Tópicos | Negócios

O Facebook anunciou, nesta segunda-feira (15), que o Brasil será o primeiro país a receber a nova função de pagamentos via WhatsApp. Usuários das versões business do mensageiro poderão utilizar o recurso para enviar dinheiro com segurança e fazer pagamentos no comércio local diretamente em suas conversas.

De acordo com a publicação, pessoas físicas poderão enviar dinheiro e fazer compras no app sem taxas. Já as empresas pagarão uma taxa de processamento para receber pagamentos de clientes, uma prática comum para comerciantes que aceitam pagamentos com cartão de crédito. O recurso se une a outras ferramentas do aplicativo para empresas como o catálogo de produtos. 

##RECOMENDA##

O recurso de pagamentos no WhatsApp será oferecido pelo Facebook Pay. Além disso, usuários poderão utilizar cartões de débito e crédito das bandeiras Visa e Mastercard emitidos pelo Banco do Brasil, Nubank e Sicredi. Segundo a empresa, outros bancos podem ser inseridos no futuro. Para garantir a segurança dos usuários será necessário informar um PIN de 6 dígitos ou usar a biometria do celular para autorizar cada transação. 

Todos os pagamentos serão processados pela Cielo e a empresa espera que, dessa forma, seja possível agilizar e digitalizar mais rapidamente o processo de pagamentos no país. O recurso será disponibilizado gradualmente a partir desta segunda-feira e será liberado gradativamente para todos os usuários.

Nesta terça-feira (9), em coletiva de imprensa, o presidente do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), Carlos Melles, junto à equipe técnica da entidade, anunciou uma série de protocolos para a retomada segura de atividades econômicas de micro e pequenas empresas. Até o momento, há 12 cartilhas disponíveis para consulta das orientações, que recebem apoio do Ministério da Economia e Saúde.

Passados três meses do decreto que fechou negócios não essenciais, devido à pandemia do novo coronavírus, o Sebrae reúne informações técnicas para estabelecer uma retomada segura para os 47 segmentos setoriais, que correspondem a 75% dos pequenos negócios do Brasil não essenciais.

##RECOMENDA##

“Os documentos são muito relevantes para que o empresário, juntamente com seus colaboradores, fornecedores e clientes, consigam, de fato, superar esta fase. Mais importante do que abrir, é se manter aberto e ter um local mais seguro. O Sebrae acredita muito que essa ação será um diferencial para que possamos ter uma retomada consistente em nosso país”, declarou Melles.

Além do presidente do Sebrae, participaram da coletiva o diretor técnico Bruno Quick, que realizou a apresentação do plano de retorno às atividades, que é dividido em etapas. O diretor executivo do Sebrae Eduardo Diogo, e o secretário de produtividade do Ministério da Economia Carlos da Costa, também estiveram na apresentação.

Na primeira etapa da retomada, com início em 4 de junho, o Sebrae atendeu aos empresários dos segmentos que representam 57% dos pequenos negócios, formados pelos setores de moda, beleza, estética, bares, lanchonetes, restaurantes, lojas de rua e de shoppings, academias de ginástica e clínicas de saúde. Na segunda etapa, planejada para esta quarta-feira (10), será disponibilizado no site da instituição novos conteúdos para os outros segmentos da alimentação, em especial para o microempreendedor individual (MEI), confeitarias, panificadoras, feiras livres, minimercados e mercearias.

Além das publicações no site o Sebrae, há dicas práticas por meio da redes sociais da entidade. Os empresários são instruídos sobre os protocolos através de e-books, vídeos curtos com orientações objetivas e simples, informando como e quais os procedimentos eles deverão adotar na empresa, garantindo assim a seguridade diante a pandemia global.

Na última etapa, planejada para 15 de junho, os empresários terão acesso a ferramentas de apoio para facilitar a implementação das medidas recomendadas, como um check-list. Através desse recurso, os donos de pequenos negócios poderão realizar um monitoramento de quais práticas foram executadas e quais precisam de atenção. Isso inclui as recomendações como distanciamento social e higienização. 

“As orientações são concretas e garantem a seguridade para mitigar os efeitos da pandemia na retomada de pequenos e micro empresas às atividades de forma adequada”, enfatizou Carlos da Costa, secretário de Produtividade do Ministério da Economia.

Desde o início da pandemia do novo coronavírus, atividades econômicas foram interrompidas a fim de desacelerar a proliferação de casos por contágio do vírus. Segundo o Sebrae, verifica-se que, entre os impactos ocasionados pela pandemia nos últimos 30 dias, cerca de 76% dos microempreendedores individuais fizeram demissões.

Nos pequenos pequenos negócios também houve um percentual expressivo, com 52% dos empresários que fizeram demissões. Os setores mais atingidos foram o da economia criativa; turismo; academias e atividades físicas; artesanato e moda.

Linhas de crédito

Durante coletiva, o secretário Carlos da Costa apontou que “a seguridade e a liberação de linha de crédito” são as preocupações fundamentais para empresas menores. Dentre as formas de concessão de crédito, estão o Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe) e o Fundo de Aval às Micro e Pequenas Empresas (Fampe). “No Pronampe, fizemos uma regulamentação em tempo recorde, em menos de duas semanas concluímos. Regulamentação debatida com as instituições financeiras para que o crédito chegue na ponta”, enfatizou Costa. 

Além do Pronampe, o secretario mencionou o Programa Emergencial de Acesso a Crédito destinado para médias e pequenas empresas. O secretário não contou mais detalhes, mas afirma que ainda este mês haverá uma comunicação sobre outras regulamentações, que no momento, estão em curso.

O Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) oferece, a partir desta quinta-feira (4), consultorias gratuitas sobre biossegurança para pequenos negócios dos setores de bares e restaurantes, salões de beleza e ambientes comerciais. Para solicitar um atendimento, os interessados devem preencher um formulário eletrônico.

