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Manifestantes protestam por moradia na Avenida Antônio de Góes, no bairro do Pina, Zona Sul do Recife, na manhã desta quinta-feira (11). O grupo ateou fogo em pneus e entulhos e fechou as duas pistas por volta das 10h. De acordo com a Autarquia de Trânsito e Transporte Urbano (CTTU), o trânsito é lento no local, mas a via da esquerda já foi liberada. 

O 19º Batalhão da Polícia Militar informou que são moradores das redondezas do bairro do Cabanga, mas não repassou a quantidade de manifestantes no local. Agentes da CTTU e policiais militares já estão na via. 

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Militantes, movimentos independentes e políticos do PT se organizam para ir a Curitiba na próxima quarta-feira, quando o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva será interrogado pelo juiz federal Sérgio Moro. Lula é réu por corrupção passiva e lavagem de dinheiro, no caso do tríplex do Guarujá, e terá o primeiro encontro com Moro numa oitiva. O presidente do Diretório Municipal do PT em São Paulo (DMPT-SP), Paulo Fiorillo, disse que ainda não há um número fechado de coletivos que seguirão para a capital do Paraná. "Ainda estamos fechando o número de pessoas interessadas para providenciar o transporte."

Segundo Adilson Sousa, presidente eleito do diretório zonal Freguesia do Ó/Brasilândia do PT, os ônibus não serão ocupados exclusivamente por filiados da sigla. "Vamos para mostrar que movimentos sindicais, partidários e diversos setores da população não concordam com a judicialização da política", diz. Ele estima que 50 mil pessoas, de todo o País, devem ir a Curitiba.

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Divisão

Nas redes sociais, grupos contrários ao ex-presidente também se organizam em eventos de protesto. Embora sem organização oficial, o Movimento Brasil Livre (MBL) informou que alguns de seus representantes estarão em Curitiba para fazer a cobertura da oitiva.

Sousa acredita que será planejada uma divisão entre os grupos pró e contra Lula, o que ele avalia de forma negativa. "Acho muito ruim esse ‘apartheid’. Quem tiver de protestar, que proteste, com respeito ao espaço de cada um, sem agressividade ou provocação", afirma. "É muito negativa essa ideia de ‘eles contra nós’."

Dias depois de Moro marcar o interrogatório de Lula, em março, a curitibana e funcionária pública Melina Pugnaloni, de 32 anos, começou a organizar a ida de apoiadores do petista a Curitiba. Segundo ela, que não é filiada ao PT, houve campanha de crowdfunding na internet e venda de rifas para arrecadar fundos.

"Não necessariamente são pessoas filiadas. Me procuraram pelo Facebook, viram a movimentação que eu estava fazendo. O que eu fiz foi a ponte, entre quem organizava e os interessados", diz a curitibana, que afirma que o apoio será pacífico. "Foi jogado um clima de terror na população de Curitiba, no sentido de que as pessoas viriam para cá para aterrorizar a cidade. Não é verdade."

Melina estima que cerca de 40 ônibus seguirão de outros Estados de forma independente, e diz que alguns curitibanos abriram suas casas para os apoiadores que precisavam de lugar para ficar. "Eu vou receber quatro pessoas", afirma ela, que ajudou a montar grupos no WhatsApp para aqueles que precisavam de carona.

Na internet, o grupo Frente Povo Independente arrecadou mais de R$ 8,5 mil para custear dois ônibus por meio do site de financiamento coletivo Catarse. Segundo Melina, foi feita também a campanha "Adotando um Militante", em que um apoiador pagava a ida do outro que não podia.

Em manifestação no Dia do Trabalhador, na Avenida Paulista, o Partido da Causa Operária (PCO) montou uma barraca para colher inscrições para a caravana, e faz o mesmo em seu site, por meio de um formulário online. Procurado pelo Estado, o partido não informou o número de inscrições feitas. A Central Única dos Trabalhadores (CUT) disse que não está promovendo a organização de caravanas.

Véspera

Na véspera do depoimento de Lula, o petista e seus apoiadores vão participar de um culto ecumênico na Catedral Metropolitana de Curitiba. A expectativa é de que quase toda a direção nacional do PT, além de dezenas de deputados, senadores e ex-ministros dos governos petistas, devem ir para a capital paranaense em solidariedade ao ex-presidente.

