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A rede de supermercados Extrabom, com unidades em bairros da Zona Norte e Sul do Recife e Região Metropolitana (RMR), mudou de nome e agora passa a ser Recibom. Conforme a empresa, o novo conceito da marca atende a um conjunto de modernizações implementadas nas nove lojas.

“Somos uma empresa familiar e por isso fazemos questão de destacar que a essência continua a mesma. Temos buscado evoluir no produto que oferecemos e por meio da utilização do Recife no nosso nome, estar mais próximos dos nossos clientes”, explica Rodolfo Borba, diretor de operações.

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Entre as inovações mais recentes do supermercado, está a seção de produtos especiais. Boa parte das folhagens da seção hortifruti, segundo a rede, são cultivadas por meio de plantação hidropônica em fazenda própria. 

A empresa emprega aproximadamente mil funcionários, desde profissionais de padaria, de açougue, de hortifruti, até os gerentes, os subgerentes, os embaladores, os operadores de caixa e os repositores. "O novo Recibom vem se adequando ao cenário da pandemia através de uma plataforma própria de e-commerce, com segurança, sem valor mínimo, e com entrega própria".

Na RMR, as unidades do supermercado estão localizadas nos bairros de Boa Viagem, Encruzilhada, Graças, Parnamirim, Pina, Setúbal e Torre. Ademais, se estendem para os municípios vizinhos: Olinda, com uma loja no bairro de Bultrins e Jaboatão dos Guararapes, com uma loja em Piedade.

Com informações da assessoria

O otimismo do empresariado pernambucano se mantém em bons níveis. É o que aponta o Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI), produzido pela Federação das Indústrias do Estado de Pernambuco (FIEPE).

O crescimento na comparação de junho para julho de 2021 foi de quatro pontos, atingindo a marca de 61,7. O entendimento que se faz sobre os dados é que, mesmo com a instabilidade do cenário devido à pandemia do novo coronavírus, a perspectiva é de melhora econômica nos próximos meses.

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Cézar Andrade, economista da FIEPE, avalia os resultados alcançados como positivos, visto que desde o início da crise sanitária, em março de 2020, os números não eram tão positivos assim. “É tanto que o resultado deste mês se aproximou do patamar de antes da pandemia”, sinalizou Andrade.

Em fevereiro de 2020, o ICEI estava em 62,30. A evolução é perceptível no comparativo com outros meses. Enquanto que em julho de 2020 o índice no Estado estava em 52,7 pontos, junho de 2021 já havia passado desse patamar, com 57,7 pontos. De acordo com a pesquisa divulgada, quanto mais acima de 50 pontos, maior e mais disseminado é o índice de confiança. Isso tem como efeito o maior número de investimentos, além do aumento da necessidade de mão de obra contratada.

Segundo os resultados apontados pelo levantamento, o aumento do índice do ICEI se dá pela boa expectativa que os empresários têm para os próximos meses. O dado que aponta esse indicador apresentou um aumento de 4,1 pontos, alcançando 64,7. Ainda em comparação com os dados de 2020, os números estão 10,9 pontos acima, levando em consideração que em julho do ano passado os negócios estavam tentando uma recuperação após o freio compulsório desde março. No geral, apesar do decréscimo, a confiança em relação às condições correntes está acima da média histórica que é de 48,05 pontos.

Com informações da assessoria

Diante de uma situação de perigo, que, de alguma maneira, nos ameaça, é normal sentirmos medo. E não há problema nisso. Quando trazemos essa análise para o mundo do empreendedorismo, é preciso ponderar, também, que o medo não pode gerar paralisia ou estagnação. Há que se saber lidar e conviver com ele, dominando-o, a fim de que ele se torne muito mais um motivador do que inibidor.

O medo é uma resposta instintiva do organismo. Alerta-nos de que estamos diante de algum perigo. Ao deparar-se com algo que inspira medo, é importante dar ouvido a esse sentimento, porque ele sempre tem uma mensagem importante. O principal a fazer é redobrar o cuidado, prestar atenção, estudar a situação de forma diligente, avaliando os cenários possíveis para traçar a melhor estratégia de resolução do problema. Não se pode, por outro lado, deixar-se paralisar, entregando-se à insegurança.

Quem está bem preparado para enfrentar os problemas da vida dificilmente é vencido pelo medo. É que o medo se instala quando enfrentamos algo que vemos como maior que nós mesmos. E, quando estamos preparados, nada é maior. Daí a importância de todo empreendedor manter-se em constante atualização e aperfeiçoamento. Sempre defendi o estudo e o conhecimento como grandes armas na vida do empreendedor, e eles são de primacial importância, também, em situações de medo. Porque muito do medo vem de não sabermos como agir, e o conhecimento dissipa essa névoa.

Para vencer o medo, é preciso desenvolver a autoconfiança. Esta, por sua vez, advém do autoconhecimento. E a melhor forma para adquiri-lo é ter plena ciência de suas habilidades, capacidades e, também, limitações – essas, para que sejam trabalhadas e superadas; aquelas, para que sejam ainda mais estimuladas. Fazer uma análise criteriosa e honesta de si mesmo ajuda bastante. Colocar no papel, como numa lista, seus pontos fortes e fracos ajuda a enxergar, de forma mais visual, um panorama de sua situação atual. Daí, é hora de partir para a ação e melhorar para ser melhorado. Esse aperfeiçoamento traz a confiança necessária a encarar os desafios que a vida impõe.

Ninguém deve se envergonhar por sentir medo. Ele faz parte da natureza humana. Prejudicial, no entanto, é deixar que o medo impeça a evolução pessoal ou profissional. Não se pode ceder a esse sentimento de impotência, nem permitir que ele seja motivo de desistência de sonhos. Uma frase que sempre uso e defendo: se for para desistir de algo, desista de ser fraco, desista de desistir.

A pesquisa ‘Sobrevivência de Empresas (2020)’, promovida pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), revelou que os microempreendedores individuais (MEI) são os que apresentam maior taxa de mortalidade em até cinco anos. O estudo é feito com base em dados da Receita Federal e com apuração em campo.

Segundo o levantamento, a taxa de mortalidade dos MEI é de 29%. No que diz respeito às microempresas, a taxa de falência, após cinco anos, é de 21,6%, enquanto os negócios de pequeno porte apresentam 17%.

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“Entre os microempreendedores individuais há uma maior proporção de pessoas que estavam desempregadas antes de abrir o negócio e que, por isso, se capacitam menos e possuem um menor conhecimento e experiência anterior no ramo que escolheram, o que afeta diretamente a sobrevivência do negócio”, comentou o presidente do Sebrae, Carlos Melles, ao analisar os dados do estudo, conforme informações da Agência Sebrae de Notícias.

A pesquisa chegou à conclusão de que a maior taxa de falência dos MEI está ligada à “extrema facilidade de abrir e de fechar esse tipo de empreendimento, quando comparado às Microempresas (ME) e às Empresas de Pequeno Porte (EPP)”. De acordo com a análise, “as facilidades de abrir e fechar o MEI faz com que este sistema se assemelhe ao padrão norte-americano de abrir e fechar empresa. Logo, com a maior facilidade de registro e baixa, passa a ser natural entrar e sair de uma atividade, sem que isso gere implicações burocráticas excessivas”.

A principal causa para fechamento dos negócios apontada por parcela expressiva dos empresários é a pandemia da Covid-19. “Independentemente do porte, mais de 40% dos entrevistados citaram explicitamente como causa do encerramento da empresa a pandemia do coronavírus. Para 22%, a falta de capital de giro foi primordial para o fechamento do negócio”, destacou Melles.

Ainda segundo o estudo, o comércio carrega a maior taxa de mortalidade. Nesse segmento, 30,2% dos empreendimentos fecham as portas em cinco anos. Em seguida, aparecem indústria da transformação, com 27,3%, e serviços, com 26,6%. “As menores taxas de mortalidade estão na Indústria Extrativa (14,3%) e na Agropecuária (18%). Minas Gerais é o estado com a maior taxa de mortalidade com um percentual de 30%. Distrito Federal, Rondônia, Rio Grande do Sul e Santa Catarina apresentaram uma taxa de mortalidade de 29%. Amazonas e Piauí foram os que apresentaram as menores taxas de mortalidade (22%), seguidos por Amapá, Maranhão e Rio de Janeiro (23%)”, acrescentou o Sebrae.

Com informações da Agência Sebrae de Notícias

A utilização do atendimento digital cresce cada vez mais por meio plataformas virtuais pela facilidade de compra e venda sem sair de casa. Segundo a pesquisa da empresa Huggyentre os quatro Estados da região Norte, o Pará está na ponta do ranking dos negócios pela internet, com 47% de consumidores conectados.