Por meio do programa Sebraetec Express, os empreendedores dos pequenos negócios terão consultorias totalmente remotas, com carga horária total de nove horas, certificação e um manual para empreendedores que fizerem a capacitação. A consultoria é dividida em duas etapas. Na primeira, com duração de três horas, o consultor do Sebrae vai se reunir com o cliente, de maneira digital, para alinhar e dar o diagnóstico, isto é, entender de fato com funciona o negócio. Já na segunda etapa, com duração acima de seis horas, após o estudo do empreendimento do empresário atendido, vai ser emitido um manual para o cliente, no qual serão dadas também todas as orientações de boas práticas de saúde, segurança e higiene para serem adotadas no negócio.

##RECOMENDA##

De acordo com Polliana Luna, gerente da Unidade de Design de Produtos e Conteúdos do Sebrae/PE, a instituição visa atender a demanda urgente do empreendedor para voltar às atividades. “O nosso objetivo é o de orientar o empreendedor sobre como ele deve proceder nas questões de biossegurança e atendimento ao cliente no combate ao coronavírus. Então, desde as empresas que estão abertas agora, a exemplo das áreas de alimentos e delivery, até as que estão se preparando para reabrir. Serão orientações segmentadas, direcionadas aos novos procedimentos de higienização (local, funcionários, clientes e delivery)”, explica.

Para saber mais informações, acesse a central de atendimento do Sebrae através do número 0800-570-0800 ou entre em contato pelo Whatsapp da instituição: (81) 9.9194-6690.

Um estudo realizado pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), em parceria com a Fundação Getúlio Vargas (FGV), revelou que os negócios liderados por empreendedores mais velhos são os que sofrem impactos na crise provocada pelo novo coronavírus. De acordo com a pesquisa, entre os entrevistados com 56 anos ou mais, 51% fecharam suas empresas temporariamente, enquanto 45% dos gestores de até 35 anos resolveram mudar os rumos dos segmentos que atuam e continuam no mercado.

Chamados de sêniores, os empreendedores com 56 anos ou mais, segundo o estudo, amargaram mais prejuízos. Quarenta e seis por cento desses empresários acreditam que seus negócios funcionam apenas com a presença dos donos. “Por outro lado, 35% dos empreendedores com até 35 anos passaram a utilizar ferramentas digitais, tendência que se estendeu em diversos setores nos pequenos negócios, principalmente nesse período da crise. Em todas as faixas etárias houve significativa diminuição do faturamento, com queda maior entre os mais velhos, chegando a 71% de perda, onde houve queda. Onde houve acréscimo de receita, os negócios dirigidos pelo público mais jovem chegaram a alcançar 40% de aumento em relação a uma semana normal”, acrescentou o Sebrae.

##RECOMENDA##

No total, 10.384 empreendedores participaram da pesquisa, promovida do dia 30 de abril a 5 de maio. O Sebrae revelou o perfil dos participantes: “O público com até 35 anos é composto majoritariamente por Microempreendedores Individuais (MEI) com maior participação do total de entrevistados nas áreas de comércio e serviços, conforme identificou a amostragem do Sebrae. Em relação ao gênero, 53% do empresariado mais jovem é composto por mulheres. Considerando o grau de instrução dos entrevistados, entre os empreendedores mais velhos está a maior proporção de pessoas com baixa escolaridade: 18% tem ensino médio incompleto ou menos. No entanto, nessa faixa etária é quando os empreendedores mais arrecadam. Os mais novos faturam R$ 23,3 mil e os empresários com 56 anos ou mais chegam aos R$ 32,6 mil”.

Confira, a seguir, os principais resultados do levantamento realizado pelo Sebrae em parceria com a FGV:

- Entre os donos de pequenos negócios mais velhos, há uma proporção mais alta dos que fecharam temporariamente (51%);

- Entre os mais novos, há uma proporção mais alta dos que mudaram mais o funcionamento (45%); - Os mais velhos tiveram mais negócios que não conseguem funcionar, pois só funcionam presencialmente (46%);

- Os mais novos passaram a utilizar mais ferramentas digitais (35%);

- Todas as faixas etárias tiveram diminuição de faturamento, mas a queda foi maior entre os mais velhos. Onde houve queda, a queda foi de -71%, nesse grupo dos mais velhos;

- Onde houve aumento de faturamento, foi maior entre os mais novos (+40%);

- Os mais novos têm 3,3 empregados, em média. Os mais velhos 3,7, em média;

- Os mais velhos conhecem mais a medida governamental de redução de jornada e salários. Mas foram os mais novos que mais utilizaram a redução de jornada e salário;

- Em geral, os mais velhos são os que mais costumam buscar e mais conseguem empréstimo bancário;

- Os mais novos precisam 21% a menos para manter o negócio sem fechar (R$11,6 mil contra R$ 14,6 mil entre os com 56 anos ou +);

- Entre os mais jovens, há maior proporção de mulheres (53%); - Entre os mais velhos é alta a proporção de pessoas com baixa escolaridade (18% têm ensino médio incompleto ou menos);

- Os empreendedores mais novos têm negócios com 4,6 anos, em média. Os mais velhos 9,8 anos, em média;

- Os mais novos faturam R$ 23,3 mil, em média. Os mais velhos faturam R$ 32,6 mil em média.

Gabriel Jesus tem apenas 23 anos de idade e muito tempo ainda para mostrar o seu futebol nos gramados de todo o planeta. Mas o atacante do Manchester City já pensa no seu futuro e se aliou ainda mais com Ronaldo Fenômeno, um dos maiores jogadores brasileiros da história, fora das quatro linhas. Além do contrato de gestão de imagem com a Octagon Brasil - agência de marketing esportivo e entretenimento controlada pelo ex-centroavante -, assinou em 2018 com a R9 na gestão de seu patrimônio, finanças e família e agora, nesta semana, se tornou sócio da empresa.

"Abracei a oportunidade de me tornar sócio vendo, na minha própria rotina, o quão essencial é poder contar com todas essas linhas de serviço em um só lugar. O Ronaldo é uma das maiores referências - se não a maior - para todos os jogadores da minha geração. Não apenas pelo que fez no futebol, mas por ter trilhado caminhos positivos na trajetória financeira durante e após a carreira", relatou Gabriel Jesus em um comunicado oficial divulgado para a imprensa.

