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O filipino José Maria Sison, fundador de um dos mais antigos movimentos de insurgência maoísta do mundo, morreu aos 83 anos, anunciou o Partido Comunista das Filipinas neste sábado (17).

O ex-professor universitário morreu na Holanda, onde vivia em exílio autoimposto desde o fracasso das negociações de paz de 1987, no auge dessa rebelião que deixou dezenas de milhares de vítimas.

"Ele morreu por volta das 20h40 (horário das Filipinas) após duas semanas de confinamento no hospital de Utrecht", disse o partido em um comunicado, sem especificar a causa da morte.

Sison sonhava em derrubar o governo e instalar um regime comunista de inspiração maoísta que acabaria com o "imperialismo americano" neste arquipélago do Sudeste Asiático.

O conflito armado iniciado em 1969 encontrou terreno fértil na nítida divisão entre ricos e pobres nas Filipinas.

A rebelião também se beneficiou da ditadura de Ferdinand Marcos (1972-1986), quando o Parlamento foi fechado e milhares de opositores foram torturados ou mortos.

Em seu auge, na década de 1980, o grupo contava com 26.000 guerrilheiros, número que o Exército considera agora reduzido a alguns milhares. Desde 1986, sucessivos governos filipinos mantiveram negociações de paz com os comunistas por meio de seu braço político baseado na Holanda, o NDF.

Líderes do partido tentaram entrar em um governo de coalizão com o ex-presidente Rodrigo Duterte.

Houve negociações para acabar com a insurgência, mas Duterte as suspendeu em 2017 ao declarar o grupo uma organização terrorista e acusá-lo de matar policiais e soldados durante as negociações.

Um suposto documento divulgado nas redes sociais da Secretaria Executiva da Igreja Presbiteriana do Brasil faz uma suporta caça aos “comunistas e esquerdistas” membros da IPB. Oriundos, dentre outros estados, do Sínodo Pernambuco, o documento tem como uma das ementas a “consulta sobre membros e oficiais da IPB adeptos a partidos de esquerda”, além da “solicitação de posicionamento da IPB - pensamentos esquerdistas”. 

Foi informado ao LeiaJá, por um membro da Igreja Presbiteriana do Brasil, que disse não ter conhecimento sobre o documento divulgado nas redes sociais, que não pode confirmar nenhuma decisão do registro, pois o assunto e votação das disposições dele só serão votados na próxima semana. 

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O documento trata de decisões consolidadas da Igreja Presbiteriana do Brasil através do seu supremo concílio como, por exemplo, “a consulta do Presbitério de Botucatu sobre se um membro da IPB, com ideias francamente comunistas, pode tomar parte nos trabalhos da igreja, como dirigir classe da escola dominical”. “O supremo concílio resolve: responder que há incompatibilidade entre o comunismo ateu e materialista e a doutrina bíblica e os símbolos da fé da IPB. Portanto, esta decisão já afirmava a incompatibilidade entre o comunismo, e o identifica como ateu e materialista”. 

O documento diz que o comunismo é uma filosofia de vida contrária ao evangelho, ao espírito e à doutrina evangélica. “Em referência à atitude cristã quanto ao comunismo, persistimos em pregar a realidade do poder transformador do evangelho de Cristo, crendo que o comunismo é uma filosofia de vida contrária ao espírito e à doutrina evangélica. Portanto, não é só uma questão semântica, mas uma questão que atinge o âmago do evangelho, sendo do evangelho contrária”. 

Numa das disposições do texto, a Igreja Presbiteriana do Brasil explica a atitude que o presbitério deve ter quando tiver um “obreiro comunista”. “Reafirmar ser indesejável a qualquer pessoa que deseja filiar-se à IPB, em especial aos seus oficiais e ministros. Quando qualquer prova se possa fazer contra membro ou membros da IPB de que já não mais aceitam a Palavra de Deus e seus símbolos de fé, por adotarem uma filosofia em choque com os princípios cristãos, no todo ou em parte, a mesma prova deve ser apresentada ao conselho”. 

