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O Desafio Serasa Experian para Micro e Pequenas Empresas está com inscrições abertas até 27 de novembro. O intuito da iniciativa é apoiar empreendedores a realizarem projetos de inovação e atenderem as demandas impostas pelo mercado em meio à pandemia de Covid-19.

No total, a ação promete distribuir R$ 500 mil em prêmios aos empreendedores vencedores. Segundo o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), uma das entidades que apoiam o Desafio, mais de 200 participantes já se inscreveram na disputa.

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“Se de um lado as micro e pequenas empresas são responsáveis por mais da metade dos empregos formais no país, de outro são as que possuem menor fôlego financeiro para suportar as oscilações de demanda provocadas pela pandemia. Assim, nosso objetivo com o Desafio é apoiar o empreendedor na viabilização dos projetos de adaptação de seu negócio à atual conjuntura”, destacou a diretora de Responsabilidade Corporativa, Marketing e Comunicação da Serasa Experian, Sirlene Cavaliere, conforme informações da Agência Sebrae de Notícias.

Os projetos dos empreendedores inscritos serão analisados por um comitê julgador. Vinte serão contemplados com R$ 25 mil e ainda contarão com mentoria especializada sobre empreendedorismo.

“O prêmio ajudará na implantação da ideia ou na ampliação do projeto. Outro ponto importante é que a inciativa será apresentada para uma comissão julgadora composta por executivos de grandes empresas. Além disso, os projetos vencedores serão divulgados para a imprensa, para dar visibilidade desses negócios e compartilhamento de boas práticas”, comenta a diretora de Responsabilidade Corporativa, Marketing e Comunicação da Serasa Experian.

Os candidatos devem ter CNPJ válido e ativo na Receita Federal, bem como é necessário ser Microempreendedor individual (MEI), micro ou pequenas empresas. Mais informações podem ser obtidas no site do Desafio Serasa Experian.

Embora tenha afetado diversos segmentos da economia, a crise instalada pela pandemia de coronavírus não impediu que novos empresários se lançassem ao mercado para encarar desafios e realizar sonhos. Segundo a Junta Comercial do Estado de São Paulo (Jucesp), no mês de outubro, mais de 24,7 mil novos estabelecimentos foram registrados. O número é 6,18% maior em relação a setembro.

Ainda de acordo com a Jucesp, a área do comércio é a que teve o maior índice em meio aos novos negócios. Entre os 30% que optaram por ter o próprio estabelecimento comercial em meio à pandemia, está Maysa Archinto, 28 anos. A sócia-proprietária da ZenFoods, especializada em alimentos saudáveis e funcionais, lembra que o projeto começou a ser desenhado em maio e saiu do papel em setembro. Ela e o sócio, Guilherme Sawa, comemoram os resultados da empresa nos primeiros 40 dias de funcionamento. "Apostamos em supermercados e no e-commerce próprio, que foram canais que se desenvolveram bastante este ano, assim como em oferecer produtos benéficos à saúde. O cuidado pessoal virou prioridade número um", aponta a empresária, que celebra parcerias com redes como Fazenda Hortifruti e St. Marche.

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Maysa Archinto é sócia-proprietária da ZenFoods | Foto: Arquivo Pessoal

Para Maysa, a incerteza da estabilidade durante a crise da Covid-19 gerou oportunidades inesperadas e benéficas para a ZenFoods. "Mesmo tentando 'prever' os piores cenários, muitos acontecimentos foram imprevisíveis e nos trouxeram grandes desafios, assim como boas oportunidades", assegura. Ainda segundo a empresária, alguns empecilhos, como o valor e a indisponibilidade de matéria-prima, além variação do dólar, chegaram a assustar a solidez do negócio, mas o empenho para enfrentar os desafios falou mais alto. "Acredito que a crise vai se manter por um longo período ainda e não podemos baixar a guarda. É preciso ser criativo, focar bastante no marketing de como a marca quer se consolidar neste momento e buscar bons fornecedores", recomenda.

Adiamento e surpresa com o sucesso

A esteticista Eliane Marques, sócia-proprietária da Clínica Vida em Fios, conta que o espaço estético, situado na região oeste da capital paulista, estava pronto para sair do papel quando a crise sanitária forçou à suspensão da abertura. "Nossa inauguração seria em março, mas com a chegada da pandemia, tivemos que adiar e abrimos em junho com as medidas necessárias", lembra.

Embora tenha planejado um ambiente acolhedor para receber clientes que buscam recursos terapêuticos em segmentos como a Dermatologia Clínica e a Terapia Capilar, Eliane afirma ter ficado surpresa com o sucesso em meio à crise. "A empresa nasceu com o objetivo de oferecer um tratamento diferenciado, acreditamos no nosso projeto, mas foi uma surpresa a procura por intervenções, principalmente na queda de cabelos", pontua a responsável.

Segundo Eliane, além das boas perspectivas de futuro, a empresa conseguiu afirmação porque o segmento estético é um dos mais promissores. Para ela, o serviço oferecido na clínica é um dos diferenciais e pode ser considerado preponderante para a manutenção do negócio. "Acredito que nessa área o crescimento está acontecendo dia a dia e, para um negócio dar certo, é importante a seriedade e mostrar resultados para seus clientes".

Desemprego e oportunidade

Para o estrategista e gestor empresarial Jean Crouzillard, o aumento nos índices de desemprego é o principal responsável pela criação de novas empresas durante a crise da Covid-19. "Antes da pandemia existiam 12,1 milhões de desempregados. Atualmente, esse número ultrapassa 14 milhões. Estamos falando de queda média na renda em torno de 5%. Portanto, o aumento do desemprego é o fenômeno que contribuiu para o aumento do número de empresas no estado de São Paulo", explica.

Segundo Crouzillard, alguns riscos mais latentes, como a baixa na circulação de valores no mercado, pode influenciar na instabilidade de um novo empreendimento em um tempo pandêmico. "Investir em um novo negócio, neste momento, requer ousadia, produtos ou serviços diferenciados, já que, ao contrário, se encontrará no mercado uma concorrência estabelecida", declara. "As pessoas devem buscar segmentos carentes de serviços diferenciados ou outros com demanda crescente, como as áreas de saúde e estética, por exemplo", complementa.

Para o especialista, uma estratégia de boas perspectivas é a criatividade em relação ao uso de serviços digitais para o comércio e divulgação das marcas. "É notório o crescimento constante na venda de serviços digitais. No entanto, como em qualquer nicho de mercado, é fundamental conhecer o segmento no qual se está investindo, para poder se consolidar no mercado", afirma.