No dia do depoimento, o PT vai promover debates políticos e atos culturais na frente da Justiça Federal do Paraná caso Sérgio Moro não aceite transmitir ao vivo o depoimento. Se houver a transmissão, os petistas vão instalar um telão no local.

A ordem é evitar confrontos e manifestações de caráter eleitoral. "Nossa orientação é para evitar confusão e não falar em eleição ou que o Lula é candidato", diz o ex-ministro da Secretaria-Geral da Presidência Gilberto Carvalho. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB), criticou os manifestantes que saíram às ruas nesta sexta-feira (28), no dia em que centrais sindicais realizaram uma greve geral no País. Em entrevista à Rádio Eldorado, emissora do Grupo Estado, o tucano disse que muitos dos que foram se manifestar receberam dinheiro dos sindicatos. Ele defendeu ainda o fim da obrigatoriedade do imposto sindical, como proposto na reforma trabalhista.

"Os que pegaram bandeiras, os que gritaram, receberam R$ 100 para fazer isso, um sanduíche e uma lata de refrigerante, além de um transporte parcial para chegar a um ponto da cidade, para gritar nem sabem por quê e nem do quê com o dinheiro da contribuição sindical", disse o prefeito.

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Ele afirmou ainda que o movimento foi motivado pelos partidos PT, PSOL e PCdoB, que "adoram essas boquinhas", em referência ao uso da contribuição sindical. Para o tucano, as pessoas que têm "consciência, decência e prudência" não apoiaram esse movimento.

Para o prefeito, a greve geral não teve sucesso em São Paulo e no País e ainda fez com que mais pessoas se manifestassem contra a paralisação. "O tiro saiu pela culatra. Não pararam São Paulo e não vão parar", disse.

O prefeito novamente criticou os manifestantes e disse que não conseguiram interromper a chegada dele ao trabalho pela manhã. "Enquanto essa turma dorme, essa turma ronca na cama, eu já estou trabalhando e produzindo faz tempo", disse. Doria contou que, às 6 horas, tentaram interromper o acesso à sua residência, no Jardim Europa, mas que neste horário ele já estava na Prefeitura.

Elevando o tom durante evento na Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), neste sábado (22), o ministro da Educação, Mendonça Filho (DEM), disse que se acostumou a transformar algumas unidades de educação do Brasil em “guetos ideológicos e partidários”. 

“Aqui não têm guetos. Aqui não tem dono, aqui é o Brasil. Aqui tem Constituição e tem que se respeitar as leis, tem que se ter direito ao contraditório e ninguém vai levar nada no grito. Eu não tenho medo de grito, disse e quero repetir: entro e saiu dentro de qualquer unidade universitária do Brasil e não vai ser grupeiro partidário que vai me impedir”, disparou contra um grupo de manifestantes. 

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O ministro declarou que sua atitude sempre foi republicana e que “faz o bem sem olhar a quem” porque não era um favor e, sim, uma obrigação. “Nós não vamos transformar o Brasil numa Venezuela não, muito pelo contrário. Então, eu quero que fique claro a minha alegria e satisfação de continuar a trabalhar por Pernambuco e pelo Brasil. Continuem gritando, que eu vou continuar trabalhando”, ironizou. 

O democrata, durante o evento, também disse que “se querem uma educação publica de qualidade, tirem a paixão ideológica. Cada um tem o direito de fazer as suas escolhas não a partir da força, da imposição e do grito”. Ainda afirmou que tinha “admiração e respeito” pelos professores. 

Oito obras da UFRPE foram inauguradas hoje por Mendonça Filho. Além da transRural, foram entregues o Prédio Ariano Suassuna, que é um complexo administrativo dos cursos de História, Administração, Letras e Ciências Sociais, o Edifício da editora universitária, além de galpões de avicultura, bubalinocultura, Fábrica de Ração e o Complexo Acadêmico Administrativo. 

Na tarde desta terça-feira (11), o Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Pernambuco (Sintepe) reuniu trabalhadores na Praça do Derby, área central do Recife, para reivindicar o reajuste no piso salarial da classe e pedir melhores condições de trabalho. Com encenações da 'Via-Crúcis', os manifestantes fizeram uma sátira das reformas trabalhista e da previdência social, além de defenderem o Piso Nacional do Magistério. O protesto seguiu pela Avenida Agamenon Magalhães.

