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Por Nathalia Valentim

Bianca Del Mar Ferreira da Silva, de nome artístico Madonna Twins, 35 anos, é uma mulher trans, Conselheira Municipal de Política e Cultura do Recife. Atriz, apresentadora, coreógrafa, educadora social e atua no meio junino desde os anos 2000, iniciando na Quadrilha Truaka, a junina campeã dos anos 80 e 90 que pertencia a sua família. 

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Uma paixão que passou de geração em geração, e que fez com que Bianca se tornasse amante do ciclo junino. No entanto, no ano de 1999, a Truaka acabou, mas Madonna sentiu a necessidade de continuar nesse meio. Foi quando ela migrou de quadrilha, encontrando seu novo rumo na quadrilha Coração de Amigos, localizada no Ibura, bairro da Zona Sul de Recife.

Em 2002, em seu primeiro ano como personagem, passou por várias quadrilhas juninas, se apresentando como matuta e até sendo noiva durante 3 anos consecutivos na Junina Pé de Serra, também do bairro do Ibura. Em 2017, Bianca recebeu um convite para integrar a Lumiar, quadrilha junina do bairro da Pina, Zona Sul de Recife, onde se firmou.

No último domingo (04), aconteceu o ensaio derradeiro para as apresentações da temporada 2023. A Lumiar faz a sua estreia na nesta quinta-feira (08), em um concurso na cidade de Catende, com o espetáculo “A luz de Tieta”, inspirado na obra de Jorge Amado. 

Um espetáculo idealizado e preparado para ir para as festividades em 2020, e que foi adiado em função da pandemia. Em “A luz de Tieta”, Bianca vai viver a personagem "Perpétua", uma viúva amarga e beata,  que vivia com uma caixa branca, onde escondia um segredo. Perpétua era controladora, defensora da moral e dos bons costumes. Tieta, a personagem principal da trama, tem uma briga com Perpétua e, nessa briga, puxa seu cabelo e descobre que Perpétua é, na verdade, careca. E que usava peruca. “Este é um dos maiores desafios da minha carreira como artista e quadrilheira”, destacou Madonna.

Durante os ensaios, componentes, direção e público presentes receberam uma surpresa da personagem de Perpétua. Bianca decidiu, depois de muito laboratório, fazer uma entrega. Uma escolha corajosa. Raspar o seu cabelo naquele momento para fazer a transição para o personagem. "Me entreguei de corpo e alma. Foi lindo! Muito mágico! Quando a gente se entrega de corpo e alma, sem vaidade... Fiz isso por amor à arte”, contou. Uma obra clássica com uma releitura contemporânea, que promete ao público muita emoção, na apresentação de “A luz de Tieta”.

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Pela primeira vez, a Faculdade de Direito do Recife (FDR), da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), elegeu uma mulher trans como vice-diretora. Antonella Galindo, que faz parte do corpo docente da instituição, venceu a eleição na chapa encabeçada pelo professor Torquato Castro Jr, eleito diretor. "Uma enorme responsabilidade, farei o possível e o impossível para estar à altura do desafio", escreveu a nova vice-diretora em uma rede social. 

Nas eleições da FDR, ela e Torquato Castro Jr venceram a chapa formada pelos professores Ivanildo Figueiredo e Humberto Carneiro. Antonella Galindo é formada pela Universidade Católica de Pernambuco, possui mestrado e doutorado em Direito pela FDR e fez estágio na Universidade de Coimbra, em Portugal. 

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A Polícia Militar de Pernambuco (PMPE), emitiu nesta sexta-feira (10), uma nota de esclarecimento sobre o caso da mulher que levou um tapa no rosto por um policial militar no último dia 29, no Terminal de Joana Bezerra, no Recife.

Segundo a nota, a mulher, identificada pelo nome de Tifanny, foi acusada de tentativa de roubo com o uso de uma faca que estava em seu porte no momento da abordagem. Os policiais abordaram a mulher e um homem, e alegam que ela não obedeceu à ordem de manter as mãos para cima, e por isso foi desferido “um golpe para poder conter uma possível agressão da acusada”, diz o relato oficial.

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Nas imagens obtidas nas redes sociais, feitas por passageiros e transeuntes, a mulher é vista descendo do ônibus e gesticula para os agentes, que estão a uma distância dela. Ainda é possível observar que ela desce segurando apenas sua bolsa.

A PM declara que, junto à Corregedoria Geral da Secretaria de Defesa Social de Pernambuco (SDS/PE), “instauraram procedimentos a fim de apurar possível excessos (SIC) na ação policial veiculadas nas imagens em que teve acesso”. 

Confira a nota de esclarecimento na íntegra aqui:

“A Polícia Militar de Pernambuco esclarece a população pernambucana que realiza entre outras operações planejadas com a supervisão da Secretaria de Defesa Social a Operação Linha Segura proporcionando aos usuários do transporte público mais segurança em seus deslocamentos. No último dia (29), uma equipe do Batalhão de Choque foi acionada por passageiros que denunciaram estarem sendo ameaçados por um casal que se encontrava dentro do coletivo e tentou efetuar roubo portando uma arma branca (faca peixeira), e que haviam realizado a investida contra uma mulher com uma criança com transtorno do espectro autista. Alguns passageiros tentaram intervir contra os assaltantes, o que gerou uma confusão generalizada e com o pedido de ajuda os policiais que estavam de serviço na Estação de Metrô Joana Bezerra, agiram no cumprimento do dever e foram em auxílio as vítimas e na identificação dos acusados pela tentativa do roubo.

Ao identificar os acusados, os policiais realizaram os procedimentos de segurança, solicitando que o casal descesse do coletivo e que cumprisse as ordens de manter as mãos para cima, respeitando à distância de segurança para posterior abordagem, o que não foi obedecido pela acusada Tifanny, identificada como uma mulher trans e que portava uma arma branca (faca peixeira), usada para o cometimento do delito. O policial militar ao perceber a aproximação desferiu um golpe para poder conter uma possível agressão da acusada que demonstrava nervosismo e se utilizava de palavras de calão contra os policiais.

Após conter a acusada, os policiais encaminharam a ocorrência para a Central de Flagrantes, onde as vítimas também prestaram depoimentos e foi lavrado um TCO em desfavor da acusada por porte ilegal de arma branca e lesão corporal. Em informações colhidas junto a Polícia Civil a acusada já tem registro, em sua ficha criminal, pelo art. 157 do Código Penal – Roubo Qualificado.

A Corregedoria Geral da SDS e a PMPE instauraram procedimentos a fim de apurar possível excessos na ação policial veiculadas nas imagens em que teve acesso e reitera que sempre orienta seu efetivo a atuar observando a proteção e respeitos aos Direitos Humanos, preservando a vida, a integridade e o patrimônio da sociedade, e que qualquer conduta na contramão dessas diretrizes está sujeita a uma investigação séria e aprofundada, seja pela Corregedoria, Delegacia de Polícia Judiciaria Militar ou no âmbito dos batalhões da PMPE.”

A escola de samba Unidos do Viradouro afastou os seguranças que impediram uma mulher trans de usar o banheiro feminino durante ensaio na quadra da escola, em Niterói, na Região Metropolitana do Rio. Através de nota, a presidência da escola classificou a situação como “inadimissível”.

“Reiteramos que nossa quadra é um espaço de acolhimento, de alegria e de respeito à diversidade. Atitude como a de ontem não expressa o espírito da nossa diretoria e tampouco de nossa comunidade”, disse.

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Em publicação conjunta no Instagram com a primeira vereadora travesti eleita no Rio de Janeiro Niterói Benny, os perfis informaram terem acompanhado Ravache numa reunião agendada pela escola de samba, que aconteceu na tarde da quarta-feira (1º), com o objetivo de tentar resolver o ocorrido.

“Pontuamos como a situação ocorrida caracteriza crime e medidas já foram tomadas pela escola, antes mesmo de nosso encontro. Estamos num momento onde não é uma escolha respeitar as identidades de travestis, homens e mulheres trans e pessoas não binárias, isso é uma obrigação instituída pela lei de número 7.716/1989”. 

“A diretoria [da escola de samba] não se eximiu de suas responsabilidades e se mostrou aberta ao diálogo para darmos início a uma parceria”, complementou. Também foram enviadas uma série de processos, incluindo política de orientação sobre regras de conduta para funcionários, prestadores de serviços e componentes da agremiação a respeito da diversidade de gênero. 

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Um vídeo gravado na noite da terça-feira (31), mostra o momento em que Milena Revache foi expulsa do local pelos seguranças. O caso foi registrado como constrangimento ilegal e preconceito na 78º Delegacia de Polícia, no mesmo bairro do ocorrido. 

O amigo de Milena, Eduardo Mello, questionou sobre os direitos dos LGBTQIA+.

“Minha amiga sendo retirada da Viradouro por não poder usar o banheiro. Uma mulher sofrendo transfobia. Mulher trans operada resignada é proibida de usar o banheiro feminino na Unidos do Viradouro no ensaio técnico. Sofrendo preconceito e sendo colocada para fora pelos seguranças de forma grosseira”, apontou. 

Uma mulher trans foi espancada no Mercado da Encruzilhada, na Zona Norte do Recife, na tarde dessa quarta-feira (20). A suspeita é que ela tenha sido agredida por usar o banheiro feminino. A Polícia ainda não confirmou a motivação das agressões.

A vítima não teve a identidade revelada, mas seria frequentadora do local. Informações não-oficiais indicam que o crime foi cometido por um grupo de homens, também clientes do mercado.

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Dois estabelecimentos alocados no espaço publicaram uma nota conjunta nas redes sociais em defesa da liberdade e do respeito aos direitos individuais. "Deixamos registrado nosso repúdio e cobraremos políticas públicas efetivas de conscientização, valorização e inclusão da população LGBTQIA+ neste e em qualquer outro equipamento público do Recife", destaca parte do comunicado.

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A Prefeitura do Recife, responsável pelo Mercado da Encruzilhada, informou que a violência não envolveu funcionários ou permissionários do mercado. "A Autarquia de Serviços Urbanos do Recife (Csurb) repudia qualquer ato de discriminação ou violência cometidos contra a população LGBTQIA+  e orienta a pessoa envolvida a prestar queixa para que o caso seja também apurado na esfera criminal", orientou a gestão.

A Prefeitura ainda apontou que os trabalhadores do mercado são capacitados para acolher a comunidade LGBTQIA+ e que mantém políticas públicas específicas como a Casa de Acolhimento LGBT Roberta Nascimento e a instituição do Conselho Municipal de Política Pública LGBTQIA+, além do Centro Municipal de Cidadania LGBT, que oferece atendimento jurídico, psicológico, assistencial e de orientação e acompanhamento à população e familiares.

Uma mulher trans, identificada como Demi Minor, de 27 anos, foi transferida de uma unidade prisional exclusiva para mulheres nos Estados Unidos, após engravidar outras duas detentas. Por conta desses relacionamentos, Minor foi levada para continuar cumprindo pena em um centro de detenção juvenil voltado para jovens infratores do sexo masculino.

Segundo informado pelo porta-voz do Departamento de Correções do estado de Nova Jersey, Dan Sperrazza, à Fox News, as relações sexuais entre as presas foram consensuais e aconteceram na prisão Edna Mahan Correctional Facility. 

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Segundo o blog Justice 4 Demi, Minor cumpre pena de 30 anos por homicídio culposo desde quando tinha 16 anos e estava na Edna Magan desde 2020. As relações sexuais entre as presas teriam começado em janeiro e as gravidez vieram à tona na última sexta-feira (8). 

No último domingo (17), por meio de sua conta no Twitter, Demi Minor agradeceu o apoio das pessoas. "Obrigado a todos aqueles que apoiam justice4demi.org e enviaram seu amor, eu odeio isso aqui e, acima de tudo, estou com o coração partido pelo abuso que o Departamento de Correções está realizando. Tive coragem de postar esse vídeo".

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Como você acompanhou, a Prova do Líder desta semana foi de resistência. Após sete horas e meia de prova, Gustavo foi o primeiro participante a desistir. Arthur foi o segundo a sair. O brother acabou escorregando e apoiando o joelho em sua plataforma, o que resultou em sua eliminação.

Depois, um a um, os brothers foram deixando a prova, até que restaram apenas Linn da Quebrada, Pedro Scooby, Paulo André e Douglas Silva. Em certo momento, os três amigos combinaram de desistir juntos da prova, entregando a vitória para Lina. A sister ficou muito emocionada e caiu no choro com a conquista.

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Durante o ao vivo, Tadeu Schmidt apareceu para parabenizar a todos pela garra e pelo tanto que eles resistiram, e então, foi o momento de consagrá-la oficialmente como líder da semana.

Ela contou que em certos momentos estava se sentindo muito desestabilizada, mas o que a mantinha ali era pensar no quanto ela queria a vitória, poder ver a família e sentir o gostinho de tudo que a liderança proporciona.

Scooby falou que tudo foi mérito de Lina, e que os amigos só se olharam e sentiram que era o que deveria ser feito. "A gente nem precisou se comunicar", disse.

PA complementou dizendo que é algo que eles vão levar para a vida, terem aberto mão de estar no top 10 para que Lina fosse vitoriosa. Após a consagração, Lina escolheu Lucas, Eslovênia, Natália e Jessi para fazerem parte do VIP.

A co-deputada pernambucana Robeyoncé Lima (PSOL), primeira mulher trans a conquistar um assento na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), anunciou em suas redes sociais que agora é pré-candidata a deputada federal pelo partido. “É preciso ter muita coragem para dar um novo passo. Mas é preciso ser travesti, preta e nordestina para entender que já passou da hora de nossos corpos retomarem o terreiro que abriga o Congresso Nacional”, declarou a parlamentar nesta sexta-feira (11). 

O anúncio tem sido bem recebido pelos eleitores, apoiadores do mandato das Juntas Co-deputadas, do qual Robeyoncé faz parte, assim como recebeu apoio de outras figuras trans do Legislativo, como é o caso da vereadora paulistana Erika Hilton, também do PSOL. Robeyoncé também afirma que o passo mais largo foi inteiramente dialogado com as colegas de mandato e que é uma forma de levar o projeto das Juntas ao Congresso. 

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“É por isso que, inquieta com a ausência de representação e provocada pelo desejo de reconstruir, radicalizar e racializar a democracia desse país, que me somarei às dezenas de travestis e transexuais e ao enorme contingente de pessoas negras que anunciarão que 2022 é ano de reintegração de posse, ano de ocupação na Câmara Federal!”, continuou a pré-candidata, que chama a possível futura bancada federal de “depuTRAVAS”.  

Em 2017, Robeyoncé Lima, uma mulher negra e travesti, se tornou a segunda advogada trans do país a receber uma certidão que garante o uso do nome social na carteira da Ordem dos Advogados do Brasil. A primeira foi Márcia Rocha, de São Paulo. Também primeira advogada trans do Norte e do Nordeste, foi pioneira na Alepe pela legenda. 

A advogada compõe o coletivo “Juntas” que se uniu em prol de uma candidatura única, visando eleger representantes das minorias sociais. Além de Lima, foram eleitas na mesma chapa a jornalista Carol Vergolino, a ambulante Jô Cavalcanti, a professora Kátia Cunha e a militante Joelma Carla. 

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No Brasil, país que mais mata pessoas trans e travestis em todo o mundo, o primeiro mês do ano se encerra com uma data emblemática: o Dia da Visibilidade Trans. Celebrado desde 2004, o dia 29 de janeiro é mais um entre tantos na luta pelo respeito à identidade de gênero e orientação sexual dos cidadãos brasileiros, além de promover a reflexão acerca da violência crescente entre a população transexual. 

Os números são alarmantes. Desde 2008, quando começou a ser contabilizada, a ocorrência de assassinatos de mulheres trans e travestis, maiores vítimas de transfeminicídio, só cresceu. Segundo relatório feito pela Associação Nacional de Travestis e Transexuais (Antra), em 2020 foram registrados 175 assassinatos, 40% a mais que o ano anterior, quando o país ocupou a primeira posição na lista dos que mais matam pessoas trans no mundo pela 13° vez consecutiva. 

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Já em 2021, o número de mortes motivadas por ódio e preconceito de gênero foi um pouco menor, 140, de acordo com levantamento da Antra. No entanto, o Brasil continua despontando nas estatísticas de violência e, segundo dados da instituição, de cada 10 homicídios contra trans no mundo, quatro ocorreram em solo brasileiro. 

Para marcar a data e colaborar com o debate, O LeiaJá traz uma lista com artistas trans e travestis que estão marcando seus lugares no mundo através da música. São mulheres e homens trans e travestis que com sua arte estão ocupando lugares de relevância na socieadade e chamando para a conscientização. Dá o play e atualize sua playlist. 

Linn da Quebrada

Cantora, compositora, atriz e ativista social, Linn se considera multiartista por atuar em diversas frentes. Neste ano de 2022, ela integra o elenco do Big Brother Brasil, e tem ajudado a levantar o debate sobre respeito às pessoas trans e travestis. 

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Isis Broken

A cantora sergipana acumula indicações e prêmios por suas obras audiovisuais e, em 2021, lançou seu primeiro álbum: Bruxa Cangaceira. Também no último ano, ela tornou-se mãe do pequeno Apolo, fruto de seu relacionamento transcentrado com o músico e produtor Aqualien. 

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Pepita

Cantora, compositora e dançarina, Pepita foi uma das primeiras funkeiras trans do Brasil. No Instagram, ela conta com mais de um milhão de seguidores e é muito respeitada dentro do ativismo LGBTQIA+. 

Nick Cruz

O cantor é um dos mais novos nomes do pop brasileiro e vem chamando atenção por suas músicas leves e divertidas, sobretudo entre o público jovem. Ele lançou o clipe de sua primeira canção, Me sinto bem, em 2019, e logo descolou um contrato com a mesma gravadora de Anitta, a Warner Music. 

Bixarte

A rapper, atriz, cantora e poetisa paraibana Bixarte fala sobre ancestralidade e visibilidade trans em suas produções.

Julian Santos

Mùsico independente e 'artivista', o paraibano Julin Santos usa seu trabalho a favor da luta contra a transfobia. 

Monna Brutal

Com rimas ferinas e flow seguro, a rapper paulista fala sobre machismo, transfobia e resistência em suas músicas. 

O prefeito do Recife, João Campos (PSB), informou que a Casa de Acolhida LGBTI+ receberá o nome de Roberta Silva, mulher trans que teve 40% do corpo queimado por um adolescente no Recife. Roberta faleceu às 9h desta sexta-feira (9) no Hospital da Restauração (HR), área central da cidade, após falência renal.

Campos também lamentou o falecimento da paciente. "É intolerável qualquer vida perdida para o ódio e para o peconceito", declarou.

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Segundo a Prefeitura do Recife, a Casa de Acolhida LGBTI+ será um espaço para amparar pessoas trans e travestis, oferecendo leitos às pessoas do segmento em maior situação de vulnerabilidade social. O edital de chamamento público a empresas interessadas já foi autorizado.

Roberta Silva foi queimada viva no centro do Recife em 24 de junho. O adolescente acusado do crime foi apreendido. A vítima teve o braço esquerdo e parte do braço direito amputados. Ela estava em quadro grave e intubada. 

Roberta Silva, mulher trans que teve 40% do corpo queimado, faleceu às 9h desta sexta-feira (9) no Hospital da Restauração (HR), na área central do Recife. Segundo a unidade de saúde, a paciente sofreu uma falência renal. 

Ainda de acordo com o hospital, a equipe médica chegou a iniciar o processo de hemodiálise, mas não foi possível reverter o quadro. A situação do sistema respiratório de Roberta também havia se agravado.

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Roberta foi queimada viva por um adolescente em 24 de junho na área central do Recife. Em 26 de junho, ela teve o braço esquerdo amputado. No dia 30, parte do braço direito, também foi removida. 

No início de julho, a mulher teve uma piora no quadro e precisou ser intubada. 

O adolescente que queimou Roberta foi apreendido após o crime. Ele está em unidade socioeducativa.

O caso teve grande repercussão no estado. O prefeito do Recife, João Campos (PSB), declarou que o ocorrido era "intolerável". Nas redes sociais, ele divulgou que a Secretaria de Desenvolvimento Social prestaria assistência à vítima. 

O governador Paulo Câmara (PSB) também se pronunciou. "É inadmissível que, na segunda década do século XXI, o preconceito e o ódio ainda impeçam as pessoas de serem quem são. Defendemos uma sociedade pacífica, plural e democrática", disse. A Secretaria Estadual da Mulher também estava acompanhando a situação de Roberta.

