanham a mobilização os agentes da Polícia Militar (PM) e do Corpo de Bombeiros (CBMPE).

Balanço – Ao longo das últimas 24 horas, a PRF registrou 15 acidentes, envolvendo 28 veículos, resultando em 15 feridos e uma morte. Os agentes também fiscalizaram 666 veículos, autuaram 168 motoristas e realizaram 68 testes de alcoolemia. 

Uma manifestação contra o impeachment da presidente Dilma Rousseff ocupa a Avenida Paulista, em São Paulo. Centenas de manifestantes ocuparam a pista no sentido Consolação, segundo informações da Agência Brasil.

O protesto, que teve início por volta de 18 horas, foi organizado pelas redes sociais.

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Hoje pela manhã cerca de 80 manifestantes do movimento Levante Popular da Juventude fizeram um ato em frente à residência, em São Paulo, do presidente em exercício, Michel Temer (PMDB-SP). Temer, que pretendia ficar em São Paulo até domingo, retornou à Brasília de tarde.

Depois de receber um grupo de 15 mulheres que participavam de uma manifestação no Palácio do Planalto defendendo sua permanência no cargo, a presidente Dilma Rousseff saiu de seu gabinete, no terceiro andar, foi para o segundo andar e, num gesto absolutamente inusitado, desceu a rampa do Palácio em direção às manifestantes.

O trânsito em frente ao Palácio do Planalto foi fechado, pois cerca de 400 mulheres do "Abraçaço pela Democracia", de acordo com a Polícia Militar, ocupavam as pistas. As mulheres gritavam palavras de apoio, como "Não vai ter golpe, vai ter luta" e "No meu País, eu boto fé, porque ele é governado por mulher".

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Como há uma grande grade entre o Palácio do Planalto e a rua, a presidente Dilma Rousseff percorreu toda a extensão dessa separação, cumprimentando e abraçando várias das manifestantes. Dilma recebeu flores e também tirou fotos, um ato inédito durante os mais de cinco anos do governo da presidente.

A descida da rampa do Planalto era um gesto comumente visto durante o governo do ex-presidente Fernando Collor de Mello. Normalmente, às sextas-feiras, Collor descia a rampa e ia em direção ao povo para cumprimentar as pessoas. Na época, não havia grades separando o palácio e a rua.

Alma Lavada

"Eu estou de alma lavada", disse a presidente ao se despedir do grupo de mulheres no Palácio do Planalto. A frase foi dita após Dilma retornar ao salão verde do Palácio, fazer uma foto final e mandar beijos para as manifestantes.

Quem tenta seguir pela Avenida Norte na manhã desta segunda-feira (4) está enfrentando transtornos. Um protesto interdita a via, no cruzamento com a Avenida João de Barros, na Zona Norte do Recife.

O ato, organizado por integrantes de movimentos, incluindo a Ocupação Solange Souza – MRC, cobra moradia. Com uma faixa eles questionam: cadê a solução para a habitação? Depois de realizar uma caminhada, os manifestantes atearam foto em entulho para bloquear a via.

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A central do Corpo de Bombeiros (CBMPE) foi acionada e enviou uma equipe ao local para apagar o fogo e liberar a via. Viaturas da Companhia de Trânsito e Transporte Urbanos e da Polícia Militar também acompanham a mobilização.

Em um ato contra o PT, dois manifestantes distribuíram acarajés no Salão Verde da Câmara dos Deputados na tarde desta terça-feira, dia 23. O protesto faz alusão ao nome da operação da Polícia Federal desencadeada na segunda-feira e que teve como alvo principal o marqueteiro João Santana - responsável pelas três últimas campanhas presidenciais do PT.

Sob supervisão do deputado Paulo Pereira da Silva (SD-SP), organizador dos principais protestos antigoverno na Câmara, um dos ativistas trajava bata e touca brancas, colares de miçanga e carregava a cesta de acarajés.

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O outro, de preto, usava uma máscara do agente da Polícia Federal Newton Ishii, o "japonês da Federal", e carregava um cartaz amarelo onde se lia "Lava Jato Acarajé com Pimenta - R$ 13", com destaque em vermelho para as letras P e T da palavra pimenta e para o valor, que fazia referência ao número do PT nas urnas.