Segundo Crouzillard, a consolidação de um negócio pode demorar, mas o senso de responsabilidade dos proprietários pode ser um fator determinante para que a empresa se mantenha estável. "Durante uma crise, estarão em vantagem empresas que souberem reduzir custos sem se endividare. É preciso manter a geração de caixa, ainda que pequena, mesmo tendo o empresário que reduzir seus custos pessoais", finaliza.

Nesta quarta-feira (28), a partir das 9h30, o Governo de Pernambuco, através da Secretaria do Trabalho, Emprego e Qualificação (Seteq), promoverá um webinar chamado “Como Fazer Negócios com a China?” em parceria com o Consulado Geral da China no Recife. 

O público alvo do evento são pessoas e empresas interessadas no mercado chinês, buscando oportunidades para trabalhar com operações de importação, exportação e investimentos com o maior parceiro comercial do País. O objetivo é apresentar as oportunidades para negociações entre a China e a região Nordeste. 

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Para participar do webinar, que será transmitido através do Zoom, os interessados devem preencher um formulário de inscrição disponível no site da Câmara Chinesa de Comércio do Brasil (CCCB), instituição que visa estreitar cada vez mais os laços comerciais entre os dois países. O evento é gratuito.

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--> Webinar: 1º Encontro Digital da Associação dos Advogados

A empresa de pagamentos Cielo está com 29 vagas de emprego abertas em Pernambuco, para o cargo de consultor de negócios, no Recife, em Jaboatão dos Guararapes, Abreu e Lima, Cabo de Santo Agostinho, Camaragibe, Olinda, Paulista e São Lourenço da Mata. Os candidatos interessados devem se inscrever até o dia 23 de outubro através da internet. O processo de seleção será virtual, com testes, dinâmicas em grupo e entrevistas, além de uma trilha de treinamentos para os aprovados. 

O papel dos consultores de negócios, segundo a empresa, é realizar a prospecção, ativação, gestão de carteira e fidelização de clientes do varejo. O dia a dia inclui visitas aos clientes, metas diárias, venda de serviços e produtos, execução de estratégias de vendas, gestão de carteira de clientes e networking comercial, entre outras atribuições. 

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Para concorrer à seleção, é necessário ter carro próprio e CNH B válida e regularizada e disponibilidade para viagens na região de atuação. Além disso, experiências profissionais no mercado de cartões ou adquirência serão consideradas um diferencial. 

Entre os benefícios oferecidos pela empresa estão vale-refeição, vale-alimentação, vale-transporte, assistência médica, assistência odontológica, previdência privada, seguro de vida e remuneração variável anual (PPR), além do salário. 

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--> Empresa de inovação oferece 14 vagas de trabalho

A Faculdade Senac de Pernambuco (FacSenacPE), em parceria com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), lançam, nesta terça-feira (13), o Adapta Comércio, programa que funcionará como uma consultoria gratuita direcionada a microempreendedores individuais (MEI), microempresas e empresas de pequeno porte, com foco nos segmentos de comércio e serviço. O objetivo é fazer com que os empreendedores se adequem ao que chamam de "novo normal", em virtude dos efeitos da pandemia de Covid-19. Para participar e concorrer a uma das 300 vagas disponíveis para empresas de todo o Estado, os empresários precisam se inscrever a partir desta quarta-feira (14) por meio de um formulário eletrônico.

Os gestores do Sebrae irão entrar em contato para confirmar o interesse e o início do programa junto ao empresário. De acordo com as instituições, a ação promoverá orientação de protocolos, implementação de medidas preventivas e de gestão de riscos. As consultorias serão realizadas de forma remota, pelo período de 60 dias, formadas por uma equipe multidisciplinar de consultores e especialistas.

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A metodologia utilizada consiste em quiz, reuniões, aplicação de vídeos e fluxogramas e checklists para as ações. O trabalho será realizado em quatro fases: Diagnóstico, Elaboração do Plano de Ação, Implantação e Monitoramento. Em todas elas, serão avaliadas as particularidades de cada empresa, de forma personalizada, e as melhores práticas aplicadas a cada setor econômico durante a retomada.

“A continuidade e a implantação de protocolos é um desafio para muitas empresas e pressupõe muita transparência com os consumidores. Por isso, estamos oferecendo uma solução individualizada, rápida e inovadora que vai fortalecer as ações do empresariado em curto prazo no sentido de garantir que todos se sintam mais seguros”, comenta, em nota, Bernardo Peixoto, presidente do Sistema Fecomércio/Sesc/Senac-PE.

“Este é um momento novo e permanente, e as empresas terão que se adaptar para terem em seus estabelecimentos os clientes e mais, fidelizá-los. Mudanças de hábitos já estão sendo percebidas pelos empresários, e o Sebrae e Senac se aliam para realização do programa Adapta Comércio, que atenderá 300 empresas do comércio varejista em PE, com foco na adequação dos protocolos sanitários e gestão do risco”, destaca, por meio de nota, Adriana Côrte Real, diretora técnica do Sebrae-PE.

Nesta quinta-feira (8), é comemorado o Dia Estadual da Mulher Empreendedora e, com base nos dados divulgados pela Junta Comercial de Pernambuco (JUCEPE), o empreendedorismo feminino demonstra que está crescendo e as pernambucanas estão cada vez mais envolvidas no próprio negócio.

No Estado, 234.289 são sócias, representantes legais, empresárias, titulares de eireli ou administradoras de empresas. Esse número representa, segundo a JUCEPE, 34,49% do total, mas, desde o dia 14 dezembro de 2017, a Lei de n° 16.241, artigo 309, tem sido mais um estímulo para o empreendedorismo de mulheres. Conforme o levantamento, 330.394 (48,73%) empresários ou empreendedores se identificam como homens e mais 114.535 (16,78%) não estão com o sexo definido.

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Mesmo com os números das mulheres ainda menores em relação ao dos homens, a expectativa é que o Estado tenha cada vez mais empreendedoras nos próximos anos. “A Secretaria do Trabalho dá auxílio à mulher empreendedora de forma que elas possam crescer ainda mais com cursos e programas disponíveis ao seu favor. Somente este ano, pela SETEQ, três mil mulheres foram capacitadas pelo Ela Pode. Existe, também, a nova plataforma on-line o Compre Pe, que tem, como objetivo, aproximar as comerciantes e clientes, sendo uma alternativa a mais para população feminina devido à pandemia da covid-19”, disse, em nota, o secretário do Trabalho, Emprego e Qualificação, Alberes Lopes, conforme informações da assessoria de imprensa da pasta.