A eficiência e a facilidade da tecnologia têm mudado a rotina dos brasileiros,  transformados em consumidores digitais, explica o CEO da Huggy, Diego Freire. De acordo com Freire, o crescimento de paraenses na plataforma mostra que o Estado tem aceitado a metodologia digital e a empresa tem garantido o melhor relacionamento com o consumidor.

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"Mais de 40% dos nossos [consumidores] que estão no Norte estão no Pará. Isso mostra que cada empresa está dando uma melhor atenção para seu cliente", afirma.

A empresa, ativa no mercado desde de 2015, faz a pesquisa de consumo da plataforma todos os anos. Dessa vez, foram analisados os consumidores do Pará (47,4%), Amazonas (26,3%), Amapá (15,8%) e Tocantins (10,5%).

Para Gabriel Castillo, que tem um blog, no qual é conhecido como Biel Castillo, a facilidade que o atendimento digital fornece para pagamentos de contas e compras, de forma segura e rápida, fez ele aderir as plataformas on-line. "É muito mais tranquilo fazer todo esse processo pelo celular. O atendimento digital veio para ajudar a vida de quem usa", conclui.

Por Quezia Dias e Matheus Viggo.

 

Aceleradas pela covid-19, as novas tecnologias desenvolvidas para prevenção e combate ao vírus devem se estabelecer no mercado mesmo quando a doença estiver sob controle, destaca o Estadão. A pandemia, que registra quase 170 milhões de pessoas contaminadas no mundo, criou um novo nicho de atuação para as empresas, o de produtos antivirais e antibacterianos que, na visão de empreendedores, serão mandatórios daqui para frente.

O início da vacinação e estudos indicando que a contaminação pelo contato com superfícies e objetos é rara não reduziram o apetite de empresas brasileiras no desenvolvimento de produtos inovadores. A lista de itens que ajudam a neutralizar o coronavírus segue crescendo e as novidades surgidas na primeira onda da pandemia, em 2020, continuam com vendas em alta.

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Depois dos tecidos antivirais transformados principalmente em máscaras e camisetas, a leva de novos produtos vai de películas e adesivos para aplicação em veículos de transporte público, acrílicos para divisórias, colchões, embalagens, filtros para ar condicionado e até madeira para móveis, todos com laudos de eficácia emitidos por universidades e órgãos competentes.

A base da maioria dos produtos é o íon de prata, que é aplicado na matéria-prima dos itens e consegue oxidar a camada externa do vírus, criando uma barreira de proteção antiviral, antibacteriana e antifúngica que elimina em quase 100% o SARS-CoV-2, além de outros vírus, bactérias e fungos.

Só a Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii) informa que, desde o início da pandemia, liberou recursos financeiros para 62 projetos de itens que contribuem com o combate à covid-19, seja na proteção ou no tratamento de contaminados. Um deles, previsto para ser lançado no segundo semestre, é uma plataforma que identifica pessoas com febre em meio a multidões, desenvolvida pela Ponfac, de Porto Alegre (RS).

Película no metrô

Ricardo Bastos, diretor da ChromaLíquido - fabricante desde o ano passado de máscaras, camisetas e capas de bancos de veículos com tecidos antivirais -, criou neste ano a BioForcis. Empresas parceiras do grupo produzem com exclusividade películas plásticas, adesivos e saneantes para limpeza a seco, todos com antivirais à base de nanoprata e nanocobre.

Desde abril, os produtos estão em uma composição do metrô de São Paulo para testes de durabilidade. A intenção, informa Bastos, é buscar, por meio da Secretaria de Transportes, patrocínio em troca de marketing para que sejam usados nos mais de mil vagões do metrô paulistano.

"A ideia é expandir o uso dos antivirais também para trens da CPTM e ônibus", diz Bastos. Os produtos podem ter outro tipo de aplicação, como películas em mesas e saneantes na limpeza de residências e automóveis. A BioForcis também desenvolve o uso do aditivo antiviral em plásticos para copos, talheres, capas de celular e peças automotivas como bancos e volantes.

Bola da vez

O diretor comercial da Conexão Malhas, Marco Antonio Marcondes, afirma que produtos visando à proteção do consumidor "são a bola da vez no mundo" pois, segundo ele, "combater organismos estranhos vai ser a guerra mundial daqui para frente".

A empresa de Jundiaí (SP) produz tecidos para colchões e lançou a versão antibacteriana feita com fios crus que importa da China, envia para a filial brasileira da alemã Rudolf Group para receber nanocápsulas de íon de lítio e recebe de volta para tecer. O tecido depois é revendido para fabricantes de colchões como a Ortobom.

Caixa 'imune'

De olho na explosão de compras pela internet durante a pandemia, a Irani Papel e Embalagem lança neste mês embalagens de papelão que inativam o vírus da covid, além de bactérias e fungos. O produto foi desenvolvido com a Nanox Tecnologia.

"O papelão e as embalagens estão cada vez mais presentes na vida das pessoas e em suas casas, seja quando pedimos refeição via delivery, quando compramos algo pela internet ou vamos ao mercado", afirma Sérgio Ribas, diretor-presidente da Irani, com sede no Rio Grande do Sul. "Nós oferecemos embalagens totalmente seguras."

A presidente da Filtros MIL, Andréia Dalto Montanha, afirma que o recém-lançado filtro para o ar condicionado de automóveis, que barra o acesso de vírus dentro do carro, afirma que o produto é disruptivo

"Se agora é possível ter um filtro antiviral no carro, porque mesmo depois da pandemia voltaríamos para um filtro que não tenha essa tecnologia?", questiona Andréia.

Startups

Boa parte das tecnologias de proteção contra a covid-19 está sendo desenvolvida em parceria com startups de tecnologia. A Guararapes, fabricante de chapas de MDF, se uniu à empresa Nanox Tecnologia e conseguiu agregar proteções antiviral, antimicrobiana e antifúngica de íons de prata à madeira usada principalmente na fabricação de móveis.

O produto está sendo vendido para a indústria moveleira e marcenarias desde meados do ano passado e atualmente responde por 65% da produção do MDF revestido da empresa.

O gerente de marketing da Guararapes, Humberto Oliveira, diz que a empresa opera no limite da capacidade na fábrica de Caçador (SC) e vai investir R$ 750 milhões para quase dobrar a produção. "Até setembro de 2022 vamos ampliar nossa capacidade produtiva de 600 mil metros cúbicos ao ano para 1,14 milhão de metros cúbicos", diz.

A Borkar desenvolveu uma película autoadesiva para ser aplicada em variados itens, como mesas, móveis escolares e elevadores para evitar a contaminação cruzada, quando a pessoa toca uma superfície contaminada e depois tocar a boca, nariz ou olhos. Chamada de ProtectVir, foi lançada em janeiro e, além do mercado interno, está sendo negociada com clientes dos EUA, Equador e Portugal.

Segundo Ramatis Radir, gestor do projeto que recebeu R$ 1,5 milhão em investimento, mesmo que toda a população seja vacinada contra a covid-19 ele acredita que a demanda pelo produto será mantida. "Se não levar adiante pela covid, vamos levar por outras bactérias e fungos em geral", diz ele.

Maior fabricante de tapetes automotivos do País e fornecedora de várias indústrias automotivas, a empresa de Itapecerica da Serra (SP) também desenvolveu o produto na versão antiviral e negocia a venda com as montadoras.

Lançado no fim de 2020, o acrílico com aditivo antiviral Nano Power, da Bold, tem características próximas ao normal e a mesma capacidade de moldagem. O Hospital de Jaraguá do Sul (SC), cidade sede da empresa, tem sala toda revestida com o acrílico, informa Ralf Sebold, presidente do grupo.

Ele foi desenvolvido em parceria com a startup TNS Nanotecnologia e, segundo o executivo, a Bold discute seu uso com os ministérios da Saúde (para hospitais, por exemplo), da Educação (móveis escolares), indústrias e comércio.

"Houve grande mudança no mundo quando ocorreu o ataque de 11 de Setembro nos EUA, com a criação de protocolos de segurança que permanecem até hoje; com a pandemia, que matou muito mais pessoas, esse tipo de proteção também será mantida", diz Sebold. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Na tarde desta quarta-feira (2), o governador de Pernambuco Paulo Câmara firmou parceria com a empresa Amazon para fornecer capacitação a pequenos e médios empreendimentos e promover suporte técnico para utilizar a plataforma digital Amazon Marketplace. Os pequenos negócios que serão beneficiados pela cooperação serão selecionados pela gestão estadual, e ficará a cargo da empresa de tecnologia realizar treinamentos para auxiliar no processo de digitalização dos negócios em sua plataforma, incluindo canais de vendas, marketing, logística e gestão.