Quando as provas forem apresentadas ao conselho, o cristão deve obedecer às autoridades e realizar os deveres do cidadão, “nunca devendo adotar qualquer ideologia que atente contra os princípios evangélicos da liberdade civil e de consciência e de ordem e paz sociais. A consulta fora feita em relação à possibilidade de que se encontre no ministério pastoral um “obreiro comunista”. A resposta sobre “essa tal ideologia que atente contra os princípios evangélicos da liberdade civil e de consciência e de ordem e paz sociais, evidentemente se aplicam ao foco consultado”. 

Em um outro momento, o Sínodo Alagoas-Sergipe coloca que, de acordo com o direito constitucional brasileiro de liberdade de consciência e de livre filiação, não há proibição legal de membro da igreja filiar-se a qualquer partido político, tendo em vista que a liberdade de consciência é um conceito basilar da reforma protestante. Em resposta, a Secretaria Executiva afirma que todo membro é livre para filiar-se ao partido que julgar pertinente, “desde que não fira os princípios bíblicos”, e coloca como regra suprema e intransponível que “desde que não fira os princípios bíblicos”, a igreja defende a liberdade de consciência.

Ana Maria Braga está sempre em alta nas redes sociais porque vira e mexe ela vira meme e quando erra ao falar alguma coisa durante o Mais Você, a apresentadora faz questão de se retratar e pedir desculpas pelo seu erro.

Foi o que aconteceu na manhã desta terça-feira (8), que Ana Maria Braga abriu o programa comentando que errou sobre uma fala que cometeu durante a última segunda-feira (7), dizendo que a Rússia é uma país comunista.

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"Ontem eu errei ao dizer que a Rússia ainda é um país comunista, a sensação que se tem hoje é que seja, pelo comportamento de seu representante, Putin. A Rússia é um país capitalista agora, que tá aberto à iniciativa privada, ao mercado externo, mas hoje, diante dessa guerra, parece que o presidente Vladimir Putin esqueceu disso, assim como eu ontem".

Retratado como o novo outsider da política brasileira, a pré-campanha do ex-juiz Sergio Moro (Podemos) já atrai ataques das alianças concorrentes à Presidência. Na manhã desta terça-feira (24), o ex-ministro do Meio Ambiente Ricardo Salles, que saiu do Governo Bolsonaro na investigação da Polícia Federal por indícios de facilitar a exportação ilegal de madeira, afirmou que Moro é "comunista" e "a favor de drogas".

Salles voltou a chamar seu ex-colega de Governo de traidor e fez uma avaliação da "política diferente" proposta por Sergio Moro que arrancou gargalhadas até mesmo dos apresentadores do Morning Show da Jovem Pan.

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Após a exclusão de contas de blogueiros bolsonaristas que incitavam discursos de ódio e fake news nas redes sociais, a emissora foi inaugurada há menos de um mês e vem sustentando conteúdos em defesa da gestão federal.

Durante sua participação, o ex-ministro de Bolsonaro criticou a candidatura de Moro e disse que ele aceitou comandar o Ministério da Justiça "sabendo que não tinha nada a ver com o governo" e apontou: "Ele é de esquerda, ele é contra as armas, a favor de drogas. O Moro é comunista, lógico. Vai dizer que o Moro não é de esquerda?".

A fala foi recebida como chacota pelos apresentadores, que questionaram a declaração aos risos e compreenderam que Salles extrapolou na comparação. "De esquerda Salles?", "me ajude a te ajudar Salles", zombaram.

O discurso foi tão incoerente que ele chegou a ser corrigido ao vivo e se contradisse para concluir que Moro é um "tucano".

Confira

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Neste sábado (28), a notícia de que o Partido Comunista do Brasil (PCdoB) mudaria de nome para 2020 tomou conta das redes sociais. De acordo com o site Metrópoles, a sigla adotaria a expressão ‘Movimento 65’ e excluiria os termos "partido" e "comunista". Além disso, o vermelho seria abandonado e substituído pelas cores verde e amarela. A foice e o martelo seriam outros elementos descartados.