Uma das mulheres que participou de cursos promovidos pela Seteq, como o 'Ela Pode', e também cadastrada no 'Compre PE', foi a Amanda Bezerra, de 32 anos. Ela comentou que, além de se tornar empreendedora, começou a entender o papel da mulher na sociedade, especialmente em meio à maior crise da nossa geração, uma pandemia. “Hoje, me sinto uma mulher empoderada, por contribuir com a renda dentro da minha casa e poder ser exemplo para outras mulheres”, disse, segundo a assessoria da Seteq. A empresária trabalha com doces e salgados.

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Em razão da pandemia mundial causada pelo novo coronavírus (Covid19), muitos empresários, donos de pequenos negócios, tiveram que se reinventar para enfrentar a crise.

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De acordo com um levantamento feito pelo Sindicato de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares do Estado do Pará (SHRBS-PA), o serviço de delivery e pronta-entrega cresceu 32% de janeiro a junho deste ano, em comparação com o primeiro semestre de 2019. O crescimento se deve principalmente aos primeiros meses da pandemia de covid-19, quando os estabelecimentos de alimentação fora do lar tiveram de fechar as portas e os empresários precisaram aderir a novas modalidades de serviços para manter os negócios e enfrentar a crise.

O empresário Plácido Ramos, 44 anos, é dono de um bar e restaurante, em Belém. Com a chegada da pandemia, teve que fechar seu estabelecimento, mas optou por não usar o serviço de delivery de comidas. Para enfrentar a crise, Plácido começou a fazer divulgação e entregas de cervejas geladas para os clientes do seu bar.

Com o crescimento do negócio, Plácido teve a oportunidade de fechar parceria com uma cervejaria, que fez um site para entregas de bebidas. Por meio de um aplicativo, o empresário passou a fazer entregas de destilados, refrigerante, água e suco, para os bairros de Belém. Começou com três entregadores, e atualmente conta com 25. Ele foi o primeiro a aderir à entrega de cervejas em Belém e hoje é o maior do Norte e Nordeste.

O empresário conta que por enquanto vai permanecer com seu restaurante fechado por causa da idade dos frequentadores, que fazem parte do grupo de risco. "Como o nosso público é um público mais velho, formador de opinião, eles não vão vir’’, disse. Plácido também afirmou que, quando reabrir o restaurante, vai continuar com a entrega de bebidas, pois foi um negócio que deu certo para ele.

O isolamento provocado pela pandemia mudou a rotina de trabalho de muita gente. O trabalho em casa foi estratégia adotada por 46% das empresas durante a pandemia, segundo a Pesquisa Gestão de Pessoas na Crise covid-19.

O estudo foi elaborado no primeiro semestre pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Entre as grandes empresas, o índice das que colocaram os funcionários em regime de home office ficou em 55% e em 31%, entre as pequenas.

Joelbson Neris, 46 anos, é contador e dono de uma empresa que oferece serviços como assessoria contábil, consultoria empresarial e coaching financeiro. Ele conta que teve que se adequar a uma nova realidade por causa da pandemia. "Nós fomos forçados a ir para o home office. Hoje, apenas eu estou no escritório. Os colaboradores todos foram para o home office, vimos a vantagem que é esse home office. Nossa produtividade não mudou. Nossas reuniões e tratamento com os clientes são online. Reduzimos muito o consumo do papel, tudo foi para o modo on-line’’, explicou. Ele teve que reduzir o tamanho do escritório, mudou de sala e teve que se adequar a trabalhar sozinho.

Segundo Joelbson, gerenciar uma equipe a distância foi o seu maior desafio. Ele teve que estudar e aprender mais como gestor para lidar com essa nova realidade. Ele conta também que a nova rotina de trabalho faz com que seus colaboradores não fiquem expostos nos pontos de ônibus, dentro dos próprios coletivos, correndo riscos de se infectar pelo coronavírus.

Por Amanda Lima. Com apoio de Gabriela Puga.

 

A pandemia da Covid-19 fez nascer uma série de produtos e serviços, criando novos nichos de mercado para empresas e startups com soluções voltadas ao combate do coronavírus. A maioria não acredita que a vacina contra a doença irá inviabilizar o negócio. Para elas, o consumidor está mais consciente da necessidade de cuidados com a saúde e vai seguir aberto a produtos que ajudem nessa defesa.

A lista de novidades que surgiram nos últimos seis meses inclui tecidos, tintas, equipamentos de raios ultravioleta, capacetes de ventilação e até sacos de lixo, todos com materiais antibacterianos e antivirais ou soluções para evitar contaminação.

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Para o presidente da Inter.B Consultoria Internacional de Negócios, Cláudio Frischtak, muitos desses produtos fazem parte de mudanças estruturais que o País terá após essa experiência sem precedentes. "Mesmo com a vacina, se os novos produtos forem competitivos, com preços iguais ou no máximo 10% superiores aos de similares, serão mantidos no mercado."

É o que Tiago Inacio Peixoto acredita. Ele é diretor da Companhia Industrial Cataguases, de Minas Gerais, que, junto com a Dalila Têxtil, de Santa Catarina, desenvolveu e está produzindo tecidos com acabamento antiviral e antibacteriano.

"É óbvio que vai ter uma curva, mas, mesmo num mundo com vacina, acredito que as pessoas vão estar mais sensíveis e mais abertas a roupas funcionais para se protegerem", diz Peixoto. "Até porque, se hoje temos a covid-19, amanhã poderemos conviver com outros tipos de coronavírus", completa André Klein, presidente da Dalila.

A venda de malhas com proteção da Dalila começou em abril e representa hoje 20% da sua produção, de 400 a 500 toneladas ao mês. Na Cataguases, a distribuição teve início em agosto e até o fim do ano deve ficar com 10% a 15% da fatia da produção mensal de 1,5 milhão de metros lineares de tecidos planos. Por enquanto, testes garantem proteção por no mínimo 50 lavagens, prazo que deve dobrar após novo teste. O produto foi testado por quatro laboratórios, entre os quais os da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e o da Unicamp.

Em lojas e no site da C&A, uma nova coleção de camisetas masculinas, femininas e infantis feitas com malhas antivirais começou a ser vendida há duas semanas. Segundo Mariana Moraes, gerente sênior de Marketing da C&A, inicialmente são 20 mil peças com preços que vão de R$ 40 a R$ 50. Ela afirma que a intenção é estender o uso do tecido para outros produtos.

No Café Journal, em Moema, São Paulo, equipamento similar a um micro-ondas foi instalado há três semanas próximo à entrada. É o BOX UV-C, caixa com luz ultravioleta em que clientes colocam celulares, chaves, bolsas e carteiras para eliminar germes, bactérias, fungos e vírus.

O gerente executivo do Café, Neuri Coletto, informa que todas as embalagens de produtos a serem entregues aos clientes por delivery também passam pela caixa de esterilização.