O objetivo principal da parceria é levar os negócios locais para a plataforma digital da Amazon, fornecendo treinamento sobre divulgação de produtos, entre outros tópicos. No total, serão dois módulos de formação voltados para vendas on-line. Todas as aulas serão remotas, com atividades expositivas e práticas, sempre gravadas, permitindo que os participantes vejam as aulas em horários diversos.

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Também haverá espaço para tirar dúvidas por meio dos canais de comunicação da empresa. O governador avalia a parceria como positiva para o desenvolvimento dos negócios em Pernambuco. “Essas oportunidades são muito importantes para gerar renda, empregos e condições de negócios. Todos os municípios pernambucanos, todos aqueles que empreendem, vão ter uma oportunidade importante nessa capacitação de, no futuro, serem parceiros dessa grande empresa que é a Amazon aqui em Pernambuco”, afirmou Paulo Câmara.

Para Geraldo Julio, secretário da Agência de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco (AD Diper), é fundamental que as empresas se vinculem à tecnologia. “Uma base importante da geração de emprego e renda nas cidades pernambucanas está diretamente conectada às micro e pequenas empresas. Boa parte, inclusive, tem uma estrutura organizada e qualidade do produto, mas tem dificuldade com o digital. São ações desse tipo, de conectar o pequeno empresário ao mercado, que fazem toda a diferença para turbinar os negócios, principalmente quando se fala de marketplace com a força das vendas online da Amazon”, destacou.

No primeiro módulo, os alunos aprenderão, de forma prática, como vender na Amazon, com uma série de atividades personalizadas voltadas para audiências e setores. O treinamento prático explicará tópicos iniciais, como abrir uma conta na plataforma, informações sobre frete e logística e o cadastro dos produtos. Já no segundo módulo de treinamentos será abordado como acelerar as vendas no Marketplace.

As atividades práticas dessa etapa serão sobre os seguintes tópicos: opções de logística; como ganhar visibilidade (anúncios e publicidade); como conquistar o consumidor; além de ensinar como criar relatórios e organizar as finanças. Roberto Abreu e Lima, diretor-presidente da AD Diper, observa que muitas pessoas ainda têm dificuldades em utilizar plataformas digitais.

Com informações da assessoria 

Um levantamento do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) mostrou, nesta quarta-feira (2), as dez atividades econômicas que mais abriram negócios em 2021. De acordo com a pesquisa, já foram criadas mais de 1 milhão de empresas; no ano passado, foram registrados mais de 4 milhões de novos empreendimentos.

A liderança da relação ficou com o setor do comércio varejista de vestuário e acessórios, que reúne, até o momento, 56 mil novos negócios. Confira, a seguir, a lista completa:

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1 - Comércio varejista de vestuário e acessórios – 56 mil

2 - Promoção de Vendas – 46 mil

3 - Cabeleireiro, manicure e pedicure – 36,5 mil

4 - Fornecimento de alimentos preparados para consumo domiciliar – 32,5 mil

5 - Obras de alvenaria – 32 mil

6 - Serviços de documentação e apoio administrativo – 29,5 mil

7 - Restaurantes – 28 mil

8 - Lanchonetes, casas de chá, sucos e similares – 24 mil

9 - Transporte de cargas – 22 mil

10 - Comércio Varejista de bebidas – 21 mil

Segundo o Sebrae, São Paulo é o Estado que mais abriu empreendimentos. Foram criados, ao todo, 299 mil empresas. Pernambuco, por sua vez, ocupa a nona colocação com quase 33 mil aberturas. Leia a pesquisa completa.

A pandemia da Covid-19 tem afetado empresas e trabalhadores em todo o Brasil. A solução encontrada por quem tenta fugir da crise econômica é se reinventar e, até mesmo, apostar em um novo empreendimento. É o caso, por exemplo, do músico José Carlos Pereira, de 32 anos, que viu as contas chegarem, o faturamento cair e as festas, que eram sua fonte de renda no fim do mês, serem canceladas por conta das medidas restritivas contra o vírus.

Para driblar a crise, a saída foi colocar em prática sua ideia de abrir um pequeno negócio. “Quando veio a pandemia, fui impulsionado diretamente para abrir o Piva’s Grill”, diz. A hamburgueria, que funciona como delivery, surgiu em julho do ano passado depois de uma “brincadeira” que deu certo. “Já tinha escolhido os pratos que iria servir, e também os hambúrgueres de parrilla, a carne, o molho, tudo, só faltava o pão. Fiz uma brincadeira com meus amigos. Organizei uma hamburgada e cobrei R$ 10 por hambúrguer com a intenção de vender 20 unidades, acabei vendendo 80. Foi uma loucura, mas deu certo”, conta José Carlos.

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O Piva’s Grill, localizado na Iputinga, Zona Oeste do Recife, está dando bons lucros. De acordo com José Carlos, o novo negócio está crescendo e pode ser melhorado em breve. “A princípio, meus planos é aperfeiçoar o delivery, pois virou uma realidade em Recife. Para se ter um bom serviço de entrega, eu preciso de equipamentos de qualidade, bons funcionários treinados e otimizar tempo. O tempo é a chave do delivery”, afirma.

Depois de melhorar o serviço, o dono da hamburgueria pretende ser criativo e abrir um canal no YouTube para apresentar os pratos que são feitos. Cada prato será provado por um amigo da música convidado. Em seguida, ele pretende abrir a primeira unidade para receber pessoas pós-pandemia. “Vai ser o Piva’s Grill (laje)”, promete.

O Piva’s Grill, criado do desejo e da necessidade do músico de se manter ativo em meio à crise, acompanha as 98,1 mil micro e pequenas empresas que foram abertas em todo o País no primeiro bimestre de 2021. O número, levantado pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), com base em dados da Receita Federal, ainda foi 1,7% abaixo do registrado no mesmo período de 2020.

Na visão de Luiz Nogueira, analista do Sebrae, essa quantidade de negócios abertos está relacionada à necessidade das pessoas de buscarem se reinventar para ter uma renda no fim de mês. “Com a retração da economia e do emprego formal, muitas pessoas passaram a empreender por conta própria, e para poderem atuar no mercado sem restrições, optaram por fazer a formalização do negócio”, explica.

Neste cenário competitivo, inúmeras empresas vêm buscando se reinventar para alcançar o consumidor e manter ativo o negócio. Como exemplo está a loja pernambucana Let it Beat, situada no bairro do Pina, Zona Sul do Recife, que tem apostado no uso da tecnologia e redes sociais para manter ativa a empresa. Hoje, boa parte do faturamento vem das vendas feitas pelo WhatsApp ou pelo e-commerce.

Let it Beat, situada no bairro do Pina, Zona Sul do Recife. Foto: Divulgação

A loja de roupas, impactada pela crise, investiu nas redes sociais como ferramenta para se manter próxima aos clientes e captar novos compradores. O empreendimento, além de divulgar novos lançamentos, posta em seu feed no Instagram, que conta com mais de 14 mil seguidores, fotos dos seus clientes reais usando peças de roupas, muitas delas originais e exclusivas.

Cristina Aline, uma das proprietárias da empresa, diz que essa ação ajuda a estreitar laços com possíveis consumidores. “Quando o cliente se vê em uma postagem nossa ele fica feliz, porque se sente valorizado. Além disso, os outros seguidores se sentem representados por essas postagens que buscam trazer pessoas comuns”, afirma, conforme sua assessoria de comunicação.

A Let it Beat também aposta em influenciadoras digitais para alcançar pessoas que tenham um perfil parecido com os dos clientes da loja. De acordo com o analista do Sebrae, muitos empreendedores que estão no processo de colocar em prática uma ideia de negócio, estão buscando identificar oportunidades, principalmente no meio digital. Ela ainda aponta que a crise pode ajudar o empreendedor e as micro e pequenas empresas.“A identificação de uma oportunidade no mercado e a projeção da mesma enquanto negócio será o indicador fundamental para este start”, afirma.

Qual é o melhor momento para abrir um negócio?

Abrir um empreendimento exige muito trabalho. Para alguns brasileiros, pode até ser um risco neste momento. No entanto, o economista do Conselho Regional de Economia de Pernambuco (Corecon), André Morais, aponta que mesmo com a crise econômica causada pela pandemia, o número de empresas abertas no Brasil superam as fechadas.