O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), passou pelo protesto quando se dirigia ao plenário, mas não interagiu com os manifestantes. Questionado sobre a operação da PF realizada na última segunda-feira, 22, evitou comentários. "Não sou comentarista de ação policial ou decisão judicial", desconversou Cunha.

Manifestantes nacionalistas ucranianos atacaram, neste sábado, dois escritórios de bancos russos na capital da Ucrânia, Kiev. Os bancos Alfa e Sberbank foram alvo de pedradas e tiveram móveis e equipamentos danificados. Os manifestantes também danificaram os escritórios da holding do homem mais rico da Ucrânia, Rinat Akhmetov. A polícia não interveio.

Além disso, dezenas de milhares de pessoas na capital ucraniana fizeram várias menções ao "Day of the Heavenly Hundred", em referência aos que morreram durante protestos em Kiev, há exatos dois anos. As manifestações, à época, culminaram na queda do então presidente do país, Viktor Yanukovych. Mais de 50 pessoas morreram na ocasião.

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Após a destituição de Yanukovich, a Rússia anexou a Península da Crimeia e os separatistas ucranianos das regiões de Donetsk e Lugansk iniciaram protestos que conduziram à guerra que já matou mais de 9 mil pessoas.

Um cessar-fogo foi anunciado há um ano, mas os relatos de violações são frequentes. A Rússia culpa as autoridades de Kiev por manter as tensões altas ao não avançar com medidas que aumentem a autonomia das regiões orientais e permitir eleições locais. Mas os nacionalistas veementemente rejeitam quaisquer concessões para o leste e estão irritados com o fracasso das autoridades em combater a corrupção endêmica da Ucrânia. Fonte: Dow Jones Newswires

O FBI encurralou nesta quarta-feira (10) à noite os últimos quatro manifestantes antigovernamentais que ocupam desde o início do ano um parque natural do Oregon, na região noroeste dos Estados Unidos. A polícia negocia a rendição dos ocupantes, o que, segundo a imprensa, pode acontecer nesta quinta-feira (11).

Quase 30 pessoas lideradas pelo fazendeiro Ammon Bundy ocuparam o parque nacional Malheur em 2 de janeiro para protestar contra as políticas de administração das áreas federais. Os manifestantes afirmam que as novas leis de proteção ao ecossistema prejudicam sua profissão, ao mesmo tempo que alegam ter o direito inalienável para que seus animais pastem nos terrenos do Estado.

A ocupação teve uma mudança inesperada há algumas semanas, quando o porta-voz do movimento, Robert "LaVoy" Finicum, foi morto depois de desafiar a polícia estadual. Bundy, que foi detido no fim de janeiro ao lado de outros ocupantes, pediu em várias ocasiões a rendição dos quatro manifestantes.

A deputada republicana do Congresso do estado vizinho de Nevada Michele Fiore tenta negociar com os ocupantes para evitar um banho de sangue. "Preciso que permaneçam vivos", afirmou aos ocupantes em uma ligação transmitida ao vivo pela internet.

O clima ficou mais tenso no terceiro protesto contra aumento de passagens na Região Metropolitana do Recife (RMR). Manifestantes que estavam no centro do Recife rumaram para o bairro da Torre, onde moram os líderes estadual e municial, Paulo Câmara e Geraldo Júlio (PSB). Às 19h50, o grupo se reuniu no cruzamento da Avenida Beira Rio com a rua do prédio do governador Paulo Câmara.

Policiais militares estão no local e tentam controlar a confusão. Segundo a corporação, cerca de 70 oficiais foram mobilizados para a passeata. Já houve empurra-empurra, mas até agora não há indícios de confronto direto, nem feridos. Entre os movimentos que demonstram apoio à causa estão os sindicatos dos Policiais Civis e dos Rodoviários. 

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Não há confirmação, mas há a possibilidade de alguns manifestantes acamparem em frente às residências de Paulo ou Geraldo Júlio. 

Com informações de Naiane Nascimento

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Em ato contra a reunião da Conselho de Desenvolvimento Urbano que será realizado nesta terça-feira (22) pelo Projeto Novo Recife, integrantes do Movimento Ocupe Estelita se reúnem, nesta segunda-feira (21), em frente à Prefeitura do Recife, área central da cidade. O ponto de partida da manifestação foi na Praça Olavo Bilac, também no Centro.

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Com bandeiras e instrumentos musicais, o grupo pede para que o prefeito Geraldo Julio desista da reunião. Alguns manifestantes se acorrentaram nos mastros localizados em frente à Prefeitura, simbolizando que o movimento ainda resiste. O Movimento também afirma que pode se manter em frente ao prédio da PCR durante toda a noite, mas promete não fechar a via no sentido Recife Antigo/Santo Amaro.

De acordo com um dos integrantes do movimento, Ernesto de Carvalho, ainda não se sabe o desenrolar do novo ato programado para esta terça-feira (21) contra o Novo Recife, pois os rumos do manifesto apenas serão decididos pelos integrantes durante a mobilização. 

Com pouca expressividade (cerca de 150 pessoas), em relação aos atos anteriores do movimento, o grupo permanece no local no início desta noite, fechando a Avenida Cais do Apolo em algums momentos. O Projeto Novo Recife prevê a construção de 12 torres residenciais e empresariais no Cais José Estelita.

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--> Projeto do Novo Recife pode ser aprovado nesta terça (21)

Chega ao décimo primeiro dia a paralisação dos trabalhadores da construção civil de Pernambuco, nesta sexta-feira (27). Enquanto não há negociação dos 20% de reajuste salarial exigidos pela categoria, os operários seguem de braços cruzados e dezenas de obras estão paradas no estado. 

Outra pauta levantada pelos trabalhadores é a da segurança nos canteiros de obras; segundo dados do Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil e Pesada (Marreta), entre os meses de janeiro e outubro deste ano, oito operários morreram e mais de 5 mil se feriram nas cidades pernambucanas. Pedidos formais foram feitos ao Ministério Público do Trabalho, em 2015, e 90 obras foram embargadas, com risco de morte dos trabalhadores. 

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“Não entendemos como um setor que cresceu tanto e lucrou tanto nos últimos anos, pode se negar ao reajuste legítimo à classe trabalhadora, responsável pela realização das obras. Como dizem que não podem arcar com o aumento, se o valor dos imóveis sofrem reajustes mensais e bem acima dos solicitados pelos trabalhadores?”, questiona Dulcilene.

Movimentos por moradia realizaram um protesto, na manhã desta terça-feira (24), no Recife. Manifestantes chegaram a ocupar o corredor do gabinete do prefeito Geraldo Júlio e interditaram a Avenida Cais do Apolo e a Avenida Militar, no entorno da prefeitura. As lideranças contabilizam um déficit de 60 mil moradias no Recife.

Integrantes do Movimento de Luta nos Bairros (MLB) defendiam a comunidade Vila Sul, do bairro de Afogados, na Zona Sul do Recife, que estaria ameaçada de perder o terreno. Rosemberg Freire da Silva, do MLB, acusa o empresário que vive ao lado do terreno de ter interesses no local. “Ele vem tentando derrubar liminares que permitem que a gente fique para poder se apossar do terreno”, denuncia. Segundo Rosemberg, a Secretaria de Habitação da prefeitura, recentemente, teria emitido um documento dizendo que o terreno da comunidade era imprópria para a construção de moradias.

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Já a Comunidade do Plástico, vítima de incêndio no dia 6 de abril, está sendo representada pela Organização de Luta dos Movimentos Populares (OLMP), que pede o pagamento total da indenização dos moradores. “Até agora a prefeitura só fez o pagamento de R$ 500 referente a uma indenização de R$ 1,5 mil. Queremos que eles paguem R$ 1 mil de uma vez porque as pessoas estão em abrigos, casa de parentes e alugueis caros e não têm resposta”, disse a coordenadora da OLMP Roseline Cruz. 

O movimento ainda cobra a posse do terreno da Comunidade do Plástico. “Pedimos o documento do terreno para que as famílias corram atrás da construção”, explicou. Ao todo, 315 famílias foram atingidas pelo incêndio.  

A principal pauta da Central dos Movimentos Populares (CMP) é a reintegração de posse de um terreno no Cabanga. Segundo o grupo, a prefeitura precisa derrubar a ação em favor das 170 famílias que ocupam o local.

Cerca de 2 mil pessoas, segundo a Polícia Militar, participaram nesse domingo (15) de um protesto em frente ao Congresso Nacional contra o governo federal. O ato foi realizado por movimentos que pedem o impeachment da presidente Dilma Rousseff. Acampado há 30 dias no local, o grupo contou com apoio de outros coletivos contrários ao governo que pediam também a intervenção militar no País.

O protesto "Brasil melhor, sem PT nem corrupção" foi convocado pelo Movimento Brasil Livre em outras capitais do País, mas obteve ontem fraca adesão.

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A segurança foi reforçada em toda a Esplanada dos Ministérios. Logo pela manhã, a Polícia Legislativa recolheu espetos, facas e garfos, utensílios usados há três semanas para o churrasco diário dos movimentos que protestam a favor do impeachment da presidente.

O Palácio do Itamaraty, alvo de depredações nas manifestações contra a Copa do Mundo no Brasil, foi isolado. A principal preocupação foi a de evitar confronto violento entre os diferentes grupos acampados no local. Ontem, muitos trechos foram bloqueados com grades.

Na quinta-feira, a Polícia Militar apreendeu armas de fogo e brancas de um militar reformado acampado nas imediações do Congresso. Nas redes sociais, o grupo convocou manifestantes a vestirem-se de verde e amarelo para a "proclamação do fortalecimento da nossa República". Boa parte dos que protestaram era ligada a movimentos de apoio à intervenção militar.

Prisões

Alguns manifestantes tentaram passar por uma barreira provisória instalada no gramado lateral do Congresso. A PM interveio, fez duas prisões e usou gás de pimenta para controlar a situação - segundo o tenente-coronel Rogério Miranda, necessário para garantir o controle da situação. O bloqueio foi reforçado pela cavalaria da PM. Lideranças do movimento afirmaram que ônibus teriam sido barrados por manifestantes pró-governo, impedindo sua chegada à Esplanada. A PM disse não ter registrado nenhum tipo de bloqueio nas rodovias de acesso à capital.

São Paulo

Duas manifestações reuniram algumas centenas de pessoas na Avenida Paulista, em São Paulo. A primeira delas, organizada por um grupo de seguidores do jornalista Olavo de Carvalho, levou um caminhão de som para o local.

"Nosso objetivo é informar a população sobre os absurdos que ocorrem hoje no Brasil e a grande mídia não mostra. Existe uma cumplicidade entre Fernando Henrique Cardoso e Lula", disse o também jornalista Dante Mantovani, integrante da organização.

Entre os participantes havia defensores da uma intervenção militar no País, monarquistas e manifestantes ligados à ala conservadora da Igreja Católica.

O outro grupo, que também contava com defensores da intervenção militar, carregou uma enorme bandeira verde e amarela com a frase "fora Dilma" pela avenida. Alguns participantes disseram não fazer parte de grupos organizados e marcaram o encontro pela internet. Informalmente, policiais que faziam a segurança da Paulista disseram que não foram mais de 300 participantes.

Outras capitais

Não houve muita adesão aos protestos em Porto Alegre (RS), onde cerca de 100 pessoas se reuniram no bairro Moinhos Vento. Em Fortaleza (CE), o evento se resumiu a um buzinaço. No Recife (PE), um pequeno grupo, de apenas 30 manifestantes, exibia faixas e cartazes na praia de Boa Viagem. Curitiba (PR), por sua vez, reuniu 300 pessoas, de acordo com a Polícia Militar, para protestar contra o governo do PT e pedir intervenção militar. Colaboraram Murilo Rodrigues Alves, Wagner Machado, Carmen Pompeu, Julio Cesar Lima, Rebeca Silva, especiais para a AE. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Polícia Militar do Distrito Federal deteve dois manifestantes há pouco, durante uma tentativa de invasão de área bloqueada do acesso ao Congresso Nacional. Um grupo dos manifestantes que protestam neste 15 de novembro em Brasília tentou passar por uma barreira provisória instalada no gramado lateral do Congresso, mas foi impedido pelo cordão de isolamento da polícia.

O tenente-coronel da PM, Rogério Miranda, disse que foi necessário utilizar gás de pimenta para garantir o controle da situação. O bloqueio da Polícia foi reforçado com a cavalaria.

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Neste momento, um grupo de aproximadamente 1.500 pessoas, segundo cálculos da PM, permanece na Esplanada dos Ministérios. Os manifestantes invadiram o espelho d'água em frente ao Congresso e gritam palavras de ordem.

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