Tópicos | máscara

A Advocacia-Geral da União recorreu da decisão que obriga o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) a usar máscara de proteção facial em espaços públicos do Distrito Federal. De acordo com o recurso, o presidente deve receber tratamento igual aos demais cidadãos e, na prática, a decisão dirigida a ele é mais 'rígida' e 'onerosa'. O documento destaca ainda que a imposição é descabida, uma vez que já existe um decreto do governo local, em vigor desde 30 de abril, que regulamenta o uso do EPI.

"Ao Presidente da República deve ser conferido tratamento justo e isonômico nem mais nem menos. Não obstante, a situação dos autos deixa dúvida sobre a aplicação prática desse postulado, uma vez que - salvo se houver o consenso de que a não utilização de máscara de proteção, por parte de qualquer cidadão de bem, é prática lesiva ao princípio da moralidade e à saúde pública, tutelada por meio de ação popular -, o que a situação dos autos indica é a imposição de um controle fiscalizatório mais rígido e oneroso ao Presidente da República", afirma a AGU.

##RECOMENDA##

Na última terça, 23, o juiz federal Renato Borelli, da 9ª Vara Cível do Distrito Federal, determinou que Bolsonaro deveria cumprir a recomendação para evitar a disseminação da Covid-19 e usar máscara 'em todos os espaços públicos, vias públicas, equipamentos de transporte público coletivo e estabelecimentos comerciais, industriais e de serviços do Distrito Federal', sob pena de multa diária de R$2 mil.

Segundo o magistrado, o presidente 'possui obrigação constitucional de observar as leis em vigor no país, bem como de promover o bem geral da população, o que implica em adotar as medidas necessárias para resguardar os direitos sanitários e ambientais dos cidadãos, impedindo a propagação' do novo coronavírus.

O juiz ainda obrigou a União a exigir de seus servidores e colaboradores o uso do EPI enquanto estiverem prestando serviços. Para estes, Borelli estabeleceu multa de multa de R$ 20 mil em caso de descumprimento. O ponto também foi questionado pela AGU que, na mesma linha de argumentação adotada em relação ao presidente, afirma que a 'nada justifica que se imponha à União, na qualidade de "empregadora", tratamento diferenciado em relação às demais empresas' do País.

A decisão contestada pelo governo atendeu um pedido o Ministério Público Federal, que entrou com uma ação argumentando que o governo não tem imposto a seus mais de 70 mil servidores o uso obrigatório de máscaras quando em serviço e que o presidente não adotou o EPI em atos públicos. Bolsonaro, que é contra o isolamento social, costuma comparecer a manifestações a favor do governo e cumprimentar apoiadores sem usar máscara.

O juiz federal Renato Borelli impôs ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido) o uso obrigatório de máscara em "todos os espaços públicos, vias públicas, equipamentos de transporte público coletivo e estabelecimentos comerciais, industriais e de serviços do Distrito Federal". O magistrado da 9ª Vara Cível do Distrito Federal ainda estipulou a multa diária de R$ 2 mil em caso de descumprimento.

"O Presidente da República deve adotar todas as medidas necessárias para evitar o contágio da Covid-19, seja para resguardar sua própria saúde ou a de outras pessoas que o cercam, ou ainda imprimir a sua figura, de dirigente máximo do Poder Executivo Federal, o respeito à todas as normas em vigor no Brasil”, afirma um trecho da determinação dada nessa segunda-feira (22).

##RECOMENDA##

O uso do equipamento se estende aos servidores e colaboradores da União em serviço. Em casos de descumprimento, a multa é de R$ 20 mil.

Um homem de 55 anos foi preso, na madrugada desta segunda-feira, 22, acusado de embeber as máscaras de proteção facial da ex-mulher com veneno de matar baratas e outros insetos, em Presidente Prudente, interior de São Paulo. A vítima acionou a Polícia Militar alegando que a casa foi invadida pelo suspeito, que a ameaçou e agrediu, além de ter danificado o imóvel. Ela tinha medida protetiva judicial contra o homem em razão de agressões e ameaças anteriores.