Em seu site oficial, o PCdoB negou as informações. Segundo o partido, o ‘Movimento 65’ é uma campanha de filiação para novas candidaturas “de lideranças de feições políticas e ideológicas amplas e comprometidas com uma plataforma patriótica, democrática e progressista para as cidades e o país”

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Confira o comunicado completo:

Movimento 65 reforça a identidade do PCdoB

As escassez de notícias políticas entre o Natal e o Ano Novo fez brotar neste sábado (28) a fantasiosa informação de que o PCdoB estaria de mudança para outra identidade, abrindo mão de sua trajetória centenária e até deixando de se chamar Partido Comunista. Tudo porque o partido lançou na reunião de sua direção nacional, realizada no início de dezembro, o Movimento 65, “um lugar para os lutadores e lutadoras das causas da classe trabalhadora e do povo, intelectuais e agentes culturais progressistas, líderes da sociedade civil”.

A iniciativa não chega a ser uma novidade na centenária trajetória dos comunistas do Brasil, sempre inventivos em buscar saídas para as situações mais complexas da luta política. Foi assim que surgiu a Aliança Nacional Libertadora, a ANL, instrumento amplo para enfrentar a ditadura do Estado Novo agregando uma diversidade maior de segmentos da sociedade brasileira com base na defesa da democracia e dos interesses nacionais. Na resistência à ditadura militar, que infelicitou o Brasil por 21 anos, os comunistas atuaram no MDB, depois PMDB, buscando agregar setores mais avançados daquele partido de frente em articulações como Bloco Popular e Tendência Popular. O objetivo era sempre o mesmo, agregar o máximo de força para obter avanços e defender a democracia.

O boato sobre a mudança de identidade do PCdoB também não é novo e pode ter fundamente justamente na dificuldade de alguns em compreender a nova tática dos comunistas, expressa na resolução de sua direção nacional ao lançar uma ampla articulação política com vistas a disputa eleitoral para o próximo ano. Ali está claro: “o Movimento 65 se direciona a acolher filiações democráticas de lideranças de feições políticas e ideológicas amplas e comprometidas com uma plataforma patriótica, democrática e progressista para as cidades e o país”. Em perfeita sintonia com o que já havia declarado a presidenta nacional dos PCdoB, Luciana Santos, ao negar boatos de que partido renegaria sua identidade. Disse Luciana: “O PCdoB, neste momento, se movimenta para crescer e se fortalecer visando sua participação nas eleições de 2020 e para defender o Brasil e a classe trabalhadora em face do desastroso governo Bolsonaro”. O Movimento 65 é justamente a materialização desse entendimento da o momento atual, especialmente para o enfrentamento que se anuncia para o próximo ano. Será um embate eleitoral contra as forças de extrema direito que assomaram o poder e que têm implementado um retrocesso que nem mesmo a ditadura militar foi capaz de fazer.

Ao anunciar o Movimento 65 o PCdoB conclama “que todos e todas venham compartilhar conosco a legenda 65 como símbolo democrático, patriótico e popular, destinado a dar pluralidade à esquerda, atender aos anseios do povo por uma vida melhor e defender o nosso país”. Como expressa o mesmo documento ao afirmar que “o Brasil precisa de uma oposição forte, ampla e vigorosa”.

Comprometido com os interesses do país e os direitos do povo, o PCdoB tomou uma iniciativa que visa preservar sua indispensável presença na cena política brasileira e, principalmente, defender a democracia como o melhor instrumento para expressar os interesses do povo e de amplos segmentos da nação.

Da redação

Envolvido em algumas polêmicas desde que assumiu o cargo de ministro da Educação, Abraham Weintraub utilizou seu perfil oficial no Twitter nesta sexta-feira (5) para dizer que sua conta na rede social tem regras.

Nos últimos dias o nome do ministro ficou popular no Twitter pelo fato dele ter bloqueado usuários de interagir com ele. “Meu Twitter minhas regras! Fui informado que há uma comunistinha querendo que eu a desbloqueie”, iniciou Weintraub.