Uma mulher trans identificada como Fabiana da Silva Lucas, de 30 anos, foi morta a facadas na madrugada desta quarta-feira (7) em um bar em Santa Cruz do Capibaribe, no Agreste de Pernambuco. O suspeito do crime, identificado apenas como Gaúcho, de 22 anos, foi agredido por populares ao tentar fugir e encaminhado em estado grave ao Hospital da Restauração (HR), no centro do Recife.

Segundo a delegada Érica Feitosa, à frente do caso, a vítima chegou ao estabelecimento e perguntou onde era o banheiro. Ao chegar no local, ela foi atacada pelo agressor. Ela faleceu no local. O corpo foi encaminhado ao Instituto de Medicina Legal (IML) de Caruaru.

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"Fabiana era conhecida na região. Provavelmente fazia programas. E não tinha confusão com ninguém. O pessoal disse que ela se dava bem, não tinha problema", disse a delegada ao blog local Caruaru no Face.

De acordo com a delegada, as investigações buscam agora identificar as motivações do crime. "O que a gente ainda precisa saber é a motivação. Por que ele fez isso com Fabiana? Temos várias teses levantadas. Ao que tudo indica, Fabiana não fez nada contra o autor. Não se sabe se ele tinha pago para fazer algum programa com ela, apenas não gostava de Fabiana, se tinha alguma desavença anterior, não sabemos ao certo", acrescentou a delegada. O suspeito está custodiado no hospital.

A mulher trans Roberta Silva, de 40 anos, receberá suporte do Governo de Pernambuco através da Secretaria da Mulher, segundo informou o governador Paulo Câmara nesta segunda-feira (28). A solicitação já está em posse da secretaria da pasta, Ana Elisa Sobreira. Roberta foi queimada viva na manhã da última quinta-feira (24), no Cais de Santa Rita, terminal na área central do Recife. A vítima teve 40% do corpo queimado por um adolescente e foi encaminhada ao Hospital da Restauração (HR), onde permanece internada.

Apesar de estar consciente e já respirar sem a ajuda de aparelhos, conforme informado pelo HR, a mulher passou por cirurgia no sábado (26) e amputou um dos braços, devido a gravidade dos ferimentos.

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Sobre o caso, além do anúncio, o governador do estado se manifestou dizendo que a agressão física é apenas um dos diversos tipos que a população LGBTQIA+ sofre. Ele também lamentou precisar abordar um caso tão grave no mês do orgulho que traz, também neste dia 28, o Dia Internacional do Orgulho LGBTQIA+.

“A agressão física geralmente é o auge de uma série de violências que a população LGBTQIA+ sofre durante toda a sua trajetória. O papel do Estado é manter os canais para que essas violações sejam denunciadas e investigadas, e para tentar impedir que essa população continue sendo sistematicamente vítima de violência e discriminação. Neste 28 de junho, Dia Internacional do Orgulho LGBTQIA+, precisamos reforçar nossa defesa de uma sociedade pacífica, plural e democrática”, publicou.

E, por último, escreveu: “É inadmissível que o preconceito e o ódio ainda impeçam as pessoas de serem quem são”.

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Um ato contra a transfobia será realizado na próxima segunda-feira (28) no Recife após o caso de Roberta Silva, mulher trans que foi queimada viva na quinta-feira (24) e está internada em estado grave. O protesto está marcado para as 15h em frente ao Palácio do Campo das Princesas, sede do governo estadual, no bairro de Santo Antônio, área central da capital.

"Convoco todos e todas a irem tbm! Levem suas máscaras pff2 e seu álcool em gel e se levantem contra a transfobia!", escreveu nas redes sociais a deputada estadual Robeyoncé Lima, das Juntas (Psol), que tem acompanhado o caso.

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Roberta Silva está internada no Hospital da Restauração (HR), no Recife, e teve o braço esquerdo amputado no último sábado (26). Ela se encontra na sala de recuperação e intubada, respirando com ajuda de ventilador mecânico. 

Um adolescente foi apreendido pelo crime. Ele foi encaminhado à Unidade de Atendimento Inicial (Uniai) da Fundação de Atendimento Socioeducativo (Funase). 

Na sexta-feira (25), o prefeito do Recife, João Campos (PSB), determinou à Secretaria de Desenvolvimento Social que fizesse o acompanhamento da vítima. "O que aconteceu é intolerável, atinge a todos e todas nós,  comprometidos com a causa dos direitos humanos e do enfrentamento a qualquer tipo de violência e preconceito", ele escreveu nas redes sociais.

A Secretaria de Justiça e Direitos Humanos (SJDH) também acompanha o caso. Segundo a pasta, está sendo realizada uma articulação para oferecer um atendimento conjunto à vítima e seus familiares.

Na manhã desta quinta-feira (24) uma pessoa foi queimada viva no Cais de Santa Rita, bairro de Santo Antônio, localizado na área central do Recife. Embora a Polícia Civil (PCPE) tenha informado, por nota, que a vítima é do sexo masculino, a deputada estadual Robeyoncé Lima (PSOL-PE) usou seu Twitter para afirmar que trata-se de uma mulher transexual.

De acordo com a PCPE, a vítima foi socorrida para o Hospital da Restauração (HR), também no Centro da capital, com queimaduras por todo o corpo. O autor do crime, que está sendo classificado como “análogo a homicídio doloso”, ou seja, quando há intenção de matar, é menor de idade e foi conduzido para a GPCA (Gerência de Polícia da Criança e do Adolescente). A corporação não informou quais seriam as motivações do atentado, mas assegurou estar investigando o caso.

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Ao LeiaJá, a assessoria de imprensa do HR informou que “segundo informações colhidas” (sic) a vítima tem 40 anos e foi identificada como José Roberto Silva. A mulher trans teve 40% do seu corpo queimado, com lesões concentradas no tórax. O estado de saúde é considerado estável.

Sobre o caso, o prefeito do Recife João Campos (PSB) disse, em seu Twitter, que “o que aconteceu é intolerável, atinge a todos e todas nós, comprometidos com a causa dos direitos humanos e do enfrentamento à qualquer tipo de violência e preconceito”. Ele ainda garantiu que a Secretaria de Desenvolvimento Social (SDS) acompanhará o caso, e dará “a assistência necessária à mulher trans vítima de queimaduras”.

A assistente social e secretária executiva de Juventude, Jarda Araújo, que também é uma mulher trans, usou sua conta no instagram para comentar o caso e explicar as consequências da transfobia entre menores, a exemplo do atentado. Para ela, "crianças e adolescentes também estão movimentando a transfobia no Brasil, e isto é fruto de um processo estruturante que recai também sobre as nossas crianças”.

Acompanhe:

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A 14ª Vara Criminal de Maceió condenou um segurança do Shopping Pátio Maceió por impedir o acesso de uma mulher transexual ao banheiro feminino. A conduta de José Rui de Gois foi enquadrada como crime de racismo, seguindo precedentes do Supremo Tribunal Federal.

O juiz Ygor Vieira de Figueirêdo fixou a pena em 1 ano e 6 meses de reclusão, porém a punição foi convertida em prestação de serviços à comunidade pelo mesmo prazo, além do pagamento de 10 salários mínimos a serem revertidos a uma organização que atue em favor da comunidade LGBTI+.

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O caso ocorreu na noite de 3 de janeiro de 2020. A vítima, Lanna Hellen, relata que tentou usar o banheiro do shopping, e ao entrar no corredor, foi abordada pelo segurança José Rui. De acordo com a acusação, ele não permitiu que Lanna usasse o banheiro feminino, e disse que uma cliente havia externado que ficaria constrangida com a situação.

“É inconcebível que no atual estágio civilizatório [...] sejam toleradas práticas discriminatórias em função do sexo, gênero ou sexualidade do indivíduo, razão pelo que é inequívoco que a proibição da entrada no banheiro correspondente ao gênero ao qual a transexual pertença deve ser caracterizado como crime de racismo, já que a conduta promove a segregação entre as pessoas e ofende ao princípio da dignidade da humana”, diz o juiz na sentença.

Após a primeira abordagem, a vítima começou a protestar com o intuito de chamar a atenção dos demais clientes. Os vídeos gravados no incidente mostram que ela chegou a subir em uma mesa da praça de alimentação e tirar a camisa como forma de demonstrar que era mulher. Neste momento, ela foi contida por seguranças e bombeiros civis.

As testemunhas ouvidas, que não conheciam a vítima, não presenciaram o momento da negativa no corredor do banheiro, porém confirmaram que os seguranças repetiam, durante a contenção de Lanna na praça, que ela não deveria usar o banheiro feminino. Os depoimentos também apontam que os seguranças insistiam que Lanna seria “homem” e “macho”, além de dizerem que ela iria para o inferno por ser transexual.

De acordo com a sentença, “os vídeos anexados a pedido do assistente de acusação deixam claro que houve a negativa de utilização do banheiro e o protesto feito pela vítima em virtude de tal fato”.

A defesa alegou que Lanna Hellen não foi impedida de utilizar o banheiro feminino. Sustentou que a mulher é ex-funcionária de uma das lojas do shopping e que, após o encerramento de seu contrato, “passou a frequentar o shopping para deflagrar grosserias em frente ao salão, motivo pelo qual passou a ser monitorada pelos seguranças do shopping”.

A brasileira Jessica Alves, anteriormente conhecida como Ken Humano, acaba de passar por uma cirurgia de mudança de sexo. Ao todo, ela passou por 80 intervenções cirúrgicas até que sua transição estivesse completa e, agora, a modelo espera encontrar o “homem certo” para perder a virgindade.

Jessica ficou conhecida mundialmente como Ken Humano. Antes de começar a transicionar, ela participou de diversos programas de TV em países como Russia, Estados Unidos e Espanha, entre outros. O alto número de cirurgias plásticas e a vida luxuosa da modelo também chamaram bastante atenção nos últimos oito anos em que ela esteve na mídia. Em entrevista ao The Daily Mail, ela contou ter perdido trabalhos quando decidiu transformar o seu corpo mas que resolveu fazê-lo para “encontrar o seu eu verddeiro”. 

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Em 2019, a brasileira decidiu fazer a transição para o gênero com o qual se identificava e, desde então, vem modificando o corpo. Após 80 cirurgias, a transformação final ficou a cargo da cirurgia de redesignação de sexo, realizada no dia 17 de fevereiro, na Tailândia. Com o novo corpo, ela agora espera encontrar um parceiro para recomeçar sua vida sexual. “Já tenho uma vagina e ela é perfeita. Tenho 37 anos mas escolhi uma vagina que parecesse jovem, o equivalente à de uma pessoa com 18 anos. Em três meses poderei perder minha virgindade e ter relações sexuais. Quero que seja um dia mágico e especial então se precisar esperar mais por isso, eu vou, até que o homem certo apareça. Sinto que nasci de novo aos 37 anos”. 

O primeiro dia de aplicação da prova do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2020, realizado no último domingo (17), foi marcado por denúncias de casos de constrangimentos a pessoas trans, na Região Metropolitana do Recife (RMR). Ao LeiaJá, duas mulheres trans denunciam a falta de sensibilidade quanto ao tratamento das participantes momentos antes do início do Exame e como isso impactou no desempenho na avaliação.

Tido como o mês da visibilidade trans, janeiro recebeu a edição 2020 do Enem, devido ao cancelamento de aplicação em novembro do ano passado, em razão da crescente nos números da Covid-19 no Brasil. Até o momento, são mais de 210 milhões de mortes. Apesar da importância desse mês para a população trans, e do tema da redação do Exame abordando questões relacionadas à saúde mental, os direitos básicos conquistados por essa parcela da população, segundo candidatas, seguem desrespeitados, o que, segundo elas, causa desestabilidade de ordem mental às participantes vítimas de constrangimento momentos antes da realização da prova.

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Há dois anos com todos os documentos de identificação retificados, a estudante Luana Maria da Luz Barbosa, 20 anos, relatou que mesmo com nome atualizado no sistema de inscrição do Enem, na ata da sala de aplicação de prova, o nome registrado na lista era  ‘nome morto’. A participante realizou a prova em uma unidade de ensino superior, na área central do Recife. “Houve problemas, porque não estavam batendo os nomes. Daí o aplicador me levou até as pessoas que são responsáveis pelo departamento de aplicação de prova. E lá as pessoas não sabiam me dar informação se eu iria assinar como Luana ou com o nome antigo”, relatou Luana.

Segundo a estudante, a equipe ligou para o Inep para obter orientações sobre como proceder nessa situação. Após essa ligação, Luana recebeu a notícia de que teria que assinar o ‘nome morto’, assim como no cartão de confirmação de inscrição da estudante, que também não estava devidamente atualizado, tal como mostra na página do participante.

Luana assinou com o ‘nome morto’, despertando um sentimento de revolta diante da negação aos seus direitos. “Será que eu não posso passar por um processo de exame de vestibular, sem passar nenhum tipo de constrangimento? Sou sujeita a passar por esses tipos de violência de negações de direito?”, questionou Luana. “Meu sentimento é de revolta… É uma luta histórica”, enfatizou a estudante.

A estudante relatou que esse episódio potencializou uma situação de ansiedade. Isso, também levando em consideração, todas as preocupações em torno da prevenção contra a pandemia da Covid-19, no local de prova, que também impactaram no desempenho na prova. “Tive crise de ansiedade no meio da prova, fiquei bastante nervosa, mais ainda do que já estava com a pressão que essa prova tem sobre nós, estudantes, que vão prestar esse vestibular”, afirmou, emocionada, ao LeiaJá.

“Para nós, travestis e transexuais, é uma cobrança triplicada [em provas como essas]. Passei mal, durante e assim que terminou a prova, fiquei me sentindo tonta, sentindo como se tivesse feito uma péssima prova, sabe?”, relatou a estudante com a voz trêmula.

Insensibilidade social e desistência

Luana Maria, cria da comunidade do Ibura, localizada na Zona Sul do Recife, por um momento pensou em desistir de tudo. Ao LeiaJá, ela afirmou que não foi a única a passar por esse constrangimento e insensibilidade, problemas recorrentes contra pessoas trans. A participante presenciou quando outras duas meninas também passaram pela mesma situação de constrangimento, e uma delas desistiu de realizar a prova dado o impacto negativo causado pelo tratamento no local.

A reportagem do LeiaJá entrou em contato com as vestibulandas, mas não obteve retorno. No entanto, por meio de stories no Instagram, uma das candidatas afirmou que essa é “a última vez que precisei fazer o Enem, pois mesmo retificada tive que assinar e ser tratada por outro nome que não me pertence”.

Mesmo abalada, Luana realizou a prova e na redação disse ter que reforçar suas vivências com uma crítica ao constrangimento que ela e outras pessoas trans passam no “cistema” vigente. “O tema da redação é ‘O estigma associado às doenças mentais na sociedade brasileira’. E é justamente o que eu passei, não é? Esse constrangimento. Essa irresponsabilidade social das pessoas contra nós”, pontuou Luana.

“Eu tive que falar um pouco das minhas dores. Dos meus sofrimentos na redação, não só o meu”, concluiu. Atitudes como essas afastam pessoas travestis e transexuais dos ambientes acadêmicos, em que são praticamente invisíveis, representando apenas cerca de 0,1% do total de alunos das instituições federais de ensino superior. Os dados são do levantamento realizado pela Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes), em 2018.

Posicionamento do Inep

O LeiaJá procurou o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) para obter um posicionamento diante do caso denunciado pelas estudantes. No entanto, o Inep não deu uma resposta objetiva aos ocorridos.

Responsável pela organização do Enem, o órgão apenas orientou que os estudantes que se sentirem prejudicados por "problemas de logística" podem solicitar “reaplicação do Exame em até cinco dias após o último dia de aplicação”, por meio da Página do Participante.

No próximo dia 24 de janeiro serão aplicadas as provas de matemática e Ciências da Natureza, na modalidade impressa. Já as provas da versão digital estão marcadas para os dias 31 de janeiro e 7 de fevereiro. Confira, a seguir, na íntegra, o posicionamento do Inep sobre o caso:

O edital da versão impressa do Enem 2020 já prevê que: “O participante afetado por problemas logísticos durante a aplicação poderá solicitar a reaplicação do Exame em até cinco dias após o último dia de aplicação, no endereço. Os casos serão julgados, individualmente, pelo Inep. São considerados problemas logísticos para fins de reaplicação, fatores supervenientes, peculiares, eventuais ou de força maior, como: desastres naturais (que prejudiquem a aplicação do Exame devido ao comprometimento da infraestrutura do local), falta de energia elétrica (que comprometa a visibilidade da prova pela ausência de luz natural), falha no dispositivo eletrônico fornecido ao participante que solicitou uso de leitor de tela ou erro de execução de procedimento de aplicação pelo aplicador que incorra em comprovado prejuízo ao participante. A aprovação ou a reprovação da solicitação de reaplicação deverá ser consultada pelo endereço enem.inep.gov.br/participante.” O participante que se sentiu prejudicado deverá relatar o ocorrido. O Inep receberá os pedidos por reaplicação entre 25 e 29 de janeiro, pela Página do Participante do Enem. O Inep, junto às aplicadoras, vai apurar a situação e avaliar o pedido. A reaplicação do Enem, prevista em edital, será nos dia 23 e 24 de fevereiro, mesma data e com a mesma prova aplicada para pessoas privadas de liberdade, o chamado Enem PPL. Trata-se de uma nova prova, com mesmo nível de dificuldade, possível pelo fato de o Enem adotar a metodologia de Teoria de Resposta ao Item (TRI). Todos os anos o Inep prepara duas provas: a regular e a de reaplicação/PPL. Este ano, com o Enem Digital, foram preparadas três provas. 

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O presidente eleito dos Estados Unidos, Joe Biden, anunciou nesta terça-feira (19) a nomeação para ocupar o cargo da subsecretaria de Saúde, que será a primeira funcionária federal transgênero confirmada pelo Senado americano.

Biden escolheu Rachel Levine para ser subsecretária do Departamento de Saúde e Serviços Humanos (HHS em inglês) dos Estados Unidos, disse o escritório de transição presidencial em um comunicado.

Nos Estados Unidos, os altos cargos de governo precisam da confirmação do Senado, que passará a ser controlado pelos democratas depois que Biden e a vice-presidente eleita, Kamala Harris, tomarem posse na quarta-feira.

"Levine trará a liderança constante e a experiência essencial que precisamos para que as pessoas superem esta pandemia", disse Biden.

"Ela é uma opção histórica e profundamente qualificada para ajudar a liderar os esforços da Saúde de nosso governo", apontou.

Biden herdará várias crises ao chegar na Casa Branca, a maior delas sendo a pandemia de coronavírus, que deixa quase 400.000 mortos no país no último ano.

O presidente eleito planeja vacinar 100 milhões de pessoas durante seus primeiros 100 dias no cargo e disse que buscará bilhões de dólares do Congresso para financiar centros de imunização em massa.

Levine é atualmente secretária de Saúde do estado da Pensilvânia e professora de pediatria e psiquiatria na Escola de Medicina da Universidade Penn State.

Biden nomeou o político da Califórnia, Xavier Becerra, como secretário da Saúde. Se o Senado o confirmar, Becerra será o primeiro hispânico a liderar o HHS.

A Playboy do México traz aos seus leitores uma capa inédita na edição de novembro. Quem estampa a revista é a modelo e influenciadora trans Victoria Volkova. A novidade foi muito comemorada por ela que fez um longo post no Instagram falando sobre o feito. 

Victoria tem 27 anos, é ativista, modelo e influenciadora e tem quase um milhão de seguidores no Instagram. Antes de estrelar a Playboy do México, como a primeira mulher trans a posar para a publicação, ela realizou outra conquista, entrando na lista das 100 mulheres mais poderosas do México pela revista Forbes.

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Em seu perfil oficial, a modelo comemorou a capa inédita e demonstrou sua esperança de que um dia tal publicação seja considerada absolutamente normal. “Essa capa celebra as diferentes formas de ser mulher, as diferentes formas de ser bonita e explorar sua sensualidade. Espero que com essa capa as pessoas tenham mais curiosidade. Mais curiosidade de conhecer como é ser uma pessoa trans. Mais curiosidade sobre como vivem as pessoas trans no mundo e o que temos de passar para viver uma vida digna, para sermos respeitadas, para ganharmos a vida, para ganharmos o respeito dos demais”. 

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