Durante a ocorrência, a mulher de 44 anos mostrou aos policiais duas máscaras que estavam sobre a pia, ao lado de uma lata com o inseticida. Ela acusou o ex-marido de ter usado o veneno para embeber as máscaras que ela usaria de manhã, ao sair de casa. Os policiais constataram sinais do produto nos protetores faciais, que foram recolhidos para perícia. O homem foi encontrado e detido em um carro parado a poucos metros da casa da vítima. Ele negou as acusações e alegou que estava infectado pelo coronavírus.

##RECOMENDA##

O suspeito foi levado a uma unidade de pronto-atendimento. O exame não detectou sintomas da doença, nem a presença do vírus no organismo do paciente. Conduzido ao plantão da Polícia Civil, já na presença de seu advogado, o homem se manteve calado. Acusado de tentativa de homicídio, além do descumprimento de medida protetiva, ele foi levado à prisão e deve passar por audiência de custódia ainda nesta segunda-feira.

O defensor informou que vai aguardar a audiência e, se mantida a prisão, entrará com pedido de habeas corpus. O inseticida supostamente usado para contaminar as máscaras tem potencial de alta toxicidade, causando irritação e queimação na pele ao contato. Se inalado de forma prolongada, causa vertigem e danos ao sistema nervoso central.

O governador da Califórnia, Gavin Newsom, ordenou nesta quinta-feira aos californianos o uso de máscara de proteção em púbico, a fim de deter a propagação do novo coronavírus.

"A ciência mostra que funciona cobrir o rosto e usar a máscara", assinalou Newsom em comunicado. "Elas são fundamentais para manter os que estão ao nosso redor seguros, manter as lojas abertas e retomar a nossa economia."

A ordem foi dada depois que funcionários do condado de Orange, ao sul de Los Angeles, tomaram a decisão de rescindir uma ordem para que as pessoas usassem máscara em público. Outros três condados - Fresno, Riverside e San Bernardino - também retiraram o requerimento de uso de proteção no rosto, devido à pressão da opinião pública.

"Em poucas palavras, estamos vendo muita gente com o rosto descoberto, colocando em risco real o progresso que tivemos no combate à doença", disse Newsom. "A estratégia da Califórnia para retomar a economia e conseguir fazer com que as pessoas voltem a trabalhar só terá sucesso se a população agir com segurança e seguir as recomendações sanitárias."

Vários estudos no mundo mostram que usar a proteção facial reduz o risco de propagação da Covid-19, mas, em muitas partes dos Estados Unidos, o uso da máscara ganhou uma dimensão política. Para muitos da direita, a proteção é vista como uma reverência à autoridade do governo, enquanto entre a esquerda ela é vista como um benefício para a saúde.

Em meados de março, Newsom se tornou o primeiro governador americano a emitir uma ordem de confinamento e, em seguida, deixou que os condados e cidades decidissem se manteriam a ordem, bem como as exigências de cobrir o rosto e outras restrições.

O tema gerou turbulência no condado de Orange, onde alguns moradores e funcionários locais desafiaram a ordem de uso da máscara em público, no trabalho ou em lojas onde o distanciamento social não fosse possível.

A diretora de saúde do condado, Nichole Quick, renunciou na semana passada, após sofrer críticas e aparecer em um cartaz que a representava com um bigode de Hitler e suásticas durante reunião da Junta de Supervisores do condado.

Segundo a ordem de Gavin Newsom emitida hoje, os californianos ou visitantes devem cobrir o rosto em qualquer espaço público interno e no transporte público. Também devem fazê-lo em seus locais de trabalho ou quando estiverem em espaços públicos. As crianças menores de 2 anos ficam isentas, bem como pessoas com problemas médicos ou de saúde mental.

O ministro da Educação, Abraham Weintraub, foi multado pelo governo do Distrito Federal, nesta segunda-feira (15), por andar nas ruas de Brasília sem máscara de proteção contra o novo coronavírus. A multa é de R$ 2 mil. 

Weintraub participou, nesse domingo (14), de um ato na Esplanada dos Ministérios, a favor do presidente Jair Bolsonaro. "O autuado foi flagrado em espaço ou logradouro sem máscara de proteção (EPI) facial, de uso obrigatório", diz o documento que emite a punição. 