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O ministro afirmou que para ter acesso ao que ele publica precisa não ter duas características. “Regras para ter acesso: não pode ser comunistinha e chato ao mesmo tempo (tenho que dar risada quando ler). Mantive o Cocada, o Dragão, a Tiburi e tantos outros...Estou sendo radical?”, questionou.

A publicação do ministro da Educação rendeu centenas de comentários de apoio. Seus seguidores informaram, inclusive, que também iam passar a bloquear ‘comunistas’ de seus perfis.

Em seus últimos dias como senador da República, Magno Malta (PR) gravou mais um vídeo criticando o Partido dos Trabalhadores (PT). Em Israel, o parlamentar falou que o governo petista, além de ser “comunista”, estava “falido”. A declaração aconteceu quando ele contava que os Estados Unidos reconheceu Jerusalém como capital de Israel e ordenou a transferência de embaixada americana no início deste mês. 

A decisão do presidente Donald Trump abriu margens para mais uma polemica já que Israel considera Jerusalém sua capital eterna e indivisível, no entanto os palestinos reivindicam parte da cidade [Jerusalém Oriental] como capital de seu futuro Estado. 

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“Os Estados Unidos declarou Jerusalém capital de Israel porque Jerusalém é a capital de Israel. Eu havia marcado um em uma audiência na embaixada do Brasil no dia 26 com o embaixador, o qual tenho muito respeito. Eu iria juntamente com um grupo de líderes, mas eu telefonei para ele e pedi para desmarcar e dei as minhas razões. É a única maneira que eu tenho para protestar: eu não vou à embaixada do Brasil porque acho que a atitude do Brasil é uma atitude de nanismo diplomático”, disse.

Magno Malta aproveitou para detonar o PT. “Todas as vezes que alguma coisa ocorre com Israel, o Brasil toma posição pelos inimigos de Israel. Nesses 14 anos deste governo esquerdista, socialista, vencido e falido, esse governo comunista que destrói valores da família, ficaram amigos dos inimigos de Israel”. 

Nesta segunda (31), o Irã condenou o plano do presidente eleito Jair Bolsonaro de transferir a embaixada brasileira de Tel Aviv para Jerusalém. O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Bahram Ghasemi, avisou que tal medida "não vai ajudar a paz, a estabilidade, a segurança e a recuperação dos direitos do povo palestino".

O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, que está visitando o Brasil, disse neste domingo (30) que era uma questão de tempo para que o Brasil transfira sua embaixada para Jerusalém.

No Recife, a pré-candidata a presidente Manuela D'Ávila (PCdoB) declarou que, diante de tantos desafios que o Brasil enfrenta, não há tempo de ter medo do que denominou de “grupelhos fascistas” que se organizam. “Nós temos que enfrentá-los”, convocou. 

A presidenciável citou a frase de Marighella “não tive tempo para ter medo”. “Eu tomei para mim essa frase. Não tenho tempo para ter medo. Não significa que não tenho medo, significa que eu me esforço muito para não ter tempo de tê-lo e ter coragem de enfrentá-los”.

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Manuela contou que desde os 16 anos é filiada ao PCdoB. “Eu nunca fui adulta sem ser militante. Eu sou filiada ao PCdoB, então são duas décadas da minha vida. Como é que eu não poderia ter coragem de enfrentá-los? Eles que tentam desconstruir a base de tudo que nós acreditamos, que são avanços civilizatórios”, continuou se referindo aos mesmos grupos. 

“A própria relação que eu estabeleci, como eu poderia me furtar a dar a minha contribuição para o Brasil sair da crise? “, indagou. A presidenciável também falou que como única mulher candidata “da esquerda” nesta eleição tem a obrigação de representar e falar sobre a saída da crise também sobre o viés das mulheres”. 

O Congresso do Partido Comunista da China, realizado a cada cinco anos, terá início em 18 de outubro, informou hoje a agência de notícias oficial Xinhua.

O anúncio marca a contagem regressiva para a reunião na qual o presidente chinês, Xi Jinping, iniciará seu segundo mandato de cinco anos como líder do partido.

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Também durante o 19º Congresso Nacional do Partido Comunista serão selecionados novos integrantes do Comitê Permanente do Politburo, como é conhecida a cúpula de líderes do Partido Comunista chinês. A expectativa é que Xi preencha os cargos com aliados, em detrimento de facções rivais. Normalmente, o congresso se estende por cerca de dez dias.

Xi tem se destacado como um dos líderes mais poderosos da China em décadas, dominando o partido, o governo, os militares e a economia estatal. Observadores também vão acompanhar a reunião de perto em busca de sinais de que Xi pretenda ficar além dos mandatos de dez anos cumpridos por seus antecessores.

O congresso também será uma oportunidade para revigorar a campanha de Xi contra a corrupção, que tem sido uma marca de sua atuação política, junto com uma política externa robusta e esforços para ampliar a presença e influência do partido na economia e na sociedade. Fonte: Associated Press.

Após a invasão na Câmara dos Deputados, em Brasília, nessa quarta (16), onde um grupo pedia intervenção militar, um vídeo está circulando nas redes sociais no qual uma mulher confunde a bandeira do Japão com o “símbolo do comunismo”.

A manifestante cometeu a gafe quando se aproximou de uma arte dos 100 anos da imigração japonesa no Brasil, comemorado em 2008, na qual a bandeira dos dois países estão juntas. 

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“No Congresso Nacional, nos deparamos com uma cena nojenta. Reparem aqui: a nossa bandeira com um símbolo vermelho comunista. O que está acontecendo? Essa será a nova bandeira do Brasil? Preparem-se, brasileiros. Você, incauto, que ainda não se deu conta do que está acontecendo no Brasil, fique esperto. Nossa bandeira não será mais como conhecemos”, disse a mulher, no vídeo. 

Invasão

O Plenário da Câmara dos Deputados foi invadido, nessa quarta, por cerca de 50 manifestantes que quebraram a porta de vidro que dá acesso ao local. Um dos que participaram do ato abriu uma bandeira de Pernambuco ao subir na mesa diretora. 

Confira o vídeo:

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As organizações religiosas chinesas devem obedecer o a teu Partido Comunista, afirmou o presidente Xi Jinping em uma reunião dedicada ao tema, informou a imprensa estatal.

"Os grupos religiosos (...) devem aderir à liderança do Partido Comunista da China", disse Xi a altos funcionários do partido único em uma conferência de dois dias que terminou no sábado, segundo a agência de notícias Xinhua.

Os integrantes do partido, ressaltou, devem ser "inflexíveis ateus marxistas" e "resolutamente proteger-se das influências estrangeiras que chegam por meio da religião".

"Deveríamos guiar e educar os círculos religiosos e seus seguidores com os principais valores socialistas", declarou Xi na conferência, que teve a presença de muitos membros do Politburo.

Na China vivem centenas de milhões de budistas, cristãos e muçulmanos, que o Partido Comunista deseja "guiar", ao mesmo tempo que reprime organizações religiosas não oficiais.

Desde que Xi Jinping chegou ao poder em 2012, o governo adotou uma linha mais dura a respeito da sociedade civil e das religiões.

Na província de Zhejiang (leste), as autoridades demoliram nos últimos anos várias igrejas e retiraram crucifixos em uma campanha que afetou centenas de paróquias, segundo grupos de defesa dos direitos humanos.

Na região de Xinjiang (oeste), de maioria muçulmana, fontes locais afirmam que o controle está mais rígido sobre a prática do jejum durante o mês do Ramadã.

O governo chinês afirma que os cidadãos gozam de liberdade de culto, mas que existe uma "ameaça terrorista" em Xinjiang por culpa dos extremistas islâmicos.

Nos anos 1970, Pequim desistiu de tentar erradicar a religião organizada e optou por controlar a prática religiosa através dos templos, igrejas e mesquitas autorizados, que propagam um discurso que mistura teologia com retórica comunista.

Xi disse que esta política será mantida e pediu a união das doutrinas religiosas com a cultura chinesa.

A mulher do ex-dirigente do Partido Comunista da China, Bo Xilai, foi a julgamento hoje por suposto assassinato de um cidadão britânico, em que muitos observadores veem como o julgamento de maior significado político na China em três décadas. As informações foram divulgadas pelo The Wall Street Journal. Bo foi afastado do Partido Comunista por corrupção no ano passado, e está preso em local secreto. O julgamento deverá durar um ou dois dias, e, segundo especialistas jurídicos, ela deverá ser considerada culpada pelo tribunal.

O julgamento de Gu Kailai começou às 8h30, no horário local (21h30 de quarta-feira, em Brasília), disse Zhang Li, um oficial do Tribunal Intermediário da cidade de Hefei, no leste da China.

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Centenas de policiais uniformizados e à paisana isolaram o tribunal, em dia chuvoso, na preparação para a audiência de Gu, que é acusada de assassinar o empresário Neil Heywood.

A mídia chinesa informou no mês passado que Gu - juntamente com um empregado doméstico, assessor da família Zhang Xiaojun - foi acusada de envenenar Heywood na crença de que ele teria ameaçado a segurança pessoal de seu filho, Bo Guagua, na sequência de um conflito de "interesses econômicos".

Os relatórios oficiais da mídia não deram detalhes da suposta disputa econômica ou a alegada ameaça da segurança de Bo, contudo, mais detalhes deverão surgir durante o julgamento. As informações são da Dow Jones.

Atenas, 13 - A presidente do Partido Comunista Grego (KKE), Aleka Papariga, propôs neste domingo a anulação dos acordos que levaram à concessão de ajuda internacional a seu país. "Vamos apresentar ao Parlamento grego um projeto de lei que determina muito especificamente a eliminação e a anulação do acordo", disse Papariga depois de se reunir com o presidente do país, Karolos Papoulias.

No dia 6 de maio, os eleitores gregos negaram uma maioria clara aos dois principais partidos do país, o Socialista (Pasok) e o Nova Democracia, prejudicando os esforços de ambos para implementar as impopulares medidas de austeridades prometidas à União Europeia, ao FMI e ao Banco Central Europeu (BCE) em troca de € 130 bilhões em ajuda financeira. Mais de 60% dos votos foram para os cinco partidos que haviam feito campanha contra o programa de austeridade.

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Neste domingo, antes de reunir-se com a dirigente do KKE, o presidente Papoulias teve um encontro com os líderes dos três partidos mais votados, o Nova Democracia, o Pasok e o radical de esquerda Syriza, mas não conseguiu mediar um acordo para a formação de um novo governo. Caso nenhum acordo seja alcançado, a Grécia poderá ter de realizar novas eleições em junho. As informações são da Dow Jones. (Equipe AE)

Brasília - O Partido Comunista do Chile pediu a exumação dos restos mortais do poeta Pablo Neruda, que morreu aos 69 anos, em 1973. Neruda morreu 12 dias depois do golpe militar comandado pelo general Augusto Pinochet (1973-1990), que instaurou um dos governos mais temidos da América Latina.

A Justiça chilena investigará acusações de que Neruda pode ter sido morto pelos militares. Há suspeitas de envenamento. O atestado de óbito de Neruda informa que ele morreu de câncer de próstata. Seu motorista, no entanto, disse que ele recebeu uma injeção que teria provocado um ataque cardíaco.

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Durante as eleições presidenciais do Chile nos anos de 1970, Neruda abriu mão da candidatura para que o amigo Salvador Allende vencesse. Ambos eram marxistas e acreditavam no socialismo como opção para uma América Latina mais justa.

A escritora Isabel Allende, sobrinha do ex-presidente, disse certa vez que Neruda morreu de tristeza em setembro de 1973, ao assistir ao fim do governo Allende (1970-1973). Há controvérsias cercando a morte de Allende, pois existem informações de que ele tenha sido morto pelos militares e também de que tenha se suicidado.

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