##RECOMENDA##

Além de Gabriel Jesus, a R9 Gestão Patrimonial & Financeira tem entre outros clientes o lateral-direito Leo Moura, os meias Arthur Cabral e Róger Guedes e a lateral-esquerda Tamires, do Corinthians e da seleção brasileira feminina.

O serviço de gestão patrimonial e financeira, fundamental na carreira de um atleta, é o que oferece a R9 Family Office, que conta com escritórios no Rio de Janeiro e em São Paulo. No cargo de CEO está Viviane Leal, que trabalha com Ronaldo desde 2003 e, com ele, transformou seu escritório pessoal em modelo de negócio.

"Eu sempre soube que tão importante quanto a minha carreira era a gestão do meu patrimônio, pra jogar bem fora de campo quando me aposentasse. Para que um atleta tenha equilíbrio emocional e possa focar 100% em seu desempenho dentro de campo, é fundamental que seu time fora de campo esteja fazendo um bom trabalho. O Family Office sempre manteve minha vida empresarial e pessoal em ordem. E é exatamente isso que oferecemos a outros jogadores", explicou Ronaldo, que hoje é o dono e presidente do Valladolid, clube da primeira divisão do Campeonato Espanhol.

Gabriel Jesus explica que conhece e admira o trabalho da R9 desde antes da sociedade recém-anunciada. O período em que foi apenas cliente o fez perceber o quanto isto era importante. "Quando eu soube da R9, me tornei cliente com total confiança e tive a tranquilidade que eu precisava no planejamento de todas as atividades financeiras, aumentando ganhos, reduzindo custos, monitorando e preservando bens, além de uma gestão familiar abrangente que otimiza o meu tempo e oferece uma estrutura acessível à minha família", contou.

A obrigatoriedade do uso de máscaras em diversas cidades brasileiras para evitar o contágio da Covid-19 criou oportunidade para negócios extensa cadeia produtiva de fornecedores, que envolve desde grandes indústrias têxteis e confecções com marcas à venda no varejo, até pequenas oficinas de costura que prestam serviço local para conserto de roupas.

O uso de máscara é compulsório para a circulação das pessoas nas duas maiores capitais: São Paulo e Rio de Janeiro. Os estados da Bahia, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso, Minas Gerais, Pará, Pernambuco, Piauí, Rondônia e Santa Catarina também adotaram medidas para as pessoas portarem a proteção. No Distrito Federal, a partir do dia 11 de maio quem estiver sem máscara nas ruas ou locais públicos poderá ter que pagar multa de R$ 2 mil.

##RECOMENDA##

A proteção exigida às pessoas pode ser a “tábua de salvação” da cadeia produtiva que estava paralisada por causa do fechamento do comércio e da diminuição de circulação das pessoas, conforme estabelecido entre as medidas de distanciamento social, avalia Anny Santos, coordenadora nacional de moda do Sistema Sebrae.

Ela considera que “junto com o turismo e a economia criativa, a moda foi um dos setores mais afetados.” Segundo ela, a moda e o artesanato “perderam apelo de compra”. Isso porque, “a população está mais receosa com o consumo, e os gastos são feitos com alimentação, compra de produtos de higiene, medicamentos e outros itens na farmácia”.

Anny Santos assinala que a demanda criada com a obrigatoriedade das máscaras pode ser atendida com a capacidade instalada na cadeia produtiva. “A confecção de máscaras não exige adequação da linha de produção e nem aquisição de novas matérias primas.”

Adaptação dos negócios

Em Brasília, pequenos empreendedores readaptaram suas atividades para fornecer máscaras artesanais de pano e assim viabilizar seus negócios. Esse é caso da Absorvy Produtos Sustentáveis que vendia artigos femininos e produtos de uso reciclável como canudos de silicone reutilizáveis e agora tem como carro-chefe do seu perfil no Instagram máscaras de pano, inclusive com estampas de times de futebol, super-heróis e personagens infantis, confeccionadas por três costureiras que moram na periferia de Brasília.

O mesmo movimento fez Maria Jília Chelini que há quatro anos se dedica ao seu negócio, “Faz pra Mim? Atelier”, especializado em brinquedos pedagógicos de tecido e feltro. Ela trabalha sozinha em sua casa com máquina de costura. Depois de confeccionar máscaras para a família, postou imagens no Instagram de sua loja virtual e começou a receber pedidos.

“Eu gosto mesmo é de fazer brinquedos, mas do ponto de vista econômico, as máscaras estão nos salvando”, descreve ao recomendar: “quem precisa tem que fazer conversão de suas atividades.”

A fisioterapeuta Gabriela Junqueira não teve medo de se adaptar. Após se preparar durante o segundo semestre do ano passado fazendo cursos no Sebrae para abrir seu negócio e investir na compra de estúdio de pilates, a interrupção das aulas presenciais fez Gabriela procurar outra atividade.

Muito habilidosa em trabalhos com retalhos de tecidos (patchwork), ela aprendeu com uma amiga a fazer máscaras e criou produtos personalizados e até para bebês. “Eu estou fazendo coisas boas e pagando as minhas contas”, comemora após ter feito em quatro semanas 300 máscaras e ter doado parte da produção.

Tutoriais

O Sebrae publicou em seu canal YouTube um vídeo que trata da adaptação das confecções de roupa à produção de máscaras. O filme contém tutorial sobre a peça e pode ser útil à pequenos empreendedores e a toda a cadeia do varejo têxtil que antes da crise empregava mais de 900 mil pessoas.

Para a grande indústria, convocada a fornecer máscaras cirúrgicas e equipamentos de proteção individual (EPI) para uso das equipes de saúde, a Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit) publicou em seu site uma página para tirar dúvidas e divulgar links com as especificações técnicas exigidas pelas autoridades sanitárias.

Já a Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI) criou uma plataforma na internet para aproximar a demanda de hospitais e instituições públicas por EPI dos fabricantes fornecedores. Quem precisa comprar os equipamentos de proteção e quem tem produto a oferecer deve se cadastra na plataforma.