##RECOMENDA##

No Distrito Federal, desde 18 de maio, após um decreto do governo estadual, sair de casa sem máscara é considerado uma infração sanitária. 

O uso de máscaras de proteção contra o novo coronavírus na Itália pode ter evitado mais de 78 mil infecções entre 6 de abril e 9 de maio, revelou um estudo americano da Universidade da Califórnia, em San Diego, neste sábado (13).

Coordenada pelo prêmio Nobel de química Mario J. Molina, a pesquisa, publicada na revista da Academia Americana de Ciências (Pnas), compara as estratégias de contenção do novo coronavírus implementado no país europeu com as de Nova York e Wuhan, na China, primeiro foco da doença no mundo. A análise mostra que o uso obrigatório da máscara em locais públicos é a ferramenta mais eficaz para impedir a propagação da Covid-19.

##RECOMENDA##

"A transmissão aérea do vírus é muito agressiva e representa a principal via de disseminação da doença", escrevem os pesquisadores. "Nossa análise revela que a obrigação de proteger o rosto é crucial na formação da curva pandêmica nos três epicentros". Segundo os dados, o uso das máscaras isoladamente reduziu significativamente o número de infecções em mais de 78 mil casos na Itália, entre 6 de abril e 9 de maio, e em mais de 66 mil na cidade de Nova York, entre 17 de abril e 9 de maio". O estudo ainda revela que as outras medidas de mitigação, como o distanciamento social implementado nos Estados Unidos, por si só não são suficientes para proteger a população.

Os especialistas recomendam, portanto, o uso de uma estratégia combinada que forneça não apenas o uso de máscaras, mas também distanciamento social, quarentena e rastreamento de contatos.

Da Ansa

A Câmara dos Deputados aprovou nesta terça-feira (9) o uso obrigatório de máscaras em todo o País enquanto durar a pandemia do coronavírus. A proposta já tinha passado pela Casa, mas foi modificada pelo Senado, por isso, voltou e, agora, segue para sanção presidencial. A proposta prevê multa em casos de descumprimento e determina que governadores ou prefeitos deverão definir e regulamentar o valor da punição.

O projeto torna obrigatório o uso da máscara em espaços públicos, transportes coletivos e de individuais, locais privados acessíveis ao público, embarcações, aviões, estabelecimentos comerciais, igrejas e estabelecimentos prisionais. Também determina a adoção de medidas de assepsia em locais de acesso público, como meio de transportes.

##RECOMENDA##

Os senadores haviam incluído questões de segurança em relação ao uso do equipamento. O projeto diz que é obrigatório manter boca e nariz cobertos por máscara.

O texto estabelece ainda que o poder público deverá fornecer o equipamento às populações vulneráveis economicamente, incluindo os beneficiados pelo programa de auxílio emergencial. O governo deverá dar prioridade às máscaras produzidas artesanalmente por costureiras ou cooperativas locais.

O texto obriga as empresas a distribuírem máscaras a seus funcionários em caso de trabalho com atendimento ao público. Na compra das máscaras para a população, o poder público dará prioridade às produzidas artesanalmente, por costureiras ou outros produtores locais, de acordo com o projeto.

O uso da proteção está dispensado para pessoas com transtorno do espectro autista, deficiência intelectual, deficiências sensoriais, ou outras deficiências que as impeçam de fazer o uso adequado, mediante declaração médica.

Caberá ao Poder Executivo veicular campanhas publicitárias informando a necessidade do uso de máscaras e a maneira correta de seu descarte, conforme recomendações do Ministério da Saúde. O texto também determina que o governo informe os valores recolhidos em multas nos portais de transparência e que destine os recursos para ações e serviços de saúde.

O texto também obriga que comércios e indústrias autorizados a funcionar durante a pandemia da covid-19 forneçam gratuitamente máscaras de proteção para todos os funcionários e colaboradores. Também permite que os estabelecimentos possam restringir a entrada de pessoas sem o equipamento de segurança.