A caixa foi criada pela Pop Up Live, startup fundada por executivos do setor de eventos que viram os negócios caírem na pandemia. "O BOX é de fácil manuseio e elimina até 99,99% dos microrganismos", diz Ricardo Van Meenen, um dos sócios. Custa R$ 4,1 mil e, além de bares, está sendo usada por condomínios e, segundo a empresa, atende especificações da Anvisa.

Saco de lixo ganha selo da Unicamp

Sacos de lixo com material capaz de neutralizar vírus e bactérias estão à venda em vários supermercados. Desenvolvido pela Embalixo, fabricante de embalagens para lixo há 17 anos, são feitos de composição de polímeros e sua eficácia foi atestada pela Unicamp. Para se diferenciar dos demais, tem cor prata.

O diretor comercial Rafael Costa informa que a Embalixo já tinha outras soluções exclusivas, como embalagem feita de planta com tecnologia que captura a emissão de gás carbônico, com repelente, com neutralizador de odores e "o primeiro saco vegano do mundo". A empresa produz 800 toneladas ao mês de sacos plásticos e 10% são da linha antiviral, participação que nos próximos meses deve chegar a 25%, prevê Costa.

A DeVant Care, especializada em soluções automatizadas de biodesinfecção para a área hospitalar, está importando da França o Nocotec, aparelho usado em clínicas, escritórios, empresas e outros ambientes.

Ivam Cavalcante Pereira, diretor da empresa, informa que um frasco com solução de peróxido de hidrogênio com prata é acoplado ao aparelho e espalha vapor seco. A DeVant vende, aluga ou faz comodato do Nocotec, que tem registro na Anvisa.

Na linha portátil, a O2Led Illumination, de Minas Gerais, produz o SterBox, aparelho para descontaminação de ambientes pequenos, com foco em táxis e carros de aplicativos. Funciona com uma saída USB e esteriliza o ambiente inteiro, informa Roberto Cardoso, presidente da O2Led. O SterBox custa R$ 398 e pode ter uso doméstico. Tem laudos de aprovação de sua eficácia do laboratório LS Analyses.

Outra empresa de tecidos, a ChromaLíquido, fornece capas para bancos e balaústres com proteção antiviral e tem a Viação Osasco entre os clientes. Segundo Ricardo Bastos, diretor de Relações Institucionais, o grupo tem encomendas de 500 kits de empresas de transporte público.

Em outubro, iniciará oferta de capas para carros em lojas de autopeças e concessionárias. A empresa colocou capas em bancos do estádio do Corinthians e trabalha agora em uniformes para empresas. Também aguarda chamamento para oferecer a solução para vagões do metrô de São Paulo. Os tecidos usam fio criado pela Rhodia, que teve a eficácia comprovada por laboratório independente.

Capacete auxilia paciente que precisa de ventilação forçada

Na área diretamente ligada à saúde, a Roboris, empresa de São Paulo especialista em robótica, criou um capacete de ventilação que pode evitar a entubação de pacientes com dificuldades respiratórias. A ideia de criar a Bolha de Respiração Individual Controlada (Bric) surgiu logo no início da pandemia, quando o presidente da empresa, Guilherme Thiago de Souza, teve contato com um grupo de engenheiros que estudava o desenvolvimento de ventiladores mecânicos.

Inicialmente, a empresa tentou importar equipamento similar para adaptações, mas, com as dificuldades naquele momento, partiu para o desenvolvimento baseado em estudos do que já havia internacionalmente e na literatura.

"Desenvolvemos junto com fornecedores polímeros exclusivos, criamos método de fabricação próprio para não ter problema com patentes existentes, fizemos um protótipo e levamos para médicos do Hospital das Clínicas testarem e validarem", conta Souza. O capacete é uma bolha transparente, individual e descartável com conexões respiratórias e antecede a entubação, indicada em casos graves.

Além de manter a oxigenação sem precisar de uma sala de UTI, a Bric serve como proteção da equipe de saúde, por exemplo, no transporte aéreo do paciente ou mesmo na ambulância. Até a fase do protótipo funcional aprovado pela Anvisa, a Roboris investiu R$ 400 mil. Como não é da área de fabricação de equipamentos médicos e clínicos, fez parceria com outra empresa desse ramo, a Mikatos,

para a produção em série. Foram vendidas até agora 500 unidades para mais de 40 hospitais públicos e privados de vários Estados ao preço de R$ 1,2 mil (mais impostos). A empresa fez parceria com a Abelha Táxi Aéreo e Aeromédico, de Cuiabá (MT), para uso do aparelho nas UTIs de seus aviões.

Tintas

Após colocar no mercado, em agosto, tintas com compostos antivirais que atuam em superfícies, a Weg registrou crescimento de 49% nas vendas em relação às tintas poliuretanas sem a propriedade. Ela é recomendada para hospitais, móveis e equipamentos hospitalares, laboratórios, consultórios e equipamentos médicos e odontológicos, eletrodomésticos, supermercados, indústrias, metrôs, veículos etc.

Reinaldo Richter, diretor da empresa, informa que também foram lançados vernizes para pintura de fechaduras, corrimão de escadas e interiores de veículos. "Continuaremos desenvolvendo outras tintas viricidas, nas mais diversas formas de aplicação, e que serão lançadas brevemente", informa.

O executivo acredita que o produto vai se manter no mercado mesmo no pós-pandemia e passará a ser requisito em novos projetos arquitetônicos, principalmente para lugares de muita circulação. "Várias construtoras estão testando o produto e incluindo no seu vendor list (lista de fornecedores)". As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) divulgou, nesta quarta-feira (2), que entre 31 de março e 15 de agosto de 2020, foram feitos 784,3 mil registros no Simples Nacional. Esse número é 0,8% superior ao registrado no mesmo período do ano passado.

Conforme a instituição, entre esses novos negócios, a grande maioria deles foi de Microempreendedores Individuais (MEI), com 684 mil registros, quase 43 mil a mais que no mesmo período de 2019. E cerca de 100 mil novos negócios foram registrados como Microempresas e Empresas de Pequeno Porte, nesse mesmo período.

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Na avaliação do presidente do Sebrae, Carlos Melles, grande parte das pessoas que estão abrindo seus negócios nesses últimos meses, tem sido motivada pela necessidade decorrente da falta de empregos, um dos principais impactos gerados pela pandemia do novo coronavírus. “Normalmente as pessoas que empreendem em razão do desemprego não se preparam adequadamente e têm um sério risco de atravessar problemas na administração do negócio no futuro, mas o Sebrae está à disposição para prestar todo apoio na qualificação desses empreendedores”, afirma, por meio de nota, Melles.

Ele ainda ressalta: “Para essas pessoas, a instituição oferece um universo de cursos que podem ser feitos à distância (até mesmo pelo WhatsApp) e sem nenhum custo”. O MEI, segundo Carlos Melles, é o caminho da formalização, uma boa solução para quem está conseguindo manter a atividade neste período, pois ele oferece vários benefícios. O programa nasceu para incentivar a formalização de pequenos negócios e de trabalhadores autônomos. Podem aderir ao programa os negócios que faturam até R$ 81 mil por ano, ou R$ 6,7 mil por mês, e têm, no máximo, um funcionário.

Aos 47 anos, Lúcia Maria investe no setor de alimentação. Foto: Cortesia

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Novos empreendedores e empreendedoras estão por todos os lados. Alguns desses empreendimentos podem ser encontrados, inclusive, por meio de smartphones, que geralmente estão na palma de nossas mãos. Segundo o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), a digitalização das empresas, sobretudo dos canais de venda, deixou de ser uma tendência e se tornou uma realidade para 66% dos pequenos negócios.

Lucia Maria de Souza, 47 anos, trabalha há mais de 18 anos como auxiliar de cozinha. Com a crise provocada pelo novo coronavírus, o restaurante em que trabalhava no Centro do Recife fechou. Após a demissão, dona Lúcia passou a receber o seguro desemprego, que durou alguns meses. Nesse momento, veio a decisão montar um negócio com aquilo que sabia fazer. Cozinhar! Ela mora na Vila União, localizada no bairro da Iputinga, Zona Oeste de Recife.

É de sua cozinha que surgiu a pequena ‘Yakisouza Iputinga’ - o nome da empresa foi pensado como uma forma de demonstrar a força da família para superar a crise -. O negócio foi lançado no Instagram no dia 12 de junho e começou com investimento de R$ 40. “Além dos meus filhos e marido, outras pessoas sempre comentavam que a minha comida era ‘muito boa e era um desejo - empreender - de muito tempo”, conta Lúcia.

Dentre as dificuldades relacionadas a investimentos e falta de experiência, o medo de empreender foi citado por Lúcia como maior deles. “Daí eu pensei muito, fiquei pensando na responsabilidade, mas hoje eu vi que não é essas coisas. Hoje faço o que gosto!”, enfatiza. Entre os incentivadores, estavam o marido Orlando Alves Barbosa, 47 anos, a Thaís de Souza Alves Barbosa, e o filho Thiago Souza Alves Barbosa, 26, que são seus auxiliares e entregadores no delivery de yakissoba. “Na minha casa tinham três desempregados e o auxílio desemprego estava terminando. A gente estava ficando muito apertado”, explica Thiago. De acordo com ele, ninguém da família recebeu o auxílio emergencial do Governo Federal. Até junho, apenas 43% dos domicílios receberam o benefício no valor de R$ 600, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio Covid-19 (Pnad Covid-19), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Em conversa com o LeiaJá, a família fez questão de ressaltar que tudo é feito de acordo com os protocolos de higienização conforme recomendação da Secretaria Estadual de Saúde de Pernambuco (SES-PE) e da Organização Mundial da Saúde (OMS). Durante todo o processo, a empreendedora utiliza máscara, avental, touca para cabelos, além de realizar a limpeza correta das mãos, utensílios e ingredientes necessários para a preparação dos alimentos.

Empreendedora garante que está seguindo os protocolos de combate à Covid-19. Foto: Cortesia

Após os preparativos na cozinha, os alimentos seguem para a etapa de entrega que ocorre com o mesmo cuidado quanto à higienização. “Sempre vou entregar atendendo a todas as normas de segurança sanitária orientadas pelo Governo do Estado, desde da máscara até o álcool em gel”, enfatiza Thiago. Ainda segundo o entregador, os pedidos são realizados pelo aplicativo Ifood, por mensagem no perfil do Instagram (@yakisouzaiputinga) e também por WhatsApp.

Neste período pandêmico, mais de 4.500 mil pessoas empreenderam no segmento de alimentação e, também, de alojamento. Os dados são até junho deste ano, segundo o Pnad Covid-19, do IBGE. Dona Lúcia explica que a Yakisouza vai além da necessidade de renda. “Penso futuramente abrir uma loja física, justamente nessa mesma linha do yakissoba. Quero colocar outros pratos. Faço o que gosto!”, destaca Lúcia ao LeiaJá.

O analista do Sebrae, Vitor Abreu, explica que é comum as pessoas apostarem em negócios no setor alimentício, moda ou beleza. O analista ainda enfatiza há dois motivos para que pequenas empresas, como a Yakisouza, passem a existir. “O primeiro motivo é sensação de que o pior já passou e que agora é um momento mais seguro. Já o segundo motivo consiste em pessoas foram demitidos e, em função da crise, apostam no empreendedorismo no período de pandemia”, aponta o especialista.

A “Pesquisa de Impacto da Pandemia de Coronavírus nos Pequenos Negócios”, do Sebrae, realizada em julho deste ano, mostrou que pequenos negócios do segmento de serviços de alimentação ou moda apresentaram melhoras no faturamento, respectivamente, em 51% e 50%.

Costurando uma nova marca

“Meu papel no empreendimento como mulher preta é mostrar para outras mulheres pretas que elas também podem conseguir começando do zero”. As palavras são de Sabrina Felix, 26 anos, que junto a sua companheira Dandara, 21 anos, criaram a marca e loja virtual ‘Mão Afetiva’ (@maoafetiva). Moradoras da comunidade do Coque, localizada no bairro de São José, no Recife, ambas estavam em busca de emprego desde o ano passado. No entanto, com a chegada da Covid-19, a procura se tornou ainda mais difícil.

Sem emprego, as empreendedoras viram no dom da costura a saída para abrir um negócio. “Vimos na máquina de costura que tínhamos em casa uma ponte para ser essa fonte de renda que estávamos precisando. As ecobags foram sendo feitas, depois as artes nas ecobags foram dando vida aos tecidos e assim foi acontecendo”, diz Sabrina ao LeiaJá. Além de ecobags, as empreendedoras explicam que outros acessórios foram pensados e confeccionados, como colares de miçangas. “Decidimos criar um Instagram para mostrar o que sabemos fazer”, revela Sabrina.

O perfil foi criado no dia 4 de março deste ano. Os investimentos na marca foram feitos a partir do recebimento do auxílio emergencial, que beneficiou 56,9% dos pernambucanos, de acordo com a Pnad Covid-19.

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“Este é o ano de levantar nosso próprio negócio, é o que este contexto pandêmico nos deixa, reinventar novos modos de resistência”, completa a empreendedora, sobre criação e investimentos na marca. Para elas o maior desafio tem sido a questão da renda, que não é fixa. Isso, de fato, é um desafio comum entre os negócios na fase inicial. Nesse sentido, o analista de negócios Vitor Abreu alerta para empreendimentos que surgem da necessidade. “As pessoas, geralmente, empreendem por necessidade e é comum que aconteça em momento de crise. A orientação é que elas elaborem etapas de planejamento do negócio para verificar se traz o retorno ou não”, explica o especialista.

Perguntada sobre o planejamento da marca, Sabrina nos contou quais objetivos são traçados para um cenário pós-pandemia. “Planejamos, mais para frente, abrir um espaço físico próximo ao Marco Zero, ponto histórico e turístico do Recife. Pensamos nesse espaço como sendo casa para clientes, amigos e familiares prestigiarem nosso trabalho e ao mesmo tempo estarmos perto para que a vida se torne mais leve e cheia de arte em vida”, conta. 

Por enquanto, a loja tem funcionado pelo Instagram e por aplicativo de mensagem. “Nós mesmas tomamos conta de tudo. Desde produção [das peças], conteúdos [para o perfil] e até as fotografias, que são tiradas em ambientes que combinam com as peças que queremos mostrar, respeitando a limitação deste contexto pandêmico”, enfatizoa a empreendedora.

Dandara, assim como sua namorada, exalta os objetivos do negócio. “Meu papel no empreendimento é levar produtos de qualidade com preços acessíveis para as pessoas e com isso alcançar objetivos pessoais, como a estabilidade financeira, crescendo ainda mais no ramo da arte e produção independente”, relata a artesã.

Há também um cuidado com relação às produções dos peças. “Antes de confeccionar as peças, lavamos as mãos e passamos o álcool em gel, esperando secar para não danificar. Higienizamos todo o espaço de produção, todos os dias, para que tudo flua como desejado. Ao sair para as entregas, usamos sempre máscaras e álcool em gel para usar durante o percurso e oferecer aos clientes”, explica Sabrina.

Orientações para pequenos negócios

Segundo Vitor Abre, analista de negócios do Sebrae, mesmo diante do cenário de pandemia global, ocasionado pelo novo coronavírus, nos últimos dois meses do primeiro semestre de ano foi percebida uma mudança no comportamento dos empreendedores. Para vender mais, os pequenos empresários apostam na comunicação como condutor do negócio.

"Os consumidores estão mais preparados para comprar e também para não comprar. E as empresas têm que estar ainda mais preparadas para saber como se comunicar e quais produtos vão vender", aponta o analista. Dentre as orientações, o especialista ainda diz que “empresas que buscam uma comunicação mais autêntica e verdadeira no processo de produção e venda” têm mais sucesso, em relação ao período de retomada.

O analista ainda indica que os empreendedores acessem consultoria especializada gratuitamente através do Sebrae. A entidade atua em três frentes, sendo elas atendimento individual para orientação de fundação de negócio, modelagem de negócios já existentes, e capacitações para modelos de empreendimentos pensados digitalmente. Mais informações podem ser obtidas por meio do site da instituição ou pelo telefone 0800-570-0800.

A Prefeitura do Recife (PCR) calcula que a Sala do Empreendedor – espaço público que atua no fomento de negócios na capital pernambucana – disponibilizou, durante a pandemia do novo coronavírus, R$ 2.306.160,00 em crédito produtivo. De acordo com a PCR, 870 micro e pequenas empresas foram beneficiadas.

O montante é fruto de uma parceria entre a PCR e o Banco do Nordeste do Brasil (BNB). A intenção é estimular a geração de renda por meio de negociação de valores já disponibilizados e principalmente liberar novos créditos financeiros para empreendedores.

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De forma remota, a Sala do Empreendedor explica aos empresários como eles podem conseguir crédito por meio do programa Crediamigo, do BNB. Até o momento, durante a pandemia, mais de 40 mil atendimentos foram realizados, destrinchando procedimentos como compras, orientações contábeis, além de consultorias por meio do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae).

“No ano passado conseguimos liberar mais de R$ 4,6 milhões, sempre em parceria com as instituições financeiras. Nossa equipe continua a postos para prestar todos os serviços ao empreendedor recifense, que mais do que nunca precisa de apoio durante a pandemia. Enquanto as atividades não voltam ao normal, o atendimento está sendo feito por e-mail e Whatsapp”, destaca o secretário de Trabalho, Qualificação e Empreendedorismo do Recife, Antônio Júnior, conforme informações da assessoria de imprensa. 

Empresários podem buscar atendimento pelo e-mail saladoempreendedor@recife.pe.gov.br. Os contatos também podem ser feitos via WhatsApp: (81) 99171-1181 (apenas crédito), 99488-6150, 99427-0810, 99264-2040 e 99262-1892.

Em meio à crise econômica ocasionada pelo novo coronavírus, os empreendedores menos escolarizados são os que mais encontraram dificuldades para digitalizar os seus negócios. A revelação é de uma pesquisa realizada pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), de 25 a 30 de junho.

Batizado de “O Impacto da pandemia de coronavírus nos pequenos negócios”, o estudo mostra que, entre os empresários menos escolarizados, 20,4% não sabem como a internet pode ser aplicada ao seu empreendimento, e 7,9% não comercializavam e nem pretendem vender via grande rede.

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“A 5ª edição da pesquisa mostra que 6,6% dos empreendedores com nível médio incompleto decidiram acabar de vez com seu negócio e são os que mais (31,6%) tiveram que fechar provisoriamente o empreendimento a que se dedicavam. A amostragem apontou ainda que 59% dos empresários de nível superior apostaram em mudanças ou estão funcionando normalmente (9%)”, detalhou o Sebrae.

O presidente do Sebrae, Carlos Melles, também detalhou os impactos da crise no faturamento dos empreendedores. “Em relação ao faturamento durante a pandemia, todos os níveis escolares acusam enorme e semelhante impacto nos lucros, com maior variação negativa dentre os mais instruídos”, contou, em entrevista à Agência Sebrae de Notícias. No total, 6.470 empresários, de todo o Brasil, participaram da pesquisa.

Com informações da Agência Sebrae de Notícias

O Google revelou, nesta quarta-feira (5), que está trabalhando em parceira com a Loja Integrada, para fomentar a criação de até 100 mil novas lojas virtuais até o final de 2020. A ideia é dar suporte às pequenas e médias empresas brasileiras que sofreram os impactos causados pela pandemia da Covid-19. O programa vai oferecer também um pacote gratuito de serviços para que os novos empreendedores virtuais criem, divulguem e gerenciem seus próprios e-commerces na rede. 

Como funciona

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A parceria vai permitir que os comerciantes criem sua loja virtual e façam o cadastro gratuitamente para até 75 produtos ativos, com uma média de 5 mil acessos mensais. Quem não souber como gerenciar o novo negócio on-line poderá também participar de treinamentos exclusivos sobre criação e gestão da ferramenta, além de mentorias oferecidas pela própria gigante da internet. 

Nas mentorias coletivas, os participantes poderão participar de quatro sessões com duração de uma hora. Elas serão conduzidas por especialistas em vendas e e-commerce que devem responder dúvidas e compartilhar experiências em grupo.  As metorias serão realizadas de 20 a 27 de agosto, e de 3 a 17 de setembro. Os treinamentos ocorrerão nos dias 15 de setembro, 15 de outubro, 5 de novembro e 1º de dezembro. No site, serão oferecidos gratuitamente três temas pré-configurados, com ferramentas personalizáveis.  

Confira o que está incluso na parceria do Google e da Loja Integrada:

Criador de loja virtual: a ferramenta Loja Integrada permite que o empreendedor crie seu próprio site, para vender os produtos da sua marca.

Gratuidade para até 5 mil visitas por mês e cadastro de 75 produtos: neste plano especial, oferecido por Google e Loja Integrada, o empreendedor não pagará nada para ter e manter a loja virtual com um limite de 5 mil visitantes por mês e pode cadastrar até 75 produtos para vendas.

Indicação de agências: acesso a um catálogo de empresas indicadas pela Loja Integrada para customizar ou te ajudar a criar do zero a loja on-line.

Atendimento exclusivo: canais de atendimento do Google para aprender como aumentar sua visibilidade e suas vendas on-line.

Temas inéditos: três temas pré-configurados para personalizar a aparência da loja e garantir uma boa experiência do usuário digital.

Mentorias para vendas on-line: participar de sessões exclusivas para aprender mais sobre vendas e e-commerce, saber quais são as dúvidas de outros empreendedores e compartilhar experiências como parte do Cresça Com o Google .

Aulões de criação de loja ao vivo: o lojista terá acesso a materiais exclusivos filmados com passo-a-passo dentro do painel da loja. Além disso, aulas com especialistas em e-commerce para auxiliar na criação dentro da plataforma. São aulas de como configurar meios de pagamentos, cadastrar produtos, entre outros.

Treinamento em marketing digital: acesso a "aulões" exclusivos sobre performance, vendas e marca, conduzidos por profissionais Google e Loja Integrada. Os empreendedores serão notificados no painel de controle de seu e-commerce sobre o link para participação.

Loja de aplicativos: É possível agregar novas funções à sua loja virtual, por exemplo, com aplicativos de chat on-line, que permitem responder a dúvidas dos consumidores diretamente no site, ou incluir novos meios de pagamentos para os produtos.

Um projeto inspirado na atriz Taís Araújo e na vereadora Marielle Franco, morta em 2018, une mulheres de todo o Brasil na busca por visibilidade para os seus negócios. A ação, intitulada “Negras que Movem”, reúne cerca de 30 mulheres de diferentes Estados e carreiras, para divulgar seus projetos e negócios.

O movimento visa inspirar outras mulheres a compartilhar suas histórias e conhecer outras profissionais, fazendo a ponte para possíveis parcerias de negócios. A campanha pode ser acompanhada através do Instagram, que leva o mesmo nome do projeto.

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"No grupo há mulheres das mais diferentes carreiras, então é muito provável que você se identifique com alguma delas ou que necessite de algum serviço oferecido. É muito importante também mostrar essas histórias, de profissionais negras que estão fazendo sucesso pelo país, para que cada vez mais mulheres negras saibam que o local delas também é naqueles espaços”, comentou a jornalista Jaqueline Fraga, uma das responsáveis pelas ações de comunicação do grupo e autora do livro  “Negra Sou: a ascensão da mulher negra no mercado de trabalho”.

O projeto “Negras que Movem”, foi criado junto ao movimento “Julho das Pretas”, que celebra o Dia Internacional da Mulher Negra Latino Americana e Caribenha neste sábado (25).

A Tim, a Telefonica e a Claro apresentaram uma oferta vinculante pelas atividades móveis da Oi no Brasil, informou a empresa italiana neste sábado (18).

Na última quarta-feira (15), o Conselho da Tim havia autorizado que o CEO da empresa desse andamento ao pedido. Pouco antes, no dia 11, a Tim (que opera no país como Tim Brasil) e a Telefonica (que gerencia a Vivo), através de suas controladas brasileiras, haviam apresentado ao Bank of America Merril Lynch, o consultor financeiro da Oi, o seu interesse em iniciar as negociações para a aquisição conjunta do grupo, de maneira total ou em parte.

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Em caso de fechamento da operação, precisava uma nota, "cada um receberá uma parte das atividades". A Oi, que em junho de 2016 havia apresentado um pedido de proteção falimentar no valor de US$ 19 bilhões, a maior da história do Brasil, é o quarto operador no mercado telefônico brasileiro.

No primeiro trimestre do ano, registrou uma receita de líquida em queda de 7% na comparação com o mesmo período de 2019.

A oferta das empresas "fica sujeita a algumas condições" e "em particular, está sujeita às condições de que os ofertantes devem ser reconhecidos na qualidade de "stalking horses" (primeiros proponentes), com a atribuição do direito de igualar eventuais outras ofertas que deverão ser apresentadas no curso do processo de venda", destaca uma nota do grupo italiano.

O comunicado ressalta que, caso o acordo seja concluído, "poderá levar aos acionistas e aos clientes graças ao crescimento previsto, às sinergias esperadas e ao melhoramento da qualidade do serviço", explica a Tim, segundo a qual "prevê-se que a iniciativa contribuirá ao desenvolvimento e à competitividade do setor de telecomunicações no Brasil".

Da Ansa

Após alguns meses de isolamento social causado pela pandemia do novo coronavírus, o comércio vem reabrindo suas portas gradativamente para manter os negócios em funcionamento. As micro e pequenas empresas brasileiras, por exemplo, apresentaram sinais de pequena reação diante dos impactos da pandemia, como mostra um levantamento realizado pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) em parceria com a Fundação Getulio Vargas (FGV).

A 5ª edição da Pesquisa “O impacto da pandemia de coronavírus nos pequenos negócios”,  realizado entre os dias 25 e 30 de junho, contou com 6.470 participantes entre Microempreendedores Individuais (MEI), microempresas e empresas de pequeno porte, para obter os dados. Segundo as informações levantadas, houve uma leve e gradual recuperação, com uma redução na queda média mensal do faturamento dos pequenos negócios.

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Enquanto na primeira semana de abril a perda média do faturamento chegou a 70%, no último levantamento esse percentual caiu para 51%. Apesar dessa pequena evolução, a pesquisa mostra também que a concessão de crédito para as pequenas empresas ainda não tem acompanhado o aumento significativo da procura desses negócios por empréstimos.

O levantamento aponta que, desde o início da pandemia, 800 mil empresas conseguiram estancar a queda no faturamento. A proporção de pequenos negócios com redução no faturamento caiu de 89% para 84%, desde março, quando foi feita a primeira edição da pesquisa. Essa recuperação, entretanto, não é igual para todos os segmentos. Alguns setores como o agronegócio, indústria alimentícia e pet shop/veterinária apresentam maior capacidade de retomada, ao contrário de setores como turismo e economia criativa.

“O estancamento na queda de faturamento sinaliza um tímido movimento de recuperação. Mas ainda estamos longe de vencer a crise. E sem o destravamento do dinheiro disponível nos bancos, essa retomada será extremamente lenta ou até fatal para os pequenos negócios, pois a reabertura implica em gastos e não necessariamente em demanda de clientes”, ressalta, por meio de nota, o presidente do Sebrae, Carlos Melles.

O levantamento do Sebrae também mostrou que 30% das empresas voltaram a funcionar desde o início da crise, adaptando-se ao novo cenário, intensificando a transformação digital dos negócios com o aumento das vendas on-line. Em dois meses, 12% das empresas adaptam seus negócio para a internet. Ao mesmo tempo em que houve um aumento de 37% para 44% das empresas que estão utilizando ferramentas digitais para se manterem em funcionamento, houve uma redução de 39% para 23% das empresas que afirmam que só podem funcionar presencialmente.

De forma geral, o levantamento realizado pelo Sebrae ainda mostra outros dados sobre os impactos da pandemia nas pequenas e grandes empresas do Brasil. Quem deseja obter mais informações e conferir os dados da pesquisa, pode acessar o documento.

Kim Kardashian expandiu os horizontes de suas empresas de cosméticos e entrou no seleto rol de bilionários do mundo. A empresária fechou um acordo com a Coty Inc. e, com isso, seus negócios receberam uma avaliação no valor de US$ 1 bilhão (R$ 5 bilhões). O feito foi celebrado pelo marido da nova bilionária, Kanye West, nas redes sociais. 

Na última segunda (29), a Coty Inc. anunciou a compra de 20% da KKW Beauty, marca de maquiagem criada por Kim. Com isso, a empresa ficou mais valorizada no mercado alçando sua proprietária ao patamar de bilionária. Além disso, Kim Kardashian também é dona de uma linha de modeladores para o corpo e de um game para celular. 

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No Twitter, Kanye West, marido da empresária, celebrou o feito da esposa e a parabenizou pela conquista. “Estou tão orgulhoso por minha linda esposa Kim Kardashian ter se tornado uma bilionária. Você atravessou as tempestades mais loucas e agora Deus está iluminando você e a nossa família”. 

A Copa do Mundo de Empreendedorismo está com inscrições abertas até 14 de julho, para a competição mundial em inovação. Gratuita, a oportunidade é aberta para todas as pessoas que possuem um projeto inovador, seja ele em estágio de ideia, inicial ou já em desenvolvimento.

Nesta edição, 187 países estão na competição e o Brasil já possui 300 projetos inscritos. O programa visa estimular qualquer pessoa, em qualquer lugar, a dar início ou expandir um negócio, promovendo uma colaboração transfronteiriça entre empresários, investidores, pesquisadores, formuladores de políticas e organizações de apoio empreendedor. O Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) participa da iniciativa, integrando a comissão seletiva das etapas nacionais, que antecedem as fases globais.

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A oportunidade possibilitará os candidatos apresentarem sua ideia para o mundo, além disso, durante toda a Copa, serão oferecidos US$ 5 milhões divididos em 118 premiações, dentre elas, treinamentos, recursos, conexões, orientações, oportunidades de investimento, aceleração e dinheiro em espécie.

A analista de cultura empreendedora do Sebrae, Renata Malheiros, por meio de nota, destaca a importância de participar de um evento desse porte. “A Copa do Mundo de Empreendedorismo é mais que uma competição. A experiência é única porque pode mudar completamente a história dos participantes. A possibilidade de conectar mentes inovadoras de todo o mundo para a troca de ideias é sensacional. Sem falar da chance de os candidatos terem acesso às instituições internacionais que apoiam o empreendedorismo, assim como o Sebrae faz no Brasil. Ampliar a rede de relacionamento, encontrar investidores, conectar soluções com parceiros, ganhar prêmios, são algumas das possibilidades que já presenciei”, afirmou Renata.

Com objetivo de ajudar os pequenos empresários a definirem uma estratégia para o último semestre do ano, a Câmara Americana de Comércio no Brasil (Amcham Brasil) promove, até 26 de junho, a Semana Nacional do Empreendedorismo, com foco em técnicas de aceleração e recuperação comercial nos últimos dois trimestres do ano.

O evento tem uma programação on-line e gratuita que conta com capacitação estratégica em tendências de consumo, intraempreendedorismo, criatividade e adaptação ao novo mundo pós-coronavírus. Haverá, também, rodadas de networking virtual entre pequenos empreendimentos, grandes corporações e multinacionais brasileiras e americanas, além do oferecimento de mentoria para pequenos empreendedores.

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Na programação, haverá as participações de Luiz Alberto Garcia, presidente de Honra do Conselho de Administração do Grupo Algar; João Appolinário, fundador e presidente da Polishop; Artur Grynbaum, CEO Grupo Boticário; entre outros líderes.

“Todos ganham ao tirar as pequenas empresas da UTI econômica. Ganhamos em preservação de empregos, cadeia de fornecedores e na manutenção de produtos e serviços que formam boa parte do nosso setor privado nacional”, conta a CEO da Amcham Brasil, Deborah Vieitas, segundo informações da assessoria. Dos mais de cinco mil empreendimento associados à Amcham, 70% são PMEs.

Na próxima sexta-feira (19), a Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) promoverá um evento voltado ao empreendedorismo de pessoas negras. A Feira Virtual de Afroempreendedores de Pernambuco (Fevafro) será iniciada a partir das 19h por meio do Instagram da Rede Afroempreendedores de Pernambuco (Raepe). Há também programação prevista nos dias 24 e 29 de junho. 

A iniciativa é fruto de uma parceria entre a Universidade, o Raepe e o Grupo de Estudos e Pesquisas em Autobiografias, Racismos e Antirracismos na Educação (Gepar). Durante o evento, serão realizadas apresentações apresentações musicais e debates sobre temas raciais. 

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Programação

19/06 - Conversa de Auxiliadora Martins e Ziel Karapotó Toré

24/09 - Apresentação da cantora Adjanira Félix e do violinista Everaldo Costa 

29/06 - Apresentação musical com Jana Moreira

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