“As crises podem gerar riscos, mas também geram oportunidades”, diz. Entre iniciar um negócio por oportunidade ou necessidade, o que irá garantir o sucesso e o bom funcionamento é o comprometimento do empreendedor. “Por oportunidade ou por necessidade, o ideal é que o empreendedor tenha um plano de negócios bem definido para minimizar as chances de fracasso. Abrir um negócio exige objetivos claros, capital de abertura, análise de mercado e concorrência, e analisar a viabilidade de tudo que a empresa irá oferecer. Esses são pontos cruciais para que a sua ideia se transforme em um negócio de sucesso”, elenca.

Em um mercado competitivo, o empreendedor tende a enfrentar muitos desafios, o mais importante, segundo o economista, é “estar preparado para tudo”. Pensando nisso, André Morais, em entrevista ao LeiaJá, lista as cinco "dicas de ouro" para quem deseja começar um empreendimento com o pé direito neste período pandêmico. Confira:

1 - Abra um negócio por afinidade: “Primeiramente, você precisa ter amor pelo que faz. Já imaginou dedicar a sua vida a algo que você não gosta de fazer? Não faz sentido”.

2 - Tenha um plano de negócios bem definido: “Ele vai te ajudar a trilhar o que for previamente definido. Mas não precisa ser rígido, o empreendedor pode precisar ajustar ao longo do caminho”.

3 - Controle os gastos do negócio: “Mantenha um controle rígido do seu fluxo de caixa: controle suas receitas e despesas. Em tempos instáveis economicamente, tente, na medida do possível, ser mais conservador com os gastos, mantendo o negócio mais enxuto”.

4 - Tenha uma reserva para emergências: “Tenha sempre uma reserva de emergência: a pandemia nos ensinou que, mais do que nunca, imprevistos acontecem e é preciso estar preparados para eles”.

5 - Seja um empreendedor atualizado sobre o mercado: “Mantenha-se sempre atualizado. Fique de olho na concorrência e nas mudanças do mercado”.

Um levantamento do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) aponta que, de cada 100 microempreendedores individuais (MEI), 82 afirmam ter sofrido queda de faturamento. O estudo, promovido em parceria com a Fundação Getúlio Vargas (FGV), analisa os impactos da pandemia da Covid-19 nos empresários brasileiros.

O Brasil possui mais de 11 milhões de microempreendedores individuais em atividade. No ano passado, em razão do desemprego acentuado pela crise do novo coronavírus, 2,6 milhões de novos MEI foram criados. “Muitas pessoas desempregadas viram no MEI uma oportunidade para obter renda, e por isso, é tão importante que o Sebrae ajude na capacitação desse público e trabalhe também na elaboração de políticas públicas que facilitem o crédito e amparem esse público”, comentou o presidente do Sebrae, Carlos Melles, conforme informações da Agência Sebrae de Notícias.

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Ainda de acordo com a pesquisa, na tentativa de amenizar os efeitos da crise, 60% dos empreendedores procuraram bancos em busca de empréstimos, mas, apenas 28% tiveram sucesso. As negativas, segundo o presidente do Sebrae, são históricas entre pequenos empreendedores. Quanto menor o porte do empreendimento, maior é a chance de o empréstimo ser negado por parte das instituições financeiras.

Aumento no processo de digitalização também foi registrado na pesquisa do Sebrae. Segundo o órgão, em 2009, 44% dos donos de negócios usavam a internet para vender seus produtos; em 2021, esse percentual subiu para quase 70%.

Com informações da Agência Sebrae de Notícias

O Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) realizará a Semana do Microempreendedor Individual (MEI) de 10 a 14 de maio de 2021, tendo como tema ‘Venda Mais no Digital’. Feita no formato virtual e gratuito, a programação conta com cursos, palestras, oficinas, workshops e demais conteúdos buscando levar os empreendedores ao mundo digital.

As inscrições podem ser feitas na Loja Sebrae, onde também pode ser acessado o cronograma. O Sebrae conta com 16 embaixadores no Estado, qualificados para apresentar os modelos de negócio digital para quem quiser se tornar empreendedor.

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De acordo com a pesquisa Sebrae – Datahub, foram abertos 84.850 novos MEIs em Pernambuco, desde março de 2020 até o mesmo período de 2021. Só em março do ano passado foi registrada a abertura de 60.017 novos MEIs. O levantamento foi feito com base em dados da Receita Federal.

No total, o Estado contabiliza mais de 378 mil MEIs. Para Gleyce Ramos, analista do Sebrae-PE, a implementação do digital é primordial para o desenvolvimento do MEIs atualmente. “A inserção do MEI, cada vez mais, no mundo dos negócios digitais é fundamental para que ele consiga resultados melhores. Mesmo com a pandemia, a busca pela formalização como registro do MEI continua em crescimento. Atualmente, o Brasil tem mais de 11 milhões de MEI. Então, a gente quer ajudar esse empreendedor a traçar novas metas para o seu negócio”, destaca, conforme a assessoria da instituição.

Além da programação geral do evento, as seis unidades do Sebrae em Pernambuco farão atividades específicas para cada região: Petrolina, Serra Talhada, Araripina, Garanhuns, Caruaru e Recife. A edição deste ano contará também com a participação de empreendedores internacionais, compartilhando suas experiências de negócios no exterior. Marcela Freitas e FLávio Assis, empreendedores no Canadá; Carlos Pereira e Bruno Loepert, ambos nos EUA; e Iramaia Kotschedoff, empreendedora na Alemanha, são alguns dos convidados no evento.

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A internet é o mundo. Ponto. Por isso, muitos profissionais decidiram trabalhar nas redes sociais e ganhar a vida por meio delas, investindo nesse mercado que está cada vez mais em evidência. Com o objetivo de auxiliar essas pessoas, surgiram as hubs, empresas que buscam oferecer serviços a partir de estratégias e técnicas de marketing digital.

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O jornalista Thiago Maia define hub como uma empresa que oferece um serviço completo de alto nível de qualidade, ou seja, oferece múltiplos serviços em um único produto. “Exemplo, hoje eu trabalho num hub de influência. E o que eu ofereço pro meu cliente? Se ele quer ser influencer, temos que traçar metas, estratégias, conteúdos pra dar resultados e transformar aquela pessoa em uma influencer”, explica.

A partir disso, a hub trabalha na construção da vida do cliente na internet. “Como? Planejamento, estratégia, produção de conteúdo, a busca da autoridade virtual. Utilizando as técnicas de marketing digital e de influência, sabendo a linguagem de cada plataforma para conseguir ter o êxito desejado”, diz Thiago.

Thiago Maia explica como funciona. Ney Messias, um dos sócios e produtos da hub Tucupix, decidiu que gostaria de falar nas redes sociais dele sobre um tema, mas notou que havia pouco engajamento e as publicações não eram programadas. “Ele é gerontólogo pelo Instituto Albert Einstein, tem propriedade para falar de envelhecimento. O Ney vai fazer 60 anos, então vamos criar um programa, criar algo que fale desse início de envelhecimento, porque o Ney simplesmente mudou a vida dele, o estilo de se alimentar, vive um momento mais saudável”, conta.

A partir disso, segundo o jornalista, o perfil do influencer começa a ser construído. A linha editorial trata de preconceitos e do que as pessoas não estão acostumadas a ver. “E aí ele se tornará uma referência sobre aquele assunto. A gente está traduzindo, de certa forma dando um didatismo melhor sobre um tema que às vezes é um tabu, uma polêmica, como o envelhecimento saudável”, acrescenta. O perfil seuneyzinho no Instagram já tem 15 mil seguidores.

Thiago Maia destaca ainda que o sucesso se deve ao fato de que não existem muitos homens assumindo e falando sobre envelhecimento. “E ele vem desconstruindo tudo. Tudo tem uma linguagem, o que funciona em uma plataforma não funciona na outra. Então, às vezes, a gente consegue convergir o produto, fazer uma transmídia legal e com que um conteúdo gravado se torne várias funções, em várias plataformas, com que sejam criados em vários formatos, mas entregando um mesmo conteúdo, o que funciona”, assinala.

Construção profissional

Ivana Oliveira, jornalista, doutora em Ciências do Desenvolvimento Socioambiental e professora titular do PPGCLC (Programa de Pós-Graduação de Cultura, Linguagens e Comunicação) da UNAMA - Universidade da Amazônia, diz que, atualmente, todo mundo está presente nas redes sociais e quem não está corre o risco de perder espaço. “Ou você fala por você, assume esse lugar, coloca sua imagem e trabalha sua imagem, ou alguém vai fazer isso por você. Esse é o problema”, alerta a professora.

Ivana acredita que o sucesso nas plataformas digitais está relacionado à transparência e fala sobre a necessidade de construção profissional de uma imagem sólida, procurando pessoas que conheçam as ferramentas que podem ser trabalhadas nas redes. A professora afirma, ainda, que não é possível alguém ter uma voz nas redes sociais, mas possuir um comportamento diferente. “Não adianta você fazer campanha para saúde do Brasil e fazer aglomeração no final de semana”, exemplifica.

A professora conta que esse segmento muda no cenário da pandemia porque as pessoas estão mais voltadas para esse meio. “Hoje, as redes sociais, de uma maneira geral, são uma forma de encontro. Nós saímos das praças, das lojas, das ruas, e fomos para as redes sociais. Todo mundo está nas redes sociais. Até quem não está, estão falando dele ou estão falando por você”, observa.

Para Ivana, a formação acadêmica dá muitas ferramentas para quem pretende trabalhar nas redes – principalmente um olhar mais crítico aliado ao conhecimento de vários teóricos – e que vão auxiliar essa pessoa a ter uma visão sistêmica e ampla.

“Tem muitos amadores trabalhando e você pode dizer: ‘Ah, mas existe um pessoal que está trabalhando como administrador de redes sociais para o pessoal do Big Brother’. Ali todos são profissionais. O que eles estão fazendo é um trabalho gratuito, mas são publicitários, fotógrafos, pessoal de marketing digital. Então, você tem um estudo de redes, um estudo de ferramentas de marketing digital muito interessante. A gente sai do amadorismo e passa para a profissionalização disso”, complementa.

Conexão com o mundo

O professor e jornalista Mário Camarão acredita que, a partir do momento em que as relações que nós temos no espaço presencial convergem para o espaço digital, as redes sociais são positivas, possibilitam a conexão das pessoas umas com as outras e com o mundo. Assim, essas relações passam a existir de maneira eficiente e positiva. Além disso, existem pessoas que procuram as redes sociais com mais freqüência como fonte de informação, acompanhamento de agenda social e manutenção de relacionamentos.

“Essas relações são importantes não só para nos manter informado sobre o que acontece no mundo, principalmente nesse momento de pandemia, de isolamento. Então as redes sociais acabam sendo fundamentais para o conhecimento e para o contato com outro, aquele de quem a gente está separado presencialmente. Saber do dia a dia, saber das práticas sociais, religiosas, políticas, econômicas, educacionais e assim por diante”, explica.

Segundo Mário, o consumo das redes foi potencializado durante a pandemia, assim como a produção também aumentou, principalmente porque as pessoas ficaram mais dentro de casa, consequentemente começaram a ter um uso maior da internet, das redes móveis (celulares) e das redes sociais de comunicadores instantâneos como o WhatsApp.

O jornalista orienta os que escolhem trabalhar com as redes sociais e explica que é imprescindível ter uma profissionalização e o cuidado com o conteúdo produzido no momento em que todo mundo pode produzir e criar conteúdo para esse meio. “Mais do que nunca é exigido de um profissional que ele tenha ética e que ele saiba exatamente o papel daquilo que ele produz enquanto conteúdo”, complementa.

Mário Camarão também comenta que uma informação errada pode levar um grande número de pessoas a cometer erros fatais. “Eu não posso jamais, por exemplo, criar um conteúdo de dieta médica se eu não sou médico. Eu preciso ter uma especialização, uma qualificação para produzir aquele conteúdo”, exemplifica.

O jornalista afirma que as redes possibilitam um compartilhamento das informações mais diversas possíveis, mas ainda assim é necessário um conhecimento não somente técnico-científico, mas o conhecimento de como potencializar essas redes, de como vender e produzir conteúdos mais atrativos para as pessoas.

Mário diz que é importante ter conhecimento de que as redes sociais exigem uma comunicação específica para elas, planejamento de conteúdos e conhecimento do nicho para quem deseja realizar essa comunicação, atraindo público para os conteúdos produzidos. “Tem uma atualização constante desses conteúdos e principalmente saber se aquele conteúdo está agradando ao público. Essa é uma forma de você alcançar sucesso, relevância e autoridade nas redes a partir daquilo que você compartilha e que você entrega para um grande público”, acrescenta.

Plataforma de negócios

Petterson Farias tem 34 anos, é formado em Publicidade e Propaganda pela Universidade Federal do Pará (UFPA) e tem um MBA em Marketing Digital pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). O publicitário conta que está em uma segunda especialização de Influencer Digital pela Universidade Anhembi Morumbi, e que o interesse de trabalhar nas redes sociais surgiu quando estava finalizando o curso de Publicidade na UFPA, na época em que a profissão começou a surgir.

“A gente não chegou a estudar na universidade, ainda não era algo sedimentado e superpulverizado, mas já havia um mercado ali se formando. Então as minhas primeiras experiências calharam de ser digitais. E aí eu vi que eu amava isso e pretendi ficar”, revela.

Petterson afirma que o Instagram é uma plataforma de negócios e que também ganha a vida por meio dela, nem sempre com as postagens em si, mas para além da rede social. “Já tive a oportunidade de trabalhar com grandes marcas que me deixam muito lisonjeado, mas para além do Instagram, eu acabo ganhando dinheiro com redes sociais. O meu trabalho no mercado é compartilhar aquilo que eu sei dos usos, comportamentos e ferramentas digitais com as pessoas por meio de consultoria, cursos, palestras, livros digitais e afins”, explica.

O publicitário afirma que, antes de qualquer coisa, uma das principais características de quem deseja trabalhar nas redes é a curiosidade, porque essa disciplina, por ela ser fluida e dinâmica, não se encerra ou se aprende uma única vez. Além disso, Petterson fala sobre a facilidade, habilidade e o talento de se relacionar com outras pessoas. “Eu acho que se sobressai, independentemente de qual área você seja, aquele que tem essa facilidade de lidar com outro, de lidar com as pessoas, porque a grande essência da rede social é o relacionamento, é o diálogo. Não à toa é social a rede, então ela é por sobre e para as pessoas”, destaca.

Petterson fala sobre a sua carreira e revela que o primeiro trabalho dele foi com redes sociais, em uma diretoria vanguardista embrionária no Governo do Pará, em 2011, com o objetivo de estabelecer uma comunicação pública na internet. “Foi um grande desafio para mim e eu carrego esse trabalho na minha trajetória com muito orgulho”, complementa.

O publicitário também se orgulha de ser enxergado e de trabalhar com grandes marcas. “Eu jamais imaginei chegar até elas, até mesmo por causa desse distanciamento geográfico, que a internet acaba rompendo”, diz.

Petterson define o criador de conteúdos digitais como o profissional ou a pessoa que se disponibiliza a compartilhar informações e experiências úteis, criativas e relevantes para um determinado grupo de pessoas e seguidores, sejam apenas duas pessoas ou três milhões.

“Ele atua naquelas redes que ele julga mais fáceis de lidar ou aquelas que ele mais gosta. Então o cara que faz vídeos para o YouTube, a pessoa que faz posts e Reels (vídeos) no Instagram, que escreve no Twitter ou que faz textos para um blog, todos são criadores e produtores de conteúdos digitais ou uma terceira denominação, que a gente chama de creator”, explica.

Para Petterson, o influenciador digital é o criador de conteúdos que passa a ser reconhecido pela sua audiência como referência em um determinado nicho, em um determinado tema e um determinado mercado. “É alguém que o público reconhece, ou seja, o reconhecimento vem de fora e não sou eu que me denomino influenciador digital. São as pessoas que me dizem isso a partir do meu trabalho”, finaliza.

Educação digital

Dani Walendorff é jornalista, mas atualmente trabalha como estrategista digital. Há 15 anos atua na área da comunicação, sendo cinco anos dedicados para o marketing digital. Há dois anos, Dani decidiu empreender e focar na educação digital. “Hoje estou desenvolvendo um negócio na educação digital em que eu ensino, através de cursos e consultorias, outras marcas e profissionais a como se posicionar na internet usando suas redes sociais, blogs e sites e como se posicionar como autoridade, como se conectar com sua audiência e atrair clientes”, explica.

Além disso, Dani também ensina as pessoas a monetizarem e a criarem seus produtos digitais. Ela conta que o negócio é baseado na experiência de vida dela, bem como na trajetória e nos valores.

“Eu fiz essa transição para o empreendedorismo, na verdade, por certos pontos que começaram a me incomodar dentro da minha carreira e dentro da minha área. Um deles era a questão da falta de liberdade e de tempo. Eu tinha horário para entrar, mas não tinha hora para sair. Outro ponto, eu sempre ganhava o mesmo valor, por mais que eu trabalhasse mais, que entregasse mais”, relembra.

Ainda dentro das instituições em que trabalhava, Dani começou a fazer uso das redes sociais para compartilhar orientações e informações sobre elas e como usá-las de forma estratégica. “Ali mesmo surgiram as oportunidades de trabalho, de como ensinar, fazer cursos, consultorias. Foi ali que eu percebi: ‘Se fazendo isso aqui, digamos que informalmente, já estou tendo resultado, imagina se me dedico de verdade’. Foi ali que eu mudei a chave e comecei a investir até fazer esse processo de transição de carreira”, complementa a jornalista.

Dani acredita que o meio digital ainda tem muito a crescer e que ela tem a missão de ajudar outros profissionais e marcas a se posicionarem na internet, atraindo o público e mais oportunidades. “Venho trabalhando nisso, ajudando, ensinando e mostrando que existe, sim, um caminho, mesmo que você não queira trabalhar exclusivamente com internet. Mas hoje ela é uma ferramenta que pode ampliar o teu alcance pra você atingir mais marcas”, diz.

A jornalista finaliza: “Acredito que vou continuar por aí um bom tempo e espero realmente que outros profissionais consigam também monetizar através das redes sociais e utilizar a internet cada vez mais a seu favor.”

Por Isabella Cordeiro e Sarah Barbosa.

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O Dia Das Mães é uma das datas mais importantes do varejo, ficando atrás apenas do Natal. Segundo o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), a expectativa é de que as vendas on-line cresçam 18% na comparação com o ano passado, apesar dos efeitos da crise provocada pela Covid-19.

Muitos clientes buscam a segurança e o conforto de comprar diretamente de casa, mas não basta uma marca está presente nas plataformas digitais; o grande diferencial no momento é a experiência do usuário durante sua compra.

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Pesquisa realizada pela Neotrust/Compre&Confie apontou que as vendas no varejo digital de micro e pequenas empresas tiveram 118% de alta no faturamento, entre fevereiro e agosto de 2020. Comparado com 2019, o e-commerce em 2020 aumentou 68,5%, registrando 301 milhões de compras.

Segundo o gerente de relacionamento do Sebrae, Enio Pinto, o foco para marca crescer e destacar é humanizar o processo. “Vender produtos on-line é muito mais do que oferecer uma solução: o empreendedor precisa investir na experiência do cliente com a sua marca. Sobretudo no Dia das Mães - a ser celebrado no próximo domingo (9), que é uma data tão simbólica para os brasileiros. Os negócios que se dedicarem às experiências terão sucesso, pois asim como nas lojas físicas, no universo on-line todos os sentidos podem ser explorados. Visualmente com fotos bonitas, sonoramente com a criação de playlists para a loja on-line ou para as redes sociais, cheiros, cores e sabores na entrega dos produtos. É possível criar uma experiência de encantamento nas compras”, ressaltou o gerente em entrevista à Agência Sebrae de Notícias.

O gerente de relacionamento com o cliente do Sebrae aponta cinco medidas que podem ser adotadas pelas marcas para melhorar a relação com o cliente e sua experiência de compra. Confira:

1 - Personalize a experiência com a sua marca

A forma como você entrega o produto e como são importantes. O cliente irá avaliar sua marca desde o cuidado com a embalagem até o conteúdo propriamente dito. Utilizar de elementos como essências, um bom design e até mensagens personalizadas é uma forma de criar uma experiência positiva que fará o cliente lembrar da sua marca.

2 - Tenha um canal de comunicação eficiente

Além de disponibilizar todos os canais possíveis para atender seu cliente como as redes sociais, você deve evitar criar barreiras. Respostas rápidas, transparência com relação ao preço e detalhes do produto fazem a diferença. Utilizar ferramentas como o WhatsApp Business permite que você responda automaticamente perguntas frequentes agilizando o processo e, logo, a compra. O pós-venda também é importante. Ter um Feedback dos clientes além de ajudar a promover melhorias, mostra que a marca se preocupa com a satisfação dos usuários.

3 - Ofereça facilidades de pagamento

É importante que as marcas facilitem o pagamento para os clientes. Dispor de várias opções, além de pix, confere ao cliente a comodidade de escolher o melhor para si e torna a finalização da venda mais rápida e concreta.

4 - Tenha variedade de produtos de acordo com o momento

Ofereça produtos diferenciados e personalizados, como para o Dia Das Mães. Tenha embalagens criativas, com toques de cuidado, cores e tamanhos. Crie promoções e combos que vão de acordo com a pandemia. Lojas de roupas podem apostar em coleções com peças confortáveis e elegantes para ficar em casa. Restaurantes podem criar combos de produtos para serem consumidos em casa. Quando se trata de ocasiões com data, como o Dia Das Mães, se atenha aos prazos das entregas. Cobre preços justos no frete.

5 - Enfatize os procedimentos de higiene

Estamos numa pandemia. É importante que o cliente saiba que a empresa tem compromisso com a sua segurança e de seus funcionários. Informe as medidas tomadas, inclusive, nos trâmites da venda e entrega do produto.

A Bossanova Investimentos, micro venture capital que investe em startups em estágio pré-seed com atuação em todo o país, anuncia a chegada do empresário Janguiê Diniz em seu quadro de acionistas com aquisição de 25% da empresa por valor não revelado. 

A partir desse novo passo, a investidora pretende acelerar sua missão de democratizar o acesso ao capital por meio de investimentos em série no estágio inicial. E isso será possível devido a toda expertise e know-how de Janguiê no mercado de capitais. Dono do family office Epitychia e fundador do grupo Ser Educacional, considerado o maior do setor de Ensino Superior no Norte e Nordeste e um dos maiores do país, o empreendedor terá como responsabilidade ajudar na estratégia empresarial e gestão da investidora.

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A partir da próxima segunda-feira (26), Janguiê já passa a atuar ativamente na Bossanova. “É muito bom ver como minha relação com a Bossanova vem sendo construída e se fortalecendo ao longo dos últimos anos, sempre baseada na confiança e parceria, e que culminou nessa sociedade. Espero colaborar com o crescimento de todo o grupo e também ajudar no estímulo às startups brasileiras, pois sabemos o potencial que o nosso país tem nesse campo”, avalia.

Janguiê Diniz teve sua trajetória pautada na educação. É mestre e doutor em Direito pela UFPE, foi Juiz Federal do Trabalho, Procurador do Ministério Público da União e professor da Universidade Federal de Pernambuco - UFPE. Em 2003 criou a Faculdade Maurício de Nassau, embrião do grupo Ser Educacional – hoje um dos maiores grupos de ensino superior do País e que está listado na Bolsa de Valores desde 2013. Janguiê além de fundador, ocupa o cargo de presidente do Conselho de Administração do grupo. Em 2014 criou a Epitychia, seu family office focado em Private Equity, Venture Capital e Real Estate e que fica sediado em São Paulo. Já investiu em diversas startups e empresas com modelos de negócios escaláveis. Também é fundador e presidente do Instituto Êxito de Empreendedorismo, organização sem fins lucrativos que atua no fomento à educação empreendedora por meio da oferta de cursos online e gratuitos para ajudar os jovens carentes, especialmente de escolas públicas a empreender na vida e nos negócios.

Fundada em 2015 com a junção do portfólio de startups investidas dos investidores-anjos João Kepler e Pierre Schurmann, a Bossanova foi pensada para preencher uma lacuna entre os aportes iniciais que as startups recebem e as rodadas de investimento que realizam quando a operação já está consolidada.

Segundo João Kepler, CEO da investidora, apesar de Janguiê já ter investimentos junto à Bossanova em diversas startups, agora resolveram dar esse passo maior e importante para conquistar novos projetos. “É um empresário de grande experiência e sucesso que veio para nos agregar com sua visão e conhecimento no mercado de capitais, por já possuir uma empresa listada na Bolsa de Valores. Estamos muito contentes com essa adição que vai contribuir para o crescimento da Bossanova e do ecossistema brasileiro de startups”, finaliza Kepler.

Sobre a Bossanova

Criada em 2015 por meio da união do portfólio dos investidores-anjos João Kepler e Pierre Schurmann, a Bossanova Investimentos tem crescido e se fortalecido com novos sócios: o Grupo BMG, desde 2017; o empresário Thiago Oliveira, desde 2019; o Grupo Primo, desde março deste ano, liderado por Thiago Nigro; e, a partir de hoje, Janguiê Diniz, da Epitychia. Em seu portfólio, constam mais de 550 startups como RankMyApp, Smarthint, Kinvo, Hand Talk, Hallo, entre muitas outras e diversas saídas (exits) em startups tais como dLieve, Agenda Edu, Melhor Envio, Pedala e outras.

Nesta quarta-feira (21), às 19h, o empresário e fundador do Grupo Ser Educacional, Janguiê Diniz, fará uma live na sua conta oficial do Instagram. Na rede social, ele vai conversar com Antônio Carbonari, Carloz Wizard, Ricardo Bellino e Chaim Zaher sobre o projeto Mentor S/A, que tem como intuito impulsionar pequenas e médias empresas.

"Formamos um grupo de 13 mentores dispostos a contribuir com capital intelectual e financeiro para acelerar o crescimento de negócios promissores. Serão selecionados 20 projetos, sendo 10 empresas já em operação com potencial de crescimento e 10 startups em estágio inicial", explicou Janguiê. As pessoas que estiverem interessadas no assunto poderão se inscrever no site do projeto

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Confira:

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Abrir um negócio exige muito trabalho. Todo o modelo da empresa precisa ser pensado, maturado e desenvolvido no mercado, bem como o empreendedor precisa compreender que existem riscos de quebra, independente do tamanho do empreendimento.

Para quem deseja empreender e não correr grandes riscos financeiros, os modelos de franquias podem uma boa oção de investimento. Mas o que são franquias? Segundo a Associação Brasileira de Franchising (ABF), são negócios com modelos de operação, gestão e divulgação “copiados” com a autorização dos franqueadores, que criaram e detém os direitos sobre eles, e transferidos para os franqueados.

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A gigante norte-americana McDonald’s é um dos exemplos mais conhecidos de franquia. Hoje, segundo a associação, há mais de 5 mil unidades no mundo, sendo mais de mil delas no Brasil. "Investir em franquias é um exercício de empreendedorismo aprimorado, já que ele une o desejo de ter o próprio negócio a um modelo de sucesso já testado no mercado. Mesmo assim, exige cuidados específicos como em qualquer outra empreitada financeira", alerta a ABF.

Se engana quem acredita que ter uma franquia significa não "meter a mão na massa" para obter sucesso com um modelo de negócio. É fundamental, como em qualquer empresa, investir e trabalhar bastante para ter um bom rendimento no fim do mês. De acordo com a ABF, existem alguns processos para escolher e começar a gerir a franquia certa, como a apuração do capital total disponível para o investimento, conhecimento e afinidade com o segmento de franquia, capital exigido pelas marcas pré-selecionadas, entre outras exigências.

A Associação adverte que, “muitas vezes, o excesso de empreendedorismo do brasileiro faz com que o processo para abertura de um novo negócio seja movido pela emoção e não pela razão". "Este comportamento faz com que certos processos e etapas fundamentais para o sucesso do novo negócio sejam ignorados, ocasionando uma alta taxa de mortalidade da maioria deles", acrescenta a entidade.

Conforme os dados da ABF, os setores que tiveram os melhores faturamentos em 2020 e podem ser uma boa escolha para se investir foram os negócios de alimentação (40.898); saúde, beleza e bem-estar (35.276); serviços e outros negócios (26.648); moda (19.153); casa e construção (12.429); e serviços educacionais (10.934).

O LeiaJá preparou uma lista de franquias com investimento inicial de até R$ 5 mil, para ajudar quem deseja abrir e gerir seu próprio negócio em 2021. Confira:

Limpeza com Zelo

A franquia de serviços de limpeza comercial e residencial precisa de investimento a partir de R$ 4 mil e tem retorno do investimento de dois a 18 meses. O faturamento médio mensal pode ir de R$ 6.500 a R$ 85 mil.

+ÁGIL

Empresa de serviço que tem como principal atividade e objetivo a intermediação da venda de serviços bancários, em especial de empréstimo consignado, financiamentos, seguros e consórcios. O investimento inicial é a partir de R$ 5 mil, com retorno de um a três meses. O faturamento médio mensal chega a R$ 15 mil.

Trust Intercâmbio Cultural e Turismo

Agência de intercâmbio, cultura e turismo, com investimento a partir de R$ 3.500 e retorno de três a 48 meses. O faturamento médio mensal é no valor de R$ 45 mil a R$ 150 mil.

SMS Digital

Negócio da área de comunicação, informática e eletrônicos. O investimento é a partir de R$ 4.990, com retorno de seis a 12 meses e faturamento médio mensal de R$ 10 mil.

DryWash

Empresa de serviços automotivos que oferece limpeza, conservação e reparação rápida de veículos em geral. Tem investimento a partir de R$ 3 mil e retorno desse investimento de um a 24 meses.

Foto: Pexels

Com os brasileiros cada vez mais conectados pelo digital, o mundo organizacional viu aí uma oportunidade de negócio para ampliar a sua reputação junto dos clientes. Como consequência do advento da tecnologia, empresas dos quatro cantos do globo apostaram na inclusão de uma componente social no pacote que as mesmas têm para oferecer online, de maneira a criarem comunidades que compartilham informações e sugestões, aproximando os consumidores.

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De acordo com um estudo desenvolvido pela empresa londrina GlobalWebIndex, entre 2014 e 2019 o consumo mundial de redes sociais cresceu em cerca de 60%. Neste cenário, os brasileiros ocupam uma posição de destaque, sendo o país considerado o segundo do mundo que mais tempo passa nestas ferramentas, o que equivale a uma média de 225 minutos diários por pessoa em 2019.

O comportamento dos usuários online vem mudando nos últimos anos e plataformas como o WhatsApp ou o Instagram já fazem parte do quotidiano da maioria dos brasileiros. A própria interação da população com as organizações se transformou e, de acordo com a empresa de software Salesforce, 71% dos contatos que as pessoas do país fizeram com este universo foi por algum meio digital.

Com isso, o setor empresarial tirou proveito desta relação virtual e viu na criação de comunidades online uma vantagem de unir seus clientes através da marca e, assim, entender as necessidades de seus consumidores e adaptar seus produtos ou serviços de acordo com a demanda.

Dar voz aos clientes em qualquer área de atividade

Foto: Unsplash

Há algum tempo as organizações trabalham a componente social entre os clientes. Quem o faz de forma eficaz é uma conhecida de todos: a LEGO. Considerada a empresa mais poderosa do mundo em 2015, esta marca criou a plataforma LEGO Ideas, que permite a seus consumidores compartilhar criações uns com os outros. Além disso, a ferramenta preza pela voz dos seus clientes ao possibilitar que os mesmos façam suas propostas na plataforma. Se a sugestão reunir 10 mil ou mais apoiadores, então a mesma é enviada para um comitê que a vai rever e analisar e, possivelmente, aprovar para começar a fazer parte dos artigos LEGO.

Na verdade, vários segmentos de negócio vêm utilizando esta forma de comunicação, até mesmo no setor financeiro. A plataforma de negociação de Forex e ações Infinox implantou com sucesso o IX Social: uma comunidade de investidores que compartilham suas próprias estratégias, assim como criam grupos de discussão — dessa forma, podem ajudar uns aos outros com dicas que podem ser valiosas para ter sucesso nas transações. Esse negócio vem se tornando cada vez mais popular e, com a democratização do digital, as diferentes ferramentas de negociação e seu material de educação e análise são um grande atrativo que une pessoas neste setor.

Por fim, a empresa brasileira Nubank também apresentou uma clara evolução na sua relação com os clientes graças a um fórum criado pela fintech. Com o objetivo de unir os seus clientes através da troca de experiências e até de questões que podem ser esclarecidas por outros consumidores, esta organização foi capaz de responder às necessidades da sua comunidade.

Como pode ver, o mundo empresarial vem evoluindo a sua mentalidade digital. Com isso, organizações de todos os nichos vem ampliando sua presença online e, com o crescimento da criação de comunidades para os seus clientes, têm colhido inúmeros benefícios.

Quando se pensa em setores promissores para o futuro, certamente o de tecnologia vem à mente como uma das primeiras lembranças. Com crescimento médio de 20% nos últimos anos e parte de um mercado em expansão, impulsionado pela transformação digital das empresas, a empresa de tecnologia pernambucana Pitang Agile IT prospecta um crescimento de 12% no Brasil em 2021 e tornou-se foco de investimento milionário do empreendedor Janguiê Diniz. O empresário, por meio de seu Venture Capital Epitychia, por valor não revelado, adquiriu 20% da operação da empresa, que em 2020 destacou-se com a aquisição de outros players do segmento e esteve listada como um dos melhores lugares para se trabalhar, de acordo com a premiação GPTW Brasil 2020 – Great Place To Work.

Com mais de 15 anos de atuação, a Pitang tem apresentado um crescimento exponencial nos últimos anos e atraído atenção de investidores nacionais e estrangeiros. “Em 2020, anunciamos a aquisição societária de outras duas empresas, o que fortaleceu ainda mais nosso posicionamento de mercado. Focamos em crescer, investindo em qualidade de serviço, talentos e operação. A entrada de um novo sócio no projeto, da qualidade do empreendedor Janguiê Diniz, impulsiona a nossa participação no segmento e, cada um com sua expertise, irá contribuir para que o objetivo de nos tornarmos uma das maiores empresas de tecnologia do país seja alcançado, com o aumento de nossa capacidade de investimento e aceleração da implantação de nosso plano de negócios", explica Antônio Valença, sócio-diretor da Pitang.

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Destaque como empreendedor no setor de educação, mas com negócios em diversos segmentos e investindo fortemente em startups e empresas de tecnologia, Janguiê passa a atuar como sócio investidor e conselheiro da Pitang Agile IT, focando no crescimento e desenvolvimento da empresa com base no mercado e suas oportunidades. “A evolução da sociedade como um todo está muito baseada na tecnologia. Nos últimos anos, provou-se também que a transformação digital é condição sine qua non para que empresas continuem relevantes e competitivas em um mercado cada vez mais globalizado e hiperconectado. Por isso, entro na composição societária   da Pitang para somar forças e, por meio dessa empresa que desponta entre as líderes  de mercado, ajudar a desenvolver todo o ecossistema de tecnologia no Brasil, com soluções inovadoras e voltadas para o futuro”, pontua o empresário.

De acordo com Claudio Castro, sócio-diretor da Pitang, a entrada de Janguiê no negócio é, também, uma nova maneira de tornar o projeto mais eficiente e competitivo. “Não é só sobre tecnologia. Somos uma empresa de tecnologia que é reconhecida por sua capacidade inovadora e por sua atuação plural, o que é reforçado com a entrada do novo sócio. Sabemos da força que Janguiê tem no mercado e suas referências como empreendedor. Tê-lo no nosso time de sócios e como conselheiro, para contribuir na operação com suas sugestões, análises e expertises empresariais, é algo extremamente positivo e que reforça sobremaneira o nosso desempenho”, comenta.

A Pitang, que figura entre as maiores empresas do Brasil em desenvolvimento de software e está entre as cinco maiores do Nordeste, objetiva acelerar seu faturamento nos próximos anos, ultrapassando os R$ 100 milhões, e culminando com a realização de um IPO (Initial Public Offering - em português, “Oferta Pública Inicial”) na Bolsa de Valores, juntando-se às grandes empresas de tecnologia brasileiras. “A abertura de capital permite às empresas obter recursos para financiar suas atividades, e companhias abertas têm mais visibilidade no mercado. Esse já é um objetivo que temos enquanto Pitang e que avaliamos, constantemente, o momento ideal de realizar. A chegada de um sócio com experiência em um processo como esse irá facilitar e descortinar novos horizontes, levando a empresa mais além”, pontua Gustavo Bastos, sócio-diretor da Pitang Agile IT.

Sempre analisando o mercado e as oportunidades de crescimento por aquisições, a Pitang tem participação societária em outras empresas de serviços de TI, como a BBChain – por meio da qual passou a atender 80% do mercado de projetos blockchain no Brasil; a Dreamm, uma consultoria focada em soluções Salesforce que atende clientes de diversos portes e segmentos; e a Qualiti, uma empresa  focada na formação de profissionais para o setor de TI. “O setor de TI, telecomunicação e comunicação já responde por 7% do PIB nacional, com expectativa de chegar a 11% até 2022. O momento é de crescimento e investimentos, e a entrada do novo sócio nos ajudará na discussão e implementação de estratégias que acelerem o nosso crescimento”, finaliza Roberto Borges, também sócio-diretor da Pitang.

Seguindo a tradição da companhia, Janguiê participou na tarde do dia 29 de uma reunião on-line com todos os “pitangueiros”, como são chamados os colaboradores da empresa, na qual foi apresentado como novo sócio investidor e conselheiro.

Sobre a Pitang Agile IT

Fundada em 2004, a empresa pernambucana de tecnologia Pitang Agile IT possui atualmente 400 colaboradores e movimenta, anualmente, R$ 80 milhões em venda. Desenvolve serviços e soluções de alta qualidade em Tecnologia de Informação e Comunicação, focando nas demandas do mercado de uma forma inovadora, por meio do desenvolvimento de projetos exclusivos que suportam a transformação digital de seus clientes a partir de competências em Computação Cognitiva, Plataformas de Experiências Digitais, Analytics, Computação em Nuvem, Aplicativos Móveis, UX, Agilidade, DevOps e Testes.

Sobre a Epitychia

Family Office que se tornou um Venture Capital, fundada em 2016 na cidade de São Paulo por Janguiê Diniz e seu filho Thales Janguiê, a Epitychia visa investir em empresas com grande potencial de crescimento e startups. Desde sua fundação, já investiu e desinvestiu em diversas empresas como a Vão Livre, Agência Um, Edulabzz, Goowit, Be Academy, Live Arena, Defender, Kiduca, Great, entre outras.

A falta de funcionários qualificados para se adaptar ao mundo digital é a maior barreira enfrentada por 55% dos donos de pequenos negócios. No entanto, mesmo com esse impedimento, 76% dos empreendedores que não digitalizaram suas empresas pretendem iniciar, em até seis meses, a comercialização dos seus produtos e serviços de forma online.

Os dados são do levantamento feito pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), em parceria com a Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento (Unctad) e a Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (Cepal). Do total de 1.205 empresários entrevistados, mais de 90% afirmam que já se beneficiam do digital em seus negócios, e desses, 85% revelam que o uso de plataformas virtuais fez com que houvesse aumento nos lucros.

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Os dados indicam procura cada vez maior em explorar o mundo digital nos micro e pequenos negócios, além de um aumento de investimentos na área. A análise da inclusão digital apontou que 92,2% das empresas de pequeno porte (EPP) já se utilizam do mundo eletrônico em seus negócios.

Em relação ao segmento de atividade, o setor de serviço lidera com 91,9% das empresas inseridas. O setor com menor índice de digitalização é a construção, com 81,8%.

O presidente do Sebrae, Carlos Melles, analisa que digitalizar os empreendimentos é essencial para a sobrevivência dos negócios. "A digitalização do pequeno negócio é um caminho sem volta e bastante acelerado pelo cenário de pandemia. Nem que seja para atrair e efetivar vendas pelo whatsapp, os empresários entenderam que é preciso criar formas digitais de manter e ampliar o mercado", diz Melles.

No entanto, o consultor da Unctad, Fernando Furlan, que participou da elaboração do estudo, faz ressalvas quanto a uma possível dependência dos pequenos negócios ao mercado digital. “Essa tem se tornando a maior discussão no mundo antitruste de como garantir a inovação das big techs e ao mesmo tempo garantir que elas não sejam abusivas ao ponto de excluir os concorrentes do mercado”, ressalta.

A pesquisa conversou com donos de pequenos negócios a respeito da concorrência, e, segundo 26% dos entrevistados, um aumento de concorrência entre seus fornecedores traria mais benefícios. Trinta por cento das empresas de pequeno porte mostraram interesse por uma maior concorrência entre os fornecedores, em especial, pelas empresas dos setores da construção (36%) e da indústria (32%).

Com informações da Agência Sebrae de Notícias

Uma das campeãs de acesso da plataforma OnlyFans, a brasileira Suzy Cortez, está planejando ampliar os negócios. A modelo quer lançar uma boneca inflável com o seu rosto e detalhes específicos do seu corpo. Segundo ela, já existe uma negociação com uma empresa chinesa que fabrica esse tipo de produto. 

Suzy Cortez foi uma das primeiras brasileiras a entrarem na plataforma que libera conteúdos adultos e tornou-se uma das campeãs de acesso naquela rede. Agora, ela pensa em lançar produtos com a sua ‘cara’, literalmente, e o primeiro será uma boneca inflável com o seu rosto. “Já estou negociando com uma fábrica chinesa e em breve já tenho o protótipo. Pedi para reproduzirem o bumbum em detalhes, já que é a parte do meu corpo que mais gosto”.

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A modelo, conhecida por vencer o Miss Bumbum 2015 e o Miss Bumbum World 2019, já tem até uma previsão de quando acontecerá o lançamento do seu produto. “Se tudo der certo, lanço minha boneca inflável no início de 2022”

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