Testagem

A Câmara também aprovou um projeto que dá prioridade na testagem do novo coronavírus a profissionais que atuam no combate à covid-19 e estão em contato direto com pessoas contaminadas, como profissionais de saúde e dos agentes funerários. A proposta vai à sanção.

O Google anunciou nesta segunda-feira (8), novidades para os usuários do Maps. A partir de agora, quem procurar instruções sobre trajetos usando o aplicativo de mapas terá informações sobre as restrições relacionadas à quarentena. Os alertas presentes no Maps vão envolver desde a circulação de veículos até avisos de locais em que o uso de máscaras é obrigatório.

Os alertas de trânsito estão sendo lançados inicialmente na Argentina, Austrália, Bélgica, Brasil, Colômbia, França, Índia, México, Holanda, Espanha, Tailândia, Reino Unido e EUA. Porém, no caso de viajantes, o app também vai notificar sobre os pontos de verificação e restrições da Covid-19 como no caso das fronteiras nacionais. 

##RECOMENDA##

Para países como Indonésia, Israel, Filipinas, Coréia do Sul e EUA, quem pesquisar sobre instalações médicas ou centros de testes do novo coronavírus, a ferramenta exibirá um alerta lembrando que você deve telefonar antes de sair de casa para ser informado sobre disponibilidade de atendimento e orientações que ajudam a evitar perder a viagem ou sobrecarregar desnecessariamente o sistema de saúde. 

Informações para evitar aglomerações no transporte público

De acordo com o Google, as informações sobre aglomerações em transportes públicos podem ser dadas pelos próprios usuários. Basta clicar em Rotas, avançar até Informações de Trânsito, rolar a página para conferir a previsão de lotação (nos lugares onde esse recurso estiver disponível) e compartilhar a própria experiência para ajudar outras pessoas.

Também passou a ser possível saber em quais horários as estações costumam estar mais cheias, e planejar viagens levando esse fato em consideração. Basta digitar o nome de uma estação no Maps ou clicar em cima do ponto que marca aquela parada para ver os horários dos trens e dados sobre lotação, se estiverem disponíveis. A empresa afirma que, ao longo das próximas semanas, todas essas informações vão começar a aparecer coletadas de dados agregados e anônimos de usuários que deixam o Histórico de Localização habilitado no Google, mas ela tem que ser ativada manualmente. A mais recente versão do Google Maps está disponível para Android e iOS.  

A Organização Mundial de Saúde (OMS) divulgou nesta sexta-feira, 5, diretrizes atualizadas para o uso de máscaras não médicas, que podem ser feitas em casa, segundo a própria entidade. "Baseando-se em nova pesquisa, a OMS recomenda que as máscaras fabricadas devem consistir de ao menos três camadas, de diferente material", afirmou o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, durante entrevista coletiva.

A OMS diz que elas devem ser usadas em locais com muita transmissão da covid-19 e dificuldades para o distanciamento físico, sobretudo por pessoas com mais de 60 anos ou doenças pré-existentes. Segundo as diretrizes divulgadas hoje, as máscaras devem ter: uma camada externa, com material resistente à água; uma camada mais interna, que absorva a água; e uma intermediária, para agir como um filtro. No site da entidade, há um vídeo com mais explicações sobre o assunto.

##RECOMENDA##

As máscaras devem ainda necessariamente cobrir o nariz, a boca e o queixo. É preciso colocá-la com as mãos limpas e evitar tocá-las durante o uso. Caso toque nelas, o usuário deve limpar novamente as mãos, recomenda a OMS. Após o uso, o recomendado é retirar a máscara a partir das faixas laterais nas orelhas, sem tocar o centro dela, e de qualquer modo é preciso lavar novamente as mãos depois desse procedimento.

Além de atualizar diretrizes, a OMS recomenda agora que profissionais de saúde em áreas com casos de novo coronavírus usem máscaras durante o trabalho sempre, mesmo que não lidem diretamente com pacientes da covid-19.

De qualquer modo, o comando da OMS ressaltou na coletiva que o uso de máscaras não substitui outras medidas para conter a doença, como o distanciamento social e a higiene das mãos. "As máscaras em si não protegerão você da covid-19", disse Ghebreyesus e a OMS também lembrou que elas funcionam mais para evitar disseminar a doença do que para não pegá-la.

Caso uma pessoa doente e isolada tenha que deixar o confinamento, é crucial que ela use uma máscara médica. Além disso, pessoas que cuidam de um doente em casa devem usar uma máscara médica se estiverem no mesmo ambiente, afirmou Ghebreyesus.

A Turma da Mônica segue no combate à pandemia causada pelo novo coronavírus (Covid-19). A mais nova publicação da Mauricio de Sousa Produções (MSP) é uma cartilha elaborada para conscientizar a população sobre o uso das máscaras de proteção, que podem reduzir o risco de contágio pela Covid-19.

A criação da MSP apresenta o passo a passo para utilização eficaz das máscaras e o descarte correto do item. Na cartilha, personagens como Milena, Pelezinho, Cebolinha, Magali e a própria Monica detalham porque a proteção com o equipamento é importante. Além disso, o material ressalta que o objeto é mais um escudo contra a Covid-19, mas especifica que ações como a lavagem das mãos e a higienização de outras superfícies também são importantes para a não propagação do vírus.

##RECOMENDA##

O material também orienta para a utilização das máscaras feitas de tecido não-descartável. Além das recomendações para a lavagem correta do item, a cartilha ensina pais e responsáveis por crianças de até dois anos a não colocarem a proteção nos pequenos. Já para a faixa etária de três a dez anos, o uso é recomendado, mas deve ter a supervisão dos adultos.

A produção foi divulgada no perfil do Instagram da Turma da Mônica e a utilização da cartilha pelo público é gratuita.

A empresa de transporte por aplicativo 99 anunciou que irá implementar em todo o país uma tecnologia de reconhecimento facial para identificar automaticamente o uso de máscara de proteção por motoristas e entregadores parceiros.  O sistema vai usar o recurso para identificar o uso de equipamento de proteção pelos motoristas da plataforma.

As novidades foram implementadas há três meses na China, desenvolvidas pela Didi Chuxing, dona da 99. No Brasil, as ferramentas funcionarão para motoristas do aplicativo e entregadores da 99Food, serviço de intermediação de entrega de comida da marca que funciona em algumas cidades brasileiras.

##RECOMENDA##

Além das mensagens educativas, a partir de 9 de junho, aqueles que não passarem no teste não poderão se conectar ao app. A empresa também vai pedir uma declaração de temperatura e condição de saúde dos motoristas, além de perguntar se eles possuem álcool no carro para desinfectar o veículo

Como funciona

De acordo com a empresa ao se conectar ao app, aos motoristas são orientados a fazer o reconhecimento facial pelo próprio app para verificar o uso da máscara. O condutor deve fazer uma selfie do rosto para mostrar se a máscara está cobrindo nariz, boca e queixo. Caso seja aprovado, poderá dirigir normalmente. Se não, ele pode regularizar a situação pedindo revisão pelo app.

Quando os pacientes belgas que temem ter sido contaminados pelo coronavírus comparecem ao hospital universitário da cidade da Antuérpia, o primeiro rosto que observam não é o de uma enfermeira de máscara, e sim o de um robô.

O aparelho, construído pela empresa belga Zorabots, saúda os recém-chegados e lê os dados do paciente proporcionados por um questionário preenchido pelo potencial enfermo.

##RECOMENDA##

O robô mede a temperatura da pessoa e assegura que ela usa a máscara de maneira correta, antes de avaliar a probabilidade e a gravidade da infecção, com o envio para o local apropriado da clínica.

O processo não é um diagnóstico, mas uma etapa útil que reduz os contatos da equipe médica com pacientes potencialmente infectados antes de serem internados no hospital.

"Se o paciente tem uma temperatura elevada ou não usa a máscara corretamente, na tela aparece a mensagem: 'você tem um problema, não pode entrar diretamente no hospital'", explica o médico Michael Vanmechelen.

"Então, a pessoa deve ser examinada. O robô nunca trabalha sozinho, sempre atua em apoio a um funcionário do hospital", completou.

No período de progressivo retorno à normalidade, após um longo confinamento da população, "muitas pessoas deverão ser submetidas a testes", disse Fabrice Goffin, um dos diretores da Zorabots.

Com mais de 9.000 mortes, a Bélgica tem uma das taxas de letalidade mais elevadas do mundo por número de habitantes.

Mas o número deve ser examinado com cautela porque a Bélgica inclui em seu balanço casos não confirmados com teste, apenas suspeitos, quando uma pessoa morre em uma casa de repouso na qual foram detectados casos de coronavírus.

Pesquisadores do Instituto Tecnologia de Israel (Technion) anunciaram um protótipo de máscara de proteção elétrica. O objeto, baseado no modelo da N95, será feito com fibras de carbono, sendo capaz de se autolimpar e até mesmo carregar um smartphone. A criação do objeto tem como finalidade a higienização mais rápida e eficaz do equipamento durante a pandemia do novo coronavírus.

"Nos EUA, por exemplo, são necessários aproximadamente 3,5 bilhões de máscaras para proteger contra uma epidemia aguda - 100 vezes mais do que o número de máscaras prontamente disponíveis. A falta imediata de máscaras também ocorreu em Israel e foi acelerada quando o Ministério da Saúde anunciou que o uso de máscaras é obrigatório", diz texto publicado no site do instituto. 

##RECOMENDA##

O criador da máscara elétrica é o professor Yair Ein-Eli, decano da Faculdade de Ciência e Engenharia de Materiais. O dispositivo idealizado por ele é uma máscara facial reutilizável que pode ser aquecida de maneira controlada - um processo que destrói vírus que se acumulam no objeto e a torna reutilizável. 

"Quando a camada de fibras é aquecida usando uma corrente baixa (2 amperes) de uma fonte prontamente disponível - como um carregador de telefone celular, conexão USB ou outros carregadores de dispositivos eletrônicos móveis - os vírus são destruídos", explica. Uma patente foi enviada aos EUA no dia 31 de março e o grupo de pesquisa está atualmente discutindo a comercialização com empresas industriais.

[@#galeria#@]

Fora do rol de serviços essenciais, comerciantes informais encontraram uma única alternativa para prosseguir trabalhando: vender máscaras de proteção caseiras. Nesta sexta-feira (22), o entorno da feira de Cavaleiro, em Jaboatão dos Guararapes, Região Metropolitana do Recife (RMR), estava tomado por vendedores, que se arriscam em meio à movimentação de populares.

##RECOMENDA##

“Tá dando para levar o pão para casa”, relatou o ambulante Valter Júnior. Antes da crise pandêmica, sua rotina era dentro do BRT, onde vendia gel massageador aos usuários do sistema. Entretanto, a intensificação do isolamento decretado pelo Governo no último sábado (16) resultou na suspensão da sua atividade.

Com promoções e preços atraentes, a popularização do equipamento também foi a solução para o vendedor de panelas Antônio Andrade. “A gente não pode parar. Tem água, aluguel e luz para pagar e a gente tem que correr como pode”, contou. Perguntado sobre a alta concorrência, ele ressaltou a personalização dos produtos e respondeu: “é um pouquinho, mas tá dando”.

O lucro com as máscaras é resultado da burocracia para retirada do auxílio emergencial. Segundo os negociantes, o aplicativo informa que o saque de R$ 600 ainda está em análise. “Tô aqui, mas tô esperando esse auxílio que não sai de jeito nenhum”, apontou Valter.

O decreto também reverbera na relação logística. Jardel Simões é conhecido na região pela venda de calçados, contudo soube pelos fornecedores que a produção seria suspensa para que a confecção de máscaras fosse ampliada. Ele também reforça que o jeito foi se adaptar ao mercado e atender às atuais condições para sustentar a família, “tá vendendo bem e graças a Deus tá dando para pagar as contas”, concluiu.

O presidente americano, Donald Trump, disse nesta quinta-feira (21) que conseguiu superar sua aversão às máscaras para enfrentar o novo coronavírus, mas não quer ser fotografado usando uma.

Durante visita a uma fábrica da Ford em Ypsilanti, Michigan, cujos trabalhadores fabricaram respiradores e outros equipamentos médicos no âmbito da pandemia de Covid-19, Trump segurou uma máscara e disse tê-la usado.

"Eu estava usando uma antes. Usei uma nesta área dos fundos, mas não quis dar à imprensa o prazer de ver", disse a jornalistas e fotógrafos que o acompanharam na visita.

Praticamente todos na fábrica usavam máscaras, seguindo a política da empresa e as recomendações do governo para conter a disseminação do vírus.

Trump, que pressiona para deixar a pandemia para trás e reativar a economia, nunca usou uma máscara em público, alegando que não se ajusta à imagem que deve dar como líder mundial.

Mas nesta quinta, disse que a máscara "era muito bonita, ficou muito bem".

O presidente Jair Bolsonaro defendeu nesta quinta-feira, 21, que as pessoas voltem ao trabalho usando máscaras, isso assim que o projeto em tramitação no Congresso que obriga o uso de máscaras protetoras for aprovado. Para o presidente, a segurança fornecida pelos equipamentos justifica uma eventual retomada da atividade econômica, de forma que "se não puder (trabalhar) é porque a máscara não funciona".

"Se nós dizemos a vocês que a máscara evita o contágio, vamos poder trabalhar de máscara, porque, se não puder, é porque a máscara não funciona. Tem que voltar a trabalhar, pô, a vida continua", disse o presidente em transmissão de vídeo feita em sua página no Facebook. Na live, Bolsonaro também voltou a defender o uso da cloroquina no tratamento da covid-19, doença causada pelo novo coronavírus, embora reconheça que ainda não há comprovação científica de que o medicamento funcione contra o vírus. "Nós sabemos que não tem uma comprovação científica, mas tem muitos relatos de médicos, de pessoas com comorbidades que tomaram a hidroxicloroquina e estão vivos. Claro que alguns morrem, mas a grande maioria vive e conta sua experiência". "Quem quiser tomar, toma. Quem não quiser, não toma", arrematou.

##RECOMENDA##

Se antecipando a possíveis críticas focadas nos efeitos colaterais da cloroquina, Bolsonaro explicou que "todo remédio tem efeito colateral" e que até água em excesso pode matar. O presidente da República também disse que, diante da ausência de um medicamento que comprovadamente ajude contra a covid-19, é o caso de "deixar o cara tentar com a cloroquina". Exemplificando, disse que "eu, quando tenho problema de estômago, tomo Coca-Cola. Me desculpem os médicos, mas funciona".

Na transmissão ao vivo, Bolsonaro afirmou não saber se foi contaminado pelo coronavírus, apesar de ter testado negativo em três testes. "Eu não sei se eu adquiri. No avião que eu voltei dos Estados Unidos, 23 pegaram. Se eu peguei, não aconteceu nada, nunca espirrei, olho vermelho, cansado, nada", minimizou.

A deputada federal Bia Kicis (PSL-DF) usou uma máscara de proteção com a frase "E daí?" durante sessão plenária na Câmara dos Deputados na quarta-feira (20). A frase foi dita pelo presidente Jair Bolsonaro quando questionado sobre o grande número de mortos pelo novo coronavírus e gerou grande repercussão.

"E daí? Lamento. Quer que eu faça o quê? Eu sou Messias, mas não faço milagre", afirmou o presidente após pergunta de repórter em frente ao Palácio da Alvorada. A frase teve repercussão internacional.

##RECOMENDA##

No Twitter, a deputada compartilhou vídeo que, segundo ela, inspirou fã a doar a máscara que ela usou. No vídeo, Kicis diz frases imprecisas como "E daí que cidadãos de bem estejam apanhando da polícia e guardas municipais, pelo simples exercício de seu direito constitucional de ir e vir" e "E daí que estão gastando rios de dinheiro com caixões, aberturas de covas, sacos para defuntos, mas o número geral de mortos em 2020 é inferior ao mesmo período de 2019?"

Bia Kicis também disse "antes e daí do que 'ainda bem'", em referência à fala do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Lula declarou que "ainda bem que a natureza, contra a vontade da humanidade, criou esse monstro chamado coronavírus", pois a população entenderia a necessidade do Estado. O ex-presidente se desculpou pela frase, que classificou como "infeliz".

Na quarta-feira (20), o Ministério da saúde divulgou o maior registro de mortes em 24 horas no Brasil assim como a maior quantidade de casos confirmados. Já são 18.859 mortes pela Covid-19 e 291.579 infectados.

Com o objetivo de habituar as práticas de prevenção do novo coronavírus para crianças, a ministra Damares Alves anunciou um concurso nacional de máscaras de proteção. O prêmio para os primeiros colocados será visitar o Palácio da Alvorada e conhecer a primeira-dama Michelle Bolsonaro, além própria ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos.

O edital "Pequenos heróis contra o vilão coronavírus" é dividido para crianças com até seis anos e dos seis aos 12 anos. Em um vídeo publicado nessa terça-feira (19), Damares disse que busca pela máscara "mais legal e mais bonita".

##RECOMENDA##

Os próprios pequenos devem confeccionar a máscara e enviar fotos até o dia 29 de maio para comprovar que a produção foi feita por eles. A organização do concurso fica a cargo da Secretaria Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (SNDCA), que vai selecionar os equipamentos mais criativos.

A publicação foi feita no mesmo dia do assassinato do estudante João Pedro, de 14 anos, que foi baleado dentro de casa, durante uma operação policial no Complexo do Salgueiro, em São Gonçalo. Em meio à elogios pela iniciativa do concurso, um internauta criticou a postura da ministra em relação ao caso. "Fale algo sobre o menino João Pedro", comentou.

[@#video#@]

Pouco antes de entrar no Encontro com Fátima Bernardes, Ana Maria Braga compartilhou um registro engraçado. No seu perfil do Instagram, a apresentadora surgiu usando uma máscara estampando o seu famoso bordão 'Acorda menina', sempre usado no programa Mais Você. "Bom dia! Vamos ver se vocês conseguem ler nos meus olhos", brincou.

Trabalhando de casa por causa da pandemia do coronavírus, Ana colecionou elogios e divertiu os internautas. "Sorrindo com os olhos", comentou um dos seguidores da loira. "Já quero uma máscara dessas", escreveu outra pessoa. Os atores Ary Fontoura e Fernanda Leme também marcaram presença na publicação com mensagens carinhosas.

##RECOMENDA##

Confira o clique:

[@#video#@]

Vários testes realizados com hamsters provaram que o uso da máscara reduz acentuadamente a propagação do novo coronavírus, informaram especialistas da Universidade de Hong Kong neste domingo (17).

Este é um dos primeiros estudos para comprovar se o uso de máscaras pode impedir que portadores sintomáticos ou assintomáticos do vírus SARS-CoV-2 infectem outros indivíduos.

Liderados pelo professor Yuen Kwok-yung, especialista renomado em coronavírus, os pesquisadores prepararam duas gaiolas: uma com hamsters infectados e outra com animais saudáveis. Depois, as colocaram uma ao lado da outra.

Eles colocaram máscaras cirúrgicas entre ambas as gaiolas e ativaram um fluxo de ar da gaiola com hamsters doentes para a de animais saudáveis.

Os resultados mostram que a transmissão do vírus diminuiu em mais de 60% quando as máscaras foram colocadas. Quando estavam sem as máscaras, dois terços dos hamsters saudáveis se infectaram em uma semana.

A taxa de infecção caiu para pouco mais de 15% quando as máscaras foram colocadas na gaiola dos animais infectados e 35% na gaiola dos saudáveis.

"Está muito claro que utilizar máscaras em pessoas infectadas [...] é mais importante do que em qualquer outra", declarou Yuen aos jornalistas.

"Agora que sabemos que grande parte dos infectados não apresentam sintomas, o uso universal das máscaras é realmente fundamental", acrescentou.

Quatro meses depois do aparecimento dos primeiros casos de Covid-19 na China, Hong Kong conseguiu limitar o número de casos para 1.000, com apenas quatro mortes.

De acordo com os especialistas, o uso da máscara e as campanhas de testes de diagnóstico em massa e de rastreamento de casos poderiam explicar o sucesso no controle da epidemia em uma cidade de 7,5 milhões de habitantes.

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando