Dirigentes e presidentes que passaram pela história do Náutico estiveram presentes nesta terça-feira (1), no lançamento da chapa 'Náutico de Todos', em um restaurante na zona central do Recife. O grupo encabeçado pelo empresário Marcos Freitas, que tem o ex-atleta - campeão no hexa - Ivan Brondi como vice, apresentou as propostas para a gestão do Timbu durante o próximo triênio. As eleições serão realizadas em 13 de dezembro, na sede alvirrubra.
O lançamento da chapa contou com o apoio de ex-presidentes como Gustavo Krause, Maurício Cardoso, Sérgio Aquino, André Campos. Entre os interesses do 'Náutico de Todos' está a ampliação do quadro de sócios, e vinculada à reestruturação do Estádio dos Aflitos. O empresário Marcos Freitas anunciou projetos modestos e destacou em vários momentos que faz questão de preservar a união entre os "todo e qualquer alvirrubro", como o próprio declarou. Acompanhe abaixo as propostas e posicionamentos destacados em tópicos.
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DIRETORIA
- Nós convidamos Toninho Monteiro para ser vice-presidente de Futebol, assim como outros três diretores: Rubinho, Paulo Pontes, Zeca Cavalcanti e Marcílio Sales - e mais dois jovens que terão espaço. Nosso centro de treinamento, que tanto orgulho nos causou, hoje passa por momentos difíceis. Foi originado pela mão de João Guerra e Ricardo Malta e o departamento será regido pelos dois. O departamento da categoria de base será dirigido por Gustavo Krause, ex-ministro, ex-governador de Pernambuco e ex-presidente do clube, o que mostra a unidade das várias lideranças, através de humildade. O departamento de Marketing tem o vice Kleber Medeiros e o diretor Joaquim Costa.
FUTEBOL
- Contactamos Gilmar Dal Pozzo, que está em sua casa, em Chapecó-SC. Vou retornar a ligação amanhã (quarta) - disse Marcos Freitas. Toninho Monteiro explicou - Tem que chamar o treinador, sentar, ver olho no olho e decidir. Provavelmente poderemos nos encontrar para definir isso. Agora, posso esperar pelo resultado das eleições para definir como fica aqui no Náutico. Precisamos de conversa detalhada de dois a três dias para definir isso. O presidente já disse que não vai fazer loucura. Ainda temos definições a fazer, como por exmeplo contratar um gerente de futebol. Já temos esse nome e vamos divulgar na hora certa.
AFLITOS
- Não posso dizer que vou ou não vender os Aflitos porque existe um estatuto do clube. Os associados é que vão julgar. Nós colocamos para aprovação no Conselho uma cláusula que impede arrendamento e relocação de uma área superior a 500 m². Voltar a jogar nos Aflitos é uma possibilidade. Mas, hoje, precisaríamos investir R$ 2 milhões para reestruturar o estádio. Qualquer garantia nesse sentido deve ser buscada para, enquanto não há uma decisão melhor e mais duradoura, rentabilizar o espaço. Mas sem desgastar o campo. O que pensamos é em fazer um restaurante onde é a presidência, na sede, atualmente. Vou abdicar daquele espaço
SÓCIOS
- Primeiro, é preciso estruturar a sede, que passa por uma deterioração muito grande. Temos um compromisso de um grande alvirrubro para começar o trabalho de recuperação da sede já no dia 4 de janeiro (quando inicia o mandato). A equipe de marketing está trabalhando para oferecer o mínimo de condições. Você sair atrás de sócios sem oferecer nada não é produtivo, então temos que ter um produto para apresentar primeiramente.
ARENA
- Temos um contrato que deve ser respeitado pelos próximos 28 anos. Agora, o contrato, que foi aprovado por 98% dos sócios à época, pode ser modificado. É um acordo firmado sob uma Parceria Público-Privada (PPP), envolvendo Arena, Estado e Náutico. Então faremos uma reunião entre as partes para ter novas definições e buscar alternativas. Mas, até então, a tendência é continuar atuando lá na Arena. Temos um projeto para socializar o Náutico naquele microrregião da zona oeste. A ideia é aproximar o clube de escolas, alunos e, claro, empresas parceiras.
MARKETING E FINANCEIRO
- Nós precisamos ter cuidado e austeridade. Porque fazer promessas que vamos gastar, contratar e sem conseguir fazer, não vamos. Em todas as unidades, financeira de marketing e comercial, vamos ter cuidado e austeridade. Não é escassez de recursos que atrapalha as decisões. São as decisões tomadas que geram escassez de recurso. Temos um grupo de apoio forte com empresários que depositam confiança e estão me procurando. Um dos meus carros-chefes é a divisão de projetos, é assim que se trabalha no meu escritório e como eu vou lidar. Vamos captar recursos oriundos de pessoas físicas.
PATROCINADOR MÁSTER
- A minha preocupação grande é em alavancar as receitas. Na próxima semana, vamos a São Paulo em busca de patrocinadores. Já iniciamos o contato e ontem (segunda-feira) teríamos uma reunião, que foi remarcada. A receita principal deve ser a do máster. Ruim é quando colocamos uma marca no espaço que não condiz com a grandeza do Náutico ou com valor um aceitável. Mas poderemos buscar patrocínios federais, como por exemplo, a Caixa Econômica.