 

A Feira Umba de Pretos de Negócios, que incentiva produções artísticas, gastronômicas, entre outras áreas, é realizada mensalmente no Centro de Educação (CE) da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), no Campus Recife. Porém, devido ao isolamento social em decorrência do novo coronavírus, o evento foi suspenso.

##RECOMENDA##

Com o objetivo de reduzir o impacto do caimento das vendas, será feita a Feira Virtual Interestadual de Afroeempreendedores (Feafro) 2020, que começará na próxima sexta-feira (1º) e irá o até o dia 10 de maio. A curadoria do evento será feita pelo Grupo de Estudos e Pesquisas em Autobiografias, Racismo e Antirracismo na Educação (Gepar), sob coordenação da professora Auxiliadora Martins.

A feira virtual contará com as Redes de Afroeempreendedores de Pernambuco (Raepe) e Paraíba (RAEPB). Segundo a UFPE, “as redes são coletivos da sociedade civil, formados por grupos e pessoas que se declaram empreendedores negros, segundo a classificação do IBGE, interessados em desenvolver ações conjuntas de empreendedorismo com identidade étnica e racial negra”.

“Constituir redes de proteção e quilombolas para reconhecimento, empoderamento e reparação pelos danos causados pelo racismo é o que nos instiga e estimula a realizar e cuidar da Feafro 2020”, diz Auxiliadora Martins.

A Feira Umba de Pretos Negócios integra o projeto de extensão “Estudantes cotistas, suas famílias e a luta contra a pobreza no século XXI”, que tem o objetivo de dar força, empoderar e zelar para que estudantes pretos e pobres ingressem, permaneçam e tenham sucesso na universidade. Semanalmente, às quartas-feiras, no horário das 16h, o projeto de extensão 'Cavalo Marinho de Mulheres e Clube da Música e da Dança Africana e Afrodescendente' fará lives no Instagram de Auxiliadora Martins, coordenadora do projeto.

“A ação também é uma iniciativa do Gepar, em parceria com a Pró-Reitoria de Extensão e Cultura (Proexc), e conta com a participação do mestre José Grimário, do Cavalo Marinho Boi Pintado. As atividades presenciais serão substituídas pelas lives, abertas ao público”, informa a UFPE.

Professores do Campus Agreste da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), localizado na cidade de Caruaru, desenvolveram um podcast voltado a microempreendedores individuais (MEI’s) autônomos e informais da região durante a pandemia de Covid-19. Os episódios, produzidos por docentes de administração, economia, contabilidade, direito e psicologia, abordam temas como finanças, economia, produção, vendas e equilíbrio emocional.

Segundo a Universidade, a transmissão do conteúdo é feita, inicialmente, através de grupos de mensagens de associações de comerciantes, de sulanqueiros e de pequenos negócios de diversos segmentos da região. O material também está disponível no Instagram do projeto, @ufpegestao.

##RECOMENDA##

Além disso, o Núcleo de Gestão do Centro Acadêmico do Agreste (CAA) da UFPE está dando dicas aos microempreendedores, que devem solicitar apoio ao professor coordenador Mário dos Anjos pelo telefone (81) 98891.6393 ou pelo e-mail mario.anjosnt@ufpe.br.

Nesta segunda-feira (20), o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) e a Caixa Econômica Federal (Caixa) firmaram uma parceria com o intuito de simplificar o acesso das micro e pequenas empresas (MPE), como também microempreendedores individuais (MEI), a crédito.

A ação integra o grupo de ações que vem sendo implantado pelo Governo Federal e pelo Sebrae, com o objetivo de diminuir o efeito negativo provocado pela crise do novo coronavírus nos pequenos empreendimentos do país. De acordo com a parceria, para realizar isso serão usadas as linhas de crédito concedidas pela Caixa e as garantias adicionais oferecidas pelo Sebrae por intermédio do Fundo de Aval às Micro e Pequenas Empresas (Fampe).

##RECOMENDA##

A parceria é um desenvolvimento da Medida Provisória 932 que determinou, por um prazo de três meses, que 50% do que for arrecadado pelo Sebrae será direcionado ao fortalecimento do Fampe e autorizar crescimento nas operações de crédito com taxas menores, maior tempo e melhor período de carência. “A expectativa do Sebrae é que esta operação de socorro aos pequenos negócios na crise do coronavírus (no contexto na MP) começará com R$ 500 milhões para o Fampe em garantias, o que permitirá a concessão de aproximadamente R$ 6 bilhões (podendo chegar a R$ 7 bilhões) em negócios”, declara o Sebrae.

O Fampe disponibiliza a garantia precisa às micro e pequenas empresas, obedecendo às exigências das entidades financeiras para autorizar procedimentos de crédito. O crédito liberado pelo Sebrae pode impulsionar empréstimos equivalentes a 12 vezes o valor dos seus bens. “Um dos maiores obstáculos no acesso dos pequenos negócios a crédito é a exigência de garantias feita pelas instituições financeiras. Nesse sentido, o Fampe funciona como um salvo-conduto, que vai permitir aos pequenos negócios, incluindo até o microempreendedor individual, obterem os recursos para capital de giro, tão necessários para atravessarem a crise provocada pela pandemia do coronavírus, mantendo os negócios e os empregos”, diz o presidente do Sebrae, Carlos Melles.

O destaque do Fampe é que os empresários terão um crédito assistido pelo Sebrae. “Os donos de micro e pequenas empresas serão acompanhados ao longo de todas as fases da operação, através da oferta de capacitações e soluções adequadas às necessidades de cada empreendedor e do estágio em que ele se encontra no processo do crédito. Isso vai possibilitar a redução do risco e, consequente, dos custos financeiros das operações”, informa Carlos Melles. Dessa forma, os empresários poderão contar com tutoriais, capacitações EAD e presenciais e também consultorias. Cada espécie de atendimento está adequado às necessidades de cada grupo específico.

“No acordo com o Sebrae, a Caixa se compromete a disponibilizar e utilizar linhas de crédito que atendam às condições de melhores condições de taxas, prazo e carência, de forma a atender a demanda por crédito em melhores condições, para MEI, micro e pequenas empresas. As duas instituições farão um intercâmbio de informações, por meio eletrônico, com o objetivo de agilizar e facilitar a concessão do crédito. Ainda em razão do acordo, a Caixa se compromete em estimular os empreendedores a buscar assessoria e consultoria especializada do Sebrae”, diz o Sebrae, em nota.

A ação conjunta usará as linhas de crédito liberadas pela Caixa e as garantias adicionais serão fornecidas pelo Sebrae, por intermédio do Fampe. De acordo com o vice-presidente da Caixa, “a expectativa é injetar R$ 12 bilhões em linhas de crédito facilitado para o setor”, informou.

*Com informações do Sebrae

LeiaJá também

-> Sebrae oferece soluções para empresas encararem a crise

O Google está disponibilizando, através do aplicativo ‘Primer Google’, cursos gratuitos de marketing digital e negócios. São oferecidos na plataforma 17 módulos de aprendizagem e cada um contém diversas opções de cursos.

Entre os temas, é possível aprender sobre criação de sites, abertura de empresas, como anunciar na internet, maneiras de atingir públicos pelo celular e comunicação com clientes.

##RECOMENDA##

Para ter acesso à plataforma, que já está atualizada no idioma português, basta acessar a loja de aplicativos do seu smartphone e procurar por Google Primer ou Primer by Google, disponível para Android e IOS. Vale pontuar que o objetivo é oferecer lições rápidas e fáceis para ajudar pessoas e empresas a desenvolver habilidades e atingir suas metas.

O conteúdo é desenvolvido e atualizado por profissionais do próprio Google, em parceria com especialistas e professores de todo o mundo e baseado, ainda, em cases de sucesso de empresas globais.

Com o objetivo de ajudar as Micro e Pequenas Empresas (MPE) de Pernambuco no atual cenário de crise provocada pela pandemia do novo coronavírus, o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) e o Banco do Nordeste do Brasil (BNB) fizeram uma parceria para simplificar o acesso a créditos das MPEs e do Micro e Pequeno Empreendedor Individual (MEI), Com esta ação, os empreendedores contarão com condições especiais de prioridade no atendimento às análises dos pedidos de empréstimos nas linhas feitas para simplificar o acesso aos recursos no atual cenário de crise.

O Sebrae oferta consultoria de crédito totalmente grátis para os pequenos empreendimentos do Estado. A parceria com o BNB dá prioridade a atendimentos vindos do Sebrae para agilizar o procedimento de avaliação. Cada empresa recebe duas horas de consultoria, de segunda a sábado, das 9h às 17h, tendo a possibilidade, que será avaliada, de atendimento nos dias de domingo.

##RECOMENDA##

“Vai ser disponibilizado atendimento para dois produtos do BNB. A linha de crédito especial para o MEI operada pelo Banco é o Crediamigo - o primeiro produto - com juros de 0,99 até 2,4% ao mês em valores de R$ 100 até R$ 21 mil. Isso com a finalidade de capital de giro ou investimento, prazo de até sete meses e carência de 60  dias para pagamento da primeira parcela. Concessão de crédito poderá ser solidário em grupos (sem garantia) ou crédito individual (garantia de avalista); Para MPE: são duas linhas de crédito MPE Giro: a '1' não requer comprovação de uso do crédito, com taxa de juros a partir de 0,58% ao mês, carência de seis meses para começar a pagar e até 48 meses de prazo total. A '2' requer comprovação de uso do crédito, com taxa de juros a partir de 0,38% ao mês, carência de três meses para começar a pagar e até 36 meses de prazo total”, informa o Sebrae.

Ainda de acordo com o Sebrae, as garantias requeridas serão as habituais que o BNB já determina e que podem ser, por exemplo, aval dos sócios com capacidade financeira, aval de terceiros, hipoteca, alienação fiduciária, entre outros, dependendo de cada situação. A linha de crédito especial tem validade somente durante o período de pandemia do novo coronavírus e as garantias serão cumulativas.

Para mais informações sobre como funcionará o acesso ao crédito, acesse o site do BNB, clicando na opção “empresas” e em seguida, na opção “seja nosso cliente”. O atendimento será de graça e apenas pela plataforma nacional a seguir: Fale com o Sebrae.

 

Clara Aguilar ficou conhecida em todo o país após sua participação na edição de número 14 do Big Brother Brasil. No entanto, antes de entrar no reality ela já tinha um trabalho em frente às câmeras. Clara é ‘camgirl’, e faz transmissões com teor sensual na internet, além de manter um canal sobre sexo no YouTube. Neste período de quarentena, ela viu o número de acessos a seus serviços aumentarem bastante e o faturamento dobrou. 

##RECOMENDA##

A camgirl garante que está trabalhando em ritmo acelerado devido ao aumento da demanda. Em entrevista à revista Quem, Clara contou também, que precisou adaptar seu modo de trabalhar durante esse período de quarentena uma vez que costumava receber convidados para as transmissões. Apesar disso, a clientela vem crescendo, bem como seu faturamento. “O meu trabalho como camgirl estava como segundo plano na minha vida já há alguns anos, mas com a quarentena tenho mais tempo pra me dedicar ao site. Aumentou muito a procura. Tenho feito o dobro do dinheiro que fazia antes”. 

Clara contou, também que após o BBB passou uma temporada longe da sua atividade principal na internet. No entanto, ela garante que foi esse trabalho que lhe garantiu conforto e realizações materiais, desde que começou, aos 18 anos. “Sempre me dediquei e fui bem-sucedida no meio. Acho que antes de ser famosa eu conseguia fazer mais dinheiro na webcam do que agora que tenho menos tempo. Mas como comecei muito cedo, basicamente tudo que eu tenho até hoje, casa, carro e viagens, eu conquistei com o dinheiro que fiz na webcam”.

As agências do trabalho dos municípios pernambucanos passam a prestar atendimento on-line a partir desta terça-feira (7). A decisão foi tomada com base nas orientações da Organização Mundial de Saúde (OMS) para manter o isolamento social como medida temporária para evitar a disseminação da covid-19. 

Quem precisar do atendimento das unidades pode entrar em contato através do telefone, e-mail da agência do município, além do whatssap. Os atendimentos serão realizados de segunda a sexta, das 9h às 17h. O serviço conta com profissionais capacitados para tirar dúvidas referente ao seguro desemprego e intermediação de mão de obra. 

##RECOMENDA##

A iniciativa foi orientada pelo secretário do Trabalho, Emprego e Qualificação, Alberes Lopes, que comenta sobre a importância de se manter em isolamento social. “Nesse momento de pandemia e de isolamento os serviços on-line são extremamente importantes, porque as pessoas vão poder ter acesso aos nossos serviços. Além disso, a nossa equipe de TI está desenvolvendo plataformas que ajudem aos trabalhadores a ter acesso aos serviços na segurança de suas casas”, afirma.

De acordo com o secretário executivo, Álvaro Jordão, além do núcleo de atendimento a Secretaria do Trabalho do Estado, está sendo preparado mais um canal para fortalecer e tirar dúvidas dos trabalhadores. 

Confira os meios para ser atendido pelas agências do trabalho, de acordo com a região: 

Caruaru / Bezerros: (81) 3719-9480 

E-mail: caruaru@seteq.pe.gov.br

 

Vitória/ São Lourenço: (81) 3183-7243 

E-mail: saolourenco@seteq.pe.gov.br 

 

Nazaré/ Paudalho: (81) 3633-4947 

E-mail: nazare@seteq.pe.gov.br

 

Escada / Garanhuns: (81) 3534-8976 

E-mail: escada@seteq.pe.gov.br 

 

Igarassu/ Goiana: (81) 3183-7277 

E-mail: igarassu@seteq.pe.gov.br 

 

Belo Jardim / Salgueiro: (81) 3726-8979 

E-mail: belojardim@seteq.pe.gov.br

 

Pesqueira / Petrolina: (87) 3835-8206 

E-mail: pesqueira@seteq.pe.gov.br 

 

Arcoverde/ Serra: (87) 3821-8402 

E-mail: arcoverde@seteq.pe.gov.br 

 

Palmares / Camaragibe: (81) 3661-8410 

E-mail:palmares@seteq.pe.gov.br

 

Ipojuca / Araripina: (81) 3561-1947 

E-mail: ipojuca@seteq.pe.gov.br

 

Cabo / Paulista: (81) 3183-7280 

E-mail: cabo@seteq.pe.gov.br 

 

Santa Cruz: (81) 3759-8236 

E-mail: santacruz@seteq.pe.gov.br 

 

Boa Vista: (81) 3183-7029/ (81) 3183-7064/ (81) 3183-7028

E-mail: boavista@seteq.pe.gov.br

A Escola de Educação Criativa, Expolab, vai realizar uma live, nesta terça-feira (7), para compartilhar com os internautas dicas sobre como ter sucesso nas vendas em redes sociais, como por exemplo, Instagram e Facebook. O conteúdo é totalmente gratuito e todos podem participar. 

Aos interessados, as inscrições devem ser realizadas através do site da unidade, além disso, quem se cadastrar através do endereço eletrônico ganha um E-book com conteúdos sobre redes sociais. 

##RECOMENDA##

A transmissão será iniciada a partir das 20h, com a presença do professor de marketing digital, Bruno Diniz. Vale ressaltar que a Expolab promove cursos de educação à distância com aulas ao vivo e professores antenados ao mercado.

O movimento #CompredoBairro tem como ideia principal qualificar o pequeno varejo do País com capacitação técnica sem custos. O projeto socioeconômico dos empresários Guilherme Weege (Grupo Malwee), Fred Trajano (Magazine Luiza), Artur Grynbaum (Grupo Boticário), Jean Jereissati Neto (Ambev), Marcel Szajubok (Embelleze), André Street (Stone), Alcione Albanesi (FLC) e Ana Fontes (Rede Mulher Empreendedora), com o auxílio do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), foi divulgado nesta segunda-feira (6).

As empresas não integram a iniciativa, que é um projeto pessoal dos dirigentes citados. Entre os temas que fazem parte do programa de conteúdos de atualização profissional destinado ao pequeno varejo, disponíveis pela plataforma do movimento #CompredoBairro, estão gestão financeira e contábil, gestão fiscal e marketing digital.

##RECOMENDA##

Além do Sebrae, o conteúdo foi escolhido por meio de curadoria realizada pela Endeavor e da Consultoria LHH. Para acessar, os lojistas precisam entrar no portal e podem no futuro se cadastrar para receber atualizações enviando um e-mail para o e-mail do #Compre do Bairro (contato@compredobairro.com.br).

No Facebook (@movimentocompredobairro) e no Instagram do movimento (@compredobairro), os interessados poderão ver publicações contendo informações importantes para o pequeno varejo. De acordo com dados do Sebrae do ano de 2019, 6,3 milhões de pequenos negócios fazem parte do pequeno varejo do país, área responsável por garantir o sustento direto de cerca de 13 milhões de pessoas no país.

Segundo o Sebrae, o segmento representa o meio de renda para cerca de 43 milhões de pessoas no país. Para o CEO do Grupo Malwee, Guilherme Weege, estes dados mostram “a importância socioeconômica e a força do pequeno varejo naciona”, uma das áreas que devem ser mais impactadas pela crise aumentada pela pandemia do novo coronavírus. 

A DUXcoworkers, consultora de negócios, irá disponibilizar de forma gratuita para 15 empreendedores o modelo remoto do StartUX por uma semana, com a intenção de auxiliar pequenos empreendedores do varejo e comércio em geral, que estão com suas atividades suspensas durante a quarentena. Serão selecionadas diferentes áreas empresariais.

O serviço da empresa é geralmente direcionado a negócios com perspectivas mais tecnológicas e objetiva agilizar a maturidade do empreendimento por meio do design de experiência. A consultoria começará no dia 13 de abril e terminará no dia 17 do mesmo mês, contando com o conhecimento da equipe da DUXcoworkers, composta por mais de 120 profissionais de diversos ramos. 

##RECOMENDA##

"Nossa meta é identificar os gargalos, encontrar caminhos consistentes, imediatos e principalmente viáveis, para que os pequenos empresários se tornem capazes de manter o trabalho e a economia diante desse momento de dificuldade e, porquê não, usar este conhecimento a longo prazo em suas atividades", conta a CEO da consultoria, Melina Alves.

O objetivo é disponibilizar alternativas para uma adaptação digital de empreendimentos que utilizem o mínimo da tecnologia em seus negócios, como restaurantes, autônomos, entre outros, que necessitam compreender, de maneira rápida, a ação pela procura da tecnologia. As candidaturas podem ser realizadas através do site Eventbrite.

Serviço

Mentoria para pequenos empresários

13 a 17 de abril

Informações: (11) 4327-0297 ou call@duxcoworkers.com

LeiaJá também

--> Educadora oferece curso online sobre 'filosofia africana'

Com a rotina da maior parte do mundo alterada devido ao novo Coronavirus (Covid-19), não são poucas as empresas preocupadas com o futuro. Desde os mega até os pequenos empresários, a perturbação com o dia de amanhã não tira da cabeça o salário dos funcionários, o pagamento dos fornecedores e a sequencia do próprio sustento.

De acordo com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), são mais de 19,2 milhões de empreendimentos em todo o Brasil. Na cidade de Santo André, município da região metropolitana de São Paulo, o empresário Ronaldo Soares, de 51 anos, teve que baixar as portas por pelo menos 40 dias.

Atuante no comércio especializado na aplicação de películas protetoras em vidros e janelas desde o ano de 2001, Soares deu férias coletivas e individuais aos sete funcionários. "Eu fico muito preocupado com as pessoas que dependem da loja e que dependem de mim e eu vou fazer o possível para que elas não sintam o impacto, mas só que eu consigo fazer isso durante um ou dois meses, depois eu já não sei mais”, declara.

Mesmo preocupado com o futuro, o responsável pela Intercontrol ABC mantém a  confiança e a tranquilidade pois acredita que esteja preparado para suportar a crise em curto prazo. "De uns tempos para cá eu vinha me dedicando a guardar dinheiro para poder realizar um sonho e é ele quem me deu a oportunidade de não sofrer um impacto muito grande nessa crise”, ressalta o comerciante. E completa. "Me sinto privilegiado de poder dar férias, de poder manter os meninos empregados. Se isso durar um mês, um mês e pouco a gente aguenta, depois vemos o que dá para ser feito lá na frente”, fala Soares.

Férias coletivas e vendas pela internet

Outro que vem sentindo os efeitos da pandemia no comércio é o empresário do ramo alimentício Eraldo Soglia. Dono de uma fábrica de doces no bairro do Ipiranga, região sul da capital paulista, Soglia levou um banho de água fria logo após os números de sua produção terem apresentado o melhor desempenho do ano de 2020. "Saímos de uma semana em que tínhamos os melhores resultados comerciais do ano, todas as etapas do planejamento anual se encaixando e seguindo, semana de contratação de mão obra, para uma semana de recesso total, sem nenhuma venda”, explica.

Com uma equipe de 31 funcionários, o proprietário da Doces Vó Nena teve que tomar decisões atípicas perante a fornecedores e à própria equipe de trabalho. "Nossa primeira ação foi contatar os parceiros e redefinir o formato para pagamentos, em seguida liberamos todo o pessoal de produção para férias coletivas”, comenta Soglia.

De acordo com o responsável pelo negócio que segue funcionando no esquema de encomendas para entrega em domicílio, a estratégia de sua empresa mira as mídias sociais na Internet. "Fortalecemos a comunicação destaque do delivery, estamos oferecendo descontos e parcelamento em três vezes pois o público está em casa e a audiência das mídias sociais aumentou, temos que usar isso a nosso favor”, complementa.

Orientação

Segundo o analista de negócios do Sebrae, Wallace Carlis, o órgão criou mecanismos para auxiliar os empreendedores no momento da crise devido ao Covid-19. "O conteúdo disponibilizado pelo Sebrae em dez vídeos é parte da frente 'Multisetorial: Seu negócio em tempo de Coronavírus', que está no ar desde o último dia 16 de março",  destaca Carlis.

De acordo com o analista, a instituição dá a diretriz por meio das palestras ministradas pelos especialistas. "Cada comerciante e cada prestador de serviço tem seus casos individuais, mas a orientação serve para uma pulverizar algumas ideias que podem ser interessantes", explica. Ainda sobre a individualidade de cada empresa, Carlos complementa. "Os casos são diferentes e são analisados de forma diferente, ou seja, o próprio empreendedor sabe do seu cotidiano e a tomada de decisão evidentemente é por conta do empreendedor.  O Sebrae vai fazer o norteamento de gestão empresarial. A partir disso, o empreendedor toma o seu melhor direcionamento", finaliza.

Em parceria com o Banco do Nordeste do Brasil (BNB), a Prefeitura do Recife (PCR) anunciou, nesta sexta-feira (27), incentivos financeiros, como créditos e renegociações, para os pequenos empreendedores manterem seus negócios durante a pandemia do coronavírus. Muitos empreendimentos sofrem sérios impactos econômicos, uma vez que estão de portas fechadas, por determinação estadual, para evitar aglomerações e consequente a propagação do vírus.

A Secretaria de Trabalho, Qualificação e Empreendedorismo (STQE) destaca que os empresários podem ser beneficiados por meio do programa Crediamigo. “Nossa equipe está à disposição para chegar junto dos empreendedores e ajudá-los a atravessar esse momento difícil. O crédito disponibilizado pelo BNB chega a R$ 21 mil”, afirma o secretário de Trabalho, Qualificação e Empreendedorismo, Antônio Júnior, conforme informações da assessoria de imprensa da PCR.

##RECOMENDA##

Para saber os detalhes dos créditos e renegociações disponíveis, os empreendedores podem entrar em contato com a ‘Sala do Empreendedor do Recife, pelo e-mail saladoempreendedor@recife.pe.gov.br e por meio de mensagens de WhatsApp para os números (81) 99171-1181, 99488-6150, 99427-0810 e 99264-2040. Veja, a seguir, as opções oferecidas pelo BNB:

- Concessão de crédito de R$ 100 a R$ 21 mil;

- Concessão de crédito a pessoas negativadas, após análise das restrições;

- Concessão de crédito solidário, a grupos de 3 a 10 pessoas ou crédito individual (neste caso o CNPJ precisa estar ativo);

- Beneficiários com empréstimo com data de vencimento de 19/03/2020 até 18/04/2020 poderão pagar esta parcela 30 dias após o pagamento do último boleto do seu contrato. Caso não deseje prorrogar, é só pagar normalmente;

- Os prazos para pagamento das novas contratações de crédito foram aumentados e passaram a ser de até 7 (sete) meses;

- Carência de 60 (sessenta) dias para pagamento da primeira parcela dos novos contratos;

- Possibilidade de concessão de novo crédito, para os beneficiários de contratos com final até junho de 2020;

- Microempreendedor correntista terá isenções de tarifas para manutenção da conta corrente.

A maioria dos segmentos empresariais está de portas fechadas como medida preventiva para combater a pandemia do coronavírus. Outros negócios, considerados essenciais para o poder público, continuam seus atendimentos, como os setores de alimentos e remédios.

De acordo com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), a área do varejo possui mais de 2,5 milhões de pequenos negócios. Para orientar os empreendedores que continuam com seus pontos comerciais funcionando em meio à crise, a instituição selecionou uma série de dicas cujo mote é prezar pela saúde dos trabalhadores e amenizar os impactos na economia.

##RECOMENDA##

“É um momento de alerta geral em todo o mundo, especialmente para os negócios que estão em funcionamento. Os empreendedores que tiverem dúvidas não podem hesitar em pedir ajuda, o Sebrae está totalmente mobilizado para atender às demandas”, destaca o gerente da Unidade de Competitividade do Sebrae, César Rissete, conforme informações da assessoria de imprensa da instituição.

Confira, a seguir, as dicas elencadas pelo Sebrae para os estabelecimentos que seguem com suas atividades:

1º - Proteja sua equipe: nesse momento de grande propagação do Coronavírus, é importante que todos os funcionários disponham de matérias de proteção, como álcool em gel, máscaras e luvas. Além disso, faça reuniões reforçando a necessidade de que sejam mantidos cuidados redobrados com a higiene pessoal. Seja o mais didático possível. A saúde da sua equipe é fundamental também para a saúde do seu negócio.

2º - Reinvente seu negócio: caso ainda não trabalhe com vendas online e delivery essa é a hora de implementar o serviço. Uma comunicação direta e objetiva nas redes sociais será fundamental para divulgar a novidade. Inspire-se em casos de sucesso.

3º - Inove dentro da crise: reveja o horário de funcionamento do seu estabelecimento comercial. A depender do movimento de clientes, você pode estender o horário de funcionamento e controlar quantas pessoas fazem as compras para evitar aglomerações. As filas também devem respeitar a distância mínima de 2 metros entre as pessoas. Outro ponto importante: os clientes precisam perceber que os cuidados necessários estão sendo tomados no seu negócio. A confiança é fundamental para a fidelização.

4º - Reveja seus gastos fixos: é possível que seu faturamento não seja afetado, de acordo com o produto que é vendido, porém o momento pede uma revisão nos gastos fixos. Corte o que for dispensável nesse momento.

5º - Renegocie: muitas instituições financeiras já estão abertas a renegociação de prazos, taxas e juros. Procure um gerente especializado e analise as propostas. Veja a possibilidade de negociar prazos de aluguel e demais gastos.

6º - Procure ajuda especializada: o Sebrae, governo e demais instituições de apoio ao microempreendedor estão mobilizados para atender os casos específicos. Procure ajuda, informação e soluções com fontes oficiais. Há uma página com notícias, vídeos e casos inspiradores aqui. No Portal do Sebrae, por exemplo, todos os cursos online são gratuitos.

LeiaJá também

--> Sebrae pede que a população compre do pequeno negócio

As negociações foram suspensas na Bolsa de Valores de Nova York logo após sua abertura, depois que o índice S&P 500 caiu 7%, pânico motivado pela pandemia de coronavírus.

O colapso do S&P 500 provocou automaticamente uma paralisação de 15 minutos para permitir que mercados e consumidores se acalmem. É a segunda vez esta semana, depois de segunda-feira, que esse mecanismo é usado.

Caso o índice que representa as 500 maiores empresas de Wall Street registre queda de 13%, uma segunda parada de mesma duração será acionada.

No momento da suspensão, o Dow Jones desabava 7,20%, o Nasdaq 7,03% e o S&P 500 5,80%.

A crise do coronavírus se acelerou nas últimas horas com a suspensão da temporada da NBA, o anúncio de que o torneio universitário de basquete americano será realizado sem público e o fechamento de todas os estabelecimentos comerciais na Itália, exceto supermercados e farmácias.

Mas a medida que mais provocou reações foi a decisão de Donald Trump na noite de quarta-feira de proibir por 30 dias viajantes da Europa de entrar em solo americano.

O presidente também anunciou medidas para apoiar a economia americana a lidar com o coronavírus, mas elas não convenceram os mercados.

De acordo com Patrick O'Hare, da Briefing, muitos investidores acreditam que os anúncios de Trump "ficaram aquém das expectativas para apoiar a economia e aumentar a confiança dos consumidores".

Além disso, a companhia de cruzeiros americana Princess Cruises (grupo Carnival Corporation) anunciou nesta quinta-feira a suspensão de seus cruzeiros em todo o mundo por 60 dias em reação à pandemia.

dho/jul/oaa;/mr

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando