Depois de passar quatro dias interditada, a loja da Mc Donald’s, localizada na Avenida Agamenon Magalhães, voltou a funcionar parcialmente nesta sexta-feira (29). O estabelecimento foi fechado na última segunda-feira (25), por não apresentar condições de higiene suficiente devido a uma reforma no local. A reabertura da loja foi autorizada pela Vigilância Sanitária (Visa) do Recife, porém, até o momento, apenas o serviço de Drive Thru foi liberado para os clientes.

Outras medidas foram tomadas no local, para garantir segurança aos usuários. “Instalaram uma divisória isolando a área onde ficam os clientes, que está em reforma, e deixaram aberta somente a parte da manipulação e o Drive Thru (...) A área dos funcionários, onde eles se alimentam e tem ainda dois banheiros exclusivos, já está pronta. Mas a Visa só vai desinterditar a loja completamente quando os serviços forem concluídos”, disse a gerente de Vigilância Sanitária do Recife, Adeílza Ferraz.

A rede americana de fastfood McDonald's está com vagas abertas para unidades no Recife. A empresa oferece 15 vagas efetivas para atendentes de restaurante com início imediato. 

Para se candidatar, é preciso ter a partir de 16 anos e estar cursando ou ter concluído o Ensino Médio. Para trabalhar no período noturno e madrugada, é preciso ser maior de 18 anos e estar cursando ou ter concluído o Ensino Fudamental. A empresa não exige experiência anterior. Características como dinamismo e facilidade de comunicação são diferenciais no processo seletivo.  

Entre os benefícios oferecidos estão alimentação no local, seguro de vida, assistência médica e odontológica, vale-transporte, treinamento inicial e contínuo e plano de carreira. Interessados em concorrer às vagas podem se inscrever através do site da Mc Donald's no link Trabalhe Conosco/Cadastre seu currículo ou entregando o currcículo pessoalmente em um dos restaurantes da cidade. Pessoas com deficiência também podem concorrer.

A juíza Virgínia Lúcia de Sá Bahia, da 11ª Vara do Trabalho do Recife, atendeu pedido do Ministério Público do Trabalho (MPT) em Pernambuco e decidiu que a Mc Donald´s deverá regularizar a jornada de trabalho de todos os seus funcionários no país. Na mesma decisão, a juíza obriga que a empresa se abstenha de proibir que os funcionários levem sua própria alimentação para consumir no refeitório, sob pena de pagamento de multa mensal de R$ 3 mil por trabalhador prejudicado. Os trabalhadores eram obrigados a consumir apenas os lanches do McDonald’s no horário das refeições.

Nesta quinta-feira (21), MPT e representantes da McDonald´s se encontram em Recife (PE). Pela manhã, às 10h, na sede do órgão, haverá reunião para discutir possível acordo, antes da audiência judicial marcada para as 14h do mesmo dia. O objetivo principal é definir o termo para o pagamento de dano moral coletivo pela prática lesiva à sociedade.

A ação do MPT foi movida pelo procurador do Trabalho Leonardo Osório Mendonça em julho do ano passado e pede também R$ 50 milhões por dano moral coletivo. Em agosto, a Justiça de Trabalho concedeu liminar proibindo a jornada móvel variável só em Pernambuco, o que agora foi estendido a todo o país. De lá para cá, várias reuniões de negociação foram feitas com a empresa em Brasília para que se ajustem as irregularidades em todo o país.

Mas a empresa tem relutado em pagar a indenização por dano moral coletivo e tem discordado do valor das multas individuais por descumprimento futuro.

Entenda a jornada móvel variável – A empresa não delimita a jornada dos trabalhadores, estabelecendo que até o limite constitucional (oito horas/dia) a remuneração será feita de acordo com a hora normal estipulada. A modalidade de jornada móvel variável não permite que o trabalhador tenha qualquer outra atividade, até mesmo porque, durante uma mesma semana de trabalho, ocorrem variações no que diz respeito ao horário de início e término do expediente. A prática faz com que o empregado esteja, efetivamente, muito mais tempo à disposição da empresa do que as oito horas de trabalho diárias previstas nos contratos “normais” de trabalho, além de não garantir o pagamento sequer de salário-mínimo ao final do mês.

Com informações do Ministério Público do Trabalho em Pernambuco