“Estamos tentando dialogar com a sociedade fazendo uma sincronização para associar as questões da religiosidade, como a via-Crúcis, com o nosso cotidiano, com toda a luta da categoria para poder exercer a sua profissão e garantir assim que o seu papel social seja cumprido. Essa é a via crucis do trabalhador em educação, que enfrenta problemas com a jornada excessiva, enfrenta problemas com a remuneração baixa, enfrenta problemas com a condição de trabalho, que não é adequada”, ressalta o presidente do Sintepe, Fernando Melo.

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Segundo Fernando Melo, o protesto “A via-crúcis dos trabalhadores e das trabalhadoras em Educação de Pernambuco” é uma forma de reivindicar o reajuste do piso salarial dos professores, que já deveria ter sido feito pelo Governo do Estado desde o dia 1° de janeiro. “Está previsto um reajuste de 7.65% no salário da categoria, mas até agora o Governo não fez”, revelou o professor.

Greve – sobre a possibilidade de greve estadual dos professores, o presidente também falou a paralisação poderá ser formalizada na próxima assembleia entre o Sintepe e o Governo, no dia 19 de abril.

Com informações de Nathan Santos 

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No último domingo (25) aconteceram várias manifestações em todo o país. Organizadas pelo movimento ‘Vem Pra Rua’, elas tiveram como principal tema o apoio a Operação Lava Jato; e também foram direcionadas aos projetos em tramitação no Congresso Nacional, entre eles, a reforma política e o fim do foro privilegiado. O cientista político Adriano Oliveira* discorre sobre essas ações populares que já acontecem pouco tempo depois do impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff.

Confira o comentário completo assistindo o vídeo abaixo:

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*Adriano Oliveira é Doutor em Ciência Política e Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) - Departamento de Ciência Política, além de ser, também, coordenador do Núcleo de Estudos de Estratégias e Política Eleitoral da instituição. Oliveira ainda é colaborador do Instituto de Pesquisa Maurício de Nassau, colunista do Portal LeiaJá e sócio-cotista da Cenário Inteligência.

Cerca de 90 mil pessoas estão ocupando a avenida Paulista, região central de São Paulo, em manifestação contra a reforma previdenciária proposta pelo governo. Os protestos organizados pelas centrais sindicais tomaram ruas e avenidas da capital paulista na manhã dessa quarta-feira (15). O movimento foi batizado pelos sindicalistas como Dia Nacional de Luta e paralisou os transportes públicos da cidade nas primeiras horas de hoje. Entre meia-noite e 8h, ônibus não circularam, e o metrô começou a normalizar o funcionamento no meio da tarde, por volta das 16h.

Professores da rede pública de ensino, que teve as aulas suspensas em alguns pontos da cidade, também se reuniram e estão se dirigindo para o local dos protestos, em frente ao Museu de Artes de São Paulo. Metalúrgicos também devem se deslocar para a Paulista, a fim de acompanhar o discurso do ex-presidente Lula, que deverá falar aos manifestantes por volta das 19h.

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No início da manhã, manifestantes bloquearam rodovias e avenidas da cidade. Em um bloqueio na zona sul, manifestantes do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) exibiram faixas pedindo a saída de Michel Temer do governo. Pessoas bloquearam o acesso à Rodovia Regis Bittencourt ateando fogo em pneus.

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Após suspensão da reunião que definiria o reajuste das passagens de ônibus na Região Metropolitana do Recife (RMR), devido uma liminar emitida pela Justiça, manifestantes permanecem no Centro de Convenções de Pernambuco (Cecon), em Olinda, na manhã desta sexta-feira (6).

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Sob a justificativa de que a reunião seria retomada às 16h no mesmo local, o grupo resolveu não deixar o prédio. "Vamos garantir que essa reunião não aconteça. Convocamos mais pessoas para virem aqui fortalecer a luta", declararam os participantes em jogral. 

De acordo com Pedro Josephi, representante da Frente de Luta pelo Transporte Público (FLTP), pelo regulamento a reunião só pode acontecer com convocatória mínima de três dias e acontecendo ainda nesta sexta iria ferir o regimento.

Proposta

O Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de Pernambuco (Urbana-PE) informou que levará ao governo do estado, na reunião do Conselho Superior de Transporte Metropolitano (CSTM), a proposta de 33% de reajuste nas passagens do Sistema de Transporte Público. 

Atualmente, o valor da passagem do anel "A" é de R$ 2,80 e deve subir para R$ 3,75. Já nas linhas do anel "B", o usuário precisaria desembolsar R$ 5,15 - bem acima dos atuais R$ 3,85. Segundo a Urbana, o reajuste leva em consideração custos com profissionais, veículos e combustível, além da previsão de 5% de queda na demanda dos passageiros. 

Após diversos protestos realizados contra o governo Temer, manifestantes voltam a se reunir no Brasil e no mundo. Desta vez, o ato tem como objetivo demonstrar apoio à Operação Lava Jato e contra a desfiguração realizada pela Câmara dos Deputados em relação ao pacote anticorrupção proposto pelo Ministério Público Federal (MPF). No Recife, a concentração acontece em frente à Padaria Boa Viagem, a partir das 10h.

A convocação foi realizada pelo Movimento Vem Pra Rua e Movimento Brasil Livre. A estimativa é de que 156 cidades em 25 estados do país participem do ato. No exterior, brasileiros que moram em Nova York, Londres, Lisboa e Springfiel (Estados Unidos) também irão demonstrar as insatisfações quanto à situação.

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Na Avenida Paulista, onde acontecerá umas das maiores manifestações, o ato se inicia a partir das 14h. Segundo a Secretaria de Segurança Pública, a Paulista será dividida em cinco pontos porque alguns grupos dividem opiniões diferentes, a exemplo da intervenção militar no país.

Até o início desta semana, as manifestações que estavam ocorrendo no Brasil tinham como foco a PEC do Teto dos Gastos, cujo objetivo é fixar pelos próximos 20 anos um limite para as despesas do governo federal, entre outras medidas previstas pelo presidente Michel Temer (PMDB).

Após a Câmara dos Deputados aprovar em plenário, na madrugada da última quarta-feira (30), um projeto de lei que prevê um pacote de medidas contra a corrupção, a matéria se tornou alvo dos novos protestos. Na votação, foram retiradas diversas medidas sugeridas pelo órgão transformando a ideia original do texto.

 

 

Após a invasão na Câmara dos Deputados, em Brasília, nessa quarta (16), onde um grupo pedia intervenção militar, um vídeo está circulando nas redes sociais no qual uma mulher confunde a bandeira do Japão com o “símbolo do comunismo”.

A manifestante cometeu a gafe quando se aproximou de uma arte dos 100 anos da imigração japonesa no Brasil, comemorado em 2008, na qual a bandeira dos dois países estão juntas. 

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“No Congresso Nacional, nos deparamos com uma cena nojenta. Reparem aqui: a nossa bandeira com um símbolo vermelho comunista. O que está acontecendo? Essa será a nova bandeira do Brasil? Preparem-se, brasileiros. Você, incauto, que ainda não se deu conta do que está acontecendo no Brasil, fique esperto. Nossa bandeira não será mais como conhecemos”, disse a mulher, no vídeo. 

Invasão

O Plenário da Câmara dos Deputados foi invadido, nessa quarta, por cerca de 50 manifestantes que quebraram a porta de vidro que dá acesso ao local. Um dos que participaram do ato abriu uma bandeira de Pernambuco ao subir na mesa diretora. 

Confira o vídeo:

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Cerca de 50 manifestantes que invadiram o plenário da Câmara dos Deputados, em Brasília, nesta quarta-feira (16), permanecem no local. Eles protestam a favor de uma intervenção militar no país e contra a corrupção. O Hino Nacional também foi cantado.

Entre outras reivindicações também estão o fim de aposentadorias em valores elevados e dos altos salários dos servidores públicos. Segundo o grupo, o protesto foi organizado por meio das redes sociais.

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Durante a invasão, uma das portas de acesso ao plenário da Casa foi quebrada pelo grupo. A imprensa foi retirada do plenário pela Polícia Legislativa da Câmara.

Confira o momento exato do ocorrido:

O Plenário da Câmara dos Deputados foi invadido, nesta quarta-feira (16), por manifestantes que quebraram a porta de vidro que dá acesso ao local. Um dos que participaram do ato abriu uma bandeira de Pernambuco ao subir na mesa diretora. Cerca de 50 manifestantes continuam no plenário.

Os manifestantes pedem intervenção militar no país entre outras reivindicações. O 1º vice-presidente da Câmara, deputado Waldir Maranhão (PP-MA), suspendeu os trabalhos e solicitou à polícia que ajude na remoção dos manifestantes.

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Também nesta quarta, servidores também protestam contra pacote de corte de gastos, no Rio de Janeiro, que começa a ser discutido na Assembleia Legislativa (Alepe).

“Os funcionários querem ter um calendário de pagamento, que a gente quer dar tranquilidades. Não é na violência que vamos discutir isso. A violência não vai trazer nenhum benefício. Depredação de prédios públicos também não resolvem “,  disse o governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão, sobre o assunto.

O clima é de tranquilidade em frente à residência do ex-presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva, na manhã desta segunda-feira (17) em São Bernardo do Campo. Durante a madrugada, uma manifestação que teria sido liderada por sindicalistas ocorreu no local em defesa do petista e, de acordo com informações, chegou a reunir cerca de 100 pessoas.

Os manifestantes chegaram à casa do ex-presidente Lula de madrugada, mas por volta das 7 horas já haviam se dispersado. Restaram apenas jornalistas e algumas bexigas brancas penduradas no portão do prédio de Lula e nos arredores.

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A manifestação teria sido motivada por uma informação que circulou nas redes sociais, principalmente nos chamados blogs de esquerda, dando conta de que a Polícia Federal deflagraria nesta segunda-feira uma nova fase da Operação Lava Jato e que o alvo da prisão seria o ex-presidente Lula.

A reportagem não confirmou se Lula está em sua residência. Até às 8h30 de hoje, ele não havia deixado o prédio onde reside, na cidade de São Bernardo do Campo. Carros da Policia Militar estão circulando pelo local.

Cerca de 60 pessoas estão em frente do Palácio da Alvorada numa manifestação de apoio à presidente afastada, Dilma Rousseff. O deputado Paulo Pimenta (PT-RS) chegou na manhã desta quarta-feira, 31, e conversa com manifestantes que, em sua maioria, residem em Brasília.

Os cartazes expostos foram preparados pelos próprios manifestantes, com colagens e escritos à mão.

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A calmaria nas ruas que marcou os primeiros dias de julgamento da presidente afastada Dilma Rousseff deverá ser quebrada nesta segunda-feira, 29, por grupos pró e contra impeachment: estão marcados ao longo do dia protestos das duas frentes. A expectativa, no entanto, é de que as manifestações sejam bem mais acanhadas do que as que ocorreram em etapas anteriores do processo.

A Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal estima que a Esplanada dos Ministérios reúna, no máximo, 60 mil pessoas a partir desta segunda, menos do que foi registrado em 17 de abril, quando a Câmara autorizou a abertura do processo do impeachment. Naquele dia, havia cerca de 90 mil pessoas.

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Cansaço, falta de patrocínio e um desfecho de votação praticamente concretizado são as justificativas dadas por grupos contra e pró-impeachment para a baixa participação popular durante os primeiros dias de julgamento, no Senado Federal.

Diante da pouca movimentação, grupos que apoiam a petista ajustaram ao longo da semana os planos sobre como seriam as manifestações nesta segunda. De início, a previsão era de realizar um ato de apoio antes de Dilma sair do Palácio do Alvorada para o Senado, quando será ouvida por parlamentares. A estratégia agora será fazer um ato simbólico apenas em frente do Congresso. Flores serão arremessadas em direção ao Senado. "Não é todo dia que uma mulher tem coragem de ir ao Senado enfrentar um público composto majoritariamente de homens brancos, ricos e comprometidos", disse Carmem Foro, integrante da CUT e representante do grupo contra o impeachment.

Os protestos devem aumentar a partir das 16 horas, quando manifestantes saem em caminhada pela Esplanada dos Ministérios. Carmem reconhece serem poucas as chances de o Senado decidir pelo retorno de Dilma à presidência. A ideia agora não é tentar uma mudança de rumo, mas apenas marcar presença.

Do lado pró-impeachment, a previsão também é de que protestos sejam mais reduzidos do que em etapas anteriores. Na semana passada, foram duas tentativas de manifestação, com poucas adesões. "Não há mais patrocínio", disse a Beatriz Kicis, representante do grupo pró-impeachment. Ela prevê que a maior manifestação ocorrerá no fim da votação. "Com a vitória do impeachment, que para nós é certa, a expectativa é de que pessoas venham comemorar nas ruas." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Em meio à polêmica sobre a proibição de protestos nas arenas olímpicas, dezenas de pessoas pedem a saída do presidente interino, Michel Temer, na noite desta terça-feira (9), no Boulevard Olímpico do Porto Maravilha. Parte do público em frente ao Palco Encontros - onde o cantor pernambucano Johnny Hooker se apresenta ao lado de Elza Soares - porta faixas e adesivos com os dizeres "fora Temer" e a hashtag "#NoCoupInBrazil" (ou, numa tradução livre, "Não ao Golpe no Brasil"). 

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O material foi distribuído pelo engenheiro florestal Thales Reis. "Foi um movimento espontâneo. Trouxe o material, deixei aqui no chão e as pessoas começaram a chegar e pegar. A ideia é, durante os shows, todos levantarem para chamar atenção", afirmou Reis que garantiu ter sido motivo após as tentativas de impedirem manifestações em áreas olímpicas. De tempo em tempo, os adeptos do movimento gritam o "fora Temer" em frente ao palco. 

Para o estudante universitário João Victor Toledo, a manifestação também é contra as Olimpíadas. "Mais de 67 mil pessoas foram desalojadas das suas casas. As favelas estão sendo maquiadas para gringo não ver. A UERJ (Universidade Estadual do Rio de Janeiro) está falida. Então não é só por rebeldia, é por achar que tem muita coisa errada". Ao lado, sua amiga Talita Sarai também critica os Jogos. "Tiraram nosso dinheiro para maquiar uma cidade para os gringos. A ideia é chamar atenção dos turistas sobre o golpe". 

 

Horas antes da chegada da tocha olímpica no Rio de Janeiro, a chama foi alvo de novos protestos, nesta terça-feira (2), ao passar pelas cidades de São Gonçalo e Niterói. Manifestantes que defendem o boicote aos Jogos do Rio enfrentaram a polícia em Niterói, onde os agentes utilizaram gás de pimenta e detiveram ao menos dois manifestantes.

O protesto, convocado pelas redes sociais, não conseguiu se aproximar da tocha olímpica, já que os organizadores modificaram o percurso para driblar os manifestantes. "Adiantamos o percurso por cerca de 600 metros, por questões de segurança, diante da manifestação", revelou um porta-voz da organização dos Jogos.

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Medida similar foi adotada mais cedo em São Gonçalo, onde a polícia deteve três pessoas em outra manifestação contra os Jogos. Imagens de sites mostram a polícia utilizando gás de pimenta contra os manifestantes, muitos com os rostos cobertos e vestidos de preto.

Na semana passada, algo similar ocorreu na cidade de Angra dos Reis, quando manifestantes atacaram o cortejo da tocha e foram dispersados com violência pela polícia. Após percorrer cerca de 300 cidades, a tocha chegará ao Rio nesta quarta-feira, onde será carregada pelo prefeito da cidade, Eduardo Paes. A pira olímpica, no estádio do Maracanã, será acesa no dia 5 de agosto.

Após o ato pró-impeachment de Dilma Rousseff realizado neste domingo (31) em Boa Viagem, Zona Sul do Recife, é a vez dos movimentos a favor da presidente afastada Dilma Rousseff realizarem seu protesto nesta tarde. Os manifestantes se concentram na Praça do Derby, área central da cidade, reivindicando o afastamento do presidente interino Michel Temer.

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A militante Nadja Urt, que participa da manifestação, destaca que é preciso protestar "Contra a falta do nacionalismo que está dentro dos próprios brasileiros, que estão divididos. Os nosso direitos estão sendo ursupados. É uma luta muito importante. Este é um Governo ilegítimo", destacou.

A Frente Povo Sem Medo, um dos grupos que defendem a pauta em prol do PT, destaca que o ato tem como objetivo lutar contra o "retrocesso" de direitos após o Governo Temer. Em nota, a Frente ressalta que "É necessário desenvolver nas ruas, nos locais de trabalho e estudo uma resposta ao governo golpista. Por isso é necessário ir às ruas e fazer uma grande demonstração de forças".

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--> Movimentos pró-impeachment prometem novo protesto

Centenas de pessoas com bandeiras da Turquia estão reunidas em frente ao Parlamento turco em uma manifestação contra a tentativa de golpe militar desencadeada ontem no país, minutos antes do início de uma sessão extraordinária na Casa. Em uma demonstração de união sem precedentes, todos os quatro partidos representados no Parlamento devem divulgar uma declaração conjunta condenando a tentativa de golpe militar contra o governo do presidente Recep Tayyip Erdogan. A sessão extraordinária teve início com um minuto de silêncio em homenagem aos que perderam a vida nos conflitos desencadeados durante a madrugada.

A estimativa é de que ao menos 265 pessoas tenham morrido na madrugada de sexta-feira para sábado, entre civis e membros das forças armadas a favor e contra o golpe. Pela manhã, o primeiro ministro turco Binali Yildirim afirmou em entrevista à uma rede de televisão turca que 161 pessoas tinham morrido na madrugada e outras 1.440 haviam ficado feridas em confrontos entre civis e militares pró-golpe. Aparentemente, o cálculo excluiu os 104 militares golpistas que também morreram durante os conflitos, segundo fontes oficiais turcas. Entre as vítimas que eram contrárias ao golpe estavam ao menos 47 civis, 41 policiais e dois soldados do Exército. Além disso, mais de 2.800 pessoas foram presas e mais de 1.000 ficaram feridos, de acordo com Yildirim. Fonte: Associated Press.

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Na manhã desta sexta-feira (27), um grupo de integrantes de movimentos sociais iniciou um protesto em frente ao escritório político do atual ministro das Cidades, Bruno Araújo (PSDB), na Avenida Agamenon Magalhães, no bairro do Espinheiro, para reivindicar um corte no Programa Minha Casa, Minha Vida em Pernambuco. 

Por volta das 10h, os manifestantes atearam fogo em pneus e madeiras na via, interrompendo o trânsito durante uma hora. O Corpo de Bombeiros e a Companhia de Trânsito e Transporte Urbano (CTTU)  foram acionados e conseguiram retirar os entulhos da pista. O protesto, no entanto, seguiu acontecendo e por volta das 12h desta sexta o trânsito da Avenida Agamenon Magalhães, no sentido Olinda, foi bloqueado novamente pelos movimentos sociais. 

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Integrantes do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra, da Frente Brasil Popular e do Movimento Povo Sem Medo estão presentes à frente da manifestação popular. O grupo protesta contra a suspensão da construção de 35 mil unidades habitacionais do Minha Casa Minha Vida no Estado.  Com bandeiras vermelhas e cartazes contra o Impeachment de Dilma Rousseff (PT), os populares estão insatisfeitos com o Ministro das Cidades, Bruno Araújo, que revogou duas portarias que autorizavam a construção de 35.606 unidades – 836 delas em Pernambuco. 

Diálogo

No último dia 20, o ministro das Cidades assegurou que o programa Minha Casa, Minha Vida não sofrerá “qualquer interrupção”. Em nota encaminhada à imprensa, o ministério reafirmou o “compromisso não só com a manutenção do programa, mas também com a importância do seu aprimoramento e na medida em que a economia permitir, sua ampliação, com objetivo justamente de garantir que os programas sociais possam prosseguir”.

Em uma visita ao Recife no último dia 21, Bruno Araújo disse que está aberto a conversar com os movimentos sociais sobre mudanças nos programas habitacionais. O Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) sinalizou ocupações caso haja a suspensão de novos contratos do Minha Casa Minha Vida.

No evento, o ministro voltou a negar qualquer suspensão do programa, explicando que serão trabalhados apenas aprimoramentos. “A regra agora é fazer mais com menos, porque nós temos um colapso financeiro. Vamos dar sequencia ao programa sem interrupções e criar dispositivos novos que entreguem mais qualidade para o cidadão que espera seu imóvel”, declarou Araújo na ocasião.

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